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háháhá
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em 2011 o nosso canal o youtube.com
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falando nisso de hoje ea pergunta de
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nome galo 2 olá professor primeiramente
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parabéns pelo canal por toda a
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contribuição pela forma de pensar
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se possível gostaria que falasse sobre o
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posicionamento e analítico sobre a
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psicopatia
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dentre a estrutura da perversão com o
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tentar apresentar e se essa modalidade
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de estrutura clínica que é a perversão e
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situando a alguns debates e algumas com
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relações com esse tema que você é
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introduzir o que a psicopatia é uma
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expressão que não vem da psicanálise nem
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da psiquiatria e veio um pouco também do
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direito e da criminologia uma perversão
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é uma hora é uma estrutura clínica
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entendo que ela é uma estrutura clínica
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num sentido um pouco diverso da
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diferença que existe entre psicoses e
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neuroses poderia dizer acompanhar o ford
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com a idéia de que a perversão negativo
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da neurose
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ou seja aquilo que a neurose de certa
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forma suprime para se constituir
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enquanto neurose
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foi nesse sentido que ele foi estudar as
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diferentes perversões escritas à época
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por kraft m e observar que a sexualidade
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humana e ela é curiosamente sim plástica
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ela compreende inúmeros desvios
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então o foi nessa nessa investigação o
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frade trouxe uma renovação do conceito
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de sexualidade mostrando que ele é desde
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o início uma perversão cole mohr é de
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que a sexualidade não é genitalidade que
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a sexualidade começa por exemplo pela um
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prazer oral pelo prazer anal de perdiz
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pulsar no prazer visual pelo prazer
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tátil pelo prazer acústico todas estas
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formas de prazer e de satisfação elas
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estão o rio niterói disse
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o conjunto maior que o fátima de
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sexualidade e por que ele chama de
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sexualidade porque ele vai encontrar
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então relatos de casos de pessoas que se
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fixam uma dessas modalidades em vez de o
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olhar participar como parte do processo
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de sedução que leva o encontro amoroso
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sexual sujeito se contenta em só olhar
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então ele é um wo ienes ou então só em
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ser olhado ele é um exibicionista ou
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então ele se contenta apenas em é chupar
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ou ser chupar tu ou então ele gosta de e
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se fixa nas inscrições e na satisfações
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ligadas à inscrição como por exemplo a o
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recentemente popularizado gol de xavi
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urinar sobre o outro ver o outro
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originando isso como assim
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uma fonte de satisfação existe a chuva
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negra que eu acho que eles podem
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imaginar como ela é composta mas é é uma
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variante do gol deixá lo e classicamente
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agente inclui então no campo das
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perversões elisabeth roudinesco tem um
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trabalho muito interessante é a parte
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obscura de nós mesmos uma história dos
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reversos mostrando como vamos dizer
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assim pessoas que têm formas de
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satisfação sexual diferentes né e e
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vamos ver se a gente se fixa naquilo que
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aquilo é uma parte mas a hora do
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processo mas ele se contenta com aquilo
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mais ou menos assim olha eu gosto com
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botas e eu tenho que aguentar uma mulher
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que vem junto com as botas ou um homem
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que vem junto com as botas é o sujeito
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ele substitui é a satisfação por hora
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por aquele objeto que então chamado de
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fetiche
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elisabeth roudinesco fala como descreve
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como são pessoas que sofrem muito em
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função dessa diversidade né denunciou na
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sua prática sexual como não são
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reconhecidos com seu patologizar dadas
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como são assim e tomadas é como
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elementos malditos que são expulsos que
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são punidos e assim por diante
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então vamos ver se essa é uma primeira
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a classe do santos um dos perversos
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aqueles que se fixam o que se exagera o
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modo de satisfação a um segundo um grupo
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que também foi dado por fred em três
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ensaios para uma teoria da sexualidade
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que diz respeito àqueles que que toma um
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atalho aqueles que deslocam o que vertem
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o que diz o cio meios e fins
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então aqui a gente teria que essas
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pessoas que se satisfazem com plantas ou
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com animais por forte é pessoas do mesmo
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sexo porque estava lá nos tratados a
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prevenção daquela época é aquela que
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fugiria sim do encontro genital dela não
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está o continental ele está fora ele é
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chamado de perverso mas aí num sentido
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mais genérico e não só um fetichista né
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ele mega normas ou sexual mas não
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necessariamente a norma é jurídica e
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isso que a gente vai encontrar nesse
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terceiro tipo que você pergunta então é
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da psicopatia ou da personalidade
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antissocial dos transtornos de conduta
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que são aqueles que dentro da perversão
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óssea e orientam para um gozo com a
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transgressão um gozo com a humilhação do
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outro um gozo como a a destruição pode
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dizer assim do caráter mais geral da lei
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porque nesses casos o que acontece é uma
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identificação do sujeito como aquele que
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é o autor da lei a lei não cair pra me
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submeter a lei está aí para me servir a
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lei é um instrumento de cursos
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então nesses casos a gente tem então um
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masoquismo aquilo que gosta é de sentir
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dor e precisa disso e o sadismo que é
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talvez a a forma de perversão mais
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associável com a psicopatia porque nesse
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caso é o sujeito vai gozar de produzir
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angústia no outro a gozar de dividir o
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outro é o que a gente tem então jogos
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montagem outros personagens que assim se
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divertem com a aflição alguém
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o acesso que funciona aí está baseado
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então no reconhecimento da castração mas
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da imputação da castração ao outro é
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então um outro é castrado e eu sou
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objeto que ampla essa castração eu me
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identifico então como fetiche que tampo
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nessa falta que que sutura a divisão
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subjetivo aí assim a gente encontra
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aqueles casos em que você tem uma
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ausência o déficit afectos sociais culpa
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nojo ou vergonha é não é que a pessoa
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assim não sabe que ela está fazendo uma
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coisa errada ela sabe que ela está
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fazendo mas ela tem uma relação que é
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como a lei de tal forma que aquilo não
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não gera nela cuba aquilo não gera nela
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afectos inibitórios isso é constituir um
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grande problema uma combinação entre
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esses quadros pode acontecer no caso da
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pedofilia em que o sujeito e lê
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ele pode não achar que ele está causando
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mal para a criança está fazendo cinema e
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introduzindo ela o prazer não se
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professor
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no fundo ela tá tomando essa criança
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como fetiche e anotar se colocando no
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lugar de objeto para suturar essa falta
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da criança está desconhecendo então o
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outro como um propriamente um sujeito a
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isso é muito grave e é uma das formas
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clássicas assim de perversão ligadas à
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psicopatia e alguns traços mais ou menos
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comuns que a gente encontra é por
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exemplo uma um crescimento da
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sexualidade de forma precoce o interesse
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assim é por ora por roupas e por
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detalhes da intimidade do outro
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interesse intrusivo às vezes piro mania
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o gosto com o com o fogo às vezes e
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tipicamente assim maus tratos com
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animais que são avançadas em processos
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que são os que vão formando e se esse
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gozo pela crueldade que é o que a gente
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encontra então neste 4 tratamento é
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muito difícil
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a aas situações e em que o sujeito se
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dar conta de que isso tem uma tem uma
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função da cim de de atualização da sua
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fantasia e daí há toda uma discussão se
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assim seja
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é mais interessante facultar que essas
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pessoas encontrem subsídios
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substituições por exemplo bonecos coisas
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na vida vi e não na vida virtual é
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encenações de que possam substituir
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aquilo mantendo a prática do fetiche sob
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controle é e certa forma então garantido
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e ajudando a pessoa não tem que executar
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sua fantasia céu aberto né caçando
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pessoas por aí e em fingindo sofrimento
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desnecessário para os outros é quem
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tiver interesse sobre como o fetichismo
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ele ele aparece assim no interior das
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perversões mas a gente também tem
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perversões comuns perversões
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generalizadas ou seja pessoas que gostam
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de se relacionar com o outro se pondo
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como instrumento se como bom como objeto
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de instituições e de processos culturais
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isso foi o que estudou no escape do que
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o tirou fetiches
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isso foi também estudou devem roberto do
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furo na cidade perversa né é não
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paradigma que lhe traz aí da pornografia
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e da perversão como como laço social
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mais banal que a gente tem quando a
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gente se trata como objeto como a gente
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se trata como número quando a gente se
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maltrata desconhecendo a condição do
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outro como sujeito ligá-lo ao espero ter
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ajudado você com essa questão da
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prevenção e da psicopatia e quiser
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receber mais fragmentos se psicopáticos
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criminológicos e e sádicos amy mas o que
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estás clique aqui
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não quero ter morrido isso aí a gente
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não está outro dessas dispositivos só
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cmb versos que a modernidade trouxe
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ó
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[Música]