00:00:31
mais uma vez nesta faculdade à qual devo
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muito porque a minha inserção em são
00:00:39
paulo ela se deveu sobretudo à água
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abrigo que recebi da faculdade de
00:00:46
arquitetura muito antes de haver sido
00:00:49
acolhido pela faculdade de filosofia e
00:00:54
ainda hoje eu creio que o essencial dos
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leitores estão entre os arquitetos
00:01:00
talvez muito mais de 500 jogos não sei
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porquê mas isso parece um fato talvez
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porque os jogos são pessoas pobres e têm
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um maior poder aquisitivo mas talvez não
00:01:17
sendo da mesma ceará são também mais
00:01:20
generosos com um alguém que quer se
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meter a falar sobre temas do seu
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interesse
00:01:30
quando se ouve o telefonou pedindo pra
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vir aqui é dessa conversa fiquei muito
00:01:36
contente porque é uma forma de retomar
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aquela velha colaboração que lhe foi
00:01:41
vocês gritava pela mão de mim é um bom
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amigo surgiram pela apresentação não se
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dizer que a liga à pessoa mirando aqui
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com quem não tenho alguns anos a
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colaboração não estimulando pra mim que
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com a sua disciplina conhecida e inovado
00:02:05
pelos seus estudantes que não se cansam
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de fazer elogios quanto o seu rigor já
00:02:12
faz amada os seus alunos
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ela também em pois esse rigor essa
00:02:21
disciplina que lhe permitiu dar esse
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salto a que se referiu o que eu vou
00:02:30
fazer aqui é um ponto de vista dos jogos
00:02:34
a ideia que eu trago é uma discussão a
00:02:38
qual se lhe pedissem pra dar um título
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que eu falaria da paisagem ao espaço ao
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espaço
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quando falo espaço se dizer que o espaço
00:02:50
geográfico com estou falando
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além de ocupação nos últimos lustros é
00:02:57
com o método é dizer o mesmo
00:03:01
as incursões de quando em quando fácil
00:03:05
no chamado empírico o faço com a
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intenção de afirmar um método só que é
00:03:14
um primeiro programa que eu queria
00:03:16
colocar um conceito elaborado numa
00:03:22
disciplina o numa área do saber para uma
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outra área do saber raramente é um
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conceito também as mais das vezes os
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conceitos elaborados numa disciplina são
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metáforas para as outras disciplinas
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isso quer dizer que a apropriação de um
00:03:46
conceito dando elaboração é que buscam
00:03:51
dar conta da estrutura da realidade
00:03:56
vista por um especialista
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o especialista apenas vêem no aspecto da
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realidade essa compreensão é tem que ser
00:04:08
feita como uma tradução generosa ligou
00:04:13
nós ao mesmo tempo
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a geografia padece muito desse problema
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porque com freqüência nós tomamos de
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outras disciplinas conceitos de forma
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crua sem elaboração e isso resulta
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frequentemente e um equívoco no
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tratamento das questões a partir dessa
00:04:38
apropriação e numa carência antes
00:04:44
tecnológica que resulta dessa
00:04:46
compreensão tão simples de modo que
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trazendo aqui como pretendo uma visão de
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jogo foi a respeito da paisagem de
00:04:56
cássio eu deveria fazer essa primeira é
00:05:00
a observação do estilo ordem já que a
00:05:04
nossa academia se encaminha para daqui a
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pouco fala inglês
00:05:11
seguramente vai ser nossos leitores vão
00:05:14
mandar nos dá notas em função da nossa
00:05:17
maior ou menor capacidade de falar
00:05:19
inglês
00:05:20
então começamos desde logo o homem então
00:05:24
há a ideia é a primeira que eu queria de
00:05:29
trazer pra quem quer central no name'
00:05:32
elaboração atual talvez não fosse tão
00:05:35
evidente quando na minha última
00:05:37
participação do tipo de doação só aqui é
00:05:41
que o espaço é pode ser entendido como
00:05:44
um conjunto indissociável de objetos de
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100 sistema de ações em sistemas e
00:05:52
sistemas de objetos extensões este que é
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o centro da minha da minha proposta
00:05:58
atual
00:06:00
eu novo redundar nessa direção porque
00:06:06
quem tem coisas escritas então é melhor
00:06:09
que as pessoas que se interessarem
00:06:11
escrever mas eu creio que em uma casa
00:06:16
como esta é muito importante porque
00:06:19
entre os arquitetos e urbanistas entre
00:06:23
os especialistas
00:06:24
ele do espaço que são arquitetos
00:06:28
urbanistas e outros como planejadores
00:06:30
regionais para euros urbanos receita mas
00:06:34
também sobretudo paisagistas porque aqui
00:06:39
se trata sobretudo disto eu creio que há
00:06:44
grupos que consideram os objetos com
00:06:46
atores do que essa linha proposta atual
00:06:51
ela permita ao ver rediscutir a questão
00:06:54
de lhes interessa
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na medida em que há uma tendência muito
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forte é que vem da prática política dos
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arquitetos urbanistas e paisagistas de
00:07:12
considerar com freqüência objeto como
00:07:16
ator e por outro lado uma posição é às
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vezes pessimista segundo a qual na
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medida em que os objetos são duros e
00:07:29
sensíveis às vezes as demandas de
00:07:34
mudança uma atitude de desencorajamento
00:07:39
diante das possibilidades de atingir
00:07:44
mudanças a partir dos objetos eu creio
00:07:47
que essas duas posições é de técnicas
00:07:55
aparentemente inconciliáveis que podem
00:08:00
descer na prática resulta de uma
00:08:03
política e na academia pode ser
00:08:08
conciliados através daquilo que a gente
00:08:09
chamaria de fenomenologia da paisagem de
00:08:14
fenomenologia do espaço
00:08:17
isto é como algo que parece destinado a
00:08:21
nos acantonar no reino da necessidade
00:08:27
pode permitir nos enfrentar
00:08:30
e alcançar o reino da liberdade
00:08:35
creio que esse enfoque
00:08:37
isso seria conclusão a rodar como
00:08:39
contudo são introdução conclusão
00:08:43
freqüentemente são a mesma coisa porque
00:08:45
a introdução a gente elabora depois que
00:08:48
concluiu
00:08:50
é a o boné tudo é de exposição e aqueles
00:08:55
que escrevem teses são as únicas pessoas
00:08:59
obrigadas a disciplina
00:09:01
sete grandes internet o meu interesse é
00:09:04
evitar o risco do formalismo do
00:09:06
empirismo e também o risco do
00:09:08
funcionalismo
00:09:10
o segundo inter sm e reconhecer os
00:09:13
limites do enfoque da percepção
00:09:15
quais são os seus limites desse enfoque
00:09:19
interessa mas tem limites com reconhecer
00:09:22
esses limites na questão da paisagem do
00:09:25
espaço terceiro interessa se a
00:09:30
possibilidade de relacionar em sociedade
00:09:33
é paisagem
00:09:35
de forma dinâmica e se o terceiro
00:09:38
interesse o quarto inter é seria como
00:09:41
abrir maiores possibilidades é um
00:09:44
trabalho interdisciplinar todos que
00:09:46
trabalham na realidade são confrontados
00:09:50
um momento ou outro ali cidade estava
00:09:52
acontecendo na terra a realidade renato
00:09:55
é multi facetada aí tem uma origem
00:10:01
múltipla é ainda que aparece com algum
00:10:05
rumo à quito e inter é se o de
00:10:10
possibilitar o tratamento dos objetos os
00:10:13
objetos as coisas é fazendas cidades
00:10:20
casas portos jardins parques são gente
00:10:25
como trabalhar isso de forma sistemática
00:10:28
globalizante seja que oferece como
00:10:33
renovar as categorias de explicação
00:10:35
mediante uma fenomenologia adequada ao
00:10:39
fenômeno em questão e 7 muita
00:10:44
inteligência como a nos aproximaríamos
00:10:47
de velhos problemas filosóficos e método
00:10:51
tal tais como o alegado conflito de
00:10:55
lógica a história ou é sincronia e
00:10:59
diacronia e quem sabe a discussão que se
00:11:03
torna agora muito atual
00:11:07
quanto ao conteúdo
00:11:13
natural da técnica a aproximação que
00:11:22
cada vez mais feita na essência do homem
00:11:25
nas ciências exatas biológicas entre o
00:11:30
natural eo técnico que pode ser ao meu
00:11:35
modo de ver algo importante para a
00:11:38
discussão que nos interessa o que
00:11:40
interessa em particular os paisagistas
00:11:44
olha a minha idéia é que a proposta que
00:11:48
veio fazendo para o estudo dos pashtuns
00:11:51
pelo sistema de objetos e sistema de
00:11:54
pensões é obrigatoriamente
00:11:57
internacionais pode ajudar a fazer esse
00:12:01
trabalho porque a paisagem
00:12:05
ela pode ser no máximo em todo de
00:12:08
representação não é a representação de
00:12:13
um tubo
00:12:14
a paisagem é por definição fragmentária
00:12:17
e nenhum fragmento era um ferimento
00:12:24
tanto na sua percepção quanto na sua
00:12:28
realidade
00:12:29
já a percepção que eu vejo o que eu vejo
00:12:34
que faria a minha o meu circunferência
00:12:41
que não é a palavra correta dizer o meu
00:12:44
horizonte
00:12:48
esse é o jogo que valia da minha posição
00:12:50
diante do conjunto de objectos que eu
00:12:53
quero observar
00:12:54
estou perto texto - perto estou longe
00:12:59
disso estou muito longe assustou na
00:13:02
mesma altura se estou no terceiro andar
00:13:05
susto num balão eu tenho diante de mim
00:13:08
uma paisagem que é diferente que tem um
00:13:12
torna diferentes que se da língua
00:13:17
limitada por horizontes diferentes e que
00:13:23
um fragmento da realidade total a
00:13:28
paisagem assim fragmentário essa
00:13:32
paisagem pelo fato de que eu a vejo de
00:13:34
que o interpreta de que o desejo crime
00:13:37
lá ela se dá como um todo de
00:13:41
representação mas ela não representa o
00:13:45
todo não esqueçam uma primeira é a idéia
00:13:48
que a gente podia discutir se fosse lá
00:13:51
se fosse se fosse for necessário de uma
00:13:55
maneira a paisagem é linda nos traz uma
00:13:59
totalidade já dá uma totalidade que se
00:14:03
cristalizou no momento anterior ao da
00:14:07
nossa o nosso contacto com relação à
00:14:13
reação do nosso corpo com o dela corpo
00:14:17
por conseguinte a paisagem
00:14:20
ela nos traz uma uma totalidade já dada
00:14:24
nenhuma totalidade real não é a
00:14:28
totalidade como deveria é surpreender
00:14:35
essa totalidade como diria surpreendente
00:14:40
é que dá um valor sistêmico ao objeto da
00:14:45
paisagem e por conseguinte nos indica
00:14:47
quando nós decidimos alterar a paisagem
00:14:51
como ela se poderá comportar socialmente
00:14:55
mas ela a paisagem não é essa totalidade
00:14:58
viva é uma totalidade morta
00:15:01
a paisagem ela cristaliza o momento do
00:15:07
passado porque a paisagem não é ação
00:15:10
a paisagem eo agido não é um ativo ea
00:15:16
totalidade é sempre o ativo a ação
00:15:20
porque a totalidade é a atualidade ea
00:15:23
atualidade é
00:15:25
é no presente presente a paisagem
00:15:32
ela nos dá de presente e passado por
00:15:36
conseguinte eu creio que esse essa forma
00:15:40
de de ver a paisagem pode é é nos ajuda
00:15:46
a isto significa que nós não vamos
00:15:48
partir dessa totalidade é concretizada
00:15:54
no momento imediatamente anterior ao do
00:15:57
nosso contato com o observador e aí está
00:16:02
de resto uma das normas de base da otan
00:16:05
na própria a apropriar do fenômeno
00:16:09
elogia a partir das coisas a natureza
00:16:14
como a pior em natureza natural com a
00:16:18
natureza artificial como um a priori
00:16:21
para o conhecimento
00:16:23
então a paisagem aquilo que tenho dele é
00:16:26
uma pior do que o parto para vencer
00:16:29
imagine que também para agir na medida
00:16:33
em que os objetos desde que nós
00:16:35
construímos eles têm algum comando sobre
00:16:40
a vida subseqüente à construção dos
00:16:45
objetos resulta de um conjunto de ações
00:16:51
voluntárias ou menos racionais ou menos
00:16:57
e que dão um resultado a criação de
00:17:03
novos objectos mas também esses objetos
00:17:09
realizados localizados eles possam ter
00:17:14
um papel da maneira como nós vamos
00:17:16
continuar a viver sobre eles
00:17:22
então tudo que eu disse até agora parece
00:17:26
orientarmos no sentido de permitir a
00:17:30
repetir que tais age não espaço não são
00:17:35
a mesma coisa
00:17:36
a grande ambiguidade da geografia no que
00:17:41
vai do século
00:17:43
além disso os geógrafos talvez até hoje
00:17:48
não tenham ainda separado claramente a
00:17:52
noção de paisagem ea noção do espaço a
00:17:55
uma confusão ainda na aps tecnologia da
00:17:59
geografia entre essas duas nações e eu
00:18:02
creio que seja grafia não progrediu mais
00:18:04
em grande parte se deve essa ambigüidade
00:18:09
o meia déco que foi apontada como o
00:18:10
feijão em 1954 foi apontada por brilho
00:18:14
fla contava com dor física e o senhor
00:18:16
reconhece que é um freqüentador do
00:18:21
brasil
00:18:22
[Música]
00:18:24
mas digo não é resolvida do ponto de
00:18:27
vista da da vitimologia a minha proposta
00:18:32
exatamente considerando-a um espaço com
00:18:37
o uso conjunto dissociada sistema do
00:18:39
objeto de ações é a de atribuir ao
00:18:45
sistema de objetos
00:18:46
a descrição da paisagem
00:18:52
enquanto que o sport teria a ser
00:18:56
definido como esse conjunto de dissociar
00:18:58
de seleções
00:19:00
estendo objetos após auxilia o sistema
00:19:02
de objectos em ouro que nós percebemos e
00:19:07
aí que está o problema de percepção na
00:19:10
no estúdio passagem é a paisagem
00:19:15
nós não percebemos o espaço aquilo que
00:19:18
se dá ao nosso censório é a paisagem não
00:19:23
espaço
00:19:26
a paisagem se oferece ao nosso corpo com
00:19:31
um corpo outro
00:19:35
o espaço é mais do que um corpo porque
00:19:38
ele é essa
00:19:42
o resultado dessa união indissolúvel
00:19:44
entre sistema de objetos e sistema
00:19:47
intenções se pode dizer que essa
00:19:52
realidade territorial ela teria que ser
00:19:56
examinada segundo essas duas faces a
00:19:59
faixa paisagem ea face do espaço
00:20:07
existe lixo porque creio que a paisagem
00:20:13
tem um papel na vida presente do homem e
00:20:17
na vida futura na produção tudo na
00:20:21
sociedade
00:20:22
o o que é o paisagista o paisagista é é
00:20:28
é o especialista da produção do quadro
00:20:36
de vida do homem
00:20:40
o país não é apenas um especialista do
00:20:43
jardim
00:20:44
o despacho é tão bem isso é mais do que
00:20:48
isso ele é é o especialista que é
00:20:56
suscetível junto com o urbanista de odd
00:21:02
blood de oferecer um projeto de quadro
00:21:06
de vida quadro material de vida que
00:21:13
correspondem a harmonia que se
00:21:15
estabelecer na vida da sociedade
00:21:22
ora estou falando da vida estou falando
00:21:26
nas ações que é um quadro de vida das
00:21:35
coisas e tem a flexibilidade da ação
00:21:40
juntos tudo seguinte
00:21:43
a proposta se não quer ser uma proposta
00:21:46
autônoma levada em si mesma
00:21:51
sim a proposta não deseja ser apenas uma
00:21:55
proposta que é de conta da vocação
00:22:01
estética por exemplo da paisagem mas que
00:22:04
pretende ter
00:22:07
na ressonância social e econômica que
00:22:12
num bom nisso tem nada ter conta dessa
00:22:16
relação que se vai estabelecer entre a
00:22:19
coisa vale nada e assim isto é o mesmo
00:22:25
quadro não terá a mesma função
00:22:28
[Música]
00:22:30
segundo a sociedade que vai se utilizar
00:22:33
dele um espécie não é uma categoria
00:22:41
técnica mas a paisagem é essa categoria
00:22:46
tango
00:22:50
por que por que tudo que é feito hoje na
00:22:53
face da terra
00:22:55
tudo que é a posto afasta o terror hoje
00:22:59
tem um conteúdo técnico tudo o técnico
00:23:03
no traçado é técnico no conteúdo como
00:23:09
também é a ação que se vai desenvolver
00:23:11
sobre essas coisas têm um conteúdo
00:23:16
técnico que caracteriza exatamente um
00:23:19
mundo em que vivemos essa tecnicidade
00:23:23
que tanto invadiu o mundo das coisas
00:23:29
como invadiu e comanda o mundo das ruas
00:23:36
só que o espaço não é uma categoria
00:23:42
técnica porque a ação ainda que ela
00:23:46
comece com o mal o técnico
00:23:50
ela emana do homem é o homem por mais
00:23:55
que deseje ser tecnicizados nos
00:24:04
intervalos nos interstícios da vocação
00:24:07
do homem para ser uma coisa hoje quanto
00:24:15
mulheres também é desejo ser coisa esse
00:24:19
é e se comportam como estágio esforço
00:24:24
para se comportar como se fossem coisas
00:24:26
só que não consegue completamente
00:24:28
não só comigo quando estou dormindo
00:24:30
também despertar
00:24:38
é a paisagem ela aparece com algo
00:24:41
estável enquanto que a sociedade é
00:24:45
aparece com algo que varia
00:24:49
essa estabilidade da paisagem é relativa
00:24:54
nós sabemos que ela também evolui
00:24:56
crescimento amorfo zeya e à sociedade é
00:25:01
também relativamente variável porque a
00:25:05
organização que está por traz da
00:25:09
atividade humana
00:25:10
ela pretende atribuir essa atividade
00:25:14
um ritmo no ritmo o mesmo o ritmo o
00:25:21
mesmo aliás o brasil está sendo visto no
00:25:27
mundo inteiro como o caso da rebeldia
00:25:29
vice presidente da república saia
00:25:30
dizendo uma europa não está afinal nós
00:25:34
também queremos ser com os outros e
00:25:35
brasil
00:25:36
para tranqüilizar o chamado mundo da
00:25:40
globalização é essa
00:25:44
o portavoz máximo do país obrigado a
00:25:49
sair dizendo ao mundo da globalização
00:25:52
temática dentro do do mundo amplo a
00:25:56
globalização não é essa bosta que não
00:26:00
interessa se dá um número ilimitado de
00:26:03
pessoas mas é tão forte na sua energia
00:26:09
que o presidente é obrigado a explicar
00:26:12
por que nós não ainda nos inclinamos
00:26:14
completamente essa dica hora
00:26:23
o sentido do espaço vem dos processos
00:26:27
que se realizam sobre a paisagem é
00:26:31
tamanha que se pode dizer que o domingo
00:26:34
da paisagem das formas físicas
00:26:36
o domínio do espaço nas formas sociais
00:26:39
obriga a se levantar
00:26:41
o já se levantou ainda acrescentado e
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dizer olha a paisagem produto social é
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um produto social mas é um produto
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social que o que corresponde a ações do
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passado
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o conseguinte se tornou algo de concreto
00:27:08
com os concreto como concreto a lei como
00:27:13
concreto são os costumes são
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cristalizações dias de digamos de
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momentos engraçados
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já o espaço ele é sobre ele é fundado
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nesse herança mas ele reflete o
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dinamismo do mundo devido hoje
00:27:43
ora o marx havia proposto uma forma de
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trabalhar não um espaço que o max nunca
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especialmente se preocupou com o espaço
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mas ele havia max sugerido que depois
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interpretou distinguiu o que ele chama
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de qualidades funcionais e qualidade z
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as coisas têm qualidades funcionais
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porque cada coisa méxico para exercer
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tudo mundo da técnica para exercer a
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função precisa de vuk microfone nem
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desejar que com esta garrafa minha voz
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se multiplique isso por que cada objeto
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tem uma qualidade funcional e funcional
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ela supõe um sistema uma qualidade
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funcional que seja uma pergunta
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exclusivo da coisa
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o objeto tende a exercer a função
00:29:04
mas o que faz com que ele exerça função
00:29:07
é a sua inserção no sistema que é o
00:29:11
sistema social
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então as qualidades adjetivas o golo o
00:29:19
[Música]
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funcionário da paisagem são super super
00:29:24
agitada subordinadas às qualidades
00:29:27
sistêmicas de uma dada sociedade
00:29:35
é aquilo que um generoso fu alemão
00:29:39
chamado stiller descoberta minha marca
00:29:41
no clube me pronuncio sobre você é do
00:29:44
que parece cansado no alemão é é a uma
00:29:50
oposição entre que chamaria de
00:29:52
existência substancial existência
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relacional
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as coisas têm 11 meses tência por si bom
00:30:05
quando o sartre se falou falou uma coisa
00:30:08
se isso lhe trouxe uma enorme quantidade
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de críticas não me diga que se diz mas
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não é essa coisa se não existe o que
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quer dizer com a coisa em si é que o
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objeto tem uma constituição técnica que
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faz dele aonde preciso criar uma vocação
00:30:32
que deposita nele uma promessa de
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realização da açã
00:30:41
segundo certas normas porque a técnica é
00:30:45
normativa definição então
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cada vez mais a história desses na
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segunda metade do século 20 é cheia de
00:31:00
demonstrações disto os objetos surgem
00:31:03
com a vocação a realizar uma certa
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função mas ele não tem nem mesmo a força
00:31:14
para a realização dessa função porque
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diante deles objetos
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a sociedade pode alterar
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qualitativamente o papel dele objeto
00:31:41
essa resistência relacional que a gente
00:31:45
encontra naquilo que chamam de os
00:31:51
objetos tempo conseguindo essas
00:31:53
qualidade primeira ordem
00:31:55
o talvez na visto outra vez com o
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uniforme que são qualidades naturais
00:32:04
entre aspas entre técnicas e as
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qualidades de segunda ordem que são as
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qualidades sociais que vêm da sociedade
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um paisagismo é de outros domínios da
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produção do território da produção do
00:32:25
território para o uso da sociedade às
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vezes aparece como se ele se ele
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estivesse oferecendo apenas a produção
00:32:34
de qualidades naturais mas na realidade
00:32:38
ele está oferecendo é a condição do
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exercício da cidadania
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eu acho que é aí que está a a inserção
00:32:51
de disciplinas como paisagismo mas
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também com um planejamento territorial
00:32:57
modo geral num processo de reprodução da
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sociedade
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o objeto ele em si não tem falou falou
00:33:11
com v menor
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já os objetos têm o sistema é a paisagem
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não tem valor
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o valor é dado pelo espaço é pelo
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casamento indissolúvel entre as ações a
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serem realizadas realizadas e um
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conjunto de objectos
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o que representa a paisagem
00:33:45
a paisagem aparece então com o sistema
00:33:48
material enquanto o espaço aparecerá
00:33:52
como os grand de valores
00:33:55
ora qual é o objetivo do do nosso
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trabalho
00:34:01
primeiro na posição da idéia segunda
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porção da realidade é a afirmação de
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valores não têm a mesma que a gente
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admita uma vida sem sentido que a gente
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deseja uma vida sem sentido
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o que a gente queira ensinar já que
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estamos na universidade
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a posição de uma vida sem sentido então
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se o nosso trabalho é oferecer condições
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para a realização na vida com sentido
00:34:36
é nosso dever de um lado reconhecer que
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os objetos têm uma vocação mas queres
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campo
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alguma coisa tem uma vocação uma coisa
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em si é uma vocação um atleta que se
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torna concreto apenas pelo contágio da
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história porque eu estou assistindo isso
00:35:02
eu creio que hoje mais do que antes os
00:35:06
objetos têm um papel também na posição
00:35:11
das ações
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quer dizer a história do homem é a
00:35:19
história de uma crescente produção
00:35:24
intencional
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os objetos até que nós alcançamos
00:35:29
hoje a produção daquilo que se mandou
00:35:34
chamou de objeto concreto o que a
00:35:36
questão do objeto concretas
00:35:37
a história do homem honesto ao longo do
00:35:40
primeiro ele cria objetos que eram os
00:35:44
prolongamentos socorro que ele comandava
00:35:49
diante da natureza mas se adaptavam
00:35:52
completamente a natureza pulo milênios
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de história humana para chegar ao mundo
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de hoje no qual o homem cria objetos que
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tomou o lugar da natureza e que
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trabalham melhor do que a natureza do
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objeto perfeita natureza não é perfeita
00:36:10
e jamais perfeito natureza o lugar da
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imperfeição a perfeição é o próprio
00:36:16
técnico
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o objeto técnico ele é perfeito é o
00:36:23
objeto concreto
00:36:25
esse objeto ter feito esse objeto com
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grande que se não haveria globalização
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tal como nós estamos assistindo esse
00:36:34
objeto com grande que é tanto o ópio
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produzido na posição da coisa qual é
00:36:42
produzido na posição dos arranjos entre
00:36:45
as coisas à maneira com nomes como os
00:36:48
objetos para obter um resultado ideal
00:36:57
a nossa mente antes de se dar na
00:37:00
história
00:37:03
isso significa que a partir de uma certa
00:37:08
produção de urgência de uma certa
00:37:11
disposição dos objetos
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nós estamos em medida de ajudar mais na
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produção de 11 dido na vida social
00:37:28
e aí eu é volta aquilo que havia dito no
00:37:32
começo ele quer que a ambição às vezes
00:37:35
melhorada dos arquitetos e urbanistas
00:37:38
quando imagino que o seu é assad seu
00:37:42
desenho o que os objetos que colocam
00:37:45
sobre a um lugar humanizando-o que
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inventou para substituir os objetos já
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presentes têm um papel na vida social
00:37:59
tem esse papel todavia relativa relativo
00:38:05
por que vai depender da maneira como nós
00:38:11
organizamos a vida silva hora
00:38:17
se nós sabemos através da constituição
00:38:21
técnica do objeto
00:38:23
aquilo que ele pode oferecer
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nós estamos muito melhor condição para
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sugerir aos especialistas da sociedade
00:38:35
o tipo de sociedade que deve ser
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instalado mas supõe que nós começamos lá
00:38:49
neles que nós sejamos capazes de
00:38:53
analisar clara - acordos entre os
00:38:57
objetos e
00:39:00
a capacidade funcional desses objetos
00:39:04
como a capacidade funcional dos arranjos
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porque é isso que fazem os planejadores
00:39:11
eles com os objetos
00:39:13
eles escolhem os arranjos entre objetos
00:39:16
que fazem os eles escolhem os objetos e
00:39:25
descobre os arranjos dos objetos
00:39:28
essa região lançam apenas para produzir
00:39:30
uma sensação de beleza não tem uma
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vocação puramente estética tem uma
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vocação pragmática
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só que no mundo de hoje a confusão entre
00:39:44
produção do objeto
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esteticamente válido do objeto
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pragmaticamente fato é cada vez maior
00:39:54
chamam de coisa de concreto joga na cara
00:39:58
dos pensadores
00:40:00
essa palavra concreto como os cinemas
00:40:02
pensador estivessem falando de algo que
00:40:06
não merece participar do mundo do mundo
00:40:13
vivo que fosse algo nerd l mapa do rei
00:40:20
das essências e que apenas pudesse
00:40:24
comparecer como mecanismo para essa
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coisa concretamente está esse concreto
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os objetos
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esses objetos de descontentes on
00:40:35
exatamente o objeto abstratos jogos que
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a chance
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o objeto é concreta a partir do seu uso
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eu uso que dá concretude o objeto resto
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tudo é incerto
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ora vocês vão ver que estou fazendo o ar
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- bornes 1510 melhor a parte a partir da
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promessa que fiz no começo mais comum
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digamos uma contribuição ao debate que
00:41:04
imagina estão fazendo e com a eficiência
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que sabe fazer
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há aqui na nesses dias eu creio que
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a thais é jen ela produzida como ela é
00:41:24
sobretudo por um massagista
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a maior parte das paisagens não são
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produzidas
00:41:31
o paisagista aquele que acaba o
00:41:33
paisagista fazer é um pequeno grão de
00:41:38
areia no na praia em relação à produção
00:41:43
da paisagem que é feita é geralmente
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feita a partir de pedacinhos construções
00:41:52
isoladas
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o fazendeiro que muda até para a sua
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implantação
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o incorporador cria um bairro o prefeito
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que muda talca o qual pedaço da cidade
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enquanto que o planejador urbano e
00:42:10
paisagista são chamados para
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intervenções tópicas de que apenas
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abrange um pedaço da realidade total da
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realidade que é modificada segundo é
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princípios quis que não são namorados
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aqui só que a análise da paisagem é
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feito que todo um trabalho que é
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sobretudo o nosso trabalho nem sou de
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propor novas paisagens é a crítica uma
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paisagem
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tal como ela é isso pode ser feito com
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proveito e pode estabelecer a lei
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limites das possibilidades são exíguas
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intervenção direta
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então é é um ensino de uma disciplina
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pode se comunicar com o outro em cima de
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outras disciplinas
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se não ultrapassa o limite do objeto
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lícito o chamado interdisciplinar
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somente pode partir da disciplina quando
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ela deixa de ser disciplinado é feito
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num encontro entre disciplinas do
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encontro entre médica disciplinas
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isto é é quando ampliou a circunferência
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do meu trabalho
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quando eu me despeço dos limites
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estritos do chamado eixo do chamado
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objeto a minha preocupação e eu e coloco
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na esfera do seu contexto que enquanto
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os outros que também deixaram os limites
00:44:02
estritos
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é um equívoco imaginar que é possível
00:44:06
entender disse que na verdade a partir
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da disciplina
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a sociedade só é possível a partir da
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meta disciplina
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isto é se o paisagista deseja intervir
00:44:17
na produção da sociedade o melhor que
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pode escolher se quer ter avanços o
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milan a sociedade que não pode fazer e
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quer fazer o mal
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ele tem que ser bom na ruindade que
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propuser
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por conseguinte ele tem que ser é
00:44:39
susceptível de uma visão contextual
00:44:44
isto é da produção dessa meta disciplina
00:44:48
dizer que o ensino de paisagem qualquer
00:44:51
o ensino ele supõe a existência de metas
00:44:56
disciplinas isto é dá à produção do
00:45:00
conhecimento da coisa que nos interessa
00:45:02
como objeto a nossa som imediata mas o
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crescimento do sistema no qual essa
00:45:09
coisa sincero eu imaginava que essa
00:45:15
ideia de espaço tempo passado que eu
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tenho que examinar segundo um correcto
00:45:25
método de enfrentar o passado quando o
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correto meta enfrentar o passado e
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buscar rever foi presente
00:45:39
isto é buscar encontrar o contexto em
00:45:42
que aquele passado simbolismo
00:45:47
se eu coloco lado a lado esse passado
00:45:53
visto como um presente
00:45:56
então eo presente visto como atualidade
00:46:03
isto é um presente presente que eu já
00:46:06
falava português
00:46:09
parece que eu estou em condições de
00:46:11
enfrentar a questão nesse debate
00:46:15
desde que eu seja esteja sempre é
00:46:19
divertido para evitar sempre sempre um
00:46:22
mero discurso
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o discurso é evitado quando eu pulso com
00:46:28
produzir investimento de análise
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o discurso não ajuda o som do
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conhecimento nem ajuda na posição da
00:46:42
história são as categorias analíticas
00:46:47
que permita conhecer pelo entendendo não
00:46:50
pára aqui e estou à disposição para as
00:46:55
perguntas que porventura queiram fazer
00:46:59
se o capaz de responder ficarei se não
00:47:02
for capaz direi que não eu não sou capaz
00:47:04
apenas pedir pra voltar aqui quando
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imaginar que aprendi um pouco mais o que
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vão perguntar
00:47:15
[Aplausos]