ENTRE O REALISMO E O HIPER-REALISMO

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https://www.youtube.com/watch?v=l5nO2CIIe80

Résumé

TLDRO vídeo reflete sobre a exposição '50 anos do hiperrealismo' realizada no CCBB do Rio de Janeiro, analisando a busca ao longo da história da arte para capturar a realidade. O autor menciona como artistas desde os gregos antigos, passando pelo Renascimento e o Barroco, até o Realismo do século 19, utilizaram novos métodos para retratar a realidade de forma cada vez mais precisa, muitas vezes questionando o que realmente significa ser "real". A relação entre arte, técnica, subjetividade e a própria vida é um tema central, levando o autor a ponderar sobre a natureza da realidade em um mundo cada vez mais dominado pela imagem e pela representação.

A retenir

  • 🎨 O hiperrealismo busca capturar a realidade de forma extremamente fiel.
  • 🖼️ Artistas ao longo da história questionaram a natureza do que é 'real'.
  • 📸 A fotografia trouxe novas perspectivas para a representação artística.
  • 💡 O realismo é mais que uma cópia; é uma discussão sobre a realidade.
  • 🌌 Reflexões sobre a subjetividade na arte são essenciais.
  • 🤔 A relação entre arte e vida é complexa e multifacetada.
  • 💬 A exposição no CCBB provoca debates sobre o que significa ser real.
  • 🌍 A arte pode nos fazer reconsiderar nossas percepções do cotidiano.

Chronologie

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    Neste vídeo, o narrador explora a exposição "50 anos do hiper-realismo" no CCBB do Rio de Janeiro, discutindo a evolução da captura da realidade na arte desde a Grécia Antiga. Ele menciona como a câmera escura e o estilo barroco contribuíram para a representação da luz e das sombras antes do surgimento da fotografia no século XIX. No realismo, os artistas começam a trazer subjetividade nas suas obras, com um foco nas questões sociais, como demonstrado por Manet e outros artistas que retratam vidas marginalizadas. O narrador também ressalta a relação complexa entre realidade e arte, sugerindo que a arte hiper-realista provoca uma reflexão mais profunda sobre a vida e a sociedade, ao mesmo tempo que distorce a percepção do que é real. Ele finaliza convidando os espectadores a refletirem sobre a natureza da realidade e a compartilham seus pensamentos, referindo-se a uma narrativa romântica sobre um artesão que cria cópias de um escudo divino, levantando questões sobre a distinção entre o verdadeiro e o falso. Além disso, ele menciona referências culturais, como a obra "Matrix", para aprofundar a discussão sobre a percepção da realidade.

Carte mentale

Vidéo Q&R

  • O que é o hiperrealismo?

    Hiperrealismo é uma forma de arte que busca representar a realidade de maneira extremamente fiel e detalhada, muitas vezes confundindo o espectador sobre o que é real e o que é arte.

  • Quais artistas são mencionados no vídeo?

    Artistas como Caravaggio e Daumier são mencionados por seu papel na evolução do realismo e na representação da realidade nas artes.

  • Como a fotografia influenciou a arte?

    A fotografia trouxe uma nova maneira de capturar a realidade, fazendo os artistas questionarem o que é a realidade e como ela é representada na arte.

  • Qual é a conexão entre arte e subjetividade?

    A arte não é apenas uma representação objetiva da realidade; ela também incorpora subjetividade e provoca discussões sociais e reflexões profundas.

  • O que o autor associa à exposição do CCBB?

    O autor vê a exposição como uma oportunidade de explorar e discutir o que é a realidade através da arte hiper-realista.

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    entre captar o real eo hiper real onde
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    está a realidade nesses dias eu fui numa
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    exposição aqui no ccbb do rio de janeiro
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    chamada 50 anos do realismo do
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    fotorrealismo a realidade virtual essa
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    exposição de receber ela tinha um
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    recorde de 50 anos pra cá do
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    hiperrealismo mais contemporâneo mas
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    sobre essa idéia de captar a realidade
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    já e num mundo imaginário dos artistas
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    da antiguidade os gregos antigos já
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    tentaram captar essa realidade essa
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    essência humana nas suas esculturas
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    a câmera escura já era utilizada naquela
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    época e ela era um objeto visto como
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    mágico por ter propriedades de captar
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    que existe fora dela
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    tudo isso foi retomado ali na época do
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    renascimento quando os artistas
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    começaram uma nova mente uma câmera
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    escura para fazer aventuras isso e muito
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    mais no barroco porque antes mesmo da
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    gente desenvolver a fotografia os
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    artistas barroco já estão descobrindo os
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    encantos do retrato da luz nos seus
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    trabalhos estão artistas como por
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    exemplo vermelho ou caravaggio ele já se
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    aproximavam ali de um foto realismo por
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    trazer todos os nuances de luz e sombra
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    sobre os objetos de tentar entender como
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    funcionava o nosso olhar só no século 19
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    é que a gente vai ter um movimento
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    artístico chamado de realismo e ali no
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    realismo a gente tem artistas que
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    começam a olhar para essa realidade de
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    uma maneira distinta porque no século 19
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    a gente tem o advento da fotografia o
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    ser humano criou uma máquina capaz de
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    captar a realidade ou será mesmo que ela
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    capta realidade porque a fotografia em
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    si é um processo subjetivo à fotografia
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    em si ela é um recorte de uma realidade
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    e é isso que os artistas vão perceber os
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    seus trabalhos
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    o artista realista não é simplesmente um
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    retrato a dor mecânico da realidade em
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    si mas com o artista colocar em foco no
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    quadro dar voz no quadro há uma
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    realidade na qual ele quer discutir é
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    fazer as pessoas novamente olhar para
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    aquela realidade aí a gente pode pensar
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    no trabalho por exemplo de maneira
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    quando ele pintou link e ele traz ali
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    uma prostituta como modelo desse quadro
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    que deveria ser reservado a uma deus
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    há uma vênus da perfeição esse modelo de
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    beleza como se um modelo de beleza pode
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    ser uma prostituta ou então quando o
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    clube quando retrata trabalhadores
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    miller também é tratando proletariado e
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    começa a ter toda uma discussão social
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    agora envolvendo realismo então esse
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    realismo não é mais simplesmente um
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    retrato de uma realidade objetiva como
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    muita gente fala mas ele traz toda uma
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    carga de subjetividade dentro desse
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    contexto e isso vai ser utilizado por
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    exemplo no contexto da união soviética
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    quando eu penso no realismo socialista
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    ou no realismo soviético que são artes
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    que vão pegar retratos entre aspas dessa
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    realidade soviética e vão trazer para
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    suas obras só que hoje em dia a gente
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    sabe que aquelas obras elas eram
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    realizadas onde está o realismo ali e
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    depois a pop art quando a imagem começou
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    a ser trabalhada na sua multiplicidade
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    na sua reprodução automatizada na
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    serigrafia na cópia da impressão à
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    imagem de celebridade que parecem
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    impossíveis por todos os cantos da
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    cidade ainda vem o hiper-realismo na
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    nossa vida e é isso que a exposição do
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    ccbb trazia artistas que vão começar
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    novamente olhar para esse realismo e
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    tentar entender o que esse realismo como
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    ele retrata a sociedade e que eu acho
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    que entra o grande brilho dessa arte é
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    realista porque tal como os realistas do
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    século 19 estavam rediscutindo que é
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    esse olhar trazendo à tona discussões
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    olhares sobre a realidade propor um
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    aprofundamento sobre essa realidade
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    quando você fala na frente de um
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    quadripé realista
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    você também está mergulhando numa
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    mensagem subjetiva que esse artista traz
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    então eu tenho um retrato objetivo entre
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    aspas da realidade que me faz pensar
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    sobre ela eu tenho uma reaproximação com
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    real e o que eu acho mais incrível
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    porque quanto mais a arte chega perto da
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    vida mais a arte acaba se afastando da
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    própria vida pois se eu tenho um retrato
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    hiper-realista de um carro mas eu tenho
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    certeza do que aquilo que está na minha
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    frente a uma pintura na verdade eu
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    fiquei impactado pelo fato de aquilo ser
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    uma pintura e na fotografia de um carro
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    eu ainda mais me afasto da imagem de um
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    carro em si e mais entrou no universo da
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    arte porque eu começo a pensar sobre
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    técnica eu começo a pensar sobre o fazer
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    artístico eu começo a pensar sobre a
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    poética do trabalho e eu acho que é aí
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    que mora
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    a grande graça do hiperrealismo que é
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    quando ele retrata uma realidade que
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    poderia ser meramente superficial mas
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    que faz a gente pensar em várias nuances
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    sobre a própria arte não necessariamente
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    sobre a vida que ela retrata nessa
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    lógica poderia ser lá afirmar que a arte
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    é realista quanto mais perto do real ela
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    chega - real é pensando nessas questões
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    do hiperrealismo lembrei de uma história
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    romântica de uma mulher venture uma muro
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    ele era um artesão morava numa cidade
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    essa cidade que morava receber um escudo
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    dos deuses para proteger toda a cidade
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    de pestes e doenças e o rei da cidade
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    mandou ele criar cópias deste escudo mas
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    essas cópias elas teriam que ser tão
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    perfeitas que ninguém seria capaz de
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    identificar qual era o real e qual era o
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    falso uma mulher ele fez então 11 desses
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    escudos perfeitos e esses cuidados eles
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    eram expostos com o escudo real no meio
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    a partir do momento que o escudo real
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    entrava no meio dos discursos falsos
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    ninguém conseguia distinguir qual era
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    qual então todos os meios se tornavam os
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    escudos verdadeiros porque ninguém sabia
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    dizer qual era o escudo verdadeiro mas
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    também ninguém sabia dizer quais eram os
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    escudos falsos porque ninguém conseguia
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    distinguir o escudo que uma mulher fez
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    do escudo recebido pelos deuses o que é
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    real o que é falso o que escapa dos
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    nossos olhos essas questões da realidade
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    o que é realidade o que é ficção o que é
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    virtual sei lá é quase que um black mil
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    ou quando eu penso naquele episódio o
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    bibek onde a mulher ela acaba criando
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    uma versão virtual do marido dela
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    baseado em toda a concepção e lembrança
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    que o marido dela tinha deixado na terra
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    só que toda aquela informação tudo
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    aquilo que ela olha como real será que
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    realmente é real a gente pode realmente
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    acreditar nos nossos olhos será que um
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    dia a gente vai cair naquela idéia de
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    pigmaleão que se apaixonou pela sua
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    própria obra de arte que ele criou a
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    escultura mais perfeita do mundo e ele
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    se apaixonou pela própria
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    e o cara ficou tão endoidecido pela
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    própria obra que os deuses atender os
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    pedidos de pigmaleão e transformaram a
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    obra dele numa mulher em inglaterra para
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    que eles pudessem viver esse romance
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    tórrido
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    será que a gente vai chegar a esse nível
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    fraco chegar a um momento onde nós
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    queremos a nossa própria realidade
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    ou será que agora nesse momento nós
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    estamos criando a nossa própria
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    realidade
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    [Música]
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    enfim visitar a exposição de receber a
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    gente fez a minha cabeça viajar um pouco
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    eu quis compartilhar um pouco desses
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    pensamentos porque pensar sobre o que é
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    a realidade é uma coisa muito cara pra
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    mim sabe um dos meus filmes favoritos é
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    matrix que é um filme que fala sobre
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    essa questão do que é real
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    no nosso mundo será que não vivemos
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    dentro de uma matrix e falei o que você
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    pensa sobre esse assunto vamos
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    compartilhar vamos viajar sobre essas
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    idéias filosóficas não se esqueça de me
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    acompanhar nas redes sociais
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    lá no instagram twitter e no facebook
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    vou deixar os links aqui um grande beijo
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    tchau tchau
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    [Música]
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