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Você já parou para pensar que existe uma
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forma de inteligência que nunca nos é
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ensinada? Não está nos livros, nem nas
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salas de aula, mas de alguma forma a
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sentem e a temem. Ela não busca os
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holofotes, não precisa de aplausos, atua
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nas sombras de forma silenciosa,
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imperceptível e assustadoramente
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precisa. Conhece alguém assim? Aquela
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pessoa que, sem levantar a voz parece
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controlar todo o ambiente, ou aquela
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mulher que sorri educadamente enquanto
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move peças que ninguém mais vê. Elas não
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falam muito, mas quando o fazem, a
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atenção é total, não pelo volume, mas
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porque suas palavras são instrumentos
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afiados. É isso que chamamos de
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inteligência sombria. E uma vez que você
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a compreende, sua visão de mundo nunca
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mais será a mesma. Porque essa mente não
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reage, ela observa, não implora. Ela se
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posiciona, não luta. Ela finaliza as
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coisas discretamente. Maquiavel, um
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pensador notável, não admirava o
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intelecto pelo seu brilho, mas pelo seu
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potencial de perigo, pela sua capacidade
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de dominar sem ser notado.
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Se você sempre sentiu que é diferente,
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não mais sensível, mas mais perspicaz,
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este vídeo é para você. Porque uma vez
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que você desvendar isso, nunca mais será
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uma pessoa comum. Eles não vão te contar
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isso, nem na escola, nem nos livros, nem
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na sociedade educada. Porque se as
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pessoas soubessem como a inteligência
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sombria realmente funciona, elas te
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temeriam muito antes de você sequer
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mover um dedo. Você não começa
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aprendendo, você começa observando. No
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princípio, você é apenas quieto. Você
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observa mais do que fala. Você escuta as
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pessoas o tempo suficiente para notar as
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brechas em suas narrativas. Você sorri
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para piadas que não tem graça, não por
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estar divertido, mas porque está
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observando quem busca desesperadamente
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aprovação.
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Você ainda não é frio, mas está se
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tornando.
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O mundo ao seu redor opera sob uma
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espécie de desatino. As pessoas discutem
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por coisas sem importância, defendem
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mentiras apenas para proteger seus egos.
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Falam alto quando estão com medo e
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fingem ser fortes enquanto desmoronam
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por dentro. Você observa tudo isso e
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lentamente começa a perceber o padrão
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por trás do caos. Tudo começa com uma
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simples verdade. As pessoas são
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previsíveis quando se sentem seguras.
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E é aí que você se insere em silêncio.
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Você aprende a fazer as perguntas certas
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não para obter respostas, mas para fazer
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as pessoas revelarem o que estão
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escondendo. Você lhes oferece silêncio e
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deixa que o desconforto delas as
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exponha. Você permite que suas emoções
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escrevam suas confissões. E enquanto
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elas pensam que você é inofensivo, você
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está coletando informações de forma
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discreta e completa. A inteligência
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sombria não precisa de alarde, ela opera
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na quietude, prospera em ambientes onde
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os outros se sentem confortáveis demais
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para se protegerem e gradualmente sua
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mente começa a mudar. Você não vê mais
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as pessoas por quem elas fingem ser.
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Você enxerga utilidade, fragilidade,
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influência e risco. Você identifica o
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mentiroso antes que ele fale, o inseguro
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antes que ele se exiba, o traidor antes
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que ele traia. Você se torna 5 segundos
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mais rápido que todos os outros, cinco
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passos à frente, porque sua mente não é
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mais emocional, é tática. Esse é o ponto
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de inflexão. Não quando você se torna
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mais inteligente, mas quando você deixa
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de ser ingênuo. Você percebe que a
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verdade não importa tanto quanto aquilo
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em que as pessoas acreditam, que a
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confiança é uma ferramenta, que a
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maioria das pessoas está mentindo para
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si mesmas e para você. E se você
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conseguir controlar as ilusões delas,
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você pode controlá-las. Isso é
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inteligência sombria. Não é QI, não é
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carisma, não é trabalho árduo, é
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controle através da percepção. Você
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começa a usar suas palavras como armas,
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medidas, intencionais, nunca
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desperdiçadas.
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Você lança verdades como veneno, lentas,
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indetectáveis e irreversíveis. Você para
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de se defender, para de justificar suas
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decisões, para de reagir ao desrespeito,
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porque agora você sabe como fazer as
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pessoas se arrependerem sem confronto.
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Você não está mais jogando o jogo pelas
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regras deles. Você está moldando o jogo
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para se adequar ao seu projeto. Você
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nunca revela sua mente por completo.
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Você não compartilha seus objetivos.
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Você não permite que as pessoas saibam
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quando o machucaram, porque em seu mundo
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a dor é apenas mais um dado. Você está
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se transformando em outra pessoa, não
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frio, não cruel, mas estratégico. Esta é
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a fase que Maquiavel mais admirava, a
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metamorfose silenciosa, quando uma
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pessoa para de tentar se encaixar em um
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mundo falho e começa a remodelá-lo. E o
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melhor de tudo, ninguém sabe no que você
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se tornou até que seja tarde demais.
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Eles pensam que você ainda é inofensivo,
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ainda inocente, ainda apenas quieto.
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Eles não percebem que já estão presos em
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sua teia, porque você planejou isso por
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meses, talvez anos. E agora você não
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precisa de poder. Você é o poder. É
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assim que a inteligência sombria nasce,
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não em um lampejo de gênio, mas em
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longas e silenciosas horas de
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observação, compreensão e construção de
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uma mente tão perigosa que nunca precisa
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se anunciar. Bem-vindo à sua nova
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versão. A versão que não persegue nada,
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porque agora tudo vem até você e ninguém
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verá isso acontecer. Você cruzou o
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limiar, você parou de tentar ser
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apreciado, você começou a escutar mais
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do que falar e agora você não é apenas
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inteligente, você está se tornando
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perigoso. Mas o que que isso significa?
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Significa que você começou a desenvolver
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características que pessoas comuns
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temem, mesmo que não consigam nomeá-las.
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Quer descobrir quais são os cinco traços
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centrais do inteligentemente perigoso?
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Cada um silencioso, cada um letal. A
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primeira coisa que eles notam em você é
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sua calma. Você não reage como eles
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esperam. Você não se abala com insultos,
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nem desmorona sob pressão, porque você
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não é mais controlado pela emoção. Você
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se desconectou dela. Você não suprime
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sentimentos, você os estuda. Sua raiva
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se torna análise. Sua tristeza se torna
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estratégia. Seu medo se torna previsão.
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Você não permite que suas emoções
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escolham suas ações. Você as deixa
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revelar as fragilidades emocionais dos
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outros. Enquanto eles gritam e entram em
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pânico, você permanece em silêncio,
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calculando: Esse silêncio não é vazio. É
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o som de uma mente se aprimorando. Você
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não apenas olha para as pessoas, você as
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dseca. Você observa as mãos delas quando
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falam, os olhos quando mentem, o tom
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quando desejam algo. Você ouve o que não
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é dito. Você sente a mudança na tensão
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quando alguém esconde algo. Você não
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precisa que elas confessem. Você já
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sabe. Essa característica o torna
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inquietante. As pessoas se sentem
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observadas ao seu redor e isso as
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aterroriza porque no fundo elas sabem
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que você pode sentir a fraqueza delas.
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Maquiavel uma vez disse: "A promessa
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feita foi uma necessidade do passado. A
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palavra quebrada é uma necessidade do
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presente. Você compreende isso? Você
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espera a traição. Então você a observa
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antes mesmo que ela se forme. Quando
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você entra em um ambiente, não precisa
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falar para ser notado. Sua presença é
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intencional.
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Seu silêncio é mais eloquente do que a
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gritaria da maioria das pessoas.
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Por quê?
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Porque você não está tentando ser
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interessante,
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você está tentando ser imprevisível.
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O inteligentemente perigoso compreende o
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poder do mistério. Você revela apenas o
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suficiente para despertar curiosidade,
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mas nunca o bastante para ser
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previsível. As pessoas temem o que não
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compreendem e você lhes oferece apenas o
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suficiente de incerteza para mantê-las
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cautelosas. Você aprendeu que o poder
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não advém de estar em toda parte. Ele
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provém de fazer falta quando você não
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está presente. Você se torna raro e
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raridade é poder. A maioria das pessoas
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fala para preencher o silêncio. Você
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fala para semear ideias. Cada palavra é
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um movimento. Cada frase um sinal. Você
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usa pausas, tom e perguntas como
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instrumentos. Você não convence. Você
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leva as pessoas a se convencerem. Você
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fala com precisão cirúrgica para
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distrair, inquietar, influenciar. Você
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sabe quando elogiar, quando permanecer
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em silêncio e que o silêncio muitas
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vezes tem mais impacto do que a
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discussão. Isso o torna perigoso porque
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uma vez que você abre a boca, a conversa
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se curva a seu favor, não pela força,
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mas por persuasão invisível. A
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característica final é aquela que
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derruba a maioria das pessoas, mas
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constrói o inteligentemente perigoso.
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Você não precisa mais de ninguém. Você
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não precisa de elogios, não precisa de
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reconhecimento, nem mesmo precisa ser
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compreendido, porque você se tornou sua
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própria fonte de validação. E quando
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alguém não tem mais nada a provar,
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torna-se intocável. As pessoas tentam
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controlar os outros através de culpa,
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vergonha e obrigação, mas nada disso
00:09:22
funciona em você. Você enterrou a versão
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antiga de si mesmo, aquela que implorava
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por clareza, lealdade ou afeto. Agora
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você se move como um fantasma. Você
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aparece quando é estratégico e
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desaparece quando é hora de fazê-lo
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sentir sua ausência. Isso o torna mais
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poderoso do que qualquer título ou arma.
00:09:42
Porque o homem que não precisa de nada
00:09:44
não pode ser manipulado por coisa
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alguma. Essas cinco características não
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o tornam humano da forma que os outros
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esperam. Elas o tornam uma anomalia, uma
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força em um mundo barulhento, porque
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eles não conseguem explicar exatamente
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porquê. Mas você os deixa inquietos.
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Isso é inteligência sombria. E você está
00:10:05
apenas começando. Mas a inteligência
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sombria não significa nada se não for
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aplicada. Poder sem ação é apenas um
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segredo. Então, como podemos ir da
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observação para execução?
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Você desenvolveu os traços, afiou a
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lâmina. Agora é hora de usar a arma.
00:10:24
Vou te mostrar como você pode usar a
00:10:26
inteligência sombria à vista de todos,
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todos os dias, sem nunca ser detectado.
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Primeiro, controle conversas sem
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dominá-las. A maioria das pessoas fala
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para vencer, você fala para guiar. Deixa
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os outros falarem, deixa os se exporem.
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Seu objetivo não é impressionar, é
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extrair dados. Faça perguntas que
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parecem inocentes, mas que penetram na
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mente deles. Por que você pensa isso?
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Como isso te fez sentir? O que aconteceu
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depois?
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Essas perguntas baixam as defesas deles,
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fazendo-os sentir-se vistos. Mas o que
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você realmente está fazendo é localizar
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pontos de influência. Então, diga apenas
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o suficiente para mudar o pensamento
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deles, nunca o bastante para revelar o
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seu. Você não está na conversa, você a
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está controlando por dentro.
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Em segundo lugar, use o silêncio como
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pressão. A maioria das pessoas não
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consegue lidar com o silêncio. Elas se
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apressam para preenchê-lo, explicar-se,
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justificar, pedir desculpas. Mas você,
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você abraça o silêncio. Alguém tenta
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manipulá-lo. Não diga nada. Deixe-o se
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afogar em sua própria culpa. Eles
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esperam resistência. Você lhes oferece
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quietude. E essa quietude parece poder
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porque é pause antes de falar. Olhe para
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as pessoas por um instante a mais. Deixa
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sentir o peso de serem vistas. Esse
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desconforto, isso é controle. Você não
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elevou a voz, não precisou. Eles
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sentiram sua presença sem som. Terceiro,
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espelhe emoções deles, depois
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redirecione-as. Se alguém está com
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raiva, equalize a energia. Se está
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inseguro, aja de forma incerta. Se está
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orgulhoso, seja humilde. Então, vire o
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espelho. Torça as próprias emoções deles
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para guiá-los. Raiva. Redirecione-a para
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um terceiro. Insegurança. Ofereça um
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elogio falso que os conecte ao seu
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objetivo. Orgulho. Use a lisonja para
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posicioná-los onde você precisa. É assim
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que a manipulação funciona sem força.
00:12:23
Você não empurra as pessoas, você as
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deixa caminhar para onde você quer que
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vão voluntariamente e elas pensarão que
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foi ideia delas. Quarto, revele suas
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intenções depois de vencer. Depois de
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vencer, nunca anuncie seus planos, nunca
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explique seus motivos. Deixa as pessoas
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mal interpretá-lo, deixa subestimá-lo.
00:12:42
Então, quando o resultado o favorecer,
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revele a verdade em silêncio, friamente.
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Elas perceberão tarde demais que foram
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parte da sua estratégia o tempo todo. E
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nada assombra mais uma pessoa do que
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perceber que ajudou a construir sua
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própria derrota. Isso é poder. Isso é a
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inteligência sombria em ação. Em quinto
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lugar, nunca use o poder emocionalmente.
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É aqui que a maioria das pessoas falha.
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Elas se emocionam, elas punem para se
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sentir melhor, atacam para provar um
00:13:13
ponto.
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Você, você age com intenção fria. Se
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você remove alguém, faça-o de forma
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limpa, sem gritos, sem espetáculo
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público, sem resquícios emocionais,
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apenas um exílio silencioso,
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uma porta fechada sem aviso. Se alguém o
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cruza, nunca reaja no momento. Ataque
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quando o benefício for seu, não do seu
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ego. Porque a inteligência sombria não é
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sobre vingança, é sobre correção
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calculada. Faça suas respostas parecerem
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que o universo está corrigindo um erro e
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não que você está guardando o rancor. E
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por último, mas não menos importante,
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esconda a sua profundidade. Nunca revele
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sua mente por completo. As pessoas
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respeitam a inteligência, mas temem o
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que não compreendem. Então, dê a ela
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60%. Apenas o suficiente para parecer
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perspicaz. Nunca o bastante para revelar
00:14:04
sua estratégia. Se elas pensarem que o
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compreendem, se sentirão seguras. E
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quando as pessoas se sentem seguras,
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elas se tornam descuidadas. É aí que
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você faz seus movimentos. A jogada mais
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inteligente é deixá-los pensar que são
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mais espertos que você. Deixe-os cair na
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armadilha que você construiu com a ajuda
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deles. Você não precisa de um trono para
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governar. Você não precisa de status
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para vencer. A inteligência sombria é
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dominação silenciosa,
00:14:33
o poder de mover pessoas, influenciar
00:14:35
resultados e controlar seu ambiente sem
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ser visto como a fonte. Foi isso que
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Maquiavel quis dizer quando elogiou a
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raposa sobre o leão. Qualquer um pode
00:14:44
rugir, mas a raposa vence sabendo onde
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pisar e quem morder quando ninguém está
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olhando. A essa altura, sua mente não é
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apenas afiada, ela está armada. E eles
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não saberão disso até que seja tarde
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demais. O palco mais perigoso não é a
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guerra nem a política, são os
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relacionamentos.
00:15:03
Curioso para saber como isso se aplica a
00:15:05
suas interações diárias? Continue
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assistindo.
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É aqui que a maioria das pessoas se
00:15:11
perde, onde elas trocam a lógica pela
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emoção, onde imploram, explicam e rendem
00:15:18
seu poder em nome do amor, da lealdade
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ou da culpa. Mas quando você opera com
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inteligência sombria, relacionamentos
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não se tornam mais armadilhas
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emocionais, eles se tornam estruturas de
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poder. Cada um um campo de batalha onde
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o controle é conquistado ou perdido.
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Você começa a ver o jogo com clareza.
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Cada conversa é uma negociação. Cada
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elogio, um possível suborno. Cada
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silêncio, um sinal. A maioria das
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pessoas revela suas intenções muito
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cedo. Elas querem ser apreciadas, querem
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ser compreendidas. Então entregam seus
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medos, sua dor, sua história, tudo na
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esperança de serem aceitas. Você, no
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entanto, permanece em silêncio, não
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porque é frio, mas porque está
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calculando. Você deixa os outros falarem
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primeiro. Deixe-os expor seus padrões.
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Deixe-os enrolar a corda em si mesmos
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sem perceber que você a está entregando.
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Você não revela seu passado, não explica
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seus padrões, não corrige mal
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entendidos, porque quanto menos eles
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souberem, menos poderão usar. E no
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entanto, você sabe tudo sobre eles. Eles
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não percebem o quanto estão entregando
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quando falam. Você percebe a insegurança
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escondida no sarcasmo deles, a fraqueza
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por trás de sua confiança, o motivo
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oculto por trás de sua bondade. E quando
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as pessoas tentam testá-lo, você não
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resiste, você desaparece. Porque em seu
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mundo o desrespeito não é confrontado, é
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desqualificado. Você entende o que a
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maioria nunca entenderá?
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Seu silêncio é mais assustador do que
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sua raiva. Eles esperam uma discussão,
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uma reação emocional, mas quando você
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desaparece, em vez disso, eles começam a
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refletir, começam a entrar em pânico,
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começam a vê-lo não como alguém que
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controlam, mas como alguém que perderam.
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Esse é o poder da distância emocional.
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Isso faz parecer raro. Isso o torna
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intocável. Logo, as pessoas começam a
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ajustar seu comportamento ao seu redor,
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não porque você o exige, mas porque
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sentem seus padrões sem ouvi-los. Elas
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percebem que você é diferente. Você não
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está tentando ser apreciado, você não
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está tentando consertá-los. Você não
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está disponível da mesma forma que os
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outros. E esse mistério se transforma em
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controle, não pelo medo, não pelo amor,
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mas por uma compreensão tácita de que
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você não é alguém que eles podem
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manipular. As pessoas aprendem que o
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afeto não compra acesso, que lealdade
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sem estratégia não significa nada, que a
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proximidade é um privilégio que você
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pode revogar a qualquer momento. Você
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não pune com palavras, você pune com a
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ausência. E nada assombra mais um
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manipulador do que ser ignorado por
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aquele que ele não conseguiu controlar.
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A inteligência sombria não o torna
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insensível, ela o torna preciso. Você
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não forma laços emocionais por padrão.
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Você escolhe quem o vê. E mesmo assim
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você nunca os deixa ver todo o seu ser.
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Isso é o que o separa de todos os
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outros. Eles correm em direção à
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validação. Você corre em direção à
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clareza. Eles oferecem amor para evitar
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a solidão. Você oferece silêncio para
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revelar o desespero deles. Eles demandam
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respostas. Você oferece quietude. E essa
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quietude se torna aterrorizante porque
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significa que você os viu por dentro e
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decidiu que não valiam uma resposta. A
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essa altura, você não busca desculpas,
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não discute seu valor, não repete suas
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expectativas. Você simplesmente
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desaparece quando a energia se torna
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falsa. E aqueles que ficam para trás são
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forçados a se perguntar o porquê. É aí
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que o arrependimento começa. Você nunca
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levantou a voz, nunca se explicou, mas
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sua ausência disse tudo. É assim que
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você conquista poder nos
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relacionamentos, não controlando os
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outros, mas dominando a si mesmo. Você
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não precisa de afeto, não precisa de
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aprovação, nem mesmo precisa ser
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compreendido porque construiu algo muito
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mais poderoso, uma presença que não pode
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ser controlada e uma mente com a qual
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ninguém se atreve a jogar. E é assim que
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você domina em silêncio. A essa altura,
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algo mudou em você. Você não reage como
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antes. Você não explica, discute ou se
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excede. Você se tornou estático, mas não
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passivo. Você se tornou quieto, mas não
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fraco. É isso que a inteligência sombria
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faz. Ela o refina em uma arma que não
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precisa ser empunhada. Você pode entrar
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em uma sala e não dizer nada. Ainda
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assim, todos os olhos se voltam, não por
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carisma, não por desempenho, mas porque
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você carrega uma presença que parece
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imprevisível. e intocável. Você não
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precisa dominar porque já superou o
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jogo. As pessoas o subestimam e essa é a
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sua parte favorita.
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Você aprendeu a usar máscaras quando
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necessário, falar em camadas e não
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deixar impressões digitais por trás de
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sua influência.
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Você se tornou ilegível, inabalável,
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imparável.
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E esta é sua forma final. Não gênio
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barulhento, não um mentor público, mas
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um fantasma no sistema movendo as peças
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enquanto os outros imploram para
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entender as regras. Você não busca
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vingança, você apaga pessoas, você não
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precisa vencer discussões, você vence
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resultados, porque o poder real não é
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mostrado, é sentido. E você, você se
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tornou o tipo de pessoa que não precisa
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ser vista para ser temida. O tipo de
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pessoa que não persegue, mas atrai, que
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não reage, mas projeta, que não quebra,
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mas observa os outros desmoronarem sob o
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peso do seu silêncio. Você parou de
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jogar o jogo deles e começou a criar o
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seu próprio. É isso que acontece quando
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a inteligência esfria, quando a
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observação se torna previsão, quando a
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emoção não é mais seu mestre, mas sua
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ferramenta. Isso não é sobre ser melhor,
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é sobre ser mais esperto que o próprio
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sistema. Maquiavel diria: "Os homens são
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movidos por dois impulsos principais, ou
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por amor ou por medo. Mas a inteligência
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sombria lhe oferece um terceiro caminho,
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controle sem nenhum dos dois". Eles não
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precisam amá-lo, não precisam temê-lo,
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eles só precisam saber. Você está
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observando silenciosamente,
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cuidadosamente, permanentemente. E
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agora, se você chegou até aqui, saiba
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que não é por acaso. Você não é um mero
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espectador, mas um sobrevivente em meio
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ao barulho. Esta jornada que desvelou as
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camadas da inteligência sombria, não foi
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apenas sobre o que está lá fora, mas
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sobre o que despertou dentro de você.
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Uma transformação silenciosa, mas
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profunda, já começou. Sua mente, agora
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mais afiada e perspicaz percebe o mundo
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de uma nova maneira. E essa percepção é
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o primeiro passo para o verdadeiro
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poder. Para selar este momento de
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clareza e autodescoberta,
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convido você a um ato de resistência
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silenciosa.
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Comente a frase: "Eu vejo as sombras e
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não temo".
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Este não é um pedido para o algoritmo. É
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um pacto entre mentes que ousam enxergar
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a realidade além das aparências. Um
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reconhecimento de que você escolheu o
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caminho da verdade implacável. Neste
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canal não há espaço para ilusões
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açucaradas ou mentiras convenientes.
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Aqui a busca é por uma sabedoria que
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liberta, mesmo que incomode.
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Venha explorar mais verdades que ousam
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desafiar o senso comum. Desperte sua
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mente para as nuances que a maioria
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ignora e encontre a força naquilo que
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antes era invisível. Lembre-se, a maior
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revolução acontece no silêncio da sua
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própria percepção.