LESÃO MEDULAR - TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO ERRAR QUESTÕES EM CONCURSOS

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Sintesi

TLDRA lesão medular refere-se a uma injúria que afeta a medula espinhal, causando desconexões que resultam em perda de função motora e sensitiva abaixo do nível da lesão. A medula está inserida dentro do canal vertebral e é uma parte essencial do sistema nervoso central. Lesões medulares podem ser completas, resultando na perda total de funções abaixo da ferida, ou incompletas, onde alguma função é preservada. O entendimento das lesões é crucial, visto que o tratamento inicial envolve o uso de corticoides nas primeiras horas após a lesão para minimizar danos adicionais. Complicações como pneumonia, trombose venosa profunda e problemas urinários são comuns. O controle da bexiga é afetado, resultando em bexiga neurogênica, que pode ser espástica ou flácida, dependendo da localização da lesão. Lesões acima de T6 podem levar a desreflexia autonômica, caracterizada por hipertensão e bradicardia. O impacto das lesões é variado e pode incluir sintomas como paralisia, alterações sensoriais e respostas autônomas exacerbadas.

Punti di forza

  • 🧠 A medula espinhal é crucial para a comunicação entre o cérebro e o corpo.
  • 📉 Lesões medulares podem ser completas ou incompletas, afetando a função motora e sensitiva.
  • 💉 O tratamento inicial envolve corticoides para limitar danos secundários.
  • 🚑 Complicações comuns incluem pneumonia e trombose venosa profunda.
  • 💧 A bexiga neurogênica pode ser espástica ou flácida dependendo do local da lesão.
  • ⚠️ A desreflexia autonômica ocorre em lesões acima de T6, levando a hipertensão e bradicardia.
  • ️🔧 O controle urinário é um problema significativo para os pacientes.
  • 📊 Melhorias funcionais ocorrem durante a fase reflexa após a fase de choque.
  • 📝 É fundamental entender as diferenças entre paraplegia e tetraplegia.
  • 📚 Recomenda-se leitura de artigos relevantes para aprofundar o conhecimento sobre lesões medulares.

Linea temporale

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A lesão medular é uma condição grave que afeta o sistema nervoso central, especificamente a medula espinhal. A medula, situada dentro do canal vertebral, conecta o cérebro aos músculos e nervos periféricos, desempenhando um papel fundamental nas funções motoras e sensoriais. A lesão medular ocorre em um ponto específico, resultando em perda de conexão entre a medula e as áreas inferiores aos níveis lesionados. A medula em si não se estende por todo o canal vertebral, terminando entre as vértebras L1 e L2, e o final da medula é conhecido como cone medular, enquanto a área abaixo é chamada de cauda equina.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    As lesões medulares podem ser classificadas como completas ou incompletas. Uma lesão completa resulta na perda total da função motora e sensitiva abaixo do nível da lesão, incluindo os segmentos sacrais. Por outro lado, uma lesão incompleta permite a preservação parcial da função motora ou sensitiva. O impacto da lesão pode resultar em paraplegia (lesões torácicas, lombares ou sacrais) ou tetraplegia (lesões cervicais), dependendo do nível onde a lesão ocorreu.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Para diagnosticar a gravidade da lesão, é essencial avaliar a função motora e sensitiva. As principais definições a serem lembradas são que, em lesões completas, não há função motora ou sensitiva abaixo do nível da lesão, enquanto em lesões incompletas, pode haver preservação de uma ou outra. As funções baseada nos segmentos sacrais são críticas para determinar a gravidade da lesão e o impacto sobre a continência urinária.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Após a lesão, o paciente pode passar por várias fases de recuperação. A fase de choque medular é a mais crítica, caracterizada por perda de função e reflexo, enquanto a fase reflexa começa a apresentar sinais de recuperação, como espasticidade. A fase aguda pode durar semanas até meses e é seguida por fases intermediárias e crônicas, onde o prognóstico e a recuperação definitiva se tornam mais claros.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    As complicações associadas às lesões medulares são diversas e podem incluir problemas respiratórios, trombose venosa profunda e úlceras de pressão, que são comuns durante a hospitalização. Além disso, alterações urinárias, como bexiga neurogênica, são frequentes. A bexiga pode se tornar espástica ou flácida dependendo do nível da lesão, impactando o controle da micção e aumentando o risco de infecções urinárias e outras complicações.

  • 00:25:00 - 00:35:18

    Bexiga neurogênica espástica ocorre em lesões acima de S2 e S4, enquanto a bexiga neurogênica flácida ocorre com lesões a partir de S2 e S4 para baixo. Ambas as condições resultam em problemas significativos relacionados à continência urinária. Além disso, a desreflexia autonômica é uma complicação crítica em lesões acima de T6, levando a respostas extremas do sistema nervoso autônomo que podem afetar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

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Video Domande e Risposte

  • O que é lesão medular?

    Lesão medular é uma injúria que afeta a medula espinhal, resultando em perda de função motora e sensitiva abaixo do nível da lesão.

  • Quais são as diferenças entre lesão completa e incompleta?

    Lesões completas resultam na perda total da função motora e sensitiva abaixo da lesão, enquanto lesões incompletas preservam alguma função.

  • Qual é o tratamento inicial para lesão medular?

    O tratamento geralmente envolve altas doses de corticoides administradas nas primeiras horas após a lesão.

  • O que é desreflexia autonômica?

    Desreflexia autonômica é uma condição que ocorre em lesões acima de T6, onde sinais de perigo geram uma resposta autonômica exagerada.

  • Quais são as complicações comuns após uma lesão medular?

    Complicações incluem infecções urinárias, pneumonia, trombose venosa profunda e úlceras de pressão.

  • Como a função da bexiga é afetada pela lesão medular?

    Lesões acima de S2 podem levar à bexiga neurogênica espástica, enquanto lesões mais baixas podem resultar em bexiga neurogênica flácida.

  • Qual é a diferença entre paraplegia e tetraplegia?

    Tetraplegia afeta os membros superiores e inferiores e ocorre com lesões cervicais, enquanto paraplegia afeta apenas os membros inferiores e está relacionada a lesões torácicas ou lombares.

  • Quais são os sinais e sintomas típicos após uma lesão medular?

    Os sintomas incluem paralisia ou paresia, anestesia, alterações na sensibilidade e complicações respiratórias.

  • Qual é o impacto da fase de choque medular?

    Na fase de choque, há uma perda severa de função motora e sensitiva, e o paciente entra em um estado de flacidez e arreflexia.

  • Quando ocorrem melhorias na função após a lesão medular?

    Melhoras na função geralmente ocorrem durante a fase reflexa, quando a espasticidade começa a se desenvolver.

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    pessoal então a gente vai falar agora de
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    lesão medular tá joia vão passando passo
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    a passo Tem coisas que tem que ser
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    decoradas e coisas tem que ser
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    entendidas e não podemos sair com dúvida
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    dessa parte tá bom então aqui tá a
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    medula né algumas coisas que sempre a
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    gente tem que lembrar da medula é que
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    essa estrutura que vocês estão vendo é
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    estrutura básica então a medula gente
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    que é o que tá em laranja ela é uma
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    estrutura que faz parte do sistema
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    nervoso central certo certo né tá
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    localizado dentro da meninge e
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    volta ali né pelo Canal vertebral pelas
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    vértebras
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    da medula emergem os nervos então que
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    vai aqui para o sistema nervoso
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    periférico e existe então esse papel da
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    medula que é um papel muito de fazer a
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    ligação do que tá para cima né do
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    com o músculo que é o que tá para baixo
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    é sempre importante lembrar limite
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    superior da medula é o bulbo para cima
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    da medula tá o bulbo e ou né a gente
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    pode colocar que é o forame Magno pode
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    aparecer nas provas que a parte óssea
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    limite inferior da medula onde ela
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    termina então aqui eu vou puxar para
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    ficar melhor entre as vértebras L1 e L2
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    então a medula não ocupa todo o canal
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    vertebral ela não quer não cresce como
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    as vértebras as nossas vértebras crescem
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    mais do que ela tá
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    a gente tem raízes que emergem é uma
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    outra característica da cervical emergem
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    oito raízes embora a gente tenha sete
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    vértebras nos outros segmentos segue o
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    número de vértebras então na torácica a
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    gente tem 12 vértebras 12 raiz lombares
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    cinco vértebra raiz mas a cervical é
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    diferente
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    é a pontinha da medula essa parte final
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    da medula é chamada de cone medular tá é
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    a parte mais baixa que a gente tem e
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    nesse espaço aqui ó de L2 até o sacro né
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    Então até a parte aqui que faz a ligação
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    do sacro é uma parte onde ficam raízes
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    nervosa só não fica medula mesmo a
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    medula já acabou então essa parte aqui
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    ela é chamada de Calda
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    equina então só para a gente começar né
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    Esses são alguns pontos importantes
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    Vamos lá gente quando a gente tem uma
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    lesão medular tá e a gente vai falar da
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    lesão medular agora a gente não vai
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    falar de síndrome síndrome de vai falar
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    depois quando a gente tem uma lesão
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    medular a gente vai ter um dano tá uma
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    injúria uma perda de certa parte da
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    medula então é um determinado ponto essa
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    medula foi lesionada pode ter acontecido
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    por n motivos mas aconteceu e aí então o
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    que que acontece acontece uma desconexão
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    tá a gente tem que entender que desse
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    ponto da lesão Para cima o paciente ele
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    é normal
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    então do ponto da lesão Para cima tá
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    tudo ok está tudo certo tá e do ponto da
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    lesão Para baixo que a gente tem o
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    problema
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    é do ponto da lesão Para baixo
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    para baixo
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    é que a gente vai ter algumas
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    manifestações tá Então olha só
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    o comportamento que a gente vai ter no
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    segmentos desse ponto para baixo
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    é o que é diferente é aqui que vai
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    aparecer os sintomas
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    da lesão medular e as suas consequências
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    agora
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    Observe o seguinte gente
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    do ponto de lesão a gente tem esse ponto
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    de lesão Aqui para baixo vai perder essa
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    conexão mas as estruturas estão
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    preservadas Então se vocês continuam
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    vendo aí né a raiz saindo da medula você
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    continua vendo as vértebras você
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    continua vendo cone medular você
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    continua vendo a calda equina o que que
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    aconteceu então o que aconteceu é a
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    desconexão e essa desconexão vai gerar
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    problema porque a gente para ter
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    controle do movimento completo A gente
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    precisa dessa comunicação
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    preservada tá então esse aqui é o
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    pontapé inicial para a gente entender
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    lesão medular E aí a gente vem agora com
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    determinadas regras com determinadas
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    definições tá então o que falar para
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    vocês gente tá descrito principalmente
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    num artigo que é um artigo que é uma
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    recomendação Mundial para o entendimento
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    da lesão medular que é o artigo da eiser
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    que eu vou mandar para vocês e eu
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    recomendo que vocês façam a leitura
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    desse artigo na íntegra é uma coisa
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    muito importante tá joia E aí a gente
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    tem lá algumas regras algumas normas
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    algumas definições Então vamos lá lesão
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    medular né ou trauma raquimedular vai
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    ser uma lesão
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    uma injúria
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    que afete que não é o que afeta
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    a medula dentro lá do canal
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    vertebral que a gente viu tá essa lesão
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    gente ela pode ser uma lesão completa ou
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    uma lesão incompleta então só para a
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    gente entender É como se eu tivesse por
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    exemplo a medula aqui tá E aí eu pego e
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    faço isso aqui eu corto completamente
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    ela né eu ronco todo um segmento dela
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    por completo Isso aqui vai caracterizar
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    uma lesão completa Mas eu posso ter
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    gente
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    diferentes graus de lesão tá então
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    nesses exemplos aqui eu teria lesões
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    incompletas mas assim as estruturas da
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    medula elas são muito pequenas e mesmo
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    no exame de imagem a gente não consegue
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    ver isso aqui que eu tô mostrando para
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    vocês só para a gente entender então
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    para definir lesão completa e lesão
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    incompleta a gente tem regra também e
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    essa regra aqui vai ser uma regra
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    importante que a gente já vai falar e
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    que a gente tem que decorar tá então
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    isso é importante uma outra
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    característica que a gente tem
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    dependendo do nível onde essa lesão
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    aconteceu eu posso ter uma paraplegia ou
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    uma tetraplegia e aqui a gente também
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    tem regra para isso e a gente tem que
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    tomar cuidado tá e obedecer essa regra
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    que a gente também já vai ver e o outro
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    ponto que a gente vai citar agora no
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    começo você vai explorar mais tarde é
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    que beleza eu posso ter a lesão medular
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    que vai se encaixar nisso tudo que a
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    gente vai falar nesse primeiro momento
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    mas eu posso ter síndromes medulares
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    então o que que é uma síndrome é um
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    conjunto de sinal e sintomas que se
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    manifestam sempre desse jeito então a
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    síndrome a gente estuda à parte tá nesse
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    momento a gente vai ver as regras gerais
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    do trm do trauma rack medular da lesão
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    medular como um todo seja ali completo
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    ou incompleta mas não sendo uma síndrome
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    tá deixa a síndrome para daqui a pouco
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    cenas do próximo Capítulo Então vamos as
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    regras tá então a lesão medular ela é né
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    definida pela eise Como eu disse para
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    vocês que a nossa referência principal
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    como a perda da função motora sensitiva
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    anatômica abaixo do nível da lesão então
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    abaixo desse nível aqui onde Houve essa
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    lesão a gente vai ter perdas ligadas a
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    essa injúria que a medula sofreu tá
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    a definição dificilmente é perguntado em
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    aqui é só para a gente caracterizar
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    a regra da lesão completa incompleta
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    essa aqui e Tem que decorar então assim
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    como eu disse a gente pode ter uma lesão
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    que pega todo pode ter uma lesão que
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    pega determinada parte Ok não tem como
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    eu ver isso no exame não tem como a
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    gente fazer um desenho que nem esse que
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    eu fiz aqui pronto para a gente definir
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    se a lesão é completa ou se ela é
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    incompleta gente a gente tem que estudar
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    duas coisas que estão ligadas a medula a
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    gente tem que estudar a função
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    motora porque é uma das coisas que a
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    medula faz é
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    transmitir né passar a função motora aí
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    ao longo do seu caminho e a gente tem
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    que estudar a função sensitiva
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    então para a gente descobrir né
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    se a lesão é completa incompleta se a
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    gente para a gente descobrir o nível da
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    lesão Para a gente descobrir todos os
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    detalhes a gente tem que estudar a
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    função motora e a função sensitiva
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    porque só olhando no exame eu não
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    consigo ver tá bom E aí surge Então as
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    definições Então vamos decorar se não
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    decorar agora depois tem que repetir
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    repetir repetir mas isso aqui tem que
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    estar fixo na cabeça a lesão completa é
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    quando não tem função motora e sensitiva
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    abaixo do nível e detalhe incluindo o
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    segmento sacrais Então o que determina
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    uma lesão ser completa ou incompleta
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    gente é a presença de função motora ou
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    função sensitiva quando a gente fala do
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    segmento sacrário aí você fala assim Mas
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    qual que é né a importância como eu sei
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    isso então os segmentos sacrais é esse
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    que tá na pontinha da medula que eu
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    falei para vocês no cone medular
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    especialmente os segmentos S2 a S4 e
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    eles estão ligados gente a controle
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    esfíncteriano
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    então assim para lesão ser completo em
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    completa a gente tem que estudar qual
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    Impacto disso na continência do paciente
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    no controle sincteriano que ele tem e
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    essa é a regra Tá então vamos de novo na
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    lesão completa não tem função sensitiva
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    e motora não tem nenhuma das duas abaixo
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    do nível incluindo segmento sacrários já
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    a lesão incompleta adivinha só a função
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    sensitiva ou motora não precisa ser as
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    duas uma ou outra abaixo do nível
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    incluindo segmentos atrás então isso vai
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    ser investigado a partir do controles
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    sincteriano da continência urinária e de
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    alguns reflexos que são testados mas a
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    primeira coisa que a gente tem que fazer
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    é decorar a regra a gente vai trabalhar
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    um pouquinho com ela ao longo da aula
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    mas já vai guardando aí tá
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    uma outra definição importante é o que
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    difere
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    paraplegia de tetraplegia então gente
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    não vamos pensar que paraplegia pega sua
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    perna tetraplegia pega a perna e braço
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    completamente não a definição é até
  • 00:12:34
    traplegia é a lesão que acomete o
  • 00:12:37
    segmento cervicais da medula Então se o
  • 00:12:41
    paciente é ser um que nem tem esse nível
  • 00:12:45
    né C2 depois a gente comente C3 C4
  • 00:12:50
    C5
  • 00:12:51
    C6 C7 ou C8 se ele teve um nível medular
  • 00:12:59
    cervical ele é tetraplégico
  • 00:13:03
    Agora se a lesão acometeu os segmentos
  • 00:13:06
    torácicos lombares ou sacrais aí a gente
  • 00:13:10
    tem uma paraplegia e isso aqui gente vai
  • 00:13:14
    de T1 tá até
  • 00:13:19
    S4 S5
  • 00:13:21
    que é a pontinha lá final da medula
  • 00:13:23
    então para ser paraplegia pode ser ter
  • 00:13:26
    um T2 T3 T4 e 5 L1 L2 L3 mas isso que a
  • 00:13:31
    gente tem que diferenciar também tá o
  • 00:13:34
    tetraplégica é aquele que teve lesão no
  • 00:13:37
    segmento cervicais aqui é só para
  • 00:13:40
    constar principal causa de lesão medular
  • 00:13:42
    e acidente de trânsito tá Fiz o
  • 00:13:45
    patologia então normalmente a gente tem
  • 00:13:48
    lesão primária e secundária a lesão
  • 00:13:51
    primária resultado direto do trauma do
  • 00:13:53
    impacto da vértebra quebrada do que
  • 00:13:57
    aconteceu ali que acabou
  • 00:14:00
    lesionando a medula e secundariamente
  • 00:14:03
    vai ter uma série de eventos bioquímicos
  • 00:14:06
    né de processo inflamatório de hipótese
  • 00:14:10
    secundária que pode durar horas a meses
  • 00:14:13
    e que pode ainda levar mais perda
  • 00:14:16
    celular a mais morte tá
  • 00:14:19
    tratamento base hoje de quando o
  • 00:14:22
    paciente chega no pronto-socorro gente é
  • 00:14:25
    da altas doses de corticoide
  • 00:14:28
    imediato Então esse é o tratamento essas
  • 00:14:31
    altas doses elas devem ser dadas nas
  • 00:14:34
    primeiras oito horas pós lesão Para ter
  • 00:14:37
    os menores impactos né efeitos
  • 00:14:40
    secundários possíveis mas o dano que o
  • 00:14:45
    acidente ali causou no momento já é a
  • 00:14:48
    lesão primária a gente só tem que pensar
  • 00:14:50
    né que dependendo do serviço do Socorro
  • 00:14:53
    que essa paciente tenha é que esse
  • 00:14:55
    paciente tem pode aumentar ou diminuir
  • 00:14:59
    esses danos
  • 00:15:01
    sinais e sintomas como eu disse para
  • 00:15:03
    vocês gente
  • 00:15:05
    acima do nível normal
  • 00:15:10
    abaixo do nível o que pode acontecer
  • 00:15:13
    Então essas são as principais categorias
  • 00:15:17
    paralisia ou paresia que a perda de
  • 00:15:20
    força muscular a anestesia o hipoestesia
  • 00:15:24
    né a alteração da sensibilidade
  • 00:15:26
    presta atenção nisso e por reflexia que
  • 00:15:30
    se torna hiper hipotonia que se torna
  • 00:15:33
    hiper clonus bexiga neurogênica
  • 00:15:36
    complicações então aqui são né os
  • 00:15:39
    principais conjuntos que a gente tem de
  • 00:15:42
    sintomas que a pessoa vai manifestar
  • 00:15:44
    abaixo do nível da lesão então na
  • 00:15:47
    musculatura nos órgãos nos sistemas que
  • 00:15:50
    estão abaixo Por que que aparece né
  • 00:15:54
    hipotonia depois hipertonia e por
  • 00:15:57
    reflexia e depois hipereflexia porque em
  • 00:16:00
    toda a lesão medular a gente tem no
  • 00:16:02
    primeiro momento uma fase que chama fase
  • 00:16:04
    de choque medular
  • 00:16:06
    nesse momento de fase de choque eu
  • 00:16:09
    sempre falo para esses pacientes quando
  • 00:16:11
    eu encontro ele nesses momentos né
  • 00:16:13
    normalmente no hospital que o paciente
  • 00:16:15
    está no pior estado possível tá logo
  • 00:16:18
    após a lesão E a medula entra no estado
  • 00:16:22
    né ali abaixo da lesão de diminuição de
  • 00:16:25
    função fisiológica bioquímica Na
  • 00:16:28
    tentativa de preservar mais células
  • 00:16:30
    Então esse paciente ele tem paralisia
  • 00:16:33
    flácida a reflexia perda total da
  • 00:16:37
    sensibilidade ausência de função
  • 00:16:39
    autonômica com bexiga neurogênica
  • 00:16:41
    flácida é relaxamento do esfíncter
  • 00:16:44
    Totalmente Dependente tá então esse é um
  • 00:16:48
    estado fisiológico natural que acontece
  • 00:16:51
    logo após a lesão E onde a gente tem
  • 00:16:55
    diminuição das funções é como se o
  • 00:16:57
    sistema nervoso os neurônios a medula
  • 00:16:59
    entendesse o seguinte Opa eu tenho que
  • 00:17:01
    diminuir minha função aqui porque se eu
  • 00:17:05
    continuar trabalhando na mesma demanda
  • 00:17:06
    metabólica precisa do mesmo tanto de
  • 00:17:08
    oxigênio que eu preciso vou piorar o
  • 00:17:11
    quadro porque não vai chegar tá Então
  • 00:17:13
    essa é a primeira fase E aí essa fase
  • 00:17:17
    normalmente nessa lesão aqui que a gente
  • 00:17:20
    está falando né onde Houve essa
  • 00:17:23
    interrupção ela é seguida de uma fase e
  • 00:17:26
    per reflexa uma fase onde passa o choque
  • 00:17:30
    existe na literatura algumas
  • 00:17:33
    classificações essa aqui é uma delas tá
  • 00:17:36
    então choque medular ele pode durar de
  • 00:17:40
    24 horas até meses tá a maior parte das
  • 00:17:44
    literaturas fala até quatro meses pode
  • 00:17:48
    durar o choque e tem as características
  • 00:17:50
    que a gente falou ali a reflexia a
  • 00:17:53
    flacidez perda sensitiva abaixo do nível
  • 00:17:56
    a fase aguda pode dar semanas até meses
  • 00:18:00
    e o paciente tem hipotonia e porreflexia
  • 00:18:04
    que vai ser seguida depois de
  • 00:18:06
    espasticidade fala assim choque e fase
  • 00:18:09
    aguda parece parece gente então por isso
  • 00:18:11
    que eu tô trazendo são classificações só
  • 00:18:14
    nomenclaturas que eu já vi aparecendo né
  • 00:18:17
    em livros em referências em Provas a
  • 00:18:20
    fase intermediária de 6 meses a dois
  • 00:18:23
    anos onde vai tendo um aumento gradual
  • 00:18:26
    das pasticidade a fase crônica que é
  • 00:18:30
    quando tem a reabsorção total do edema
  • 00:18:32
    normalmente a fase crônica a gente já
  • 00:18:36
    tem um estabelecimento do prognóstico
  • 00:18:38
    definitivo Então o que o paciente tem
  • 00:18:41
    para melhorar ele vai melhorar até dois
  • 00:18:43
    anos isso normalmente de maneira geral e
  • 00:18:47
    a fase tardia que ocorre diminuição do
  • 00:18:51
    volume medular na região afetada com a
  • 00:18:54
    filamento da medula né a medula sendo
  • 00:18:56
    substituída por tecido fibroso porque a
  • 00:18:58
    formação da cicatriz então deixo aqui
  • 00:19:01
    para vocês essas classificações que eu
  • 00:19:05
    já havia aparecendo em referências tá de
  • 00:19:09
    qualquer forma pessoal o que que eu
  • 00:19:11
    tenho que entender né que na fase de
  • 00:19:14
    choque ele tá no pior estado possível e
  • 00:19:17
    tá tudo diminuído na fase reflexa né ou
  • 00:19:21
    na fase seguinte é quando vai aparecer a
  • 00:19:26
    espasticidade aparecer aí pela reflexia
  • 00:19:29
    Normalmente quando o paciente vai
  • 00:19:32
    melhorar por exemplo né ele teve uma
  • 00:19:34
    lesão incompleta ele vai ter melhora
  • 00:19:36
    essa melhora parece quando volta a
  • 00:19:40
    espasticidade então quando volta aparece
  • 00:19:43
    a espasticidade se tem potencial de
  • 00:19:45
    Recuperação é quando o paciente vai
  • 00:19:48
    começar a apresentar esses sinais de
  • 00:19:50
    recuperação na fase de choque ele não
  • 00:19:52
    apresenta bem um outro ponto que a gente
  • 00:19:56
    é importante para pensar em relação à
  • 00:19:59
    lesão medular é que a gente tem Muita
  • 00:20:02
    complicação da lesão medular das
  • 00:20:05
    complicações elas são muito frequentes
  • 00:20:07
    são muito importantes e são muito
  • 00:20:10
    limitantes tem algumas complicações que
  • 00:20:15
    imediatamente já né quando o paciente
  • 00:20:17
    está hospitalizado ela já são soberanas
  • 00:20:20
    então por exemplo complicações
  • 00:20:22
    respiratórias é muito importante já
  • 00:20:25
    desde o começo
  • 00:20:27
    além da toda alteração da mecânica
  • 00:20:30
    ventilatória a complicação mais comum
  • 00:20:33
    que a gente tem é a pneumonia
  • 00:20:36
    na fase hospitalar ainda a gente também
  • 00:20:40
    tem na fase hospitalar não tá escrito
  • 00:20:42
    aqui eu vou notar aqui embaixo um risco
  • 00:20:45
    muito grande para o desenvolvimento de
  • 00:20:46
    TVP trombose venosa profunda e a
  • 00:20:51
    consequência da TVP que é o tep né o
  • 00:20:54
    trono embolismo pulmonar então também é
  • 00:20:56
    uma complicação comum ainda da fase
  • 00:20:59
    hospitalar e a depender de como esse
  • 00:21:02
    paciente ele for assistido no hospital
  • 00:21:04
    gente também pode acontecer com ele
  • 00:21:07
    ainda na fase hospitalar o
  • 00:21:10
    desenvolvimento de úlceras de pressão
  • 00:21:11
    embora as úlceras de pressão ela seja um
  • 00:21:15
    problema né para o lesado medular por
  • 00:21:18
    toda a vida é um risco que ele vai ter
  • 00:21:20
    para sempre por conta né das alterações
  • 00:21:24
    que sensitivas as alterações é de
  • 00:21:28
    movimento que ele apresenta mas essas
  • 00:21:30
    três são alterações aí que a gente já
  • 00:21:34
    destaca circular aqui de vermelho tá
  • 00:21:37
    como complicações que acontecem muito na
  • 00:21:40
    fase hospitalar tem outras complicações
  • 00:21:43
    que demoram mais a aparecer então assim
  • 00:21:47
    é alterações urinárias também são
  • 00:21:51
    imediatas a gente viu ali atrás né que o
  • 00:21:54
    paciente envolve bexiga neurogênica
  • 00:21:56
    então a bexiga neurogênica gente é um
  • 00:21:59
    problema também principalmente que eu
  • 00:22:01
    falei o controle da bexiga tá lá embaixo
  • 00:22:04
    né então em qualquer ponto que o
  • 00:22:08
    paciente tem a lesão na medula ele vai
  • 00:22:09
    ter complicação
  • 00:22:11
    relacionado ao controle de bexiga
  • 00:22:13
    controle de Stein ter a continência tá a
  • 00:22:18
    desreflexia autonômica é uma alteração
  • 00:22:21
    importante para pacientes com lesão
  • 00:22:23
    acima do nível T6 então para cima de T6
  • 00:22:28
    a desreflexia autonômica se destaca a
  • 00:22:32
    stasticidade vem depois do choque
  • 00:22:34
    medular que a gente já falou né e
  • 00:22:37
    atrofia contratura osteoporose ela já é
  • 00:22:41
    mais tardia né vai acontecer mais com o
  • 00:22:45
    tempo dentro das complicações músculos
  • 00:22:47
    esqueléticas a gente ainda tem deixando
  • 00:22:50
    anotar aqui que é importante
  • 00:22:53
    a ossificação
  • 00:22:57
    heterotópica
  • 00:23:03
    que a formação gente de espículas ósseas
  • 00:23:06
    Especialmente na cabeça do fêmur tá a
  • 00:23:09
    forma espícula óssea e outra que a gente
  • 00:23:12
    tem é a miosite
  • 00:23:17
    ossificante também a complicação mais
  • 00:23:20
    tardia
  • 00:23:21
    ossificante que é a formação de
  • 00:23:24
    calcificações no meio dos músculos tá
  • 00:23:27
    então no meio do músculo apresentações
  • 00:23:31
    pelo que eu tô
  • 00:23:33
    apanhando aqui na minha memória Essas
  • 00:23:36
    são as complicações principais e tem
  • 00:23:39
    algumas que aparecem mais outras menos a
  • 00:23:42
    urinária a gente vai falar junto então
  • 00:23:44
    assim uma que é importante já da gente
  • 00:23:46
    conhecer a bexiga neurogênica tá então a
  • 00:23:50
    bexiga neurogênica ela é algo que
  • 00:23:52
    realmente acompanha lesão medular
  • 00:23:55
    esse centro aqui ó de S2 S4 é o centro
  • 00:23:59
    do controle da micção principal centro
  • 00:24:02
    que a gente tem então por mais baixa que
  • 00:24:05
    seja a lesão compromete a bexiga o
  • 00:24:09
    funcionamento e a gente vai ter dois
  • 00:24:12
    tipos de bexiga neurogênica a flácida
  • 00:24:17
    e a espástica
  • 00:24:20
    então assim gente via de regra para esta
  • 00:24:23
    bastante atenção aqui via de regra toda
  • 00:24:27
    lesão acima de S2 S4
  • 00:24:33
    vai virar bexiga neurogênica spástica
  • 00:24:36
    então de novo né de C2 até S3
  • 00:24:44
    vai virar a bexiga neurogênica spástica
  • 00:24:47
    tá joia porque o paciente vai ter espaço
  • 00:24:51
    cidade também
  • 00:24:53
    Então se na primeira fase beleza Tá
  • 00:24:56
    flácida porque tá na fase de choque mas
  • 00:24:59
    depois se torna espaço a bexiga
  • 00:25:02
    neurogênica flácida ela acontece quando
  • 00:25:05
    a lesão é no centro então
  • 00:25:09
    S3 não né gente deixa eu colocar aqui S1
  • 00:25:12
    Desculpa corrigem aí até S1 a
  • 00:25:15
    neurogênica flácida acontece quando a
  • 00:25:19
    lesão é no centro que controla a micção
  • 00:25:22
    então quando a lesão S2 S4 que já e já
  • 00:25:26
    pega essa região de cone medular aí o
  • 00:25:30
    paciente vai apresentar a bexiga
  • 00:25:31
    neurogênica flácida e a gente estuda né
  • 00:25:36
    essa parte aqui de S2 S4 cone medular
  • 00:25:39
    como uma síndrome tá a gente não estuda
  • 00:25:43
    dentro da lesão medular a gente vai ver
  • 00:25:46
    depois como síndrome então assim pessoal
  • 00:25:50
    já pegaram aí toda
  • 00:25:53
    acima do Cone gera bexiga neurogênica
  • 00:25:57
    espástica na fase crônica né na fase
  • 00:26:00
    aguda é flácida mesmo E aí qual que é a
  • 00:26:04
    diferença
  • 00:26:04
    na bexiga flácida o paciente não vai ter
  • 00:26:09
    contração do detrusor então a bexiga vai
  • 00:26:12
    encher encher encher encher ela vai
  • 00:26:14
    aumentar de volume e o detrusor não
  • 00:26:18
    contrai para esvaziar a bexiga e o
  • 00:26:22
    paciente acumula um grande volume
  • 00:26:24
    residual e acaba tendo complicações
  • 00:26:26
    ligadas a isso na bexiga spástica o que
  • 00:26:31
    que acontece do mesma forma que a gente
  • 00:26:33
    tem a espasticidade na perna a gente tem
  • 00:26:36
    espaço cidade na bexiga então o Detro
  • 00:26:39
    solar fica contraindo o tempo todo só
  • 00:26:42
    que não contrai de forma eficiente não
  • 00:26:46
    contrai da forma como deveria contrair
  • 00:26:48
    contrair então é muito comum por exemplo
  • 00:26:51
    que na bexiga espástica a gente tenha um
  • 00:26:55
    volume residual de urina muito grande e
  • 00:26:59
    inadequado que pode levar a complicações
  • 00:27:01
    né como infecções é muito comum que a
  • 00:27:06
    gente tenha a contração simultânea do
  • 00:27:09
    detrusor e do esfinc e daí se tem a
  • 00:27:13
    contração simultâneo do esfíncter
  • 00:27:15
    aumenta a pressão dentro da bexiga e
  • 00:27:18
    pode ter refluxo aqui pelo eterno que
  • 00:27:21
    vai lá para o rim né E daí pode fazer um
  • 00:27:24
    quadro de hidronefrose lesão no rim por
  • 00:27:28
    conta desse fluxo aqui para cima
  • 00:27:31
    entre outros problemas
  • 00:27:33
    aqui tem uma uma ilustração só né É numa
  • 00:27:40
    micção normal que que acontece a bexiga
  • 00:27:45
    contrai né o detrusor contrai o
  • 00:27:49
    esfíncter relaxa e a gente faz xixi
  • 00:27:53
    se a gente tem a disse energia muitas
  • 00:27:57
    vezes o detrusor contrai o esfíncter
  • 00:28:01
    contrai ao mesmo tempo então essa bexiga
  • 00:28:03
    não é funcional não vai ter função como
  • 00:28:07
    deveria ter que que vai acontecer aqui
  • 00:28:10
    gente principais consequências né então
  • 00:28:13
    a infecção urinária é uma consequência
  • 00:28:16
    importante deixa eu a quem infecção tá
  • 00:28:20
    a incontinência urinária
  • 00:28:24
    também é outro problema
  • 00:28:26
    também
  • 00:28:28
    a litíase
  • 00:28:30
    que a formação de Pedras de cálculos
  • 00:28:33
    renais né são problemas e normalmente
  • 00:28:37
    que que a gente vai ter de
  • 00:28:39
    característica na bexiga espástica vai
  • 00:28:44
    contrair o tempo todo então o paciente
  • 00:28:47
    perde urina o tempo todo muitas vezes
  • 00:28:49
    ele tem que ficar de fralda ou às vezes
  • 00:28:53
    usa sonda né Fica com a sondinha lá o
  • 00:28:56
    saquinho do lado não sei se vocês já
  • 00:28:58
    viram
  • 00:28:59
    na bexiga flácida ela aumenta de volume
  • 00:29:03
    E aí só sai realmente com cateterismo Aí
  • 00:29:07
    tem que fazer o cateterismo e tudo mais
  • 00:29:09
    aí professora na espástica faz o
  • 00:29:11
    cateterismo também faz o cateterismo
  • 00:29:14
    também mas a gente tem contração na
  • 00:29:17
    espástica e na flácida a gente não tem
  • 00:29:20
    então a gente tem aqui deixa eu só
  • 00:29:23
    anotar a hidronefrose
  • 00:29:26
    hidronefrose que pode ser uma
  • 00:29:27
    complicação também para bexiga muitas
  • 00:29:31
    vezes como tratamento médico tá que que
  • 00:29:35
    vai acontecer o médico até prescreve
  • 00:29:38
    medicamento para relaxar o destroçor
  • 00:29:42
    para ele ficar menos reflexo e com isso
  • 00:29:46
    ele Ficando menos reflexo a gente tem
  • 00:29:50
    possibilidade de paciente tem
  • 00:29:51
    possibilidade de armazenar um volume
  • 00:29:53
    maior e fazer o cateterismo em horários
  • 00:29:58
    para determinados né isso melhor
  • 00:30:00
    independência da pessoa para pessoa não
  • 00:30:02
    ficar perdendo urina o tempo todo mas
  • 00:30:07
    as complicações né da bexiga elas são
  • 00:30:09
    muito frequentes na verdade ela vai
  • 00:30:11
    acontecer em toda a lesão bem diferença
  • 00:30:15
    da lesão completa com a lesão incompleta
  • 00:30:18
    muitas vezes gente lesão completa tem
  • 00:30:22
    perda total né Desse controle na lesão
  • 00:30:26
    incompleta algumas vezes o paciente
  • 00:30:29
    sente a vontade de urinar sente que a
  • 00:30:32
    bexiga tá cheia às vezes consegue
  • 00:30:35
    controlar isso sim ter então isso vai
  • 00:30:38
    ser uma diferença Tá mas quem tem lesão
  • 00:30:40
    completa
  • 00:30:42
    não consegue controlar tá o tempo todo
  • 00:30:45
    vai ter perda E aí vai tendo né é o
  • 00:30:49
    controle medicamentoso e o controle das
  • 00:30:52
    complicações da complicação então a
  • 00:30:55
    bexiga neurogênica gera complicação
  • 00:30:58
    o outro problema que a gente pode ter é
  • 00:31:01
    a desreflexia autonômica vou falar disso
  • 00:31:04
    depois eu acho abro para perguntas então
  • 00:31:07
    na de reflexia autonômica gente é uma
  • 00:31:11
    coisa que a gente tem que guardar né
  • 00:31:13
    lesões aqui acima de T6 tá então o que
  • 00:31:19
    que acontece nessas lesões acima de T6 a
  • 00:31:22
    gente perde a maior parte do controle do
  • 00:31:25
    sistema nervoso autônomo que é o sistema
  • 00:31:28
    nervoso autônomo simpático Esse controle
  • 00:31:31
    todo fica ali na região medular mais ou
  • 00:31:34
    menos da altura de ter um
  • 00:31:36
    até a altura ali de L L2 e só as raízes
  • 00:31:42
    do sistema simpático e aí o paciente
  • 00:31:44
    perde esse controle Além disso muitas
  • 00:31:48
    informações que vem do parassimpático
  • 00:31:51
    aqui em cima que vem do vago não chegam
  • 00:31:54
    na parte de baixo onde tem que chegar
  • 00:31:58
    para ajudar a ter essa controle das
  • 00:32:01
    respostas autonômicas então na
  • 00:32:04
    desreflexia autonômica o que que
  • 00:32:05
    acontece
  • 00:32:08
    por n motivos né qualquer motivo que o
  • 00:32:12
    corpo possa interpretar como uma ameaça
  • 00:32:15
    então às vezes o paciente está com uma
  • 00:32:18
    bexiga muito cheia tá isso leva sinais e
  • 00:32:24
    aferentes até a medula Só que essa
  • 00:32:26
    informação não chega no cérebro
  • 00:32:29
    só que a medula responde é como se a
  • 00:32:31
    medula entendesse assim pô essa pessoa
  • 00:32:33
    tá em perigo aqui tá acontecendo um
  • 00:32:36
    problema e é um risco e aí a medula
  • 00:32:40
    responde causando uma vasoconstrição
  • 00:32:43
    periférica bem grande e aumento da
  • 00:32:47
    pressão arterial tá então isso que é o
  • 00:32:51
    comum de acontecer na
  • 00:32:54
    de reflexia autonômica você tem um
  • 00:32:58
    motivo aqui o exemplo que tá dando é a
  • 00:33:00
    bexiga poderia ser outra tá pode ser
  • 00:33:03
    constipação intestinal pode ser uma
  • 00:33:06
    lesão na pele pode ser uma unha
  • 00:33:08
    encravada
  • 00:33:09
    mas o corpo interpreta como um risco
  • 00:33:12
    então ele leva informações para medula
  • 00:33:15
    informações aferentes sobre esse risco a
  • 00:33:18
    medula responde com vasoconstrição com
  • 00:33:21
    uma resposta
  • 00:33:23
    massiva do sistema nervoso autônomo
  • 00:33:25
    simpático a vasoconstrição causa e
  • 00:33:29
    Hipertensão causa aumento de pressão
  • 00:33:32
    o aumento de pressão gente ele é captado
  • 00:33:36
    pelos Barros receptores Então os
  • 00:33:40
    receptores de pressão do nosso corpo
  • 00:33:41
    identifica E aí uma resposta normal que
  • 00:33:46
    a gente tem ao aumento de pressão é a
  • 00:33:50
    bradicardia
  • 00:33:53
    porque foi né
  • 00:33:55
    captada aí pelos receptores E aí então a
  • 00:33:59
    gente vai ter né esse ciclo que que
  • 00:34:03
    acontece então na desreflexia autonômica
  • 00:34:05
    como sintoma os principais hipertensão e
  • 00:34:10
    bradicardia E aí se for um caso muito
  • 00:34:13
    grave o paciente pode realmente ter
  • 00:34:16
    choque né ele pode ter parada cardíaca
  • 00:34:19
    por conta
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    desse sintoma aí muito grave que ele tá
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    tendo mas inicialmente a gente tem uma
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    resposta importante do sistema simpático
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    causando problema e depois né a
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    bradicardia ali pelo parassimpático
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    agindo no coração
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    levando essa para tentar diminuir a
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    pressão da pessoa é muito comum a pessoa
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    também sentir dor de cabeça muito como
  • 00:34:45
    uma pessoa sentir desconfortos né
  • 00:34:49
    é um sintoma que é relatado na
  • 00:34:52
    literatura que já vai aparecer prova
  • 00:34:55
    suor em uma m fácil só dá uma resposta
  • 00:34:58
    também do sistema nervoso autônomo ali
  • 00:35:01
    aquele processo mas só para a gente
  • 00:35:03
    entender o que que tá acontecendo nas
  • 00:35:07
    reflexia E aí qualquer lesão acima de T6
  • 00:35:10
    qualquer nível acima de T6 tem esse
  • 00:35:13
    sintomas é aumentados exacerbados
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