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Qual o problema do mundo atual mais te
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incomoda e mais te indigna hoje em dia
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aquele problema que toca o seu coração
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que você gostaria de ver resolvido no
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mundo qual é Vai pensando nele aí um
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pouquinho que daqui a pouco eu te conto
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Qual é o
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meu desde muito cedo eu fui uma criança
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que queria fazer as coisas diferente de
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um jeito diferente e isso fez de mim uma
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adolescente super questionadora super
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defensora das próprias ideias e super
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defensora daquilo que acredita eu sempre
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fui muito apaixonada por natureza e isso
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fez eu decidir muito cedo com 13 anos
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que eu queria ser bióloga Eu achava que
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a minha contribuição pro mundo ia vir
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por meio do Cuidado Com a natureza eu
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era uma dessas pessoas que fala que
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gosta mais dos animais do que das
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pessoas sabe mas com ao longo do tempo
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eu fui mudando e acho que eu fui
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evoluindo e quando eu Terminei minha
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faculdade há se anos atrás eu sabia que
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não era esse caminho que eu ia seguir
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porque a verdade é que não dá para mudar
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o planeta sem mudar as pessoas e eu
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comecei a entender que a forma como a
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gente se relaciona com a gente mesmo e
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com os outros tem tudo a ver com alguns
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dos padrões que a gente observa na nossa
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sociedade e com muitos dos problemas que
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a gente tá enfrentando a forma como a
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gente enxerga o outro como a gente
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escuta o outro e como a gente se conecta
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com ele tem que mudar se a gente quiser
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construir um mundo mais Pacífico mais
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sustentável e mais colaborativo para
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todo mundo e daí então compreendendo que
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toda a transformação passa pela gente e
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que a nossa mente tem muito poder eu
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resolvi que eu queria estudar como é que
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o nosso cérebro funciona e aí eu fui
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estudar neurociência e dentro da pós em
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neurociência o tema da empatia veio para
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mim como meu tema de estudo quase como
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uma intuição eu não sabia muito não sei
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muito bem explicar porquê e naquele
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momento eu ainda não tinha noção de todo
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o potencial da empatia e não tinha noção
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de que esse tema minha causa ia
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transformar todo ia mudar todo o rumo da
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minha carreira e na verdade eu nem tinha
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noção do quanto esse tema ia ser
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importante para mim aquela adolescente
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super questionadora super defensora das
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próprias ideias como se fossem verdades
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absolutas e lá fui eu estudar sobre
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empatia essa nossa capacidade de se
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colocar no lugar do outro de adotar a
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sua perspectiva ou seja enxergar o mundo
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pelo seus olhos e compartilhar os seus
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sentimentos e aí eu fui descobrir que a
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empatia real Na verdade quebra vários
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dos nossos paradigmas Sabe aquela regra
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de ouro que a gente aprende desde que a
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gente é criança faça aos outros o que
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você gostaria que fizessem a você
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esquece a partir de agora ela não vale
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mais não faça aos outros o que você
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gostaria que fizessem a você Eles
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simplesmente podem ter gostos
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completamente diferentes dos seus a
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empatia tem a ver com entender isso sabe
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a empatia aquele sentimento fofinho
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amoroso materno que tudo aceita vamos
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muito além desse conceito a empatia é
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uma força poderosa a empatia é o elo que
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une todos nós como sociedade a gente
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pode até achar que a sociedade do jeito
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que tá agora não é a sociedade que a
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gente queria viver mas eu posso garantir
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para vocês que sem empatia a gente não
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ia estar vivendo em sociedade nenhuma a
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empatia é uma força revolucionária que
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pode ajudar a gente a transformar esse
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mundo em que a gente vive no mundo que a
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gente quer viver e Realmente são tempos
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difíceis paraos sonhadores e nesses
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tempos difíceis às vezes não é fácil
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falar sobre empatia Às vezes a gente é
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levado a acreditar que o ser humano não
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é empático por natureza Muitos
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historiadores escritores filósofos
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escreveram sobre o lado ruim do ser
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humano o lado maquiavélico egoísta e a
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gente pode tá sendo levado a acreditar
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eh a nossa sociedade tá levando a gente
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acreditar que esse lado pode ser maior e
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mais forte do que o lado bom do ser
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humano do que o lado colaborativo
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Generoso e eu não vou negar que os
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acontecimentos que a gente vê por aí
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todos os dias tanto na TV nos
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noticiários ou até mesmo coisas que
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acontecem no nosso dia a dia podem
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confirmar essa crença podem fazer a
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gente achar que o ser humano é um é é um
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ser egoísta mas é aí que entra a ciência
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para trazer um pouco mais de esperança
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pra gente porque a neurociência tem
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feito muitas descobertas sobre como o
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ser humano funciona e sobre como a gente
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relaciona E essas descobertas têm
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oferecido pra gente uma nova visão do
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ser humano então para começar a
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neurociência já comprovou que nós somos
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seres empáticos por natureza nós somos
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seres sociais que são somos feitos para
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viver e se beneficiar em sociedades
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equilibradas a gente nasce com
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estruturas processos conexões cerebrais
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que existem para que a gente possa se
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conectar e expressar a
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empatia sabe e a gente começa a
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manifestar isso desde que a gente é bebê
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sabe quando você pega um bebê e fica
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fazendo uma careta para ele e de repente
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ele começa a imitar sua careta ou você
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fica fazendo um som e de repente ele
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começa a imitar seu som esse bebê tá te
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imitando e a empatia E aí a imitação é
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uma das bases neuronais da empatia é
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porque a gente pode imitar que a gente
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pode empatizar e isso é possível porque
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a gente tem um sistema de neurônios
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especiais que chama sistema de neurônios
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espelho que tem a função de reproduzir e
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espelhar no nosso próprio cérebro
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qualquer coisa que a gente vê no outro
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pode ser uma ação pode ser um movimento
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ou pode ser uma emoção a gente
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observa-se no outro e é como se tivesse
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acontecendo na gente é por isso que se
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eu pedir para todos vocês agora
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imaginarem um cortinho no meio do dedo
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aqui assim feito com uma folha de
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sulfite e uma gotinha de limão caindo em
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cima dele eu fiquei observando algumas
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caras e a reação é essa né você se
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encolhe você faz um um barulhinho
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esquisito porque nesse momento o seu
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sistema de neurônios espelho tá
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funcionando e é como se isso estivesse
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acontecendo no seu próprio corpo é por
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isso também que a gente chora em filmes
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tristes e é por isso que a gente pode de
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alguma forma sentir o que o outro sente
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porque porque a todo momento a gente se
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espelha no outro segundo lugar a
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neurociência mostrou pra gente que
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apesar da empatia ser inata ela pode ser
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treinada e isso é possível por conta da
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característica mais maravilhosa do nosso
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cérebro Na minha opinião
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nosso cérebro é plástico isso significa
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dizer que ele se molda e ele se adapta a
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todo e qualquer estímulo que a gente dê
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para ele é por isso que a qualquer
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momento da sua vida você pode aprender
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qualquer coisa Nova você pode aprender a
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falar um um novo idioma tocar um novo
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instrumento musical ou desenvolver
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qualquer competência que você queira
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desenvolver e com a empatia é exatamente
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a mesma coisa se você resolver a partir
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de agora exercitar a sua empatia de
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forma consciente o seu cérebro vai
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comear desenvolver estruturas
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específicas vai começar a criar novas
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rotas neurais e vai fazer com que ao
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longo do tempo a empatia para você seja
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um processo cada vez mais automático e
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natural então legal a ciência mostra pra
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gente que a gente nasce empático e que a
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gente pode eh exercitar a nossa empatia
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Mas para que né Por que que a gente vai
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gastar nosso tempo exercitando a nossa
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empatia em primeiro lugar acho que
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porque ninguém ninguém vive sozinho
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nesse mundo e a empatia Pode sim ajudar
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a gente a ter relações mais profundas e
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mais significativas com as pessoas ao
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nosso redor em segundo lugar porque hoje
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a empatia já tem sido considerada uma
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das principais competências do Futuro
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uma das principais competências da
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liderança do Futuro porque ela nos ajuda
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a desenvolver outras competências muito
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importantes a empatia ajuda a gente a
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ser mais criativo mais inovador e ter um
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pensamento sistêmico muito mais apurado
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quando a gente consegue olhar por um
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problema não Só sobre o nosso ponto de
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vista mas sobre vários pontos de vista
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diferente a chance da a gente achar uma
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solução para ele realmente efetiva é
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muito maior e no mundo que tá vindo aí
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cada vez mais em rede cada vez mais
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conectado cada vez mais colaborativo eu
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acho que essas competências são
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fundamentais mas vou falar de novo a
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empatia vai além disso eu perguntei para
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vocês no começo Qual o problema do mundo
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que te incomoda mais aqui a gente tem um
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mapa de alguns dos problemas do mundo
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Provavelmente o problema que você pensou
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tá aqui se ele não tiver depois você me
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fala que eu vou inserir então guerras
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desigualdade pobreza intolerância
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machismo questões ambientais a gente tem
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muitas questões no mundo se a gente
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começa a analisar a gente vai perceber
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que esses problemas eles não são
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isolados uns dos outros eles são todos
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sistêmicos interconectados e se
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retroalimentam o tempo todo e eles
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apesar de diferentes eles têm algumas
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coisas em comum eles tem algumas causas
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em comum e eu não tenho dúvida que a
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falta de empatia é uma causa comum a
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todos esses problemas e a gente pode
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olhar para esse mapa por dois pontos de
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vista pelo ponto de vista negativo a
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gente pode até ficar paralisado com ele
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né falar Putz que que negócio complexo o
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que que eu vou fazer para resolver um
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mapa desse tamanho como é que eu vou
00:09:14
resolver tudo isso ou a gente pode olhar
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pelo lado positivo lado da solução e
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pensar assim se a se a falta de empatia
00:09:23
tá na raiz de todos esses problemas
00:09:25
então dá pra gente imaginar que a que o
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desenvolvimento da empatia pode ajudar a
00:09:30
gente a resolver todos esses problemas e
00:09:33
aí eu que eu queria trazer um conceito
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diferente que é o conceito de ponto de
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acupuntura na medicina chinesa os pontos
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de acupuntura são pontos do nosso corpo
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que concentram grande fluxo de energia e
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que ao ativar aquele ponto você não tá
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resolvendo um problema específico você
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tá aliviando o sistema inteiro quando a
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gente tem sistemas muito complexos como
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esse que a gente não consegue atuar em
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todos os nós a gente precisa buscar de
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acupuntura se você mexer naquilo você
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Mexe em tudo e eu acredito muito que a
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empatia é um dos principais senão o
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principal ponto de acupuntura da nossa
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sociedade que precisa ser desenvolvido e
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olhando para isso eu descobri que esse é
00:10:15
o meu problema esse é o problema que
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tira o meu sono a nossa crise de
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relações é a nossa falta de coletividade
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como é que a nossa conexão ou não
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conexão com algumas pessoas chegou ao
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ponto de causar esses problemas como é
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que pode que algumas relações estejam
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tão frágeis que chegam ao ponto de gerar
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guerras ou conflitos violentos causados
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pela intolerância Isso não pode
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acontecer e esse virou a minha causa
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esse resolveu esse virou o tema do meu
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trabalho e desde então eu tenho tentado
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levar esse tema essa visão mais Ampla da
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da empatia pro maior número de pessoas e
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tentado plantar uma sementinha de
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empatia em todas elas assim como eu
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tenho um monte de gente por aí fazendo
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isso usando a empatia como inspiração
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paraa transformação social queros
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mostrar três exemplos muito rápidos
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existe um app tipo um tinder só que não
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é só para relacionamentos amorosos Você
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pode achar amigos aqui também que
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conecta pessoas que estão em lados
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opostos de conflitos políticos e o que
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esse App faz além de conectar
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israelenses e palestinos republicanos e
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Democratas é aproximar pessoas pelo pelo
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que realmente importa o que elas têm em
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comum e não que elas tem de diferente Às
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vezes a empatia pode inspirar também eh
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experiências realmente Transform
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o teto ele é uma ONG que promove o
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desenvolvimento de comunidades muito
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carentes pelo meio do teto jovens
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normalmente de classes mais altas passam
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alguns dias imersos numa comunidade
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carente construindo uma casa para uma
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família eu fui voluntária do teto um
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tempo e eu posso garantir que muito mais
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que a entrega da casa a conexão que
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existe entre essas pessoas essa
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experiência e essa vivência tão profunda
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de empatia transforma você de um jeito
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que nunca mais você vai ser o mesmo
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depois de uma experiência como essa não
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tem mais como olhar para pobreza e
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desigualdade da mesma forma e às vezes a
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empatia pode até inspirar revoluções na
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tecnologia Esse é um projeto da ONU de
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realidade virtual então a ono tem criado
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esses filmes em realidade virtual aquilo
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que você coloca um óculos e você sente
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como se você tivesse lá por meio desses
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filmes você pode viver a experiência de
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uma criança em um campo de refugiados
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sírios ou pode conhecer um Centro de
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Tratamento de bola na África pelos olhos
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de uma de uma enfermeira voluntária e
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apesar dessa experiência ser uma
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experiência virtual ela é extremamente
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visceral e ela também fica com você como
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se você tivesse estado lá e eu fico
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imaginando o potencial disso em escala
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imagina se todas as pessoas do mundo
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pudessem se conectar dessa forma com
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gente que elas nunca vão encontrar na
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vida e mais do que isso imagina se todos
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os governantes do mundo pudessem de
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tomar decisões importantes passar por
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experiências como essas viver a
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realidade dessas pessoas eu tenho
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certeza que as decisões seriam
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diferentes Esses são só alguns exemplos
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de gente que tá usando empatia como
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fonte de inspiração Existem muitos
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muitos outros tenho certeza que vão
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passar vários por aqui e todos esses
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exemplos são na verdade revoluções
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revoluções pacíficas e sistêmicas que
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estão mudando Primeiro as nossas
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relações para mudar aquele sistema todo
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depois nesse processo todo desde que eu
00:13:30
comecei a estudar empati alguns anos
00:13:31
atrás eu tenho aprendido algumas coisas
00:13:33
com os workshops que eu tenho feito com
00:13:35
conversas que eu tenho tido com pessoas
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que enxergam empatia de forma diferente
00:13:39
e com processo de transformação que eu
00:13:41
tenho acompanhado e eu queria
00:13:42
compartilhar três dessas lições a
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primeira delas é que a empatia já mora
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em cada um de nós e ela já faz parte da
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nossa vida a gente não estaria aqui
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vivendo em sociedade se não fosse ela e
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aí eu fico pensando se ela já mora em
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cada um de nós e se ela já faz parte da
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nossa vida Por que que a gente não tá
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exercitando ela mais a gente se preocupa
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tanto em desenvolver tantas competências
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profissionais coisas que a gente acha
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que vão ser importantes paraa Nossa
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carreira e talvez a gente esteja
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esquecendo de uma das competências
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pessoais mais importantes pro mundo hoje
00:14:13
em
00:14:14
dia segundo lugar eu aprendi que sim a
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mudança Começa dentro de cada um Mas
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isso não é o suficiente Isso não basta a
00:14:23
gente precisa que cada pessoa
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transformada saia da toca e vá pro mundo
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levanta do sofá e vai pro mundo criar
00:14:30
novos projetos novos movimentos Ou pelo
00:14:33
menos inspirar novas pessoas porque a
00:14:35
gente não muda o mundo sozinho mas a
00:14:37
gente principalmente não muda o mundo só
00:14:39
olhando para dentro a gente precisa
00:14:41
olhar para fora também e por fim e mais
00:14:45
importante é muito simples começar o
00:14:49
primeiro passo é muito fácil cada pessoa
00:14:52
nessa sala nesse exato momento pode
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começar essa revolução cada pessoa pode
00:14:56
assumir o compromisso de adotar um um
00:14:59
novo hábito por uma sociedade mais
00:15:01
empática e por relações mais empáticas
00:15:03
não depende de ninguém só depende de
00:15:05
cada um de nós e se a gente tá o tempo
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inteiro espelhando o que a gente vê no
00:15:09
outro se os nossos neurônios espelhos
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permitem que a gente faça isso será que
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ao fazer isso a gente não vai est
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inspirando que outras pessoas também
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assumam compromissos por novos hábitos
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mais sustentáveis eu acho que sim e se
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mais gente tiver caminhando e adotando
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novos hábitos mais empáticos Será que a
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gente junto não vai tá indo em direção a
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uma sociedade mais pacífica mais
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sustentável e mais colaborativa eu acho
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que sim eu acredito muito nessa
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revolução da empatia e eu sei que o
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caminho é muito muito longo mas eu acho
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que quanto mais gente acreditar nela
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junto mais rápido a gente chega lá
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obrigada
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[Aplausos]