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Oiê vamos falar de rolezinho muito
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bem-vindos a mais um vídeo é mais uma
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explicação e no vídeo de hoje pra gente
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poder falar de um dos Contos que é o
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conto ncial do livro de contos o sol na
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cabeça de Giovanni Martins vou falar
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aqui hoje sobre o conto Inicial que se
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chama rolézin que inclusive é
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homenageado a Mateus Alan e gason ozinho
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é um conto até que relativamente curto
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se a gente for analisar com os outros
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contos que a gente também tem no livro
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nós temos mais ou menos uma dimensão de
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que tem 10 11 9 páginas existem contos
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muito mais longos do que rolezin mas
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também contos até um pouco mais curtos
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rolezin É talvez o terceiro ou quarto
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conto mais curto que a gente vai ter
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dentro da obra talvez temos contos mais
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curtos Como por exemplo o cego mas são
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algumas páginas que a gente vai ter do
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cotidiano de uma passagem de mais ou
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menos desde o período de manhã até o
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período do anoitecer na Cidade do Rio de
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Janeiro eu sei que talvez esteja doendo
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para você como a gente tem essa
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expressão de rolézin mas rolezinho é o
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que a gente vai ter como a expressão
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oral do que a gente tem da palavra de
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rolezinho então no Estado de São Paulo é
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muito comum se falar de rolezinho ou
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rolezinho mas quando a gente passa para
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o a cidade do Rio de Janeiro a gente tem
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a palavra rolé a gente não tem rolê
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lembrando também que rolê ou rolé é
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quando a gente tem um passeio ou quando
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a gente vai para um local com os amigos
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e caso você queira ver todas as
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anotações E também o resumo do que que
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eu fiz desse conto e também dos Outros
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Contos eu vou deixar um link aqui
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embaixo do vídeo ou você pode escanear
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esse código QR para poder dar uma olhada
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ol ada também narrador acorda e nós
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vamos ter uma descrição ao longo do dia
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falando de como que estava muito quente
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e que ele precisava fazer de qualquer
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jeito para poder não ficar ali tava até
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mesmo com desejo de ir pra praia só que
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ele vai olhar para cima da mesa e ele
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enxerga R 2 que era para poder ele
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conseguir fazer com que comprasse a
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passagem o problema era o seguinte
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quando ele vai pegar esse dinheiro ele
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precisa de mais 1,80 para poder
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conseguir para poder pagar uma passagem
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ele tava pensando que até conseguia
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fazer com que ele enganasse o cobrador
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na Ida só que na volta era realmente
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mais difícil então se ele conseguisse ir
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dava certo de ele conseguir voltar então
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ele consegue arranjar uma grana para
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poder comprar um pão para ir de barriga
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cheia e aí fazer o seu retorno para
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poder conseguir com mais tranquilidade
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usar o dinheiro para poder voltar ele
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vai na casa de alguns amigos
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especificamente também o vitim e de
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outras pessoas para poder fazer com que
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eles façam esse rolezinho eles percebem
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que todos estão na mesma situação eles
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querem ir pra praia eles querem fumar
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maconha só que ninguém tem dinheiro
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nessa procura Eles encontram o Teco que
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tinha um pouco de farelo que ele tinha
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um pouquinho para poder montar um
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baseado a gente vai ver também que um
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deles vai querer um pouquinho do que
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eles cham de beleng belengo o Teco ele
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chama isso né de belengo Porque ele
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queria ir em troca para poder conseguir
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arranjar o baseado o belengo é a cocaína
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o narrador acha muito estranho de como
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que uma pessoa gostaria de usar cocaína
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Sendo que estava fazendo o maior calor
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ele nunca tinha provado também o
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narrador cocaína porque ele teve uma
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conversa com o seu irmão mais velho que
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um dos seus os amigos morreu de overdose
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e ele teve uma conversa muito séria A
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respeito desse assunto ele até comenta
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que ele utiliza algumas drogas Então
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esse amigo do irmão mais velho que
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quando teve a conversa ele tinha 22 anos
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morreu no meio do caminho de overdose e
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o irmão mais velho falou para que ele
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não saísse a da maconha e que não
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experimentasse mais nada só que não
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aconteceu Exatamente isso né o narrador
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ele até comenta que ele fuma maconha ele
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até algumas vezes puxam um pouquinho de
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loló e também fica na álcool mas até
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mesmo o na nador vai confessar que não
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valia muito a pena ficar bebendo álcool
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ele até Cometa de uma situação que ele
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ficou tão transtornado que ele não
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lembrava que ele foi perseguindo uma
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menina no beco O problema é que se ele
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tivesse realmente perseguindo uma pessoa
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e era namorado de alguém já na favela
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ele poderia perder a vida muito fácil
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então ele até Preferia ficar só na
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maconha e achava muito estranho
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principalmente como que os amigos
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gostavam tanto de usar drogas em
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específicas horas que eram oprimidos
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como por exemplo de pegar o ônibus ele
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viu umas pessoas usando a cocaína e a
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cara estralada enquanto eles estavam
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todos apertados no ônibus ele até vai
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lembrar de uma outra situação que tinha
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com o pocat que os dois estavam fumando
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baseado e aí apareceu um cara chamado
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mano de cinco com outras duas pessoas
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que estavam com olho regalado e também
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usando cocaína só que eles começaram a
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delirar porque começaram a ouvir barulho
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e achavam que era a polícia tentando
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entrar para poder pegar eles e prender
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eles só que não tava acontecendo nada o
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mano de cinco que ele era já neurótico
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ficou pilhando e os caras começaram a
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correr na rua se esconder das pessoas
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como se tivessem sendo perseguidos mas
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não tinha ninguém por ali obviamente que
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o narrador e o pcaa ficaram dando risada
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a situação mas se por um lado a gente
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tem tanto essa relação do que a gente
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fala das drogas de poderem acabar com a
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vida no sentido de que Ou eles perderam
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por estar indo comprar mais comprar mais
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cocaína ou se não porque a gente tem as
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situações engraçadas das pessoas que não
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estão aguentando o uso das próprias
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drogas como do narrador e do Mano de
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cinco a gente também tem a situação do
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Jean que acabou perdendo a vida de uma
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investigação que apareceu da polícia
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dentro da favela e morreu e até mesmo o
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narrador comenta de que como até mesmo
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depois da morte aquele cara aproveitou
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bem a vida porque tinham quatro
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namoradas chorando pela perda dele pra
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mãe dele e o que incomodava ele é que
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realmente o Jean era uma pessoa que era
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apaixonado por futebol e quem diria que
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também até poderia estar jogando pelo
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Flamengo só que ele perdeu a vida apenas
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querendo fazer qualquer outra coisa ele
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amaldiç os policiais falando que eles
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não mereciam nenhum tipo de respeito e
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aí continuou esse trajeto para poder
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chegar na praia só que quando eles
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chegaram na praia aconteceu um problema
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que era eles estavam até se divertido né
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Entraram na água se aproveitaram tinha
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muita coisa que eles gostavam como por
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exemplo a visão que eles tinham das
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bundas das meninas gostosas tinha também
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do Sol a água estava muito gostosa mas
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tinha uma cara de cu dos amigos por quê
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Porque os amigos eles estavam olhando
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que tinha policial querendo trabalhar na
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região E aí eles não conseguiam acender
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a maconha porque duas coisas eram Ou
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eles queriam maltratar ou senão eles
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queriam pegar a maconha para poder
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revender pra Playboy aí Os policiais até
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foram embora só que aí aconteceu outro
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problema que foi não tinha seda então
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eles não tinham como eles conseguirem
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fazer o baseado e aí foram tentar achar
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o problema é que eles até conseguiram
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achar alguns Playboys que tinham alguma
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seda só que o problema de sempre poder
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chegar perto deles era que ou você
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chegava perto deles e eles achavam que
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eu ia ser assaltado Ou eles estavam lemb
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bando com vários outros e pareceu que
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eles iam Pular em cima para você quem
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acaba resolvendo a situação foi o chico
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e o pocat que chegaram em dois menores
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que pareciam est em larica porque sempre
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passava algum ambulante vendendo comida
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e eles pegavam tudo então Muito
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provavelmente eles tinham alguma seda o
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narrador tinha muita raiva dessa
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situação de que os Playboys sempre que
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olhavam para essa situação ficavam com
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medo ele se controlava muito pensando na
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mãe então a gente vai ter sempre essa
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relação nos outros contos de que como
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Existem forças que são a família a mãe
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especificamente e também Deus e meio que
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entram em paradoxo nessas situações que
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eles falam como se fosse a única coisa
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que impedem eles de fazerem mais crimes
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ou de inclusive até mesmo de pensar na
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situação de outras pessoas quem acaba
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mesmo resolvendo esse problema da seda é
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o narrador que ele encontra um rasta
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pela rua que está vendendo também os
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seus negócios E aí ele até fala para que
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o narrador preste atenção porque tinha
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policial na área e policial na área
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querendo trabalhar não era coisa boa o
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rasta assim como também o narrador ele
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formava maconha desde cedo o rasta era
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da região do Maranhão e a gente vai ter
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também essa informação que eles vai ter
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meio de ter aproveitado baseado na
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região eles vão aproveitando a água eles
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vão aproveitando todo o cenário ficam
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olhando pras gaiv voltas e aproveitando
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a praia eles até competiam de quem
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ficava mais tempo embaixo da água só que
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o grande problema era era todo mundo
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fumante ali então sempre ficava uma cena
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muito engraçada só que a parte mais
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engraçada que inclusive deu muita
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alegria ao narrador foi quando aconteceu
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a coisa de que os dois Playboys que
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tinham recusado que também estavam na
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larica de oferecer uma seda foram
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assaltados quando eles estavam tentando
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tirar uma foto então um dos moleques
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passou por trás para poder pegar as
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mochilas depois eles colocaram o celular
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no chão para poder conseguir achar as
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coisas e passaram e pegaram o celular
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também acabaram saindo da praia só de
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kanga com o pessoal dando risada deles
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ainda assim venho na memória do Rasta
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falando que a polícia estava na área e
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que coisa boa não poderia ser Ele pensou
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até mesmo de uma outra situação que o
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rassa contou que Um Boliviano tinha sido
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parado que nem sabia para onde que ele
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foi parar falando para ele prestar
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atenção então ele ficou pensando que
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talvez poderia acontecer alguma coisa
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depois a noite chegou e obviamente
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começaram a ter muita não só por causa
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da maconha Mas também porque passaram o
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dia inteiro na praia no meio do caminho
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eles viram que tinha uma fila de pessoas
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parad na parede para poder ser
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fiscalizado pela polícia o narrador até
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tentou passar ali como se ele tivesse
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tranquilo que ele não tivesse devendo
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nada para ninguém mas o policial já
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falou para poder encostar E aí o
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policial já começou a falar o papo dele
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de corrupto e que inclusive contando que
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quem estivesse sem dinheiro quem tivesse
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com o dinheiro a mais que a passagem ou
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menos do que uma passagem para poder
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voltar para casa e ia parar na delegacia
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o narrador com mais medo da mãe de saber
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que ele ia para passar pra polícia do
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que medo da polícia largou o pé saiu
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correndo e deixou até o chinelo para
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trás e nessa memória do que ele tá
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correndo ele lembra até mesmo de quando
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o irmão corria no golzinho ele era muito
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rápido e inclusive também ele acabou
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falecendo por conta da polícia ele tinha
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as notícias que ele sabia que não era
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porque ele era X9 Ou seja que ele era
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delator então ele achou que a morte dele
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não foi realmente justificada ele vai
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correndo sem olhar para trás pensando na
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mãe pensando em Deus pensando no irmão e
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Aí quando finalmente passa essa raiva
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quando ele finalmente olha para trás ele
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vê que a polícia desistiu de correr
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atrás dele e que começou a fiscalizar as
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pessoas que Ficaram para trás Então eu
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acho que PR a gente poder entender um
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pouquinho mais do conto acho que a
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melhor forma que a gente tem é realmente
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ver o começo dele eu acho que conto
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realmente ele tem que te pegar no começo
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Então se aqui a gente tá lendo no
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comecinho é para você poder conseguir
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entender também o que que vai te
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apetecer a conseguir ler ou não esse
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desse livro de contos acordei tava
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ligado o maçarico sem neurose Não era
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nem 9 da manhã e a minha Cachanga
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parecia que estava derretendo não dava
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nem mais para ver as infiltração na sala
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tava tudo seco só ficou as manchas a
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santa a pistola e o dinossauro já tava
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dado que eu dia ia ser daqueles que
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tuando na rua e viu o sol todo embaçado
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tudo se tudo se mexendo que nem
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Alucinação para tu ter uma ideia até o
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vento que vinha do ventilador era quente
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que nem o bfo do capita tinha dois conto
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em cima da mesa que minha coroa deixou
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pro pão arrumasse mais 1,80 já garantia
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pelo menos uma passagem só precisava
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meter o calote na Ida O que é mais
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tranquilo é que já tinha revirado a
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casa toda antes de dormir catando moeda
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para comprar um varejo bagulho era
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investir os dois contos no pão divulgar
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um café e partir para Praia de barriga
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forrada o que não dava era para ficar
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fritando dentro de casa calote para nós
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é lixo tu tá ligado desenrolo é forte
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Passei na casa do vitim depois nós
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ganhamos pra Cachanga e do PU catela aí
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partimos pra treta do Tic e do Teco até
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então tava geral na mesma meta duro sem
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maconha e querendo curtir uma praia a
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salvação foi que o te tinha virado à
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noite dando uma moral pros amigos do
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indola aí ganhou uns baseado uns farelo
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que sobrou do Kilo arrumou até uma
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cápsula o caô era que ele queria ficar
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morgando em casa em vez de Partir com
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nós até que é maluco até parece que ia
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conseguir dormir com aquela lua geral
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falou que na praia ele ia ficar
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Tranquilão só palmeando as ovinas dando
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os mergulho para refrescar a carcaça
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quando eu chegasse em casa ia est
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morgadão dormir que nem criança ele
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disse que deixava um baseado com nós mas
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que ia marcar em casa mesmo sorte foi
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que o vin conseguiu instigar ele ia dar
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um belengo para ficar na atividade acho
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que era isso mesmo mesmo que ele queria
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um parceiro para meter o nariz com ele
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para não ficar sozinho na onda Oprimido
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esses molequ gostam muito papo reto
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nunca vê 10 da manhã um sol da e
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eles metendo a nareba então perceba que
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quando a gente vai relacionar esse conto
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Talvez uma das partes mais importantes
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do que a gente tem em relação dele dos
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Outros Contos é o que a gente tem dessa
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linguagem que a gente tem da Periferia
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carioca sempre perceba que a gente vai
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ter sim muitos dragões muitas expressões
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mas até a marcação de fala desse falar
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desse mermo de falar de outras coisas
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como por exemplo inteirar de falar
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dessas expressões que já localizam a
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gente que a gente tá falando da
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Periferia carioca obviamente que a gente
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tem muitas as coisas que aparecem como
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desvio de padrão da Norma culta mas tem
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muita coisa que vai fazer com que o quê
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que a gente perceba Qual que é o local
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que a gente tá fazendo com essas
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personagens então perceba que aqui a
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falta de seguir a norma padrão não é uma
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forma da gente fazer um desrespeito à
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literatura tem muitas pessoas que
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inventam muitas palavras muitas
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expressões o Shakespeare é muito famoso
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por por criar palavras o Guimarães Rosa
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também é muito famoso por criar palavras
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Então não é esse problema do que a gente
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tem da oralidade Eu acho que o grande
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ponto é essa imagem que a gente tem de
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se criar do da linguagem da Periferia
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Carioca como linguagem literária alguns
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elementos literários são muito
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importantes como esse que eu acabei de
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falar do que a gente tem da linguagem
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carioca da Periferia então perceber
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essas construções do que a gente tem de
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expressões como que a gente tem a
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pronúncia até mesmo se você quiser ler
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para você trocar o s por x então para
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você falar da Paz em vez de p para você
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poder falar paz então de você falar
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isqueiro você fala esqueiro Então essas
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construções são muito importantes para
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poder identificar o narrador e as
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personagens do contexto que elas vivem
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Além disso também a parte da oralidade
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como transcrição Ela é super importante
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a gente perceber como que não só o
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narrador ele está em primeira pessoa mas
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essa identificação de como ele prefere
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falar contar e expressar com as As
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palavras dele traz muito mais
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originalidade e autenticidade do que se
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a gente tivesse um narrador como se
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fosse do período do romantismo para
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poder colocar nessa obra perceba que ia
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destoar demais ia ficar muito diferente
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tentar fazer com que se por exemplo
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falar então Em Plena Lua que estava com
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o orvalho a cair pelas folhas de sapu
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queiro eu comecei a correr muito
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rapidamente abandonei o meu chinelo para
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trás e só conseguia pensar agora fodeu o
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menor Cara isso não ia fazer o menor
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sentido algumas outras construções são
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também importantes quando a gente
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Analisa essa obra a primeira delas é da
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vivência no rio Como morador de favela a
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gente pode chamar de a gente pode falar
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de comunidade a gente pode falar de
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favela a gente pode falar de Periferia
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mas essa fonte que a gente tem de como
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se é viver no Rio de Janeiro de como que
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a gente tem essa diferença de pessoas de
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culturas de etnias você vai perceber a
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todo momento nos outros contos que
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apesar de não ser uma informação que é
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dada pelo que fala do Geovan Martins a
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pele e também a situação social e também
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a origem dessas famílias é algo que fica
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sempre ao cabo do leitor e o leitor
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consegue encaixar perfeitamente essas
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vivências Se você dá para um carioca ele
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consegue imaginar até mesmo quem da
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favela pode ser encaixado nisso ou até
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mesmo que outras três pessoas que ele
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conhece que poderiam ter a mesma
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história Então essa representação da
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etnia da vivência de ser carioca é muito
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importante marcado com a oralidade aqui
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e também com essa criação do conto e
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percebe também que a democratização
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democratização dos espaços é um outro
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ponto muito importante percebe que aqui
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todo mundo quer ir pra praia Mas qual
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que é o maior desafio é conseguir ir pra
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praia porque você precisa de dinheiro
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então você ter essa falta de que você
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tem o espaço que é público mas para
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chegar no espaço você primeiro tem que
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vencer uma barreira que é a barreira
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financeira e segundo a barreira do do
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preconceito a barreira do preconceito
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que inclusive ela é colocada pelas
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pessoas que estão lá que são os Playboys
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que estão olhando torto para ele mas por
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fim a corrupção policial porque aqui no
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Brasil a gente sabe muito bem que quem
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tem CP tem direito e quem não tem CP não
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tem direito é importante perceber tudo
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isso como a gente fala dessa resistência
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dessa dessa parte do que a gente fala de
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como ocupar os locais Democráticos é
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importante como a gente tem no artigo
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espaço urbano opressão e resistência as
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figurações da cidade em o sol na cabeça
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de Geovan Martins considerações finais
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de pesquisa de Leandro Souza Borges
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Silva perceber que quando a gente fala
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da cidade do Rio a gente tem uma
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representação não somente física pelos
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locais mas também das pessoas a gente
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marcar o local que a gente tá porque a
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gente consegue identificar a fala deles
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faz com que a gente perceba que o Rio de
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Janeiro é sim uma mistura só que a gente
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percebe que a gente precisa também ter
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essa marcação dos locais e também de a
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gente conseguir ocupar eles a praia
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precisa ser ocupada e ela é ocupada com
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essas diferenças não é de novidade que a
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gente vê que o Rio de Janeiro ele tem
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gente rica morando em lugar de gente
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pobre e Gente Pobre morando em lugar de
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gente rica essas diferenças essas
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distocias essas extremidades fazem com
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que o Rio de Janeiro seja uma cidade
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muito olhar muito específica Lógico que
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aqui eu não tô glorificando essa
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diferença de dinheiro e nem a diferença
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do que a gente tem de violência de
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vivência das pessoas do Rio de Janeiro
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mas mostrar que sim você ocupando esses
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locais fazem com que abram os olhos para
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poder ter diferença como por exemplo as
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pessoas que têm baixa renda de
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conseguirem ter mais renda e de lutarem
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pelos seus direitos Assim como as
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pessoas que também falam de segurança de
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poder falar da segurança e também de
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exigir dos o que você tem dos políticos
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e dos artifícios políticos PR poder
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fazer com que a cidade seja melhor então
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perceba que por conta dessa Miss
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generação a gente vai vendo os problemas
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e tendo mais noção para poder fazer o
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quê democratizar a cidade fazer com que
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ela evolua e eu acho que é uma coisa que
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é certeza de qualquer carioca que é todo
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mundo que é uma cidade do Rio de Janeiro
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melhor isso é uma coisa que eu acho que
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é muito visual e isso nos contos a gente
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percebe também que todo mundo quer viver
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melhor todo mundo quer uma cidade melhor
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e todo mundo quer uma vida pessoal
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melhor também agora que que eu achei
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desse conto eu achei esse conto muito
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interessante na parte do que a gente tem
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da da percepção literária Eu acho que o
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Giovan martinz ele acerta muito no que
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ele usa das palavras mesmo que a gente
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tenha o uso de palavrões e a gente
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também tem algumas algumas construções
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que não são corretas na Norma culta e
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que privilegiam muito mais a oralidade
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eu acho que é por privilegiar a
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oralidade que se torna tão original eu
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acho muito difícil quando a gente quer
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fazer com que a oralidade seja apenas na
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fala não tem como você vai perceber que
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quando você tenta pegar uma fala e ela é
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oral e você pega uma descrição do
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narrador e ela é altamente polida
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altamente gramatical você vê que não
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encaixa bem o estilo ou você tenta fazer
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tudo do mesmo jeito ou você faz o
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intermédio e a gente vai perceber que
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isso não é uma coisa que é limita o
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Giovanni Martins em Outros Contos ele
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utiliza muito mais próximo da Norma
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culta e outros ele desce um pouquinho
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que a gente vai ter da linguagem mas
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isso sempre se encaixa muito com o
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narrador Então dependendo da vivência
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que ele tem é óbvio que ele vai ter mais
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recursos de palavras e maior também uso
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de poder falar outras coisas a gente vai
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perceber que isso também se influencia
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muito pelo local que eles estão Então eu
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acho que é uma coisa que é muito
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sensacional dessa linguagem literária
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que sim a gente vai ver que essa
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linguagem do Carioca ela vai mudando de
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conto para conto mas ela não é feita de
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forma gratuita ela é feita de forma
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intencional e acho que isso é uma coisa
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muito importante para se perceber de
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todos os contos esse conto é o que mais
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chama atenção do jeito de se inscrever
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Então esse por ser o conto inaugural já
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te mostra na cara que é a gente tá
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falando da realidade carioca se você
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quer falar de Vinícius de Moraes tomon
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Jobim de garota de Panema Você tá no
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livro errado e eu fiquei muito feliz de
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gostar dessa temática e AB abraçar o
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livro e me sentir muito bem-vindo a ele
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então é isso Pessoal espero que vocês
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tenham tendido espero que vocês tenham
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gostado fique aqui então a minha análise
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algum um pouquinho do que a gente também
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tem da leitura de um dos trechos que a
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gente tem do conto também do que eu
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achei e um artigo pra gente poder ter
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com basamento científico a respeito
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desse conto Você ficou com alguma dúvida
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alguma coisa que você não entendeu
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escreve nos comentários por gentileza E
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caso você queira saber mais a respeito
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do que você tem do contexto geral do que
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eu falei do o som na cabeça tem esse
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vídeo que eu falei a respeito do que a
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gente tem tanto de quem é o Geovan
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Martins quando essa obra foi publicada e
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o que que ela significa paraa literatura
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brasileira ou senão você quer ver como
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que tem a Playlist de todos os vídeos
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que eu falei a respeito de todos os
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contos tem aqui essa playlist para você
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poder dar uma olhada a respeito do
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contexto geral esse conto e os próximos
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contos Ou você quer ver especificamente
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o próximo conto que a gente tem dentro
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do livro que tem inclusive como nome
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espiral é só você acessar esse vídeo que
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você vai assistir ele e ver o meu resumo
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e minha análise o vídeo já ficando por
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aqui muito obrigado por todo mundo que
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ficou até aqui espero que você tenha um
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bom dia e se V no próximo vídeo até mais