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tornozelo e pé chegou a hora da gente
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falar desse complexo tão importante para
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nossa marcha para nossa postura e para
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diversas funções do nosso dia a dia
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nesse vídeo vou falar um pouco de
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anatomia biomecânica cinesiologia e
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outras informações fundamentais para
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você ter toda a base para prescrever
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exercícios terapêuticos vem comigo
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[Música]
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seja muito bem vindo quem tá chegando
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agora ainda me conhece eu sou a
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professora Gláucio Gonzaga aqui é o
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canal além das sinais terapia é o nosso
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espaço para a gente falar sobre
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exercícios terapêuticos e eu já te
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convido desde já a conhecer o canal e
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especialmente a Playlist o básico do
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básico na qual esse vídeo Faz parte né
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eu falo sobre aspectos fundamentais das
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principais articulações do nosso corpo
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com conhecimentos que dão base para a
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gente prescrever os exercícios
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terapêuticos então se você é aluno tá
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passando por esse Ciclo Básico né das
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disciplinas como anatomia histologia
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bioquímica né aquelas disciplinas que de
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repente a gente tem um pouco de
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dificuldade são mais desafiadoras aqui
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eu falo sobre algumas questões
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relevantes que estão ligadas à prática
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de exercícios terapêuticos bom então o
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que a gente deve destacar quando a gente
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vai descrever as características gerais
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do complexo tornozelo e pé primeiramente
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a gente deve lembrar que estrutura
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anatômica complexa né que nós temos
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muitos ossos envolvidos nós temos 26
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ossos que estão dispostos de formas
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irregulares Nós também Temos 30
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articulações sinoviais além de mais de
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100 ligamentos e 30 músculos que vão
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agir sobre todos esses segmentos então a
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relação que vai existir entre essas
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articulações todas precisa acontecer de
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forma harmoniosa elas precisam conversar
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bem entre si para que elas possam
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desempenhar bem as suas funções que
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estão ligadas a questões fundamentais do
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ser humano como por exemplo conseguisse
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manter em pé e conseguir andar eu vou
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destacar aqui três articulações
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principais né são três articulações
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sinoviais que fazem parte desse processo
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A primeira é a articulação talo-coral a
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segunda é a tal do calcânea e a terceira
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é a transversa do Tarso o pé é capaz de
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se movimentar em três planos a maior
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parte do seu movimento
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aparece na sua região posterior que nós
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chamamos de retropé tem o pé ficaria
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muito difícil fazer a movimentação do
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membro inferior como um todo ele
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contribui tanto na manutenção da posição
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ereta como também para que a gente possa
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se locomover nós temos o exemplo dos
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pacientes amputados né um amputado de pé
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por exemplo ele até consegue se
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locomover mas com gasto energético muito
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maior se comparado aquelas pessoas que
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têm o pé preservado até mesmo os
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indivíduos que usam prótese na maior
00:02:57
parte das vezes eles vão conseguir andar
00:03:00
mas as custas de um esforço físico muito
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maior todas as funções do pé estão
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acontecendo ao mesmo tempo enquanto ele
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ainda está recebendo forças de atrito e
00:03:09
as forças de reação do solo Então são
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várias demandas que são colocadas a eles
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simultaneamente em relação às partes do
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pé o pé pode ser dividido em três
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grandes partes A primeira é o retropel
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que é formado por dois ossos que são o
00:03:24
talos e o a região do médio pé que já é
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composta por um número maior de ossos
00:03:30
então nós temos o navicular nós temos os
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cuneiformes E também o osso cuboide e a
00:03:36
região do anti pé que é formado pelos
00:03:38
metatarsais E também pelas falanges
00:03:41
Então vamos começar a falar
00:03:42
especificamente sobre a articulação talo
00:03:45
crural articulação proximal do pé é
00:03:48
chamada de articulação talo crural ou
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também chamada por alguns como
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articulação do tornozelo ela é
00:03:54
classificada como uma articulação em
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jingle uniaxial formada pela tíbia e
00:04:00
pela fíbula que é articulação
00:04:02
tibiofibular e pela tíbia e o talos
00:04:06
articulação tibio talar essa articulação
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está Projetada para oferecer muito mais
00:04:12
estabilidade do que mobilidade quando
00:04:15
essa articulação está recebendo grandes
00:04:18
forças Então ela consegue ser muito mais
00:04:20
estável mas se algum dos elementos
00:04:23
estabilizadores ao redor da sofrer algum
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tipo de lesão nós podemos ter uma perda
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considerável da estabilidade desse
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segmento a tíbia e a fíbula juntas vão
00:04:34
formar uma depressão profunda para
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própria do talos E com isso ela vai
00:04:39
formar um encaixe nós podemos dividir
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esse encaixe em duas partes a parte
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Medial é a parte interna do maléolo
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Medial que nada mais é do que uma
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projeção da extremidade distal da tíbia
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já na região lateral a gente tem a
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superfície interna do maléolo lateral
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que também trata-se de uma projeção
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distal da fíbula A diferença é que o
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maléolo lateral se projeta mais
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inferiormente do que uma Léo Medial com
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isso os ligamentos mediais do tornozelo
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ficam mais protegidos durante os
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movimentos extremos de eversão do
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tornozelo a tíbia estão encaixadas de
00:05:20
uma forma ajustada sobre a troca do
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talos
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mais largo anteriormente do que
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posteriormente a diferença de largura do
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talos vai possibilitar uma certa abdução
00:05:33
e adução do pé a posição de máximo
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contato do tornozelo é a de dorsoflexão
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nessa situação o talo está inserido no
00:05:41
seu ponto mais largo então é uma
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condição de maior estabilidade o
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tornozelo tem uma grande quantidade de
00:05:48
ligamentos tanto na sua face Medial
00:05:51
quanto lateral esses ligamentos são
00:05:53
importantes porque eles vão impor
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limites para flexão plantar e também
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para dor de flexão para inclinação do
00:06:01
talos bem como para inversão e a eversão
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também e é interessante a gente notar
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que cada ligamento tem um papel Tem uma
00:06:09
função específica na estabilização do
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tornozelo de acordo com a posição que o
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pé se encontra a estabilidade do
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tornozelo vai depender muito da
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orientação dos ligamentos também do tipo
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de carga que está incidindo sobre esse
00:06:23
segmentos e também da posição tudo
00:06:25
tornozelo no momento em que essa carga
00:06:28
essa força é aplicada a ele a face
00:06:30
lateral da articulação talo-coral tem
00:06:33
uma maior propensão ao desenvolvimento
00:06:35
de lesões e é justamente aí nessa região
00:06:38
onde a gente vê grande parte das
00:06:41
entorses de tornozelo acontecerem o eixo
00:06:44
de rotação da articulação talo-coral é
00:06:47
uma linha entre os dois maléolos e vai
00:06:50
avançar obliquamente a tíbia e não se
00:06:53
alinha com corpo e sobre a articulação
00:06:55
talo calcânea que é a segunda
00:06:58
articulação desse complexo que a gente
00:07:00
se movimentar distalmente na articulação
00:07:03
talo Cruel a gente vai encontrar
00:07:05
articulação talo calcânea e consiste na
00:07:08
articulação na comunicação que se dá
00:07:11
entre os ossos talos e calcâneo o talos
00:07:14
e o calcâneo são os maiores dentre os
00:07:17
ossos de sustentação do peso no pé
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formando ali a sua parte posterior o
00:07:22
talos liga a tíbia e a fíbula o pé e tem
00:07:26
uma curiosidade sobre o talos nenhum
00:07:28
músculo se fixa se insere a Ele o
00:07:32
calcanho fornece um braço do momento
00:07:33
para o tendão do calcâneo e recebe altas
00:07:37
cargas de impacto no contato inicial do
00:07:39
pé durante a marcha e também é capaz de
00:07:42
suportar forças extensivas dos músculos
00:07:45
gastrocnêmio e sólido que fazem parte
00:07:47
doral o talo se articula com o calcâneo
00:07:51
em três locais anterior posterior e
00:07:55
medialmente onde a superfície convexa do
00:07:58
talos vai se encaixar com a superfície
00:08:01
concava do calcâneo articulação tá
00:08:04
localânia é apoiada por cinco ligamentos
00:08:07
que são curtos e também potentes o eixo
00:08:10
de rotação para articulação tá localânia
00:08:13
avança ou gliquamente desde a superfície
00:08:17
plantar pós-tero lateral até a
00:08:20
superfície dorsal anterior do talos ele
00:08:23
está inclinado Vert 45 graus com relação
00:08:27
ao eixo horizontal no plano sagital e no
00:08:30
plano frontal a inclinação é de até 23
00:08:33
graus medialmente com relação ao eixo
00:08:36
longitudinal da tíbia se a gente
00:08:38
considerar que o eixo da articulação tá
00:08:41
no calcânea é oblíquo ao longo dos
00:08:43
planos sagital frontal e transverso do
00:08:46
pé pode acontecer um movimento triplanar
00:08:49
os movimentos triplanares na articulação
00:08:52
talo calcânea são chamados de pronação e
00:08:55
supinação a pronação acontece num
00:08:59
sistema de cadeia aberta com o pé fora
00:09:02
do solo e consiste em eversão abdução e
00:09:06
dorsoflexão do calcanhar já a eversão é
00:09:09
um movimento no plano frontal em que a
00:09:11
margem lateral do pé se move na direção
00:09:15
da perna e uma situação Sem sustentação
00:09:18
de peso ou que a perna se move na
00:09:20
direção do pé numa situação de
00:09:23
sustentação de peso
00:09:25
no plano horizontal é a abdução os dedos
00:09:28
do pé ficam apontados para fora a
00:09:31
abdução acontece com a rotação lateral
00:09:33
do pé em relação a perna e com movimento
00:09:36
lateral do calcâneo na posição Sem
00:09:40
sustentação de peso ou com a rotação
00:09:42
medial da perna com relação ao calcâneo
00:09:45
e o movimento medial do talos numa
00:09:48
situação em que há sustentação de peso o
00:09:51
movimento de dor de flexão no plano
00:09:53
sagital acontece quando o calcâneo se
00:09:56
movimenta superiormente ao talos Sem
00:10:00
sustentação do peso ou quando talo se
00:10:03
movimenta por baixo do calcâneo numa
00:10:06
situação em que exista sustentação do
00:10:08
Peso corporal a supinação é exatamente o
00:10:12
oposto da pronação com inversão adução e
00:10:17
flexão plantar do calcâneo na posição
00:10:19
Sem sustentação de peso e de inversão do
00:10:23
calcâneo e ab e torceflexão do talos
00:10:27
numa posição em que exista sustentação
00:10:30
do Peso corporal movimento de inversão
00:10:32
no plano frontal acontece quando a
00:10:35
margem medial do pé se movimenta na
00:10:38
direção da face medial da perna Sem
00:10:41
sustentação de peso ou quando a face
00:10:44
medial da perna se movimenta na direção
00:10:47
da margem medial do pé numa situação com
00:10:51
sustentação de peso quando o calcâneo se
00:10:54
situa sobre a superfície lateral no
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plano horizontal a gente vai notar
00:10:59
adução ou desvio dos dedos do pé para
00:11:02
dentro que é quando o pé faz a rotação
00:11:05
medial em relação a perna Sem
00:11:08
sustentação do peso e o calcâneo se
00:11:11
movimenta medialmente ou quando a perna
00:11:14
faz a rotação lateral em relação ao pé
00:11:17
numa situação de sustentação do Peso
00:11:20
corporal e o talo se movimenta
00:11:23
lateralmente
00:11:24
os movimentos de flexão plantar no plano
00:11:27
sagital acontece quando o calcâneo se
00:11:30
movimenta distalmente Sem sustentação de
00:11:33
peso ou quando talo se movimenta
00:11:36
proximalmente numa situação de
00:11:39
sustentação do Peso corporal a principal
00:11:42
função da articulação talo calcânea é
00:11:45
absorver a rotação do membro inferior
00:11:47
durante a fase de apoio da marcha com o
00:11:51
pé fixo na superfície e o ferro e a
00:11:54
tíbia fazendo rotação medial no início
00:11:57
da fase de apoio e rotação lateral no
00:11:59
final a articulação está localânia
00:12:02
absorve a rotação por meio das ações
00:12:04
Opostas de pronação e expinação a
00:12:08
pronação é a combinação de dorflexão
00:12:11
abdução e eversão enquanto a supinação é
00:12:15
uma combinação de flexão plantar adução
00:12:19
e inversão a articulação tá no calcânea
00:12:22
absorve a rotação ao atuar como uma
00:12:25
espécie de dobradiça aberta em 45 graus
00:12:28
permitindo que a tíbia gire sobre o pé
00:12:32
que sustenta o peso a inversão e a
00:12:35
eversão também são feitas como
00:12:37
movimentos corretivos nos ajustes
00:12:40
posturais para que o pé fique instável
00:12:42
sobre o centro de gravidade uma segunda
00:12:45
função da articulação talo calcânea é
00:12:47
absorção de choque que também pode ser
00:12:50
concretizada pela pronação os movimentos
00:12:53
está localiza também vão permitir que a
00:12:57
tíbia faça uma rotação medial mais
00:13:00
rapidamente do que o fêmur e assim Vai
00:13:02
facilitar o destravamento da articulação
00:13:05
do joelho Então vamos abrir um
00:13:07
parênteses aqui vocês vão reparar que
00:13:10
toda vez que eu falo sobre alguma função
00:13:12
de alguma articulação aqui do complexo
00:13:14
do Peter tornozelo Nós temos duas
00:13:17
condições distintas uma é quando existe
00:13:20
sustentação do Peso corporal ou seja
00:13:22
numa cadeia cinética e a outra
00:13:26
completamente diferente é quando a gente
00:13:28
tem um movimento sendo feito livremente
00:13:31
sem a sustentação de peso corporal então
00:13:34
a gente precisa analisar os movimentos e
00:13:37
os exercícios também sobre esse contexto
00:13:40
se você quiser saber mais sobre cadeia
00:13:43
cinética aberto fechada Eu tenho um
00:13:45
vídeo aqui no canal no qual eu falo só
00:13:46
sobre esse assunto inclusive coloco
00:13:49
algumas discussões atuais de alguns
00:13:51
autores sobre o questionamento desse
00:13:54
termo né Será que vale a pena a gente
00:13:56
continuar falando dessa maneira cadeia
00:13:58
aberta cadeia fechada enfim fica o
00:14:01
convite para você assistir esse vídeo
00:14:03
também e a terceira articulação é a
00:14:06
articulação transversa do Tarso a gente
00:14:08
também vai dar um destaque aí para a
00:14:11
importância funcional dessa articulação
00:14:13
ela consiste basicamente em duas
00:14:16
articulações que são articulação
00:14:18
calcânico bode que fica na margem
00:14:21
lateral e articulação talo calcâneo que
00:14:25
fica na margem medial do pé combinadas
00:14:28
elas vão se formar ali uma articulação
00:14:30
em forma de S com dois eix oblíquo e
00:14:33
longitudinal nós temos cinco ligamentos
00:14:36
que vão dar sustentação para essa região
00:14:39
do pé o movimento que acontece nessas
00:14:42
articulações vai contribuir para o
00:14:44
movimento de inversão e eversão abdução
00:14:48
e adução
00:14:49
dorsoflexão e flexão plantar nas
00:14:53
articulações tal calcânea e do tornozelo
00:14:57
movimento na articulação transversa do
00:15:00
Tarso vai depender também da posição da
00:15:03
articulação talo calcânea porque quando
00:15:07
a articulação tá no Calcanhar está em
00:15:10
pronação que que vai acontecer os dois
00:15:12
eixos da articulação transversa do Tarso
00:15:15
ficam paralelos e assim vai destravar
00:15:18
articulação criando uma hipermobilidade
00:15:21
no pé Isso vai favorecer né que tem a
00:15:25
grande mobilidade na absorção de choque
00:15:27
de contato consolo e também para ele se
00:15:30
adaptar melhor à superfícies a terrenos
00:15:33
e regulares quando esses eixos estão
00:15:35
Paralelos Nós também podemos observar
00:15:37
que o anti-pestre flexiona livremente e
00:15:40
é capaz de fazer extensão em relação ao
00:15:44
retrô pé movimento na articulação
00:15:46
transversa do Tarso não sofre restrição
00:15:48
desde o contato do calcanhar até o
00:15:52
posicionamento do pé fixo no solo
00:15:54
conforme o pé se curva na direção da
00:15:57
superfície durante a supinação da
00:16:00
articulação talo calcânea existe uma
00:16:02
convergência dos dois eixos que passam
00:16:05
através da articulação transversa do
00:16:09
Tarso isso vai travar articulação no
00:16:11
local criando no pé uma rigidez que vai
00:16:14
ser importante para aplicação de força
00:16:16
durante a parte final da fase de apoio
00:16:20
da Marcha articulação transversa do
00:16:22
Tarso vai ficar rígida mais estável
00:16:25
desde a parte em que o pé está fixo no
00:16:28
solo até a elevação dos dedos quando ele
00:16:32
entra então em subnação é muito comum a
00:16:35
gente ver que essa articulação está
00:16:36
estável né criando uma alavanca rígida
00:16:39
em 70% da fase de apoio nesse momento a
00:16:44
gente também tem uma carga maior em
00:16:46
seguindo sobre a articulação o que vai
00:16:49
tornar ela mais estável à articulação
00:16:51
entre o talos e o navicular e depois nós
00:16:55
temos outras articulações que também
00:16:57
fazem parte são menos importantes né do
00:17:00
médio pés intercasais entre os
00:17:03
cuneiformes o navicular e o cuboide as
00:17:06
articulações
00:17:08
interconeformes que são do tipo
00:17:09
deslizante nessa articulação entre os
00:17:12
coneiformes o navicular e o cuboide
00:17:15
fazem alguns graus de deslizamento de
00:17:17
rotação nas articulações
00:17:20
interconeiformes também acontece um
00:17:22
movimento vertical o que vai mudar de
00:17:24
forma do arco transverso do pé e essas
00:17:27
articulações são sustentadas por
00:17:29
ligamentos muito fortes que são os
00:17:31
ligamentos interóscios a região do
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antité vai compreender os metatarsais e
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as falanges assim como também as
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articulações entre esses ossos a função
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do antiper basicamente é manter o arco
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metatar sal transverso o arco
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longitudinal Medial e também a
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flexibilidade no primeiro metatarsal o
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plano do ante-pé na cabeça do metatarsal
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é formado pelo segundo terceiro e quarto
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metatarsais esse plano age
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perpendicularmente ao eixo vertical do
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calcanhar no alinhamento normal do
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antibi Essa é a posição neutra para o
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anti-pé se o plano tiver inclinado de
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modo que o lado Medial fique levantado a
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gente vai ter a sublimação ou o chamado
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varo do ante-pé agora se o lado Medial
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decl para baixo do plano neutro aí então
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a gente vai ter a pronação ou também
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chamado de valgo do antepé o varo do
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anti pé não é muito comum né então se o
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primeiro metatarsal tiver abaixo do
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plano ou da cabeça dos metatarsais que
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são adjacentes a gente diz que existe
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uma flexão plantar no primeiro raio e
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isso geralmente está associado com pés
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de arco elevado né pessoas que têm
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alteração postural no pé a base dos
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metatarsais tem um formato de Cunha E
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vai formar um arco médio lateral ou
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transverso no pé as articulações Tarso
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metatarsais são do tipo deslizante ou
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planar e vão permitir a movimentação
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limitada entre os coneiformes e o
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primeiro segundo e terceiro metatarsais
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e o quarto quinto metatar os movimentos
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na articulação Tarso metatar sal mudam a
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forma do ar Olha a importância que ela
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tem quando o primeiro metatarsal se
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flexiona e faz abdução enquanto o quinto
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metatarsal faz flexão e realiza adução o
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arco vai se aprofundar ou vai aumentar a
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sua curvatura chegou a hora da gente
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falar dos músculos que envolvem a região
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do tornozelo e pé sem dúvida o movimento
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mais forte que nós temos nessa região é
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a flexão plantar isso até fácil da gente
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compreender se a gente considerar que
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quem faz a flexão plantar é um músculo
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trícepsural então só imaginar os três
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ventres né os dois gastrocnídeos mais o
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sólido Realmente isso não se compara a
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nenhuma outra musculatura que envolve
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essa região então além da gente ter mais
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massa muscular no tricepcional
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contribuindo para o movimento esse
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também é um músculo que tá ligado ao
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fato de que os flexores plantares são
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usados também para trabalhar contra a
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gravidade e para manter a nossa posição
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ereta Além disso O misturar também nos
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ajuda a realizar a propulsão durante a
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marcha até mesmo quando a gente está em
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pé os músculos flexores plantares estão
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em atividade eles estão trabalhando ali
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principalmente o sólio para controlar a
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dorflexão nessa posição já foi visto
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também que a força da flexão plantar é
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maior se o movimento se iniciar a partir
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de uma leve dorsa flexão um ângulo
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inicial de dorsoflexão de 105 graus é
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capaz de aumentar a força de flexão
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plantar em 16% a partir de uma posição
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neutra de 90 graus essa é uma informação
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valiosa que a gente tem que colocar em
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prática quando vai impor os nossos
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alunos pacientes a prática de exercícios
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de fortalecimento dessa região Então já
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foi visto que quando tornozelo está em
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torno de 70 graus de flexão plantar a
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sua força é menor se comparada à força
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que ele exerce na posição neutra e como
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a gente tem os gastos envolvidos nesse
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processo que são músculos biarticulares
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a influência da posição do joelho é
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muito grande também a gente vê que a
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força da flexão plantar pode ser
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aumentada quando o joelho se encontra na
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posição estendida porque a extensão de
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joelho coloca os músculos gastrocnêmeos
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e uma posição mais vantajosa fazendo
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oposição a flexão plantar nós temos o
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movimento de dorsiflexão E aí a gente vê
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que a força é realmente muito desigual
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se a gente fizer uma comparação entre o
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tibial anterior né que é o músculo que
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faz a dorsoflexão e o triceps oral que
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faz a flexão plantar a gente já percebe
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aí só de observar o status de cada
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músculo que eles são de Fato muito
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diferentes além da massa muscular ser
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muito reduzida nos dorso flexores esse
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movimento é minimamente usado nas nossas
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atividades cotidianas a força dos
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músculos
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reflexores é em torno de um quarto ou
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seja
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25% da força dos músculos flexores
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plantares é uma diferença muito grande
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já foi visto que a gente pode melhorar a
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força de dorsoflexão se a gente partir
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esse movimento de uma leve flexão
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plantar Então antes de começar o
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movimento de dorsoflexão se você colocar
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o tornozelo numa leve flexão plantar a
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força de dor de flexão pode ser
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melhorada eu espero que esse vídeo tenha
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te ajudado tenha preenchido as suas
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lacunas ou relembrado alguns conceitos
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sobre esses princípios básicos de
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anatomia cinesiologia biomecânica do
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complexo tornozelo e pé Aproveite tudo
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que tem aqui a sua disposição no canal
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incluindo um vídeo específico sobre
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exercícios para região de tornozelo e pé
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um grande abraço e até a próxima