Resina Composta - Composição e Classificação (Parte 1)

00:35:15
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Ringkasan

TLDRA aula do mestrando Cleisson Crovador explora as resinas compostas, um material fundamental na odontologia. Ele discute a composição, que inclui uma matriz orgânica e partículas inorgânicas, e a importância da cor e forma para imitar dentes naturais. A evolução histórica das resinas, desde o amálgama de prata até as resinas compostas modernas, é abordada, destacando a necessidade de estética e funcionalidade. A aula também detalha os componentes das resinas, como monômeros e fotoiniciadores, e classifica as resinas por tamanho de partículas e viscosidade, enfatizando suas aplicações clínicas.

Takeaways

  • 🦷 Resinas compostas são essenciais na odontologia.
  • 🎨 A cor das resinas deve imitar a dos dentes naturais.
  • 📜 A evolução das resinas começou com o amálgama de prata.
  • 🔬 A composição inclui matriz orgânica e partículas inorgânicas.
  • ⚙️ Monômeros e fotoiniciadores são cruciais para a polimerização.
  • 📏 Resinas são classificadas por tamanho de partículas e viscosidade.
  • 💧 Resinas de baixa viscosidade são usadas em locais de difícil acesso.
  • 🔧 Resinas de alta viscosidade são mais rígidas e menos estéticas.
  • 🌈 A estética é tão importante quanto a funcionalidade nas restaurações.
  • 📚 A aula é parte de um curso mais amplo sobre resinas e suas aplicações.

Garis waktu

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Cleisson Crovador, mestrando do PPGO, introduz a aula sobre resinas compostas, destacando sua importância na odontologia e a necessidade de entender sua composição e classificação para uso clínico.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A aula aborda a história das resinas compostas, desde a criação do amálgama de prata em 1895 até o surgimento das resinas compostas em 1962, enfatizando a evolução em busca de estética e funcionalidade.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Os princípios das resinas compostas são discutidos, incluindo a importância da cor, forma e características ópticas que imitam dentes naturais, como translucidez e opacidade, essenciais para restaurações estéticas.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A composição das resinas compostas é detalhada, explicando a matriz orgânica, partículas de carga e agentes de união, e como cada componente contribui para a resistência e estética do material.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Os monômeros, inibidores de polimerização, modificadores de cor e fotoiniciadores são apresentados, destacando suas funções e a importância de inibidores para garantir a vida útil do produto.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A classificação das resinas compostas é introduzida, focando no tamanho das partículas, desde macropartículas até nanopartículas, e como cada tipo afeta a rugosidade e propriedades mecânicas do material.

  • 00:30:00 - 00:35:15

    A viscosidade das resinas é discutida, diferenciando entre resinas de baixa, regular e alta viscosidade, e suas aplicações clínicas, enfatizando a escolha do material adequado para cada tipo de restauração.

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  • O que são resinas compostas?

    Resinas compostas são materiais utilizados na odontologia para restaurações, compostas por uma matriz orgânica e partículas inorgânicas.

  • Qual a importância da cor nas resinas compostas?

    A cor é crucial para que a restauração se misture com o dente natural, garantindo estética e naturalidade.

  • Como as resinas compostas evoluíram ao longo do tempo?

    As resinas compostas evoluíram de amálgama de prata para resinas acrílicas, epóxicas e finalmente para as resinas compostas modernas, com melhor estética e adesão.

  • Quais são os componentes principais das resinas compostas?

    Os principais componentes são a matriz orgânica, partículas de carga, agentes de união, monômeros, inibidores de polimerização e fotoiniciadores.

  • Como as resinas compostas são classificadas?

    Elas são classificadas por tamanho de partículas (macropartículas, micropartículas, híbridas, etc.) e viscosidade (baixa, regular e alta).

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pt
Gulir Otomatis:
  • 00:00:01
    Olá, pessoal. Eu sou o Cleisson
  • 00:00:03
    Crovador. Eu sou mestrando do PPGO,
  • 00:00:05
    orientado da professora Giovana Mongruel
  • 00:00:07
    Gomes e eu vou dar uma aula para vocês
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    hoje sobre resinas compostas, desde a
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    composição até a classificação desse
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    material. A resina composta é um dos
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    materiais que vocês vão utilizar no dia
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    a dia clínico de vocês e praticamente em
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    todos os pacientes você vai acabar e
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    utilizando esse material. Então ele é um
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    dos mais importantes na odontologia. A
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    nossa aula vai ser um pouco sobre a
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    introdução desse material, então como
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    que surgiu esse material, qual que era o
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    propósito dele, um breve histórico desse
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    material, a composição desse das resinas
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    compostas. Então vocês vão observar que
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    eles são existem diferentes partículas
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    que compõem esse material, a
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    classificação deles em diferentes
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    subgrupos, a escolha da cor, que é um
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    dos passos principais da resina composta
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    quando a gente vai utilizar ela na
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    clínica. E ela é uma das características
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    mais importantes desse material também.
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    E aí eu vou trazer para vocês uma um
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    pouco sobre as resinas de efeito e as
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    resinas unicromáticas que são eh elas
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    têm os mesmos princípios da resina
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    composta, mas elas têm algumas
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    características e algumas aplicações
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    específicas paraa utilização desse
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    material. Por isso que eu acho
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    interessante trazer elas eh separado da
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    resina composta convencional que a gente
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    vai falar, justamente por ter essas
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    características um pouco mais distintas
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    entre elas.
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    Bom, quando for foi para ser criado esse
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    material, ã, os pesquisadores, então,
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    eles olharam pro dente natural, para
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    vários dentes naturais, e eles
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    precisavam desenvolver um material que
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    conseguisse copiar todas as
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    características anatômicas desses
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    dentes. E aí, eh, eles começaram a
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    analisar o que que de fato eles
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    precisavam que esses materiais tivessem
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    para que devolvessem todas essas
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    características. E aí a gente vai entrar
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    então nos princípios dessas resinas
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    compostas, que basicamente vai ser a
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    cor. Então é um fator muito importante e
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    ele, esse material precisa copiar de uma
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    maneira eh fidedigna a cor dos dentes
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    que o paciente tem ou então do
  • 00:02:21
    remanescente que ficou nesse paciente
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    quando você vai, por exemplo, fazer uma
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    classe quatro nele. Então essa cor
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    precisa ser exatamente a mesma do que a
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    do dente natural para você não enxergar
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    essa restauração quando a gente olha.
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    E aí eles precisavam então que esse
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    material conseguisse ter as diferentes
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    cores que a gente tem nos pacientes.
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    Além disso, eles precisavam da de um
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    material que desse forma justamente
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    pelas características anatômicas desses
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    dentes. Então, por exemplo, um incisivo
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    central, a gente precisa devolver a
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    angulação correta, ã, as características
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    eh palatina desse dente, o molar, a
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    gente precisa conseguir eh dar o formato
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    das cúspedes, das
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    vertentes, eh enfim, todas as cada grupo
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    de dente tem as suas características e
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    esse material precisa devolver todas
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    elas quando a gente vai executar a
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    técnica restauradora. E aí, eh, tem
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    algumas características que elas são
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    muito próprias dos dentes naturais, como
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    a translucidez, a opacidade, a
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    fluorescência e a opalescência. Essas qu
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    esses quatro princípios, eles estão
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    dentro das características ópticas do
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    dente. Então, às vezes ela não é tão
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    perceptível
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    no material, mas quando a gente observa
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    ela em diferentes tons de luz, se escuro
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    ou claro, luz negra, luz branca, enfim,
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    essas características elas vão
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    aparecendo e esse material precisa
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    copiar para que, assim como a cor, a
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    gente não consiga identificar a ausência
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    dessas características, desses
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    princípios.
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    Bom, e aí, eh, além de todos esses
  • 00:04:00
    princípios, a gente tem dois, que é os
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    fundamentais, que é justamente a função
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    e a estética. Então, a gente precisa,
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    precisava, né, de um material que
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    devolvesse a parte estética, então que
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    ficasse bonito essa restauração, esse
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    procedimento que a gente tá fazendo,
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    além, claro, de devolver a função.
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    Então, vocês vão ver ao longo da parte
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    de
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    classificação, eh, que a gente vai ter
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    uma classificação em relação ao tamanho
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    das partículas. E isso justamente é para
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    devolver essa função em determinados
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    grupos de dente. Então um dente
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    posterior, o grupo dos molares e dos
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    préolares, a gente precisa, a gente tem
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    um esforço mastigatório muito grande,
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    diferente, por exemplo, de um incisivo
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    central ou de um lateral que a gente não
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    vai ter tanto esse esforço mastigatório,
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    eh, assim como, por exemplo, a mesa
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    oclusal dos dentes posteriores, né?
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    Então esse material ele precisava
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    atingir também esses dois princípios,
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    principalmente além daqueles que eu já
  • 00:05:00
    mencionei no slide
  • 00:05:01
    anterior. Bom, ah, e como que surgiu
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    essas resinas compostas? Como que eles
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    chegaram nesses princípios? Lá em 1895
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    surgiu o amálgama de prata. Ele é uma
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    restauração que vocês ainda vão eh
  • 00:05:16
    trabalhar com ela, não na aplicação
  • 00:05:19
    dessa dessa técnica restauradora com
  • 00:05:21
    amálgama, mas na clínica vocês vão
  • 00:05:23
    encontrar muitos pacientes que tem.
  • 00:05:25
    Então, quase que todos os pacientes que
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    vocês atendem, alguma restauração ainda
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    pode ser que tenha, principalmente
  • 00:05:33
    pacientes mais antigos, pacientes com
  • 00:05:36
    maior idade. É, mas ele é um material
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    que ele não era estético, então, por
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    mais que ele tinha propriedades
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    mecânicas muito boa, porque ele é um
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    material metálico, então ele é
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    resistente a o esforço mastigatório, mas
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    a gente não tinha estética. Então ele
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    era um material que ele não conseguia,
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    por exemplo, devolver uma restauração em
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    classe quatro, que você não conseguia
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    fazer ele no incisivo central. E aí
  • 00:06:00
    então começou a surgir a demanda
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    justamente por uma procura da estética
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    muito maior ao longo do tempo. E aí
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    então em 1940, percebam que há um tempo
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    bem grande em que ficou só a utilização
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    do amálgama, eles começaram a utilizar
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    as resinas acrílicas. Então elas
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    surgiram no mercado e aí elas têm uma
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    coloração que se assemelha à cor natural
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    do dente. Mas aí o que que acontece?
  • 00:06:25
    Esse material, a gente utiliza muito ele
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    na prótese, ele tem uma característica
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    muito específica, que é a liberação de
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    calor durante o seu processo de presa
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    química. E essa liberação de calor,
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    dependendo da restauração que era feito
  • 00:06:39
    com esse material, a gente tinha uma
  • 00:06:41
    irritação da polpa, a gente tinha
  • 00:06:43
    necrose pulpar, então começou a ter
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    muitos problemas na utilização desse
  • 00:06:48
    material. Mas aí, claro, já é um avanço,
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    porque se tinha cor, se tinha eh
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    característica eh mecânica, tinha
  • 00:06:56
    estrutura esse material, eles precisavam
  • 00:06:58
    trabalhar a questão da temperatura.
  • 00:07:00
    Então, eh já consideramos uma grande
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    evolução daquilo que a gente tinha do
  • 00:07:05
    amalgamo. E aí a gente entra, então, em
  • 00:07:08
    1950 nas resinas epóxicas. Elas são
  • 00:07:11
    resinas e basicamente química. Então,
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    era a mistura de dois materiais, de uma
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    pasta base e de uma pasta
  • 00:07:18
    catalisadora que tomava presa e tinha
  • 00:07:21
    uma resistência. Ele tinha uma
  • 00:07:23
    resistência boa, tinha uma cor adequada,
  • 00:07:26
    mas ele tinha uma liberação muito tóxica
  • 00:07:29
    de alguns componentes. Então, não eram
  • 00:07:31
    tóxicas assim absurdas, mas ele tinha a
  • 00:07:34
    liberação de de algumas características
  • 00:07:37
    que não era tão adequado para para
  • 00:07:40
    aquilo que a gente eh vinha propondo na
  • 00:07:43
    odontologia.
  • 00:07:45
    E aí, em 1962 surgiram as resinas
  • 00:07:48
    compostas e junto com ela a odontologia
  • 00:07:51
    adesiva. Então vocês viram na aula de de
  • 00:07:55
    adesão de adesivos, justamente a
  • 00:07:57
    importância desse material e qual que é
  • 00:07:59
    o princípio dele, porque que ele foi
  • 00:08:01
    criado. E é justamente para fazer essa
  • 00:08:03
    ligação da resina composta com o
  • 00:08:06
    substrato dentário. O amálgama, a gente
  • 00:08:09
    sabe que ele não tem uma adesão química.
  • 00:08:11
    Então, quando a gente ia preparar a
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    cavidade próamálgama, a gente precisava
  • 00:08:15
    preparar uma cavidade retentiva. Então,
  • 00:08:18
    criava-se eh estruturas como uma canal.
  • 00:08:22
    eh deixava a caixa um pouco mais eh
  • 00:08:25
    fechada na na parte mais oculosal,
  • 00:08:29
    justamente para que retesse esse
  • 00:08:30
    material e ele não caísse. A resena
  • 00:08:33
    acrílica e a resena hipóxida, ela já
  • 00:08:34
    tinha um princípio de uma adesão química
  • 00:08:37
    ao dente, mas também ele não era 100%
  • 00:08:40
    quanto a odontologia adesiva criou pra
  • 00:08:42
    gente. Então os adesivos eles servem
  • 00:08:44
    justamente como uma cola, como um
  • 00:08:47
    material que vai juntar e vai deixar
  • 00:08:49
    unido a resina composta ao substrato
  • 00:08:51
    dentário. E aí com isso, então eles
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    conseguiram pôr em prática aqueles
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    princípios que eu trouxe no primeiro
  • 00:08:57
    slide e começar então o desenvolvimento
  • 00:09:00
    da tecnologia da de novas tecnologias e
  • 00:09:02
    que elas evoluem a cada tempo,
  • 00:09:05
    justamente para ir atendendo cada vez
  • 00:09:07
    mais princípios que a gente acaba
  • 00:09:10
    deixando em alguns materiais.
  • 00:09:13
    Mas então, o que que são essas resinas
  • 00:09:15
    compostas? Como o próprio nome já diz,
  • 00:09:17
    ela é um material composto de várias
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    estruturas. Então, dentro da resina
  • 00:09:22
    composta, a gente vai ter uma matriz
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    orgânica, que eu vou explicar um pouco
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    mais paraa frente o que que faz parte
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    dessa matriz orgânica, mas basicamente é
  • 00:09:32
    o que deixa, o que torna essa resina a
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    massinha que a gente conhece. Então, a
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    popularmente os pacientes chamam
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    de massinha é justamente pela por essa
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    característica que ela tem, pela
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    manipulação fácil que a gente tem desse
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    material, que atende o princípio do da
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    forma que eu trouxe para vocês. Então,
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    essa massa, entre aspas, a gente
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    consegue modelar ela para ficar na
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    estrutura dentária. Aí a gente vai ter a
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    matriz inorgânica ou partículas de carga
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    que vão ser responsáveis pela
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    estruturação desse material, ou seja,
  • 00:10:06
    pela resistência. Então, se eu tenho só
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    a matriz orgânica, eu não tenho
  • 00:10:10
    resistência à compressão, por exemplo.
  • 00:10:12
    Então, o esforço mastigatório, ele não
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    seria compensado na matriz orgânica. E
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    aí tem as a matrizes inorgânicas ou as
  • 00:10:20
    partículas de carga, que são justamente
  • 00:10:22
    as responsáveis por essa estruturação
  • 00:10:25
    desse material. E aí para deixar a
  • 00:10:27
    matriz orgânica e a matriz de inorgânica
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    unidos, a gente vai ter os agentes de
  • 00:10:32
    união, que justamente fazem ã essa
  • 00:10:35
    união. Eles deixam a matriz inorgânica
  • 00:10:39
    sempre aderida à matriz orgânica para
  • 00:10:40
    que ela não saia e não se dissipe dentro
  • 00:10:43
    da cavidade bucal.
  • 00:10:45
    Bom, a matriz orgânica, então, ela vai
  • 00:10:47
    ser formada por monômeros, por
  • 00:10:49
    inimidores de polimerização,
  • 00:10:51
    modificadores de cor e fotoiniciadores.
  • 00:10:54
    E agora eu vou trazer para vocês um
  • 00:10:55
    pouquinho sobre cada um desses
  • 00:10:57
    materiais. Bom, os monômeros a gente vai
  • 00:10:59
    ter uma outra classificação. Eles vão
  • 00:11:02
    ser monômeros estruturais ou monômeros
  • 00:11:05
    diluentes. Ã, os estruturais eles vão
  • 00:11:08
    ser os que eh vão estar em maior
  • 00:11:10
    quantidade e o que foi desenvolvido
  • 00:11:12
    justamente para trazer essa resistência
  • 00:11:15
    e essa característica da massa desse
  • 00:11:17
    dente. Então, por mais que a massa que
  • 00:11:19
    eu comentei, que é a matriz orgânica,
  • 00:11:21
    ela não tenha uma resistência muito
  • 00:11:23
    grande, existem monômeros que depois de
  • 00:11:26
    uma reação química se transformam em
  • 00:11:28
    polímeros. Então eles viram um material,
  • 00:11:30
    entre aspas, duro, eles trazem uma certa
  • 00:11:33
    resistência. E aí a gente tem, por
  • 00:11:35
    exemplo, o BGMA, que é um dos materiais
  • 00:11:38
    que tem na maioria das resinas
  • 00:11:40
    compostas. Ele é um monômero que eh ele
  • 00:11:45
    vai ter mais carga justamente pela
  • 00:11:47
    estrutura dele ser muito viscoso. Então
  • 00:11:50
    esse material se ele fosse utilizado,
  • 00:11:52
    por exemplo, só o BGMA, a gente teria
  • 00:11:54
    uma resina com muita viscosidade,
  • 00:11:57
    difícil da gente manipular. E aí então
  • 00:12:00
    surgem os diluentes, que são justamente
  • 00:12:03
    eh monômeros que, como o próprio nome já
  • 00:12:06
    diz, diluem um pouco esses monômeros
  • 00:12:08
    estruturais. Então eles fazem um certo
  • 00:12:10
    equilíbrio entre essa esses monômeros
  • 00:12:13
    estruturais responsáveis por essa
  • 00:12:15
    resistência das resinas. Eles diluem um
  • 00:12:18
    pouco para que ele tenha um pouco mais
  • 00:12:20
    de eh molhabilidade. Então a gente
  • 00:12:22
    consegue trabalhar um pouco mais com
  • 00:12:24
    esse material. E aí então esses
  • 00:12:26
    monômeros eles vão sofrer uma reação
  • 00:12:29
    química e eles vão se transformar em
  • 00:12:30
    polímeros assim que eles forem
  • 00:12:33
    fotoativados e ou quimicamente ativados.
  • 00:12:36
    A gente vai ver nos fotoiniciadores e na
  • 00:12:38
    classificação quanto a forma de ativação
  • 00:12:40
    desses materiais, que existem diferentes
  • 00:12:43
    maneiras desses monômeros se
  • 00:12:45
    transformarem em polímeros. Mas
  • 00:12:47
    basicamente quando eles são fotoativados
  • 00:12:49
    ou eles são induzidos a essa reação
  • 00:12:52
    química, os monômeros vão sofrer essa
  • 00:12:55
    reação de interação com os demais
  • 00:12:57
    componentes da matriz orgânica e com a
  • 00:13:00
    as partículas de carga, transformando
  • 00:13:02
    num polímero único. Então essa esse
  • 00:13:04
    material ele fica como se ele fosse uma
  • 00:13:06
    coisa só, ele não fica mais essa divisão
  • 00:13:09
    de todas essas partículas.
  • 00:13:12
    Bom, a gente vai ter então os inibidores
  • 00:13:14
    de polimerização também, que eles vão
  • 00:13:17
    est muito ligado à vida útil do produto
  • 00:13:20
    e ao tempo de trabalho que a gente tem
  • 00:13:23
    desse material. Então, por exemplo, se a
  • 00:13:25
    gente pega uma resina acrílica, quando a
  • 00:13:27
    gente mistura o os polímeros do o
  • 00:13:30
    polímero do monômero, né, o líquido e o
  • 00:13:32
    pó, a gente tem um tempo de trabalho
  • 00:13:35
    muito curto, porque começa já a reação
  • 00:13:37
    química e o material toma presa muito
  • 00:13:40
    rápido e a gente acaba perdendo trabalho
  • 00:13:43
    nesse material. as resinas compostas,
  • 00:13:45
    elas teriam essas reações também e mas
  • 00:13:49
    aí elas eles incorporaram esses
  • 00:13:51
    inibidores de polimerização que
  • 00:13:53
    normalmente os mais utilizados são o BHT
  • 00:13:57
    e a hidroquinona.
  • 00:13:59
    Eles mantém a esses monômeros que
  • 00:14:03
    interagem quando a gente ativa eles
  • 00:14:05
    separado. Então eles servem como um
  • 00:14:07
    segurança de monômero. Então eles ficam
  • 00:14:10
    ali eh bloqueando a ligação química que
  • 00:14:13
    geraria aquela reação que eu comentei
  • 00:14:15
    com vocês. Isso também acontece porque a
  • 00:14:18
    gente deixa esse material dentro do da
  • 00:14:20
    bisnaga que ele vem. Então, imagine se a
  • 00:14:22
    gente não tivesse esses inibidores,
  • 00:14:25
    assim que o material era introduzido
  • 00:14:27
    dentro da
  • 00:14:29
    do frasco, que ele é comercializado, ele
  • 00:14:32
    tomaria a presa e a gente perderia esse
  • 00:14:34
    material, justamente porque esses essas
  • 00:14:36
    partículas, esses monômeros, teriam as
  • 00:14:39
    reações químicas ali e eles iriam fazer
  • 00:14:41
    o serviço que eles só fazem quando eles
  • 00:14:43
    são fotoativados. Então é muito
  • 00:14:45
    importante que esses materiais tenham
  • 00:14:47
    esses inibidores justamente para eh
  • 00:14:50
    garantir esse tempo de trabalho, uma
  • 00:14:51
    vida útil do produto muito
  • 00:14:53
    grande. A gente vai terem também os
  • 00:14:56
    modificadores de cor, que basicamente
  • 00:14:58
    são óxidos metálicos adicionados a essa
  • 00:15:01
    resina, a essa matriz orgânica, que vão
  • 00:15:04
    trazer a característica de cor. A gente
  • 00:15:06
    vai ter uma classificação em relação às
  • 00:15:08
    características ópticas que vai
  • 00:15:10
    trabalhar muito essa questão da cor.
  • 00:15:12
    Então eu trouxe aqui para vocês, só pra
  • 00:15:14
    gente já ter uma breve introdução de que
  • 00:15:17
    toda a resina tem um modificador de cor
  • 00:15:20
    de acordo com a a cor especificada pelo
  • 00:15:23
    fabricante. Então, quanto mais escuro,
  • 00:15:25
    mais presença de óxido metálicos e de
  • 00:15:28
    diferentes eh metais também, sempre para
  • 00:15:31
    atender essa coloração necessária. E aí
  • 00:15:34
    a gente vai ter então os
  • 00:15:36
    fotoiniciadores. Como eu comentei dos
  • 00:15:38
    inibidores de polimerização, os
  • 00:15:40
    fotoiniciadores são, ah, a parte
  • 00:15:43
    responsável por iniciar aquela reação de
  • 00:15:46
    presa dos, eh, monômeros para eles se
  • 00:15:50
    transformarem em polímeros. Então, esses
  • 00:15:52
    fotoiniciadores, eles ficam dentro do
  • 00:15:55
    frasco já, eles estão pronto, eles só
  • 00:15:57
    precisam de um estímulo para começar
  • 00:16:00
    essa reação química e fazer a presa
  • 00:16:04
    desse material. Os fotoiniciadores,
  • 00:16:06
    então, eles podem ser a Canforinona, o
  • 00:16:09
    TPO e o Ivocerin, que são uma um dos
  • 00:16:13
    foto, um uns dos fotosiniciadores e mais
  • 00:16:16
    presentes que a gente tem nos materiais.
  • 00:16:18
    E aí cada fabricante utiliza um material
  • 00:16:21
    diferente, mas a o princípio desses
  • 00:16:23
    fotoiniciadores é sempre o mesmo.
  • 00:16:26
    Receber ah um estímulo que ele pode ser
  • 00:16:29
    tanto químico quanto foto eh ativação,
  • 00:16:34
    recebeu esse estímulo, libera íons que
  • 00:16:36
    vão aderir aos monômeros e
  • 00:16:38
    sucessivamente vão se transformar em
  • 00:16:40
    polímeros. E aí a gente tem também uma
  • 00:16:43
    tecnologia, por exemplo, APS, que as
  • 00:16:45
    empresas acabam desenvolvendo justamente
  • 00:16:48
    porque esses materiais, por a
  • 00:16:50
    canfroquinona é um exemplo, ela tem uma
  • 00:16:52
    coloração amarela. Então, se a gente tem
  • 00:16:54
    o modificador de cor para deixar um
  • 00:16:56
    dente ã, entre aspas mais amarelo e a
  • 00:17:00
    gente tem uma canfforinona, a tendência
  • 00:17:02
    é que esse material fique mais escuro. E
  • 00:17:04
    aí surgiram essas novas tecnologias e
  • 00:17:07
    vem surgindo no mercado justamente para
  • 00:17:09
    atender as resinas mais claras. Então
  • 00:17:12
    vocês vão ver que em pacientes jovens e
  • 00:17:15
    que fazem clareamento, a gente não
  • 00:17:17
    consegue utilizar uma resina
  • 00:17:18
    convencional que a gente tinha h certo
  • 00:17:20
    tempo atrás. Então aí desenvolveram
  • 00:17:23
    resinas eh para dentes clareados e esses
  • 00:17:27
    fotoiniciadores de coloração amarelada,
  • 00:17:30
    eles influenciavam nessa cor da
  • 00:17:32
    restauração, justamente porque quando
  • 00:17:34
    eles interagem ali, eles estimulam os
  • 00:17:37
    monômeros, eles liberam essa coloração
  • 00:17:40
    deles amarelada também. Então, se eu
  • 00:17:42
    tenho uma resina muito clara e eu tenho
  • 00:17:44
    um fotoiniciador amarelo como a
  • 00:17:47
    canfurinona, ele vai interferir um
  • 00:17:49
    pouco, não muito, mas existe. E aí então
  • 00:17:51
    eles surgiram essas tecnologias APS
  • 00:17:54
    justamente para suprir essa necessidade
  • 00:17:57
    de materiais cada vez mais claros e com
  • 00:18:00
    cores mais fidedignas ao dente natural ã
  • 00:18:03
    dos nossos
  • 00:18:04
    pacientes. Bom, aí a gente vai entrar na
  • 00:18:07
    matriz inorgânica ou as partículas de
  • 00:18:10
    carga que eu comentei para vocês. Então,
  • 00:18:12
    são as a as partículas responsáveis por
  • 00:18:15
    uma maior resistência desse material e
  • 00:18:17
    uma menor quantidade de matriz orgânica.
  • 00:18:20
    Eh, por que que uma menor matriz
  • 00:18:23
    orgânica? Justamente porque ela não tem
  • 00:18:25
    tanta resistência. Então esse material
  • 00:18:27
    ele precisa ter um certo equilíbrio. Ele
  • 00:18:29
    precisa ter um material que permita a
  • 00:18:31
    gente manipular ele e ele ser
  • 00:18:34
    fotoativado e daí para tomar a forma
  • 00:18:37
    final. E assim como a gente precisa ter
  • 00:18:40
    um material com muita resistência
  • 00:18:41
    também. Então todas as resinas e vai ter
  • 00:18:44
    uma classificação quanto a isso, vocês
  • 00:18:46
    vão ver que existem eh porcentagens
  • 00:18:48
    diferente desses materiais. E aí, então,
  • 00:18:51
    quando a gente tem mais carga nessa
  • 00:18:53
    resina, mais partículas de carga, a
  • 00:18:55
    gente vai ter mais resistência nesse
  • 00:18:57
    material dentro de um equilíbrio com a
  • 00:19:00
    matriz orgânica
  • 00:19:02
    também. Bom, esses essas partículas de
  • 00:19:05
    carga, elas podem ser de sílica, que
  • 00:19:07
    elas tenham alto polimento, uma e baixa
  • 00:19:10
    radiopacidade e uma baixa resistência. A
  • 00:19:13
    gente pode ter também partículas de
  • 00:19:15
    quartzo que tem uma menor dureza e maior
  • 00:19:18
    radiopacidade. E quando a gente fala em
  • 00:19:20
    menor dureza, a gente tem uma menor
  • 00:19:22
    resistência também. E aí a gente tem o
  • 00:19:25
    vidro que tem boa resistência, uma baixa
  • 00:19:27
    radiopacidade, uma alta expansão térmica
  • 00:19:30
    e uma dificuldade no polimento. E aí,
  • 00:19:32
    por que que eu trouxe esses três para
  • 00:19:33
    vocês? Sendo que basicamente os três têm
  • 00:19:36
    algumas alguns pontos negativos. É
  • 00:19:39
    justamente porque ao longo do
  • 00:19:42
    desenvolvimento do material eles foram
  • 00:19:44
    utilizando esses diferentes eh
  • 00:19:47
    componentes da de partículas de carga
  • 00:19:50
    para ver qual que seria mais adequada e
  • 00:19:52
    qual que responderia a necessidade
  • 00:19:54
    desses materiais.
  • 00:19:56
    E aí a gente vai ter também os agentes
  • 00:19:59
    de união, que normalmente e os o mais
  • 00:20:02
    usado é oscilano, que vai ser
  • 00:20:04
    responsável então por fazer a ligação
  • 00:20:06
    das partículas de carga com a matriz
  • 00:20:09
    orgânica do dente, fazendo então uma
  • 00:20:11
    distribuição uniforme das tensões que
  • 00:20:14
    essa restauração vai receber. Então,
  • 00:20:17
    quando a gente eh tem o esforço
  • 00:20:19
    mastigatório, essa tensão ela vai
  • 00:20:22
    distribuir, ele vai servir como um
  • 00:20:24
    amortecedor, entre aspas, ã, nessa
  • 00:20:28
    restauração, ele vai aumentar a
  • 00:20:30
    estabilidade de cor justamente porque
  • 00:20:32
    não deixa eh esse material ser removido
  • 00:20:36
    da restauração, criando cavidades para
  • 00:20:38
    que gere uma manchamento. ele vai
  • 00:20:40
    aumentar o a resistência ao desgaste e a
  • 00:20:43
    degradação hidrolítica, que é justamente
  • 00:20:46
    isso que eu acabei de comentar. Então
  • 00:20:49
    ele adere a, por exemplo, a partícula de
  • 00:20:51
    vidro à matriz orgânica, que agora ela
  • 00:20:54
    tá polimerizada, ela tá rígida,
  • 00:20:57
    justamente para que quando o paciente
  • 00:20:59
    vai escovar o dente, ele não vá tirando
  • 00:21:01
    essas partículas de vidro, criando
  • 00:21:03
    rugosidade nesse material e aumenta
  • 00:21:06
    também a manutenção do polimento. Então,
  • 00:21:08
    essas três últimas características, elas
  • 00:21:10
    estão eh ligeiramente ligado ao fato de
  • 00:21:13
    que o agente de união não deixa com que
  • 00:21:16
    as partículas de carga eh saiam, se
  • 00:21:19
    dissipem dessa restauração, criando essa
  • 00:21:22
    esses gap que a gente teria uma
  • 00:21:24
    rugosidade maior, levando a um
  • 00:21:26
    manchamento, a um difícil polimento.
  • 00:21:28
    Bom, pessoal, e aí então a gente vai ter
  • 00:21:30
    a classificação quanto ao tamanho das
  • 00:21:33
    partículas, quanto a viscosidade, a
  • 00:21:35
    forma de ativação, a técnica de inserção
  • 00:21:38
    na cavidade, as características ópticas
  • 00:21:40
    do material. Na parte um da aula de
  • 00:21:43
    hoje, eu vou falar só sobre o tamanho
  • 00:21:45
    das partículas e a viscosidade. As
  • 00:21:47
    outras classificações eu trago para
  • 00:21:49
    vocês na parte dois.
  • 00:21:51
    Bom, em relação ao tamanho das
  • 00:21:53
    partículas, a gente vai ter então as
  • 00:21:55
    macropartículas, as micropartículas, as
  • 00:21:58
    de partículas pequenas, híbridas,
  • 00:22:00
    microíbridas, nanopartículas e nano
  • 00:22:03
    híbridas. Eu trouxe para vocês como se
  • 00:22:05
    fosse
  • 00:22:06
    um uma linha do tempo desse material,
  • 00:22:09
    porque é justamente isso que a gente tem
  • 00:22:12
    ã em relação ao tamanho das partículas.
  • 00:22:15
    As primeiras resinas que surgiram, elas
  • 00:22:17
    são na da classificação de
  • 00:22:19
    macropartículas.
  • 00:22:20
    E elas tinham partículas de quartzo, de
  • 00:22:23
    8 a 15 micrômetros. Elas tinham muita
  • 00:22:25
    rugosidade superficial, uma tendência de
  • 00:22:29
    manchamento e elas tinham uma maior
  • 00:22:31
    radiolucidez. Essa principal
  • 00:22:33
    característica desses materiais é desse
  • 00:22:35
    material macro particarticulado era
  • 00:22:37
    justamente em relação ao tamanho dessas
  • 00:22:40
    partículas. E aí eles perceberam então
  • 00:22:43
    que ã o tamanho da partícula interferia
  • 00:22:47
    muito na questão da rugosidade desse
  • 00:22:48
    material. E aí eles fizeram então as
  • 00:22:51
    resinas
  • 00:22:52
    microparticuladas. Eles já trouxeram
  • 00:22:54
    partículas, se vocês verem, de
  • 00:22:56
    0,04 até 0,4 micrômetros, o que já era
  • 00:23:01
    muita diferença das macroparticuladas.
  • 00:23:03
    Então, esse material já tinha uma lisura
  • 00:23:05
    superficial maior, porém ele tinha
  • 00:23:08
    propriedades mecânicas muito baixas.
  • 00:23:11
    Então, ã, o que que aconteceu? Eles
  • 00:23:13
    começaram a perceber que partícula muito
  • 00:23:16
    grande não dava certo, partícula muito
  • 00:23:18
    pequena também não, mas e deveria ter
  • 00:23:21
    alguma coisa ali no meio que tinha essa
  • 00:23:24
    relação porque não tava fazendo sentido.
  • 00:23:26
    Aí eles tentaram trocar as partículas
  • 00:23:29
    para partículas de vidro. Foi quando
  • 00:23:31
    surgiu então as resinas de partículas
  • 00:23:34
    pequenas. Eles incorporaram partículas
  • 00:23:36
    de vidro de 1 a 5 micrôm. Aí já começou
  • 00:23:40
    a ter uma propriedade mecânica adequada.
  • 00:23:43
    eles elas eram mais radiopacas e menor
  • 00:23:45
    contração de polimerização, porém elas
  • 00:23:47
    ainda tinham
  • 00:23:50
    uma certa rugosidade. Então elas, por
  • 00:23:53
    exemplo, para uma restauração anterior,
  • 00:23:54
    elas não conseguiam dar um polimento e
  • 00:23:56
    um bom acabamento nessas restaurações.
  • 00:23:59
    Foi aí então que surgiram as resinas
  • 00:24:01
    híbridas. A partir das resinas híbridas,
  • 00:24:04
    a gente já começa só ter algumas
  • 00:24:06
    alterações nesses materiais, mas já são
  • 00:24:09
    resinas que a gente até pode considerar
  • 00:24:12
    ã como resinas universais, que elas
  • 00:24:15
    apresentam um bom polimento e tem uma
  • 00:24:18
    resistência adequada eh em relação ao
  • 00:24:21
    esforço mastigatório, por exemplo.
  • 00:24:23
    Então, as dezenas híbridas elas surgiram
  • 00:24:26
    com partículas de vidro de 1 a 5 micrôm
  • 00:24:29
    mais sílica coloidal. Basicamente a
  • 00:24:32
    sílica coloidal é aquilo que eu comentei
  • 00:24:33
    para vocês, é aquele pózinho, digamos
  • 00:24:37
    assim, que ele basicamente ele supria o
  • 00:24:41
    espaço que uma partícula de vidro
  • 00:24:43
    deixava entre outra. E aí isso permitia
  • 00:24:46
    com que desse um polimento muito bom pro
  • 00:24:48
    material. Mas aí não satisfeito com com
  • 00:24:51
    esse polimento e com essas
  • 00:24:52
    características, ã, foi desenvolvido
  • 00:24:55
    então as
  • 00:24:56
    microíbridas, eles diminuíram as
  • 00:24:58
    partículas que tinha. Então, quanto as a
  • 00:25:01
    as resinas híbridas tinham partículas de
  • 00:25:04
    vidro de 1 a 5 micrômetros, as
  • 00:25:06
    microíbridas só tinham partículas de até
  • 00:25:10
    1 micrômetro. Então elas eram partículas
  • 00:25:13
    inferiores e os espaços ali que as
  • 00:25:16
    híbridas utilizavam a sílica coloidal
  • 00:25:19
    para tentar eh não deixar esses espaços,
  • 00:25:23
    eles utilizaram a continuar utilizando a
  • 00:25:26
    sílica coloidal com vidro de báo, lítio
  • 00:25:29
    ou zircônia. Então eles uniram esses
  • 00:25:31
    materiais para que eles tivessem uma
  • 00:25:34
    maior eh um maior polimento desse
  • 00:25:36
    material. E aí também considerado como
  • 00:25:39
    uma resina universal, porque ela tinha
  • 00:25:41
    boas propriedades mecânicas e bom
  • 00:25:43
    acabamento e polimento para dente
  • 00:25:44
    anterior, por
  • 00:25:47
    exemplo. Mas aí surgiu então
  • 00:25:50
    eh as nanotecnologias que basicamente eh
  • 00:25:55
    desenvolveram nanopartículas ou, né, ou
  • 00:25:59
    partículas extremamente pequenas. Elas
  • 00:26:01
    são muito pequena mesmo se comparado ao
  • 00:26:04
    que a gente tinha nos materiais
  • 00:26:05
    anteriores que eu comentei. Elas eram
  • 00:26:08
    partículas de sílica ou de zircônia
  • 00:26:10
    cílica, então a união desses dois e elas
  • 00:26:13
    tinham de 1 a 80 nanôm. Então, elas eram
  • 00:26:16
    inferiores ao aos ao tamanho das
  • 00:26:20
    partículas das outras eh resinas, como
  • 00:26:23
    as microíbridas, por exemplo. E aí a as
  • 00:26:27
    nanopartículas elas tinham eh elas
  • 00:26:30
    apresentam, né, a um excelente polimento
  • 00:26:34
    e uma excelente propriedade mecânica.
  • 00:26:37
    Então é tudo que uma resina para ficar
  • 00:26:39
    como uma resina universal, tanto para
  • 00:26:41
    dente anterior quanto para dente
  • 00:26:43
    posterior, precisam.
  • 00:26:46
    Mas claro que sempre a busca é muito
  • 00:26:49
    grande justamente pelo polimento, porque
  • 00:26:52
    aí você
  • 00:26:53
    ao longo do tempo vocês vão perceber a
  • 00:26:55
    necessidade de uma resina que tenha um
  • 00:26:57
    bom polimento, por exemplo, para uma
  • 00:26:59
    restauração de classe CCO, aonde a gente
  • 00:27:02
    não pode ter um material rugoso em
  • 00:27:04
    contato com o tecido periodontal,
  • 00:27:06
    justamente por essa irritação desse
  • 00:27:09
    tecido. E aí quando a gente tem um
  • 00:27:11
    material que permite a gente dar um
  • 00:27:13
    polimento
  • 00:27:14
    extremamente é eficaz, a gente vai ter
  • 00:27:18
    uma saúde periodontal e uma longevidade
  • 00:27:21
    do material restaurador e da restauração
  • 00:27:23
    que a gente fez muito grande. E aí eles
  • 00:27:26
    então além das nanopartículas, eles
  • 00:27:29
    desenvolveram as nanoíbridas, que são
  • 00:27:31
    partículas eh com diferentes tamanhos
  • 00:27:35
    também, assim como a nanopartícula.
  • 00:27:37
    H, porém elas são partículas de vidro e
  • 00:27:40
    sílica coloidal, então elas têm uma
  • 00:27:43
    resistência um pouco maior, ã, em
  • 00:27:47
    relação às
  • 00:27:48
    nanopartículas, mas elas apresentam um
  • 00:27:50
    excelente polimento e uma resistência
  • 00:27:53
    mecânica muito boa. Bom, ã, como eu
  • 00:27:57
    comentei para vocês, antigamente eles
  • 00:27:59
    utilizavam o quartzo para fazer a parte
  • 00:28:02
    de partícula de carga desse material, só
  • 00:28:04
    que aí eles perceberam que o quartzo era
  • 00:28:06
    muito grande. Então, a gente viu lá nas
  • 00:28:08
    macro e nas eh micropartículas que eles
  • 00:28:12
    eram eh extremamente grandes. E aí então
  • 00:28:17
    eles usaram a sílica para tentar é
  • 00:28:19
    substituir esse material nas partículas
  • 00:28:22
    pequenas, mas eles viram que a sílica
  • 00:28:24
    era muito pequena. E aí vocês viram que
  • 00:28:26
    eu trouxe das nanopartículas e das micro
  • 00:28:30
    eh dasinas híbridas, justamente
  • 00:28:33
    partículas de vidro. E aí então eles
  • 00:28:36
    perceberam que o vidro era uma opção
  • 00:28:37
    muito boa pro desenvolvimento das
  • 00:28:39
    resinas. Portanto, que a resina, né, a
  • 00:28:43
    última eh classificação que a gente tem
  • 00:28:46
    das nano híbridas é justamente com
  • 00:28:49
    partículas de vidro. Então, a gente
  • 00:28:51
    consegue entender essa evolução
  • 00:28:53
    através dos estudos desses materiais
  • 00:28:55
    para fazer a composição das resinas.
  • 00:28:59
    Bom, ah, aqui eu trouxe então as
  • 00:29:01
    híbridas, as microíbridas, as
  • 00:29:03
    nanopartículas e as nanoíbridas,
  • 00:29:05
    justamente como resinas universais,
  • 00:29:07
    tanto para dentes anteriores como para
  • 00:29:10
    dentes posteriores, justamente pelas
  • 00:29:12
    características que esses materiais têm.
  • 00:29:14
    Então, no mercado hoje e o que a gente
  • 00:29:17
    mais utiliza tá dentro dessas
  • 00:29:19
    classificações que eu trouxe aqui para
  • 00:29:20
    vocês. Então, a gente não precisa tentar
  • 00:29:22
    dividir o material ou outro, porque a
  • 00:29:25
    gente vai conseguir utilizar tanto ã
  • 00:29:28
    para dentro posterior quanto para uma
  • 00:29:30
    uma classe um ou uma classe quatro ou
  • 00:29:32
    uma faceta em resina, o mesmo material.
  • 00:29:36
    Ã, aqui eu trouxe para vocês as formas
  • 00:29:38
    de apresentação do material. normalmente
  • 00:29:40
    eles vêm ã nesses tubos de resina e aí
  • 00:29:44
    vai depender da viscosidade, da cor,
  • 00:29:46
    enfim, ele tem algumas alterações, mas
  • 00:29:48
    eu vou trazer para vocês na parte dois
  • 00:29:50
    da nossa aula.
  • 00:29:52
    Agora a gente vai entrar na última
  • 00:29:53
    classificação dessa aula, que é em
  • 00:29:55
    relação à viscosidade. A gente vai ter
  • 00:29:57
    as resinas de baixa viscosidade, as
  • 00:29:59
    resinas regular e as resinas de alta
  • 00:30:01
    viscosidade. A viscosidade, como eu
  • 00:30:04
    mencionei lá anteriormente na parte dos
  • 00:30:06
    monômeros, ela tá muito ligada a esses
  • 00:30:09
    componentes da resina. Então, e de
  • 00:30:12
    acordo com os monômeros e a quantidade
  • 00:30:14
    de partícula de carga, é, a gente vai
  • 00:30:16
    ter essa viscosidade, essa classificação
  • 00:30:18
    em relação a a isso. As resinas de baixa
  • 00:30:21
    viscosidade, elas permitem um escoamento
  • 00:30:24
    da resina em locais de difícil acesso.
  • 00:30:27
    Elas, por serem fluídas, elas não têm
  • 00:30:30
    tanta resistência, justamente porque
  • 00:30:32
    elas têm menos carga. Eu comentei lá
  • 00:30:36
    anteriormente para vocês na na
  • 00:30:38
    composição do material que quanto maior
  • 00:30:40
    o número de carga, maior a resistência.
  • 00:30:43
    Só que se eu tenho muita carga, muito
  • 00:30:45
    material rígido dentro da minha resina,
  • 00:30:47
    eu não consigo deixar ela fluída. E aí,
  • 00:30:50
    então, eu diminuo a quantidade de carga
  • 00:30:52
    para que ela fique mais fluída, eh,
  • 00:30:55
    usando e tendo uma maior quantidade de
  • 00:30:58
    matriz orgânica, eu retiro essa
  • 00:31:01
    resistência. Então esse material ele já
  • 00:31:03
    não é indicado para uma restauração que
  • 00:31:05
    vai receber muito esforço mastigatório.
  • 00:31:08
    Ã, eles têm menor módulo de elasticidade
  • 00:31:12
    e eles são normalmente utilizados para
  • 00:31:14
    selamento de fissuras, cavidades
  • 00:31:16
    pequenas, base para restaurações. E eh
  • 00:31:19
    eles auxiliam na manutenção da parede
  • 00:31:21
    palatina nas restaurações de classe 4 e
  • 00:31:25
    selamento proximal nas restaurações de
  • 00:31:27
    classe dois. Então essas são uma das
  • 00:31:29
    aplicações que a gente vai ter pras
  • 00:31:31
    resinas.
  • 00:31:32
    eh, de baixa viscosidade ou resinas
  • 00:31:34
    flow, que a gente conhece. Então, ele é
  • 00:31:36
    um material que ele tem uma utilização
  • 00:31:38
    um pouco mais restrita e a gente precisa
  • 00:31:40
    avaliar muito bem a situação que a gente
  • 00:31:42
    vai utilizar ele, mas quando tem a
  • 00:31:45
    indicação, ele é um material de
  • 00:31:47
    excelente eh propriedade, justamente
  • 00:31:50
    para atender aquilo que a gente precisa.
  • 00:31:53
    A gente vai ter as resinas de
  • 00:31:54
    viscosidade regular, que é a resina que
  • 00:31:56
    a gente mais utiliza e mais tem contato
  • 00:31:59
    no dia a dia clínico. Então, ela vai ter
  • 00:32:02
    uma viscosidade de uma massa, que é
  • 00:32:04
    justamente o que a matriz orgânica traz.
  • 00:32:07
    Ela é utilizada tanto em dentes
  • 00:32:09
    posteriores quanto em dentes anteriores
  • 00:32:11
    para as
  • 00:32:11
    restaurações. Ela permite uma fácil
  • 00:32:14
    escultura diferente da resina fluído de
  • 00:32:16
    baixa viscosidade que ela não permite
  • 00:32:18
    não permite com que a gente faça
  • 00:32:20
    anatomia ou a escultura dental.
  • 00:32:22
    H, por exemplo, numa restauração classe
  • 00:32:25
    um de um molar. Então, a resina regular,
  • 00:32:27
    ela já permite com que a gente modele
  • 00:32:30
    essa essa restauração para que a gente
  • 00:32:32
    devolva a anatomia correta para esse
  • 00:32:34
    dente. Elas são indicadas então conforme
  • 00:32:36
    a sua carga e a sua propriedade
  • 00:32:40
    e elas vão ser utilizadas então a
  • 00:32:43
    dependendo da situação como material de
  • 00:32:46
    dentina, como material de esmalte, que a
  • 00:32:49
    gente vai ver nas outras classificações
  • 00:32:51
    que existe essas diferenças entre elas e
  • 00:32:54
    justamente a questão da carga, porque eu
  • 00:32:57
    vou explicar que quando a gente precisa
  • 00:32:58
    de um material um pouco mais eh
  • 00:33:00
    transparente, mais translúcido, a gente
  • 00:33:02
    diminui a quantidade de carga e isso
  • 00:33:05
    diminui a resistência. Então, as resinas
  • 00:33:07
    regulares, elas vão ter as suas
  • 00:33:09
    indicações também de acordo com aquilo
  • 00:33:11
    que a gente vai utilizar.
  • 00:33:14
    Ã, para aqui também uma um exemplo de
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    restauração de classe cinco. Então, a
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    gente utiliza uma resina é de
  • 00:33:20
    viscosidade regular justamente porque a
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    gente precisa ter controle da
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    restauração que a gente tá fazendo. Se
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    eu utilizo uma resina fluída e uma
  • 00:33:28
    classe CCO, eu não consigo manter ela no
  • 00:33:31
    local que ela precisa ficar. H, as
  • 00:33:34
    resinas de alta viscosidade que a gente
  • 00:33:36
    tem também, elas são eh resinas pouco
  • 00:33:39
    estética, porque elas têm um difícil
  • 00:33:41
    polimento e uma maior rugosidade,
  • 00:33:43
    justamente porque elas têm muita carga.
  • 00:33:45
    Então, assim como as de baixa
  • 00:33:48
    viscosidade, elas são fluídas porque a
  • 00:33:51
    gente tira a uma certa quantidade de
  • 00:33:53
    carga desse material, as resinas de alta
  • 00:33:55
    viscosidade a gente coloca muita carga e
  • 00:33:58
    a ela fica muito rígida. Então ela é um
  • 00:34:01
    material que a gente precisa calcar, a
  • 00:34:02
    gente precisa fazer força para conseguir
  • 00:34:04
    condensar esse material na cavidade. A
  • 00:34:07
    resina regular a gente não precisa eh
  • 00:34:09
    utilizar tanto essa essa força para
  • 00:34:12
    aplicar o material, porque ela já
  • 00:34:14
    permite, ela tem um certo escoamento
  • 00:34:16
    dentro da cavidade e aí ela tem maior
  • 00:34:20
    tensão gerado pela contração de
  • 00:34:21
    polimerização, justamente pela
  • 00:34:24
    quantidade de carga. Então, é uma resina
  • 00:34:26
    que ela contrai muito quando a gente
  • 00:34:28
    polimeriza e aí ela tem indicação apenas
  • 00:34:31
    para dentes posteriores quando é
  • 00:34:33
    utilizado, mas ã quase que a gente não
  • 00:34:37
    tem tanto contato no dia a dia clínico,
  • 00:34:40
    eh, a gente não consegue encontrar tão
  • 00:34:41
    fácil um caso que necessite desse
  • 00:34:44
    material. Bom, uma breve síntese, então,
  • 00:34:47
    da aula de da parte um, a gente falou um
  • 00:34:49
    pouquinho da composição das resinas.
  • 00:34:51
    Então, a matriz orgânica, partículas de
  • 00:34:53
    carga, agentes de ligação e comentou
  • 00:34:56
    também em relação à classificação das
  • 00:34:57
    resinas ao tamanho das partículas e
  • 00:35:00
    quanto a viscosidade. Bons estudos. E aí
  • 00:35:03
    na parte dois a gente volta a comentar
  • 00:35:05
    um pouco mais sobre a classificação das
  • 00:35:07
    resinas e sobre as resinas de efeito e
  • 00:35:10
    as unicromáticas. Até mais.
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