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linhas pretas e sinuosas formam a logo
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do curso Educação Especial na
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Perspectiva da educação inclusiva linhas
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azuis formam as logos da ufrb CAD EAD e
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Universidade Aberta do Brasil em o
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estúdio Professor Emanuele Félix dos
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Santos ela é negra de cabelos pretos
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lisos e médios está grávida a esquerda
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em monitor se lê Educação Especial
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inclusiva Olá esta semana iniciaremos a
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discussão sobre o processo histórico e
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político da Educação Especial no Brasil
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para contextualizar a história da
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Educação Especial precisamos primeiro
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entender um pouco sobre o tratamento
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destinado às pessoas com deficiência US
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uma camisa branca se falamos hoje de
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inclusão é porque durante muito tempo as
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pessoas que não enxergavam não ouviam ou
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não se locomoviam eram excluídas
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socialmente apesar de não termos
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indícios de como os primeiros grupos de
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humanos da terra se portavam diante das
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pessoas com deficiência a história vem
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nos mostrar que Nem sempre a relação com
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essas pessoas foi cordial e sociável se
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por um lado há evidências arqueológicas
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de que no Egito antigo as pessoas com
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deficiência ocupavam um lugar na
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sociedade A exemplo Podemos verificar a
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placa de
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calcário representando o homem com
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deficiência e sua família fazendo
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oferenda a deusa uma figura masculina
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por outro lado na antiguidade clássica
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na Grécia em antenas na Roma antiga as
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pessoas deformes ou anormais sofreram
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práticas de abandono negligência e de
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extermínio faz sinal de aspas mesmo na
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idade média com a concepção do homem
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como criatura Divina oriunda do
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cristianismo as pessoas com necessidades
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especiais eram isoladas em instituições
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especializadas ou asilos ou Conventos
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onde eram acolhidas como pecadoras ou
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como consequências de Pecados frente a
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esse contexto histórico e social
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nos indagamos Quando surge a educação
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especial ao realizar uma excussão
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histórica podemos perceber que desde a
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antiguidade a educação para as pessoas
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com deficiência foi sendo construída com
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luta lágrimas tortura exclusão
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reparação Piedade segregação segundo os
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estudos de mes a história da educação
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especial no mundo surge no início do
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século X com médicos e pedagogos que
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desafiando conceitos vigentes da época
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acreditaram nas possibilidades de
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indivíduos até então considerados
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ineducáveis
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centrados no aspecto pedagógico numa
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sociedade em que a educação formal era
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direitos de poucos esses precursores
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desenvolveram seus trabalhos com base
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tutoriais sendo eles próprios 2006
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página 387 como exemplo podemos
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mencionar o monge Pedro pona de leão que
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tornou-se historicamente reconhecido
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como o primeiro professor de surdos no
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slide podemos visualizar a imagem de
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Pedro pona de Leon ensinando a língua de
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sinais a Juan Pablo Bon estátua uma
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criança ao lado de um homem em 1920 para
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além podemos citar o á LEP que fundou a
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primeira escola pública de surdos em
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Paris luí briley jovem cego que através
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de uma adaptação de um Código Militar de
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comunicação noturna constituiu o briley
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texto em tela itar médico francês que
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educou menino Selvagem no sul da França
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e criou instituições para o ensino a
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crianças com deficiências sensoriais e
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físicas Montessori que desenvolveu um
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Programa de Treinamento com ênfase na
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alto aprendizagem para crianças com
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deficiência intelectual em internatos de
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Roma podemos identificar que o acesso à
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educação das pessoas com deficiência foi
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um processo muito lento em comparação ao
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desenvolvimento educacional das demais
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pessoas a educação especial apresentou
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uma ascensão na contemporaneidade de
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volta ao Estúdio com a luta pela
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igualdade social e responsabilizando o
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estado a escola e a família o dever de
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construir uma educação para todos no
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Brasil o contexto da Educação Especial
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se tornou um espelho da Europa e de
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outras partes do mundo no final do
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século XVI início do século X as ideias
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liberais que afloravam no país na luta
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pela Liberdade de todos os indivíduos
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por uma liberdade Econômica política
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Religiosa e intelectual influenciar a
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construção da democratização dos
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direitos dos
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cidadãos Mas essa democratização não
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passava da Constituição abri uma das
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mãos Porque apesar da Constituição de
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1824 garantir o direito de todos à
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educação para as pessoas com deficiência
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a educação ainda estava no campo do
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assistencialismo da AC nas santas casas
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de misericórdia asilos e outras
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instituições é somente em meados de
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1853 que as experiências realizadas
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pelos médicos e educadores da França se
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instalaram no Brasil essas experiências
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atradas a estabilização do Poder
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Imperial culminaram em criação de
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institutos A exemplo podemos citar o
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Instituto dos meninos cegos que é o
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atual Instituto Benjamim e o Instituto
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Nacional de Educação dos surdos
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conhecido como Ines apesar dos
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institutos serem mantidos pelo poder
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Central tiveram na sua constituição
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grande influência de um cego brasileiro
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José Álvares Azevedo e de um surdo
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francês hernest R polegar além dos
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institutos e o indicador expandiu no
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Brasil a criação de associações
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hospitais e asilos e numera com os dedos
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Como podemos verificar a educação das
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pessoas com deficiência surgiram como
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sensibilização de pessoas envolvidas e
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que com luta conseguiram restrito apoio
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do governo e posteriormente de entidades
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filantrópicas portanto durante anos a
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educação das pessoas com deficiência
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ocorreram institutos especializados sem
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muita importância para o poder público
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esquecidos e segregados mazota relata em
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seus escritos que durante o século XIX
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as iniciativas tanto oficiais como
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particulares voltadas para atendimento
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das pessoas com deficiência foram
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isoladas por esta questão não podemos
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considerar que a educação deixou de ser
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excludente para tornar-se integradora na
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atualidade apesar da presença de pessoas
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com necessidades educacionais especiais
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nas escolas comum é possível
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vivenciarmos a exclusão de
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outrora Outro fator que merece destaque
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no processo educacional das pessoas com
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deficiência é influência da medicina
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o conceito de eonia e de normalização
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tiveram grande interferência na prática
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pedagógica Até
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recentemente o objetivo da educação era
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tornar o sujeito anormal faz sinal de
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aspas exemplo dos surdos que tiveram sua
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educação dedicada ao ato de desenvolver
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a fala a oralidade em detrimento de
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outros conhecimentos comuns às pessoas
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ouvintes assim os alunos que não
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consegui se normalizar Ou seja que não
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conseguia obter parâmetro escolar eram
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segregados e os que conseguiam estavam
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aptos a estudar com crianças normais ou
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seja integrar-se contudo todo o esforço
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para essa integração dependia
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exclusivamente do aluno tem-se a crença
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de que a integração possibilita o
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desenvolvimento acadêmico e social dos
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alunos contudo A Crítica que se faz ao
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processo de integração é a ausência de
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mecanismos que favorecesse além de sua
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permanência o desenvolvimento citado Ou
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seja a falta de uma estrutura física
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pedagógica e formativa dos profissionais
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envolvidos no processo tudo isso
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impactava no olhar para aprendizado do
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aluno com deficiência que era
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rapidamente encaminhado para as escolas
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especializadas por não conseguir
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acompanhar o rendimento da escola comum
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a escola não tinha preocupação em
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democratizar de fato o ensino não hou
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viu modificações de estrutura pedagógica
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em meados de
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1975 as ações políticas internacionais
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intensific as discussões de igualdade de
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direitos e numera com os dedos
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principalmente frente aos índices de
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pessoas não
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alfabetizadas pessoas especialmente do
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sexo feminino e adultos que não tinham
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acesso à escola e e quiçá ao nível
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superior questões como estas fizeram com
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que as autoridades internacionais
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apoiadas pela Unesco promovesse
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encontros para discutir a
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universalização da educação com
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qualidade ou seja o reconhecimento do
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fracasso no Combate Mundial ao
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analfabetismo e a falta de acesso à
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educação esses fatores criam urgência
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para o estabelecimento de novas
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diretrizes no final do século XX assim
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documentos foram pactuados em pó das
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pessoas com deficiência tais como a
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Declaração dos direito das pessoas
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deficientes a declaração mundial sobre
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educação para todos e a Declaração de
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Salamanca dentre outras
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declarações todas elas influenciar as
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políticas nacionais como a DB de 96
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inserindo nos documentos legais
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princípios de igualdade de direitos de
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mudanças estruturais e principalmente
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mudanças atitudinais
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assim se inicia no Brasil o debate sobre
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inclusão que não pode ser Concebida como
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um preceito administrativo com datas
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projetos e programas estabelecidos a
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partir das quais as escolas por permitir
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o acesso das pessoas com necessidades
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educacionais especiais passa ter o
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estatus de escolas inclusivas fazendo um
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quadro comparativo entre o processo de
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integração e o processo de inclusão
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podemos perceber alguns fatores que vão
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diferenciar esse processo enquanto da
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Integração escolar uma tabela o problema
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está centrado no aluno a escola
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inclusiva deve prever a reestruturação
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do sistema educacional a tabela duas
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colunas enquanto na integração não há
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pressuposição de mudanças do ensino da
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escola a escola inclusiva deve prever
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reformulação dos currículos das formas
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de avaliação da forma dos professores e
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da política educacional na integração os
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serviços são organizados em níveis sendo
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que muitas vezes os alunos retornavam
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para os serviços mais segregados já na
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escola inclusiva deve se intensificar na
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prestação de do atendimento na classe
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comum preciso compreender a Educação
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Especial na Perspectiva inclusiva como
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um princípio que envolve mudanças de
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pensamento de atitudes de políticas de
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estruturas do modo de pensar e de fazer
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educação ainda estamos passando por um
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momento de desestrutura Educacional de
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compreender e reconstruir o papel das
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instituições especializadas na tal
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conjuntura o papel da escola comum e
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principalmente de como lidar com as
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diferenças e de que lidar com essas
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diferenças não tem receita pronta
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estabelecida mas princípios éticos
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Superação do sentimento do Medo do como
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fazer sentimento de acolhimento as
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diferenças a Educação Especial na
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Perspectiva inclusiva precisa existir e
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resistir para ecar que as
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especificidades precisam ser respeitadas
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ao se pensar uma escola para todos
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corremos o risco de igualarmos ou
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normalizar as diferenças a
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democratização do ensino se por um lado
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permite o acesso das
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por outro tem criado pceu de inclusões
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nas escolas Félix 2015 assim nas
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próximas semanas estaremos refletindo
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sobre esse processo histórico político
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além de compreender alguns conceitos
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inerentes abordagem inclusiva
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referências sugiram que façam as
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leituras complementares pesquisem e
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contribua com o debate um bom estudo a
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todos reitor Silvio luí Oliveira soglia
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vice-reitora Georgina Gonçalves dos
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Santos pró-reitora de graduação Rita de
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cásia Dias Pereira Alves ufrb 2018
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coordenação de áudi descrição Kell Cunha
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roteiro de audiodescrição Iara
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forastiere consultoria e edição danino
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Souza