Abandono afetivo

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https://www.youtube.com/watch?v=I5BPwwxiX2I

Résumé

TLDRO podcast discute o abandono de filhos, com foco no abandono afetivo, que é a falta de cuidado e atenção dos pais. O Dr. Charles Bica, especialista na área, explica que os pais têm o dever legal de cuidar e educar seus filhos, e que a pensão alimentícia não substitui esse dever. Ele menciona a evolução das decisões judiciais sobre o tema e a importância de conscientização e educação sobre parentalidade positiva. O episódio também destaca as consequências emocionais do abandono e a responsabilidade compartilhada entre a família, a sociedade e o Estado no cuidado das crianças.

A retenir

  • 👶 O abandono afetivo é a falta de cuidado dos pais.
  • ⚖️ Os pais têm dever legal de cuidar e educar seus filhos.
  • 💰 Pensão alimentícia não substitui o dever de cuidado.
  • 📊 Cerca de 5,5 milhões de crianças no Brasil não têm o nome do pai na certidão.
  • 🧠 O abandono pode causar consequências emocionais e psicológicas.
  • 🌍 A responsabilidade pelo cuidado das crianças é coletiva.
  • 📚 A parentalidade positiva busca melhorar o relacionamento entre pais e filhos.
  • 💬 Comunidades online podem ajudar pessoas que enfrentam abandono afetivo.
  • 🔍 A conscientização sobre abandono afetivo está crescendo na sociedade.
  • 🤝 Nunca é tarde para um pai se reconectar com seu filho.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:44:20

    Dr. Charles Bica akomeza avuga ko abandon ya bene aba bana itari ikintu gishya mu mateka y'abantu, ahubwo ko ari umuco wagiye usubirwamo mu bihe bitandukanye. Avuga ko mu muco w'ubwiyahuzi, ababyeyi bagomba kumenya ko kwita ku bana babo ari inshingano yabo, kandi ko bidakwiye ko habaho impamvu z'ubwiyahuzi mu gihe ababyeyi batita ku bana babo. Akomeza avuga ko mu muryango nyarwanda, ababyeyi bagomba kumenya ko kwita ku bana babo ari ikintu cy'ingenzi.

Carte mentale

Vidéo Q&R

  • O que é abandono afetivo?

    Abandono afetivo é a falta de cuidado e atenção dos pais em relação aos filhos, que pode ter consequências emocionais e psicológicas.

  • Quais são os deveres dos pais em relação aos filhos?

    Os pais têm o dever de cuidar, criar e educar os filhos menores, conforme previsto na Constituição e no Código Civil.

  • Como o abandono afetivo é tratado na justiça?

    O abandono afetivo pode resultar em ações judiciais, onde o pai ou mãe pode ser condenado a indenizar o filho por danos morais.

  • Quais são as consequências do abandono afetivo?

    As consequências incluem baixa autoestima, distúrbios de comportamento e dificuldades em relacionamentos futuros.

  • O que é parentalidade positiva?

    Parentalidade positiva é um conceito que busca melhorar o relacionamento entre pais e filhos, promovendo uma educação firme e gentil.

  • Como posso buscar ajuda se estou passando por abandono afetivo?

    É possível buscar ajuda através de comunidades online, grupos de apoio e consultoria jurídica.

  • Qual é a importância da sociedade no cuidado das crianças?

    A responsabilidade pelo cuidado das crianças é compartilhada entre a família, a sociedade e o Estado.

  • O que fazer se um pai deseja se reconectar com um filho?

    O pai deve procurar o filho, enviar uma mensagem ou tentar restabelecer o contato de forma gentil.

  • Como o abandono afetivo é visto na cultura brasileira?

    O abandono afetivo é um tema que ainda é normalizado em algumas culturas, mas está ganhando visibilidade e sendo discutido mais abertamente.

  • Quais são os dados sobre crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento?

    Cerca de 5,5 milhões de crianças no Brasil não têm o nome do pai na certidão de nascimento, segundo dados de 2012.

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    [Música]
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    olá tudo bem vamos lá para mais um
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    podcast E hoje nós vamos falar sobre um
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    tema super atual e super importante na
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    sociedade que é sobre abandono de filhos
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    para me acompanhar nessa jornada nós
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    convidamos o Dr Charles bica tudo bem
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    Charles tudo bem Dr Charles é advogado e
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    especialista nessa área além de ser
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    presidente da Comissão de direito da
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    criança e da adolescente na UAB DF tá
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    comigo também a Daniela Binda tudo bem
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    Dani bom dia e a Daniele oliveirao que
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    são nossas alunas da disciplina Estatuto
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    da Criança da adolescente Ok então vamos
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    lá Charles pra gente começar explica pra
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    gente o que que é esse abandono de
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    filhos como é qual que é o dever que os
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    pais têm em relação aos filhos e quando
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    que se configura esse abandono Bom dia
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    professora bom dia Dan danielas né Eu
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    queria primeiro antes de mais nada
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    agradecer a oprocesso pelo convite acho
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    muito importante tá falando sobre esse
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    esse tema o o o abandono afetivo ele
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    muitas vezes é confundido a o próprio
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    nome leva pessoas a erro algumas
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    involuntariamente e outros que combatem
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    que são os inimigos dessa causa que nem
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    todo mundo eh eh está de acordo usa isso
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    para eh desqualificar O movimento tá
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    porque ele usa afetivo e na verdade nós
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    não estamos falando de afeto ninguém tem
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    dever de amar ninguém o dever é de
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    cuidado Ah bem E esse dever de cuidado
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    muito embora eu acho muito difícil você
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    cuidar de alguém sem sem amar Ah mas a e
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    ele está previsto no nosso ordenamento
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    jurídico ele tá lá na Constituição no
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    artigo do 229 né Eh dever dos Pais
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    assistir Criar e educar os filhos
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    menores isso tá replicado no código
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    civil no 634 tá lá no eca se eu não me
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    engano 20 ou 22 tá ali eh replicado de
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    uma forma bem clara nós temos também na
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    convenção dos direitos da criança que é
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    o tratado mundial com maior número de
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    ratificações que toda criança tem dever
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    de ser cuidada por seus pais então eu
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    acho uma coisa tão óbvia e eh que assim
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    Acho que transcende até a lei tá é algo
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    inerente ao instinto humano cuidar uma
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    criança sem cuidado ela morre sim
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    diferente de outros animais tem animais
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    que já nascem uma zebra por exemplo em
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    poucos minutos ela já tá andando a
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    criança fica ali o bebê fica ali deitado
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    e Se ninguém for lá pegar cuidar dele
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    ele vai morrer então o mínimo que você
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    exige o mínimo que nós estamos nós
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    estamos aqui a exigir a lutar por isso
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    não era para isso tá acontecendo é o
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    núcleo mínimo de cuidado com aquele
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    filho aquele ser humano em formação eu
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    acho interessante que eu gosto de dar o
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    exemplo em sala das leis que e das
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    discussões que não deveriam existir
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    porque elas são meio óbvias né Aí eu
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    sempre dou o exemplo assim do Parque que
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    tem a plaquinha favor recolher o cocô do
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    seu cachorro não é uma coisa óbvia né
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    então assim não é uma coisa óbvia que os
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    pais têm que cuidar dos filhos né É é
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    assim eu entendo que é algo muito óbvio
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    né Não precisava da gente estar aqui
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    discutindo disco sobre isso sim
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    exatamente e e diferencia pra gente
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    Charles essa questão porque eu vejo
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    muitos pais falando assim ah mas eu eu
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    paguei pensão a vida inteira e agora
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    estão me cobrando abandono afetivo
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    diferencia pra gente essa questão porque
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    são coisas distintas né É porque quando
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    a gente fala de Cuidado você fala o pai
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    tem o dever de cuidar mas isso já não tá
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    incluso a pensão alimentícia não não
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    seria isso já
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    não é isso o filho eu costumo dizer que
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    filho não é rubrica alimentar de
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    contracheque filho é um ser humano de
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    Formação que precisa de assistência
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    ainda que seja um núcleo como eu
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    coloquei antes o núcleo mínimo mínimo
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    mínimo de cuidado né Eh tem tem pai que
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    são vários casos eu atuo em alguns né
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    comecei com isso lá no ano de 2011 né de
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    crianças que são aniversário sem um
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    parabéns festa de Natal sozinha aquelas
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    apres entações escolares e o pai nem
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    sabe quem é aquele filho não sabe não
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    tem nem noção onde estuda quem são seus
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    amigos o que gosta issoo como uma
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    situação comum até corriqueira né normal
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    entre aspas e hoje em dia isso ainda bem
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    vem evoluindo né esse conceito ol é mais
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    normal do que você imagina inclusive
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    porque é infelizmente é mais Normal ah
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    eu vou fazer uma observação gente normal
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    é diferente de comum eu acho que é mais
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    comum não foi normalizado
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    dizer normal É no sentido de que
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    acontece e não acontece desde agora eu
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    se eu for falar disso agora eu vou
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    passar eu vou levar todo o episódio do
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    podcast falando disso eu tive o cuidado
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    de estudar a as origens do ser humano a
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    idade média até a mitologia se você for
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    ver lá tá todo mundo abandonando os
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    filhos abandonados Rômulo e Remo em Roma
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    você pega e
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    eh histórias assim né No início do
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    Brasil na colonização do Brasil Então
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    assim aquela aquela roda dos esportes
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    onde colocavam as crianças Então a gente
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    tem assim uma trajetória da humanidade
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    de abandono o abandono vem vem desde o
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    início da humanidade como eu tava
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    dizendo né até na mitologia a coisa
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    assim que transcende né a a modernidade
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    então é uma cultura do abandono mas nós
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    nós sociedade civilizada Hoje nós não
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    temos nenhum compromisso com os erros
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    dos nossos antepassados e alguns
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    continuam replicando e a gente quando eh
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    eh quando a gente gente traz esse
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    movimento é no sentido de primeiro
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    mostrar que isso não é normal o normal é
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    o pai cuidar do seu filho ou da sua
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    filha Igual até o reino animal né Será
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    que a gente vai precisar estando ou não
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    dentro de uma relação né enfim com a mãe
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    ou não que acaba é o casamento a família
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    examente aquele casamento aquela relação
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    o Jal acabou mas aquele pai vai ser pelo
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    menos deveria ser pai daquela da filha
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    mas acontece muito é muito comum os pais
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    esquecerem os filhos do do primeiro
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    casamento daquele outro filho isso AC
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    ISS você fal lá nas mães solos ou pai
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    solo também né que existe sim eh tem
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    muita gente que cria o filho sozinho e
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    aí o filho sente esse esse esse abandono
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    do do genitor que não está presente na
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    relação Independente de ter Tid no
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    casamento ou não não só sente como tem
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    consequências e eu quero só fazer
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    professora eu quero fazer só uma
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    observação aqui que eu gosto muito de
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    fazer quando eu falo Pai alguns até
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    falam pô mas eu tenho a gente tem as
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    comunidades depois aí a gente pode falar
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    colocar aí né as comunidades eh quando
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    eu falo Pai volta e meia eu recebo um
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    ataque direto né vai para você só fala
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    dos homens eu gostaria de estar falando
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    de todos mas eu tô focando no pai porque
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    é mais comum Eu sou pai eu sou um
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    apaixonado pela paternidade né então eu
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    não teria nenhum motivo para est
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    criticando o pai nem a paternidade muito
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    pelo contrário eu sou um incentivador eu
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    sou um estudioso nessa área depois se a
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    gente chegar lá posso dizer as últimas
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    coisas que a gente tem feito nessa área
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    da parentalidade que é o é o antídoto
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    para isso aí que tá acontecendo né mas
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    então eu quero frisar que mãe também
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    abandona mãe também abandona Mas aí As
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    pessoas Você tem uma pesquisa eu falei
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    não ten uma pesquisa Sabe por que que eu
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    não tenho pesquisa eu não tenho pesquisa
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    nem de abandono efetivo porque a
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    sociedade não se porta com isso É mas
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    isso isso se reflete por exemplo a gente
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    fez o levantamento pro pro nosso
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    trabalho né n no número de crianças que
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    não tem o o nome do pai na certidão de
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    nascimento Eu imagino que vocês
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    trouxeram dado do do do censo de 2012 n
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    que foi o o CNJ que pediu a Ministério
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    da Educação na rede escolar esse número
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    que deu 5.5 milhões de crianças não foi
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    isso que vocês apuraram aproximadamente
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    aproximadamente 5.5 esse número de 2012
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    vamos trazer esse número de 2012 para
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    2024 Quantos milhões não seriam e esse
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    número que o que o CSO escolar apurou na
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    época que não tinha o nome do pai na
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    certidão de nascimento era só das
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    Crianças matriculadas na rede de ensino
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    a invasão escolar no Brasil é imensa
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    imagina então acho que imag não estavam
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    na vamos somar atualização mas essas que
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    não estão na na rede de ensino agora tem
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    uma coisa muito interessante a uma boa
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    parte dessas crianças abandonadas elas
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    só temm o nome do pai na certidão ali
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    nós estamos falando naqueles 5.5 milhões
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    que não tem o nome e quantas tem o nome
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    na
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    vi não tem aquela pessoa na vida real
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    esse esse dado realmente é invisível né
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    Eu acho interessante assim é a
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    justificativas sim a justificativa
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    diversão sua mãe dificultou o contato
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    sim você nunca correu atrás eh outra
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    justificativa é Ah eu morava em outra
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    cidade como se hoje a gente não tivesse
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    e-mail telefone né um milhões de jeitos
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    de conversar outra justificativa é eu
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    trabalhava muito assim a mãe não então
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    assim são justificativas do
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    injustificável Vamos fazer uma parêntese
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    você eu estava lendo alguma algum
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    material sobre isso que falava assim Ah
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    então o judiciário tira o poder familiar
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    dessa pessoa mas aí é um prêmio para ele
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    porque já não quer participar aí aí
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    caracteriza lá que ele não estava dando
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    os cuidados o judiciário tira o o poder
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    né famíliar desse desse genitor E aí ele
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    foi premiado tipo assim não é a solução
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    né não não é não não é a solução isso aí
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    nós vamos vamos dizer o seguinte a mãe
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    não deixa ele ver Aí nós já estamos
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    falando de uma coisa chamada alienação
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    parental já é uma outra figura e essa é
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    muito comum as pessoas falarem eu falo
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    quando eu falo abandono afetivo é quando
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    eu abandono deliberado e injustificado
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    quando esse pai é vítima de alienação
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    parental ele não tá cometendo abandono
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    afetivo em hipótese nenhuma e aquela
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    questão da criança longe morando o pai
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    pode estar no Japão do Japão ele pode
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    saber o que que o filho almoçou com quem
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    que o filho falou Qual programa que ele
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    tá vendo isso não é justo não é mas
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    assim eu tô colocando qu justificável e
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    muitas vezes nem é caso de abandono de
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    de alienação parental é caso mesmo assim
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    de que eu não quero assumir a minha
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    responsabilidade usa isso descul E aí
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    uso isso como uma desculpa porque não
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    tem é uma desculpa mesmo que não tem
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    justificativa verdade né e e me estranha
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    um pouco Charles porque is é um um
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    debate recente né como você falou
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    começou a você começou a discutir isso
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    em 2000 e 2011 eu eu não eu não diria
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    que eu fui o percussor nisso tá existem
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    colegas que já estavam antes em 2003 foi
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    a primeira condenação de um pai em Capão
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    da Canoa no Rio Grande do Sul o ibd fan
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    Trabalhou muito nisso né E quando eu
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    cheguei eh para trabalhar com isso eu eu
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    não tenho dúvida e tenho uma
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    tranquilidade muito grande de afirmar
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    que e embora não tenha sido percussor
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    nas ações jurídicas que eu também tenho
  • 00:11:03
    ações judiciais tenho um agora recente
  • 00:11:05
    que acabei de condenar um eh depois eu
  • 00:11:08
    até gostaria que vocês me perguntassem
  • 00:11:10
    sobre essa nova ação né e eu tive um
  • 00:11:12
    papel muito grande no sentido de
  • 00:11:14
    divulgar o tema porque quando eu fiz o
  • 00:11:16
    livro praticamente o primeiro livro em
  • 00:11:18
    2015 praticamente não tinha muito quase
  • 00:11:21
    nada sobre isso esse livro aqui é e a
  • 00:11:24
    gente fo o abador afetivo dever de
  • 00:11:26
    cuidado e responsabilidade civil eh
  • 00:11:30
    e abador de filhos eh o que que acontece
  • 00:11:33
    eu criei as comunidades nas redes
  • 00:11:34
    sociais a gente sabe os poderes das
  • 00:11:36
    redes sociais é você dá voz à pessoas né
  • 00:11:39
    que estão passando pela situação né a
  • 00:11:41
    nossa comunidade no Facebook é a maior
  • 00:11:43
    do Brasil sobre o tema ela tem quase
  • 00:11:45
    100.000 são 90 87 se eu não me engano
  • 00:11:48
    não sei certeza sei que são mais de
  • 00:11:50
    80.000 seguidores a gente tem o
  • 00:11:51
    Instagram também tem um site abandona
  • 00:11:53
    fetivo Org tem um site e e a gente tá
  • 00:11:59
    sempre divulgando eu tenho
  • 00:12:02
    assim lro quantas entrevistas eu não me
  • 00:12:04
    lembro quantos jornais eu não me lembro
  • 00:12:06
    Quantas revistas Inclusive a nova
  • 00:12:07
    revista do ibd fan que é o Instituto
  • 00:12:10
    Brasileiro de direito de família tem uma
  • 00:12:12
    uma entrevista minha lá e outros colegas
  • 00:12:14
    com a capa abandono efetivo né e bed Fan
  • 00:12:17
    teve um trabalho muito bacana qual eu
  • 00:12:18
    faço parte então assim eu acho que era
  • 00:12:21
    importante divulgar porque muitas
  • 00:12:24
    pessoas muitas pessoas muitas dessas
  • 00:12:27
    mais que a gente conversa elas acham que
  • 00:12:30
    aquilo era só com ela o que que eu fiz
  • 00:12:32
    eu eu fiz quando elas começam a
  • 00:12:34
    conversar e ver outras pessoas falam
  • 00:12:35
    gente isso é muito mais comum do que se
  • 00:12:38
    imagina do que se imagina né e as
  • 00:12:39
    pessoas até se ajudam né nessas
  • 00:12:41
    comunidades também a comunidade ela tem
  • 00:12:43
    um um um um poder incrível de conectar
  • 00:12:45
    pessoas em situações parecidas e aquela
  • 00:12:48
    pessoa quando ela vê que existe mais um
  • 00:12:50
    mais outro mais outra no caso aqui outra
  • 00:12:53
    fortalece né a pessoa se fortalece em
  • 00:12:56
    grupo eu acho n essa pessoa até para
  • 00:12:59
    entender sabe que eu acho que para
  • 00:13:01
    combater como tava falando a pessoa acha
  • 00:13:03
    que ela é uma exceção e na verdade não é
  • 00:13:05
    né ela se vê então num contexto né de um
  • 00:13:08
    todo de de outras pessoas na mesma
  • 00:13:11
    situação fam não diga família assim com
  • 00:13:13
    só um núcleo pai mãe e filho mas quando
  • 00:13:14
    a gente começa a estender tio tia Prima
  • 00:13:16
    você vai achar em todo lugar Isso é uma
  • 00:13:18
    epidemia é uma coisa seríssima e eh esse
  • 00:13:22
    o abandono de filhos e eu acho que
  • 00:13:24
    primeira coisa é o que vocês estão
  • 00:13:25
    fazendo aqui é o o unipress e é trazendo
  • 00:13:29
    o tema que vai ser divulgado para várias
  • 00:13:31
    pessoas para as pessoas entender que não
  • 00:13:33
    é normal se a gente pegar por exemplo
  • 00:13:35
    outras coisas que eram normais e
  • 00:13:37
    deixaram de ser normais foi assim vamos
  • 00:13:40
    pôr uma coisa ali o cigarro por exemplo
  • 00:13:42
    era comum cara chegava aqui dentro dessa
  • 00:13:44
    sala e soltava a fumaça na e você ficava
  • 00:13:48
    ali pô não posso fazer nada é o direito
  • 00:13:49
    dele não é o direito dele o tempo foi
  • 00:13:51
    deixando e foi proibido e as pessoas
  • 00:13:53
    falam você então assim a gente pegar por
  • 00:13:55
    exemplo isso as pessoas estão partindo
  • 00:13:57
    de uma premissa de que iso é normal e e
  • 00:13:59
    vou te dizer eh eu tenho e antes eu
  • 00:14:02
    fazia a coleção agora até parei de de
  • 00:14:04
    sentenças de de recordes aonde juiz Juiz
  • 00:14:08
    de Direito dizer que isso é o fato
  • 00:14:10
    normal da vida humana Então vou
  • 00:14:11
    aproveitar o normal pai cuidar do filho
  • 00:14:13
    o gancho Charles PR PR te pedir para
  • 00:14:15
    falar sobre isso assim sobre essa
  • 00:14:17
    evolução histórica do entendimento do
  • 00:14:19
    tema nos tribunais assim no Brasil isso
  • 00:14:22
    começou em 2003 a primeira condenação
  • 00:14:25
    Capão da Canoa no Rio Grande do Sul Rio
  • 00:14:26
    Grande do Sul é bem é bemio Grande do
  • 00:14:28
    Sul costuma tá na frente é costuma est
  • 00:14:30
    na frente nessa área ele vai sempre vada
  • 00:14:33
    e e nós tivemos uma um uma condenação
  • 00:14:36
    muito
  • 00:14:37
    emblemática em 2012 Eu acho que eu até
  • 00:14:40
    recomendo Deixa eu ver se eu me lembro
  • 00:14:41
    de cabeça o número do
  • 00:14:42
    resp
  • 00:14:44
    1159 242 de São Paulo é o recurso
  • 00:14:47
    especial 1159 242 de São Paulo de
  • 00:14:50
    relatoria da ministra nanc Andri esse
  • 00:14:53
    esse voto da ministra nanc foi um Marco
  • 00:14:56
    na nossa luta contra o abandono de
  • 00:14:57
    filhos ali o voto é uma aula é uma aula
  • 00:15:01
    sobre abandon de filho ela resume esse
  • 00:15:03
    esse julgado dela com a frase amar é
  • 00:15:06
    faculdade cuidar é
  • 00:15:09
    dever então quando eu comecei em 2011
  • 00:15:11
    quando eu propus a minha primeira ação
  • 00:15:13
    de abandono efetivo eu não tinha o STJ
  • 00:15:15
    favorável mas eu peguei votos de
  • 00:15:18
    ministros que perderam no nos julgados
  • 00:15:21
    anteriores e usei aqueles votos votos
  • 00:15:24
    muito bons né e a gente conseguiu Na
  • 00:15:26
    época eu consegui uma condenação do pai
  • 00:15:27
    num valor altíssimo né então assim eh em
  • 00:15:31
    2002 esse pai foi condenado a r 200.000
  • 00:15:33
    foi um Marco nessa nossa luta e depois
  • 00:15:36
    não sei por que motivo o STJ passou aí
  • 00:15:39
    praticamente uma década sem condenar eh
  • 00:15:42
    eh esses pais abandonos vamos chamar
  • 00:15:46
    assim né Eh que não cumpre com o dever
  • 00:15:49
    parental
  • 00:15:50
    e recentemente nós estamos em 24 23 teve
  • 00:15:54
    um novo julgado felizmente de relatoria
  • 00:15:57
    de novo da ministra nanc Andri
  • 00:15:59
    condenando um pai se eu não me engano a
  • 00:16:01
    30 ou 50 R 50.000 Então hoje hoje 2024
  • 00:16:05
    1eo de Novembro né de 2024 o
  • 00:16:08
    entendimento do Superior Tribunal de
  • 00:16:10
    Justiça é de que não existe nenhum óbice
  • 00:16:13
    a reparação civil no direito de família
  • 00:16:16
    nessas relações familiares em especial
  • 00:16:18
    nesse caso do descumprimento dos deveres
  • 00:16:21
    do Poder familiar que é cuidado e nesses
  • 00:16:24
    casos especificamente Charles e eh no
  • 00:16:27
    caso concreto né é é necessário ver
  • 00:16:30
    alguma comprovação assim de dano efetivo
  • 00:16:33
    como que se dá isso no caso concreto
  • 00:16:35
    assim excelente pergunta excelente
  • 00:16:37
    pergunta porque como é que a gente prova
  • 00:16:39
    né o d p excelente pergunta excelente
  • 00:16:42
    pergunta porque eu acompanho essa
  • 00:16:44
    deveria ser deveria ser Não não eu
  • 00:16:47
    entendo mas o os tribunais não entendem
  • 00:16:49
    né porque se até um um um cheque que
  • 00:16:52
    volta indevidamente é Dani em reí um
  • 00:16:55
    protesto indevido é Dani reís Será que
  • 00:16:58
    eu preciso de provar que ser abandonado
  • 00:17:00
    a criança ser abandonado o ser humano
  • 00:17:02
    ser abandonado a vida inteira gera dano
  • 00:17:05
    moral Por incrível que pareça a gente
  • 00:17:06
    tem que comprovar e o e e as ações que
  • 00:17:08
    eu tenho visto que os advogados às vezes
  • 00:17:11
    perdem é quando eles não conseguem fazer
  • 00:17:13
    esse nexo causal né e não só o dano eu
  • 00:17:16
    vou Alé o dano e o Néo causal não
  • 00:17:19
    adianta você dizer só o dano mas provar
  • 00:17:21
    que esse dano veio do abandono paterno
  • 00:17:23
    ou materno né então os advogados às
  • 00:17:25
    vezes não fazem isso né e acabam perder
  • 00:17:29
    ação e a gente fica muito triste quando
  • 00:17:30
    isso acontece porque o dano e e esse nex
  • 00:17:34
    caus é muito fácil você precisa só de um
  • 00:17:37
    bom psicólogo um psiquiatra que
  • 00:17:40
    certamente vai achar algum algum alguma
  • 00:17:44
    sequela isso que colocar porque o
  • 00:17:46
    abandono ele ele porque assim se as
  • 00:17:48
    nossas relações mesmo sem abandono as
  • 00:17:50
    nossas relações familiares elas geram
  • 00:17:52
    consequências na nossa vida dificuldades
  • 00:17:53
    e tal imagine o abandono então assim
  • 00:17:56
    existe explica pra gente Charles o que
  • 00:17:58
    que assim mesmo né não sendo psicólogo
  • 00:18:00
    mas atuando nessa prática e o que que eu
  • 00:18:03
    abandono de uma forma geral assim causa
  • 00:18:05
    na na vida da pessoa são várias as
  • 00:18:07
    sequelas isso vai depender de cada
  • 00:18:09
    pessoa costumo dizer que são feridas que
  • 00:18:11
    se não forem tratadas elas vão inflamar
  • 00:18:14
    né o abandono ele muitas vezes gera
  • 00:18:16
    disturbo de de comportamento e baixa
  • 00:18:20
    autoestima ele ele ele ele reflete na na
  • 00:18:24
    na autoestima do ser humano da criança
  • 00:18:26
    principalmente do Adolescente o que que
  • 00:18:27
    esse adolescente faz Fala pô vamos pôr
  • 00:18:30
    uma menina ela fala pô se meu pai que é
  • 00:18:32
    meu pai não quis saber de mim Por que
  • 00:18:34
    que esse cara vai querer saber de mim
  • 00:18:36
    Por que que esse homem e gera
  • 00:18:37
    consequência no caso de mulheres doos
  • 00:18:40
    relacionamentos algumas se engravidam
  • 00:18:42
    engravidam mais rápido sem necessidade
  • 00:18:45
    para numa certa forma para aquela pessoa
  • 00:18:47
    não fugir que ela já tem uma imagem que
  • 00:18:48
    o homem vai fugir né ela tem uma imagem
  • 00:18:50
    que o homem abandona a imagem que ela
  • 00:18:52
    traz então gera sequelas e eh
  • 00:18:55
    psicológicas gera nós temos nós temos
  • 00:18:58
    pesquisas Eu gosto muito de dizer por
  • 00:18:59
    exemplo tem um tem um projeto que é o
  • 00:19:01
    Projeto Bucareste interessantíssimo o o
  • 00:19:04
    o cientista até que tá à frente desse
  • 00:19:06
    projeto tem mais de 10 anos ele tem até
  • 00:19:08
    meu nome e eh Charles que chama é o
  • 00:19:10
    americano ele a pesquisa de Harvard com
  • 00:19:13
    o Hospital das crianças de Boston Aonde
  • 00:19:16
    eles eles eh pesquisaram durante mais de
  • 00:19:19
    uma década os órfãos da Romênia que a
  • 00:19:20
    Romênia é uma época que teve um Ditador
  • 00:19:22
    na Romênia ela falou Vamos aumentar a
  • 00:19:23
    população Então essas crianças ficaram
  • 00:19:25
    depois todas nos asilos abandonadas E aí
  • 00:19:27
    aquela qu idade milhares de crianças
  • 00:19:30
    abandonadas ele começou a pesquisar o
  • 00:19:32
    cérebro dessas crianças e tinha sequelas
  • 00:19:34
    na na ali aí já uma parte mais técnica
  • 00:19:36
    né na massa cinzenta etc é vamos dizer
  • 00:19:39
    assim o abandono ele pode causar Não tô
  • 00:19:41
    dizendo que vai causar cada um vai ser
  • 00:19:43
    de uma forma ele pode causar sequelas
  • 00:19:45
    existem existem muitas outras pesquisas
  • 00:19:47
    que eu li sequelas
  • 00:19:50
    ehic
  • 00:19:52
    neurológico neurológicas ele o abandono
  • 00:19:54
    chega a esse ponto o ser humano ele tem
  • 00:19:56
    a necessidade de pertencimento ele tem
  • 00:19:58
    necessidade
  • 00:19:59
    de est com grupo e ser amado
  • 00:20:02
    cuid sobretudo as crianças né é uma uma
  • 00:20:06
    fase muito eu digo morte em vida é um
  • 00:20:09
    sofrimento muito grande e a gente não
  • 00:20:11
    pode normalizar não pode normalizar
  • 00:20:13
    interessante a gente falando isso que eu
  • 00:20:15
    tava vendo uma entrevista da daquela
  • 00:20:17
    atriz Débora Seco eu vi essa semana mas
  • 00:20:20
    não sei se foi por agora ela deu
  • 00:20:21
    entrevista no GNT falando que os pais
  • 00:20:25
    dela separaram e o pai se distanciou
  • 00:20:27
    bastante ela sentia muita falta del
  • 00:20:28
    Então ela sentiu esse abandono e nos
  • 00:20:31
    namorados dela ela começou a buscar a
  • 00:20:33
    figura paterna a figura então assim aí
  • 00:20:37
    ela com muita terapia ela foi entendendo
  • 00:20:39
    que ela buscava um padrão e tentando
  • 00:20:41
    fugir desse padrão então assim imagina o
  • 00:20:43
    quanto isso a gente não tá falando assim
  • 00:20:45
    eu nem sei se teve de fato um abandono
  • 00:20:47
    eh como se diz distante né mas teve um
  • 00:20:49
    distanciamento sim que é o que ela
  • 00:20:51
    relata isso vai prejudicar nos
  • 00:20:54
    relacionamentos né então assim a gente
  • 00:20:56
    fala de consequências né Eu imagino que
  • 00:20:57
    em relação a os filhos talvez tornem
  • 00:20:59
    pais às vezes super protetores né com
  • 00:21:01
    medo ou até mesmo pais também mais
  • 00:21:04
    distantes eu imagino que tenha pode
  • 00:21:06
    refletir de várias maneiras cada cada
  • 00:21:07
    ser humano vai receber aquele aquela
  • 00:21:11
    aquela ausência né aquela omissão de uma
  • 00:21:13
    maneira diferente e eh e eu tava
  • 00:21:16
    comentando aqui para não de repente não
  • 00:21:17
    passar esse caso mais recente que eu
  • 00:21:19
    consegui a condenação de um Pai eu não
  • 00:21:21
    posso citar evidentemente são ações em
  • 00:21:22
    segredo de Justiça né e em Goiás
  • 00:21:25
    Tribunal de Justiça de Goiás Fiquei
  • 00:21:27
    muito feliz que foi 1 Ah mas é pouco é
  • 00:21:29
    lógico que é pouco aqui em Brasília você
  • 00:21:30
    não compra nem uma kitnet com 150.000 é
  • 00:21:32
    pouco mas nos parâmetros de denização da
  • 00:21:35
    justiça brasileira tá bem similar à
  • 00:21:37
    morte que eu considero abandono a morte
  • 00:21:39
    mesmo em vida então assim nesse caso
  • 00:21:41
    específico não posso citar gostaria
  • 00:21:43
    muito de citar o nome desses pais que
  • 00:21:44
    abandonam filhos nesse caso específico
  • 00:21:46
    essa menina foi abandonada eh a mãe dela
  • 00:21:49
    morreu quando ela tinha 5 anos de idade
  • 00:21:51
    e ela não esse pai nunca conviveu com
  • 00:21:53
    ela aí ela foi morar com avô e com avó e
  • 00:21:55
    quando o amigo que me indicou para
  • 00:21:57
    ajudar ela lá ela ainda era adolescente
  • 00:21:59
    Ela foi morar com a avô depois o avô
  • 00:22:01
    morreu depois a avó morreu ou seja
  • 00:22:02
    morreu o avô morreu a avó e ela não e a
  • 00:22:04
    mãe morreu quando ela tinha 5 anos aí
  • 00:22:05
    ela passou desesperadamente a procurar
  • 00:22:07
    por esse pai ele bloqueou ela em todas
  • 00:22:08
    as redes sociais meu Deus que crueldade
  • 00:22:12
    Ou seja é é nem sensibilizar com isso
  • 00:22:14
    ele se sensibilizou e ele insistiu fez a
  • 00:22:17
    defesa o tribunal felizmente Ainda
  • 00:22:19
    dissse me lembro no acordam né estão
  • 00:22:21
    recorrendo Espero que percam disse no
  • 00:22:23
    acordo que pela especificidade do caso o
  • 00:22:26
    relator que não é o parâmetro de
  • 00:22:28
    indenizações no direito brasileiro mas o
  • 00:22:30
    caso é de uma curiosidade tão grande que
  • 00:22:33
    Eles resolveram por e eh por Conar mas
  • 00:22:36
    deixando claro que é muito importante
  • 00:22:38
    isso que nenhum filho desse tá em busca
  • 00:22:40
    de idenização não tem dinheiro no mundo
  • 00:22:42
    que paga esse amand a maioria dessas
  • 00:22:45
    crianças os meus clientes que eu entrei
  • 00:22:46
    eu não gosto viu eu fujo dessas ações
  • 00:22:48
    porque e eh dói até pra gente advogado
  • 00:22:51
    ler essas coisas então assim mas eu não
  • 00:22:54
    deixo de cumprir a missão não eu não
  • 00:22:55
    deixo se quando me procuram eu eu
  • 00:22:57
    geralmente faço né Eh e eu acho que essa
  • 00:23:00
    questão da indenização ela tem como você
  • 00:23:03
    falou né Por mais que não seja uma Total
  • 00:23:06
    reparação e nunca vai ser porque não não
  • 00:23:08
    tem dinheiro que alcance isso mas ela
  • 00:23:11
    tem um caráter pedagógico né isso tem um
  • 00:23:14
    uma influência né De certa forma na
  • 00:23:18
    alteração daquilo dentro de um
  • 00:23:20
    comportamento social aceito ou não
  • 00:23:23
    aceito Eu acho que isso também eh eh nos
  • 00:23:27
    permite uma uma evolução enquanto
  • 00:23:29
    sociedade no comportamento de entender
  • 00:23:31
    que esse comportamento não é mais um
  • 00:23:34
    comportamento aceito ou normalizado
  • 00:23:37
    Então eu acho que eh eh essa questão da
  • 00:23:40
    indenização e de entrar com essas causas
  • 00:23:42
    assim de fato também tem esse esse viés
  • 00:23:46
    né deixa eu fazer uma história só eu ia
  • 00:23:48
    perguntar o senhor vê isso como essa
  • 00:23:50
    punição como um caráter pedagógico ou
  • 00:23:54
    como um caráter punitivo ou as duas
  • 00:23:56
    coisas as duas coisas punição tem que
  • 00:23:59
    ter por que que tem um ato ilícito se a
  • 00:24:00
    gente tem um um dever previsto no
  • 00:24:02
    ordenamento jurídico cuidado filho já
  • 00:24:04
    citei os artigos do início do programa e
  • 00:24:07
    nós temos um descumprimento de um dever
  • 00:24:09
    jurídico por que que se nós temos um ato
  • 00:24:11
    ilícito claramente sendo praticado na
  • 00:24:13
    sociedade nas famílias Por que que não
  • 00:24:15
    tem que haver punição Como assim tem um
  • 00:24:17
    ato ilícito e não tem punição é lógico
  • 00:24:19
    que tem que ter punição então é tem que
  • 00:24:22
    ter essa punição poderia ter outra
  • 00:24:24
    punição eu acho que uma surra bem dada
  • 00:24:26
    eu acho que seria até mas isso não cabe
  • 00:24:27
    mais
  • 00:24:28
    2024 não faz parte do Nossa a
  • 00:24:31
    ordenamento jurídico eu falo mais assim
  • 00:24:33
    Eh vamos dizer assim e eh eh como
  • 00:24:37
    brincadeira descontrair mas se o que
  • 00:24:40
    sobrou do nosso ordenamento jurídico é a
  • 00:24:43
    reparação de danos então é a denização
  • 00:24:46
    que sobrou e o caráter pedagógico vou te
  • 00:24:48
    citar o caráter pedagógico Eu gosto
  • 00:24:50
    muito de dar exemplos práticos eu quando
  • 00:24:52
    eu lancei o segundo livro mãe cadem meu
  • 00:24:54
    pai no Rio de Janeiro em 2019 né lá no
  • 00:24:59
    no Rio de Janeiro naquela feira de
  • 00:25:00
    livros Bienal Bienal do Livro do Rio de
  • 00:25:02
    Janeiro 2019 eu lancei o livro depois de
  • 00:25:04
    lançar em Brasília eu lancei lá eh tem
  • 00:25:07
    uma pessoa que se tornou minha amiga que
  • 00:25:09
    é uma que é ativista nesse movimento
  • 00:25:10
    também que é Simone Soares é uma atriz
  • 00:25:12
    que ela percorreu todas as canais de
  • 00:25:14
    televisão né então assim ela trabalhou
  • 00:25:17
    na várias novelas da Rede Globo e eh
  • 00:25:19
    Record SBT não sei nem qual de vez em
  • 00:25:23
    quando eu falo Cara não sei qual que ela
  • 00:25:24
    tá mais com certeza fo um sucesso em
  • 00:25:25
    algum alguma novela algum filme ela teve
  • 00:25:28
    no lançamento do meu livro depois me
  • 00:25:30
    convidou para para fazer uma gravar um
  • 00:25:32
    programa que ela tem né e a gente gravou
  • 00:25:35
    lá uma pessoa super famosa uma pessoa
  • 00:25:38
    que tem um poder aquisitivo muito bom
  • 00:25:41
    uma pessoa resolvida na vida dela mas o
  • 00:25:44
    pai dela abandonou ela e ela nunca
  • 00:25:46
    aceitou isso e ela entrou na justiça
  • 00:25:48
    você acha que essa pessoa tá buscando r$
  • 00:25:50
    50.000 vocês acham que essa pessoa tá em
  • 00:25:52
    busca de R 100.000 essa pessoa tá em
  • 00:25:55
    busca de de um documento de busca de uma
  • 00:25:57
    decisão
  • 00:25:58
    Que ela possa falar assim olha aqui ó
  • 00:26:00
    que ela não precisa nem falar que ele
  • 00:26:01
    vai saber da eleição olha aqui ó o que
  • 00:26:03
    você fez tá errado o que você fez não tá
  • 00:26:06
    certo então muitas dessas pessoas eu
  • 00:26:09
    diria a maioria absoluta não estão em
  • 00:26:12
    busca de dinheiro estão em busca de
  • 00:26:14
    dignidade aí então não existe um limite
  • 00:26:17
    etário para você entrar com essa ação
  • 00:26:19
    por exemplo fe ex infelizmente existe Eu
  • 00:26:21
    discordo não Eu discordo mas não não
  • 00:26:24
    cabe a mim discordar do Superior
  • 00:26:25
    Tribunal de Justiça eu tenho que cumprir
  • 00:26:27
    eu tenho que fazer se vou até fazer uma
  • 00:26:29
    ação errada e e e vai tá prescrita o STJ
  • 00:26:32
    entende que até 21 anos de idade Ah e Eu
  • 00:26:35
    discordo veementemente disso tá porque
  • 00:26:37
    muitas vezes essas esses danos esses
  • 00:26:40
    danos vão ser descobertos quando você tá
  • 00:26:42
    com 30 anos porque se é um tema que
  • 00:26:44
    ninguém falava quando a gente começou
  • 00:26:46
    quando eu comecei a popularizar esse
  • 00:26:48
    tema verdade pessoas com 30 já tinham
  • 00:26:51
    passado disso 40 uau é existe isso não é
  • 00:26:55
    normal não não pode E aí ele fala Ah
  • 00:26:58
    então é por isso que aconteceu isso
  • 00:27:00
    comigo é por isso que aconteceu isso
  • 00:27:02
    então eu não não não tô eu não abraço
  • 00:27:04
    embora eu bato Palmas aí para para
  • 00:27:07
    decisão do posicionamento atual do STJ
  • 00:27:09
    aí né em especial da ministra nanc de
  • 00:27:11
    condenar esses pais eu não aprovo esse
  • 00:27:13
    tipo de limitação para 21 anos e você tá
  • 00:27:17
    falando disso é eu quando fiz minha
  • 00:27:19
    graduação nunca ouvi falar de abandono
  • 00:27:22
    afetivo eu fui ouvi falar de abandono
  • 00:27:24
    afetivo bem depois é um tema muito
  • 00:27:26
    recente né assim tem recente
  • 00:27:29
    treso né então embora tivesse uma
  • 00:27:31
    decisão anterior eu nunca tinha ouvido
  • 00:27:33
    falar que era abandono afetiva não tem
  • 00:27:35
    sentido isso eu espero que o Superior
  • 00:27:38
    Tribunal de Justiça evolua eu acredito
  • 00:27:40
    nós temos uma Justiça muito boa e eles
  • 00:27:42
    vão evoluir nisso e não tem sentido
  • 00:27:44
    barrar toda uma geração que foi
  • 00:27:46
    abandonada que quando a gente começou a
  • 00:27:48
    falar disso eles já tinham mais de 21
  • 00:27:49
    anos verade barrar essas pessoas de
  • 00:27:51
    buscar os seus direitos judicialmente né
  • 00:27:54
    Espero que em breve a gente tenha uma
  • 00:27:56
    decisão aí mudando isso Me tira uma
  • 00:27:58
    dúvida eh Charles se um filho é
  • 00:28:01
    abandonado pelo pai ele pode no futuro
  • 00:28:04
    requerer a exclusão do sobrenome do pai
  • 00:28:06
    também via abandono afetivo Sim hoje ISO
  • 00:28:08
    tá muito simples hoje tá muito simples
  • 00:28:09
    essa questão Inclusive tem a paternidade
  • 00:28:11
    sócio ativa né mas nós estamos tendo
  • 00:28:13
    várias decisões diferentes eu acho que
  • 00:28:15
    não sei se foi a danela que colocou mais
  • 00:28:17
    no início que é um prêmio pro pai eu
  • 00:28:19
    também acho você tirar o poder familiar
  • 00:28:21
    de quem abandonou é um prêmio mas muitos
  • 00:28:23
    filhos a gente tem que ver o sentimento
  • 00:28:24
    daquela pessoa daquele filho aquela
  • 00:28:25
    pessoa não quer mais que aquilo causa
  • 00:28:27
    verade a constrangimento você tem aquele
  • 00:28:30
    nome toda vez que você foi indicar
  • 00:28:32
    imagina toda vez aquele cara te
  • 00:28:33
    abandonou aquele cara não quis saber de
  • 00:28:35
    você aí você vai lá se inscrever no
  • 00:28:38
    concurso você tem que preencher o nome
  • 00:28:39
    dele isso
  • 00:28:42
    interessante colocar lugar daquela
  • 00:28:45
    pessoa então nós temos decisões
  • 00:28:48
    sim retirando o poder familiar de pais
  • 00:28:51
    que abandonam filhos inclusive isso tem
  • 00:28:52
    efeito na questão Eh vamos dizer na
  • 00:28:55
    questão da herança
  • 00:28:58
    apem na velice na velice eu conheço
  • 00:29:01
    vários casos ficam maravilhosos pela
  • 00:29:03
    necessidade de cuidado né que agora
  • 00:29:06
    dinheiro da Necessidade que ele não
  • 00:29:08
    supriu do né do filho enfim da filha é
  • 00:29:11
    vocês levaram um caso bem interessante
  • 00:29:13
    pra sala PR discutir em sala bem que
  • 00:29:15
    eles levaram acho se não me engano foi
  • 00:29:16
    dessa mambaia em que o pai nunca tinha
  • 00:29:19
    dado R 1 de pensão esse nem pensão é
  • 00:29:22
    nunca tinha cuidado do filho e aí ficou
  • 00:29:23
    idoso e foi pedir alimentos pro filho
  • 00:29:25
    para ajudar C ter um tratamento
  • 00:29:28
    Juiz de Direito sucessório também que
  • 00:29:31
    foi apresentado né ah não foi foi fo
  • 00:29:34
    direito ele queria ter direito a herança
  • 00:29:36
    da filha a herança da filha que ele
  • 00:29:38
    nunca cuidou nunca cuid e ele era o
  • 00:29:40
    único não era o seguinte a filha era
  • 00:29:42
    deficiente vamos
  • 00:29:43
    vamos a filha era deficiente o pai nunca
  • 00:29:46
    cuidou e nunca deu R real a mãe sempre
  • 00:29:47
    cuidou E aí a mãe falece e a e são e
  • 00:29:51
    essa filha tem um irmão então quando a
  • 00:29:54
    mãe falece Quem cuida da menina é o
  • 00:29:55
    irmão se não me engano por mais uns 2 3
  • 00:29:57
    anos E aí a menina falece então em tese
  • 00:30:00
    Os Herdeiros dela Como ela não deixou
  • 00:30:01
    filho seriam os ascendentes ela não
  • 00:30:03
    tinha mais mãe seria só o pai e aí o pai
  • 00:30:05
    vai requerendo a herança que ent seria
  • 00:30:07
    do vai ser do irmão e aí e aí o juiz
  • 00:30:11
    fala eh senhor não litigue por um por
  • 00:30:13
    uma filha que você nunca cuidou por uma
  • 00:30:15
    filha que você nunca você você falou era
  • 00:30:17
    pessoa com deficiência era pessoa com
  • 00:30:18
    deficiência eu eu tive uma oportunidade
  • 00:30:20
    a nossa comissão de pessoas com
  • 00:30:21
    deficiência me convidou uma vez para uma
  • 00:30:23
    palestra eu dei uma pesquisada nisso na
  • 00:30:25
    época a coisa aumenta muito mais na
  • 00:30:27
    época do IC vírus não sei se vocês se
  • 00:30:29
    lemam que tem aquela questão da os
  • 00:30:31
    médicos se microcefalia os médicos se
  • 00:30:33
    assustaram não se assustaram com a
  • 00:30:34
    doença que estou acostumado todo eh
  • 00:30:36
    Todas aquelas mães chegavam sem os pais
  • 00:30:38
    aí cadê o pai da criança não quando ele
  • 00:30:39
    soube ele fugiu quando ele soube ele
  • 00:30:41
    fugiu porque não e imagina você e eh
  • 00:30:45
    você nasce você já nasce com alguma
  • 00:30:47
    deficiência ainda se sente culpado às
  • 00:30:49
    vezes que ah foi por minha causa que meu
  • 00:30:51
    pai e eh abandonou é uma covardia
  • 00:30:53
    incrível então naquela naquela época eu
  • 00:30:55
    andei fazendo algumas pesquisas algumas
  • 00:30:57
    pesquisas sobre do raras também doenças
  • 00:30:59
    raras tem um índice altíssimo acima de
  • 00:31:01
    70% então assim é uma situação assim que
  • 00:31:04
    merece até um uma atenção atenção
  • 00:31:07
    especial eu conheço vários casos tem
  • 00:31:09
    amiga que tá com tem um menino que mora
  • 00:31:11
    em Salvador por exemplo não vou falar o
  • 00:31:12
    nome dela aqui não mas ele tem uma
  • 00:31:14
    doença Rara ele tá com 30 anos graças a
  • 00:31:16
    Deus ela cuida sozinha outro dia
  • 00:31:18
    conversando com ela ela falou para mim
  • 00:31:19
    eu não tenho vida assim social há 30
  • 00:31:22
    anos eu não sei que sair não sei meu
  • 00:31:24
    filho depende de mim 24 horas o pai
  • 00:31:27
    nunca saber filho teve um caso bem bem
  • 00:31:29
    difícil assim é um caso muito triste que
  • 00:31:31
    aconteceu aqui em Águas Claras inclusive
  • 00:31:34
    não sei se vocês viram a mãe ela era mãe
  • 00:31:36
    solo mãe solo assim né mãe abandonada eh
  • 00:31:39
    de um menino autista de nível suporte
  • 00:31:41
    nível três e era uma era um adolescente
  • 00:31:44
    se não me engano ele já tinha uns 11
  • 00:31:46
    anos e muito agitado então assim ela
  • 00:31:47
    tinha muito problema no condomínio
  • 00:31:49
    porque ele partia para cima das pessoas
  • 00:31:50
    e gritava muito enfim e ela cuidava dele
  • 00:31:53
    sozinho e não tem vida e não tem ninguém
  • 00:31:56
    que queira cuidar não você mesmo que às
  • 00:31:58
    vezes você consiga pagar você não
  • 00:31:59
    consegue funcionários por conta da
  • 00:32:01
    dificuldade e ela assim é um caso muito
  • 00:32:04
    triste eu nem sei se a gente pode falar
  • 00:32:06
    isso no podcast porque é um tema muito
  • 00:32:07
    sensível né E ela mata o filho e se mata
  • 00:32:09
    em seguida meu Deus porque ela não ela
  • 00:32:11
    não só o desespero dela assim mental Tão
  • 00:32:14
    Profundo porque ela não conseguia E aí
  • 00:32:17
    ela mata o filho primeiro com medo de
  • 00:32:18
    acontecer alguma coisa para ele mas
  • 00:32:19
    querendo ter dar uma paz é desesperado
  • 00:32:22
    eu abandono ele ele é pai de todas as
  • 00:32:24
    mazelas da sociedade Eu costumo dizer eu
  • 00:32:26
    trabalho muito na área de ão infância na
  • 00:32:28
    área de abuso sexual a gente faz
  • 00:32:29
    campanhas na OAB aquela criança cuidada
  • 00:32:32
    aquela criança protegida ela
  • 00:32:34
    dificilmente será abusada entendeu E a
  • 00:32:36
    gente tem pesquisas também não dá tempo
  • 00:32:38
    de falar tudo o programa é pequeno a
  • 00:32:40
    gente tem pesquisas na área por exemplo
  • 00:32:42
    do sócio educativo dois terços daqueles
  • 00:32:44
    menores internados foram abandonados
  • 00:32:47
    pelo pai na infância ou na adolescência
  • 00:32:49
    estou dizendo de 2 teros eu tenho
  • 00:32:50
    pesquisas de vários lugares então
  • 00:32:53
    assim o abandono ele causa eh danos a a
  • 00:32:58
    sociedade inteira a sociedade inteira
  • 00:33:00
    esse tema esse tema é muito s e até
  • 00:33:02
    então era um tema entre aspas né
  • 00:33:04
    invisível que a gente não se dava conta
  • 00:33:06
    né dessa repercussão e aceitável né
  • 00:33:10
    colocado como entre como a gente falou
  • 00:33:12
    no início né como normal e que de F
  • 00:33:15
    Deixa eu só fazer Desculpa deixa eu só
  • 00:33:16
    fazer uma conação aqui que eu acho que
  • 00:33:18
    tem algumas coisas assim que eu acho que
  • 00:33:19
    porque às vezes dá o tempo e e e eu não
  • 00:33:22
    consigo falar né Eh eu acho assim eu
  • 00:33:25
    passei 10 anos eh lutando contra isso e
  • 00:33:28
    criticando e criticando esses P fazia
  • 00:33:30
    entrevista toda semana revista etc eh
  • 00:33:34
    eh sempre criticando criticando o pai
  • 00:33:37
    fez isso o pai fez aquilo e eu comecei a
  • 00:33:38
    me cobrar de uns 5 anos para cá eu
  • 00:33:40
    comecei a me cobrar eu falei cara vem cá
  • 00:33:42
    você tá apontando o dedo Mas você não dá
  • 00:33:44
    solução você tá culpando mas você não
  • 00:33:46
    fala o que que tem que fazer então
  • 00:33:48
    Criticar é fácil o que que você vai
  • 00:33:49
    fazer então de uns TRS anos para cá eu
  • 00:33:52
    me aventurei pelo mundo da parentalidade
  • 00:33:55
    vamos dizer assim existe uma ciência ser
  • 00:33:58
    por trás da parentalidade para quem não
  • 00:33:59
    sabe existem dezenas eu acho que eu
  • 00:34:02
    tenho centenas eu não tenho dezenas eu
  • 00:34:04
    tenho centenas de livro nessa área da
  • 00:34:06
    área da parentalidade da disciplina
  • 00:34:08
    positiva que inclusive é lei no Brasil
  • 00:34:10
    esse ano foi publicada no me recordo de
  • 00:34:13
    cabeça agora o número númer també um
  • 00:34:15
    tema ainda inito lei da parentalidade
  • 00:34:18
    Positiva a lei da parentalidade Positiva
  • 00:34:20
    e eh deve ser promovida nos Estados nos
  • 00:34:23
    municípios foi assinado esse ano pelo
  • 00:34:25
    presidente é uma lei atual e eu acho que
  • 00:34:28
    ali ali naquela consciência sobre a
  • 00:34:30
    parentalidade nós vamos conseguir
  • 00:34:31
    resolver esse problema nós vamos
  • 00:34:33
    conseguir conectar esses pais e filhos
  • 00:34:35
    nós vamos conseguir eh mudar todo um
  • 00:34:38
    sistema eh de Educação de filhos que na
  • 00:34:40
    verdade não era estudado Não tô
  • 00:34:42
    criticando nossos antepassados eles não
  • 00:34:43
    tem culpa eles herdaram do bisavô do
  • 00:34:46
    trisavô do avô né Mas hoje por trás
  • 00:34:48
    disso tem uma ciência eu já fiz vamos
  • 00:34:51
    dizer tenho duas certificações
  • 00:34:52
    internacionais uma em Portugal nos
  • 00:34:54
    Estados Unidos sobre isso sobre
  • 00:34:56
    parentalidade no Brasil tem um movimento
  • 00:34:58
    imenso em São Paulo vamos ter agora o
  • 00:34:59
    congresso tô indo semana que vem
  • 00:35:01
    Congresso Internacional de parentalidade
  • 00:35:04
    termos práticos assim o o que como você
  • 00:35:07
    começou a falar né assim o que se aponta
  • 00:35:10
    de solução então nesse nesse contexto
  • 00:35:13
    melora relacionamento entre pais e
  • 00:35:14
    filhos a conexão entre pais e filhos uma
  • 00:35:16
    educação firme ninguém tá dizendo para
  • 00:35:19
    deixar filho fazer o que quiser uma
  • 00:35:20
    educação firme mais Gentil você não
  • 00:35:23
    precisa de castigar filho você não
  • 00:35:24
    precisa de bater em filho issoa coisa
  • 00:35:26
    não não funciona então quer dizer ah meu
  • 00:35:28
    pai meu avô fazia isso funcionava lá
  • 00:35:30
    atrás hoje não funciona as crianças são
  • 00:35:32
    informadas as crianças tem Internet as
  • 00:35:34
    crianças joga no no Google eles sabem
  • 00:35:36
    mais que a gente né A crianç então essa
  • 00:35:39
    mudança na no relacionamento a gente tá
  • 00:35:42
    eu tô trabalhando inclusive um curso
  • 00:35:43
    sobre isso um curso para conectar esses
  • 00:35:45
    pais e filhos Eu tenho uma palestra eu
  • 00:35:47
    tenho na verdade duas eu fiz na OAB esse
  • 00:35:50
    ano que chama conectando Pais e Filhos
  • 00:35:52
    uma palestra nesse sentido né No final a
  • 00:35:55
    gente pede aqueles Pais para rever
  • 00:35:57
    algumas coisas pais que abandonaram etc
  • 00:35:59
    aonde a gente na parentalidade
  • 00:36:01
    consciente esse curso que eu fiz de
  • 00:36:03
    Portugal é parentalidade consciente aqui
  • 00:36:04
    a gente chama parentalidade positiva né
  • 00:36:06
    nos Estados Unidos e tem um movimento
  • 00:36:08
    Grande São Paulo nós temos mais de 3.000
  • 00:36:11
    acho educadores parentais formados muita
  • 00:36:14
    conexão disso com a justiça restaurativa
  • 00:36:17
    né sim se e Inclusive eu conversando
  • 00:36:20
    outro dia com a promotora a promotora na
  • 00:36:22
    vala da infância da juventude Ela me
  • 00:36:24
    falou cara eu não queria estar
  • 00:36:25
    condenando esses esses pais eu não
  • 00:36:27
    queria I tá condenando esse pai eu não
  • 00:36:29
    quero condenar um pai mas se eu tivesse
  • 00:36:31
    uma solução vamos supor aqui se eu pego
  • 00:36:33
    esse pai ol você vai fazer um curso aqui
  • 00:36:35
    ó se meses você vai aprender a ser pai
  • 00:36:39
    depois você fal eu já aprendi aí a gente
  • 00:36:41
    pode chama de npp ação de não persecução
  • 00:36:44
    penal a npp npp por
  • 00:36:47
    exemplo poderia ser uma solução porque
  • 00:36:50
    ninguém quer condenar ess pai então
  • 00:36:52
    assim eu acho que eu puxei esse tema
  • 00:36:54
    aqui eu acho que a parentalidade existe
  • 00:36:56
    uma luz no fim do nós temos uma lei
  • 00:36:58
    federal eh determinando que os
  • 00:37:00
    municípios invistam na parentalidade
  • 00:37:02
    positiva inclusive é um tema muito
  • 00:37:03
    interessante um dia quiser falar só de
  • 00:37:05
    parentalidade positiva euo eu te trago
  • 00:37:08
    tudo isso aí um dia que precisar e tem
  • 00:37:09
    outras pessoas também que eu conheço que
  • 00:37:11
    que falam muito sobre isso né então eu
  • 00:37:13
    acho que a gente tem que trazer a
  • 00:37:14
    solução a solução é melhorando esse
  • 00:37:15
    relacionamento de dos filos com pais
  • 00:37:17
    muito bom e assim pra gente encerrar a
  • 00:37:20
    nossa discussão né que a gente tem aqui
  • 00:37:21
    maisos motivos tô eu não falei que dava
  • 00:37:23
    umas 24 horas
  • 00:37:28
    e eu tô aqui gente mas será que ainda
  • 00:37:29
    tem algum tema tão importante que esse
  • 00:37:30
    na paridade que você trouxe é
  • 00:37:32
    excepcional né Eu tô aqui não querendo
  • 00:37:33
    cortar né a esses temas interessantes
  • 00:37:36
    mas assim uma coisa que eu acho bem
  • 00:37:38
    interessante a gente falar é que assim
  • 00:37:39
    existe no Eca a questão não só no eca né
  • 00:37:42
    na própria constituição que quando a
  • 00:37:43
    gente fala de menor a responsabilidade
  • 00:37:45
    não é só dos Pais é da sociedade como um
  • 00:37:47
    todo e do Estado também Certeza então a
  • 00:37:49
    gente enquanto estado eu penso que cabe
  • 00:37:51
    a gente também ter essa consciência essa
  • 00:37:52
    cobrança assim quantas vezes a gente vê
  • 00:37:54
    na nossa família Aquele filho que foi
  • 00:37:56
    fora do casamento
  • 00:37:58
    e que tudo bem Não vai não está na S de
  • 00:37:59
    família a gente entende natural então
  • 00:38:02
    cabe a gente também começar a falar Opa
  • 00:38:03
    vamos chamar o Fulano Cadê vamos incluir
  • 00:38:05
    ele no grupo da família ele não é prima
  • 00:38:06
    ele não é não é filho do né a gente tem
  • 00:38:09
    que começar assim a a conscient ância da
  • 00:38:12
    das que o próprio Charles falou né assim
  • 00:38:14
    dessa do criar essa esses laços de
  • 00:38:17
    efetividade mesmo né acho que a solução
  • 00:38:19
    passa é dever da família tá na
  • 00:38:21
    Constituição e no eca o o o na
  • 00:38:24
    Constituição se eu não me engano 227 eca
  • 00:38:26
    no quarto e é é dever da família da
  • 00:38:31
    sociedade como um todo e do estado não é
  • 00:38:34
    um dever só daquele pai daquela mãe as
  • 00:38:36
    mães africanas usam muito aquele ditado
  • 00:38:37
    que as Americanas usam é preciso de uma
  • 00:38:40
    aldeia para cuidar de uma criança né
  • 00:38:42
    então assim Aldeia no caso é um tempo
  • 00:38:44
    figurado né Nós não estamos na al no
  • 00:38:47
    tempo de aldeias mas uma rede uma rede
  • 00:38:49
    para cuidar essa criança fundamental
  • 00:38:52
    isso e qual que é assim fala pra gente
  • 00:38:55
    Charles assim qual o recado que você
  • 00:38:56
    quer passar assim para quem é as pessoas
  • 00:38:59
    que estão passando por isso e que
  • 00:39:01
    precisam de algum tipo de ajuda fala pra
  • 00:39:03
    gente assim antes da gente encerrar o
  • 00:39:05
    podcast onde que elas podem buscar ajuda
  • 00:39:08
    sempre é no judiciário é divulga sua
  • 00:39:11
    comunidade Ah tá sim claro a comunidade
  • 00:39:14
    a gente tem um site ali o abandona
  • 00:39:16
    ativo.org que ali ele direciona já para
  • 00:39:19
    algumas comunidades pro Instagram que
  • 00:39:21
    abandona afetivo oficial Facebook
  • 00:39:23
    abandona afetivo oficial né e o meu
  • 00:39:27
    Charles bica com dois CS eu tô sempre
  • 00:39:30
    aberto Eu Nunca neguei a responder uma
  • 00:39:32
    pergunta isso já tem mais de 10 anos e
  • 00:39:34
    gratuito tá tem não tem os não eu sempre
  • 00:39:38
    respondo eu sempre ajudo sempre que eu
  • 00:39:39
    posso ajudar e às vezes uma palavra uma
  • 00:39:42
    conversa muda tanta coisa na vida de de
  • 00:39:44
    uma pessoa que tá ali pensando até em
  • 00:39:46
    fazer uma besteira né por causa disso
  • 00:39:48
    então às vezes você conversa fala força
  • 00:39:51
    siga em frente tem outras pessoas na
  • 00:39:53
    situação A culpa não é sua a culpa não é
  • 00:39:55
    do seu filho quem tá errado é quem não
  • 00:39:57
    tá cumprindo o dever de Cuidado existe a
  • 00:40:00
    reparação de danos resolve não mas
  • 00:40:02
    muitas vezes é uma maneira que aquela
  • 00:40:04
    pessoa encontra igual puni Ontem eu vi o
  • 00:40:06
    pessoal comemorando um Juli famoso aí do
  • 00:40:08
    Brasil a família abraçando feliz não vai
  • 00:40:10
    trazer aquela pessoa de volta né mas é
  • 00:40:12
    uma sensação de que o estado olhou para
  • 00:40:15
    ele a justiça olhou para aquela criança
  • 00:40:18
    para você falou olha isso tár então às
  • 00:40:21
    vezes é o caso de entrar com ação né
  • 00:40:23
    quem precisa do aí já um área com a
  • 00:40:26
    psicologia com os profissionais
  • 00:40:29
    eles vão saber encaminhar ess essas
  • 00:40:31
    pessoas a gente tá afundando aí a
  • 00:40:33
    novidade eu nunca comentei com ninguém a
  • 00:40:35
    gente tá criando aí um instituto sobre
  • 00:40:37
    isso né eu vou est à frente desse
  • 00:40:38
    Instituto nós vamos ter sim cursos eu
  • 00:40:41
    pretendo ter um material voltado Claro
  • 00:40:44
    com os profissionais adequados um
  • 00:40:47
    material voltado para esse caso
  • 00:40:49
    específico onde a pessoa consiga um
  • 00:40:51
    orientação consiga entender né melhorar
  • 00:40:55
    a própria autoestima né que eu costumo
  • 00:40:57
    dizer que autoestima é o a imunidade né
  • 00:41:00
    a vitamina aí de imunidade social com a
  • 00:41:02
    pessoa que tem uma autoestima forte né
  • 00:41:05
    ela não vai se envolver com droga com
  • 00:41:07
    outras coisas suicídio Deus me livre né
  • 00:41:10
    então eu acho que a gente eh tem as
  • 00:41:12
    comunidades as pessoas podem conversar
  • 00:41:13
    ali tem um grupo também abandono afetivo
  • 00:41:15
    né as pessoas conversam e a gente eh
  • 00:41:18
    acredita que isso pode mudar eu acho que
  • 00:41:21
    se a gente já tá eu nunca imaginava há
  • 00:41:23
    10 anos atrás tá aqui numa numa
  • 00:41:25
    faculdade conceituada igual processo
  • 00:41:27
    falando sobre isso então a gente
  • 00:41:29
    acredita que que o tema tá andando o
  • 00:41:30
    tema tá caminhando as decisões judiciais
  • 00:41:32
    estão nesse sentido a parentalidade a
  • 00:41:34
    ciência da parentalidade tivemos uma lei
  • 00:41:37
    esse ano dizendo da parentalidade
  • 00:41:39
    Positiva né então assim a gente tá
  • 00:41:42
    trabalhando muito por isso por uma nova
  • 00:41:44
    relação uma mudança desse relacionamento
  • 00:41:46
    de pais e filhos por uma igualdade a
  • 00:41:49
    igualdade igualdade é um dos princípios
  • 00:41:50
    que a gente usando na parentalidade só
  • 00:41:52
    dando um um um um vamos dizer assim um
  • 00:41:55
    pedacinho do que que é isso é a igual
  • 00:41:57
    ade a igualdade a criança não é pior do
  • 00:41:59
    que o adulto só porque ela ela não tem
  • 00:42:01
    não tem pode se defender ela é menor
  • 00:42:03
    então quando o pai e a mãe começa a
  • 00:42:05
    tratar aquela criança como igual como um
  • 00:42:07
    ser ser humano de igual valor a gente
  • 00:42:10
    muda esse relacionamento relacionamento
  • 00:42:12
    Mud Ai que interessante Então você
  • 00:42:15
    entende que a parentalidade Seria uma
  • 00:42:17
    ótima estudar mais a parentalidade
  • 00:42:20
    conscientizar a sociedade seria a
  • 00:42:22
    principal saída pra gente evitar novos
  • 00:42:24
    abandonos afetivos acredito que sim
  • 00:42:26
    acredito que educação e punição punição
  • 00:42:28
    Tem que haver tem um efeito pedagógico
  • 00:42:30
    tem que entender isso funciona funciona
  • 00:42:31
    no trânsito funciona na no código penal
  • 00:42:34
    infelizmente a pessoa tem que entender
  • 00:42:35
    que isso não pode não é um fato Normal e
  • 00:42:38
    tem consequência então tem mas eu acho
  • 00:42:40
    que na melhora a a mudança do
  • 00:42:42
    relacionamento entre pais e filhos uma
  • 00:42:44
    um novo olhar uma nova perspectiva sobre
  • 00:42:47
    essa esse relacionamento que vai criar
  • 00:42:49
    uma nova conexão entre esses pais e
  • 00:42:52
    esses filhos eu acho que aí a gente tem
  • 00:42:54
    aí uma uma luz no fim do túnel dessa
  • 00:42:57
    dessa vamos dizer dessa epidemia de
  • 00:43:00
    abandono que vem desde do dos primórdios
  • 00:43:03
    da da humanidade Maravilha gente
  • 00:43:06
    agradeço muito a participação de vocês
  • 00:43:08
    aqui foi excelente Adorei a discussão o
  • 00:43:11
    conhecimento já vamos pensar no próximo
  • 00:43:13
    semestre para estudar mais sobre a
  • 00:43:15
    parentalidade positiva é e e deixa só
  • 00:43:18
    fazer uma podação e se tiver algum pai
  • 00:43:20
    que eu não sei se esse programa eu
  • 00:43:22
    acredito às vezes atinge não só os
  • 00:43:24
    alunos R mas tem alunos que já são Pais
  • 00:43:26
    muitos né se tiver algum assistindo que
  • 00:43:29
    que entra em contato com esse filho
  • 00:43:31
    manda um um emoji se não quiser mandar
  • 00:43:34
    uma um um bilhete a gente pede sempre eu
  • 00:43:36
    gosto muito de pedir que esse pai Pense
  • 00:43:38
    um pouco sobre isso mande uma mensagem
  • 00:43:40
    um SMS uma mensagem no WhatsApp se não
  • 00:43:42
    quiser metade mande um oi mas tem uns
  • 00:43:45
    emojis diferentes e volte até procura
  • 00:43:47
    esse filho procura esse filho a gente
  • 00:43:49
    sempre pede Eu sempre peço quando eu
  • 00:43:51
    faça algum evento alguma palestra que
  • 00:43:52
    algum pai que se um pai só mudar um pai
  • 00:43:55
    só reconectar com com filho isso aqui já
  • 00:43:57
    Valeu M nunca é tarde né nunca é tarde
  • 00:43:59
    né sempre dá tempo que bacana Charles
  • 00:44:02
    foi muito legal nossa conversa Gostei
  • 00:44:04
    muito Daniela muito obrigada pela sua
  • 00:44:06
    participação Daniele também eh foi um
  • 00:44:10
    prazer conversar sobre isso a gente fica
  • 00:44:12
    por aqui e até o nosso próximo podcast
  • 00:44:16
    [Música]
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