00:00:00
oi val tudo bem com vocês vamos
00:00:02
continuar a nossa aula de cardiologia e
00:00:06
agora a gente vai falar um pouco sobre a
00:00:09
microbiologia relacionada a cardiologia
00:00:12
que que seria microbiologia seria o
00:00:15
estudo dos microrganismos ok então a
00:00:18
gente sabe que é necessário né para que
00:00:21
se tem o processo de cárie a presença de
00:00:23
micro-organismos porém não é apenas a
00:00:27
presença de micro-organismos que são
00:00:29
responsáveis pela doença cárie né então
00:00:32
a gente não pode falar que se uma pessoa
00:00:34
tem as bactérias da karen na boca ela
00:00:37
tem cárie também é existem diversos
00:00:40
outros fatores envolvidos que a gente já
00:00:42
viu e vai ver mais pormenorizado daqui
00:00:44
para frente então o que a gente precisa
00:00:46
lembrar é que existem diversos tipos de
00:00:50
bactérias envolvidos no processo de
00:00:52
formação da cárie né é embora a boca
00:00:56
contém uma grande quantidade de bactéria
00:00:58
apenas alguns tipo
00:01:00
a causa a cárie os principais causadores
00:01:03
são streptococcus mutans os lactobacilos
00:01:06
e os e os actinomyces urgente existem
00:01:10
milhares né diversos tipos de bactérias
00:01:13
que causam a cárie dentária mas esses
00:01:16
são os principais né os principais assim
00:01:18
que a gente é inicia o nosso estudo da
00:01:22
cardiologia sendo que o principal desses
00:01:26
três principais é o streptococcus mutos
00:01:29
muitas vezes chamados também de s mutans
00:01:32
nessa já ouviram falar esse termo a
00:01:35
gente já comentou um pouco né eh também
00:01:38
vocês podem vir a sigla e gm
00:01:43
e é gm estreptococos do grupo mutans ok
00:01:49
então esses são os principais ea
00:01:51
transmissão cidade pais para filhos né o
00:01:54
bebê nasce estéreo e ele tem contato com
00:01:57
essas bactérias causadoras da cárie é a
00:02:00
partir do momento que seu na verdade
00:02:02
essas bactérias colonizam né a boquinha
00:02:04
da criança a partir do momento que os
00:02:06
dentinhos eles começam a erupcionar na
00:02:09
se né vamos começar pelos streptococcus
00:02:12
muros os streptococcus multas eles são
00:02:15
os responsáveis pelo início do
00:02:18
desenvolvimento das lesões de cárie né é
00:02:21
eles são os principais sempre que vocês
00:02:24
foram estudar cardiologia vocês vão
00:02:26
ouvir falar de streptococcus mutans né
00:02:28
então eles são os primeiros
00:02:30
micro-organismos que conseguem colonizar
00:02:33
a superfície dos dentes então por isso
00:02:35
que eles estão responsáveis com o
00:02:37
desenvolvimento inicial do processo de
00:02:39
cárie né já os lactobacilos eles estão
00:02:43
e com o desenvolvimento tardio da cárie
00:02:47
né porque é como se usa streptococcus
00:02:51
multas esses anteriores aí que eu
00:02:52
mostrei pra vocês é como se eles
00:02:55
criassem um ambiente para que os
00:02:56
lactobacilos pudessem colonizar depois
00:02:59
certo então o quê que vocês acham que
00:03:02
lactobacilos estão mais relacionados com
00:03:05
cárie de esmalte
00:03:08
o ou com cárie de dentina
00:03:12
e eles estão mais relacionados com
00:03:15
cáries desenvolvimento na dentina porque
00:03:18
eles não são tardios então esmalte nada
00:03:23
disso
00:03:24
o opa vamos mudar a cor aqui do lápis
00:03:28
esmalte nada disso eles estão
00:03:32
relacionados com desenvolvimento de
00:03:34
cárie em dentina beleza
00:03:38
e é e os actinomyces eles estão
00:03:44
relacionados mais relacionados com
00:03:46
desenvolvimento de lesões radiculares né
00:03:49
e lesões na raiz certo esse esquema aqui
00:03:52
ele é muito interessante né apesar dele
00:03:55
estar em espanhol olha só os
00:03:58
lactobacilos eles são invasores
00:04:01
secundários né porque eles vão invadir
00:04:04
após os outros microrganismos
00:04:07
principalmente os estreptococos multas
00:04:09
ter criado o espaço para eles né então
00:04:12
eles não são considerados iniciadores
00:04:16
dakar esmalte mas eles devem ser
00:04:19
implicados né no avanço da cárie nas
00:04:22
cáries em dentina beleza e o que é
00:04:25
importante também a gente sabia que
00:04:27
esses micro-organismos eles exercem um
00:04:30
relacionamento ecológico gente vocês
00:04:32
lembram da ecologia lá do primeiro ano
00:04:35
do segundo grau a gente viu que existe
00:04:38
os relacionamentos entre seres vivos né
00:04:41
um deles é o relacionamento ecológico
00:04:44
chamado de comensalismo que que é
00:04:47
comensalismo é uma relação ecológica
00:04:49
interespecífica ou seja entre duas
00:04:52
espécies na qual duas espécies de
00:04:55
animais ou no caso aqui de bactérias né
00:04:57
se encontram associadas para benefício
00:05:00
para uma delas então somente uma é
00:05:03
beneficiada mas a outra também não sofre
00:05:06
prejuízo é como se fosse aquele
00:05:08
relacionamento do aqueles peixinhos que
00:05:10
ficam em volta do tubarão sabe eles
00:05:14
aproveitam os restos de comida do
00:05:15
tubarão então eles são beneficiados mas
00:05:18
o tubarão é prejudicial prejudicado não
00:05:20
então isso é um tipo de relacionamento
00:05:22
ecológico chamado comensalismo certo
00:05:25
então os microrganismos são fatores é um
00:05:31
dos fatores né são um dos fatores
00:05:33
determinantes para o surgimento da cárie
00:05:36
dentária
00:05:37
bom então a karen não se desenvolve na
00:05:40
ausência de microrganismos porém mesmo
00:05:43
na presença de microrganismos
00:05:45
cariogênicos a cara e não se desenvolve
00:05:47
na ausência de fatores determinantes e
00:05:49
modificadores certo e é isso que a gente
00:05:52
vai estudar a partir de agora então a
00:05:55
gente tem fatores que são determinantes
00:05:58
para o surgimento da cárie ou seja sem
00:06:01
esses fatores não não tem como ter cárie
00:06:04
dentária ea gente tem também fatores que
00:06:07
são modificadores ou seja eles vão
00:06:10
modificar a maneira como o processo de
00:06:13
cárie vai se desenvolver então eles
00:06:16
podem avançar o ritmo de da doença cárie
00:06:21
dentária ou podem frear esse ritmo né
00:06:24
então por exemplo fatores
00:06:26
socioeconômicos e culturais é eles são
00:06:31
fatores modificadores da cárie dentária
00:06:33
então por exemplo uma pessoa que não tem
00:06:37
o hábito
00:06:37
e de higiene bucal satisfatória é uma
00:06:41
pessoa que está mais predisposta a criar
00:06:42
esse hábito vai formar a cara e se a
00:06:45
pessoa não tiver os fatores
00:06:47
determinantes não vai mas vai modificar
00:06:50
uma pessoa com os hábitos culturais
00:06:53
menos favoráveis ao processo da cárie
00:06:55
vai ter muito mais caro do que uma outra
00:06:57
pessoa que tem esse hábito cultural do
00:07:00
escovar sempre os dentes entenderam só
00:07:02
um exemplo aí para vocês então vamos
00:07:05
começar pelos fatores determinantes e
00:07:08
começando então pela dieta a dieta ela
00:07:12
exerce um papel fundamental como
00:07:14
causadora de né aliada à
00:07:17
presença de bactérias na boca e má
00:07:19
higienização claro é então se a dieta
00:07:23
não for satisfatória para o surgimento
00:07:26
de carne mas a pessoa tem uma boa
00:07:28
higienização a pessoa tem um risco menor
00:07:32
de ter car né e a dieta é um fator
00:07:36
determinante this
00:07:37
além de ser controlado por quê gente
00:07:40
porque envolve mudança de hábito e
00:07:43
mudança de hábito é extremamente
00:07:45
complicado da gente conseguir né todo
00:07:48
mundo sabe que a gente deve comer uma
00:07:50
dieta rica em frutas verduras legumes
00:07:53
mas quando a gente se ver a gente tá lá
00:07:57
no mcdonald's comendo batata frita
00:07:58
refrigerante né eu não gosto você já
00:08:01
sabem disso mas é mais para vocês né
00:08:03
brincadeira eu amo o mcdonald's é e tem
00:08:07
uma a dieta né tem uma associação
00:08:10
significativa na verdade há uma
00:08:13
associação significativa entre cárie ea
00:08:17
frequência de ingestão de açúcar e entre
00:08:20
as refeições que tipo de açúcar
00:08:23
principalmente doce bolo balas pegajosos
00:08:26
frutas cristalizadas chicletes né
00:08:29
pastilhas refrigerantes tão gente é
00:08:32
muito mais é perigoso para carita que eu
00:08:36
tô falando assim
00:08:37
e se a com que a pessoa é ingere
00:08:41
alimentos doce do que a quantidade então
00:08:43
a gente sempre brinca assim é melhor uma
00:08:45
pessoa chupar um saquinho uma criança né
00:08:48
eu passo 5 balas de uma vez só do que
00:08:51
ela ficar chupando essas cinco balas
00:08:53
durante o dia então ela chupando as
00:08:56
cinco balas de uma vez só ela tá é com
00:09:02
uma ingerindo né uma quantidade grande
00:09:05
de bala mais uma frequência é pequena e
00:09:08
isso é importante
00:09:11
e para prevenção de cárie entendeu então
00:09:14
é por isso que a gente sempre indica
00:09:16
assim para os pais deixa para criança é
00:09:19
porque a criança não consegue ficar né
00:09:21
sente para bala às vezes o pai quer dar
00:09:23
tá bem doce deixa para dar esses
00:09:25
alimentos no final de semana e depois do
00:09:28
almoço né ou seja ela não vai ficar
00:09:31
ingerindo com uma alta frequência né
00:09:33
durante a semana toda e ela vai
00:09:37
restringir né esse momento de ingestão
00:09:41
de alimentos açucarados por final de
00:09:42
semana entenderam então
00:09:45
é é é muito mais perigoso para cárie
00:09:48
dentária a frequência do que a
00:09:51
quantidade é claro né gente que para
00:09:53
outras doenças a quantidade também é
00:09:55
perigoso por exemplo para diabetes para
00:09:57
doenças cardiovasculares a ingestão de
00:09:59
uma alta quantidade de açúcar é perigoso
00:10:02
para essas doenças
00:10:03
quem é e o potencial cariogênico né o
00:10:08
potencial de formar cárie dos alimentos
00:10:10
ele está relacionado com a presença de
00:10:13
diversos açúcares na verdade gente todo
00:10:16
açúcar né toda substância que é um
00:10:18
carboidrato ela olha aqui ó todos eles
00:10:22
podem ser fermentados pela placa
00:10:24
bacteriana dando origem aos astros e são
00:10:26
os ácidos que vão é deslocar o
00:10:29
equilíbrio para o sentido da
00:10:30
desmineralização né porém não é todos
00:10:35
eles são cariogênicos porém existe um
00:10:38
que é o maior vilão que essa carozzi né
00:10:41
que entre aspas é o carboidrato
00:10:44
preferido né dos streptococcus mutans
00:10:47
certo então a sacarose é um carboidrato
00:10:50
que têm um maior potencial cariogênico
00:10:52
né é o substrato então mais cariogênicos
00:10:56
de todos certo para são marca-texto aí
00:10:59
no substrato mais cariogênico da ação
00:11:02
marca-texto na sacarose
00:11:03
é aonde que está presente essa carozzi
00:11:06
no açúcar né na cana-de-açúcar no açúcar
00:11:10
refinado no açúcar cristalizado no
00:11:13
biscoito recheado então nas guloseimas
00:11:16
né por isso que as guloseimas aí são os
00:11:19
maiores vilões entre tratando de cárie
00:11:22
dentária certo mas nunca esqueçam que
00:11:26
todos os carboidratos eles possuem
00:11:29
potencial cariogênico né então a gente
00:11:32
tem vários tipos quais são as principais
00:11:34
substâncias né gente que é compõe o as
00:11:40
substâncias orgânicas a gente tem os
00:11:43
lipídeos
00:11:47
e os lipídeos
00:11:51
e as proteínas
00:11:58
o e os carboidratos
00:12:03
e essas são as principais substâncias
00:12:07
as orgânicas né e aqui a gente tá
00:12:11
falando desses carboidratos né os
00:12:14
carboidratos também gente são chamados
00:12:16
de açucares né existem várias classes de
00:12:20
carboidratos a gente tem os
00:12:22
monossacarídeos os dissacarídeos e os
00:12:25
polissacarídeos de onde que vem essa
00:12:27
palavrinha mono não vende um então
00:12:32
monossacarídeos são carboidratos com uma
00:12:35
molécula apenas de com uma composto por
00:12:40
um monossacarídeo certo os dissacarídeos
00:12:43
essa palavrinha de vem de dois né então
00:12:46
são dois monossacarídeos juntos então
00:12:50
por exemplo a sacarose é uma molécula de
00:12:53
glicose com uma molécula de frutose
00:12:55
certo à lactose ela é um dissacarídeo
00:12:59
ela é composta por uma molécula de
00:13:01
glicose e uma molécula de galactose a
00:13:04
maltose é outro dissacarídeo
00:13:07
é uma molécula de glicose mais uma
00:13:09
molécula de glicose certo e o prefixo
00:13:12
poli coloca aí todos esses esses
00:13:15
prefixos no glossário de vocês né o
00:13:19
prefixo poli significa muitos né então
00:13:22
por exemplo o amido ele é um carboidrato
00:13:27
que é um polissacarídeo e ele é composto
00:13:31
por o que aproximadamente 1.400
00:13:34
moléculas de glicose então ele é muitos
00:13:37
monossacarídeos né então ele é um
00:13:39
polissacarídeo certo todos esses
00:13:42
carboidratos eles são capazes de ser
00:13:45
fermentadas pelas bactérias e formar
00:13:47
karen né então
00:13:49
e por exemplo o amido gente ele é um
00:13:52
carboidrato não é pensa no amido
00:13:55
presente no salgadinho quando a criança
00:13:57
come salgadinho até a gente mesmo né é
00:14:00
esse salgadinho ele fica muito tempo
00:14:04
gente retido no sucos né no sucos
00:14:06
dentários naqueles acidentes anatômicos
00:14:09
dos nossos dentes principalmente os
00:14:10
dentes posteriores né então eles têm
00:14:14
potencial cariogênico também muito mais
00:14:17
pela presença com um tempo maior né do
00:14:21
que essa carozzi por exemplo então
00:14:23
apesar de ser menos cariogênicos com a
00:14:25
sacarose do que essa carozzi eles tem os
00:14:28
outros carboidratos tem potencial
00:14:30
cariogênico também certo então como a
00:14:33
gente comentou o potencial cariogênico
00:14:36
dos alimentos está relacionado com a
00:14:39
quantidade e com a frequência que é
00:14:41
consumido mas em se tratando de cárie
00:14:44
qual que é o mais perigoso mesmo a
00:14:47
frequência né dá uma
00:14:49
a notícia é mais importante quando a
00:14:51
gente fala em cárie dentária e tem
00:14:54
diferença gente entre o tempo em que
00:14:56
diferentes açucares permanecem na boca
00:14:58
olha essa comparação aqui ó o açúcar das
00:15:02
frutas qual que é o açúcar das frutas
00:15:03
mesmo a frutose eles são eliminados em
00:15:07
cinco minutos após a pessoa comer uma
00:15:10
fruta aproximadamente 5 minutos depois
00:15:12
não tem mais frutose na boca dela agora
00:15:15
olha a sacarose né o açúcar presente nas
00:15:18
guloseimas 40 minutos depois que a
00:15:22
pessoa come um biscoito recheado por
00:15:24
exemplo ainda tem sacarose presente na
00:15:27
boca dela a saliva não foi é suficiente
00:15:31
para eliminar esse açúcar por completo
00:15:35
ou seja tem muita comidinha né entre
00:15:38
aspas bactérias lá na boca durante 40
00:15:41
minutos aí elas vão ter essa oferta de
00:15:46
carboidrato para elas fermentar em certo
00:15:48
então deu para entender também
00:15:49
a sacarose é mais cariogênica pensando
00:15:52
nisso né alguns procedimentos eles podem
00:15:55
diminuir o tempo de permanência dos
00:15:57
açúcares na boca como por exemplo a
00:15:59
escovação após as refeições né lembrando
00:16:02
que é sempre interessante a gente fazer
00:16:04
um bochecho com água primeiro e só
00:16:07
depois partir para escovação
00:16:09
a e é importante avaliação da
00:16:11
cariogenicidade da dieta para aplicação
00:16:13
de medidas preventivas e terapêuticas
00:16:16
relacionadas com a cárie dentária a
00:16:18
gente tem que ver qual que é né o elo
00:16:22
qual que é esse elo que tá sendo mais
00:16:25
prejudicial para que a pessoa tenha
00:16:27
cárie então a gente tem que lembrar que
00:16:30
a cárie é uma doença multifatorial
00:16:31
lembra dessa figura né que é preciso
00:16:35
todos os fatores para que aqui no meio a
00:16:37
gente tenha a cárie dentária então a
00:16:40
gente precisa ver qual que é o elo
00:16:42
formador da cárie dentária que está mais
00:16:46
presente né quando a gente vai avaliar a
00:16:50
cariogenicidade da dieta de um paciente
00:16:52
certo então nunca esqueçam disso né se a
00:16:55
gente puder interferir em todos os elos
00:16:57
por exemplo na gn na dieta na saliva é o
00:17:03
melhor né mas se a gente conseguir
00:17:06
identificar qual que é o elo que está
00:17:08
sendo mais preso
00:17:09
é mais prejudicial para aquela pessoa a
00:17:12
gente vai focar com maior vigor aí nesse
00:17:16
é beleza falando do outro fator
00:17:19
determinante que é a saliva né a saliva
00:17:24
então vamos ver a definição dela é o
00:17:26
líquido claro e viscoso e alcalino que
00:17:29
que é alcalino mesmo alcalino é a mesma
00:17:32
coisa de básico né lembra da escala de
00:17:34
ph a gente tem as substâncias que são
00:17:37
básicas ou ácidas o básico é o que tem o
00:17:42
ph resolveram ônibus passando aí
00:17:46
é o básico é o que tem um ph maior do
00:17:50
que sente né então a saliva tem o ph em
00:17:52
torno de sete um pouquinho mais do que
00:17:54
sete e a saliva contém em sua composição
00:17:57
água substâncias orgânicas e sais
00:18:00
minerais só fazendo um gancho aí com a
00:18:03
periodontia os sais minerais são os
00:18:07
responsáveis pela formação do cálculo
00:18:09
lembra lá na periodontia que o cálculo
00:18:12
ele é como se fosse a mineralização da
00:18:16
placa bacteriana
00:18:18
oi e a saliva ela vai exercer um papel
00:18:21
protetor contra a cárie dentária porque
00:18:25
gente porque ela produza anticorpos
00:18:27
contra bactérias lá da karen ela tem uma
00:18:31
capacidade tampão o que que é uma
00:18:33
substância tampão mesmo substância
00:18:35
tampão é aquela substância que vai
00:18:37
regularizar o ph se o ph está muito
00:18:41
baixo a saliva vai fazer com que o ph
00:18:44
suba né a gente não quer um ph alto para
00:18:48
que a gente tenha um fator protetor
00:18:51
contra a cárie dentária então a saliva
00:18:55
vai vir essa capacidade tampão e vai
00:18:58
regularizar o ph no processo de rir e
00:19:01
vai neutralizar os ácidos também
00:19:04
produzidos pela bactéria modulando esse
00:19:06
ph bucal aí certo além disso gente a
00:19:09
saliva ela tem a capacidade de secretar
00:19:12
o flúor que a gente ingere por exemplo
00:19:16
na nossa água de consumo certo
00:19:18
e a gente sabe que o efeito melhor do
00:19:21
flu é o efeito tópico que que é feito
00:19:24
tópico mesmo que é um medicamento tópico
00:19:26
é aquele que a gente passa internamente
00:19:28
né tá o efeito melhor do flu não está na
00:19:33
medida em que a gente ingere esse flu e
00:19:36
ele vai para o nosso sangue vai para os
00:19:37
nossos dentes não é isso o efeito melhor
00:19:40
do flu é o efeito tópico que ele faz é
00:19:44
na superfície dos dentes né quando ele
00:19:46
toca ali na superfície dos dentes na
00:19:48
placa bacteriana e vai deslocar o
00:19:50
equilíbrio para o sentido da
00:19:52
remineralização beleza então a saliva
00:19:55
ela tem essa capacidade de secretar
00:19:57
flúor também e acrescentem aí gente como
00:20:01
uma um outro papel aí da saliva a
00:20:04
capacidade que a saliva tem de
00:20:06
auto-limpeza aquilo que a gente é
00:20:10
comenta né auto-limpeza a gente sabe que
00:20:15
a saliva ela tem essa capa
00:20:18
fim de remover restos de alimentos na
00:20:21
nossa boca né lembrando que essa língua
00:20:23
não consegue remover placa bacteriana
00:20:25
mais restos de alimentos saliva
00:20:28
conseguem mover é aquela velha história
00:20:30
da casquinha de pipoca que eu sempre
00:20:32
conto beleza se vocês não conhece essa
00:20:35
história ainda coloca aí no como é que
00:20:39
fala quando que os blogueiros fala mesmo
00:20:40
coloca na descrição na descrição é sou
00:20:43
eu né nos comentários coloco me pergunta
00:20:46
no comentário que eu conto a história da
00:20:48
casquinha de pipoca
00:20:50
oi oi gente já que a saliva é tão
00:20:53
importante assim para a proteção contra
00:20:57
a cárie dentária né é então a gente
00:21:02
conclui que pacientes com xerostomia e
00:21:08
pacientes com hipossalivação tem maiores
00:21:12
chances de desenvolver cárie que que
00:21:14
achou ostomia que que a hipossalivação
00:21:16
mesmo xerostomia é a sensação de boca
00:21:19
seca e hipossalivação é a baixa de
00:21:24
salida são propriamente dita ok
00:21:28
e olha lá o ph da saliva é entre 6,8 e
00:21:33
7,2 né ligeiramente básico aqui no 7,2 e
00:21:38
esse ph ele pode sofrer variações no
00:21:41
decorrer do dia em função da dieta dos
00:21:44
atos de higiene bucal do fluxo salivar e
00:21:47
etc né e quando esse ph oscila ou ele
00:21:50
sobra de baixa a saliva então vai atuar
00:21:53
como um sistema tampão isso aqui gente
00:21:56
tem que guardar essa palavra fica e
00:21:58
sistema tampão tem nada a ver com tampa
00:22:01
não tem nada a ver com tampar não
00:22:03
substância tampão vocês vão passar o
00:22:05
marca texto rosa aí né como a gente
00:22:08
combinou marca-texto rosa é o que a
00:22:11
gente usa para o nosso glossário né
00:22:15
então vocês vão marcar isso substância
00:22:17
tampão e vão colocar no glossário de
00:22:20
vocês e vão colocar no caderno vocês vão
00:22:25
procurar no google né a
00:22:28
é a definição química de substância
00:22:31
tampão mas substância tampão é aquela
00:22:33
que é capaz de regularizar o ph tá então
00:22:36
olha lá quando o ph da saliva oscila ou
00:22:39
sobe ou baixa a saliva atua como o
00:22:42
sistema tampão e vai promover o retorno
00:22:44
desse ph aos padrões ideais protegendo a
00:22:48
boca né protegendo a boca de quais
00:22:50
maneiras preservando o equilíbrio da
00:22:52
microbiota bucal evitando a colonização
00:22:55
de bactérias potencialmente nocivas e
00:22:58
neutralizando os ácidos produzidos pelas
00:23:00
bactérias da placa bacteriana né então a
00:23:04
saliva funciona como substância tampão
00:23:07
fazendo essas duas ações aqui beleza
00:23:10
então olha lá assim a saliva ajuda a
00:23:13
evitar a cárie dentária dificultando a
00:23:15
destruição do esmalte e acelerando o
00:23:18
processo de remineralização então
00:23:21
lembrando lá do nosso esqueminha ou
00:23:23
processo de rir beleza ela desloca o
00:23:27
equilíbrio
00:23:28
eu peço de ri
00:23:31
a e agora a gente entra para os fatores
00:23:34
modificadores certo que eu vou falar no
00:23:38
na sequência do vídeo aí um abraço para
00:23:40
vocês