00:00:00
às vezes eu eu fico na dúvida se deve
00:00:02
esclarecer ou não mas eu vou esclarecer
00:00:03
um pouco que vocês viram que eu fiz
00:00:06
mestrado no méxico às vezes as pessoas
00:00:07
escutam e pergunta se o cara saiu do
00:00:09
brasil porque ele não saiu da américa
00:00:11
latina não foi para o méxico porque não
00:00:13
estados unidos europa e tal mas eu fui
00:00:16
atrás de uma abordagem específica da
00:00:17
neuropsicologia que tinha maneira
00:00:19
psicologia história cultural
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neuropsicologia oriana que nasceu com um
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bigode que lula eu não sei que aqui
00:00:24
conhece e eu acho interessante é isso
00:00:27
que eu vou falar da ótica da abordagem
00:00:29
teórica da neuropsicologia história
00:00:31
cultural que é um pouco diferente ou
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seja nem sempre bati a mesma coisa
00:00:35
quando o tricolor já cognitiva que é que
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todos os neuropsicólogos em salvador
00:00:40
fazem né
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então eu talvez seja interessante
00:00:43
esclarecer isso vai ter um momento de
00:00:47
perguntas no final né tá então a gente
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pede que vocês vão anotando e se
00:00:52
precisarem fazer perguntas e tal que se
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aguarde um momento correto certo a gente
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vai falar um pouco vai começar
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obviamente com básico vamos definir
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neuropsicologia nanotecnologia com vamos
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definir dislexia trouxe aqui primeiro o
00:01:07
dsm 5 que disse que a dislexia seria um
00:01:11
padrão de dificuldade de aprendizagem
00:01:12
caracterizado por problemas no
00:01:14
reconhecimento preciso fluente de
00:01:17
palavras problemas de decodificação ou
00:01:20
seja você transformar o código escrito
00:01:22
no código falado e dificuldades na
00:01:26
fotografia de palavras
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se eu tenho um disléxico foi usado para
00:01:30
especificar esse padrão particular
00:01:33
dificuldade segundo o smn é que se você
00:01:35
fala de uma criança com dificuldade de
00:01:37
aprendizagem e usa o termo dislexia
00:01:39
então também tem que especificar outras
00:01:42
dificuldades adicionais ou seja não é
00:01:44
porque a criança tem recebe o
00:01:46
diagnóstico de dislexia que ela não não
00:01:48
poderia ter outras coisas na difícil às
00:01:50
vezes é difícil até imaginar que ela
00:01:53
tenha só quer que esteja só presente a
00:01:55
dislexia que a única dificuldade na
00:01:56
leitura e nada mais
00:01:58
então é preciso é especificar quaisquer
00:02:01
dificuldades adicionais presentes tais
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como a dificuldade na compreensão da
00:02:05
leitura no raciocínio matemático outras
00:02:08
é por si só é gente
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espero que a criança recebeu se ela
00:02:12
recebeu diagnóstico de dislexia um
00:02:14
paciente uma pessoa então que ela deve
00:02:16
ter dificuldade de compreensão da
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leitura mas ela pode ter outras coisas
00:02:21
associadas aqui algumas características
00:02:24
diagnóstico segundo dsm-5 ele denomina
00:02:29
de transtorno específico de aprendizagem
00:02:31
com prejuízo de leitura né e utiliza o
00:02:34
rogério tem dislexia como uma
00:02:35
possibilidade para esse transtorno é
00:02:38
eles é caracterizada ou seja tem como
00:02:41
característica dificuldades persistentes
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para aprender habilidades acadêmicas
00:02:45
fundamentais com início durante os
00:02:47
primeiros anos de escolarização na então
00:02:50
não é uma coisa que surge de repente é
00:02:52
uma coisa que está presente desde muito
00:02:54
cedo
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certo inclusive érika depois vai falar
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de sinais precoces que podem sugerir
00:02:59
surgir durante a pré escola ainda não é
00:03:03
tão fácil você diferenciar nesse período
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ninguém dá um diagnóstico de dislexia
00:03:07
nesse período não é um emprego pra
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escolar que realmente alguma coisa que
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acontece é depois da alfabetização de ou
00:03:14
durante a alfabetização
00:03:16
então como característica a gente teria
00:03:18
uma dificuldade na leitura exata
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influente de palavras isoladas e na
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compreensão de palavras a partir da
00:03:24
leitura é essa dificuldade deve ser
00:03:27
confirmada por meio segundo dsm-5 por
00:03:30
meio de testes padronizados por isso que
00:03:33
hoje em dia quando a criança chega para
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um médico
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claro que vai depender do médico mas
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principalmente as novas gerações de
00:03:41
médicos
00:03:42
eles solicitam antigamente alexciana
00:03:45
considerado um diagnóstico clínico então
00:03:47
médicos respondendo com o médico fazia
00:03:51
algumas atividades ali existia inclusive
00:03:53
muita reclamação das famílias que
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fizeram com meu filho 15 minutos 20
00:03:57
minutos e disse que ele tem dislexia
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hoje em dia a avaliação neuropsicológica
00:04:01
se tornou um instrumento do médico então
00:04:04
quando a escola não solicitou quando a
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família não procura é comum que um
00:04:08
médico peça só a família procuraram um
00:04:13
neurologista e do meu filho tem nove
00:04:17
anos por exemplo oito anos mas não
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consegue a ler
00:04:20
como os outros coleguinhas da mesma
00:04:22
idade é um médico solicita geralmente
00:04:26
pela minha experiência o
00:04:27
eletroencefalograma que é muito mais
00:04:29
para descartar que ele tem alguma outra
00:04:31
coisa como foco epiléptico por exemplo
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em uma avaliação neuropsicológica porque
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essa esse é um instrumento que se tem
00:04:38
hoje em dia para um médico para ele
00:04:40
saber como é que está funcionando as
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habilidades básicas da criança eo nível
00:04:45
de inteligência porque uma criança com
00:04:48
um nível de inteligência abaixo na média
00:04:50
não deve ser diagnosticado com eles com
00:04:51
dislexia que a dislexia ela pressupõe o
00:04:54
nível de inteligência da quadra
00:04:56
vocês vão ver aqui pelo pelas próximas
00:04:58
de inscrições
00:05:01
então isso é o profissional da
00:05:04
neuropsicologia que não precisa
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necessariamente ser psicólogo certo
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neuro-oncologia área de ti é fácil mas
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há sim uma grande parte era o psicólogo
00:05:12
e uma parte do sul é psicólogo de
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formação e uma boa parte dos
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instrumentos que a gente utiliza para
00:05:18
avaliar são específicos do psicólogo
00:05:21
em geral quem avalia por exemplo o nível
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de inteligência é o psicólogo entender
00:05:26
então quando é até para poder ser bom
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tem se tem dislexia ou se se pode
00:05:31
utilizar o diagnóstico de dislexia ou
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não um dos critérios é um nível de
00:05:36
inteligência no mínimo na média dentro
00:05:38
do esperado dentro da média e isso são
00:05:41
os instrumentos é esse instrumento
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específico do psicólogo certo
00:05:45
não estou dizendo que é bom nem ruim
00:05:46
sobretudo na informação das vezes a e
00:05:49
psicólogo pois é não é verdade é
00:05:52
específico ainda pelo menos por enquanto
00:05:53
específico é sim e as estratégias são
00:05:58
padronizados porque eles eles dizem se
00:06:00
está dentro do esperado para a idade e
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escolaridade ou não certo é esse
00:06:08
característica afeta significativamente
00:06:09
o desempenho acadêmico ou profissional
00:06:12
ou nas atividades ou seja qualquer coisa
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que a criança precisa fazer que dependa
00:06:16
da leitura interpretação do que se lê
00:06:18
pode ter afetado pode ter prejudicado as
00:06:22
falhas elas não elas podem não se
00:06:24
manifestar até que as exigências pelas
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habilidades acadêmicas supere as
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capacidades do indivíduo ou seja a gente
00:06:31
pode observar logo de cara às vezes em
00:06:34
crianças
00:06:34
assim passam pelo período de
00:06:36
alfabetização mais ou menos bem e aquilo
00:06:38
não chama muita atenção
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só que a gente sabe que com o passar dos
00:06:41
anos escolares o que vai ser apresentado
00:06:43
para a criança é de uma complexidade
00:06:45
cada é crescente
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então pode chegar um momento até porque
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como quase tudo quase tudo a gente tem
00:06:51
níveis diferentes então tem crianças que
00:06:53
vão ter uma capacidade de leitura mais a
00:06:56
mais acessível outras não né então pode
00:06:59
chegar um momento mais na frente que a
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criança começa prá não conseguir mais
00:07:04
acompanhar a aprendizagem mas é
00:07:06
importante a gente saber o seguinte
00:07:08
algumas coisas mais uma delas é ela ela
00:07:11
deve ter dificuldade para aprender
00:07:13
através da leitura
00:07:15
mas se você explica pra ela passa
00:07:17
através de outros meios ela pode
00:07:18
inclusive conseguir mais do que outras
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crianças que não receberam esse
00:07:22
diagnóstico
00:07:23
então se você ler pra ela o céu assistir
00:07:25
um vídeo ou se ela não sair em uma peça
00:07:28
o ou se você brinca com ela sobre aquele
00:07:31
tema qualquer outra coisa ele pode
00:07:33
aprender e às vezes até com mais
00:07:35
facilidade inclusive ela pode passar
00:07:37
esse conhecimento desde que não seja
00:07:39
pela via da da linguagem escrita certo
00:07:42
então a criança que aprende na única
00:07:45
dificuldade dela que havia gsa via de
00:07:47
aprendizagem for através da linguagem
00:07:49
escrita e essas dificuldades elas não
00:07:53
são explicadas pela presença de 10
00:07:55
sensoriais intelectuais por transtornos
00:07:58
mentais neurológicos por fatores sociais
00:08:01
estão assim em princípio é uma criança
00:08:04
como qualquer outra que foi bem cuidada
00:08:07
que foi bem estimulada que passou por
00:08:10
boas escolas bons professores que é uma
00:08:12
criança inteligente e que teve mas que
00:08:16
apesar de tudo não não conseguiu
00:08:19
aprender não consegue uma lei em nível
00:08:22
de leitura fluente e adequado entender
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aí a gente começa quando a gente traz a
00:08:28
coisa pra vida real observa algumas
00:08:30
dificuldades assim até que ponto a gente
00:08:32
pode dizer que ela que aquela criança é
00:08:34
tão bem estimulada aquela família é tão
00:08:37
funcional que não tem nem nada além da
00:08:40
nada na vida dela que não têm algum tipo
00:08:42
de ruído algum tipo de dificuldade que
00:08:44
não seja o que seja que
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além da leitura né quer dizer qual a
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família é tão perfeita que os pais não
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tomar a vila rosa os quais escolas são
00:08:53
tão fantástico principalmente quando a
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gente fala de uma realidade de brasil
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ninguém sabe que não é assim não é
00:09:01
privilégio das nossas da maioria das
00:09:04
nossas crianças receber toda essa todo
00:09:07
esse cuidado todo esse carinho então na
00:09:09
vida real o diagnóstico de dislexia
00:09:10
quando a gente sai do livro dos manuais
00:09:13
e vai pra o pé no chão fechar um
00:09:16
diagnóstico começa a ser muito
00:09:18
complicado é porque existe sempre tem
00:09:23
alguma coisa ou no geral a gente acaba
00:09:25
tendo alguma coisa que você meio que
00:09:27
ignora para poder encaixar ela dentro de
00:09:29
um nome específico
00:09:33
até porque por exemplo é a criança não
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tem fatores sociais ambientais escolares
00:09:41
transtornos mentais nem nada mas a gente
00:09:42
vai ver que em outros manuais a gente o
00:09:45
que eu vou mostrar também o cd 10 e 11
00:09:48
que é comum está associado ao
00:09:51
diagnóstico da axia alguma questão
00:09:52
emocional gente imagina por exemplo uma
00:09:56
criança e 1º ano segundo ano que está
00:09:58
ali tem ao redor dela tem mais 20 poucas
00:10:00
trinta so 30 outras crianças vezes não
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sei votar 20 crianças ao redor do tempo
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15 crianças que seja a professora
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desculpe isso escrevo aqui eu faço tal
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atividade outro ela vê todos os outros
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14 colegas ao redor fazendo e ela não
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consegue isso não vai trazer nenhuma
00:10:15
marca para essa criança né então é
00:10:18
quando chega no seu consultório ela já
00:10:20
vivenciou isso algumas vezes e às vezes
00:10:22
ea e e como não é uma coisa nem sempre
00:10:26
fácil de se observar porque existem
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outras coisas acontecem na vida da
00:10:29
criança
00:10:30
muitas vezes elas chegam com o a pecha é
00:10:33
com a aam o carimbo de que é preguiçoso
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não quer estudar não quer nada com a
00:10:40
vida é
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aí é lenta ou sei lá o quê né e eu digo
00:10:44
isso por experiência prática quem tá no
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consultório quem trabalham quem está nas
00:10:48
escolas ver que essas coisas acontecem
00:10:50
às vezes até infelizmente através dos
00:10:52
professores ou de alguns professores
00:10:55
então ela quer saber como é que essa
00:10:56
criança chega imaculada né então é é de
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se esperar que tem alguma questão
00:11:01
emocional ligado nem que seja como
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conseqüência né então na vida real são
00:11:07
muitos os fatores que influenciam no
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processo e aí fica difícil dizer se olha
00:11:11
tem isso tem aquilo e não tem mais nada
00:11:16
o cid 10 k é inclui a dislexia nos
00:11:20
transtornos específicos do
00:11:21
desenvolvimento das habilidades
00:11:23
escolares
00:11:25
seria um transtorno nos quais as
00:11:26
modalidades habituais de aprendizado
00:11:28
estão alteradas desde as primeiras
00:11:31
etapas do desenvolvimento e isso é
00:11:32
importante porque é comum chegar no
00:11:35
consultório é famílias que dizem olha
00:11:38
tem essa dificuldade não está aprendendo
00:11:40
vai perder ano não sei o quê começou
00:11:42
quando começar pelo terceiro ano como
00:11:43
escola pelo quarto ano
00:11:45
então assim a gente viu que há a
00:11:47
dificuldade que pode dificultar a vida
00:11:49
da criança é a partir de um determinado
00:11:51
momento mas a gente tem que ter alguns
00:11:54
sinais em tese a gente deve ter sinais
00:11:56
pelo menos desde muito cedo
00:11:58
certo porque é como é possível por
00:12:01
exemplo que há uma pessoa começa a ter
00:12:03
certa dificuldade a partir de questões
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emocionais por exemplo né ou de algum
00:12:09
grande evento que aconteceu na vida quer
00:12:10
dizer é a dificuldade de leitura como
00:12:13
tantas outras podem surgir por motivos
00:12:15
diversos para que a gente possa pensar
00:12:17
na possibilidade de uma dislexia então
00:12:19
ela tem que estar presente desde muito
00:12:21
cedo pelo menos alguns sinais algumas
00:12:22
características o comprometimento não é
00:12:26
somente a consequência da falta de
00:12:27
oportunidade então que concorda a gente
00:12:30
vê a mesma coisa no dsm não é apenas
00:12:32
conseqüência da falta de oportunidade de
00:12:34
aprendizagem onde um retorno bom hoje eu
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tenho uma deficiência intelectual e ele
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não é devido a um traumatismo doenças
00:12:41
cerebrais mais uma vez é a gente volta a
00:12:44
idéia de que a dislexia ela não é
00:12:46
secundário não é conseqüência de nada
00:12:49
ela deve ser primário ou seja ela tem
00:12:50
que estar presente porque ela é
00:12:53
assim que a dislexia que está
00:12:55
dificultando a leitura certo não é por
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exemplo uma dificuldade leitura
00:13:00
conseqüente a um traumatismo crânio
00:13:02
encefálico o neurocirurgia o é um vírus
00:13:06
ou a transtornos emocionais ou porque
00:13:09
ela não foi bem escolarizada no estudo
00:13:10
em boas escolas etc
00:13:19
então a gente tem como característica
00:13:21
segundo cid 10 um comprometimento
00:13:22
significativo do desenvolvimento das
00:13:24
habilidades de leitura que não é
00:13:26
atribuída exclusivamente a idade mental
00:13:28
o transtorno de acuidade visual ou
00:13:31
escolarização inadequada aqui com
00:13:33
relação à percepção visual todo mundo
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diga cheios por favor que o nosso
00:13:39
fotógrafo está atuando
00:13:44
o bom é que eu tenho quase a idade dele
00:13:45
eu fico feliz que eu vejo assim a pessoa
00:13:47
se as pessoas mais velhas assim
00:13:48
trabalham com o fotógrafo é então a
00:13:52
gente vai falar um pouco sobre a
00:13:53
síndrome de irlen não é uma novidade que
00:13:55
surgiu nos últimos anos que tem a ver
00:13:59
com algumas questões na percepção visual
00:14:03
mas continuam com a dislexia a gente
00:14:05
tenha uma a gente tem que a capacidade
00:14:08
de compreensão da leitura o
00:14:09
reconhecimento de palavras a leitura
00:14:11
oral desempenho de tarefas que necessita
00:14:13
da leitura podem estar comprometidas
00:14:16
ela pode estar acompanhada de fela
00:14:18
normalmente acompanhadas dificuldade de
00:14:20
soletração é persistindo comumente na
00:14:23
adolescência
00:14:24
mesmo frente ao progresso na leitura
00:14:26
então que se diz hoje em dia que uma vez
00:14:28
disléxico sempre disléxico
00:14:29
a criança que apresentou essa
00:14:31
dificuldade ela tende a ser um
00:14:32
adolescentes lexus um adulto 18 que em
00:14:36
normalmente permanece algum ruído na na
00:14:38
aprendizagem através da leitura
00:14:41
freqüentemente têm antecedência de
00:14:43
transtorno na fala de linguagem então é
00:14:45
muito comum a gente encontra na
00:14:47
literatura que usa o problema central na
00:14:50
dislexia é um transtorno lingüístico
00:14:52
pode é a criança pode apresentar o a
00:14:55
pessoa pode apresentar com aquela
00:14:57
questão da linguagem desde cedo atraso
00:15:00
na linguagem é é dificuldade em aprender
00:15:03
alguns fonemas e por aí vai
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mas ela pode não apresentar isso e ainda
00:15:07
assim a gente tem uma questão
00:15:09
linguística central que tem a ver com o
00:15:10
desenvolvimento do que a gente chama de
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consciência fonológica se acompanha
00:15:15
comumente de transtorno emocional tá
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vendo como eu já falei mais cedo então
00:15:19
não sou estou falando do anúncio de 10 e
00:15:22
de comporta e transtorno de
00:15:23
comportamento durante a escolarização
00:15:25
porque existem questões que vão afetar
00:15:28
essa criança né
00:15:29
inclusive se você ver com voltando pra
00:15:32
mim
00:15:32
exemplo se você ver se a criança vê que
00:15:34
está todo mundo aprendendo todo mundo
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lendo tudo funciona e eu não consigo
00:15:38
isso obviamente pode ser alguma coisa
00:15:40
com relação à identidade o processo
00:15:42
somente o processo de construção da
00:15:43
identidade quem eu sou quais são as
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minhas capacidades né e obviamente
00:15:49
afetar o desenvolvimento da autoestima
00:15:50
forma como eu me vejo aqui é um pouco
00:15:56
sobre a cide 11 assim de 11 até hoje
00:15:58
ainda não está sendo utilizado ainda não
00:15:59
tem neste momento em inglês
00:16:02
aí eu trouxe aqui uma tradução zinha uma
00:16:04
proposta livre de tradução para o
00:16:07
português
00:16:08
então nós em 2011 a gente vai ter que é
00:16:10
um distúrbio no desenvolvimento da
00:16:12
aprendizagem na dislexia um distúrbio no
00:16:14
desenvolvimento da aprendizagem com
00:16:16
prejuízo na leitura caracterizado por
00:16:18
dificuldades significativas e perceber
00:16:20
existentes na aprendizagem de
00:16:22
habilidades acadêmicas relacionadas à
00:16:25
leitura como precisam é mais
00:16:28
precisamente na leitura de palavras na
00:16:30
fluência na compreensão de leitura
00:16:33
o desempenho do indivíduo é notavelmente
00:16:35
abaixo do que seria esperado para a
00:16:37
idade cronológica eo nível de
00:16:38
funcionamento intelectual
00:16:40
ele tem uma qualidade de leitura abaixo
00:16:42
do esperado para a idade e apesar disso
00:16:44
é inteligente não se deve a um distúrbio
00:16:49
no desenvolvimento intelectual prejuízo
00:16:51
sensorial distúrbio neurológico falta de
00:16:54
educação formal adequada falta de
00:16:56
proficiência ou por a diversidade social
00:17:00
então a gente tem um consenso nas no dsm
00:17:02
5 anos e de 10 anos e de 11 que a
00:17:05
dislexia seria como já falei um
00:17:07
transtorno primário ou seja não é
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conseqüência de nada que tenha vindo
00:17:11
primariamente nada que tenha vindo antes
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certo até aí tudo tranqüilo é ter um bom
00:17:19
tempo
00:17:20
em quanto tempo
00:17:24
eu tenho uma hora para terminar até hoje
00:17:29
então eu tenho dois minutos o vasco
00:17:39
a síndrome de irlen eu vou ter que
00:17:41
acelerar porque agora a síndrome de
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irlen é importante porque a gente tem
00:17:46
que têm que diferenciar né porque a
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síndrome de irlen ela a princípio tem um
00:17:50
para uma resolução muito mais simples
00:17:53
a síndrome de li hoje em dia ela tem
00:17:55
sido
00:17:56
ela está em processo de estudo vamos
00:17:59
dizer assim ela está em processo de
00:18:00
investigação ela tem sido considerada
00:18:03
como uma consequência esse é o nome
00:18:06
completo dela melhores irmã mas todo
00:18:08
mundo conhece como irmã ela tem como
00:18:10
consequência o como causa uma excessiva
00:18:12
a sensibilidade da retina a freqüências
00:18:15
específicas do espectro de luz certo
00:18:17
então a retina tem dificuldade com
00:18:19
alguns aspectos de luz específicos
00:18:22
é isso talvez seja produzido por uma uma
00:18:26
distribuição normal nos cones dos cones
00:18:29
na retina os com experiência fere
00:18:31
custeariam a criar pessoa teria cunha
00:18:34
que cones periféricos extras
00:18:36
isso causaria uma maior sensibilidade à
00:18:38
luz é tão basicamente a idéia é a
00:18:42
seguinte a gente tem uma grande
00:18:44
quantidade de espectro na verdade no
00:18:46
caso do homem um alimentar uma
00:18:48
quantidade limitada de espectros de luz
00:18:50
que a gente percebe através do olho
00:18:52
passa pela retina a retina dessa pessoa
00:18:55
em tese teriam alteração na organização
00:18:57
dos cones e ela seria mais sensível a
00:19:00
alguns o espectro de luz certo então
00:19:03
tudo o que aconteceria depois aqui não
00:19:04
sei se dá pra ver o pontinho vermelho
00:19:05
depois daqui que a retina todo o
00:19:08
processo seria alterado porque logo aqui
00:19:11
no início logo na retina haveria uma
00:19:14
alteração na percepção de alguns
00:19:15
aspectos de luz
00:19:17
então quando chega lá atrás no córtex
00:19:19
visual primário não é que a bola não dá
00:19:21
pra ver
00:19:22
mas é o amarelinho na na imagem de cima
00:19:25
quando chega ali ela chega distorcida
00:19:28
certo
00:19:28
existiriam alteração no tempo de
00:19:31
processamento dessa informação de luz
00:19:33
então a pessoa teria é sintomas às vezes
00:19:37
parecidos com o da dislexia inclusive
00:19:40
tem pessoas que colocam colocando a
00:19:42
deletar a síndrome de myers e ren com um
00:19:46
processo dentro da dislexia dentro de
00:19:48
alguns leques
00:19:49
mas eu acho que o futuro não deve ser
00:19:51
isso deve ser realmente definido as duas
00:19:53
transações diferente
00:19:55
então a gente teria é como conseqüência
00:19:58
da leitura dessas pessoas cansaço
00:20:01
inversões de troca de palavras perda da
00:20:04
linha do texto prejuízo no foco
00:20:06
sonolência distúrbios visuais dor de
00:20:08
cabeça irritabilidade uma série de
00:20:10
coisas que a gente também encontra uma
00:20:11
pessoa que recebe o diagnóstico de
00:20:13
dislexia
00:20:14
só que para as pessoas com síndrome de
00:20:16
irlen é estudos demonstram benefícios
00:20:19
com o uso de transparências coloridas
00:20:21
então você põe um acetato colorido e uma
00:20:23
determinada cor e ele já consegue ler o
00:20:25
que não acontece com dislexia certo
00:20:28
então esses ensaios clínicos demonstram
00:20:31
que diferentes pessoas necessitam de
00:20:33
cores diferentes então isso precisa ser
00:20:34
investigado com o que é melhor para cada
00:20:36
pessoa e não se sabe muito bem por que
00:20:39
isso acontece mas resolve certo
00:20:42
isso é importante saber porque não
00:20:43
adianta ficar anos trabalhando com a
00:20:44
pessoa achando que ela tem dislexia
00:20:46
quando de repente é só botar um óculos
00:20:48
de uma cozinha botão acetato sem
00:20:50
colorido e ela vai ler e entender como a
00:20:52
gente já teve experiência com alguns
00:20:54
crêem com outros pelo menos esses dados
00:20:57
eu tirei dessa desse artigo foi
00:20:59
publicado na revista brasileira de
00:21:00
otologia em 2016
00:21:03
ou seja não é que eu já vi e ouvi na
00:21:05
internet anunciaram essa maluquice não
00:21:07
existe tal mas realmente é um processo
00:21:09
que está sendo estudado dentro da
00:21:11
medicina e eu iria agora falar um pouco
00:21:14
sobre os processos o funcionamento da
00:21:17
dislexia né mas vamos ver o que vai dar
00:21:20
tempo de falar é pra que a gente pode a
00:21:24
dizer que seria um ponto uma falha no
00:21:26
processamento da leitura é isso pra
00:21:28
gente lê lá a leitura um é um processo
00:21:31
extremamente complexo
00:21:33
não existe um lugar no cérebro e disso é
00:21:35
que você diga essa é a área da leitura
00:21:38
certo a gente precisa de várias
00:21:40
habilidades imagine um quebra cabeça né
00:21:43
pra que o quebra-cabeça funcionar você
00:21:44
precisa ter todas as peças para que ele
00:21:46
fique direitinho
00:21:47
então a gente precisa de várias peças de
00:21:49
quebra-cabeça para quem tinha uma pessoa
00:21:51
consiga ser um leitor e eficiente
00:21:53
ler um texto de forma fluida adequada e
00:21:55
comprei e compreender certo
00:21:58
então se existe uma falha em uma peça do
00:22:00
quebra-cabeça a leitura com
00:22:03
tudo pode ser prejudicado um elemento
00:22:06
inicial por exemplo seria a capacidade
00:22:08
de regular o próprio comportamento de
00:22:10
forma voluntária né
00:22:12
então como é que você observa isso não a
00:22:14
criança por exemplo em sala de aula
00:22:16
você vê por exemplo na aula de educação
00:22:18
física crianças brincando de de vivo
00:22:21
morto né
00:22:22
aí você tem assim 20 crianças numa sala
00:22:25
de aula 18 conseguem fazer vivo levanta
00:22:28
morto a baixa e estão prestando atenção
00:22:30
ele segue a regra e tal mas tem um ou
00:22:33
dois que não consegue seguir a regra que
00:22:35
não consegue prestar atenção que se
00:22:37
distrai mais facilmente certo então se
00:22:40
isso vira um padrão enac tudo aquilo que
00:22:42
exige que ele se com controle que ele
00:22:44
preste atenção que ele não seja
00:22:46
impulsivo se isso é freqüente
00:22:48
ele pode é já é isso pode acompanhar ele
00:22:52
ao longo da vida e dificultar o processo
00:22:53
de aprendizagem
00:22:55
na leitura se essa capacidade de
00:22:57
autocontrole falha a gente pode ter nos
00:22:59
ensinar a ler com a lenta uma leitura de
00:23:02
relatório em que a criança começa a ler
00:23:04
a palavra e adivinha o resto e ela pode
00:23:06
transformar se ela com comutativa em
00:23:09
computador porque o computador é mais
00:23:11
freqüente mais interessante a gente pode
00:23:13
ter uma dificuldade com a aem para
00:23:16
respeitar a acentuação da palavra na
00:23:18
leitura da palavra dificuldade com a
00:23:20
pontuação do texto é dispersão constante
00:23:25
leitura sem pausas então levar a criança
00:23:28
lê tudo corrido não respeitar ponto nem
00:23:30
vírgula é uma agitação falta de
00:23:34
motivação para leitura porque ela
00:23:36
precisa também desse nível de adi de
00:23:38
agitação para atrair a atenção dela com
00:23:41
a leitura tem de ser algo mais lento ela
00:23:43
tende a ter mais dificuldade de prestar
00:23:45
atenção
00:23:45
um outro elemento que a gente precisa é
00:23:48
que a gente realize movimentos fluidos
00:23:50
ao longo das linhas de leitura certo
00:23:53
então pra isso a gente precisa de outra
00:23:55
habilidade que é oferecida pelas áreas
00:23:58
promotoras que a gente chama de
00:23:59
organização cinética dos movimentos e
00:24:02
que permite que você faça uma passagem
00:24:04
fluida de um elemento outro na leitura
00:24:06
quando isso falha a gente pode ter uma
00:24:10
falha de fluidez na leitura ela se torna
00:24:12
mais lenta e travada consequentemente
00:24:14
mais cansativo que prejudica compra
00:24:16
são e motivação ea gente pode ter
00:24:19
repetições de letras e palavras
00:24:22
certo a gente pode é trabalhar isso
00:24:26
precocemente com as crianças é a
00:24:28
oferecendo a elas seqüências motoras a
00:24:30
gente pode trabalhar com música com
00:24:33
coreografias socos o combate partes o
00:24:35
que vira vira da xuxa é para separar
00:24:39
aquelas andou letras tudo que exige
00:24:41
sequência escravos de jó tudo que exige
00:24:43
seqüência que nessa pode ter dificuldade
00:24:45
em relação aos coleguinhas e se a gente
00:24:47
utiliza em sala pode desenvolver e vamos
00:24:51
assim prevenir que isso se torne um
00:24:53
problema de aprendizagem lá na frente a
00:24:57
gente precisa da capacidade de reter
00:24:59
informações áudio verbais a leitura
00:25:02
obviamente existe um processo áudio
00:25:03
verbal a gente sabe é associar letras e
00:25:06
sons em transformar palavras escritas em
00:25:10
palavras orais né então a gente precisa
00:25:12
a criança precisa ser capaz de reter
00:25:14
essas informações
00:25:15
quando isso falha a gente pode encontrar
00:25:17
substituições de palavras perda do
00:25:21
conteúdo a criança começa a lei chega no
00:25:23
final esqueceu do que estava no começo
00:25:25
e aí quando você perde um reconto ela
00:25:27
enfia coisas no texto ela compensa com
00:25:31
fé não lembro então eu crio pode até
00:25:35
falta de automatismo porque não se forma
00:25:37
o armazém das informações da palavra
00:25:40
certo eu a gente todo mundo aqui que é
00:25:42
eficiente a gente pode olhar palavra
00:25:44
casa imediatamente reconhecer e
00:25:46
transformar em casa porque a gente tem
00:25:47
isso guardado no que chama de lex é um
00:25:50
armazém de todas as características da
00:25:52
palavra como se escreve como se produziu
00:25:54
como se pronuncia o que significa com a
00:25:56
classe dela e por aí vai
00:25:58
se a criança tem uma falha nossa
00:25:59
capacidade de retenção essa esse armazém
00:26:02
tem um prejuízo para assim produzir e
00:26:05
ela pode ver uma mesma palavra e lei de
00:26:07
formas de duas três formas diferentes
00:26:09
outra dificuldade de acessar o que ela
00:26:12
significa porque o meio que entre aspas
00:26:14
não lembro muito bem dela então a
00:26:16
leitura fica lenta e ela acaba trocando
00:26:18
uma palavra por outra o treinamento a
00:26:22
nossa capacidade de diferenciar fonemas
00:26:24
certo se eu digo pra vocês por exemplo
00:26:27
chato e
00:26:28
o jato as duas palavras são exatamente
00:26:31
iguais a única diferença é que no começo
00:26:33
uma agente porta voz
00:26:36
a gente toca vibra e na outra não
00:26:42
o posicionamento é o mesmo ou seja a
00:26:45
diferença no escutar dessas duas
00:26:47
palavras é muito pequena em um eu vibro
00:26:50
a garganta e colocar a voz no comecinho
00:26:53
e na outra não mas eu não percebo essa
00:26:55
diferença eu não sei a diferença entre
00:26:57
chato e jato que são duas palavras muito
00:26:59
diferentes como em pato pato faca vaca e
00:27:04
por aí vai
00:27:05
então a criança precisa perceber essa
00:27:07
diferenciação de fonemas e poder aplicar
00:27:09
isso na leitura porque ela vai associar
00:27:12
a letras diferentes com formatos
00:27:14
diferentes quando isso falha a gente
00:27:17
pode ter substituições por fonemas a
00:27:20
criança substitui efe por ver por
00:27:22
exemplo falhas na consciência fonológica
00:27:25
que fala explicando grosseiramente seria
00:27:28
a capacidade de associar a letra com o
00:27:31
conson que ela produz ea capacidade de
00:27:34
manipular esses elementos dentro de uma
00:27:36
palavra
00:27:37
então isso esse desenvolvimento é básico
00:27:39
dentro da leitura em geral as pesquisas
00:27:41
concordam que quanto maior o nível de
00:27:43
consciência fonológica maior nível de
00:27:45
leitura e vice versa
00:27:46
então se ela está prejudicada com essa
00:27:48
tende a ter uma uma falha de leitura e
00:27:52
pode produzir falta no automatismo mais
00:27:54
uma vez ela não reconhece uma
00:27:55
imediatamente as palavras ea leitura
00:27:58
fica lenta é sacrificante
00:28:00
outro elemento que se associa esse pra
00:28:03
que a gente possa é é produzir seus
00:28:06
fonemas a gente precisa realizar
00:28:07
movimentos é muito fino e preciso certo
00:28:11
pra poder dizer lá na a diferença é
00:28:14
pouca
00:28:15
lá na certo mas produzir esses problemas
00:28:19
de forma muito precisa eu preciso desse
00:28:22
elemento produzido pelas áreas
00:28:24
secundárias varietais quem chama de
00:28:27
análise de sinais técnicas
00:28:29
quando se falha vai dar vai trazer
00:28:32
consequências semelhantes como
00:28:33
substituições articulatórios ela vai
00:28:36
fazer outro tipo de substituições que
00:28:38
vão ser mais pela pronúncia do que pela
00:28:40
percepção
00:28:42
falhas na consciência fonológica também
00:28:44
e também falhou no automatismo é muito
00:28:46
semelhante ao ouvido foi mantido
00:28:49
outro elemento é a capacidade de água de
00:28:51
guardar informações visuais
00:28:53
então eu poder construir consciência
00:28:54
fonológica leitura tem que no mínimo
00:28:56
lembrar de letras né então a criança que
00:28:59
tem essa capacidade pode é se a falha
00:29:01
nessa área pode ter uma dificuldade para
00:29:04
retê letras e palavras conseqüentemente
00:29:07
o armazém das palavras também fica
00:29:10
prejudicado e aí a gente tem a mesma
00:29:11
coisa é deixar a galera até perda de
00:29:16
conteúdo porque ela também vai pedir
00:29:18
esquecer coisas do texto
00:29:20
falta no automatismo e voltando pro
00:29:22
primeiro falha nas imagens internas que
00:29:26
são imagens internas quando falo para
00:29:27
vocês a palavra carro
00:29:29
vocês entendem mas vai passar um carro
00:29:31
da minha boca mas porque esses essa esse
00:29:33
conjunto de sons provocam a formação de
00:29:37
uma imagem que a gente chama de imagem
00:29:39
interna
00:29:39
se eu digo por exemplo histórico ninguém
00:29:42
entende porque não informa nada um
00:29:44
elemento outro elemento importante é o
00:29:45
que a gente chama de análise síntese
00:29:47
espaciais se vocês imaginarem por
00:29:49
exemplo letras como p
00:29:51
não não é que você escreve imagem a
00:29:53
letra impressa de computador p q e de
00:29:58
todas elas são muito parecidas
00:30:00
não é por um lado pro outro é pra cima
00:30:02
pra baixo
00:30:03
elas são espacialmente semelhantes para
00:30:06
que a criança possa aprender a letra e
00:30:08
possa memorizar ela tem que perceber
00:30:10
essa composição espacial quando é quando
00:30:13
isso falha pode ter dificuldade em
00:30:15
diferenciar day b por exemplo apesar de
00:30:18
que foram logicamente não são tão
00:30:20
semelhantes o ponto de o som e então o
00:30:25
de é uma um fonema língua dental você
00:30:27
põe a língua nos dentes
00:30:29
o beebe labial certo mãe tapas rádio da
00:30:33
produção fonológica fonêmica fonológica
00:30:35
não ser semelhante elas são visualmente
00:30:38
parecidas e aí essas crianças que
00:30:40
cometem esse tipo de gente tem
00:30:43
diferentes formas de caracterizar as
00:30:46
substituições de letras certo dependendo
00:30:49
de qual componente falha
00:30:54
então se isso falha pode podem existir
00:30:57
substituições de letras visualmente
00:30:58
semelhantes falha na formação das
00:31:01
imagens internas também perda da linha
00:31:05
a criança vai além de pula linha de
00:31:06
baixo pra e podem existir dificuldades
00:31:10
na compreensão de frases porque isso
00:31:13
também vai vai participar da compreensão
00:31:16
tá nossa capacidade de relacionar os
00:31:20
elementos de uma mesma de uma própria de
00:31:22
uma frase certo toque tem alguns alunos
00:31:24
meus já estão cansados de ouvir exemplo
00:31:26
mas vão ouvir de novo porque é o que é
00:31:28
mais fácil de falar se eu pergunto pra
00:31:30
vocês por exemplo quem é o irmão do pai
00:31:33
você imaginou a senhora lhe disse tio o
00:31:37
irmão do pai muito bem se eu pergunto
00:31:39
quem é o pai do irmão é o a senhora vai
00:31:42
acertar é o quem é o pai do irmão o
00:31:48
irmão do pai ao tio que é o pai do irmão
00:31:50
é o pai também são exatamente as mesmas
00:31:54
palavras pai e irmão edu mas a gente
00:31:57
muda a ordem produz respostas diferentes
00:32:00
a gente muda a relação das palavras
00:32:03
entre si dentro da frase certo se a
00:32:06
gente tem essa dificuldade a gente não
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consegue perceber essa relação que a
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gente chama de quase espacial
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isso também tende a afetar a
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interpretação de frases como é ontem eu
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fui para a escola apesar de estar doente
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ontem eu não trabalhei porque estava
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cansado apesar porque outros elementos
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constituem tipo de relação entre um
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pedaço da frase e outra certo e isso
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está relacionado com essa capacidade
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produzida por que a gente chama de áreas
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temporoparietal occipitais se isso falha
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a criança pode ler pode decodificar
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leitura pode ser incluída mas chegar no
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final de uma frase um parágrafo e disse
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não entender nada como por exemplo não
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conseguir nunca responder quem é o pai
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do irmão quem é a mãe do pai e por aí
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vai
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certo
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obrigado
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eu queria deixar só o fazem é porque eu
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acabei pulando a definição por conta do
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tempo a definição da associação
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brasileira de dislexia e eu queria
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comentar uma coisa sobre isso porque ela
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ela como todo mundo vai definir como um
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transtorno neurobiológico né
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ou seja existe uma base genética e tal
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mas é assim eu queria só implantar uma
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idéia que eu venho pensando no seu lhe o
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seu sonho você é minha mesmo
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mas é o seguinte se você a gente viu que
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por definição a dislexia a dislexia
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seria um transtorno na leitura não é
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isso mas se você parar pra pensar
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leitura não existe na natureza
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ela não é natural ou seja o homem criou
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a leitura um homem criou claro ele criou
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porque ele tem capacidades
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neurocognitivas que permitem isso
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mas a gente criou letras a gente criou
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fonemas a gente fosse uma coisa à outra
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vocês não acham que é no mínimo estranho
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imaginar que surgiu na natureza uma
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coisa que prejudica uma coisa que não é
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efeito da natureza inclusive porque
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existem alguns idiomas que a gente chama
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de idiomas tonais esses idiomas formação
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por exemplo cantonês o mandarim eo
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vietnamita em que existem diferenças no
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tom que você pronuncia né eu sempre dou
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um exemplo meu beijo não sofreu nenhum
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decidiu mas foi por exemplo é como se
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isso aqui fosse chin íon e anel fosse um
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elton esse tom é percebido pelo
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hemisfério esquerdo é percebido pelo
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hemisfério direito então a criança
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disléxica uma criança com a falha mas
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aqui no brasil né que é nosso idioma e
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funorte fonético ela teria uma dislexia
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se existem falhas no hemisfério esquerdo
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que é de processamento verbal mas a
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criança que fala cantonês e outros
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idiomas seríamos numa falha no
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processamento do hemisfério direito
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porque é uma característica social da da
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língua criada por aquela cultura certo
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então assim porque a gente imagina que
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surgiu na natureza então uma falha
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genética que trouxe transtorno que
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prejudica a formação de algo que não é
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da natureza que foi agente que entre ou
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então me parece uma noção importante
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porque a gente tira a responsabilidade
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assim não porque esse é um transtorno
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porque é que a natureza criou um
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transtorno da leitura
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se não é uma coisa da natureza vamos
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dizer assim entendeu então assim talvez
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a gente devesse assume que simplesmente
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existem pessoas com suas configurações
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genéticas mas assim como a gente queria
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a natureza a leitura ea escrita na
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língua escrita a gente criou as formas
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de ensiná-la e os espaços para isso
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acontecer talvez as nossas formas e
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espaços não sejam competentes pra
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ensinar a todas as pessoas
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ele não tem problema não tem culpa
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nenhuma disso entendeu então assim não é
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realmente a gente deve considerar isso
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como um transtorno de causa genética
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trissomia do 21 é uma falha genética
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entendeu mas assim nascer com genes que
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não permitem que a gente alphabet que a
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gente passa uma coisa que a gente criou
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isso deveria ser considerado um
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transtorno
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talvez nem simplesmente deveria assumir
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que a gente tem uma responsabilidade com
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essas pessoas vão correr atrás e não que
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eles têm um problema era só isso que eu
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queria dizer obrigado uma base
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[Aplausos]