00:00:00
então Eh eu não consegui primeira coisa
00:00:04
que eu gostaria de explicar é que eu não
00:00:06
consegui a Abrir o PowerPoint no meu
00:00:10
computador eu tenho um computador que é
00:00:12
Mac e ele cria uma série de problemas eh
00:00:16
na hora de de trabalhar com o Google
00:00:19
Meet então eu não consegui abrir e quem
00:00:23
está abrindo é a Tamires Ah então vocês
00:00:28
vão ter que ficar me ouvindo falar po de
00:00:30
passar pode passar 80 vezes vocês sabem
00:00:33
que meus meus powerpoints são muito
00:00:36
muito grandes eu não tenho passado o
00:00:39
PowerPoint para vocês porque quem
00:00:41
estiver com a aula gravada como vocês
00:00:44
têm acesso Vocês estão vendo eh o
00:00:47
PowerPoint vocês podem parar voltar
00:00:49
Enfim fazer o que vocês quiserem com ele
00:00:52
então Eh por isso que eu não tenho posto
00:00:55
no no grupo M muito bem Ah o Jung como
00:01:00
vocês estão vendo é um um autor um
00:01:04
psicanalista muito complexo eh um um
00:01:08
psicanalista suíço que nasceu na Bela
00:01:12
epoque que fez medicina se tornou um
00:01:16
psiquiatra eh e depois começou a se
00:01:20
interessar pelas questões do
00:01:21
inconsciente
00:01:23
eh do inconsciente pessoal do
00:01:26
inconsciente coletivo eh através daquele
00:01:30
daquele livro A a Interpretação dos
00:01:32
Sonhos Ele entrou em contato com
00:01:36
Freud trabalhou cerca de de 9 anos até 9
00:01:41
anos com o Freud ajudou o Freud a criar
00:01:45
o primeiro grupo eh de psicanalistas que
00:01:48
ficava à volta dele e que ele e a quem
00:01:52
ele dava o direito de realmente exercer
00:01:55
a psicanálise quer dizer ter pacientes
00:01:58
etc né eh o Jung eh é suíço ele vem eh
00:02:06
de uma família eh religiosa né de
00:02:11
Pastores
00:02:14
eh e e ele então Teve sempre muita muito
00:02:18
interesse pelas questões ligadas ao
00:02:21
sagrado às crenças religiosas e a
00:02:25
religião né ah hoje nós vamos falar
00:02:29
sobre os sonhos sobre contos de fadas
00:02:33
sobre eh a individuação né E mais uma
00:02:38
vez sobre os arquétipos a questão dos
00:02:41
arquétipos É que eu queria que vocês
00:02:43
tivessem eh bastante eh compreensão
00:02:48
porque é um conceito basilar para
00:02:53
a o entendimento da psicologia analítica
00:02:57
né ou da aquela psicologia complexa como
00:03:02
o o Jung chamava eh o seu método de
00:03:08
atendimento
00:03:09
psicoterapêutico né
00:03:12
Ah então é muito importante pensando o
00:03:15
seguinte Ah o Jung quando leu a
00:03:20
interpretação dos sonhos e na
00:03:22
interpretação dos sonhos o Freud coloca
00:03:25
ah as questões do inconsciente quer
00:03:28
dizer a existência do inconsciente é
00:03:31
importante que vocês saibam que o não
00:03:33
foi o Freud que criou a ideia do
00:03:37
inconsciente ou que nominou a o
00:03:40
inconsciente de inconsciente né não foi
00:03:44
assim
00:03:46
eh muitos filósofos já falavam
00:03:50
eh sobre a
00:03:53
existência de uma
00:03:55
eh psique
00:03:58
eh que não é era não era consciente né
00:04:02
quer dizer seja através eh da do
00:04:05
comportamento das pessoas através dos
00:04:09
impulsos da pessoas e até através do
00:04:14
do do estudo das patologias
00:04:19
eh das pessoas né Eh os os médicos
00:04:25
psiquiatras ah neurologistas eh os
00:04:30
filósofos já percebiam que nem tudo que
00:04:34
se processa na mente humana é consciente
00:04:39
se não é consciente alguns chegaram a
00:04:42
usar a palavra inconsciente quer dizer
00:04:45
dizendo que há pensamentos que são
00:04:49
inconscientes causas que são
00:04:51
inconscientes etc né então Eh Foi aí que
00:04:56
o Jung lendo eh
00:04:59
a Interpretação dos Sonhos aonde
00:05:02
justamente o Freud começa a dizer como
00:05:04
os sonhos eh expressam conteúdos
00:05:08
inconscientes eh é que ele começa a
00:05:12
trabalhar com o conceito de inconsciente
00:05:15
né ah mas o Jung ele vai ser muito
00:05:20
sensível à diferença e isso é
00:05:23
interessante a gente pensar
00:05:25
eh que ele é suíço porque a Suíça é um
00:05:29
país muito pequeno mas é um país que tem
00:05:32
várias etnias vários idiomas
00:05:36
ah de dos cantões Suíços né tem o Cantão
00:05:41
italiano tem o Cantão francês tem o
00:05:44
Cantão alemão né então em cada uma
00:05:47
dessas regiões se fala uma determinada
00:05:50
língua eh se tem uma determinada
00:05:53
filosofia se tem uma determinada cultura
00:05:57
então o suíço ele é muito sensível as
00:06:00
diferenças né e o Jung era um desses
00:06:03
muito ligado à cultura e às diferenças
00:06:06
culturais então o Jung falava assim olha
00:06:09
no sonho eh nós podemos sonhar com
00:06:13
guerra muita gente sonha com guerra Ah é
00:06:17
um símbolo é um signo eh que é muito
00:06:21
comum a todas as culturas Então as
00:06:23
pessoas sonham com guerra mas a guerra
00:06:26
de um é muito diferente da guerra do
00:06:29
outro né O que que faz a diferença uma
00:06:32
pessoa vai sonhar com guerra por exemplo
00:06:35
e vai pensar que ela tá no Egito antigo
00:06:39
eh lutando contra invasores Ah outra
00:06:43
pessoa vai pensar eh que está na na na
00:06:46
Guerra Mundial e que tá lutando contra
00:06:50
os alemães ou contra os russos ou contra
00:06:53
os soviéticos etc né Eh outra pessoa que
00:06:57
sonhar com guerra vai vai sonhar por
00:07:00
exemplo com uma guerra agora da
00:07:02
Palestina pessoa vai pensar que ela tá
00:07:04
eh no oriente médio e que tem uma guerra
00:07:07
lá então o Jung falava assim tudo bem a
00:07:11
guerra é um conteúdo dos sonhos que é
00:07:16
comum a muita gente mas por que essa
00:07:19
variação individual O que é que o que
00:07:22
que provoca essa diferença e ele
00:07:25
justamente começou a ver o seguinte bom
00:07:28
eh quem está pensando no Egito antigo é
00:07:32
porque o Egito corresponde a uma
00:07:35
determinada realidade que ele quer
00:07:37
enfrentar aquele que tá pensando na
00:07:40
segunda guerra mundial na união
00:07:42
soviética nos Aliados etc ela tá
00:07:45
pensando eh na Europa ela tá pensando
00:07:48
num outro num outro eh momento da
00:07:52
história num outro momento ah da
00:07:56
sociedade humana aquele que tá pensando
00:07:59
agora ele tá pensando numa sociedade
00:08:02
contemporânea ele tá pensando numa coisa
00:08:04
completamente diferente então embora
00:08:07
seja um único símbolo guerra as pessoas
00:08:11
cada uma vai atuar de uma determinada
00:08:14
maneira E aí é que vem a questão do
00:08:17
arquétipo né então ele diz então nós
00:08:21
temos um inconsciente pessoal né que é
00:08:26
aquilo que a minha história as minhas
00:08:28
lembranças
00:08:30
a minha as minhas emoções os meus
00:08:33
desejos mas nós temos também um
00:08:37
inconsciente coletivo né e é aí que o
00:08:42
que o Jung vai achar o conceito de
00:08:45
arquétipo então ele vai dizer o
00:08:48
arquétipo que faz a pessoa pensar numa
00:08:51
guerra no Egito ou na guerra da
00:08:54
Palestina de hoje são arquétipos
00:08:57
diferentes por exemplo nós podemos
00:09:00
pensar no no Egito eh Na Autoridade na
00:09:04
monarquia nos faraós na Cleópatra enfim
00:09:09
posso pensar na Cleópatra né a guerra na
00:09:13
no Egito e A Cleópatra tá em perigo
00:09:15
então
00:09:17
é é uma forma de pensar a a guerra né
00:09:22
mas o
00:09:23
arquétipo quer dizer a referência que
00:09:26
faz com que eu pense em Cleópatra é a da
00:09:30
grande mãe mãe não é eh outro arquétipo
00:09:34
né
00:09:35
Eh aquela pessoa que tá pensando na
00:09:37
Palestina hoje tá pensando na vítima no
00:09:42
sofredor
00:09:43
Ah naquele que tá eh em perigo né então
00:09:49
não é A Cleópatra é um outro arquétipo
00:09:52
então o que que é o arquétipo né Eu tô
00:09:55
querendo eh retomar esse conceito porque
00:09:58
ele vai vai ser importante hoje para em
00:10:01
vários momentos da nossa aula então o
00:10:04
arquétipo são
00:10:06
conteúdos
00:10:08
ancestrais conteúdos que fazem parte da
00:10:11
evolução eh da espécie humana e que
00:10:15
foram sendo transmitidos de geração em
00:10:18
geração né é o arquétipo do vilão é o
00:10:22
arquétipo da floresta é o arquétipo do
00:10:25
Sol quer dizer são símbolos universais
00:10:28
isso é muito importante são universais
00:10:31
em toda a cultura tem né então em toda a
00:10:35
cultura eh tem a grande mãe que aparece
00:10:39
como A Cleópatra em toda a cultura Ah
00:10:42
tem a a vítima né é um um um arquétipo
00:10:47
Universal todas as culturas têm as suas
00:10:50
vítimas Então são arquétipos universais
00:10:54
que
00:10:55
H mobilizam os nossos sonhos os nossos
00:11:00
pensamentos as nossas crenças a nossa
00:11:04
identificação né então além do nosso
00:11:08
arquétipo
00:11:09
individual desculpe arquétipo além do
00:11:12
nosso inconsciente individual que é
00:11:15
aquilo que eu sei de mim meu nome meu
00:11:18
endereço minha profissão
00:11:21
Ah meu nome minhas lembranças existe um
00:11:26
inconsciente coletivo que me permite por
00:11:29
exemplo eh digamos eh fazer um filme
00:11:34
eh sobre a Cleópatra mostrando o quanto
00:11:38
ela defendia os egípcios e todo mundo
00:11:42
entende todo mundo se emociona da mesma
00:11:45
maneira sensível àquele arquétipo da
00:11:48
grande mãe tá então o arquétipo é uma um
00:11:53
conceito fundamental para o Jung porque
00:11:56
explica a cultura explica os nossos noos
00:11:59
desejos e explica a nossa trajetória de
00:12:02
vida né Ah E aí ele trabalha muito com
00:12:06
esses arquétipos muito bem agora nós
00:12:10
estamos vendo aí Ah um
00:12:13
Ah uma um slide né em que fala que há
00:12:17
dois tipos de análise isso nós vimos
00:12:20
também na aula passada mas eu quero
00:12:22
retomar já havia psicologia
00:12:25
eh na primeira metade do século XX na
00:12:28
Europa né mas ela era causal mecanicista
00:12:33
Isto é o que é que faz uma pessoa
00:12:37
eh ter uma determinada tipo de reação né
00:12:41
então aqui eu dei um exemplo quer dizer
00:12:44
um aluno que vai vai mal na escola ele
00:12:47
vai ser tratado pela psicologia causal
00:12:50
mecanicista assim ah é que ele é
00:12:54
adolescente tem muita coisa para estudar
00:12:57
etc e também eh ele quer chamar atenção
00:13:01
Ele já percebeu que os piores alunos são
00:13:03
aqueles que acabam tendo mais a atenção
00:13:06
do professor então
00:13:08
H se ela tiver a atenção da mãe Do pai e
00:13:14
mesmo do professor numa aula etc ela vai
00:13:18
eh começar a estudar melhor né ou E tem
00:13:22
também essa outra esse outro tipo de
00:13:25
análise que eh o o Jung vai vai propor
00:13:29
que ele chama de energética final né que
00:13:34
é você procurar uma
00:13:36
causa que não é mecânica quer dizer não
00:13:39
é causa e efeito mas é preciso
00:13:44
interpretar é preciso analisar né então
00:13:48
ela vai dizer o
00:13:50
seguinte que a adolescência eh é um
00:13:54
período eh por exemplo né É lógico que
00:13:57
nós estamos aqui vendo alguns casos que
00:14:00
ele analisou né quer dizer a
00:14:02
adolescência é uma fase de grande
00:14:06
insegurança e a pessoa quer dizer o
00:14:08
adolescente ele ele tem uma série de
00:14:12
dificuldades por quê eh porque a
00:14:14
primeira vez que ele enfrenta tudo ele
00:14:17
enfrenta a escola ele enfrenta o
00:14:19
professor ele enfrenta a namorada ou
00:14:22
namorado eh ele enfrenta andar sozinho
00:14:26
ele enfrenta fazer amizades né a criança
00:14:29
eh por exemplo eh os amigos que ela tem
00:14:33
geralmente a mãe é que fala não Fulano é
00:14:35
bonzinho Eu conheço a mãe conheço o pai
00:14:38
Eh vamos fazer uma visita Você vai ficar
00:14:42
amigo dele eh na adolescência não na
00:14:45
adolescência você escolhe os amigos que
00:14:47
você quer Eh E você tem que
00:14:50
conquistá-los você tem que estabelecer
00:14:52
uma relação você precisa fazer uma
00:14:55
transferência né então a a adolescência
00:14:59
é um período de grande instabilidade de
00:15:03
grande
00:15:04
insegurança ora a libido que é essa
00:15:08
energia que ele coloca na na no texto né
00:15:13
de uma análise energética final a libido
00:15:17
é energia é energia Vital né que que
00:15:21
acontece nós temos uma energia que é
00:15:23
limitada né Nós não não adianta pôr no
00:15:27
carregador que nós não Vamos aumentar a
00:15:30
energia então dentro da insegurança da
00:15:33
adolescência
00:15:35
Ah o adolescente acaba usando a sua
00:15:39
energia Vital a sua libido seja para
00:15:42
arrumar uma namorada ou um namorado seja
00:15:45
para conquistar um amigo seja para ir
00:15:49
bem nos esportes seja para crescer né
00:15:53
até para crescer é importante eh e é
00:15:56
lógico que então quando chega pros
00:15:59
estudos aquele adolescente tem menos
00:16:02
energia então ele
00:16:05
acaba ficando com sono ficando
00:16:08
cansado
00:16:10
procrastinando o livro que tinha que ler
00:16:12
pra escola e assim por diante então o
00:16:16
Jung ele vai fazer outra diferença além
00:16:19
do grande conceito do arquétipo como eu
00:16:22
falei para vocês eh ele faz essa
00:16:25
diferença a a minha eh psicologia
00:16:30
analítica ou psicologia complexa como
00:16:33
ele veio a chamar
00:16:34
eh ele não depende eh de causa e efeito
00:16:40
ele não está prevendo um diagnóstico
00:16:43
para achar uma causa e mudar o efeito
00:16:46
mas ao contrário Ah eu brinco isso não
00:16:49
foi o yong que falou quer dizer é uma
00:16:52
análise como uma cebola em que a gente
00:16:54
tem várias camadas e se a gente não
00:16:57
conhece aquelas cam
00:16:59
a gente não chega ao seu conteúdo
00:17:02
intrínseco né então a psicologia do Yung
00:17:06
é energética final Isto é leva em conta
00:17:11
o fluxo da libido e aonde nós estamos
00:17:15
usando a nossa energia Vital pode passar
00:17:18
també
00:17:21
bom ah outro conceito muito importante
00:17:25
que eu também já falei na outra aula mas
00:17:27
a gente tem que lembrar para para poder
00:17:30
pensar depois nos sonhos Ah o Jung fala
00:17:34
que nós somos feitos de pedaços né Nós
00:17:37
somos feitos de conflitos
00:17:42
ah de
00:17:44
polaridades né Ele diz a gente só sabe o
00:17:48
que é saúde se a gente sabe o que é
00:17:50
doença a gente só sabe o que é eh
00:17:54
introversão se nós soubermos o que é
00:17:57
extroversão né né então nós temos uma
00:18:00
dicotomia como eu tô pondo aqui nessa
00:18:02
árvore que é um lado que tá cinza e um
00:18:06
lado que tá verde né Nós temos o amor e
00:18:09
o ódio né Eh seja para os pais seja para
00:18:14
os cônjuges uma hora a gente ama outra
00:18:18
hora a gente odeia né então nós temos
00:18:23
polaridades depois aqui e essa imagem à
00:18:27
esquerda que tem as as máscaras é o que
00:18:30
o Jung chama de Persona né que é por
00:18:34
exemplo todas as nossos papéis sociais
00:18:37
nós somos filhos somos mães pais somos
00:18:43
alunos somos professores somos colegas
00:18:46
somos vizinhos somos condôminos somos
00:18:49
psicanalistas né cada uma dessas eh
00:18:54
desses papéis é uma Persona e nós temos
00:18:59
nós começamos a vida bastante
00:19:01
fragmentados
00:19:02
eh Isto é a criança quando quando nasce
00:19:06
a a criança pequena eh uma hora ela quer
00:19:10
brincar outra hora ela quer dormir outra
00:19:12
hora ela quer ver televisão outra hora
00:19:14
ela quer pular outra hora ela quer
00:19:16
carinho outra hora ela quer chorar outra
00:19:19
hora ela quer comer quer dizer eh nós
00:19:22
temos uma porção de atividades uma
00:19:26
porção de desejos que precisam ser
00:19:29
satisfeito né então isso é muito
00:19:32
fragmentado na criança ao com o passar
00:19:36
da vida nós vamos criando outras
00:19:39
personas como eu falei para vocês o
00:19:41
vizinho o amigo o condómino o sócio
00:19:46
Ah o professor o aluno né para cada uma
00:19:51
dessas atividades nós temos um papel um
00:19:56
roteiro um tipo de
00:19:59
um tipo de de maneira de ser então nós
00:20:03
vamos ficando também bastante mais
00:20:06
fragmentados então
00:20:10
ah o mais importante também para o Jung
00:20:14
além do arquétipo ah além do
00:20:17
inconsciente coletivo é a ideia da
00:20:21
individuação Isto É nós temos que
00:20:27
ah pensar
00:20:29
eh que a vida vai integrando essas esses
00:20:35
nossos Ah esses pedaços de nós mesmos né
00:20:40
então a ponto de um dia a gente
00:20:43
conseguir ser tudo né
00:20:46
Eh ser psicanalista ou ser eh engenheiro
00:20:51
ou ser
00:20:53
motorista ser pai Ser filhos ser marido
00:20:57
ser espos e assim por diante
00:21:01
então outro conceito muito importante do
00:21:05
Jung é o conceito eh de
00:21:09
individuação né que é essa integração
00:21:13
das nossas diversas personas então nós
00:21:17
temos como conceitos muito importantes
00:21:22
arquétipo inconsciente coletivo
00:21:29
e integração né integração que ele vai
00:21:34
chamar de
00:21:35
self self a tradução de self é o eu não
00:21:40
é propriamente o ego né porque o ego na
00:21:43
psicanálise principalmente na
00:21:45
psicanálise freudiana eh é aquele
00:21:48
administrador da nossa vida psíquica né
00:21:52
Eh o ego fridiano é aquela área da
00:21:57
psique que tem
00:22:01
eh o inconsciente com os nossos desejos
00:22:05
por exemplo desejo de comer doce né
00:22:09
Ah nós temos o nosso consciente que é a
00:22:13
vontade de de não comer doce Para não
00:22:16
engordar e o ego é aquela Instância da
00:22:20
vida psíquica que vai
00:22:23
administrar os desejos inconscientes e a
00:22:27
satisfação eh da nossa consciência então
00:22:31
o ego é essa força administradora é
00:22:35
aquele Grilo Falante que Fala Não coma
00:22:39
doce você já tá
00:22:42
pré-diabético calma com isso né então
00:22:46
iso é o ego o self para o Jung é é é
00:22:51
diferente o self pro Yung é a nossa
00:22:56
capacidade de unir os nossos conflitos
00:23:00
as nossas contradições e as nossas
00:23:03
personas num num ser integrado numa
00:23:08
maturidade
00:23:11
integrativa pode
00:23:17
passar um outro professora pode repetir
00:23:20
esse último eh eh o self é a nossa
00:23:23
capacidade de unir as nossas personas
00:23:26
eh e aí os as os conflitos as nossas
00:23:30
personas as nossas ah polaridades eh eh
00:23:36
criando uma
00:23:39
eh integração psíquica a maturidade
00:23:45
integrativa
00:23:48
psíquica obrigada bom outro termo outro
00:23:52
conceito muito
00:23:53
importante para o Jung é de libido né e
00:23:58
inclusive eh foi uma das questões em que
00:24:01
ele teve diferença com o Freud né Eh
00:24:05
para o Freud alibido é energia Vital mas
00:24:09
é fundamentalmente
00:24:11
sexual né claro gente quando a gente
00:24:14
fala sexual nós não estamos falando em
00:24:16
ato sexual a Sexualidade humana ela é
00:24:21
muito peculiar né Nós somos primatas
00:24:25
superiores né na na na classificação
00:24:29
ah biológica quer dizer nós temos como
00:24:32
parentes nossos os gorilas os chimpanzés
00:24:35
etc
00:24:38
Ah vocês podem ver que a Sexualidade de
00:24:42
todos os primatas do gurila ao chimpanzé
00:24:46
né
00:24:48
ah ela é assim a a fêmea fica no cio o
00:24:53
macho chega perto cobre a fêmea e pronto
00:24:58
em 5 minutos larga a fêmea depois se vi
00:25:01
outro macho também vai vai vai cruzar
00:25:04
com ela né a Sexualidade é na base do
00:25:09
instinto quer dizer ele sente o cheiro
00:25:12
do cio e ele sabe que ele deve cobrir
00:25:15
aquela fêmea nós temos uma sexualidade
00:25:19
completamente diferente né Nós temos um
00:25:24
longo namoro que é o jogo de sedução Ah
00:25:29
um longo
00:25:33
eh um um
00:25:35
longo
00:25:37
coito né e um longo
00:25:41
ã pós coito né quer dizer Nós pensamos
00:25:44
em uniões paraa vida toda né então vocês
00:25:49
veem que nós temos isso só é possível
00:25:52
graças à nossa sexualidade quer dizer
00:25:55
nós estamos sempre pron
00:25:59
para
00:26:01
ah para o ato sexual né o ser humano não
00:26:07
está restrito à época de
00:26:10
reprodução biológica né então o sexo é
00:26:15
separado da
00:26:18
reprodução né então
00:26:21
Eh é muito importante eh pensar nisso
00:26:26
outra coisa nós temos nós não temos
00:26:30
pelos nós temos uma pele que nos cobre
00:26:34
inteiramente e que é altamente erotizada
00:26:38
Né desde fio do cabelo até o dedinho do
00:26:42
pé tem gente que tem
00:26:45
até paixão pelos pés das pessoas né
00:26:49
então quer dizer nós não estamos ligados
00:26:52
a reprodução a Sexualidade é
00:26:55
independente da reprodução ah Nós
00:26:59
pensamos numa longa relação de afeto e
00:27:04
de
00:27:05
erotismo né
00:27:07
ah e então
00:27:11
Eh nós precisamos pensar que eh alibido
00:27:16
eh realmente tem um
00:27:19
caráter sexual mas não é o sexo pensando
00:27:23
na relação sexual por exemplo existe
00:27:26
erotismo eh Ah no Êxtase religioso por
00:27:31
exemplo uma freira que que que vocês já
00:27:34
devem ter ouvido falar por exemplo que
00:27:36
existem ordens religiosas em que as
00:27:40
freiras ficam com as marcas da Cruz as
00:27:44
Chagas de Cristo né nas mãos eh etc e eh
00:27:51
essa somatização né quer dizer que que
00:27:56
pega que que provoca feridas nas mãos eh
00:28:00
nos pés como o Cristo que que tava
00:28:03
pregado na cruz né Isso é conseguido
00:28:06
graças a uma
00:28:09
grande influência subliminar eh do
00:28:13
erotismo né a a a a aquela monja ou
00:28:20
freira né devota eh quer dizer ela está
00:28:24
em trans Místico quando isso acontece
00:28:29
isso é
00:28:31
erotismo aí vocês vão perguntar erotismo
00:28:33
por Jesus É por Jesus Jesus é um homem
00:28:37
né Jesus Cristo é a figura de um homem
00:28:40
quer dizer ela ela tem paixão por Jesus
00:28:44
Cristo ela entra em Êxtase eh religioso
00:28:48
e ela fica com as marcas eh da Cruz da
00:28:52
crucificação não são todas claro algumas
00:28:55
né então o que eu tô querendo dizer é
00:28:58
que isso tem um fundo erótico então
00:29:00
quando o Freud fala que toda libido tem
00:29:03
eh um princípio erótico é disso que ele
00:29:06
tá falando é muito importante vocês
00:29:09
entenderem isso porque às vezes por
00:29:12
exemplo Freud também falava a criança
00:29:16
é sexualizada desde que nasce né então
00:29:21
às vezes a gente pensa Ai meu Deus mas
00:29:23
quer dizer a criança
00:29:25
ah o o menininho tem
00:29:28
ele ele pensa na menininha ou em outro
00:29:32
menininho Não não é
00:29:34
isso a o erotismo da Criança é muito
00:29:38
diferente do erotismo adulto muito
00:29:41
diferente né não está ligado à conclusão
00:29:46
da relação sexual ao orgasmo por exemplo
00:29:50
não está ligado tanto é que o menino não
00:29:53
tem orgasmo e poucas meninas têm orgasmo
00:29:56
quando crianças ainda
00:29:58
né então mas há erotismo né quando o
00:30:03
menino fica brincando com o seu pintinho
00:30:06
etc é
00:30:08
erótico não é sexual mas é erótico né
00:30:15
então bom tudo isso para dizer da libido
00:30:18
pro Yung pro Yung não Yung a energia
00:30:24
Vital é a libido
00:30:28
Vital pode ser utilizada para várias
00:30:32
coisas que não não estão ligadas a sexo
00:30:35
segundo o Jung né então é o
00:30:39
seguinte por exemplo se eu
00:30:42
estou num num numa
00:30:46
festa e eu ouço um
00:30:49
barulho muito forte perto de mim eu saio
00:30:54
correndo feito louca para qualquer lugar
00:30:56
né ou feito louco né eu tô falando eu
00:31:00
assim em termos figurativos né então
00:31:04
Ah aquele impulso que me faz largar o
00:31:08
lugar em que eu estou e ir para longe do
00:31:11
barulho segundo o Jung é um impulso
00:31:16
libidinal quer dizer não passa pela
00:31:19
consciência eu não penso assim nossa que
00:31:23
será esse barulho
00:31:25
Ah será que é uma BBA Será que estourou
00:31:30
um fusível né Eh eu não penso isso eu
00:31:34
ouço barulho e
00:31:36
imediatamente o meu corpo faz um
00:31:39
movimento de me afastar daquele barulho
00:31:42
Porque ele pode ser perigoso né então
00:31:45
isso é a libido Isto é a energia Vital
00:31:50
né a mesma coisa por exemplo
00:31:53
E se eu sinto um cheiro
00:31:56
gostoso exatamente eu tenho vontade de
00:31:59
me aproximar daquele cheiro gostoso por
00:32:01
isso que tem a indústria de perfumes né
00:32:04
É exatamente para isso paraas pessoas
00:32:07
poderem serar bem e atrair as pessoas à
00:32:11
sua volta né então ah um cheiro que me
00:32:15
desperta por exemplo você tem uma planta
00:32:18
uma flor chamada Dama da Noite que ela
00:32:21
só abre à noite e ela tem um cheiro
00:32:24
parecido com o do Jasmim é uma delícia
00:32:27
então vocês podem ver é é o impulso que
00:32:31
que faz a pessoa passar assim e falar
00:32:35
olha tem dama da noite se tentar se
00:32:37
aproximar da onde está a Dama da Noite
00:32:40
para sentir melhor o cheiro né isso
00:32:43
também é libido né então o Jung falava
00:32:47
que a libido é um outro conceito
00:32:50
extremamente importante até porque é
00:32:53
limitado cada um de nós tem uma
00:32:56
quantidade x de libido aí vocês vão
00:32:59
perguntar bom mas por que que tem
00:33:01
pessoas por exemplo que parecem mais
00:33:05
ah desanimadas que outras né Por que que
00:33:09
a gente chega numa festa por exemplo e
00:33:12
vê uma pessoa dançando cantando
00:33:15
conversando com todo mundo e uma outra
00:33:18
pessoa quietinha num lugar por problemas
00:33:21
psíquicos né quer dizer eh São impulsos
00:33:25
diferentes que fazem com que aquelas
00:33:28
pessoas usem a sua libido para coisas
00:33:31
diferentes um usa libido para conversar
00:33:34
para se expressar para se expandir o
00:33:37
outro usa libido para pensar para sentir
00:33:42
para refletir né mas a libido é que nos
00:33:46
move então é muito importante também o
00:33:50
conceito de
00:33:52
libido para o o o Yung pode passar TAM
00:33:59
Ah E aí justamente eh tem um
00:34:04
um
00:34:06
uma uma foto sobre a libido e aquilo que
00:34:09
eu falei com vocês né
00:34:12
Eh a questão do êxtase religioso né Eh
00:34:17
então aí ele fala o seguinte a energia
00:34:20
Vital a energia Vital que é libido
00:34:23
permanece limitada igual a si mesmo quer
00:34:25
dizer nós não temos onde comprar
00:34:28
nós não podemos pedir emprestada a
00:34:30
libido a gente tem que usar a libido que
00:34:33
tem quando um complexo é elaborado
00:34:36
libera a energia acumulada quer dizer se
00:34:39
eu tenho um complexo de inferioridade
00:34:41
tenho baixa autoestima não fui
00:34:45
ah olhada suficientemente pelos meus
00:34:48
pais etc
00:34:50
eh nasceu uma irmã que era muito mais
00:34:53
Engraçadinha do que eu ou um irmão muito
00:34:56
mais inteligente muito melhor aluno tal
00:35:00
então eu tenho uma baixa autoestima né
00:35:03
Ah isso pode se tornar um complexo se
00:35:07
tornando um complexo eh A
00:35:11
análise portanto a