Apego: como sua infância afeta sua vida AMOROSA

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https://www.youtube.com/watch?v=Za5RpxXLhUI

概要

TLDRO episódio do podcast "Corações Ansiosos" discute os quatro estilos de apego: ansioso, evitativo, desorganizado e seguro. O apego ansioso busca proximidade e validação, enquanto o evitativo valoriza a independência e pode parecer distante. O apego desorganizado vive um dilema entre querer conexão e temer a dependência. Por fim, o apego seguro permite uma relação saudável e equilibrada. O episódio enfatiza a importância de entender esses estilos para melhorar relacionamentos e a relação consigo mesmo.

収穫

  • 💔 O amor pode ser complicado e gerar ansiedade.
  • 🧩 Nossas experiências de infância moldam nossos estilos de apego.
  • 🔍 Existem quatro estilos de apego: ansioso, evitativo, desorganizado e seguro.
  • 🤝 O apego ansioso busca validação e proximidade constante.
  • 🚪 O apego evitativo valoriza a independência e pode parecer distante.
  • ⚖️ O apego desorganizado vive um dilema entre conexão e medo de dependência.
  • 🌱 O apego seguro permite relações saudáveis e equilibradas.
  • 🧠 Entender seu estilo de apego é crucial para melhorar relacionamentos.
  • 💪 É possível mudar e desenvolver um apego mais seguro.
  • 🌈 O clube do desapeg oferece suporte para essa jornada.

タイムライン

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    O episódio aborda como as experiências da infância moldam os estilos de apego nas relações amorosas. A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby, categoriza os estilos de apego em quatro grupos: ansioso, evitativo, desorganizado e seguro. O apego ansioso é caracterizado pela busca constante de proximidade e validação, levando a comportamentos carentes e possessivos, originados de uma infância com pais inconsistentes em suas respostas emocionais.

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    O apego evitativo, por outro lado, se manifesta em pessoas que valorizam a independência e têm dificuldade em se abrir emocionalmente, resultando em distanciamento nas relações. O apego desorganizado combina o desejo de conexão com o medo de dependência, levando a comportamentos de evasão. Por fim, o apego seguro é descrito como um estilo equilibrado, onde a pessoa confia em si mesma e nos outros, permitindo relações saudáveis e a capacidade de estar sozinha sem se sentir incompleta. A compreensão do próprio estilo de apego é fundamental para o desenvolvimento de relacionamentos mais saudáveis.

マインドマップ

ビデオQ&A

  • O que é apego ansioso?

    O apego ansioso é caracterizado pela necessidade constante de proximidade e validação, com medo de abandono.

  • Quais são os sinais de apego evitativo?

    Pessoas com apego evitativo tendem a ser distantes, frias e têm dificuldade em lidar com emoções profundas.

  • O que caracteriza o apego desorganizado?

    O apego desorganizado envolve um desejo de conexão, mas também um medo intenso de dependência e rejeição.

  • Como é o estilo de apego seguro?

    O apego seguro permite uma visão equilibrada das relações, com confiança em si e nos outros.

  • Como os estilos de apego se formam?

    Os estilos de apego se formam a partir das experiências da infância e dos relacionamentos com os cuidadores.

  • É possível mudar o estilo de apego?

    Sim, é possível desaprender padrões e desenvolver um apego mais seguro.

  • Qual a importância de entender o estilo de apego?

    Entender o estilo de apego ajuda a melhorar relacionamentos e a relação consigo mesmo.

  • O que é o clube do desapeg?

    É uma comunidade que oferece suporte para desenvolver um apego seguro e quebrar padrões inconscientes.

  • Como posso melhorar meu apego?

    A consciência dos padrões de apego é o primeiro passo para criar relacionamentos mais saudáveis.

  • O que fazer se me identifico com mais de um estilo de apego?

    É comum ter características de mais de um estilo; o importante é trabalhar na compreensão e no crescimento pessoal.

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    [Música]
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    Amor devia ser simples, né? Mas às vezes
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    parece um quebra-cabeça impossível de
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    montar. Você gosta de alguém, você se
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    envolve, mas de repente se pega muito
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    ansiosa porque aquela pessoa não
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    respondeu sua mensagem. Ou então você
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    foge antes de que as coisas elas fiquem
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    sérias demais. Se talvez você até esteja
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    num relacionamento incrível, mas aquela
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    voz no fundo da sua mente sempre
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    continua. E se tudo der errado? Se
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    qualquer uma dessas situações te parece
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    familiar, calma, tem uma explicação e o
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    mais importante, tem uma solução. Oi,
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    você seja muito bem-vindo de volta a
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    mais um episódio de Corações Ansiosos,
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    com podcast para quem sente muito, pensa
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    demais e tem corações ansiosos por
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    conexões mais reais em um mundo cada vez
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    mais solitário. O que muita gente não
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    percebe é que as nossas experiências da
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    infância e os relacionamentos que
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    tivemos com os nossos primeiros
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    cuidadores, os nossos pais, eles modam
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    profundamente a forma com que a gente se
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    relaciona hoje. Então, no episódio de
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    hoje, nós vamos conversar sobre os
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    quatro estilos de apego e como eles
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    podem estar impactando a sua vida
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    amorosa sem que você perceba. A teoria
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    do apego foi desenvolvida por John
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    Bobby, um psiquiatra britânico que nos
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    ajuda a entender melhor as nossas
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    relações. E a palavra apego dentro desse
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    contexto, ela vai ser sobre como a gente
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    percebe a intimidade e a ansiedade
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    dentro dos relacionamentos e como a
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    gente responde a ela. Basicamente, a
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    forma com que a gente responde pode ser
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    categorizado em quatro grupos, que vão
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    ser os nossos quatro estilos de apego: o
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    apego ansioso, evitativo, desorganizado
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    e o apego seguro. Então vamos começar
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    pelo estilo de apego mais comum que a
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    gente vê por aí, que é o estilo de apego
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    ansioso. Se você sente que precisa de
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    proximidade o tempo todo, que qualquer
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    sinal de frieza do outro lado te deixa
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    doida, que você é aquela pessoa da
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    relação que sempre parece estar carente
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    demais, talvez esse seja o seu estilo de
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    apego. As pessoas com estilo de apego
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    ansioso, elas tendem a se sentir mais
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    inseguras e elas estão sempre em busca
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    de validação. O ansioso, ele tem medo do
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    abandono e por isso, ele tem uma extrema
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    dificuldade de problemas de confiar no
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    outro e de confiar em si mesmo. E dentro
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    das relações, elas acabam se
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    comportando, talvez, de uma forma mais
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    carente, mais possessiva ou mais
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    ciumento, mesmo quando tá indo tudo bem
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    na relação. Tudo isso dirigido por esse
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    medo inconsciente de perder o outro, de
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    perder essa conexão. Então, o que o
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    ansioso mais quer em uma relação é a
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    proximidade. Fica infeliz quando não
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    está no relacionamento, faz joguinhos
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    para manter a sua atenção, o interesse.
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    Tem dificuldade de explicar o que que te
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    incomoda. ansioso, ele tende a esperar
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    que o outro adivinhe o que você está
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    sentindo, o que você está pensando,
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    porque isso acaba sendo um sinal de que
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    aquela conexão ela tá ali no mesmo nível
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    e o outro tá tão interessado nela quanto
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    ela no outro. E por causa desse medo
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    extremo de perder essa conexão, de
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    sentir que esse relacionamento pode
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    acabar ou que está em crise, o ansioso
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    ele vai sempre procurar problemas para
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    poder resolver antes que quebre. E esse
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    padrão, ele se desenvolve na infância
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    quando os pais eles não eram presentes
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    consistentemente. Então às vezes eles
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    atendiam a necessidade daquela criança,
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    às vezes não. Às vezes eles estavam
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    presente, às vezes não. Então essa falta
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    de
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    previsibilidade, ele cria um ambiente
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    onde essa segurança ela é escassa. E
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    isso faz com que essa criança se torne
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    um pouco mais pegajosa, sempre em busca
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    desse conforto, alguma forma de uma
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    garantia de que o outro ele vai estar
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    presente. Agora, se você em algum
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    momento da sua vida já foi chamada de
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    fria na sua relação, seja porque o seu
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    alguém acha que você não se expressa o
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    suficiente, não demonstre afeto, ou que
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    talvez você fuja do envolvimento
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    emocional, talvez você se sinta sufocado
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    quando uma pessoa ela se aproxima de
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    você demais. Se esse é o seu caso,
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    talvez o seu seja um estilo de apego
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    evitativo. Pessoas com apego evitativo
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    precisam se sentir autossuficientes.
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    Elas preferem não depender de ninguém e
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    também não suportam a ideia de alguém
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    depender delas. Na vida adulta, elas
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    costumam parecer mais distantes, mais
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    frias, mais emocionalmente
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    indisponíveis. Então, quanto mais alguém
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    tenta se aproximar, mais elas se
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    afastam. Nessa tentativa de proteger
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    esse senso de autonomia, de identidade,
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    de autossuficiência. Os evitativos
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    geralmente têm uma dificuldade, uma
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    resistência maior com emoções mais
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    profundas. falar sobre sentimentos,
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    falar sobre compromisso. Esse
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    comportamento, ele muitas vezes se
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    desenvolve quando na infância os pais
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    eram emocionalmente ausentes ou
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    minimizavam os sentimentos ou rejeitavam
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    as necessidades dessa criança. Então,
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    sem um modelo saudável, um espaço, um
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    ambiente saudável, onde a criança pode
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    se expressar emocionalmente, ela cresce
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    sem saber como lidar com esses
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    sentimentos. E isso acaba refletindo nos
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    relacionamentos da vida adulta. Um outro
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    exemplo é quando essa criança não tem os
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    pais presentes e ela acaba tendo que
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    desenvolver estratégias de atender as
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    próprias necessidades. Ou seja, ela
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    acaba aprendendo a se virar sozinha,
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    aprender coisas sozinhas, resolver os
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    seus próprios problemas. Isso vai
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    criando um senso de autonomia, de
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    hiperindependência.
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    E aí essa criança que aprendeu a fazer
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    tudo sozinha, cresce fazendo tudo
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    sozinha, aumenta essa sensação de eu não
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    posso contar com o outro porque nem
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    sempre o outro está ali, eu preciso dar
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    conta de tudo sozinho. Isso se torna uma
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    forma de funcionamento muito natural. E
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    quando o evitativo chega na vida adulta
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    e outras pessoas estão tentando entrar
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    nessa zona, né, nessa bolha que ele foi
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    construindo de autonomia, de identidade,
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    isso acaba atrapalhando tudo. Aí se cria
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    essa sensação de sufoco, uma ameaça de
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    que o outro ele vai destruir essa
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    autonomia que eu construí quando ele
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    tenta se aproximar de mim, quando ele
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    tenta fazer parte de tudo isso que eu
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    construí sozinha. Então, o que o
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    evitativo mais valoriza, seja dentro de
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    uma relação amorosa ou não, é essa
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    sensação de independência. Mas ao mesmo
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    tempo existe a necessidade de você se
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    conectar com outras pessoas. Então fica
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    essa sensação contraditória. E por isso
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    muitas pessoas enviam sinais
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    contraditórios quando estão conhecendo
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    alguém, quando estão iniciando uma
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    relação nova. Um outro sinal de apego
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    evitativo são as estratégias de
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    distanciamento, seja emocional ou
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    físico, que o evitativo acaba usando
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    dentro das relações. Então, para se
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    criar essa distância, talvez a gente
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    passe menos tempo juntos e se começa a
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    falar do ex de uma forma inconsciente,
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    isso cria uma distância emocional dentro
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    da relação atual. Essa estratégia de
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    distanciamento se chama o ex-fantasma. E
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    isso de fato cria, né, afasta, causa
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    conflitos dentro de uma relação. Uma
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    outra característica do evitativo é
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    colocar um rótulo, né, estabelecer o
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    status desse relacionamento. E a partir
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    do momento que você dá um nome, você
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    oficializa aquela relação, você se
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    compromete com aquilo. E esse
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    compromisso é uma das coisas que mais
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    assusta e que mais ameaça esse senso de
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    autossuficiência. Aí a gente vai ter
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    essas relações onde um gosta tanto do
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    outro, mas não conseguem estabelecer
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    essa relação, não conseguem se
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    comprometer um com o outro e se cria
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    esse ciclo, né, essa dinâmica do ansioso
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    e evitativo, onde um gosta tanto um do
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    outro, mas não conseguem estabelecer
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    essa relação justamente porque um
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    gatilha o outro tempo inteiro. tão
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    ansioso, quer tanto aquela relação e ele
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    vai atrás e o evitativo ele vai receber
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    essa aproximação como uma sensação de
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    ameaça, né? Então, apesar de eu ver ali
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    sentimentos e a intenção de em algum
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    momento de fato ficarem juntos, essa
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    dinâmica, né, do puxa, empurra, de você
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    vem e eu me afasto. Ela acaba sendo eh
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    uma característica muito comum dentro
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    desses relacionamentos, onde um ansioso
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    se relaciona com um apego evitativo. Mas
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    aí é nesse momento que muitos clientes
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    meus me perguntam: "Mas Devi, eu me vejo
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    um pouquinho em cada uma dessas
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    inscrições, né? Eu quero muito essa
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    conexão. Ao mesmo tempo, às vezes, eu
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    tenho muito esse receio do outro se
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    aproximar demais, esse medo do
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    compromisso. Às vezes eu me pego
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    evitando o outro. Então, como é que a
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    gente balança tudo isso? E aí onde a
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    gente entra pro nosso terceiro estilo de
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    apego, que é o estilo de apego
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    desorganizado. Então, o desorganizado,
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    ele vive esse dilema constantemente, né?
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    Ele deseja essa relação, ele deseja ter
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    relacionamentos próximos e íntimos, mas
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    ao mesmo tempo se sentem super
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    desconfortáveis com essa ideia de
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    depender do outro e do outro depender de
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    mim, seja por esse medo do compromisso
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    ou pelo medo de ser rejeitado
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    eventualmente. Essa relação em algum
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    momento não dá certo. Então, o
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    desorganizado, ele busca essa segurança
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    nos relacionamentos, mas tem um medo de
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    poder se aproximar. Então, pode ser que
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    desorganizado ele evite se apaixonar. e
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    muitas vezes até mesmo fugir dos seus
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    sentimentos antes que eles se
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    desenvolvam e esses sentimentos vão
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    ficando então mais intensos. Então é
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    comum que a gente veja os desorganizados
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    terminando os relacionamentos mesmo
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    quando tá tudo bem, mesmo quando você
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    não tá vendo nada de errado, porque essa
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    ideia de um dia pode ser que dê errado e
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    um dia talvez eu seja abandonado, essa
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    ideia ela é insuportável, né? Então, é
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    melhor que eu esteja no controle, é
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    melhor que a gente termine por aqui
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    mesmo, em um momento que tá tudo bem,
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    porque a gente não sabe o dia da manhã.
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    Por que que isso acontece? Geralmente
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    essa criança ela cresce em um ambiente
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    onde os pais eles alternavam, né, entre
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    ser indisponíveis, até mesmo abusivos, e
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    estarem presentes. Tem alguns estudos
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    que mostram que é bastante comum,
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    principalmente em famílias onde pelo
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    menos um dos pais eram alcólras ou
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    talvez tinham algum transtorno de
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    personalidade, como o narcisismo, por
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    exemplo. Então, nessas situações, os
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    cuidadores, os pais, eles tendem a
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    rejeitar, muitas vezes ridicularizar e
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    até assustar a criança, né? muitas vezes
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    em uma situação de abuso, de um abuso
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    verbal, físico, às vezes até mesmo
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    sexual. Então, vamos parar para lembrar
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    que as crianças elas são esponjinhas,
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    né? Elas absorvem tudo que está ao seu
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    redor. É assim que elas aprendem, né?
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    Então elas absorvem o ambiente, as
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    emoções, as mudanças de humor daquele
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    ambiente. E isso vai sim impactar a
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    forma com que ela vê o mundo, que ela vê
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    o outro, que ela se vê, ela vê as
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    relações e como ela vai responder a tudo
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    isso, tentando aprender a desenvolver
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    formas e estratégias para atender
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    aquelas suas necessidades afetivas que
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    estão ou não sendo atendidas pelos pais
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    ou precisar aprender sobre a vida, sobre
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    as relações de uma forma muito sozinha.
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    Faz sentido para você? Então, esses
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    seriam os nossos três apegos inseguros.
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    estilo de apego, o ansioso, evitativo e
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    o desorganizado. E o último, mas não
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    menos importante, nós temos o estilo de
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    apego seguro, que são aquelas pessoas
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    que conseguem ter uma visão saudável e
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    equilibrada dentro das relações. Então,
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    o seguro, ele vai entender a importância
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    dessa conexão, dessa proximidade, mas ao
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    mesmo tempo ele vai saber estar só, ele
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    vai conseguir valorizar isso. Diferente
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    dos outros estilos de apego, talvez o
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    seguro ele não tenha tanta dificuldade
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    de demonstrar interesse pelo outro, de
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    fazer aqueles joguinhos emocionais e
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    talvez essa maior facilidade de
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    expressar o seu afeto, de demonstrar o
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    seu amor. Com o seguro, ele sabe dos
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    seus limites e ele consegue se priorizar
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    dentro do seu relacionamento de uma
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    forma mais adequada. Enquanto nos outros
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    estilos de apego essa capacidade de
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    confiar em si e no outro é comprometida
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    dentro do estilo de apego seguro, isso é
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    diferente. Eu confio que o outro ele
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    pode estar presente ali para mim e por
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    isso eu não preciso sufocá-lo indo atrás
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    a todo momento buscando essa validação.
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    E ao mesmo tempo eu confio em mim mesma.
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    Eu não tenho dúvidas sobre o que eu
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    mereço. Eu sei o que eu mereço. Eu sei o
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    que eu preciso e eu sei qual que é o
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    papel do outro dentro da minha vida,
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    dentro da nossa relação amorosa, por
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    exemplo. Então, quando o estilo de apego
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    seguro está solteira, por exemplo, a
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    solteiro isso não é nenhum incômodo, né?
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    Ela sabe que ela consegue se oferecer e
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    se acolher quando necessário. Apesar
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    dessa necessidade que todos nós
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    carregamos de precisar dessas conexões,
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    de precisar de pessoas ao nosso redor,
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    ela sabe que um parceiro amoroso não é a
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    única resposta para isso. O seguro, ele
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    consegue entender que essa necessidade
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    de afeto, esse amor, tem várias formas
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    diferentes, não só o amor romântico. E
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    por isso o apego seguro ele vai
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    conseguir equilibrar melhor tanto a sua
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    vida sozinha, né, enquanto pessoa
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    solteira ou um relacionamento, mas
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    dentro de um relacionamento amoroso,
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    dentro do seu relacionamento com os
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    familiares e amigos, dentro do trabalho.
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    Enfim, é muito possível que para esse
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    estilo de apego na infância aos pais,
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    aos cuidadores, eles foram disponíveis,
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    eles eram sensíveis, eles eram
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    acolhedores. Então, souberam criar esse
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    ambiente de segurança, de conforto, sem
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    necessariamente ser super protetor e
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    permitindo que essa criança ela
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    crescesse com uma base emocional mais
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    sólida. Entender qual é o seu estilo de
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    apego é uma ferramenta super poderosa
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    para melhorar não só o seu
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    relacionamento, seja amoroso, seja com a
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    sua família, mas também a sua relação
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    com você mesma. Todas nós carregamos
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    histórias que moldam essa nossa forma de
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    se conectar com os outros. E o incrível
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    é que quando a gente se torna mais
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    consciente desses padrões, a gente ganha
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    esse poder de mudar e de crescer. E isso
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    também acaba te tornando mais sensível a
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    essa humanidade do outro. Isso te faz
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    perceber muitas vezes coisas no
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    comportamento do outro que têm raízes
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    muito mais profundas e que lá no fundo
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    todos nós somos crianças feridas em
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    busca de amor. Os nossos estilos de
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    apego são aprendidos ao longo da nossa
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    vida com as nossas experiências e o mais
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    importante é que assim como a gente
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    aprende, a gente pode desaprender.
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    Então, qualquer que seja o seu estilo de
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    apego que você se identificou enquanto
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    eu fui aí descrevendo para você, saiba
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    que você tem essa capacidade de criar
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    relacionamentos mais saudáveis e mais
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    seguros. Essa jornada pode não ser tão
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    fácil, mas cada passo em direção a essa
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    compreensão dos seus padrões, do seu
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    estilo de apego, são coisas que fazem
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    completa diferença nesse seu crescimento
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    pessoal. Se você quiser minha ajuda
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    nessa jornada, você será muito bem-vindo
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    ao nosso clube do desapeg, nossa
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    comunidade, onde você terá acesso a um
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    passo a passo para desenvolver um apego
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    seguro, quebrar padrões inconscientes e
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    viver o amor de uma forma mais
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    intencional. Vou deixar tudo linkado
  • 00:14:43
    aqui na descrição. Não se esquece de se
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    inscrever no nosso podcast, no nosso
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    canal e a gente se vê então no nosso
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    próximo episódio. Continue cuidando da
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    sua mente, do seu coração e até a
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    próxima. M.
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