Garantia de Direitos no Mundo do Trabalho

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https://www.youtube.com/watch?v=H8S5Wmw8LQk

Résumé

TLDRO vídeo aborda como os jovens devem equilibrar o desenvolvimento profissional com o cuidado das suas emoções, vida social e relações familiares para uma formação completa. A importância da diversidade cultural e étnica nas empresas é destacada como um fator de inovação e dever social. Critica-se a abordagem atual que restringe o potencial dos jovens aprendizes, sugerindo que empresas devem proporcionar desafios reais para aprendizado efetivo. A discussão sobre competitividade excessiva indica a necessidade de um ambiente de trabalho mais colaborativo, permitindo que todos participem e cresçam juntos. Além disso, destaca-se a importância de políticas públicas inclusivas, como as cotas raciais em universidades, e descolonizar a narrativa histórica para refletir a diversidade do Brasil. A pandemia de Covid-19 é vista como um momento para reafirmar ações coletivas, como a vacinação, ressaltando que a colaboração é essencial para enfrentar desafios globais.

A retenir

  • 🤝 Importância do equilíbrio entre desenvolvimento profissional e pessoal para os jovens.
  • 🌍 Diversidade e equidade social como motores de inovação nas empresas.
  • 👩‍💼 Importância de desafios reais para jovens aprendizes nas empresas.
  • 🗣️ Necessidade de mais diversidade entre formadores de opinião para combater o racismo estrutural.
  • 🤔 Questionamento da competitividade excessiva e promoção da colaboração.
  • 💉 Vacinação como política colaborativa essencial na pandemia.
  • 🏫 Políticas de cotas raciais nas universidades promovem inclusão.
  • 📚 Crítica ao apagamento histórico e ensino insuficiente sobre a diversidade cultural.
  • 👥 Exigência de políticas públicas inclusivas e de reparação histórica.
  • 🛑 Visão crítica sobre a projeção negativa da esmola e suas repercussões na sociedade.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A juventude precisa equilibrar suas competências profissionais com o desenvolvimento emocional, social e familiar para tornarem-se cidadãos completos e bons profissionais.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A discussão aborda o que o mercado de trabalho espera dos jovens e a importância da diversidade e da equidade social como potenciais de inovação.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Empresas que investem em diversidade destacam-se, e é vital entender a dinâmica social para criar políticas inclusivas contra discriminação, especialmente racial.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O programa de aprendizagem é uma via de mão dupla, beneficiando jovens e empresas. A inclusão produtiva vai além de meras tarefas, promovendo desenvolvimento real.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Exemplos mostram que jovens valorizam desafios na aprendizagem e a importância de tarefas que enriqueçam suas competências reais no ambiente de trabalho.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A intolerância com a inexperiência dos jovens é imatura, pois eles trazem inovação. O ambiente de trabalho deve acolher e valorizar a diferença e colaboração.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A competitividade pode ser prejudicial se não equilibrada com colaboração. Sociedades mais equitativas se beneficiam ao reduzir desigualdades e conflitos.

  • 00:35:00 - 00:42:50

    A pandemia destaca a necessidade de políticas colaborativas, como a vacinação, para retomada da economia. Competitividade deve ser balanceada com políticas públicas inclusivas.

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Vidéo Q&R

  • Qual é a ênfase do vídeo em relação ao desenvolvimento pessoal dos jovens?

    O vídeo destaca que, além do desenvolvimento profissional, é crucial os jovens cuidarem do seu emocional, vida social, família e amigos para seu desenvolvimento como cidadãos e profissionais.

  • Como a diversidade é vista no contexto empresarial?

    A diversidade é vista como uma força de inovação para as empresas, que devem refletir a diversidade da sociedade em seus ambientes para se destacar e contribuir para uma sociedade mais justa.

  • Qual a crítica feita ao papel atual do jovem aprendiz?

    Critica-se que muitos jovens aprendizes são subutilizados em tarefas monótonas em vez de serem desafiados, o que seria mais benéfico para seu aprendizado e para a empresa.

  • O que o vídeo sugere sobre a competitividade no ambiente de trabalho?

    Sugere-se que a competitividade excessiva seja questionada e que haja um equilíbrio maior com a colaboração para assegurar equidade.

  • Qual a perspectiva do vídeo sobre a vacinação contra Covid-19?

    A vacinação é vista como uma política colaborativa essencial, onde todos devem se vacinar para proteger a si mesmos e aos outros, mostrando a importância de ações coletivas.

  • Qual a importância das cotas raciais nas universidades, segundo o vídeo?

    As cotas raciais são vistas como uma política acertada para mudar o perfil dos estudantes universitários no Brasil, contribuindo para a diversidade e inclusão.

  • Como o vídeo aborda a questão da esmola?

    O vídeo critica a visão negativa sobre a esmola, destacando que este não é o problema estrutural principal da sociedade e que não resolve as questões maiores de desigualdade.

  • Qual crítica é feita sobre a história no Brasil?

    Critica-se o apagamento histórico e o ensino insuficiente sobre a história africana e a diversidade cultural no país, o que perpetua discriminações.

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    e principalmente se a gente parar para
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    perceber né em relação às competências
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    que o senhor estorvas competências da
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    Juventude é muitas vezes o jovem para e
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    fala assim Nossa mas eu tenho que me
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    preparar tem profissionalmente eu tenho
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    que correr atrás de uma faculdade de um
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    curso e muitas vezes não Não se preocupa
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    muitas vezes com emocional com a vida
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    social com a família com os amigos né E
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    como ele próprio os cuidados dele mesmo
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    e tudo isso é importante para que ele
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    também se desenvolva como cidadão E
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    também como bom profissional
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    e eu passo a palavra para Carol
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    Boa noite é só uma pausa para todo mundo
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    nosso mentinho
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    nunca da semana o que é uma o que o
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    mundo do trabalho espera do jovem né a
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    gente tem aqui
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    na nosso público a maior parte dos
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    jovens e a maior parte
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    Opa tá baixinho meu áudio pena eu vou
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    pedir então para Marcelo apresentar o
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    mentímetro para a gente tá bom
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    pessoal a gente vai apresentar aqui
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    é
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    o que o mundo do trabalho espera dos
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    jovens
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    e a gente só um minutinho aqui pessoal
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    Ó quem ainda não colocou ainda as
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    palavras lá então eu tenho o código aqui
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    tá na parte de baixo aqui inferior do
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    vídeo Mas se vocês ainda não preencheram
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    lá por favor correm lá que dá tempo
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    ainda viu pessoal
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    e professor
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    vou lançar uma pergunta para o senhor
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    como o senhor
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    explicou um pouquinho sobre a
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    diversidade hoje que nós passamos né no
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    nosso país no nosso mundo né que é uma
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    questão muito importante que nós
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    trazemos na atualidade
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    como você pode sim nos dizer que
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    a diversidade e a Equidade social
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    poderiam ser potência hoje de inovação
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    para um trabalho com isso poderia
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    agregar no mundo do trabalho porque hoje
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    é uma questão muito importante que
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    muitas pessoas ainda tratam com muita
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    cautela né você poderia nos dizer um
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    pouquinho mais sobre isso
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    Esse é um tema que ele tem avançado
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    devagar mas com muita consistência
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    os diferentes movimentos sociais seja o
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    movimento negro seja movimentos
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    indígenas o movimento das pessoas
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    lgbtqia+
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    estão conseguindo mostrar que a
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    sociedade ela não é um bloco né
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    homogêneo de pessoas iguais de pessoas é
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    com o mesmo perfil e que as empresas As
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    instituições precisam reproduzir essa
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    diversidade dentro dos seus espaços
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    profissionais que elas a diversidade ela
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    agrega linguagens ela agrega valores ela
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    agrega respectivas ela agrega uma
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    cosmovisão uma visão do universo das
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    pesquisas dos valores então
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    é mais não é do que uma dívida social
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    que a gente tem exatamente com o povo
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    negro com o povo indígena né é além de
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    ter essa dívida e ter que saudar nós
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    temos todo um potencial para trazer essa
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    diversidade do universo do mundo do
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    trabalho não é então
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    por exemplo de novas linguagens de novas
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    formas de se comunicar de novos padrões
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    estéticos de novas cores de novas
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    ambientes né a gente percebe o potencial
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    que que tem né e as empresas que buscam
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    esse potencial que
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    investem nesse potencial elas acabam se
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    destacando no mundo né do seu mercado do
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    seu nicho né do seu campo Mas elas
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    também gastam não é uma contribuição
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    importante para a sociedade
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    entender a dinâmica social de forma
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    completa né as pessoas brancas em geral
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    elas tendem achar que tá tudo bem Ela
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    nunca foi discriminada esse negócio de
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    discriminação não existe eu não sei da
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    onde as pessoas tiraram isso então elas
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    precisam ser expostas a essas
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    circunstâncias As Histórias de Vida ao
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    conhecimento a visão né que as outras
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    pessoas não brancas tem do sofrimento
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    das suas trajetórias para elas
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    desenvolverem uma sensibilidade não é eu
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    acho que é importante esse esse encontro
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    da diversidade porque o Brasil é um país
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    que sempre escondeu é gosta muito da
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    diversidade para dizer que foi um país
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    construído por muitas etnias e tal mas
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    na hora de oferecer emprego o emprego
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    melhor vai para o branco não é e as
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    pessoas negras ficam sempre excluídas
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    então nós precisamos sair dessa negação
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    do racismo para o desenvolvimento de
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    políticas inclusivas e eu acho que o
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    setor privado tem um papel muito
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    importante nesse Campo
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    Eu até queria ressaltar eu não vou
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    lembrar da onde eu ouvi mas eu lembro
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    muito bem de tá assistindo uma
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    entrevista e a moça falou assim ah é
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    porque quando a gente faz uma praça num
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    barco de Elite a gente está fazendo isso
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    o quê para dar qualidade de vida bem
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    estar Mas se a gente faz isso num bairro
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    pobre aí a segurança pública aí a gente
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    tá fazendo isso aí para aquele jovem não
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    virar não entrar na criminalidade E aí
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    você vê por exemplo você vai monitorar a
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    qualidade Qual o Praça começa a ficar
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    deteriorada mais rápido qual não tem
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    monitoramento Então essa segregação dos
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    espaços assim num nível absurdo e fingem
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    que não finge que não não é isso é
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    porque eles estão no ambiente em que
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    eles destroem a própria Praça será que é
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    isso mesmo será ser uma falta de atenção
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    para manter aquele espaço público né E
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    aí a gente começa a pensar muito
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    sobre afinal de contas quando esse jovem
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    entra no menor aprendiz entra no estádio
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    como ele é visto né aqui numa das lives
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    do Miolo desde o comecinho do ano a
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    gente falou o seguinte
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    Às vezes o jovem entra como estagiário
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    como um aprendiz e ele quer estar lá
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    para aprender uma função você entra com
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    estágio muitas vezes porque você tem um
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    conhecimento recebendo presente da sua
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    faculdade e você quer ver como ele é
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    aplicado Como transformar teórico no
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    prático você entra no Aprendiz para você
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    entender o que é o mundo do trabalho de
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    forma saudável de forma lenta e gradual
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    né E aí ele chega e eles são colocados
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    Para quê Para Servir café para imprimir
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    bom imprimir eu acho que será 8 horas
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    por dia para imprimir e apertar um botão
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    não é a melhor forma de inclusão
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    produtiva isso cai muito sobre esse
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    simbólico em cima da perspectiva do que
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    o jovem o que o jovem pode produzir Eu
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    acho que eu podia falar um pouco para
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    mim sobre essa percepção do jovem da
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    entrada jovem no mundo do trabalho
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    é importante dizer que o programa de
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    aprendizagem que a gente falou aqui ele
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    é um programa de aprendizagem ele não é
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    uma concessão um benefício Olha como eu
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    sou legal tô dando oportunidade para
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    esse jovem vir aqui na minha empresa não
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    ele faz bem para o jovem e faz bem para
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    a empresa
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    em
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    2017 a gente eu eu tive a oportunidade
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    de coordenar oficinas com jovens
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    aprendizes em São Paulo em
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    no Rio de Janeiro e em Salvador então
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    era um jovem que estavam trabalhando
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    como aprendizes e eu fiz uma série de
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    dinâmicas com esse jovens para saber
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    como estava a aprendizagem deles então
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    como eles o que que eles valorizavam o
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    que que eles criticavam na aprendizagem
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    e a coisa mais importante que eu
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    observei é que os jovens eles gostavam
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    dos Desafios não é da empresa que dava
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    para eles coisas para fazer que eles
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    tinham que se virar tinham que ir atrás
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    tinham que pedir informação tinha que
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    buscar tinham que pesquisar porque eles
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    se sentiu aprendendo né eu lembro de uma
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    de uma adolescente que tava trabalhando
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    numa empresa de ônibus e ela ficava lá
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    na garagem dos ônibus controlando na
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    recepção da garagem controlando a
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    entrada e saída Então ela passava o dia
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    conferindo crachá tem até uma figura na
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    TV de uma figura da
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    comédia né E ela contava eu me sentia
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    aquele cara porque eu só tinha eu não
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    falava com as pessoas eu não tava
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    aprendendo nada ali né E aí depois a
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    instituição que fazia intermediação foi
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    como conversar com a empresa e a empresa
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    então resolveu dar a ela uma tarefa de
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    levantar com os motoristas que entravam
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    e saíram daí sugestões e então a tarefa
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    dela foi ficando mais complexa ela
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    prestou um serviço para empresa esse
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    serviço foi colocado dentro da
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    aprendizagem dela de fazer uma pesquisa
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    de satisfação dos usuários daquele
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    serviço né ela aprendeu muita coisa a
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    empresa aprendeu muita coisa e
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    transformou uma tarefa que ela não tava
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    aprendendo nada porque você aprende
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    conferir crachá em cinco minutos né você
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    tem que olhar ali ver esse nome
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    corresponde né então esse exemplo eu
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    sempre uso esse exemplo muitas vezes
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    porque assim ele é muito claro de que a
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    empresa tinha uma boa disposição mas não
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    conseguiu desenvolver uma estratégia
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    para aquela menina aprender então quando
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    ela questionou naquela oficina
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    para que que servia aquela aprendizagem
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    e a empresa foi sensível de ouvir a
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    crítica dela é você transformou o que
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    não era aprendizagem em aprendizagem
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    para tanto para empresa quanto para a
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    própria adolescente então o que que mais
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    os jovens falaram nessas oficinas era
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    assim era é poder conhecer diferentes
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    ambientes dentro da empresa
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    testar diferentes funções e tarefas é
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    desenvolver um trabalho que realmente
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    enriquece o currículo da pessoa sempre
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    você o que que você sabe fazer bom eu
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    sei conferir crachá sem ser
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    recepcionista sem fazer pesquisa de
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    usuários sobre serviços sem Então você
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    começa a ampliar aquilo que a gente
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    chama o repertório de conhecimentos
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    Então acho que a aprendizagem ela tem
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    que assim a instituição que faz essa
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    mediação ela tem que estar muito ligada
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    né a empresa e ao adolescente para que
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    ele possa dar um retorno não é sobre o
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    que ele de fato está aprendendo né então
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    tô aqui já há seis meses né repetindo
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    sempre as mesmas coisas Será que não é
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    hora de eu rodar dentro da empresa para
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    ir para outra área conhecer outra função
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    conhecer outras tarefa né claro com
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    todos os cuidados para não Expor a
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    tarefas que são inadequadas né mas
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    dentro daquela função que ele está
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    aprendendo né Tem muito conhecimento que
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    pode ser produzido dentro da empresa
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    eu queria trazer um comentário da Paula
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    Prado ela fala assim discussão muito
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    importante qualidade de trabalho tem
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    sido dados adolescentes a uma certa
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    impacientes intolerância com a falta de
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    experiência dos jovens como uma jovem no
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    primeiro emprego eu falo que essa
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    intolerância falta de experiência ela
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    até se a gente olha o mercado de
  • 00:13:29
    trabalho é muito uma lésbica porque se
  • 00:13:31
    alguém pode trazer inovação para uma
  • 00:13:33
    empresa não contexto sim social que tá
  • 00:13:36
    sempre mudando os empregos que estão
  • 00:13:37
    tendência hoje não são as empresas estão
  • 00:13:40
    tendências 5 anos se alguém pode dar
  • 00:13:42
    esse novo ritmo em empresas são os
  • 00:13:45
    jovens só que para isso a gente tem que
  • 00:13:46
    desconstruir esse simbólico né a ideia
  • 00:13:48
    essa ideia aqui no miou na nossa
  • 00:13:51
    comunidade a gente tem uma preço até
  • 00:13:52
    especial pelos desafios a gente foi
  • 00:13:54
    construída inteira nos nossos desafios
  • 00:13:56
    no primeiro semestre e a gente segue
  • 00:13:59
    essa linha e com as é só você tá falando
  • 00:14:03
    de uma coisa importante aqui que por
  • 00:14:06
    exemplo no programa de aprendizagem mas
  • 00:14:08
    também
  • 00:14:09
    informar ou em estágio é importante que
  • 00:14:12
    o ambiente de trabalho ele tenha uma
  • 00:14:16
    capacidade de acolher as novas pessoas
  • 00:14:19
    né E para isso a área de recursos
  • 00:14:22
    humanos né a área de gerências né
  • 00:14:26
    supervisores eles devem estar muito
  • 00:14:29
    antenados porque às vezes a resistência
  • 00:14:31
    não é só com as adolescentes é como os
  • 00:14:33
    funcionários adultos novos mesmo chega
  • 00:14:35
    uma nova pessoa ninguém dá boas-vindas
  • 00:14:37
    ninguém ensina onde ficam as coisas o
  • 00:14:40
    que que ela tem que fazer Às vezes tem
  • 00:14:42
    um
  • 00:14:45
    campo no mundo do trabalho que é um
  • 00:14:49
    pouco insensível a isso né E tem
  • 00:14:51
    resistência dos grupos Enfim então esse
  • 00:14:55
    trabalho com os adolescentes é
  • 00:14:57
    fundamental com jovens é fundamental mas
  • 00:14:59
    é também com os outros profissionais né
  • 00:15:01
    essa capacidade da empresa né ser um
  • 00:15:05
    ambiente de acolhida não é de
  • 00:15:08
    intercâmbio de de conhecimentos não é eu
  • 00:15:12
    acho que a gente no Brasil né a gente
  • 00:15:14
    tem que superar um pouquinho né Essa
  • 00:15:17
    Ideia de que tudo é competição né de que
  • 00:15:20
    a gente precisa estar o tempo inteiro
  • 00:15:22
    competitivo né eu preciso ser melhor que
  • 00:15:25
    o meu colega para poder ganhar a
  • 00:15:27
    promoção eu preciso me evidenciar eu
  • 00:15:30
    preciso saber trabalhar minha imagem
  • 00:15:33
    agora com essa coisa da das mídias
  • 00:15:36
    sociais né esse negócio de imagem ficou
  • 00:15:38
    um uma obsessão das pessoas né eu
  • 00:15:42
    preciso melhorar minha comunicação não
  • 00:15:45
    as habilidades as capacidades as
  • 00:15:48
    competências obviamente que a gente
  • 00:15:50
    precisa aperfeiçoar elas fazem bem para
  • 00:15:53
    todo mundo inclusive para as pessoas que
  • 00:15:55
    convivem com a gente se a gente
  • 00:15:57
    desenvolve habilidade mas eu acho que a
  • 00:15:59
    gente teria que equalizar melhor né a
  • 00:16:03
    dimensão colaborativa com essa dimensão
  • 00:16:07
    competitiva né Eu acho que Nem tudo é
  • 00:16:09
    competição na nossa vida tem algum
  • 00:16:12
    momento que a solidariedade a
  • 00:16:13
    colaboração também devem fazer parte e
  • 00:16:16
    são valores muito importantes
  • 00:16:19
    Eu queria falar uma experiência pessoal
  • 00:16:22
    de licença eu tenho um primo que há duas
  • 00:16:27
    semanas atrás ele virou para mim e falou
  • 00:16:29
    assim Poxa agora eu tô que nem você e
  • 00:16:33
    outros nomes gostando de estudar porque
  • 00:16:37
    na minha família A minha geração é a
  • 00:16:40
    primeira que tá todo mundo entrando na
  • 00:16:41
    faculdade
  • 00:16:43
    na geração anterior um gato pingado
  • 00:16:46
    entrou aí eu não tinha ninguém aí a
  • 00:16:48
    nossa tá todo mundo entrando assim Aliás
  • 00:16:51
    nem entrou na faculdade entrando no
  • 00:16:52
    mercado de trabalho de maneira estava
  • 00:16:55
    entrando com um emprego bem remunerado
  • 00:16:57
    sabe E aí ele chegou e falou assim agora
  • 00:17:00
    eu tô que nem vocês eu quero estudar e
  • 00:17:03
    eu tô gostando de estudar eu posso sei
  • 00:17:05
    né ele é mais novo fiquei tipo assim por
  • 00:17:07
    que você tá assim quem que tá fazendo
  • 00:17:08
    isso poxa eu tô trabalhando numa empresa
  • 00:17:12
    Ele tá trabalhando empresa grande agora
  • 00:17:13
    ele falou assim e essa empresa me dá um
  • 00:17:15
    curso e eu tô nesse curso é muito bom
  • 00:17:17
    porque eu aprendo no dia e no outro eu
  • 00:17:19
    tô e as pessoas trocam ideia comigo e aí
  • 00:17:23
    pelo fato dele estar nesse ambiente em
  • 00:17:25
    que recebe num dia o ensino e no outro a
  • 00:17:28
    prática do que ele aprendeu ele chegou
  • 00:17:30
    para mim e falou assim agora eu quero
  • 00:17:31
    estudar agora eu sei o que que eu quero
  • 00:17:33
    e ele tá fazendo curso técnico e tá com
  • 00:17:37
    o menor aprendiz nessa empresa então é
  • 00:17:39
    muito como esse ambiente afetou a
  • 00:17:42
    própria visão dele do que ele quer para
  • 00:17:43
    o futuro né como esse acolhimento de
  • 00:17:45
    ambiente e aí eu queria passar para
  • 00:17:47
    Marcela ler a próxima pergunta mas
  • 00:17:51
    Carol você vai falar adolescente
  • 00:17:54
    aprendiz e jovem aprendiz porque se você
  • 00:17:56
    falar menor aprendiz de novo eu vou
  • 00:18:00
    repetir a aula aqui
  • 00:18:04
    ai alguém corta Thiago corta na edição
  • 00:18:07
    por favor nada aconteceu Obrigada
  • 00:18:14
    ela faz direito mas ela teve uma
  • 00:18:17
    introdução em Direito com um curso
  • 00:18:19
    técnico né eu vou passar para Marcela
  • 00:18:21
    falar um pouco da experiência dela e ler
  • 00:18:23
    a próxima pergunta também
  • 00:18:27
    Pois é gente eu comecei a minha
  • 00:18:30
    trajetória
  • 00:18:31
    profissional como
  • 00:18:34
    no curso técnico aqui do Estado de São
  • 00:18:37
    Paulo chamado Centro Paula Souza
  • 00:18:41
    fiz técnico em serviços jurídicos e ali
  • 00:18:45
    eu tive a minha base para poder
  • 00:18:47
    ingressar numa universidade Eu também
  • 00:18:50
    sou
  • 00:18:51
    a segunda da minha família hoje a
  • 00:18:54
    ingressar na universidade né A minha mãe
  • 00:18:57
    é meu grande exemplo porque depois de 40
  • 00:19:01
    anos ela resolveu estudar né fazer
  • 00:19:03
    pedagogia então é a educação sempre
  • 00:19:08
    esteve presente na minha vida né
  • 00:19:10
    Inclusive eu desejo de querer crescer
  • 00:19:13
    ainda mais então a minha base foi sim o
  • 00:19:18
    técnico eu tenho muito orgulho de falar
  • 00:19:19
    disso e passando para a próxima pergunta
  • 00:19:23
    professor
  • 00:19:25
    é a seguinte temos diversidade no meio
  • 00:19:29
    de formadores de opinião uma grande
  • 00:19:33
    pergunta essa vou deixar para o senhor
  • 00:19:35
    responder
  • 00:19:36
    não então eu tô vendo que assim nós
  • 00:19:41
    estamos num processo
  • 00:19:46
    muito inicial de garantir visibilidade
  • 00:19:50
    visibilidade pública para a diversidade
  • 00:19:54
    né Nós somos um país que tem a maioria
  • 00:19:58
    da população por exemplo que é não
  • 00:20:01
    branca que é negra né
  • 00:20:05
    e que não tem essa mesma
  • 00:20:07
    representatividade
  • 00:20:09
    então o que que acontece acontece um
  • 00:20:12
    ciclo perverso de reprodução de
  • 00:20:16
    processos de discriminação de racismo
  • 00:20:19
    porque
  • 00:20:20
    no universo dos meios de comunicação no
  • 00:20:24
    universo né da internet no universo das
  • 00:20:28
    escolas das lideranças políticas né o
  • 00:20:32
    existe um branqueamento né Tá todo mundo
  • 00:20:34
    os brancos ocuparam todos os espaços
  • 00:20:37
    então é o grande problema é que o Brasil
  • 00:20:41
    demorou para se admitir como um país
  • 00:20:44
    racista então isso fez com que nós
  • 00:20:47
    gastasse muito tempo né Principalmente
  • 00:20:50
    nos movimentos as pessoas negras as
  • 00:20:53
    lideranças né Muito tempo
  • 00:20:57
    mostrando as evidências as provas do
  • 00:21:01
    racismo presente né então
  • 00:21:04
    a discussão mais objetiva que a gente
  • 00:21:07
    teve foi na época das cotas quando se
  • 00:21:09
    começou a discutir cota racial para a
  • 00:21:12
    universidade é que foi uma das políticas
  • 00:21:15
    mais acertadas que o Brasil teve porque
  • 00:21:18
    conseguiu mudar um pouco o perfil dos
  • 00:21:21
    Estudantes universitários no Brasil nas
  • 00:21:24
    universidades públicas né porque o
  • 00:21:26
    Brasil tinha e ainda tem essa
  • 00:21:28
    contradição que as pessoas mais ricas
  • 00:21:30
    estudam nas universidades públicas e as
  • 00:21:33
    pobres tem que juntar um dinheirinho
  • 00:21:35
    para poder conseguir fazer um curso numa
  • 00:21:38
    universidade privada numa faculdade lá
  • 00:21:41
    da comunidade Lá do seu bairro né então
  • 00:21:44
    é esse processo não é aqui de formadores
  • 00:21:50
    de opinião o que que eles fazem eles dão
  • 00:21:52
    uma explicação justificando que as
  • 00:21:55
    diferenças são assim mesmo né
  • 00:21:57
    teve um tempo que ela fez uma campanha
  • 00:22:00
    do impacto do racismo na infância e a
  • 00:22:03
    gente mostrava uma série de indicadores
  • 00:22:06
    mostrando como a exclusão das pessoas
  • 00:22:09
    negras começa logo no ensino fundamental
  • 00:22:12
  • 00:22:13
    E por que que acontece porque todos os
  • 00:22:16
    as referências todas as historinhas
  • 00:22:19
    todas as princesas é tudo é branco né
  • 00:22:23
    não
  • 00:22:25
    alguma referência as
  • 00:22:28
    lideranças as Reis rainhas e princesas
  • 00:22:31
    negras né dos povos que foram tirados da
  • 00:22:35
    África e trazidos para o Brasil se
  • 00:22:37
    estuda pouca história da África no
  • 00:22:39
    Brasil estuda a história da Europa do
  • 00:22:41
    Mercantilismo da expansão né mas
  • 00:22:43
    história da África aliás tem gente que
  • 00:22:46
    acha que África é um país Ah você dá
  • 00:22:49
    África não é aí a pessoa falou assim não
  • 00:22:51
    eu sou digna de sal eu sou da Angola eu
  • 00:22:54
    sou de Moçambique eu sou do Sudão eu sou
  • 00:22:57
    do da República do Congo enfim né
  • 00:23:02
    diversos países com culturas diferentes
  • 00:23:05
    né então foi preciso fazer uma lei para
  • 00:23:08
    obrigar a um ensino da história africana
  • 00:23:11
    nas escolas quer dizer uma coisa de
  • 00:23:15
    difícil né Então o que que acontece
  • 00:23:17
    agora quando a medida em que esses
  • 00:23:20
    espaços vão sendo ocupados e que se
  • 00:23:23
    começa a falar disso
  • 00:23:25
    você tem também formadores de opinião
  • 00:23:27
    com outras visões não é você tem também
  • 00:23:31
    eh formadores de opinião que começam a
  • 00:23:35
    serem escutados que começam a escrever
  • 00:23:40
    sobre tema né Sempre houve obviamente a
  • 00:23:44
    produção né da
  • 00:23:47
    do conhecimento da reflexão do
  • 00:23:50
    pensamento crítico sempre houve mais
  • 00:23:53
    finalmente ele conhece começa a ganhar
  • 00:23:55
    mais visibilidade mas ainda não é
  • 00:23:59
    suficiente porque ainda não corresponde
  • 00:24:01
    a presença né desses grupos étnicos e
  • 00:24:06
    raciais na sociedade brasileira precisa
  • 00:24:09
    avançar muito mais
  • 00:24:12
    eles tinham apagamento histórico muito
  • 00:24:14
    grande né Professor quando a gente é até
  • 00:24:17
    engraçado quando a gente fala sobre o
  • 00:24:19
    fim da escravidão o Brasil se diz que
  • 00:24:21
    isso diz a democracia racial foi o
  • 00:24:23
    último país a escravidão e quando a
  • 00:24:26
    princesa assina o papel falando acabou a
  • 00:24:29
    escravidão quando a gente olha os
  • 00:24:30
    documentos meio que a escravidão já não
  • 00:24:33
    tava dando muito certo os negros já
  • 00:24:35
    estava conseguindo um movimento negro no
  • 00:24:38
    Brasil assim as pessoas estavam
  • 00:24:39
    começando a falar assim não era esse eu
  • 00:24:42
    tô nesse território Eu tenho um tipo de
  • 00:24:44
    voz então é todo a estrutura da
  • 00:24:49
    escravidão já tava bem quase que sumindo
  • 00:24:53
    aí de repente eles falaram Não agora eu
  • 00:24:54
    vou assinar o papel e quando eu assinar
  • 00:24:57
    esse papel aí a escravidão vai acabar e
  • 00:25:00
    não é bem assim né quando a gente
  • 00:25:02
    é deixa eu contar uma história que
  • 00:25:05
    quando eu fui estudar um pouco a
  • 00:25:06
    história das políticas para a infância
  • 00:25:08
    no Brasil eu me deparei com uma visão
  • 00:25:11
    crítica sobre A Lei do Ventre Livre né
  • 00:25:14
    porque antes de ter a lei Áurea né que
  • 00:25:17
    acabou com a escravidão né chamada assim
  • 00:25:21
    houve a Lei do Ventre Livre o que que
  • 00:25:23
    era que as crianças que nascessem a
  • 00:25:25
    partir daquela data elas nasciam Livres
  • 00:25:28
    não é e elas o senhor né da casa grande
  • 00:25:34
    Ele só tinha a responsabilidade de
  • 00:25:37
    alimentá-las até os sete anos de idade
  • 00:25:40
    em alguns casos até os cinco anos de
  • 00:25:42
    idade né e o que que era isso é isso
  • 00:25:45
    isso aconteceu
  • 00:25:47
    1880 um pouco antes da abolição da
  • 00:25:50
    escravidão e o que que era na Europa
  • 00:25:52
    inteira nas colônias todas já a
  • 00:25:57
    escravidão já tinha sido substituída
  • 00:25:59
    pela mão de obra né dos Migrantes
  • 00:26:05
    o que que acontecia o as crianças então
  • 00:26:09
    não tinham mais direito de ficar lá na
  • 00:26:13
    senzala a partir dos cinco sete anos de
  • 00:26:16
    idade porque os donos né dos escravos né
  • 00:26:21
    Muito entre aspas né é não viu já viu
  • 00:26:26
    que quando eles fossem adultos Eles não
  • 00:26:28
    iam ser produtivos para eles né porque
  • 00:26:32
    eles iam precisa pagar a mão de obra né
  • 00:26:35
    Então essa essa lei ela foi meio que
  • 00:26:39
    para se livrar da responsabilidade sobre
  • 00:26:43
    essas crianças que nasceram e isso né
  • 00:26:46
    nos grandes centros urbanos e iniciou um
  • 00:26:50
    fenômeno que hoje a gente chama de
  • 00:26:51
    meninos de rua e a literatura até trata
  • 00:26:54
    os meninos de recados meninos que levam
  • 00:26:57
    essa a gente olhar naquela literatura
  • 00:26:59
    tradicional né do final do século XIX
  • 00:27:03
    início do século XX
  • 00:27:05
    vai ver ali uma os moleques de recado
  • 00:27:09
    todo um tratamento romântico por um
  • 00:27:13
    crime contra a humanidade não é de você
  • 00:27:16
    não ter né uma preocupação com aquelas
  • 00:27:20
    crianças então uma das primeiras leis no
  • 00:27:24
    Brasil para proteger a infância foi na
  • 00:27:28
    cidade de Salvador que um sacristão
  • 00:27:31
    recolhia essas crianças para ensinar a
  • 00:27:35
    religião né e ele percebia que essas
  • 00:27:37
    crianças estavam passando fome é
  • 00:27:40
    importante lembrar que naquela época
  • 00:27:42
    a mendicância né pedir esmola era um
  • 00:27:45
    crime né então esse está cristão ele fez
  • 00:27:49
    uma proposta a câmara vereadora de
  • 00:27:51
    vereadores lá de Salvador para
  • 00:27:54
    autorizado a pedir esmola em nome
  • 00:27:58
    daquelas crianças porque para dar a
  • 00:28:01
    religião para aquelas crianças ele
  • 00:28:03
    precisava antes alimentá-las porque
  • 00:28:05
    vinho para as para catequese Né que era
  • 00:28:08
    as aulas na religião com muita fome
  • 00:28:11
    então vejam que nós começamos um ciclo
  • 00:28:15
    de políticas para infância num modelo
  • 00:28:17
    assistencial e caritativo do pior tipo
  • 00:28:21
    né porque não se tratavam de cidadãos
  • 00:28:24
    que tinham direitos né eles nasciam
  • 00:28:28
    Livres Teoricamente porque nada disso
  • 00:28:31
    foi dado para ele se desenvolverem para
  • 00:28:34
    eles é poderem subsistirem para ele
  • 00:28:37
    sobreviverem buscarem o seu conhecimento
  • 00:28:39
    e para escola ter alguém que cuidasse
  • 00:28:43
    deles né poder ficar com a mãe com o pai
  • 00:28:45
    né então vejam quando a gente fala do
  • 00:28:49
    racismo as pessoas estão
  • 00:28:51
    tratando é como se fosse uma coisa só da
  • 00:28:55
    discriminação racial uma coisa que já é
  • 00:28:58
    grave obviamente mas se fosse só a
  • 00:29:00
    questão das pessoas sendo discriminado
  • 00:29:02
    não é uma história de violação de
  • 00:29:05
    direitos né de submissão de
  • 00:29:10
    desrespeito de crimes contra dignidade
  • 00:29:13
    da pessoa humana que precisam obviamente
  • 00:29:17
    que precisam né de uma política
  • 00:29:20
    reparadora não tem chance da gente
  • 00:29:22
    continuar fazendo de conta que nada
  • 00:29:25
    aconteceu né então é preciso rediscutir
  • 00:29:29
    a história refletir sobre ela e fazer
  • 00:29:31
    políticas que venham reparar esse dano
  • 00:29:35
    causado As populações indígenas As
  • 00:29:38
    populações negras né a todos os as
  • 00:29:41
    populações que foram historicamente
  • 00:29:42
    discriminadas
  • 00:29:45
    E se a gente não tem essas políticas o
  • 00:29:47
    que a gente tem é a repetição né a gente
  • 00:29:49
    tem aí essa semana toda a campanha do
  • 00:29:51
    Padre Júlio Lancellotti que foi o
  • 00:29:53
    primeiro convidado nossa primeira trilha
  • 00:29:55
    aqui contra a porrofobia o medo de pobre
  • 00:29:58
    né de ai não dá esmola porque você tá
  • 00:30:01
    dando esmola você tá mantendo a pessoa
  • 00:30:02
    na rua eu fico pensando será se é mesmo
  • 00:30:05
    se você faz 10 mola vai querer fazer
  • 00:30:07
    alguém manter se manter ali é realmente
  • 00:30:10
    uma estrutura que se mantém não é assim
  • 00:30:14
    é tão Ridículo esse esse apego que as
  • 00:30:18
    pessoas têm a não dar esmola Como assim
  • 00:30:20
    gente eu acho que se é se dar esmola é a
  • 00:30:25
    única forma que a pessoa encontrou de
  • 00:30:28
    ser solidária para que que você vai você
  • 00:30:30
    quer opinião que ela deixa idade mole
  • 00:30:32
    continua discriminando tratando mal sem
  • 00:30:35
    dignidade
  • 00:30:36
    é óbvio que a esmola não vai resolver os
  • 00:30:41
    problemas estruturais da sociedade mas
  • 00:30:43
    não é esmola que tem que resolver
  • 00:30:45
    problemas estruturais da sociedade né
  • 00:30:47
    são os governos que a gente elege não é
  • 00:30:50
    são os políticos que são pagos para
  • 00:30:52
    resolver os problemas da sociedade né E
  • 00:30:55
    sobre isso eu acho eu acho o Padre júlio
  • 00:30:58
    da supercerto nessa campanha de
  • 00:31:00
    isso já era um tema superado isso foi
  • 00:31:04
    isso é muito década de 1980 né eu me
  • 00:31:08
    lembro de uma campanha numa cidade que
  • 00:31:10
    eu trabalhei lá no Sul que era assim não
  • 00:31:11
    de esmola de cidadania Olha que coisa
  • 00:31:14
    mais besta Como que Como é que você dá
  • 00:31:17
    cidadania para alguém se você não tem
  • 00:31:20
    políticas públicas se você não tem
  • 00:31:21
    investimentos e você não tem problema se
  • 00:31:24
    você né então nós voltamos aqui quantos
  • 00:31:27
    anos né Nós voltamos aqui 30 anos lá no
  • 00:31:33
    final da década de 80 em que as pessoas
  • 00:31:35
    dizer não temos uma nova constituição
  • 00:31:37
    agora esmola vai ser
  • 00:31:40
    substituída pela política pública e tal
  • 00:31:43
    nem naquela época fazia sentido discutir
  • 00:31:46
    esse tipo de campanha né mas esse
  • 00:31:49
    conservadorismo né que tem no fundo é
  • 00:31:54
    uma uma visão discriminadora das pessoas
  • 00:31:57
    que têm necessidades que que são pobres
  • 00:32:01
    que estão né excluídas é algo assustador
  • 00:32:08
    eu acho que nós precisamos rediscutir né
  • 00:32:12
    dar esmola não é o problema da sociedade
  • 00:32:15
    brasileira numa lista de sem problemas
  • 00:32:17
    que nós temos no Brasil não entra dar
  • 00:32:20
    esmola depois quando a gente resolver
  • 00:32:22
    talvez 200 problemas talvez a gente
  • 00:32:25
    possa se dedicar a essa questão mas
  • 00:32:28
    nesse momento não é essa a questão que
  • 00:32:31
    precisa ser discutida com a sociedade
  • 00:32:33
    brasileira
  • 00:32:35
    uma coisa igual quando a gente pesquisa
  • 00:32:38
    sobre os direitos do de quem mora na rua
  • 00:32:41
    a pessoa de quem não tem uma residência
  • 00:32:43
    né É sempre de como eles sentem
  • 00:32:45
    invisíveis né como as pessoas passam e
  • 00:32:48
    as pessoas não olham é como se fosse um
  • 00:32:51
    objeto da arquitetura e não um ser
  • 00:32:55
    humano e aí eu fico pensando como essa
  • 00:32:58
    não eu não vou dar esmola porque sei lá
  • 00:33:01
    os meus r$ 5 estão mantendo ele na rua
  • 00:33:03
    eu fico pensando como é não é essa
  • 00:33:06
    permanência desse pensamento é uma um
  • 00:33:09
    pensamento um pouco até de superioridade
  • 00:33:11
    não vou dar Você tá na sua posição e
  • 00:33:15
    você fazer esse ato e pode até às vezes
  • 00:33:18
    ser como gentileza não olhar não com a
  • 00:33:22
    caridade mas como ato de gentileza de
  • 00:33:23
    dar uma esmola para alguém e você vê
  • 00:33:27
    comente como uma visão de superioridade
  • 00:33:29
    E aí volta até voltando um pouco para o
  • 00:33:31
    mundo do trabalho quando a gente estava
  • 00:33:33
    falando mais tempo
  • 00:33:35
    lá no início essa essa visão de
  • 00:33:37
    superioridade também eu acho que é o
  • 00:33:38
    café tem um pouco essa competitividade
  • 00:33:40
    né A mesma superioridade a gente olha a
  • 00:33:44
    gente não quer reconhecer ele a gente
  • 00:33:45
    está no meio do mundo do trabalho também
  • 00:33:48
    não quero não vou acolher ele e aí eu
  • 00:33:51
    vou passar para Marcela para trazer a
  • 00:33:53
    nossa próxima pergunta da Maria Gabriele
  • 00:33:58
    e a pergunta é a seguinte Professor como
  • 00:34:02
    reverter essa questão da competitividade
  • 00:34:11
    é
  • 00:34:12
    questionando a competitividade assim a
  • 00:34:16
    gente precisa botar um ponto de
  • 00:34:18
    interrogação nela nem a sociedade ela
  • 00:34:23
    Avança
  • 00:34:24
    Como diferentes dinâmicas
  • 00:34:28
    a competitividade gera um avanço social
  • 00:34:32
    um sentido mas se for só competitividade
  • 00:34:36
    o resultado principal ao invés de seu
  • 00:34:39
    avanço vai ser a exclusão
  • 00:34:41
    então a combinação de processos
  • 00:34:44
    competitivos com processos com
  • 00:34:47
    colaborativos é o que assegura algum
  • 00:34:52
    tipo de Equidade na nossa sociedade
  • 00:34:54
    então se tudo bem se a gente gosta de
  • 00:34:57
    uma sociedade discriminadora que são os
  • 00:34:59
    mais espertos os mais inteligentes os
  • 00:35:02
    mais ágeis os mais
  • 00:35:04
    os que tem mais recursos vão se dar bem
  • 00:35:08
    E os outros
  • 00:35:10
    viver eternamente excluídos Então tudo
  • 00:35:13
    bem se você gosta de uma sociedade assim
  • 00:35:15
    se você se sente feliz se você acha que
  • 00:35:17
    isso pode funcionar não é agora isso
  • 00:35:20
    nunca funcionou em lugar nenhum né todas
  • 00:35:23
    as sociedades que melhoraram o bem-estar
  • 00:35:26
    geral que diminuíram a violência elas
  • 00:35:29
    fizeram isso melhorando A Equidade né
  • 00:35:32
    melhorando é a diferença entre aqueles
  • 00:35:37
    que tem muito e aqueles que tem pouco
  • 00:35:38
    quando essa diferença é de milhões aí
  • 00:35:42
    nada nada se resolve né então eu acho
  • 00:35:46
    que a gente tem que questionar isso né
  • 00:35:48
    Nem tudo se resolve com a competição né
  • 00:35:52
    a competição é uma dinâmica social né
  • 00:35:55
    ela faz parte mas ela tem um papel muito
  • 00:35:59
    limitado né os processos colaborativos
  • 00:36:02
    as políticas não é de inclusão social as
  • 00:36:06
    políticas
  • 00:36:07
    públicas de garantia de educação
  • 00:36:10
    qualidade de saúde e tal elas precisam
  • 00:36:14
    despertar outras dinâmicas né e é a
  • 00:36:19
    partir dessas dinâmicas colaborativas
  • 00:36:21
    que a gente questiona né Toda essa
  • 00:36:25
    dinâmica competitiva então por exemplo
  • 00:36:28
    trabalhando com adolescentes que que
  • 00:36:31
    estão privados de liberdade porque
  • 00:36:32
    praticaram algum ato infracional né
  • 00:36:36
    não é muito
  • 00:36:39
    recomendável você ficar trabalhando
  • 00:36:41
    competitividade entre eles porque
  • 00:36:43
    exatamente o que eles precisam aprender
  • 00:36:46
    é a conquistar as coisas que eles querem
  • 00:36:49
    para a vida deles de forma colaborativa
  • 00:36:51
    né Eu queria alguns anos uma discussão
  • 00:36:55
    com os educadores e uma reflexão até
  • 00:36:58
    interessante sobre isso né que para
  • 00:37:01
    aprender a viver em sociedade a gente
  • 00:37:03
    precisa aprender a ser colaborativo a
  • 00:37:05
    respeitar o outro a respeitar o direito
  • 00:37:07
    do outro porque senão O Delito passa a
  • 00:37:10
    dinâmica social eu vou fazer tudo para
  • 00:37:13
    me dar bem e não importa o que acontece
  • 00:37:16
    com o outro a dinâmica da
  • 00:37:18
    competitividade é a única diferença é
  • 00:37:20
    que ela tem uma regrazinha que você tem
  • 00:37:22
    que respeitar né mas que você deve fazer
  • 00:37:26
    tudo o que está a seu alcance para ser
  • 00:37:29
    melhor do que o outro é a base dessa
  • 00:37:32
    dinâmica competitiva então a regra só
  • 00:37:35
    não é suficiente é preciso ter valores é
  • 00:37:38
    preciso ter perspectivas é preciso ter
  • 00:37:41
    né uma perspectiva de Equidade Então eu
  • 00:37:44
    acho que esse questionamento essa
  • 00:37:46
    reflexão é algo que do qual a gente não
  • 00:37:51
    pode abrir mão porque tem muitas pessoas
  • 00:37:53
    né que como as discussões de diversos
  • 00:37:57
    Campos são muito polarizadas as pessoas
  • 00:38:00
    às vezes estão ficando impacientes Para
  • 00:38:03
    retomar né uma discussão sobre quais
  • 00:38:07
    devem ser os valores que fundamentam a
  • 00:38:09
    nossa sociedade
  • 00:38:11
    né se deve ser a colaboração se deve ter
  • 00:38:13
    a competição se der mas é preciso fazer
  • 00:38:16
    esse debate porque a sociedade que nós
  • 00:38:19
    vamos ter Depende das decisões que nós
  • 00:38:22
    tomamos a partir dos valores que a gente
  • 00:38:25
    tem E se a gente não debater isso os
  • 00:38:28
    valores vão ser impostos pela classe
  • 00:38:31
    dominante pela classe que tem mais
  • 00:38:32
    recursos pela classe que tem mais poder
  • 00:38:35
    de impor os seus valores então Na
  • 00:38:39
    democracia o importante é que haja esse
  • 00:38:42
    diálogo que diferentes visões possam
  • 00:38:45
    dialogar para produzir aquilo que a
  • 00:38:47
    gente chama de consenso aquilo que a
  • 00:38:49
    gente chama de impacto público pacto
  • 00:38:52
    social não é que é o que garante não é o
  • 00:38:56
    respeito aos diferentes atores sociais
  • 00:38:58
    seus valores e suas perspectivas
  • 00:39:16
    e eu tenho uma pergunta Professor diante
  • 00:39:19
    de toda essa essa situação que nós
  • 00:39:23
    estamos vivendo hoje é um ambiente de
  • 00:39:25
    pandemia de 19 já faz dois anos que nós
  • 00:39:30
    estamos nesse cenário como o senhor acha
  • 00:39:33
    hoje que o mercado vai reagir em relação
  • 00:39:36
    a essa competitividade onde nós temos
  • 00:39:39
    pessoas
  • 00:39:40
    com um nível de ansiedade maior num
  • 00:39:44
    nível de
  • 00:39:47
    até mesmo vou usar a própria palavra
  • 00:39:50
    competitividade maior porque querendo ou
  • 00:39:53
    não a taxa de desemprego né muitas
  • 00:39:55
    pesquisas a ponto que cresceu muito né
  • 00:39:58
    Principalmente
  • 00:40:00
    também entre os jovens né que hoje
  • 00:40:03
    buscam principalmente o primeiro emprego
  • 00:40:04
    né como servir esse cenário hoje como
  • 00:40:07
    nós podemos lidar melhor com essa
  • 00:40:10
    relação da competitividade
  • 00:40:12
    nesse cenário de pandemia hoje
  • 00:40:15
    eu acho que nesse momento por exemplo
  • 00:40:18
    a vacinação é uma política colaborativa
  • 00:40:22
    todo mundo tem que se vacinar para gente
  • 00:40:24
    poder controlar o vírus Então nós vamos
  • 00:40:27
    precisar
  • 00:40:29
    assumir que nós moramos num planeta
  • 00:40:32
    comum e que as medidas que eu tomo tem
  • 00:40:37
    consequências não só na minha vida na
  • 00:40:39
    vida dos outros também né Então essa
  • 00:40:42
    retomada do trabalho das atividades ela
  • 00:40:46
    ainda precisa estar guiada por
  • 00:40:50
    cuidados e medidas de proteção que tem a
  • 00:40:54
    ver com a proteção de si mesmo e
  • 00:40:56
    proteção dos outros né Eu acho que vamos
  • 00:41:00
    ter sim uma disputa qualquer emprego que
  • 00:41:02
    aparecer vai ter monte de filas né o
  • 00:41:06
    número de desempregados é muito grande é
  • 00:41:09
    o que é preciso eu acho que que a gente
  • 00:41:13
    precisa pensar políticas que é desloquem
  • 00:41:18
    os recursos que estão concentrados num
  • 00:41:21
    grupo muito pequeno para garantir uma
  • 00:41:25
    retomada de atividades né quando você vê
  • 00:41:28
    por exemplo um país como os Estados
  • 00:41:29
    Unidos ele alocou um trilhão de
  • 00:41:34
    Dólares lá para
  • 00:41:37
    retomada da economia e desses 1 trilhão
  • 00:41:41
    mais de 160 milhões ou 600 milhões se eu
  • 00:41:45
    não me engano né É só para a educação
  • 00:41:47
    Então nós vamos precisar realmente
  • 00:41:50
    discutir uma política pública de
  • 00:41:53
    retomada das atividades de educação de a
  • 00:41:55
    saúde de assistência nós precisamos
  • 00:41:57
    recompor o SUS o Sistema Único de Saúde
  • 00:42:00
    precisamos recompor o sistema único da
  • 00:42:03
    Assistência Social valorizar os centros
  • 00:42:06
    de referência de assistência social que
  • 00:42:08
    é onde os pobres estão indo para pedir
  • 00:42:10
    alimentos porque nós tivemos a volta da
  • 00:42:12
    Fome Então nesse momento competitividade
  • 00:42:16
    não vai resolver o nosso problema nesse
  • 00:42:18
    momento nós vamos precisar muito de
  • 00:42:20
    políticas públicas de investimento do
  • 00:42:22
    Estado acho que essa é a perspectiva né
  • 00:42:26
    de nos mobilizar pelo Direito de todos
  • 00:42:29
    de ter uma vida digna
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