O Ideário Historiográfico de Roger Chartier

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https://www.youtube.com/watch?v=GlrMFr4Ll-0

Résumé

TLDREsta aula é parte da disciplina de teorias da história e foca na obra influente de Roger Chartier. Chartier, um proeminente historiador francês, é um destacado membro da Escola dos Annales, sendo associado à quarta geração dessa tradição, focando na história cultural. A aula detalha a influência de Chartier na historiografia brasileira, destacando conceitos como representação e apropriação de textos e ideias. A representação, segundo Chartier, envolve a construção intelectual das realidades sociais, enquanto a apropriação refere-se à maneira como leitores contextuais interpretam e fazem significados a partir dos textos. A aula também explora como a cultura é vista como um espaço de práticas e disputas políticas e simbólicas em Chartier. Além disso, são discutidas suas principais obras e sua influência nas ciências humanas e sociais, tanto na França quanto internacionalmente, com exemplos de suas aplicações metodológicas e teóricas na pesquisa histórica.

A retenir

  • 📚 Roger Chartier é uma figura central na história cultural.
  • 🖋️ Ele está associado à quarta geração da Escola dos Annales.
  • 🌍 Sua influência vai além da historiografia, abrangendo ciências humanas.
  • 👥 Chartier enfoca a representação e apropriação na leitura de textos.
  • 🛠️ Cultura é vista como prática e luta simbólica nas suas análises.
  • 📜 Há uma forte ênfase no embasamento empírico na história cultural.
  • 🔍 Sua abordagem destaca a interpretação em vez da quantificação.
  • 🤝 Chartier rompe a clássica dicotomia entre ações e relações sociais.
  • 🚀 Suas teorias permitem aplicações em diversos contextos culturais.
  • 🎓 Educação e literatura estão entre seus temas mais frequentes.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:05:00

    The class is focused on historical theory, particularly on influential historians in Brazil. The discussion covers a historian whose impact extends beyond historiography, influencing education, literature, anthropology, and more. This historian has become a central figure in Brazilian historiography, focusing on representation and appropriation. Such influence is compared to past intellectual movements, like ideological state apparatuses from the 70s and 80s. The goal of the class is to profile this historian's ideas and methods, focusing on key texts from the 90s and 2011 related to cultural history.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    The historian in question is Roger Chartier, known for his work in modern European history, particularly in the history of the book and reading. He has been highly influential in Brazilian historiography, often visiting Brazil for academic exchanges. Chartier's work covers themes like reading, writing, and popular education. His major works span from the 1960s to the 2010s, often exploring cultural and social aspects of reading and publishing.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Chartier is associated with the Annales School, specifically its fourth generation, which emphasizes cultural history over traditional mentalities. He draws from thinkers like Durkheim, Bourdieu, and Foucault. Chartier's work on cultural history involves understanding representation as a social, collective phenomenon rather than individual. He explores how different groups interpret the world around them, using examples like religious experiences.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Chartier incorporates ideas from Hans Robert Jauss, emphasizing active reception, where readers shape the meaning of texts through their interpretations. This approach highlights the variability of interpretation across different contexts and readers. Chartier's notion of appropriation suggests that meaning is negotiated and reshaped by readers, reflecting their own contexts and identities.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    The class distinguishes between representation and appropriation in Chartier's work. Representation deals with how groups construct their reality socially, while appropriation focuses on how they integrate texts and ideas into their worldview. Examples include variations in religious interpretations and cultural symbolisms. Chartier views cultural history as active, with readers and interpreters playing key roles in shaping meanings.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Chartier's methods emphasize the interpretation of cultural symbols rather than quantitative analysis. His work is influenced by thinkers emphasizing the symbolic nature of human actions. He views culture as inherently political and conflictual, with ideas manifesting through practices and behaviors. Cultural history thus involves understanding these symbols and actions as an interplay of power dynamics.

  • 00:30:00 - 00:35:32

    In summary, Chartier's historiographical approach is pragmatic rather than postmodern. He values empirical grounding in historical research, viewing cultural history as a bridge between sociological relations and actions. Chartier's method focuses on understanding historical phenomena through their cultural symbols and practices, highlighting how meaning is constructed and contested in social contexts.

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Vidéo Q&R

  • Quem é Roger Chartier?

    Roger Chartier é um influente historiador francês associado à Escola dos Annales, conhecido por suas contribuições para a história cultural.

  • Quais são os principais conceitos trabalhados por Chartier?

    Os principais conceitos são representação e apropriação, usados para analisar como as pessoas interpretam e utilizam textos e ideias.

  • Como Chartier vê a cultura?

    Ele considera a cultura como um espaço de práticas e disputas simbólicas, em vez de meramente ideologias ou ideias abstratas.

  • Qual é a visão de Chartier sobre a leitura e o texto?

    Chartier vê a leitura como uma atividade de apropriação, onde os leitores são agentes ativos que interpretam e dão novos significados aos textos.

  • Qual a relação de Chartier com a Escola dos Annales?

    Chartier é associado à quarta geração desta escola, destacando-se pela ênfase na história cultural como substituta da história das mentalidades.

  • Quais áreas além da história Chartier influenciou?

    Além da história, Chartier influenciou a antropologia, educação, literatura e ciências sociais, mostrando grande impacto em várias disciplinas humanas.

  • Quais são algumas das obras principais de Chartier?

    Entre suas obras principais estão 'História da Edição Francesa', 'Leitura e Leitores na França do Antigo Regime' e 'À Beira da Falésia'.

  • Como Chartier trabalha a ideia da cultura em relação à sociedade?

    Ele vê a cultura como intrinsicamente ligada às práticas sociais e disputas, não apenas um conjunto passivo de valores ou tradições.

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    concorrência de grupo então essa segunda
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    braço o empenho o feitio político
  • 00:17:56
    e apresentações pense ainda não conflito
  • 00:18:00
    entre a visão médica sobre a Sexualidade
  • 00:18:02
    a visão Popular exemplo não é a
  • 00:18:07
    diferença entre o sexual versus é
  • 00:18:11
    o peru Sergipe a luta não é somente
  • 00:18:15
    Econômica compreendendo desta forma as
  • 00:18:20
    representações e as representações e
  • 00:18:29
    materializa em Atos tem vida concreta no
  • 00:18:32
    âmbito da reforma por exemplo não dessa
  • 00:18:41
    forma Expressa de interesses lutas
  • 00:18:48
    contendas disputas voltar não tem dele
  • 00:18:52
    concorrências entre grupos imagine ainda
  • 00:18:55
    o conflito da
  • 00:18:56
    a iva e a nova religião o catolicismo
  • 00:19:00
    falar dos Índios
  • 00:19:03
    e é na época da chegada de Cabral o
  • 00:19:06
    conflito entre as expressões
  • 00:19:11
    O que é expressão de uma luta entre dois
  • 00:19:14
    modos distintos de vida o módulo nativo
  • 00:19:17
    morre o indígena eo módulo civilizado
  • 00:19:20
    você Asus o branco é o
  • 00:19:24
    o rapaz na visão Cristã em uma
  • 00:19:26
    cosmovisão propriedade visão no dje a
  • 00:19:32
    terceira característica importante além
  • 00:19:36
    do
  • 00:19:37
    o aspecto político Juazeiro além do
  • 00:19:40
    aspecto é
  • 00:19:44
    em específico é a especificidade Há
  • 00:19:48
    também um traço muito importante atual
  • 00:19:50
    já no dia invocando kmc aqui também
  • 00:19:54
    consegue a representação como algo
  • 00:19:57
    coletivo e não individual subjetivo
  • 00:20:03
    e as representações dos pulmões
  • 00:20:07
    engendradas no âmbito da vida grupal
  • 00:20:11
    os esquemas perceptivos elaborados por
  • 00:20:16
    colete nada Vamos agora alguns exemplos
  • 00:20:19
    não precisa ter o machismo lembro
  • 00:20:25
    Realismo nepotismo são apresentações
  • 00:20:28
    fatos sociais e não é tudo está ok e
  • 00:20:33
    Beyoncé Crazy US de indivíduos
  • 00:20:37
    é este o conceito de representação
  • 00:20:44
    beijamos A Outra Face da moeda que é um
  • 00:20:48
    conceito de apropriação a nossa
  • 00:20:51
    apropriação já tirei fundamenta-se para
  • 00:20:56
    construir essa noção ele se fundamenta
  • 00:20:59
    na teoria da recepção é talvez achando a
  • 00:21:04
    ideia de recepção muito passiva né ele
  • 00:21:08
    substitui a recepção de aos pela nossa
  • 00:21:11
    um bico apropriação O que é apropriação
  • 00:21:15
    uma ótima maneira como os leitores do
  • 00:21:20
    ter-se-á puderam do que é lido na
  • 00:21:23
    realidade
  • 00:21:25
    e esses sujeitos dos se puderam dos
  • 00:21:29
    discursos não é um sujeito Universal
  • 00:21:32
    volto a dizer é um sujeito situado
  • 00:21:36
    contextualizado ambiental foram criação
  • 00:21:40
    e apresentação são Faces da mesma moeda
  • 00:21:43
    assim mesmos textos ocasionado destes
  • 00:21:48
    leituras de textos o distintas
  • 00:21:53
    apropriações pensem mais uma vez nos
  • 00:21:56
    discursos
  • 00:21:58
    e os leitores da Bíblia Sagrada das
  • 00:22:03
    diversas igrejas evangélicas da
  • 00:22:05
    confissão Leia o texto os textos
  • 00:22:09
    bíblicos conflitos destes cada igreja
  • 00:22:12
    Faz uma leitura nos faz uma apropriação
  • 00:22:16
    e cada apropriação você no texto aqui no
  • 00:22:21
    que atende aos seus interesses ou as
  • 00:22:24
    suas demandas a história cultural e
  • 00:22:29
    observe a leitura procriação uma tarefa
  • 00:22:35
    ativa
  • 00:22:37
    e ativa dos grupos sentidos de um texto
  • 00:22:41
    não são previamente Dados o fixos mas
  • 00:22:45
    resultam da atuação dos leitores e
  • 00:22:49
    potencializa os sentidos latentes
  • 00:22:54
    obituário a interpretação Nesse contexto
  • 00:22:58
    e o pensamento do autor é mais
  • 00:23:02
    cooperação entre o leitor eo texto a
  • 00:23:05
    leitura é de algum modo criação o
  • 00:23:10
    refrigeração
  • 00:23:11
    o leitor leitores são criadores o leitor
  • 00:23:15
    é também o criador e não somente um mero
  • 00:23:24
    reprodutor daquilo que o texto diz aí
  • 00:23:35
    [Música]
  • 00:23:39
    e estes conceitos eu tentei explicar
  • 00:23:44
    numerais esse Thai caracterizar a limite
  • 00:23:49
    e admitem que outros meu ver o que de
  • 00:23:53
    conceitual oferecido com charque e
  • 00:23:56
    admite múltiplos usos a noções de ampla
  • 00:24:01
    utilização serve para ler "um amplo
  • 00:24:06
    leque de fenômenos vejamos alguns e
  • 00:24:11
    representação
  • 00:24:13
    E como eles virou uma verdadeira Mania
  • 00:24:15
    hora de ser usado para recobrir um
  • 00:24:18
    enorme menores tudo quase tudo no ajudar
  • 00:24:23
    a cultura pode ser concebido como
  • 00:24:25
    representação assim
  • 00:24:28
    e por exemplo no a pesquisa sobre
  • 00:24:31
    Lampião na mídia conseguir pode ser
  • 00:24:36
    usado com muita propriedade para dar
  • 00:24:39
    conta do caráter de ao visão
  • 00:24:44
    a política de Coletiva coisa
  • 00:24:51
    em particular falta de cada grupo esse
  • 00:24:55
    mesmo conceito de representação é
  • 00:24:58
    adequado para interpretar e escrever o
  • 00:25:01
    nordestino nas roupas na Globo
  • 00:25:04
    um modo peculiar
  • 00:25:07
    e como o novelista Jesus escritores de
  • 00:25:10
    novelas da Globo apresenta o Nordeste
  • 00:25:13
    Nordeste quase ficar caricato é
  • 00:25:16
    exagerado ou o conceito de representação
  • 00:25:21
    também pode ser usado
  • 00:25:24
    quem é
  • 00:25:26
    é também uma sugestão de pesquisa né
  • 00:25:29
    Nordeste na pintura modernista
  • 00:25:34
    e como Nordeste ter apresentado por esse
  • 00:25:37
    conjunto de flores e
  • 00:25:40
    é a primeira metade do século 20 no
  • 00:25:43
    lanche da seca no nordeste da pobreza no
  • 00:25:46
    nordeste trabalhar outro objeto ainda o
  • 00:25:50
    índio do século
  • 00:25:53
    há 19 horas
  • 00:25:56
    E lembrando que esse índio não é Wing
  • 00:25:59
    etnográfico documental é muito de
  • 00:26:02
    bastante idealizado Cavaleiro isso
  • 00:26:07
    eu vou ainda a poesia abolicionista do
  • 00:26:10
    século 19 de que modo por exemplo estes
  • 00:26:14
    corretas apresenta o escravo EA
  • 00:26:17
    escravidão nesta poesia usada como arma
  • 00:26:20
    política contra o sistema escravocrata o
  • 00:26:25
    outro uso possível até o conceito de
  • 00:26:28
    apropriação sofás Lda
  • 00:26:33
    além da apresentação você de apropriação
  • 00:26:37
    pode se isso é qundo em pesquisas tais
  • 00:26:41
    como metalurgia grega nos canais
  • 00:26:45
    o começo da alta louro digamos assim na
  • 00:26:49
    clássica ou é é apropriado lilou quando
  • 00:26:56
    a lista sua produção voltar a frase os
  • 00:27:02
    segmentos populares em
  • 00:27:04
    o outro exemplo de apropriação é a
  • 00:27:08
    linguagem do chamado os movimentos
  • 00:27:10
    sociais meu Deus movimentos sociais
  • 00:27:14
    algumas tomam também casos de anemia
  • 00:27:23
    arrumar
  • 00:27:25
    Essa é a linguagem de redes sociais é o
  • 00:27:29
    outro
  • 00:27:31
    o e passar um outro objeto que poderia
  • 00:27:34
    ser utilizado com propriedade no copo de
  • 00:27:38
    ser utilizado com proprietário é o a
  • 00:27:41
    nossa de apropriação EA terminologia de
  • 00:27:43
    Flórida na publicidade atual né A
  • 00:27:45
    macumba do Brasil
  • 00:27:48
    o remédio apropriação de elementos o
  • 00:27:53
    Marcos na teologia da libertação
  • 00:27:58
    o Max que combina
  • 00:28:03
    é uma leitura de Max enfatizando
  • 00:28:06
    determinados aspectos detrimento de
  • 00:28:09
    outros ainda uma leitura da Bíblia
  • 00:28:13
    exemplo não é difícil não ó
  • 00:28:19
    [Música]
  • 00:28:28
    o bicho se conceitos e as suas possíveis
  • 00:28:31
    aplicações
  • 00:28:34
    se falemos agora do metro lá um método
  • 00:28:39
    e como o método seguido por chat e
  • 00:28:44
    comunismo desmonta aula concede o
  • 00:28:49
    trabalho do Historiador como
  • 00:28:50
    interpretação dos Sentidos você já adota
  • 00:28:54
    uma abordagem é reneu hidrografia mais
  • 00:28:59
    preocupado em decifrar do que em
  • 00:29:03
    quantificar SD viés opção deve ser muito
  • 00:29:08
    a dupla conhece já mencionada de aulas e
  • 00:29:11
    sobretudo de Cássia groso defensor do
  • 00:29:15
    homo simbólico animal semiológico Homero
  • 00:29:23
    Fabrini
  • 00:29:25
    a história a taxa de escavar sentidos
  • 00:29:29
    vento fato fenômeno um evento
  • 00:29:34
    e o autor sempre me pergunta pelo
  • 00:29:37
    significado exemplo Não deixasse quais
  • 00:29:41
    os sentidos da parada militar do Sete de
  • 00:29:43
    Setembro mas os sentidos da Revolução
  • 00:29:46
    Francesa e liso símbolos em conflito e
  • 00:30:03
    há ainda outros traços que caracterizam
  • 00:30:07
    O autor que estamos explanado de Jake e
  • 00:30:12
    nós temos alguns
  • 00:30:15
    e esse primeiro aspecto eu já até
  • 00:30:19
    mencionei passa a visão da cultura com
  • 00:30:23
    uma arena política né agonismo social
  • 00:30:27
    esse traço característico enfatiza
  • 00:30:32
    conflitos de censos lutas pensa que a
  • 00:30:38
    cultura uma arena sociais se digladia
  • 00:30:45
    o lombo exemplo ele vemos pensar na
  • 00:30:51
    relação antes de reformista separatistas
  • 00:30:53
    no contexto da reforma 16
  • 00:30:57
    e é uma luta cultural é
  • 00:31:01
    A Má é um conflito de Visões de moto
  • 00:31:05
    conflito de interesses antagônicos
  • 00:31:08
    o conceito de modos de vida podemos
  • 00:31:12
    citar ainda como deixar guerra biológica
  • 00:31:15
    o conflito já aludido ideólogos do nesse
  • 00:31:20
    teus laços sociais
  • 00:31:23
    é um outro traço característico de
  • 00:31:26
    Charlie e Vale a Pena Ser enfatizado é a
  • 00:31:30
    concepção da Cultura como prática
  • 00:31:33
    ou seja ele se caracteriza por enfatizar
  • 00:31:37
    a dimensão prática da cultura raças ou
  • 00:31:41
    seja para a cultura não é mera ideia
  • 00:31:44
    coisa mental ideologia trabalho essa
  • 00:31:50
    cultura se materializa em comportamentos
  • 00:31:54
    fazeres em ações
  • 00:31:58
    e voltando ao exemplo da
  • 00:32:01
    a reforma protestante reforma
  • 00:32:04
    protestante essa Ótica aqui não foi
  • 00:32:10
    somente uma visão
  • 00:32:13
    é uma troca mundo de crianças vão a
  • 00:32:19
    próxima instante foi também uma reforma
  • 00:32:22
    de comportamentos modo de fazer de
  • 00:32:26
    cultuar de se comportar os canto e
  • 00:32:30
    ideias + ideias encarnados efetivadas em
  • 00:32:34
    ações aparecer sismo também como você
  • 00:32:37
    sabe não é somente uma mentalidade
  • 00:32:42
    conjunto lógico de imprensa também liga
  • 00:32:46
    placas pense nos vídeos de um católico
  • 00:32:51
    ritos corporais digamos assim que um
  • 00:32:54
    católico deve operar ajudá-la a se
  • 00:32:58
    cruzar as mãos a Ci al assi ao chão
  • 00:33:04
    Oi e aí você acredita uma pesquisa muito
  • 00:33:07
    interessante sobre a cultura gestual os
  • 00:33:11
    estados corporais os gestos corporais do
  • 00:33:16
    catolicismo de outra região 1
  • 00:33:24
    [Música]
  • 00:33:28
    é em síntese Como podemos caracterizar o
  • 00:33:33
    sumarizar o ideário historiográfico
  • 00:33:37
    deste famoso puxadores influentes do
  • 00:33:41
    mundo
  • 00:33:42
    E aí
  • 00:33:44
    e vejamos assunto alguns pontos primeiro
  • 00:33:47
    é que a gente tomografia aqui não é um
  • 00:33:51
    autor pós-moderno não é uma técnica da
  • 00:33:53
    virada linguística os dados para ele e a
  • 00:33:56
    história brasileira não é literatura
  • 00:33:59
    impera esse ponto e possui fatores de
  • 00:34:02
    controle embasamento empírico muito
  • 00:34:05
    importante e bom da história cultural
  • 00:34:07
    mas por ele segundo astral segundo e a
  • 00:34:15
    história cultural Visa superar a
  • 00:34:17
    dicotomia sociológica clássica de
  • 00:34:22
    relações e ações
  • 00:34:26
    e a história cultural concebe
  • 00:34:30
    é a imitação EA vulgarização com looks
  • 00:34:35
    concorrenciais inal como Mestres
  • 00:34:39
    imposições e
  • 00:34:41
    Bom dia sempre do conflito do organismo
  • 00:34:45
    quarto aporte título da história
  • 00:34:48
    cultural é a compreensão não há quanto
  • 00:34:52
    mais simplificado e quantificar
  • 00:34:56
    e é quinto. E o mais história cultural
  • 00:35:01
    Como já disse enfatiza as tensões os
  • 00:35:05
    cruzamentos e as apropriações dos
  • 00:35:09
    objetos culturais
  • 00:35:11
    o ex em largos traços ideários
  • 00:35:15
    biográfico de hoje já é
  • 00:35:19
    [Música]
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