00:00:02
pessoal então a gente vai falar agora de
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lesão medular tá joia vão passando passo
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a passo Tem coisas que tem que ser
00:00:10
decoradas e coisas tem que ser
00:00:11
entendidas e não podemos sair com dúvida
00:00:14
dessa parte tá bom então aqui tá a
00:00:17
medula né algumas coisas que sempre a
00:00:21
gente tem que lembrar da medula é que
00:00:23
essa estrutura que vocês estão vendo é
00:00:26
estrutura básica então a medula gente
00:00:28
que é o que tá em laranja ela é uma
00:00:31
estrutura que faz parte do sistema
00:00:33
nervoso central certo certo né tá
00:00:37
localizado dentro da meninge e
00:00:40
volta ali né pelo Canal vertebral pelas
00:00:43
vértebras
00:00:44
da medula emergem os nervos então que
00:00:49
vai aqui para o sistema nervoso
00:00:51
periférico e existe então esse papel da
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medula que é um papel muito de fazer a
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ligação do que tá para cima né do
00:01:02
com o músculo que é o que tá para baixo
00:01:05
é sempre importante lembrar limite
00:01:09
superior da medula é o bulbo para cima
00:01:13
da medula tá o bulbo e ou né a gente
00:01:16
pode colocar que é o forame Magno pode
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aparecer nas provas que a parte óssea
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limite inferior da medula onde ela
00:01:24
termina então aqui eu vou puxar para
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ficar melhor entre as vértebras L1 e L2
00:01:31
então a medula não ocupa todo o canal
00:01:33
vertebral ela não quer não cresce como
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as vértebras as nossas vértebras crescem
00:01:39
mais do que ela tá
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a gente tem raízes que emergem é uma
00:01:45
outra característica da cervical emergem
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oito raízes embora a gente tenha sete
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vértebras nos outros segmentos segue o
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número de vértebras então na torácica a
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gente tem 12 vértebras 12 raiz lombares
00:02:01
cinco vértebra raiz mas a cervical é
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diferente
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é a pontinha da medula essa parte final
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da medula é chamada de cone medular tá é
00:02:15
a parte mais baixa que a gente tem e
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nesse espaço aqui ó de L2 até o sacro né
00:02:24
Então até a parte aqui que faz a ligação
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do sacro é uma parte onde ficam raízes
00:02:30
nervosa só não fica medula mesmo a
00:02:33
medula já acabou então essa parte aqui
00:02:36
ela é chamada de Calda
00:02:40
equina então só para a gente começar né
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Esses são alguns pontos importantes
00:02:48
Vamos lá gente quando a gente tem uma
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lesão medular tá e a gente vai falar da
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lesão medular agora a gente não vai
00:02:54
falar de síndrome síndrome de vai falar
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depois quando a gente tem uma lesão
00:02:58
medular a gente vai ter um dano tá uma
00:03:03
injúria uma perda de certa parte da
00:03:07
medula então é um determinado ponto essa
00:03:10
medula foi lesionada pode ter acontecido
00:03:14
por n motivos mas aconteceu e aí então o
00:03:20
que que acontece acontece uma desconexão
00:03:22
tá a gente tem que entender que desse
00:03:26
ponto da lesão Para cima o paciente ele
00:03:31
é normal
00:03:33
então do ponto da lesão Para cima tá
00:03:36
tudo ok está tudo certo tá e do ponto da
00:03:42
lesão Para baixo que a gente tem o
00:03:44
problema
00:03:44
é do ponto da lesão Para baixo
00:03:48
para baixo
00:03:50
é que a gente vai ter algumas
00:03:53
manifestações tá Então olha só
00:03:57
o comportamento que a gente vai ter no
00:04:01
segmentos desse ponto para baixo
00:04:04
é o que é diferente é aqui que vai
00:04:09
aparecer os sintomas
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da lesão medular e as suas consequências
00:04:15
agora
00:04:17
Observe o seguinte gente
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do ponto de lesão a gente tem esse ponto
00:04:22
de lesão Aqui para baixo vai perder essa
00:04:26
conexão mas as estruturas estão
00:04:29
preservadas Então se vocês continuam
00:04:32
vendo aí né a raiz saindo da medula você
00:04:36
continua vendo as vértebras você
00:04:38
continua vendo cone medular você
00:04:40
continua vendo a calda equina o que que
00:04:43
aconteceu então o que aconteceu é a
00:04:46
desconexão e essa desconexão vai gerar
00:04:49
problema porque a gente para ter
00:04:52
controle do movimento completo A gente
00:04:54
precisa dessa comunicação
00:04:56
preservada tá então esse aqui é o
00:05:01
pontapé inicial para a gente entender
00:05:03
lesão medular E aí a gente vem agora com
00:05:06
determinadas regras com determinadas
00:05:09
definições tá então o que falar para
00:05:12
vocês gente tá descrito principalmente
00:05:16
num artigo que é um artigo que é uma
00:05:19
recomendação Mundial para o entendimento
00:05:22
da lesão medular que é o artigo da eiser
00:05:25
que eu vou mandar para vocês e eu
00:05:28
recomendo que vocês façam a leitura
00:05:30
desse artigo na íntegra é uma coisa
00:05:33
muito importante tá joia E aí a gente
00:05:37
tem lá algumas regras algumas normas
00:05:40
algumas definições Então vamos lá lesão
00:05:44
medular né ou trauma raquimedular vai
00:05:48
ser uma lesão
00:05:51
uma injúria
00:05:53
que afete que não é o que afeta
00:05:58
a medula dentro lá do canal
00:06:02
vertebral que a gente viu tá essa lesão
00:06:06
gente ela pode ser uma lesão completa ou
00:06:09
uma lesão incompleta então só para a
00:06:13
gente entender É como se eu tivesse por
00:06:15
exemplo a medula aqui tá E aí eu pego e
00:06:20
faço isso aqui eu corto completamente
00:06:23
ela né eu ronco todo um segmento dela
00:06:26
por completo Isso aqui vai caracterizar
00:06:30
uma lesão completa Mas eu posso ter
00:06:34
gente
00:06:35
diferentes graus de lesão tá então
00:06:39
nesses exemplos aqui eu teria lesões
00:06:42
incompletas mas assim as estruturas da
00:06:46
medula elas são muito pequenas e mesmo
00:06:48
no exame de imagem a gente não consegue
00:06:51
ver isso aqui que eu tô mostrando para
00:06:53
vocês só para a gente entender então
00:06:56
para definir lesão completa e lesão
00:07:00
incompleta a gente tem regra também e
00:07:03
essa regra aqui vai ser uma regra
00:07:05
importante que a gente já vai falar e
00:07:08
que a gente tem que decorar tá então
00:07:11
isso é importante uma outra
00:07:13
característica que a gente tem
00:07:15
dependendo do nível onde essa lesão
00:07:18
aconteceu eu posso ter uma paraplegia ou
00:07:22
uma tetraplegia e aqui a gente também
00:07:25
tem regra para isso e a gente tem que
00:07:29
tomar cuidado tá e obedecer essa regra
00:07:33
que a gente também já vai ver e o outro
00:07:37
ponto que a gente vai citar agora no
00:07:40
começo você vai explorar mais tarde é
00:07:42
que beleza eu posso ter a lesão medular
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que vai se encaixar nisso tudo que a
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gente vai falar nesse primeiro momento
00:07:50
mas eu posso ter síndromes medulares
00:07:53
então o que que é uma síndrome é um
00:07:55
conjunto de sinal e sintomas que se
00:07:57
manifestam sempre desse jeito então a
00:08:00
síndrome a gente estuda à parte tá nesse
00:08:04
momento a gente vai ver as regras gerais
00:08:06
do trm do trauma rack medular da lesão
00:08:09
medular como um todo seja ali completo
00:08:13
ou incompleta mas não sendo uma síndrome
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tá deixa a síndrome para daqui a pouco
00:08:18
cenas do próximo Capítulo Então vamos as
00:08:22
regras tá então a lesão medular ela é né
00:08:27
definida pela eise Como eu disse para
00:08:30
vocês que a nossa referência principal
00:08:32
como a perda da função motora sensitiva
00:08:36
anatômica abaixo do nível da lesão então
00:08:40
abaixo desse nível aqui onde Houve essa
00:08:44
lesão a gente vai ter perdas ligadas a
00:08:49
essa injúria que a medula sofreu tá
00:08:54
a definição dificilmente é perguntado em
00:08:58
aqui é só para a gente caracterizar
00:09:01
a regra da lesão completa incompleta
00:09:04
essa aqui e Tem que decorar então assim
00:09:07
como eu disse a gente pode ter uma lesão
00:09:11
que pega todo pode ter uma lesão que
00:09:13
pega determinada parte Ok não tem como
00:09:17
eu ver isso no exame não tem como a
00:09:20
gente fazer um desenho que nem esse que
00:09:21
eu fiz aqui pronto para a gente definir
00:09:24
se a lesão é completa ou se ela é
00:09:26
incompleta gente a gente tem que estudar
00:09:29
duas coisas que estão ligadas a medula a
00:09:34
gente tem que estudar a função
00:09:37
motora porque é uma das coisas que a
00:09:40
medula faz é
00:09:42
transmitir né passar a função motora aí
00:09:46
ao longo do seu caminho e a gente tem
00:09:49
que estudar a função sensitiva
00:09:54
então para a gente descobrir né
00:09:58
se a lesão é completa incompleta se a
00:10:00
gente para a gente descobrir o nível da
00:10:02
lesão Para a gente descobrir todos os
00:10:04
detalhes a gente tem que estudar a
00:10:07
função motora e a função sensitiva
00:10:08
porque só olhando no exame eu não
00:10:11
consigo ver tá bom E aí surge Então as
00:10:15
definições Então vamos decorar se não
00:10:17
decorar agora depois tem que repetir
00:10:20
repetir repetir mas isso aqui tem que
00:10:22
estar fixo na cabeça a lesão completa é
00:10:26
quando não tem função motora e sensitiva
00:10:29
abaixo do nível e detalhe incluindo o
00:10:34
segmento sacrais Então o que determina
00:10:38
uma lesão ser completa ou incompleta
00:10:40
gente é a presença de função motora ou
00:10:45
função sensitiva quando a gente fala do
00:10:49
segmento sacrário aí você fala assim Mas
00:10:51
qual que é né a importância como eu sei
00:10:55
isso então os segmentos sacrais é esse
00:10:58
que tá na pontinha da medula que eu
00:11:00
falei para vocês no cone medular
00:11:02
especialmente os segmentos S2 a S4 e
00:11:06
eles estão ligados gente a controle
00:11:11
esfíncteriano
00:11:15
então assim para lesão ser completo em
00:11:18
completa a gente tem que estudar qual
00:11:20
Impacto disso na continência do paciente
00:11:24
no controle sincteriano que ele tem e
00:11:27
essa é a regra Tá então vamos de novo na
00:11:31
lesão completa não tem função sensitiva
00:11:33
e motora não tem nenhuma das duas abaixo
00:11:37
do nível incluindo segmento sacrários já
00:11:41
a lesão incompleta adivinha só a função
00:11:45
sensitiva ou motora não precisa ser as
00:11:49
duas uma ou outra abaixo do nível
00:11:52
incluindo segmentos atrás então isso vai
00:11:55
ser investigado a partir do controles
00:11:59
sincteriano da continência urinária e de
00:12:02
alguns reflexos que são testados mas a
00:12:05
primeira coisa que a gente tem que fazer
00:12:06
é decorar a regra a gente vai trabalhar
00:12:10
um pouquinho com ela ao longo da aula
00:12:12
mas já vai guardando aí tá
00:12:15
uma outra definição importante é o que
00:12:19
difere
00:12:21
paraplegia de tetraplegia então gente
00:12:24
não vamos pensar que paraplegia pega sua
00:12:28
perna tetraplegia pega a perna e braço
00:12:30
completamente não a definição é até
00:12:34
traplegia é a lesão que acomete o
00:12:37
segmento cervicais da medula Então se o
00:12:41
paciente é ser um que nem tem esse nível
00:12:45
né C2 depois a gente comente C3 C4
00:12:50
C5
00:12:51
C6 C7 ou C8 se ele teve um nível medular
00:12:59
cervical ele é tetraplégico
00:13:03
Agora se a lesão acometeu os segmentos
00:13:06
torácicos lombares ou sacrais aí a gente
00:13:10
tem uma paraplegia e isso aqui gente vai
00:13:14
de T1 tá até
00:13:19
S4 S5
00:13:21
que é a pontinha lá final da medula
00:13:23
então para ser paraplegia pode ser ter
00:13:26
um T2 T3 T4 e 5 L1 L2 L3 mas isso que a
00:13:31
gente tem que diferenciar também tá o
00:13:34
tetraplégica é aquele que teve lesão no
00:13:37
segmento cervicais aqui é só para
00:13:40
constar principal causa de lesão medular
00:13:42
e acidente de trânsito tá Fiz o
00:13:45
patologia então normalmente a gente tem
00:13:48
lesão primária e secundária a lesão
00:13:51
primária resultado direto do trauma do
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impacto da vértebra quebrada do que
00:13:57
aconteceu ali que acabou
00:14:00
lesionando a medula e secundariamente
00:14:03
vai ter uma série de eventos bioquímicos
00:14:06
né de processo inflamatório de hipótese
00:14:10
secundária que pode durar horas a meses
00:14:13
e que pode ainda levar mais perda
00:14:16
celular a mais morte tá
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tratamento base hoje de quando o
00:14:22
paciente chega no pronto-socorro gente é
00:14:25
da altas doses de corticoide
00:14:28
imediato Então esse é o tratamento essas
00:14:31
altas doses elas devem ser dadas nas
00:14:34
primeiras oito horas pós lesão Para ter
00:14:37
os menores impactos né efeitos
00:14:40
secundários possíveis mas o dano que o
00:14:45
acidente ali causou no momento já é a
00:14:48
lesão primária a gente só tem que pensar
00:14:50
né que dependendo do serviço do Socorro
00:14:53
que essa paciente tenha é que esse
00:14:55
paciente tem pode aumentar ou diminuir
00:14:59
esses danos
00:15:01
sinais e sintomas como eu disse para
00:15:03
vocês gente
00:15:05
acima do nível normal
00:15:10
abaixo do nível o que pode acontecer
00:15:13
Então essas são as principais categorias
00:15:17
paralisia ou paresia que a perda de
00:15:20
força muscular a anestesia o hipoestesia
00:15:24
né a alteração da sensibilidade
00:15:26
presta atenção nisso e por reflexia que
00:15:30
se torna hiper hipotonia que se torna
00:15:33
hiper clonus bexiga neurogênica
00:15:36
complicações então aqui são né os
00:15:39
principais conjuntos que a gente tem de
00:15:42
sintomas que a pessoa vai manifestar
00:15:44
abaixo do nível da lesão então na
00:15:47
musculatura nos órgãos nos sistemas que
00:15:50
estão abaixo Por que que aparece né
00:15:54
hipotonia depois hipertonia e por
00:15:57
reflexia e depois hipereflexia porque em
00:16:00
toda a lesão medular a gente tem no
00:16:02
primeiro momento uma fase que chama fase
00:16:04
de choque medular
00:16:06
nesse momento de fase de choque eu
00:16:09
sempre falo para esses pacientes quando
00:16:11
eu encontro ele nesses momentos né
00:16:13
normalmente no hospital que o paciente
00:16:15
está no pior estado possível tá logo
00:16:18
após a lesão E a medula entra no estado
00:16:22
né ali abaixo da lesão de diminuição de
00:16:25
função fisiológica bioquímica Na
00:16:28
tentativa de preservar mais células
00:16:30
Então esse paciente ele tem paralisia
00:16:33
flácida a reflexia perda total da
00:16:37
sensibilidade ausência de função
00:16:39
autonômica com bexiga neurogênica
00:16:41
flácida é relaxamento do esfíncter
00:16:44
Totalmente Dependente tá então esse é um
00:16:48
estado fisiológico natural que acontece
00:16:51
logo após a lesão E onde a gente tem
00:16:55
diminuição das funções é como se o
00:16:57
sistema nervoso os neurônios a medula
00:16:59
entendesse o seguinte Opa eu tenho que
00:17:01
diminuir minha função aqui porque se eu
00:17:05
continuar trabalhando na mesma demanda
00:17:06
metabólica precisa do mesmo tanto de
00:17:08
oxigênio que eu preciso vou piorar o
00:17:11
quadro porque não vai chegar tá Então
00:17:13
essa é a primeira fase E aí essa fase
00:17:17
normalmente nessa lesão aqui que a gente
00:17:20
está falando né onde Houve essa
00:17:23
interrupção ela é seguida de uma fase e
00:17:26
per reflexa uma fase onde passa o choque
00:17:30
existe na literatura algumas
00:17:33
classificações essa aqui é uma delas tá
00:17:36
então choque medular ele pode durar de
00:17:40
24 horas até meses tá a maior parte das
00:17:44
literaturas fala até quatro meses pode
00:17:48
durar o choque e tem as características
00:17:50
que a gente falou ali a reflexia a
00:17:53
flacidez perda sensitiva abaixo do nível
00:17:56
a fase aguda pode dar semanas até meses
00:18:00
e o paciente tem hipotonia e porreflexia
00:18:04
que vai ser seguida depois de
00:18:06
espasticidade fala assim choque e fase
00:18:09
aguda parece parece gente então por isso
00:18:11
que eu tô trazendo são classificações só
00:18:14
nomenclaturas que eu já vi aparecendo né
00:18:17
em livros em referências em Provas a
00:18:20
fase intermediária de 6 meses a dois
00:18:23
anos onde vai tendo um aumento gradual
00:18:26
das pasticidade a fase crônica que é
00:18:30
quando tem a reabsorção total do edema
00:18:32
normalmente a fase crônica a gente já
00:18:36
tem um estabelecimento do prognóstico
00:18:38
definitivo Então o que o paciente tem
00:18:41
para melhorar ele vai melhorar até dois
00:18:43
anos isso normalmente de maneira geral e
00:18:47
a fase tardia que ocorre diminuição do
00:18:51
volume medular na região afetada com a
00:18:54
filamento da medula né a medula sendo
00:18:56
substituída por tecido fibroso porque a
00:18:58
formação da cicatriz então deixo aqui
00:19:01
para vocês essas classificações que eu
00:19:05
já havia aparecendo em referências tá de
00:19:09
qualquer forma pessoal o que que eu
00:19:11
tenho que entender né que na fase de
00:19:14
choque ele tá no pior estado possível e
00:19:17
tá tudo diminuído na fase reflexa né ou
00:19:21
na fase seguinte é quando vai aparecer a
00:19:26
espasticidade aparecer aí pela reflexia
00:19:29
Normalmente quando o paciente vai
00:19:32
melhorar por exemplo né ele teve uma
00:19:34
lesão incompleta ele vai ter melhora
00:19:36
essa melhora parece quando volta a
00:19:40
espasticidade então quando volta aparece
00:19:43
a espasticidade se tem potencial de
00:19:45
Recuperação é quando o paciente vai
00:19:48
começar a apresentar esses sinais de
00:19:50
recuperação na fase de choque ele não
00:19:52
apresenta bem um outro ponto que a gente
00:19:56
é importante para pensar em relação à
00:19:59
lesão medular é que a gente tem Muita
00:20:02
complicação da lesão medular das
00:20:05
complicações elas são muito frequentes
00:20:07
são muito importantes e são muito
00:20:10
limitantes tem algumas complicações que
00:20:15
imediatamente já né quando o paciente
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está hospitalizado ela já são soberanas
00:20:20
então por exemplo complicações
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respiratórias é muito importante já
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desde o começo
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além da toda alteração da mecânica
00:20:30
ventilatória a complicação mais comum
00:20:33
que a gente tem é a pneumonia
00:20:36
na fase hospitalar ainda a gente também
00:20:40
tem na fase hospitalar não tá escrito
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aqui eu vou notar aqui embaixo um risco
00:20:45
muito grande para o desenvolvimento de
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TVP trombose venosa profunda e a
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consequência da TVP que é o tep né o
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trono embolismo pulmonar então também é
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uma complicação comum ainda da fase
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hospitalar e a depender de como esse
00:21:02
paciente ele for assistido no hospital
00:21:04
gente também pode acontecer com ele
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ainda na fase hospitalar o
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desenvolvimento de úlceras de pressão
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embora as úlceras de pressão ela seja um
00:21:15
problema né para o lesado medular por
00:21:18
toda a vida é um risco que ele vai ter
00:21:20
para sempre por conta né das alterações
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que sensitivas as alterações é de
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movimento que ele apresenta mas essas
00:21:30
três são alterações aí que a gente já
00:21:34
destaca circular aqui de vermelho tá
00:21:37
como complicações que acontecem muito na
00:21:40
fase hospitalar tem outras complicações
00:21:43
que demoram mais a aparecer então assim
00:21:47
é alterações urinárias também são
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imediatas a gente viu ali atrás né que o
00:21:54
paciente envolve bexiga neurogênica
00:21:56
então a bexiga neurogênica gente é um
00:21:59
problema também principalmente que eu
00:22:01
falei o controle da bexiga tá lá embaixo
00:22:04
né então em qualquer ponto que o
00:22:08
paciente tem a lesão na medula ele vai
00:22:09
ter complicação
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relacionado ao controle de bexiga
00:22:13
controle de Stein ter a continência tá a
00:22:18
desreflexia autonômica é uma alteração
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importante para pacientes com lesão
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acima do nível T6 então para cima de T6
00:22:28
a desreflexia autonômica se destaca a
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stasticidade vem depois do choque
00:22:34
medular que a gente já falou né e
00:22:37
atrofia contratura osteoporose ela já é
00:22:41
mais tardia né vai acontecer mais com o
00:22:45
tempo dentro das complicações músculos
00:22:47
esqueléticas a gente ainda tem deixando
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anotar aqui que é importante
00:22:53
a ossificação
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heterotópica
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que a formação gente de espículas ósseas
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Especialmente na cabeça do fêmur tá a
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forma espícula óssea e outra que a gente
00:23:12
tem é a miosite
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ossificante também a complicação mais
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tardia
00:23:21
ossificante que é a formação de
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calcificações no meio dos músculos tá
00:23:27
então no meio do músculo apresentações
00:23:31
pelo que eu tô
00:23:33
apanhando aqui na minha memória Essas
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são as complicações principais e tem
00:23:39
algumas que aparecem mais outras menos a
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urinária a gente vai falar junto então
00:23:44
assim uma que é importante já da gente
00:23:46
conhecer a bexiga neurogênica tá então a
00:23:50
bexiga neurogênica ela é algo que
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realmente acompanha lesão medular
00:23:55
esse centro aqui ó de S2 S4 é o centro
00:23:59
do controle da micção principal centro
00:24:02
que a gente tem então por mais baixa que
00:24:05
seja a lesão compromete a bexiga o
00:24:09
funcionamento e a gente vai ter dois
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tipos de bexiga neurogênica a flácida
00:24:17
e a espástica
00:24:20
então assim gente via de regra para esta
00:24:23
bastante atenção aqui via de regra toda
00:24:27
lesão acima de S2 S4
00:24:33
vai virar bexiga neurogênica spástica
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então de novo né de C2 até S3
00:24:44
vai virar a bexiga neurogênica spástica
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tá joia porque o paciente vai ter espaço
00:24:51
cidade também
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Então se na primeira fase beleza Tá
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flácida porque tá na fase de choque mas
00:24:59
depois se torna espaço a bexiga
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neurogênica flácida ela acontece quando
00:25:05
a lesão é no centro então
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S3 não né gente deixa eu colocar aqui S1
00:25:12
Desculpa corrigem aí até S1 a
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neurogênica flácida acontece quando a
00:25:19
lesão é no centro que controla a micção
00:25:22
então quando a lesão S2 S4 que já e já
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pega essa região de cone medular aí o
00:25:30
paciente vai apresentar a bexiga
00:25:31
neurogênica flácida e a gente estuda né
00:25:36
essa parte aqui de S2 S4 cone medular
00:25:39
como uma síndrome tá a gente não estuda
00:25:43
dentro da lesão medular a gente vai ver
00:25:46
depois como síndrome então assim pessoal
00:25:50
já pegaram aí toda
00:25:53
acima do Cone gera bexiga neurogênica
00:25:57
espástica na fase crônica né na fase
00:26:00
aguda é flácida mesmo E aí qual que é a
00:26:04
diferença
00:26:04
na bexiga flácida o paciente não vai ter
00:26:09
contração do detrusor então a bexiga vai
00:26:12
encher encher encher encher ela vai
00:26:14
aumentar de volume e o detrusor não
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contrai para esvaziar a bexiga e o
00:26:22
paciente acumula um grande volume
00:26:24
residual e acaba tendo complicações
00:26:26
ligadas a isso na bexiga spástica o que
00:26:31
que acontece do mesma forma que a gente
00:26:33
tem a espasticidade na perna a gente tem
00:26:36
espaço cidade na bexiga então o Detro
00:26:39
solar fica contraindo o tempo todo só
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que não contrai de forma eficiente não
00:26:46
contrai da forma como deveria contrair
00:26:48
contrair então é muito comum por exemplo
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que na bexiga espástica a gente tenha um
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volume residual de urina muito grande e
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inadequado que pode levar a complicações
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né como infecções é muito comum que a
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gente tenha a contração simultânea do
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detrusor e do esfinc e daí se tem a
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contração simultâneo do esfíncter
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aumenta a pressão dentro da bexiga e
00:27:18
pode ter refluxo aqui pelo eterno que
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vai lá para o rim né E daí pode fazer um
00:27:24
quadro de hidronefrose lesão no rim por
00:27:28
conta desse fluxo aqui para cima
00:27:31
entre outros problemas
00:27:33
aqui tem uma uma ilustração só né É numa
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micção normal que que acontece a bexiga
00:27:45
contrai né o detrusor contrai o
00:27:49
esfíncter relaxa e a gente faz xixi
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se a gente tem a disse energia muitas
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vezes o detrusor contrai o esfíncter
00:28:01
contrai ao mesmo tempo então essa bexiga
00:28:03
não é funcional não vai ter função como
00:28:07
deveria ter que que vai acontecer aqui
00:28:10
gente principais consequências né então
00:28:13
a infecção urinária é uma consequência
00:28:16
importante deixa eu a quem infecção tá
00:28:20
a incontinência urinária
00:28:24
também é outro problema
00:28:26
também
00:28:28
a litíase
00:28:30
que a formação de Pedras de cálculos
00:28:33
renais né são problemas e normalmente
00:28:37
que que a gente vai ter de
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característica na bexiga espástica vai
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contrair o tempo todo então o paciente
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perde urina o tempo todo muitas vezes
00:28:49
ele tem que ficar de fralda ou às vezes
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usa sonda né Fica com a sondinha lá o
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saquinho do lado não sei se vocês já
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viram
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na bexiga flácida ela aumenta de volume
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E aí só sai realmente com cateterismo Aí
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tem que fazer o cateterismo e tudo mais
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aí professora na espástica faz o
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cateterismo também faz o cateterismo
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também mas a gente tem contração na
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espástica e na flácida a gente não tem
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então a gente tem aqui deixa eu só
00:29:23
anotar a hidronefrose
00:29:26
hidronefrose que pode ser uma
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complicação também para bexiga muitas
00:29:31
vezes como tratamento médico tá que que
00:29:35
vai acontecer o médico até prescreve
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medicamento para relaxar o destroçor
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para ele ficar menos reflexo e com isso
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ele Ficando menos reflexo a gente tem
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possibilidade de paciente tem
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possibilidade de armazenar um volume
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maior e fazer o cateterismo em horários
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para determinados né isso melhor
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independência da pessoa para pessoa não
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ficar perdendo urina o tempo todo mas
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as complicações né da bexiga elas são
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muito frequentes na verdade ela vai
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acontecer em toda a lesão bem diferença
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da lesão completa com a lesão incompleta
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muitas vezes gente lesão completa tem
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perda total né Desse controle na lesão
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incompleta algumas vezes o paciente
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sente a vontade de urinar sente que a
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bexiga tá cheia às vezes consegue
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controlar isso sim ter então isso vai
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ser uma diferença Tá mas quem tem lesão
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completa
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não consegue controlar tá o tempo todo
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vai ter perda E aí vai tendo né é o
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controle medicamentoso e o controle das
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complicações da complicação então a
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bexiga neurogênica gera complicação
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o outro problema que a gente pode ter é
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a desreflexia autonômica vou falar disso
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depois eu acho abro para perguntas então
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na de reflexia autonômica gente é uma
00:31:11
coisa que a gente tem que guardar né
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lesões aqui acima de T6 tá então o que
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que acontece nessas lesões acima de T6 a
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gente perde a maior parte do controle do
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sistema nervoso autônomo que é o sistema
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nervoso autônomo simpático Esse controle
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todo fica ali na região medular mais ou
00:31:34
menos da altura de ter um
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até a altura ali de L L2 e só as raízes
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do sistema simpático e aí o paciente
00:31:44
perde esse controle Além disso muitas
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informações que vem do parassimpático
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aqui em cima que vem do vago não chegam
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na parte de baixo onde tem que chegar
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para ajudar a ter essa controle das
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respostas autonômicas então na
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desreflexia autonômica o que que
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acontece
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por n motivos né qualquer motivo que o
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corpo possa interpretar como uma ameaça
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então às vezes o paciente está com uma
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bexiga muito cheia tá isso leva sinais e
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aferentes até a medula Só que essa
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informação não chega no cérebro
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só que a medula responde é como se a
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medula entendesse assim pô essa pessoa
00:32:33
tá em perigo aqui tá acontecendo um
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problema e é um risco e aí a medula
00:32:40
responde causando uma vasoconstrição
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periférica bem grande e aumento da
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pressão arterial tá então isso que é o
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comum de acontecer na
00:32:54
de reflexia autonômica você tem um
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motivo aqui o exemplo que tá dando é a
00:33:00
bexiga poderia ser outra tá pode ser
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constipação intestinal pode ser uma
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lesão na pele pode ser uma unha
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encravada
00:33:09
mas o corpo interpreta como um risco
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então ele leva informações para medula
00:33:15
informações aferentes sobre esse risco a
00:33:18
medula responde com vasoconstrição com
00:33:21
uma resposta
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massiva do sistema nervoso autônomo
00:33:25
simpático a vasoconstrição causa e
00:33:29
Hipertensão causa aumento de pressão
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o aumento de pressão gente ele é captado
00:33:36
pelos Barros receptores Então os
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receptores de pressão do nosso corpo
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identifica E aí uma resposta normal que
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a gente tem ao aumento de pressão é a
00:33:50
bradicardia
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porque foi né
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captada aí pelos receptores E aí então a
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gente vai ter né esse ciclo que que
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acontece então na desreflexia autonômica
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como sintoma os principais hipertensão e
00:34:10
bradicardia E aí se for um caso muito
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grave o paciente pode realmente ter
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choque né ele pode ter parada cardíaca
00:34:19
por conta
00:34:20
desse sintoma aí muito grave que ele tá
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tendo mas inicialmente a gente tem uma
00:34:26
resposta importante do sistema simpático
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causando problema e depois né a
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bradicardia ali pelo parassimpático
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agindo no coração
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levando essa para tentar diminuir a
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pressão da pessoa é muito comum a pessoa
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também sentir dor de cabeça muito como
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uma pessoa sentir desconfortos né
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é um sintoma que é relatado na
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literatura que já vai aparecer prova
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suor em uma m fácil só dá uma resposta
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também do sistema nervoso autônomo ali
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aquele processo mas só para a gente
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entender o que que tá acontecendo nas
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reflexia E aí qualquer lesão acima de T6
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qualquer nível acima de T6 tem esse
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sintomas é aumentados exacerbados