🎥 Documentários - Uma sociedade sem manicômios

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https://www.youtube.com/watch?v=9z8ScK7Iyp0

Résumé

TLDREste vídeo explora a evolução da lei antimanicomial no Brasil ao longo de 20 anos, enfatizando as mudanças no tratamento de saúde mental, que passou de um modelo de encarceramento para um tratamento mais humanitário e integrado à sociedade. A reforma psiquiátrica, sancionada em 2001, foi um marco importante, proporcionando a desinstitucionalização dos pacientes e a implementação de cuidados ambulatoriais. O vídeo também discute o panorama atual do sofrimento psíquico, destacando o aumento de transtornos mentais e o impacto das drogas, especialmente entre adolescentes. As experiências pessoais compartilhadas evidenciam a importância do apoio familiar e a necessidade de um tratamento que respeite a dignidade dos pacientes.

A retenir

  • 📅 20 anos de evolução na saúde mental no Brasil.
  • 🏥 A reforma psiquiátrica trouxe um novo paradigma de tratamento.
  • 🌐 O foco agora é a reintegração social dos pacientes.
  • 📉 Redução significativa de internações em sanatórios.
  • 💔 Aumento da incidência de transtornos mentais entre adolescentes.
  • 💊 A depressão e o uso de drogas são crescentes desafios.
  • 👨‍👩‍👧 Importância do suporte familiar na recuperação dos pacientes.
  • 🧠 O tratamento deve respeitar a dignidade da pessoa humana.
  • 🚫 A era do encarceramento na saúde mental está sendo superada.
  • 🌟 A humanização dos cuidados é fundamental.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A evolução da lei antimanicomial no Brasil, ao longo de 20 anos, trouxe uma nova perspectiva para a saúde mental, promovendo tratamentos não encarceradores. A discussão sobre o direito à saúde mental também está ligada à falta de recursos terapêuticos e ao contexto histórico dos manicômios, que vivenciaram períodos de degradação.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A reforma psiquiátrica, estabelecida pela Lei 10.216 de 2001, transformou o tratamento em um modelo mais humanitário, envolvendo internações voluntárias e involuntárias. O foco mudou para a inclusão dos pacientes na sociedade, apesar da redução dos leitos hospitalares e do aumento de doenças como depressão e esquizofrenia.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O surgimento de novos fenômenos, como o aumento da depressão e da auto-mutilação entre adolescentes, destaca a necessidade crescente de tratamentos efetivos e a compreensão das experiências subjetivas relacionadas à saúde mental. Os relatos pessoais evidenciam a luta contra a ansiedade e outros transtornos.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A importância de alternativas a internações, como o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), vai ao encontro da proposta de uma abordagem mais digna e integrada à sociedade. Os usuários do CAPS têm acesso a uma equipe multidisciplinar e podem se reabilitar sem perder conexões com suas comunidades e famílias.

  • 00:20:00 - 00:27:32

    Comemora-se um crescimento na oferta de serviços de saúde mental, mas permanece o desafio de monitorar a qualidade do atendimento e a efetividade dos tratamentos, especialmente em população vulnerável, como a de rua, onde transtornos mentais estão frequentemente associados à exclusão social.

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Vidéo Q&R

  • O que é a lei antimanicomial no Brasil?

    É a Lei 10.216 de 2001 que visa a reforma da saúde mental, promovendo tratamentos mais humanizados e não encarceradores.

  • Quais mudanças a lei trouxe para a saúde mental?

    Promoveu a desinstitucionalização e tratamento ambulatorial, integrando pacientes à sociedade.

  • Qual foi o modelo de tratamento antes da reforma?

    O modelo priorizava internações em sanatórios, com tratamentos muitas vezes violentos e desumanizadores.

  • Quais os principais problemas enfrentados na saúde mental atualmente?

    Aumento da incidência de depressão, esquizofrenia e transtornos ligados ao uso de drogas.

  • Como os adolescentes estão sendo afetados?

    Há um aumento de casos de depressão e risco de suicídio entre adolescentes, especialmente no sexo feminino.

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    20 anos praticamente de evolução da lei
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    antimanicomial no brasil mas a gente
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    teve durante esse tempo uma mudança no
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    próprio panorama epidemiológico do
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    sofrimento psíquico dos transtornos
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    mentais da saúde mental no brasil
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    felizmente a saúde mental passou a ter
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    um novo olhar um novo tipo de tratamento
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    a um tratamento não encarcerador
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    tratamento não asilar na discussão no
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    congresso
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    na negociação dessa lei que cuida do
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    direito professor mental se e esbarrou
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    na discussão da medida de segurança
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    primeiro que não tinha recursos
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    terapêuticos sejam recursos
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    psicoterápicos terapia ocupacional
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    fonoaudiologia fisioterapia ea parte
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    farmacológica além da própria psicologia
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    o mesmo me disse que eu tenho sofia está
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    resolvido
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    [Música]
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    se pudesse descrever a experiência da
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    loucura como uma doença mental é alguma
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    coisa que é contemporânea da revolução
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    francesa momento na qual é esse que se
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    afirma de maneira mais clara a toda todo
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    discurso médico é de de maneira a
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    qualificar a experiência da loucura como
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    alguma coisa da ordem médica e para isso
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    se cria um lugar especial para essas
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    pessoas eram chamadas de sanatório só
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    quero o se santana vem diz anos saúde no
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    lugar de saúde
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    então você tinha o sanatório para
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    tuberculosos tinha os relatórios para a
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    saúde mental
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    enfim um problemas respiratórios então
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    você tinha grandes hospitais onde você
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    tratava de determinadas patologias
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    esse modelo foi implantado inicialmente
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    no brasil o que acontece com a saúde
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    mental
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    nessa época tão falando do século 20 ea
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    compreensão da saúde mental não era que
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    a gente tem hoje um período nefasto na
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    saúde mental do brasil é a gente tem um
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    caso concreto que o hospital colônia em
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    barbacena minas gerais do que inclusive
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    deu o a jornalista daniela arbex fez um
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    estudo em um estudo muito denso é um
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    excelente livro intitulado holocausto
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    brasileiro ele relata as atrocidades que
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    ocorreram no hospital colônia em
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    barbacena né e aproximadamente um estudo
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    que foi feito relata que relata se que
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    60 mil pessoas morreram nesse hospital e
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    ele perdurou aí até o início dos anos 90
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    salvo engano 1993 e foi um assombro há
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    inclusive para a comunidade
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    internacional médica neste hospital teve
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    um psiquiatra italiano que visitou esse
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    hospital disse que nunca viu nada
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    parecido
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    o meu maior medo que eu tinha era tomar
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    remédio
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    o remédio que eu tomava era muito forte
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    às vezes eu nem precisava mas o remédio
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    nasci pra tratamento mas era atacar
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    tiggo haldol eu tomava muita não repetiu
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    em boca nem sei se ainda existe na
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    verdade é um espaço de confinamento e
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    esses espaços de confinamento foi os
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    passos de de muito sofrimento de um de
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    um tratamento que sempre foi de muita
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    violência de muito tempo de muito abuso
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    basta dizer num europa banhos gelados de
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    tratamento formas possíveis de 170 e
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    lidar com um um apaziguamento do sujeito
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    a agitado tentando criar maneiras de
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    reduzir aquela agitação
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    [Música]
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    com o advento da lei da reforma
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    psiquiátrica ou lei antimanicomial como
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    alguns conhecem a lei 10.216 de 2001
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    felizmente a saúde mental passou a ter
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    um novo olhar novo tipo de tratamento é
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    um tratamento não encarcerador
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    tratamento não asilar no tratamento mais
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    humanitário e que vai ao encontro de um
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    princípio norteador da constituição
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    federal que é o princípio da dignidade
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    da pessoa humana e os pacientes passarão
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    a ser digamos assim incorporados na
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    sociedade não alijados da sociedade na
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    discussão no congresso
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    na negociação dessa lei
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    dodô se esbarra na discussão da medida
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    de segurança
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    então se criou uma terceira categoria
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    que a internação voluntária a internação
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    novo não voluntária a internação
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    compulsória interessa o compulsório
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    aquele sujeito que tudo indica que ele
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    no momento que ele cometeu o crime ele
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    não era capaz de compreender a natureza
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    criminosa tudo indica mas ele ainda não
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    foi julgado então passou por uma perícia
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    então o juiz dá uma determinação de que
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    ele seja internado ele vai ser preso ele
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    vai ser internado enquanto se verifica
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    se ele é imputável o inimputável
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    a gente acabou tendo uma redução de
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    leitos para internação de saúde mental
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    no brasil de maneira bastante expressiva
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    é muito positivo
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    fechar leitos que não tinham qualidade
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    mas ficar sem ou com pouco acesso de
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    leitos para aqueles preciosos momentos
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    em que eles são necessários que são os
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    de maior gravidade que são de curta
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    duração que são apenas para algumas
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    pessoas que estão no pico da gravidade
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    do seu problema de saúde
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    aí a internação psiquiátrica às vezes se
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    faz necessário
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    estima se que a depressão vai se
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    transformar possivelmente
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    a causa que mais retira as pessoas da
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    vida do dia-a-dia do trabalho fim mas
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    além da depressão a ua a esquizofrenia
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    os transtornos ligados ao uso de drogas
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    decorrentes do uso de drogas
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    a gente teve praticamente o surgimento
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    de uma nova droga que a questão do crack
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    que de 2001 para cá
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    na virada do século 20 para 21
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    praticamente não existia e trouxe esse
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    outro retrato para a dependência química
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    no brasil e além disso há um crescimento
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    constante de sofrimento psíquico entre
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    as pessoas e do aumento de incidência e
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    prevalência de alguns transtornos
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    mentais inclusive com os fenômenos bem
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    recentes como esse fenômeno das
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    adolescentes femininas né meninas nem só
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    adolescentes meninas na puberdade com a
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    cra casos ligados à depressão com risco
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    de suicídio com a auto mutilação um
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    fenômeno que está assustando bastante a
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    comunidade médica a comunidade dos
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    psicólogos os acadêmicos gestores no
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    brasil e no mundo inteiro né
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    eu queria que fosse assim mas não tem
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    jeito não é assim entendeu eu eu sou
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    ansioso demais muita ansiedade que fosse
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    rápido demais para evitar de eu fazer as
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    coisas que as pessoas na rua diz ter
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    amigo na rua de ter minha esposa não
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    havia reclamado que eu cheguei em casa e
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    não ter que bater em alguém na rua e
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    motorista na rua discutir com alguém na
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    rua não queria ser sim comecei a ficar
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    doente nem surto porque eu não estava
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    mais aguentando eu não estava mais
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    suportando eu cheguei um ponto de querer
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    mim suicida' cheguei a um ponto a mulher
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    ea a a matar ele pra mim ficar livre da
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    situação
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    [Música]
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    é um adeus é flor estudo a estudar este
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    negócio
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    sou um cara muito gente demais em minha
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    mente é das coisas são de malha com a
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    pensar que sou um cara super é incrível
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    como pode ser aí fiquei aí comecei a
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    sair sempre sabe essa violência toda
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    minha com as pessoas qualquer briguinha
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    eu tenho uma força imensa no colégio eu
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    fui expulso do colégio milhões de vezes
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    o baixinho professor do colégio eu já
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    fiz pude colégio estava no 8º ficava um
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    line up a carga fiscal eletrônica já
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    vendeu fazendo um paralelo da saúde
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    mental com o processo penal nós temos a
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    imputabilidade a imputabilidade ela a
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    gente pode conseguir a portabilidade
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    como há a impossibilidade de determinado
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    indivíduo de imputar melhor dizendo um
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    crime a determinado indivíduo por conta
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    da ausência de discernimento desse
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    indivíduo quando ele cometeu o delito
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    tipificado ali no código penal e que
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    tipo de ipo da linha de imputabilidade
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    nós temos nós temos a imputabilidade
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    psiquiátrica e temos a imputabilidade o
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    em decorrência de uso de nocivo de
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    entorpecentes não é que podem como os
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    psiquiatras é já fizeram diversos
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    estudos e realmente chegaram à conclusão
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    melhor dizendo que o uso nocivo de
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    determinados entorpecentes pode levar à
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    ausência de discernimento ou como os
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    peritos gostam né da senhora de
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    psiquiatria forense de dizer a expressão
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    que eles utilizam pode levar à ausência
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    de capacidade de autodeterminação
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    a minha vida era um furacão com eles 19
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    anos é mas ele tem aquele lado que ele
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    fazia mas ele se arrependia e chorava
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    porque não queria ser assim
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    foi aí que é a tia dele descobriu capps
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    ou capes ele não oferece internação é o
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    acolhimento
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    os usuários ficam aqui acolhidos a
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    portaria diz ainda que eles podem ficar
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    oito dias não é direto é em geral que a
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    gente observa é que o tempo é muito
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    menor do que um hospital psiquiátrico
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    porque a gente tem condição de de está
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    intensamente é cuidando desse nosso
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    usuário né
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    aqui eles não estão privados de
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    liberdade não não estão internados nem
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    privado de liberdade que eu posso sair
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    na hora que eu quero eu vou no banco
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    pois quando tinha medo um pouquinho a
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    mais eu vou eu por enquanto em bando com
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    pessoas que eu tenho medo de andar na
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    rua só de sair administrar claro foi um
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    teste para o troço na eu fico com medo
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    mas não eu resolvi minhas coisas sozinho
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    sabe que eu gosto de fazer e no
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    restaurante 6 olha ficou ainda assim
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    como coisas corte tosa que antigamente a
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    comida era bravo era quarto dura mas não
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    sabiam fazer então o cuidado na crise
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    também inclui o território né eles podem
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    sair a gente consegue acompanhar mas a
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    família está com eles numa intensidade
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    maior é fazendo abordagens né do campo
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    da atenção psicossocial sem
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    desconectá-lo do seu território da sua
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    vida diária dos seus vínculos familiares
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    com fui pra casa dos meus familiares 49
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    anos
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    não conheço ninguém eu chorei muito
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    somos oito irmãos tudo vivo capes ele é
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    composto por uma equipe multidisciplinar
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    nem aqui a gente oferta atendimento
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    médico de enfermagem psicológico terapia
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    ocupacional musicoterapeuta é
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    nutricionista
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    então toda essa equipe é fundamental
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    para acompanhamento do nosso usuário na
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    sua complexidade né
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    a gente teve um crescimento muito grande
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    nesses últimos quase 20 anos de serviços
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    de base ambulatorial principalmente o
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    centro de atenção psicossocial são em
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    torno de 2.500 no brasil
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    ao mesmo tempo o sistema de
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    monitoramento tanto da produção
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    assistencial de serviço como da
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    qualidade assistencial
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    nunca fui muito
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    envolvido então a gente tem uma certa
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    dificuldade de conseguir com exactidão e
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    precisam saber exatamente o tamanho da
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    resposta de serviços aos problemas que a
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    população que está em sofrimento
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    psíquico ou com algum transtorno mental
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    já instalado sofrer de alguma doença
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    psiquiátrica a qualidade ea quantidade
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    da entrega de serviços e foi rio são
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    paulo bh porto alegre em cena de
  • 00:13:28
    populações de pacientes com transtorno
  • 00:13:30
    mental net onde a população de uma eu
  • 00:13:33
    vou te garantir que você pegar o serviço
  • 00:13:34
    social da cidade for fazer um trabalho
  • 00:13:37
    de pesquisa na população de rua
  • 00:13:39
    você vai encontrar pelo menos 50% eu tô
  • 00:13:41
    sendo muito modesto que tem transtorno
  • 00:13:44
    mental
  • 00:13:48
    eu queria ajudar quando o telefone
  • 00:13:50
    tocava eu já começava a se tremer porque
  • 00:13:55
    eu já pensava que ele tinha feito alguma
  • 00:13:57
    coisa no trânsito
  • 00:14:00
    alguma coisa ter passado por cima de
  • 00:14:03
    alguém te dê sido batido em alguém
  • 00:14:07
    porque ele é explosivo
  • 00:14:09
    então eu ficava com medo de atender
  • 00:14:13
    telefone quando era o número dele pronto
  • 00:14:17
    eu já começava a ficar com aquela
  • 00:14:20
    ansiedade já começa a ver os pensamentos
  • 00:14:23
    aí foi que eu não comecei mais dormir eu
  • 00:14:26
    não tive mais paz porque eu não tava
  • 00:14:29
    sabendo lidar
  • 00:14:31
    aí nesse ano vez que eu soltei ter me
  • 00:14:34
    trouxe tá me apoiou me apoia até hoje
  • 00:14:39
    esses rapazes que fizeram se mas aqui em
  • 00:14:43
    são paulo nos estados unidos isso o
  • 00:14:45
    quadro de transtorno mental você não
  • 00:14:46
    tenha dúvida disso não seria o que ele é
  • 00:14:48
    uma pessoa com transtorno mental
  • 00:14:50
    então você também tem graus
  • 00:14:51
    diferenciados de transtorno mental
  • 00:14:54
    eu nunca vi outra pessoa não seria um
  • 00:14:55
    sonho na hora não sei que se eu não sei
  • 00:14:57
    quem sou eu que sou ninguém vai colocar
  • 00:14:59
    a pessoa em destruir
  • 00:15:01
    eu penso em maldades de vontade de viver
  • 00:15:04
    não
  • 00:15:05
    aí quando dormia quando dormia só tinha
  • 00:15:11
    sonho só ensinava sim eu sentia quando
  • 00:15:15
    estava dormindo e sonhando ele depois
  • 00:15:18
    que eu acordava e eu ficava assim o que
  • 00:15:21
    dita a dormir e dormir mais e tudo mais
  • 00:15:25
    é aquela vontade de morrer porque não
  • 00:15:29
    achava que não tinha vontade de tomar
  • 00:15:31
    banho de vantagens que o acidente tinha
  • 00:15:34
    vontade importados um levantador foi o
  • 00:15:36
    cabelo ea vontade de dormir a rã aí tão
  • 00:15:41
    ávida para mim não existia mais
  • 00:15:43
    aí eu pedi a deus pra ainda mandar à
  • 00:15:46
    mostra
  • 00:15:47
    eu nunca pensei em suicídio não porque
  • 00:15:49
    eu sou cristão é tem fé em deus
  • 00:15:52
    aí nós a vontade de morrer de maio eu
  • 00:15:55
    pedia a deus para tirar a vida tirar
  • 00:15:58
    minha vida né
  • 00:15:59
    o bispo do rosário é é uma figura
  • 00:16:06
    icônica ele viveu aqui na colônia por
  • 00:16:09
    cerca de quase 50 anos e foi interno né
  • 00:16:12
    e produzir uma imensa é a quantidade de
  • 00:16:16
    matilha de obras né pra poder apresentar
  • 00:16:19
    o dia do juízo final né então hoje ele é
  • 00:16:22
    um dos artistas contemporâneos mais
  • 00:16:25
    importante do brasil e reconhecido como
  • 00:16:29
    é pelo iphan como patrimônio da une é
  • 00:16:32
    brasileiro artístico brasileiro ele é
  • 00:16:35
    revelado em 1951 e 1980 né é descoberta
  • 00:16:40
    por acaso nem numa reportagem que faz
  • 00:16:43
    sobre a colônia e os críticos de arte ao
  • 00:16:45
    nec começam a ver aquilo que nossa que
  • 00:16:47
    coisa incrível que a produção é essa que
  • 00:16:50
    está acontecendo lá na colômbia vamos aí
  • 00:16:53
    vem né principalmente vem o frederico de
  • 00:16:55
    moraes que era um crítico importante vem
  • 00:16:57
    conhecer a obra do bicho e fiquei
  • 00:16:59
    encantado é com a com a produção e com a
  • 00:17:02
    qualidade da produção eram abordados
  • 00:17:04
    eram eram eram objetos tridimensionais
  • 00:17:07
    uma variedade imensa de de objeto é
  • 00:17:11
    stefan cerca de mil obras né e que
  • 00:17:15
    apresentavam o mundo
  • 00:17:18
    e o que o mais curioso é que ele vai
  • 00:17:20
    trabalhar isso a partir do da sco de
  • 00:17:23
    objetos que encontrava aqui no manicômio
  • 00:17:26
    ele desfia o uniforme é nos mandou dos
  • 00:17:30
    internos para produzir a linha que a
  • 00:17:32
    linha que ele vai abordar
  • 00:17:33
    então todo esse trabalho acaba sendo é e
  • 00:17:37
    de uma qualidade estética é
  • 00:17:39
    impressionante que é reconhecer deixa de
  • 00:17:41
    ser visto como algo exótico né é uma
  • 00:17:46
    produção louca pra poder ver que tem uma
  • 00:17:48
    grande qualidade estética que coloca ele
  • 00:17:50
    hoje como um dos artistas mais
  • 00:17:52
    importantes brasileiros de arte e
  • 00:17:57
    adornos ou severo eu a figura ímpar nela
  • 00:17:59
    me coimbra no brasil na medicina
  • 00:18:01
    psiquiatria do organismo ela trabalhava
  • 00:18:03
    na colônia juliano moreira e ela povo
  • 00:18:05
    vivia com aquele quadro né
  • 00:18:08
    aí nós vamos dar um destaque com quatro
  • 00:18:09
    bicicletas é uma esquizofrenia que essa
  • 00:18:12
    é a tônica da coisa esquizofrênica a
  • 00:18:14
    grossíssimo modo ela cursa com uma
  • 00:18:17
    quebra do euro da pessoa esquizofrenia
  • 00:18:20
    quebra do pensamento então a pessoa
  • 00:18:22
    perde a capacidade de coerência que nós
  • 00:18:25
    achamos que nós temos no dia a dia né
  • 00:18:27
    então ela lidava com isso e só eram
  • 00:18:29
    pessoas que realmente eram confirmadas
  • 00:18:30
    para sempre que eu tinha do maluco é um
  • 00:18:33
    cara que fica na rua e quem uma nota de
  • 00:18:35
    cem aqueles estéreo tipo já estou
  • 00:18:37
    acostumado a pessoa que até bizarra
  • 00:18:39
    análise pelado enfim tem essa cisão e
  • 00:18:43
    doutora nise trabalhava com isso e nessa
  • 00:18:45
    época tinha pouquíssimos recursos
  • 00:18:47
    terapêuticos a farmacologia era
  • 00:18:51
    jurássica
  • 00:18:52
    você tinha eletroconvulsoterapia como um
  • 00:18:54
    tratamento é que é feito sem critério e
  • 00:18:58
    isso causava uma certa indignação porque
  • 00:19:00
    é mesmo uma aspirina você tem que saber
  • 00:19:03
    indicar não é porque é uma aspirina que
  • 00:19:05
    não faz mal né
  • 00:19:06
    então não é muito critério e doutora
  • 00:19:08
    nise ela se revela contra esse modelo
  • 00:19:11
    ela passa aquele a querer ver uma outra
  • 00:19:14
    maneira mais humanizada de tratar essas
  • 00:19:16
    pessoas então ela começa a trabalhar
  • 00:19:18
    isso e ela então passa a revolucionar
  • 00:19:21
    também essa maneira da visão da
  • 00:19:22
    psiquiatria ela é um dos pontos nessa
  • 00:19:26
    reforma física ela foi uma das que
  • 00:19:29
    questionou o movimento também então ela
  • 00:19:31
    é um um alicerce é fortíssimo
  • 00:19:34
    [Música]
  • 00:19:37
    a gente sempre cria é a rede de cuidados
  • 00:19:42
    nem a gente não entende que o cap é o
  • 00:19:44
    único dispositivo capaz de dar conta
  • 00:19:46
    desse acompanhamento então a gente faz
  • 00:19:48
    muita parceria com a clínica da família
  • 00:19:51
    né com uma escola com o serviço social
  • 00:19:54
    tudo de acordo com o projeto terapêutico
  • 00:19:57
    singular para cada usuário a gente tem
  • 00:20:00
    um projeto terapêutico que vai ali a
  • 00:20:03
    partir das demandas de vida dele
  • 00:20:05
    orientar quais são os cuidados que a
  • 00:20:07
    gente vai precisar dispensar essa
  • 00:20:09
    questão da crise convulsiva com a
  • 00:20:12
    melhora dos sintomas psicóticos sempre
  • 00:20:14
    teve na medicina é o que acontece
  • 00:20:17
    viram que pacientes diabéticos que
  • 00:20:20
    tomavam muita insulina e fazem
  • 00:20:23
    hipoglicemia tinham crise convulsiva
  • 00:20:26
    o primeiro tratamento psicótico em
  • 00:20:29
    hospital psiquiátrico era
  • 00:20:30
    insulinoterapia pegava insulina e jogava
  • 00:20:34
    lá na pele da subcutâneo e colocava a
  • 00:20:38
    glicose é baixa pela última crise
  • 00:20:39
    convulsiva
  • 00:20:40
    depois da unb costa não melhorava aí na
  • 00:20:44
    itália um médico observou 2 duas pessoas
  • 00:20:47
    estão mexendo na rede elétrica
  • 00:20:49
    o cara levou um choque ao no chão e teve
  • 00:20:51
    uma crise convulsiva choque
  • 00:20:53
    aí ele falou poxa por corrente elétrica
  • 00:20:56
    eu posso fazer uma comoção
  • 00:20:58
    daí sim inventou a quadrilha de elétrons
  • 00:21:00
    russo terapia eu tinha pela mulher tirou
  • 00:21:03
    a segunda mulher a mulher várias
  • 00:21:05
    senhoras não aguenta e com medo ela tem
  • 00:21:07
    medo de mim
  • 00:21:08
    a minha reação eu cheguei em casa eu
  • 00:21:10
    quebro geladeira carlos filho poder
  • 00:21:13
    passar raiva que eu passei na rua e não
  • 00:21:14
    consegui pegar pulando pra fazer isso aí
  • 00:21:17
    eu cheguei em casa eu vou quebrar as
  • 00:21:19
    coisas dedicada ela largou eu aí já
  • 00:21:24
    pensa em suicídio já tentei já não
  • 00:21:27
    cortar tomei vários tipos de remédio
  • 00:21:30
    quando fica sozinho ou não aí faz essas
  • 00:21:33
    coisas perceba qual o meu pescoço ea
  • 00:21:36
    coisa torno de 1% da população é uma
  • 00:21:40
    estimativa é portadora de esquizofrenia
  • 00:21:44
    o lado mais grave do dos transtornos
  • 00:21:46
    mentais é um transtorno que chama de
  • 00:21:49
    severo e persistente
  • 00:21:51
    no entanto não é razoável imaginar que
  • 00:21:56
    essas pessoas 1% da população
  • 00:21:59
    devo estar confinada num espaço separado
  • 00:22:03
    da sua família do seu cuidado do das
  • 00:22:08
    relações com os amigos do do contato e
  • 00:22:13
    da interação e o acesso a todas as
  • 00:22:16
    possibilidades da cidade
  • 00:22:17
    depressões profundas e que não há
  • 00:22:20
    resposta ao medicamento e se esse
  • 00:22:22
    tratamento de eletroterapia e nunca é o
  • 00:22:24
    primeiro tratamento ele é depois de
  • 00:22:26
    terem tentado algumas coisas
  • 00:22:28
    esquizofrenia que não respondem a aaa
  • 00:22:32
    tratamento quem ambas na depressão só
  • 00:22:34
    vai ter o risco de suicídio e não pode
  • 00:22:37
    ter o risco de vida da pessoa e de
  • 00:22:39
    terceiros
  • 00:22:40
    então ele entra nessa escala mas antes
  • 00:22:43
    tem que ter sido tentado um certo número
  • 00:22:45
    de diferentes medicamentos sem eficácia
  • 00:22:48
    para chegar naquilo livro
  • 00:22:50
    então assim eu acho que o momento é de
  • 00:22:52
    rever isso de uma maneira clara é
  • 00:22:55
    sensata e vê também a efetividade sempre
  • 00:22:58
    eu tive a esperança que ele ia mudar
  • 00:23:02
    sempre ouvia nisso porque eu sabia que
  • 00:23:05
    ele não queria ser assim porque eu vi a
  • 00:23:07
    tristeza dele quando tinha um
  • 00:23:09
    acontecimento nem desavença confusões em
  • 00:23:14
    rua tal um dos métodos de tortura é o
  • 00:23:18
    eletrochoque que não tem nada a ver com
  • 00:23:22
    a máquina de elétron-volts terapia para
  • 00:23:25
    entender se é só encostar o dedo na
  • 00:23:28
    corrente elétrica
  • 00:23:29
    são 220 volts
  • 00:23:32
    são 220 mm volte é mil vezes - o que tem
  • 00:23:37
    na tomada
  • 00:23:38
    só que ela tem uma amperagem alta o que
  • 00:23:40
    faz a crise não chega nem faz costinha
  • 00:23:43
    perto disso só que o local que ela é
  • 00:23:45
    colocada é um local correto prato que
  • 00:23:48
    sequer o eletrochoque são dois filhos
  • 00:23:51
    aduz que são colocados em diversos
  • 00:23:53
    locais do corpo genitália 1 enfim e tem
  • 00:23:56
    uma manivela linha que regula a
  • 00:23:59
    velocidade naquele choque isso usado
  • 00:24:01
    como método de tortura
  • 00:24:03
    estava tomando ao dm pra menina aí eu
  • 00:24:08
    estava perdendo muito peso com a
  • 00:24:10
    fluoxetina está perdendo muito peso
  • 00:24:14
    chego sempre fui magra mas me fazer
  • 00:24:18
    crescer mais ainda
  • 00:24:20
    aí o meu peso é 62 a 57 a 55
  • 00:24:30
    aí a minha escreveu amy chile no patamar
  • 00:24:35
    não é emitir a mina
  • 00:24:38
    tomara né mas só que eu estava eu estava
  • 00:24:42
    tomando sem água já estava ferido no
  • 00:24:44
    estômago
  • 00:24:46
    aí quando eu vim aqui por causa do jogo
  • 00:24:49
    foi um sintoma mbengani a é
  • 00:24:51
    impressionante aquilo que é tão um pra
  • 00:24:54
    gente é tão corriqueiro para essas
  • 00:24:56
    pessoas que perderam suas vidas por
  • 00:24:58
    tantos anos em hospitais psiquiátricos
  • 00:25:00
    que a vida extremamente parada é que
  • 00:25:04
    você não tem escolha que você fica anos
  • 00:25:07
    e anos no registro de que tenha hora da
  • 00:25:09
    comida hora do banho que nada mais é da
  • 00:25:12
    sua subjetividade é olhado eles perdem
  • 00:25:15
    muito né e você vai vendo isso sendo
  • 00:25:18
    retomado na residência terapêutica então
  • 00:25:19
    o simples trabalho de escolher o que
  • 00:25:22
    existe é é um trabalho muito importante
  • 00:25:24
    para essas pessoas né
  • 00:25:26
    [Música]
  • 00:25:31
    20 anos praticamente de evolução da lei
  • 00:25:34
    antimanicomial no brasil mas a gente
  • 00:25:37
    teve durante esse tempo uma mudança no
  • 00:25:39
    próprio panorama epidemiológico do
  • 00:25:42
    sofrimento psíquico dos transtornos
  • 00:25:43
    mentais da saúde mental no brasil a
  • 00:25:46
    gente tem usuários de 30 40 anos que
  • 00:25:49
    entraram crianças ainda pra uma
  • 00:25:52
    internação psiquiátrica porque era um
  • 00:25:54
    modelo de cuidado daquela época
  • 00:25:56
    e aí então vão podendo sair ea gente vai
  • 00:26:00
    vendo os ganhos na o efeito da
  • 00:26:02
    internação prolongada é muito dele
  • 00:26:04
    interna na vida do do paciente né sonhos
  • 00:26:08
    ou encontrar o irmão de ferro da igreja
  • 00:26:13
    que sair pra roça comigo eu volto
  • 00:26:15
    futuramente e também melhorar minha mãe
  • 00:26:20
  • 00:26:21
    eu gosto muito da minha mãe só que
  • 00:26:24
    infelizmente está em conseguir muita
  • 00:26:26
    terra na fé e na esperança que ela vai
  • 00:26:29
    parar na caixa de brita e pretendo me
  • 00:26:36
    casar ainda não é o segundo em quatro
  • 00:26:38
    anos mas eu pretendo me casar
  • 00:26:40
    aí minha mãe morar comigo
  • 00:26:43
    esse é meu sonho hoje a vida normal
  • 00:26:47
    normal na minha casa mas ela é só outras
  • 00:26:51
    pessoas desconfiam
  • 00:26:55
    [Música]
  • 00:27:00
    [Música]
  • 00:27:13
    em 1
  • 00:27:15
    i
  • 00:27:17
    [Música]
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