México Social - Vulnerabilidad humana (22/09/2015)

O programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento apresentou um relatório sobre a vulnerabilidade humana, destacando que muitos grupos enfrentam restrições ao desenvolvimento devido a suas condições de vida. A vulnerabilidade é definida como a fragilidade que impede o pleno cumprimento dos direitos humanos, influenciada por fatores físicos, financeiros e sociais.

No México, com uma população de quase 120 milhões, a desigualdade social é evidente, com dados mostrando que a mortalidade infantil e a queda na renda média são preocupantes. O sistema institucional reage de forma lenta e insuficiente, necessitando de um novo enfoque nas políticas públicas que priorizem os direitos humanos.

O conceito de desenvolvimento humano, promovido pela ONU, mudou a perspectiva sobre o desenvolvimento, colocando as pessoas no centro. A abordagem atual enfatiza a interconexão entre desenvolvimento econômico e direitos humanos, com um foco crescente na vulnerabilidade e na necessidade de um empoderamento das pessoas.

A influência do conceito de desenvolvimento humano nas políticas públicas no México é discutida, com ênfase em como as recomendações internacionais impactaram a construção de políticas sociais. Apesar de avanços, ainda há uma falta de progresso significativo na implementação de um enfoque de direitos humanos nas políticas sociais.

A vulnerabilidade humana é abordada como a capacidade das pessoas de enfrentar adversidades, incluindo discriminação e exclusão social. O relatório da ONU destaca a importância de reconhecer grupos vulneráveis e a necessidade de políticas que promovam a inclusão e a participação.

A resiliência é apresentada como uma forma de enfrentar adversidades, enfatizando a importância de ter poder e recursos para mudar a própria situação. O relatório sugere que a construção de capacidades é essencial para reduzir a vulnerabilidade.

A desigualdade econômica e social no México é persistente, com dados mostrando que os lares de alta renda ganham significativamente mais do que os mais pobres. A discriminação e a exclusão social são identificadas como causas principais da vulnerabilidade.

O modelo de desenvolvimento econômico e social do México é criticado por não ser um estado social de direito, o que contribui para a exclusão e a vulnerabilidade. O relatório da ONU propõe a universalidade dos serviços e a recuperação do pleno emprego como formas de enfrentar a vulnerabilidade.

A discussão sobre a nova agenda de desenvolvimento sustentável da ONU destaca a necessidade de políticas que abordem a vulnerabilidade e promovam a igualdade de oportunidades. O papel do governo mexicano em adotar essas diretrizes é enfatizado, assim como a importância de um orçamento que priorize os grupos vulneráveis.