Conceitos e princípios da educação inclusiva

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Résumé

TLDRAna Paula Manzalli, diretora da Sincroniza Educação, apresenta a educação inclusiva, que visa garantir igualdade de oportunidades para todos os alunos, independentemente de suas características. Ela discute cinco princípios fundamentais: o direito de acesso à educação, a capacidade de todos aprenderem, a singularidade do processo de aprendizagem, os benefícios do convívio escolar e a responsabilidade coletiva na educação inclusiva. Além disso, diferencia educação especial, que atende alunos com necessidades específicas, da educação inclusiva, que abrange todos os estudantes. A palestra enfatiza a importância de eliminar barreiras sociais e físicas para garantir a inclusão efetiva.

A retenir

  • 👩‍🏫 A educação inclusiva é um direito fundamental.
  • 📚 Todos têm o direito de acesso à educação.
  • 🧠 O cérebro é neuroplástico e pode aprender sempre.
  • 🌍 O convívio escolar beneficia todos os alunos.
  • 🤝 A responsabilidade pela inclusão é de toda a sociedade.

Chronologie

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    Ana Paula Manzalli, diretora da Sincroniza Educação, introduz o conceito de educação inclusiva, que abrange todos os alunos, com ou sem deficiência, promovendo igualdade de oportunidades e valorização das diferenças. Ela destaca a importância do acesso à educação como um direito e a necessidade de políticas públicas que garantam isso. Os princípios da educação inclusiva são apresentados, começando pelo direito de acesso à educação, seguido pela ideia de que todos podem aprender, fundamentada na neuroplasticidade do cérebro. O terceiro princípio enfatiza a singularidade do processo de aprendizagem de cada indivíduo, enquanto o quarto destaca os benefícios do convívio escolar entre crianças de diferentes origens. O quinto princípio reforça que a educação inclusiva é uma responsabilidade coletiva, envolvendo a sociedade como um todo. Ana Paula também discute as barreiras que impedem a inclusão e a diferença entre educação especial e educação inclusiva, ressaltando que a inclusão deve atender a todas as necessidades educativas, independentemente de deficiência. O curso promete aprofundar esses conhecimentos e ressignificar percepções sociais sobre a educação inclusiva.

Carte mentale

Vidéo Q&R

  • O que é educação inclusiva?

    Educação inclusiva é uma abordagem que garante igualdade de oportunidades para todos os alunos, com ou sem deficiência.

  • Quais são os princípios da educação inclusiva?

    Os princípios incluem: direito de acesso à educação, todos podem aprender, aprendizagem singular, convívio escolar benéfico e responsabilidade coletiva.

  • Qual a diferença entre educação especial e educação inclusiva?

    Educação especial atende alunos que precisam de apoio específico, enquanto educação inclusiva abrange todos os estudantes.

  • O que é neuroplasticidade?

    Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de se desenvolver e modificar ao longo da vida, permitindo aprendizado contínuo.

  • Como a sociedade pode ajudar na educação inclusiva?

    A sociedade deve eliminar barreiras físicas, comunicacionais e sociais para garantir direitos iguais a todos.

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    Olá, professora, olá, professor!
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    Eu sou a Ana Paula Manzalli, mulher branca, tenho olhos e cabelos castanho-escuros, meu
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    cabelo é liso e está solto na altura do ombro.
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    Estou vestindo uma blusa de cor azul-marinho e meu cenário é um escritório com uma estante ao fundo.
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    Eu sou diretora da Sincroniza Educação, e estarei com você neste percurso formativo.
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    Você sabe o que é educação inclusiva?
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    A educação inclusiva diz respeito a todas as alunas e a todos os alunos, com ou sem deficiência
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    É uma concepção de ensino que pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização
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    das diferenças humanas, sejam elas acadêmicas, comportamentais ou emocionais.
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    A educação inclusiva é um direito nos dias de hoje, e passamos por um longo percurso
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    para conquistá-la.
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    Para nos aprofundarmos no tema, que tal conhecer seus princípios?
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    O primeiro princípio da educação inclusiva é o seguinte: toda pessoa tem o direito de
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    acesso à educação.
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    Falando assim, parece até óbvio, né?
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    Tenho certeza de que você concorda com isso na teoria.
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    Mas, muitas vezes, na prática, pensamos diferente sem perceber.
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    É desafiador acreditar nesse princípio e praticá-lo todos os dias, especialmente quando
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    deparamos com casos complexos.
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    Mas, vale ressaltar que o acesso à educação é lei.
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    As políticas públicas devem assegurar o direito de todas as pessoas à educação
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    de qualidade e com respeito às diferenças.
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    O segundo princípio estabelece que toda pessoa aprende.
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    Ele é fundamentado em pesquisas da área da neurociência.
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    O cérebro tem uma condição chamada neuroplasticidade.
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    Isso significa que ele se desenvolve e se modifica ao longo de toda a vida, fazendo
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    com que nosso potencial de aprendizado seja ilimitado.
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    O cérebro é como um músculo: quanto mais ele treina, mais se fortalece.
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    Para isso são necessários estímulos, oportunidades de esforço e experiências de aprendizagem.
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    Com estratégias adequadas, todos somos capazes de aprender.
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    O terceiro princípio diz que o processo de aprendizagem de cada pessoa é singular.
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    Aqui não se trata só das pessoas com deficiência.
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    Todos aprendem de maneiras diversas.
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    O contexto, as experiências prévias, as habilidades cognitivas desenvolvidas e os
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    fatores emocionais, entre outras coisas, influenciam o processo de aprendizagem.
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    Por isso ele é único.
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    O quarto princípio da educação inclusiva estabelece que o convívio no ambiente escolar
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    comum beneficia a todos.
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    Esse estudo do Instituto Alana e da Abt Associates indica o convívio no âmbito escolar de crianças
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    de todas as origens, com e sem deficiência, como um auxílio ao desenvolvimento de todas elas.
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    Isso acontece porque melhora a capacidade da escola de apoiar as necessidades individuais
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    das alunas e dos alunos.
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    Juntos, todos aprendem melhor!
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    O quinto e último princípio é o seguinte: a educação inclusiva diz respeito a todos.
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    Isso significa que ela é função do Estado, de toda a comunidade escolar e da sociedade civil.
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    Ou seja, os estudantes não são responsabilidade só da professora ou do professor, mas de
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    todos os que convivem com eles!
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    Observe que os princípios chamam a atenção para os direitos das pessoas, incluindo aquelas
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    com deficiência, e para a responsabilidade da sociedade em garantir a efetivação desses
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    direitos no dia a dia.
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    Isso acontece porque a educação inclusiva trabalha com a deficiência numa perspectiva social.
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    A exclusão e a falta de acesso à plena cidadania não acontecem devido às limitações das pessoas,
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    mas pelas barreiras impostas pela sociedade.
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    Elas podem ser de natureza física, quando a pessoa não consegue acessar um espaço;
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    ou comunicacional, quando não há sistemas de comunicação adaptados a diferentes necessidades.
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    As barreiras também podem ser sociais, como o preconceito; ou atitudinais, decorrentes
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    de comportamentos de outras pessoas, sejam eles intencionais ou não.
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    Quer ver um exemplo?
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    Esta é Mara Gabrilli, senadora e uma das impulsionadoras da Lei Brasileira de Inclusão.
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    A parlamentar é tetraplégica, mas recursos – entre eles tratamento adequado, cuidadores
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    e tecnologias assistivas – garantem a ela plena participação como cidadã.
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    Se uma pessoa com deficiência não consegue se locomover com qualidade em uma calçada,
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    o problema está na calçada e não nela, não é mesmo?
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    Então, é papel da sociedade garantir que as diversas barreiras sejam eliminadas ou
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    mitigadas para que todas e todos tenham os mesmos direitos, independentemente de suas
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    características.
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    Esses são aspectos relevantes quando pensamos tanto na educação inclusiva quanto na educação especial.
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    Vamos entender, então, a diferença entre educação especial e educação inclusiva?
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    A educação especial atende alunas e alunos que precisam de apoio, estabelecido por lei,
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    para ter acesso à educação e à aprendizagem.
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    Essas pessoas podem ter deficiência física, intelectual, sensorial,
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    transtorno do espectro autista (TEA), altas habilidades ou superdotação.
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    Já quando falamos em educação inclusiva, o foco são todos os estudantes.
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    Eles podem apresentar necessidades educativas relacionadas a distúrbios de aprendizagem,
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    como dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; ou podem também
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    ter alguma dificuldade de aprendizagem transitória, por questões neurológicas, pedagógicas,
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    emocionais ou sociais.
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    Aqui estamos nos referindo, portanto, a toda e qualquer pessoa, com ou sem deficiência.
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    Resumindo: como educadoras e educadores, devemos ter um olhar específico e cuidadoso para
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    as leis, com o objetivo de atender as alunas e os alunos com deficiência, o público-alvo
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    da educação especial.
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    Entretanto, olhando a educação sob uma perspectiva mais ampla e inclusiva, todo estudante,
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    com ou sem deficiência, tem necessidades educativas que devem ser acolhidas e atendidas.
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    Não existem receitas prontas para a inclusão.
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    Nosso papel é conhecer as demandas de cada estudante e buscar alternativas para garantir
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    a aprendizagem de todos!
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    Ao longo do curso, você poderá aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, fazer relações
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    com sua prática diária e ressignificar suas percepções sociais sob a ótica da educação inclusiva.
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    Bons estudos e até a próxima!
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