Caio Morais - Palestra Neurologia da Dislexia

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https://www.youtube.com/watch?v=OM34cyYrUo0

概要

TLDRNeste vídeo, o palestrante discute suas escolhas acadêmicas e profissionais, revelando a decisão de estudar Neuropsicologia Histórica e Cultural no México. Ele esclarece a importância desta abordagem e defende sua opção em detrimento de locais como EUA e Europa. A discussão se aprofunda na definição de dislexia segundo o DSM-5 e a CID-11, enfatizando a necessidade de diagnóstico precoce e diferenciado, especialmente ao considerar condições como a Síndrome de Irlen. Esta síndrome, descrita como uma sensibilidade da retina a certas frequências de luz, pode ser manipulada com filtros de luz, ao contrário da dislexia, que não se beneficia dessas intervenções. O palestrante também aborda os desafios emocionais e de autoestima enfrentados por crianças diagnosticadas com dislexia devido às dificuldades de processamento de leitura e sugere que esses jovens não são menos inteligentes, mas enfrentam barreiras no ambiente educacional tradicional que não acomoda suas necessidades únicas. Ele questiona a perspectiva genética da dislexia, argumentando que uma prática social e inventada como a leitura não deveria ser vista como um transtorno genuíno da natureza, mas sim um desafio das metodologias de ensino.

収穫

  • 🤔 A busca por abordagens educacionais específicas pode levar a escolhas acadêmicas não convencionais, como estudar no México.
  • 📚 A dislexia é uma dificuldade persistente e específica na leitura, que pode existir junto a outros desafios de aprendizagem.
  • 🔍 Diagnósticos de dislexia se baseiam em testes padronizados para diferenciar de outras condições intelectuais.
  • 🌈 A Síndrome de Irlen envolve sensibilidade a luz e pode ser aliviada com filtros coloridos, ao contrário da dislexia.
  • 🤝 A dislexia frequentemente se associa a dificuldades emocionais e sociais para crianças.
  • 🏫 Reconhecimento e apoio à dislexia são essenciais desde cedo para melhores resultados educacionais.
  • 🎓 A escolha de estudar um campo específico, como a neuropsicologia cultural, pode influenciar trajetórias profissionais e de pesquisa.
  • 🧠 A leitura é um processo complexo que requer múltiplas habilidades cerebrais integradas.
  • 🔄 Há um debate sobre considerar a dislexia como um transtorno genético.
  • 🗣️ Ensino adaptativo pode melhorar o aprendizado para crianças com dislexia, reconhecendo suas diferenças cognitivas.

タイムライン

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O apresentador esclarece a escolha de estudar neuropsicologia no México, destacando a abordagem histórica cultural da neuropsicologia que procurou, e a diferença entre essa abordagem e a neuropsicologia cognitiva tradicional.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Ele introduz a definição de dislexia segundo o DSM-5, que a descreve como dificuldade de aprendizagem com problemas em reconhecer palavras, decodificação e soletração. Ressalta a possibilidade de associações com outros distúrbios.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O apresentador discute a necessidade de especificação adicional em diagnósticos de dislexia conforme o CID-10, mencionando que dificuldades podem coexistir com transtornos emocionais ou comportamentais, especialmente com o avanço escolar.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Apresenta a Síndrome de Irlen, descrita como uma sensibilidade da retina a certas frequências de luz, diferenciando-a da dislexia. Simples transparências coloridas podem auxiliar pessoas com esta síndrome, o que não ocorre em casos de dislexia.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Ele fala da complexidade do processo de leitura, afirmando que não há uma área específica do cérebro responsável. Destaca a necessidade de integração de várias habilidades como controle comportamental e movimentos fluídos.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Discorre sobre a importância da consciência fonológica e a capacidade motora para discriminação fonêmica. Isso influencia diretamente no reconhecimento e automação da leitura, podendo levar a trocas e dificuldades na leitura.

  • 00:30:00 - 00:36:19

    Conclui questionando a percepção da dislexia como um transtorno, argumentando que a leitura é uma construção social e não natural. Propõe que a responsabilidade recai sobre métodos e ambientes de ensino, não necessariamente um transtorno genético.

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マインドマップ

ビデオQ&A

  • Por que o palestrante escolheu fazer mestrado no México?

    O palestrante buscava uma abordagem específica da neuropsicologia histórica e cultural disponível no México.

  • O que é dislexia segundo o DSM-5?

    É um padrão de dificuldade de aprendizagem com problemas no reconhecimento, decodificação e soletração de palavras.

  • Quais são os critérios diagnósticos para dislexia?

    Dificuldades persistentes em habilidades acadêmicas básicas na leitura, não explicadas por outras deficiências.

  • O que é a Síndrome de Irlen?

    É uma condição de sensibilidade excessiva da retina a certas frequências de luz, que pode ser aliviada com filtros de luz coloridos.

  • Qual a relação entre dislexia e fatores emocionais?

    A dislexia pode estar acompanhada de problemas emocionais devido às dificuldades enfrentadas na leitura e compreensão.

  • Que métodos são usados para diagnosticar dislexia?

    Testes padronizados de leitura e inteligência. Avaliações neuropsicológicas também são comuns.

  • Por que é importante o diagnóstico precoce da dislexia?

    Para identificar dificuldades desde cedo e promover intervenções que possam ajudar a criança na aprendizagem.

  • Qual a diferença entre dislexia e Síndrome de Irlen na prática?

    A dislexia é uma dificuldade no processamento da leitura que não melhora com filtros de luz, enquanto a Síndrome de Irlen pode ser aliviada com eles.

  • Como a dislexia afeta a vida escolar de uma criança?

    Pode prejudicar o desempenho acadêmico, levando à dificuldade em leitura e compreensão de textos.

  • Quais são as causas genéticas da dislexia?

    São sugestivas, mas não claramente definidas, e há debate sobre considerar a dislexia um transtorno genético devido à natureza artificial da leitura.

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    às vezes eu eu fico na dúvida se deve
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    esclarecer ou não mas eu vou esclarecer
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    um pouco que vocês viram que eu fiz
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    mestrado no méxico às vezes as pessoas
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    brasil porque ele não saiu da américa
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    latina não foi para o méxico porque não
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    estados unidos europa e tal mas eu fui
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    atrás de uma abordagem específica da
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    neuropsicologia que tinha maneira
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    psicologia história cultural
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    neuropsicologia oriana que nasceu com um
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    bigode que lula eu não sei que aqui
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    cultural que é um pouco diferente ou
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    seja nem sempre bati a mesma coisa
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    quando o tricolor já cognitiva que é que
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    todos os neuropsicólogos em salvador
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    fazem né
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    então eu talvez seja interessante
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    pede que vocês vão anotando e se
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    precisarem fazer perguntas e tal que se
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    aguarde um momento correto certo a gente
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    vai falar um pouco vai começar
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    obviamente com básico vamos definir
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    neuropsicologia nanotecnologia com vamos
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    definir dislexia trouxe aqui primeiro o
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    dsm 5 que disse que a dislexia seria um
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    padrão de dificuldade de aprendizagem
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    caracterizado por problemas no
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    reconhecimento preciso fluente de
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    palavras problemas de decodificação ou
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    seja você transformar o código escrito
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    no código falado e dificuldades na
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    fotografia de palavras
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    se eu tenho um disléxico foi usado para
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    especificar esse padrão particular
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    dificuldade segundo o smn é que se você
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    fala de uma criança com dificuldade de
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    aprendizagem e usa o termo dislexia
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    então também tem que especificar outras
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    dificuldades adicionais ou seja não é
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    porque a criança tem recebe o
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    diagnóstico de dislexia que ela não não
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    poderia ter outras coisas na difícil às
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    vezes é difícil até imaginar que ela
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    tenha só quer que esteja só presente a
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    dislexia que a única dificuldade na
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    leitura e nada mais
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    então é preciso é especificar quaisquer
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    dificuldades adicionais presentes tais
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    como a dificuldade na compreensão da
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    é por si só é gente
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    espero que a criança recebeu se ela
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    recebeu diagnóstico de dislexia um
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    paciente uma pessoa então que ela deve
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    ter dificuldade de compreensão da
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    leitura mas ela pode ter outras coisas
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    associadas aqui algumas características
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    diagnóstico segundo dsm-5 ele denomina
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    de transtorno específico de aprendizagem
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    com prejuízo de leitura né e utiliza o
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    rogério tem dislexia como uma
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    possibilidade para esse transtorno é
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    eles é caracterizada ou seja tem como
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    característica dificuldades persistentes
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    para aprender habilidades acadêmicas
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    fundamentais com início durante os
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    primeiros anos de escolarização na então
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    não é uma coisa que surge de repente é
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    uma coisa que está presente desde muito
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    cedo
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    certo inclusive érika depois vai falar
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    de sinais precoces que podem sugerir
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    surgir durante a pré escola ainda não é
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    tão fácil você diferenciar nesse período
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    ninguém dá um diagnóstico de dislexia
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    nesse período não é um emprego pra
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    escolar que realmente alguma coisa que
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    acontece é depois da alfabetização de ou
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    durante a alfabetização
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    então como característica a gente teria
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    uma dificuldade na leitura exata
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    influente de palavras isoladas e na
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    compreensão de palavras a partir da
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    leitura é essa dificuldade deve ser
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    confirmada por meio segundo dsm-5 por
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    meio de testes padronizados por isso que
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    hoje em dia quando a criança chega para
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    um médico
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    claro que vai depender do médico mas
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    principalmente as novas gerações de
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    médicos
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    eles solicitam antigamente alexciana
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    considerado um diagnóstico clínico então
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    médicos respondendo com o médico fazia
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    algumas atividades ali existia inclusive
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    muita reclamação das famílias que
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    fizeram com meu filho 15 minutos 20
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    minutos e disse que ele tem dislexia
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    hoje em dia a avaliação neuropsicológica
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    se tornou um instrumento do médico então
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    quando a escola não solicitou quando a
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    família não procura é comum que um
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    médico peça só a família procuraram um
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    neurologista e do meu filho tem nove
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    anos por exemplo oito anos mas não
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    consegue a ler
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    como os outros coleguinhas da mesma
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    idade é um médico solicita geralmente
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    pela minha experiência o
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    eletroencefalograma que é muito mais
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    para descartar que ele tem alguma outra
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    coisa como foco epiléptico por exemplo
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    em uma avaliação neuropsicológica porque
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    essa esse é um instrumento que se tem
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    hoje em dia para um médico para ele
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    saber como é que está funcionando as
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    habilidades básicas da criança eo nível
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    de inteligência porque uma criança com
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    um nível de inteligência abaixo na média
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    não deve ser diagnosticado com eles com
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    dislexia que a dislexia ela pressupõe o
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    nível de inteligência da quadra
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    vocês vão ver aqui pelo pelas próximas
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    de inscrições
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    então isso é o profissional da
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    neuropsicologia que não precisa
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    necessariamente ser psicólogo certo
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    neuro-oncologia área de ti é fácil mas
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    há sim uma grande parte era o psicólogo
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    e uma parte do sul é psicólogo de
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    formação e uma boa parte dos
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    instrumentos que a gente utiliza para
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    avaliar são específicos do psicólogo
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    em geral quem avalia por exemplo o nível
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    de inteligência é o psicólogo entender
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    então quando é até para poder ser bom
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    tem se tem dislexia ou se se pode
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    utilizar o diagnóstico de dislexia ou
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    não um dos critérios é um nível de
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    inteligência no mínimo na média dentro
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    do esperado dentro da média e isso são
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    os instrumentos é esse instrumento
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    específico do psicólogo certo
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    não estou dizendo que é bom nem ruim
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    sobretudo na informação das vezes a e
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    psicólogo pois é não é verdade é
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    específico ainda pelo menos por enquanto
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    específico é sim e as estratégias são
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    padronizados porque eles eles dizem se
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    está dentro do esperado para a idade e
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    escolaridade ou não certo é esse
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    característica afeta significativamente
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    o desempenho acadêmico ou profissional
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    ou nas atividades ou seja qualquer coisa
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    que a criança precisa fazer que dependa
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    da leitura interpretação do que se lê
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    pode ter afetado pode ter prejudicado as
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    falhas elas não elas podem não se
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    manifestar até que as exigências pelas
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    habilidades acadêmicas supere as
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    capacidades do indivíduo ou seja a gente
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    pode observar logo de cara às vezes em
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    crianças
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    assim passam pelo período de
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    alfabetização mais ou menos bem e aquilo
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    não chama muita atenção
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    só que a gente sabe que com o passar dos
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    anos escolares o que vai ser apresentado
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    para a criança é de uma complexidade
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    cada é crescente
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    então pode chegar um momento até porque
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    como quase tudo quase tudo a gente tem
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    níveis diferentes então tem crianças que
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    vão ter uma capacidade de leitura mais a
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    mais acessível outras não né então pode
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    chegar um momento mais na frente que a
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    criança começa prá não conseguir mais
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    acompanhar a aprendizagem mas é
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    importante a gente saber o seguinte
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    algumas coisas mais uma delas é ela ela
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    deve ter dificuldade para aprender
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    através da leitura
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    mas se você explica pra ela passa
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    através de outros meios ela pode
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    inclusive conseguir mais do que outras
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    crianças que não receberam esse
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    diagnóstico
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    então se você ler pra ela o céu assistir
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    um vídeo ou se ela não sair em uma peça
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    o ou se você brinca com ela sobre aquele
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    tema qualquer outra coisa ele pode
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    aprender e às vezes até com mais
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    facilidade inclusive ela pode passar
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    esse conhecimento desde que não seja
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    pela via da da linguagem escrita certo
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    então a criança que aprende na única
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    dificuldade dela que havia gsa via de
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    aprendizagem for através da linguagem
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    escrita e essas dificuldades elas não
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    são explicadas pela presença de 10
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    sensoriais intelectuais por transtornos
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    mentais neurológicos por fatores sociais
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    estão assim em princípio é uma criança
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    como qualquer outra que foi bem cuidada
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    que foi bem estimulada que passou por
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    boas escolas bons professores que é uma
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    criança inteligente e que teve mas que
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    apesar de tudo não não conseguiu
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    aprender não consegue uma lei em nível
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    de leitura fluente e adequado entender
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    aí a gente começa quando a gente traz a
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    coisa pra vida real observa algumas
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    dificuldades assim até que ponto a gente
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    pode dizer que ela que aquela criança é
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    tão bem estimulada aquela família é tão
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    funcional que não tem nem nada além da
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    nada na vida dela que não têm algum tipo
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    de ruído algum tipo de dificuldade que
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    não seja o que seja que
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    além da leitura né quer dizer qual a
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    família é tão perfeita que os pais não
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    tomar a vila rosa os quais escolas são
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    tão fantástico principalmente quando a
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    gente fala de uma realidade de brasil
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    ninguém sabe que não é assim não é
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    privilégio das nossas da maioria das
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    nossas crianças receber toda essa todo
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    esse cuidado todo esse carinho então na
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    vida real o diagnóstico de dislexia
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    quando a gente sai do livro dos manuais
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    e vai pra o pé no chão fechar um
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    diagnóstico começa a ser muito
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    complicado é porque existe sempre tem
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    alguma coisa ou no geral a gente acaba
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    tendo alguma coisa que você meio que
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    ignora para poder encaixar ela dentro de
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    um nome específico
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    até porque por exemplo é a criança não
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    tem fatores sociais ambientais escolares
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    transtornos mentais nem nada mas a gente
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    vai ver que em outros manuais a gente o
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    que eu vou mostrar também o cd 10 e 11
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    que é comum está associado ao
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    diagnóstico da axia alguma questão
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    emocional gente imagina por exemplo uma
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    criança e 1º ano segundo ano que está
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    ali tem ao redor dela tem mais 20 poucas
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    trinta so 30 outras crianças vezes não
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    sei votar 20 crianças ao redor do tempo
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    15 crianças que seja a professora
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    desculpe isso escrevo aqui eu faço tal
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    atividade outro ela vê todos os outros
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    14 colegas ao redor fazendo e ela não
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    consegue isso não vai trazer nenhuma
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    marca para essa criança né então é
  • 00:10:18
    quando chega no seu consultório ela já
  • 00:10:20
    vivenciou isso algumas vezes e às vezes
  • 00:10:22
    ea e e como não é uma coisa nem sempre
  • 00:10:26
    fácil de se observar porque existem
  • 00:10:28
    outras coisas acontecem na vida da
  • 00:10:29
    criança
  • 00:10:30
    muitas vezes elas chegam com o a pecha é
  • 00:10:33
    com a aam o carimbo de que é preguiçoso
  • 00:10:38
    não quer estudar não quer nada com a
  • 00:10:40
    vida é
  • 00:10:41
    aí é lenta ou sei lá o quê né e eu digo
  • 00:10:44
    isso por experiência prática quem tá no
  • 00:10:47
    consultório quem trabalham quem está nas
  • 00:10:48
    escolas ver que essas coisas acontecem
  • 00:10:50
    às vezes até infelizmente através dos
  • 00:10:52
    professores ou de alguns professores
  • 00:10:55
    então ela quer saber como é que essa
  • 00:10:56
    criança chega imaculada né então é é de
  • 00:10:59
    se esperar que tem alguma questão
  • 00:11:01
    emocional ligado nem que seja como
  • 00:11:03
    conseqüência né então na vida real são
  • 00:11:07
    muitos os fatores que influenciam no
  • 00:11:09
    processo e aí fica difícil dizer se olha
  • 00:11:11
    tem isso tem aquilo e não tem mais nada
  • 00:11:16
    o cid 10 k é inclui a dislexia nos
  • 00:11:20
    transtornos específicos do
  • 00:11:21
    desenvolvimento das habilidades
  • 00:11:23
    escolares
  • 00:11:25
    seria um transtorno nos quais as
  • 00:11:26
    modalidades habituais de aprendizado
  • 00:11:28
    estão alteradas desde as primeiras
  • 00:11:31
    etapas do desenvolvimento e isso é
  • 00:11:32
    importante porque é comum chegar no
  • 00:11:35
    consultório é famílias que dizem olha
  • 00:11:38
    tem essa dificuldade não está aprendendo
  • 00:11:40
    vai perder ano não sei o quê começou
  • 00:11:42
    quando começar pelo terceiro ano como
  • 00:11:43
    escola pelo quarto ano
  • 00:11:45
    então assim a gente viu que há a
  • 00:11:47
    dificuldade que pode dificultar a vida
  • 00:11:49
    da criança é a partir de um determinado
  • 00:11:51
    momento mas a gente tem que ter alguns
  • 00:11:54
    sinais em tese a gente deve ter sinais
  • 00:11:56
    pelo menos desde muito cedo
  • 00:11:58
    certo porque é como é possível por
  • 00:12:01
    exemplo que há uma pessoa começa a ter
  • 00:12:03
    certa dificuldade a partir de questões
  • 00:12:05
    emocionais por exemplo né ou de algum
  • 00:12:09
    grande evento que aconteceu na vida quer
  • 00:12:10
    dizer é a dificuldade de leitura como
  • 00:12:13
    tantas outras podem surgir por motivos
  • 00:12:15
    diversos para que a gente possa pensar
  • 00:12:17
    na possibilidade de uma dislexia então
  • 00:12:19
    ela tem que estar presente desde muito
  • 00:12:21
    cedo pelo menos alguns sinais algumas
  • 00:12:22
    características o comprometimento não é
  • 00:12:26
    somente a consequência da falta de
  • 00:12:27
    oportunidade então que concorda a gente
  • 00:12:30
    vê a mesma coisa no dsm não é apenas
  • 00:12:32
    conseqüência da falta de oportunidade de
  • 00:12:34
    aprendizagem onde um retorno bom hoje eu
  • 00:12:37
    tenho uma deficiência intelectual e ele
  • 00:12:39
    não é devido a um traumatismo doenças
  • 00:12:41
    cerebrais mais uma vez é a gente volta a
  • 00:12:44
    idéia de que a dislexia ela não é
  • 00:12:46
    secundário não é conseqüência de nada
  • 00:12:49
    ela deve ser primário ou seja ela tem
  • 00:12:50
    que estar presente porque ela é
  • 00:12:53
    assim que a dislexia que está
  • 00:12:55
    dificultando a leitura certo não é por
  • 00:12:58
    exemplo uma dificuldade leitura
  • 00:13:00
    conseqüente a um traumatismo crânio
  • 00:13:02
    encefálico o neurocirurgia o é um vírus
  • 00:13:06
    ou a transtornos emocionais ou porque
  • 00:13:09
    ela não foi bem escolarizada no estudo
  • 00:13:10
    em boas escolas etc
  • 00:13:19
    então a gente tem como característica
  • 00:13:21
    segundo cid 10 um comprometimento
  • 00:13:22
    significativo do desenvolvimento das
  • 00:13:24
    habilidades de leitura que não é
  • 00:13:26
    atribuída exclusivamente a idade mental
  • 00:13:28
    o transtorno de acuidade visual ou
  • 00:13:31
    escolarização inadequada aqui com
  • 00:13:33
    relação à percepção visual todo mundo
  • 00:13:37
    diga cheios por favor que o nosso
  • 00:13:39
    fotógrafo está atuando
  • 00:13:44
    o bom é que eu tenho quase a idade dele
  • 00:13:45
    eu fico feliz que eu vejo assim a pessoa
  • 00:13:47
    se as pessoas mais velhas assim
  • 00:13:48
    trabalham com o fotógrafo é então a
  • 00:13:52
    gente vai falar um pouco sobre a
  • 00:13:53
    síndrome de irlen não é uma novidade que
  • 00:13:55
    surgiu nos últimos anos que tem a ver
  • 00:13:59
    com algumas questões na percepção visual
  • 00:14:03
    mas continuam com a dislexia a gente
  • 00:14:05
    tenha uma a gente tem que a capacidade
  • 00:14:08
    de compreensão da leitura o
  • 00:14:09
    reconhecimento de palavras a leitura
  • 00:14:11
    oral desempenho de tarefas que necessita
  • 00:14:13
    da leitura podem estar comprometidas
  • 00:14:16
    ela pode estar acompanhada de fela
  • 00:14:18
    normalmente acompanhadas dificuldade de
  • 00:14:20
    soletração é persistindo comumente na
  • 00:14:23
    adolescência
  • 00:14:24
    mesmo frente ao progresso na leitura
  • 00:14:26
    então que se diz hoje em dia que uma vez
  • 00:14:28
    disléxico sempre disléxico
  • 00:14:29
    a criança que apresentou essa
  • 00:14:31
    dificuldade ela tende a ser um
  • 00:14:32
    adolescentes lexus um adulto 18 que em
  • 00:14:36
    normalmente permanece algum ruído na na
  • 00:14:38
    aprendizagem através da leitura
  • 00:14:41
    freqüentemente têm antecedência de
  • 00:14:43
    transtorno na fala de linguagem então é
  • 00:14:45
    muito comum a gente encontra na
  • 00:14:47
    literatura que usa o problema central na
  • 00:14:50
    dislexia é um transtorno lingüístico
  • 00:14:52
    pode é a criança pode apresentar o a
  • 00:14:55
    pessoa pode apresentar com aquela
  • 00:14:57
    questão da linguagem desde cedo atraso
  • 00:15:00
    na linguagem é é dificuldade em aprender
  • 00:15:03
    alguns fonemas e por aí vai
  • 00:15:05
    mas ela pode não apresentar isso e ainda
  • 00:15:07
    assim a gente tem uma questão
  • 00:15:09
    linguística central que tem a ver com o
  • 00:15:10
    desenvolvimento do que a gente chama de
  • 00:15:11
    consciência fonológica se acompanha
  • 00:15:15
    comumente de transtorno emocional tá
  • 00:15:17
    vendo como eu já falei mais cedo então
  • 00:15:19
    não sou estou falando do anúncio de 10 e
  • 00:15:22
    de comporta e transtorno de
  • 00:15:23
    comportamento durante a escolarização
  • 00:15:25
    porque existem questões que vão afetar
  • 00:15:28
    essa criança né
  • 00:15:29
    inclusive se você ver com voltando pra
  • 00:15:32
    mim
  • 00:15:32
    exemplo se você ver se a criança vê que
  • 00:15:34
    está todo mundo aprendendo todo mundo
  • 00:15:36
    lendo tudo funciona e eu não consigo
  • 00:15:38
    isso obviamente pode ser alguma coisa
  • 00:15:40
    com relação à identidade o processo
  • 00:15:42
    somente o processo de construção da
  • 00:15:43
    identidade quem eu sou quais são as
  • 00:15:46
    minhas capacidades né e obviamente
  • 00:15:49
    afetar o desenvolvimento da autoestima
  • 00:15:50
    forma como eu me vejo aqui é um pouco
  • 00:15:56
    sobre a cide 11 assim de 11 até hoje
  • 00:15:58
    ainda não está sendo utilizado ainda não
  • 00:15:59
    tem neste momento em inglês
  • 00:16:02
    aí eu trouxe aqui uma tradução zinha uma
  • 00:16:04
    proposta livre de tradução para o
  • 00:16:07
    português
  • 00:16:08
    então nós em 2011 a gente vai ter que é
  • 00:16:10
    um distúrbio no desenvolvimento da
  • 00:16:12
    aprendizagem na dislexia um distúrbio no
  • 00:16:14
    desenvolvimento da aprendizagem com
  • 00:16:16
    prejuízo na leitura caracterizado por
  • 00:16:18
    dificuldades significativas e perceber
  • 00:16:20
    existentes na aprendizagem de
  • 00:16:22
    habilidades acadêmicas relacionadas à
  • 00:16:25
    leitura como precisam é mais
  • 00:16:28
    precisamente na leitura de palavras na
  • 00:16:30
    fluência na compreensão de leitura
  • 00:16:33
    o desempenho do indivíduo é notavelmente
  • 00:16:35
    abaixo do que seria esperado para a
  • 00:16:37
    idade cronológica eo nível de
  • 00:16:38
    funcionamento intelectual
  • 00:16:40
    ele tem uma qualidade de leitura abaixo
  • 00:16:42
    do esperado para a idade e apesar disso
  • 00:16:44
    é inteligente não se deve a um distúrbio
  • 00:16:49
    no desenvolvimento intelectual prejuízo
  • 00:16:51
    sensorial distúrbio neurológico falta de
  • 00:16:54
    educação formal adequada falta de
  • 00:16:56
    proficiência ou por a diversidade social
  • 00:17:00
    então a gente tem um consenso nas no dsm
  • 00:17:02
    5 anos e de 10 anos e de 11 que a
  • 00:17:05
    dislexia seria como já falei um
  • 00:17:07
    transtorno primário ou seja não é
  • 00:17:09
    conseqüência de nada que tenha vindo
  • 00:17:11
    primariamente nada que tenha vindo antes
  • 00:17:13
    certo até aí tudo tranqüilo é ter um bom
  • 00:17:19
    tempo
  • 00:17:20
    em quanto tempo
  • 00:17:24
    eu tenho uma hora para terminar até hoje
  • 00:17:29
    então eu tenho dois minutos o vasco
  • 00:17:39
    a síndrome de irlen eu vou ter que
  • 00:17:41
    acelerar porque agora a síndrome de
  • 00:17:43
    irlen é importante porque a gente tem
  • 00:17:46
    que têm que diferenciar né porque a
  • 00:17:48
    síndrome de irlen ela a princípio tem um
  • 00:17:50
    para uma resolução muito mais simples
  • 00:17:53
    a síndrome de li hoje em dia ela tem
  • 00:17:55
    sido
  • 00:17:56
    ela está em processo de estudo vamos
  • 00:17:59
    dizer assim ela está em processo de
  • 00:18:00
    investigação ela tem sido considerada
  • 00:18:03
    como uma consequência esse é o nome
  • 00:18:06
    completo dela melhores irmã mas todo
  • 00:18:08
    mundo conhece como irmã ela tem como
  • 00:18:10
    consequência o como causa uma excessiva
  • 00:18:12
    a sensibilidade da retina a freqüências
  • 00:18:15
    específicas do espectro de luz certo
  • 00:18:17
    então a retina tem dificuldade com
  • 00:18:19
    alguns aspectos de luz específicos
  • 00:18:22
    é isso talvez seja produzido por uma uma
  • 00:18:26
    distribuição normal nos cones dos cones
  • 00:18:29
    na retina os com experiência fere
  • 00:18:31
    custeariam a criar pessoa teria cunha
  • 00:18:34
    que cones periféricos extras
  • 00:18:36
    isso causaria uma maior sensibilidade à
  • 00:18:38
    luz é tão basicamente a idéia é a
  • 00:18:42
    seguinte a gente tem uma grande
  • 00:18:44
    quantidade de espectro na verdade no
  • 00:18:46
    caso do homem um alimentar uma
  • 00:18:48
    quantidade limitada de espectros de luz
  • 00:18:50
    que a gente percebe através do olho
  • 00:18:52
    passa pela retina a retina dessa pessoa
  • 00:18:55
    em tese teriam alteração na organização
  • 00:18:57
    dos cones e ela seria mais sensível a
  • 00:19:00
    alguns o espectro de luz certo então
  • 00:19:03
    tudo o que aconteceria depois aqui não
  • 00:19:04
    sei se dá pra ver o pontinho vermelho
  • 00:19:05
    depois daqui que a retina todo o
  • 00:19:08
    processo seria alterado porque logo aqui
  • 00:19:11
    no início logo na retina haveria uma
  • 00:19:14
    alteração na percepção de alguns
  • 00:19:15
    aspectos de luz
  • 00:19:17
    então quando chega lá atrás no córtex
  • 00:19:19
    visual primário não é que a bola não dá
  • 00:19:21
    pra ver
  • 00:19:22
    mas é o amarelinho na na imagem de cima
  • 00:19:25
    quando chega ali ela chega distorcida
  • 00:19:28
    certo
  • 00:19:28
    existiriam alteração no tempo de
  • 00:19:31
    processamento dessa informação de luz
  • 00:19:33
    então a pessoa teria é sintomas às vezes
  • 00:19:37
    parecidos com o da dislexia inclusive
  • 00:19:40
    tem pessoas que colocam colocando a
  • 00:19:42
    deletar a síndrome de myers e ren com um
  • 00:19:46
    processo dentro da dislexia dentro de
  • 00:19:48
    alguns leques
  • 00:19:49
    mas eu acho que o futuro não deve ser
  • 00:19:51
    isso deve ser realmente definido as duas
  • 00:19:53
    transações diferente
  • 00:19:55
    então a gente teria é como conseqüência
  • 00:19:58
    da leitura dessas pessoas cansaço
  • 00:20:01
    inversões de troca de palavras perda da
  • 00:20:04
    linha do texto prejuízo no foco
  • 00:20:06
    sonolência distúrbios visuais dor de
  • 00:20:08
    cabeça irritabilidade uma série de
  • 00:20:10
    coisas que a gente também encontra uma
  • 00:20:11
    pessoa que recebe o diagnóstico de
  • 00:20:13
    dislexia
  • 00:20:14
    só que para as pessoas com síndrome de
  • 00:20:16
    irlen é estudos demonstram benefícios
  • 00:20:19
    com o uso de transparências coloridas
  • 00:20:21
    então você põe um acetato colorido e uma
  • 00:20:23
    determinada cor e ele já consegue ler o
  • 00:20:25
    que não acontece com dislexia certo
  • 00:20:28
    então esses ensaios clínicos demonstram
  • 00:20:31
    que diferentes pessoas necessitam de
  • 00:20:33
    cores diferentes então isso precisa ser
  • 00:20:34
    investigado com o que é melhor para cada
  • 00:20:36
    pessoa e não se sabe muito bem por que
  • 00:20:39
    isso acontece mas resolve certo
  • 00:20:42
    isso é importante saber porque não
  • 00:20:43
    adianta ficar anos trabalhando com a
  • 00:20:44
    pessoa achando que ela tem dislexia
  • 00:20:46
    quando de repente é só botar um óculos
  • 00:20:48
    de uma cozinha botão acetato sem
  • 00:20:50
    colorido e ela vai ler e entender como a
  • 00:20:52
    gente já teve experiência com alguns
  • 00:20:54
    crêem com outros pelo menos esses dados
  • 00:20:57
    eu tirei dessa desse artigo foi
  • 00:20:59
    publicado na revista brasileira de
  • 00:21:00
    otologia em 2016
  • 00:21:03
    ou seja não é que eu já vi e ouvi na
  • 00:21:05
    internet anunciaram essa maluquice não
  • 00:21:07
    existe tal mas realmente é um processo
  • 00:21:09
    que está sendo estudado dentro da
  • 00:21:11
    medicina e eu iria agora falar um pouco
  • 00:21:14
    sobre os processos o funcionamento da
  • 00:21:17
    dislexia né mas vamos ver o que vai dar
  • 00:21:20
    tempo de falar é pra que a gente pode a
  • 00:21:24
    dizer que seria um ponto uma falha no
  • 00:21:26
    processamento da leitura é isso pra
  • 00:21:28
    gente lê lá a leitura um é um processo
  • 00:21:31
    extremamente complexo
  • 00:21:33
    não existe um lugar no cérebro e disso é
  • 00:21:35
    que você diga essa é a área da leitura
  • 00:21:38
    certo a gente precisa de várias
  • 00:21:40
    habilidades imagine um quebra cabeça né
  • 00:21:43
    pra que o quebra-cabeça funcionar você
  • 00:21:44
    precisa ter todas as peças para que ele
  • 00:21:46
    fique direitinho
  • 00:21:47
    então a gente precisa de várias peças de
  • 00:21:49
    quebra-cabeça para quem tinha uma pessoa
  • 00:21:51
    consiga ser um leitor e eficiente
  • 00:21:53
    ler um texto de forma fluida adequada e
  • 00:21:55
    comprei e compreender certo
  • 00:21:58
    então se existe uma falha em uma peça do
  • 00:22:00
    quebra-cabeça a leitura com
  • 00:22:03
    tudo pode ser prejudicado um elemento
  • 00:22:06
    inicial por exemplo seria a capacidade
  • 00:22:08
    de regular o próprio comportamento de
  • 00:22:10
    forma voluntária né
  • 00:22:12
    então como é que você observa isso não a
  • 00:22:14
    criança por exemplo em sala de aula
  • 00:22:16
    você vê por exemplo na aula de educação
  • 00:22:18
    física crianças brincando de de vivo
  • 00:22:21
    morto né
  • 00:22:22
    aí você tem assim 20 crianças numa sala
  • 00:22:25
    de aula 18 conseguem fazer vivo levanta
  • 00:22:28
    morto a baixa e estão prestando atenção
  • 00:22:30
    ele segue a regra e tal mas tem um ou
  • 00:22:33
    dois que não consegue seguir a regra que
  • 00:22:35
    não consegue prestar atenção que se
  • 00:22:37
    distrai mais facilmente certo então se
  • 00:22:40
    isso vira um padrão enac tudo aquilo que
  • 00:22:42
    exige que ele se com controle que ele
  • 00:22:44
    preste atenção que ele não seja
  • 00:22:46
    impulsivo se isso é freqüente
  • 00:22:48
    ele pode é já é isso pode acompanhar ele
  • 00:22:52
    ao longo da vida e dificultar o processo
  • 00:22:53
    de aprendizagem
  • 00:22:55
    na leitura se essa capacidade de
  • 00:22:57
    autocontrole falha a gente pode ter nos
  • 00:22:59
    ensinar a ler com a lenta uma leitura de
  • 00:23:02
    relatório em que a criança começa a ler
  • 00:23:04
    a palavra e adivinha o resto e ela pode
  • 00:23:06
    transformar se ela com comutativa em
  • 00:23:09
    computador porque o computador é mais
  • 00:23:11
    freqüente mais interessante a gente pode
  • 00:23:13
    ter uma dificuldade com a aem para
  • 00:23:16
    respeitar a acentuação da palavra na
  • 00:23:18
    leitura da palavra dificuldade com a
  • 00:23:20
    pontuação do texto é dispersão constante
  • 00:23:25
    leitura sem pausas então levar a criança
  • 00:23:28
    lê tudo corrido não respeitar ponto nem
  • 00:23:30
    vírgula é uma agitação falta de
  • 00:23:34
    motivação para leitura porque ela
  • 00:23:36
    precisa também desse nível de adi de
  • 00:23:38
    agitação para atrair a atenção dela com
  • 00:23:41
    a leitura tem de ser algo mais lento ela
  • 00:23:43
    tende a ter mais dificuldade de prestar
  • 00:23:45
    atenção
  • 00:23:45
    um outro elemento que a gente precisa é
  • 00:23:48
    que a gente realize movimentos fluidos
  • 00:23:50
    ao longo das linhas de leitura certo
  • 00:23:53
    então pra isso a gente precisa de outra
  • 00:23:55
    habilidade que é oferecida pelas áreas
  • 00:23:58
    promotoras que a gente chama de
  • 00:23:59
    organização cinética dos movimentos e
  • 00:24:02
    que permite que você faça uma passagem
  • 00:24:04
    fluida de um elemento outro na leitura
  • 00:24:06
    quando isso falha a gente pode ter uma
  • 00:24:10
    falha de fluidez na leitura ela se torna
  • 00:24:12
    mais lenta e travada consequentemente
  • 00:24:14
    mais cansativo que prejudica compra
  • 00:24:16
    são e motivação ea gente pode ter
  • 00:24:19
    repetições de letras e palavras
  • 00:24:22
    certo a gente pode é trabalhar isso
  • 00:24:26
    precocemente com as crianças é a
  • 00:24:28
    oferecendo a elas seqüências motoras a
  • 00:24:30
    gente pode trabalhar com música com
  • 00:24:33
    coreografias socos o combate partes o
  • 00:24:35
    que vira vira da xuxa é para separar
  • 00:24:39
    aquelas andou letras tudo que exige
  • 00:24:41
    sequência escravos de jó tudo que exige
  • 00:24:43
    seqüência que nessa pode ter dificuldade
  • 00:24:45
    em relação aos coleguinhas e se a gente
  • 00:24:47
    utiliza em sala pode desenvolver e vamos
  • 00:24:51
    assim prevenir que isso se torne um
  • 00:24:53
    problema de aprendizagem lá na frente a
  • 00:24:57
    gente precisa da capacidade de reter
  • 00:24:59
    informações áudio verbais a leitura
  • 00:25:02
    obviamente existe um processo áudio
  • 00:25:03
    verbal a gente sabe é associar letras e
  • 00:25:06
    sons em transformar palavras escritas em
  • 00:25:10
    palavras orais né então a gente precisa
  • 00:25:12
    a criança precisa ser capaz de reter
  • 00:25:14
    essas informações
  • 00:25:15
    quando isso falha a gente pode encontrar
  • 00:25:17
    substituições de palavras perda do
  • 00:25:21
    conteúdo a criança começa a lei chega no
  • 00:25:23
    final esqueceu do que estava no começo
  • 00:25:25
    e aí quando você perde um reconto ela
  • 00:25:27
    enfia coisas no texto ela compensa com
  • 00:25:31
    fé não lembro então eu crio pode até
  • 00:25:35
    falta de automatismo porque não se forma
  • 00:25:37
    o armazém das informações da palavra
  • 00:25:40
    certo eu a gente todo mundo aqui que é
  • 00:25:42
    eficiente a gente pode olhar palavra
  • 00:25:44
    casa imediatamente reconhecer e
  • 00:25:46
    transformar em casa porque a gente tem
  • 00:25:47
    isso guardado no que chama de lex é um
  • 00:25:50
    armazém de todas as características da
  • 00:25:52
    palavra como se escreve como se produziu
  • 00:25:54
    como se pronuncia o que significa com a
  • 00:25:56
    classe dela e por aí vai
  • 00:25:58
    se a criança tem uma falha nossa
  • 00:25:59
    capacidade de retenção essa esse armazém
  • 00:26:02
    tem um prejuízo para assim produzir e
  • 00:26:05
    ela pode ver uma mesma palavra e lei de
  • 00:26:07
    formas de duas três formas diferentes
  • 00:26:09
    outra dificuldade de acessar o que ela
  • 00:26:12
    significa porque o meio que entre aspas
  • 00:26:14
    não lembro muito bem dela então a
  • 00:26:16
    leitura fica lenta e ela acaba trocando
  • 00:26:18
    uma palavra por outra o treinamento a
  • 00:26:22
    nossa capacidade de diferenciar fonemas
  • 00:26:24
    certo se eu digo pra vocês por exemplo
  • 00:26:27
    chato e
  • 00:26:28
    o jato as duas palavras são exatamente
  • 00:26:31
    iguais a única diferença é que no começo
  • 00:26:33
    uma agente porta voz
  • 00:26:36
    a gente toca vibra e na outra não
  • 00:26:42
    o posicionamento é o mesmo ou seja a
  • 00:26:45
    diferença no escutar dessas duas
  • 00:26:47
    palavras é muito pequena em um eu vibro
  • 00:26:50
    a garganta e colocar a voz no comecinho
  • 00:26:53
    e na outra não mas eu não percebo essa
  • 00:26:55
    diferença eu não sei a diferença entre
  • 00:26:57
    chato e jato que são duas palavras muito
  • 00:26:59
    diferentes como em pato pato faca vaca e
  • 00:27:04
    por aí vai
  • 00:27:05
    então a criança precisa perceber essa
  • 00:27:07
    diferenciação de fonemas e poder aplicar
  • 00:27:09
    isso na leitura porque ela vai associar
  • 00:27:12
    a letras diferentes com formatos
  • 00:27:14
    diferentes quando isso falha a gente
  • 00:27:17
    pode ter substituições por fonemas a
  • 00:27:20
    criança substitui efe por ver por
  • 00:27:22
    exemplo falhas na consciência fonológica
  • 00:27:25
    que fala explicando grosseiramente seria
  • 00:27:28
    a capacidade de associar a letra com o
  • 00:27:31
    conson que ela produz ea capacidade de
  • 00:27:34
    manipular esses elementos dentro de uma
  • 00:27:36
    palavra
  • 00:27:37
    então isso esse desenvolvimento é básico
  • 00:27:39
    dentro da leitura em geral as pesquisas
  • 00:27:41
    concordam que quanto maior o nível de
  • 00:27:43
    consciência fonológica maior nível de
  • 00:27:45
    leitura e vice versa
  • 00:27:46
    então se ela está prejudicada com essa
  • 00:27:48
    tende a ter uma uma falha de leitura e
  • 00:27:52
    pode produzir falta no automatismo mais
  • 00:27:54
    uma vez ela não reconhece uma
  • 00:27:55
    imediatamente as palavras ea leitura
  • 00:27:58
    fica lenta é sacrificante
  • 00:28:00
    outro elemento que se associa esse pra
  • 00:28:03
    que a gente possa é é produzir seus
  • 00:28:06
    fonemas a gente precisa realizar
  • 00:28:07
    movimentos é muito fino e preciso certo
  • 00:28:11
    pra poder dizer lá na a diferença é
  • 00:28:14
    pouca
  • 00:28:15
    lá na certo mas produzir esses problemas
  • 00:28:19
    de forma muito precisa eu preciso desse
  • 00:28:22
    elemento produzido pelas áreas
  • 00:28:24
    secundárias varietais quem chama de
  • 00:28:27
    análise de sinais técnicas
  • 00:28:29
    quando se falha vai dar vai trazer
  • 00:28:32
    consequências semelhantes como
  • 00:28:33
    substituições articulatórios ela vai
  • 00:28:36
    fazer outro tipo de substituições que
  • 00:28:38
    vão ser mais pela pronúncia do que pela
  • 00:28:40
    percepção
  • 00:28:42
    falhas na consciência fonológica também
  • 00:28:44
    e também falhou no automatismo é muito
  • 00:28:46
    semelhante ao ouvido foi mantido
  • 00:28:49
    outro elemento é a capacidade de água de
  • 00:28:51
    guardar informações visuais
  • 00:28:53
    então eu poder construir consciência
  • 00:28:54
    fonológica leitura tem que no mínimo
  • 00:28:56
    lembrar de letras né então a criança que
  • 00:28:59
    tem essa capacidade pode é se a falha
  • 00:29:01
    nessa área pode ter uma dificuldade para
  • 00:29:04
    retê letras e palavras conseqüentemente
  • 00:29:07
    o armazém das palavras também fica
  • 00:29:10
    prejudicado e aí a gente tem a mesma
  • 00:29:11
    coisa é deixar a galera até perda de
  • 00:29:16
    conteúdo porque ela também vai pedir
  • 00:29:18
    esquecer coisas do texto
  • 00:29:20
    falta no automatismo e voltando pro
  • 00:29:22
    primeiro falha nas imagens internas que
  • 00:29:26
    são imagens internas quando falo para
  • 00:29:27
    vocês a palavra carro
  • 00:29:29
    vocês entendem mas vai passar um carro
  • 00:29:31
    da minha boca mas porque esses essa esse
  • 00:29:33
    conjunto de sons provocam a formação de
  • 00:29:37
    uma imagem que a gente chama de imagem
  • 00:29:39
    interna
  • 00:29:39
    se eu digo por exemplo histórico ninguém
  • 00:29:42
    entende porque não informa nada um
  • 00:29:44
    elemento outro elemento importante é o
  • 00:29:45
    que a gente chama de análise síntese
  • 00:29:47
    espaciais se vocês imaginarem por
  • 00:29:49
    exemplo letras como p
  • 00:29:51
    não não é que você escreve imagem a
  • 00:29:53
    letra impressa de computador p q e de
  • 00:29:58
    todas elas são muito parecidas
  • 00:30:00
    não é por um lado pro outro é pra cima
  • 00:30:02
    pra baixo
  • 00:30:03
    elas são espacialmente semelhantes para
  • 00:30:06
    que a criança possa aprender a letra e
  • 00:30:08
    possa memorizar ela tem que perceber
  • 00:30:10
    essa composição espacial quando é quando
  • 00:30:13
    isso falha pode ter dificuldade em
  • 00:30:15
    diferenciar day b por exemplo apesar de
  • 00:30:18
    que foram logicamente não são tão
  • 00:30:20
    semelhantes o ponto de o som e então o
  • 00:30:25
    de é uma um fonema língua dental você
  • 00:30:27
    põe a língua nos dentes
  • 00:30:29
    o beebe labial certo mãe tapas rádio da
  • 00:30:33
    produção fonológica fonêmica fonológica
  • 00:30:35
    não ser semelhante elas são visualmente
  • 00:30:38
    parecidas e aí essas crianças que
  • 00:30:40
    cometem esse tipo de gente tem
  • 00:30:43
    diferentes formas de caracterizar as
  • 00:30:46
    substituições de letras certo dependendo
  • 00:30:49
    de qual componente falha
  • 00:30:54
    então se isso falha pode podem existir
  • 00:30:57
    substituições de letras visualmente
  • 00:30:58
    semelhantes falha na formação das
  • 00:31:01
    imagens internas também perda da linha
  • 00:31:05
    a criança vai além de pula linha de
  • 00:31:06
    baixo pra e podem existir dificuldades
  • 00:31:10
    na compreensão de frases porque isso
  • 00:31:13
    também vai vai participar da compreensão
  • 00:31:16
    tá nossa capacidade de relacionar os
  • 00:31:20
    elementos de uma mesma de uma própria de
  • 00:31:22
    uma frase certo toque tem alguns alunos
  • 00:31:24
    meus já estão cansados de ouvir exemplo
  • 00:31:26
    mas vão ouvir de novo porque é o que é
  • 00:31:28
    mais fácil de falar se eu pergunto pra
  • 00:31:30
    vocês por exemplo quem é o irmão do pai
  • 00:31:33
    você imaginou a senhora lhe disse tio o
  • 00:31:37
    irmão do pai muito bem se eu pergunto
  • 00:31:39
    quem é o pai do irmão é o a senhora vai
  • 00:31:42
    acertar é o quem é o pai do irmão o
  • 00:31:48
    irmão do pai ao tio que é o pai do irmão
  • 00:31:50
    é o pai também são exatamente as mesmas
  • 00:31:54
    palavras pai e irmão edu mas a gente
  • 00:31:57
    muda a ordem produz respostas diferentes
  • 00:32:00
    a gente muda a relação das palavras
  • 00:32:03
    entre si dentro da frase certo se a
  • 00:32:06
    gente tem essa dificuldade a gente não
  • 00:32:08
    consegue perceber essa relação que a
  • 00:32:10
    gente chama de quase espacial
  • 00:32:12
    isso também tende a afetar a
  • 00:32:14
    interpretação de frases como é ontem eu
  • 00:32:17
    fui para a escola apesar de estar doente
  • 00:32:21
    ontem eu não trabalhei porque estava
  • 00:32:24
    cansado apesar porque outros elementos
  • 00:32:26
    constituem tipo de relação entre um
  • 00:32:29
    pedaço da frase e outra certo e isso
  • 00:32:32
    está relacionado com essa capacidade
  • 00:32:33
    produzida por que a gente chama de áreas
  • 00:32:35
    temporoparietal occipitais se isso falha
  • 00:32:39
    a criança pode ler pode decodificar
  • 00:32:40
    leitura pode ser incluída mas chegar no
  • 00:32:43
    final de uma frase um parágrafo e disse
  • 00:32:45
    não entender nada como por exemplo não
  • 00:32:48
    conseguir nunca responder quem é o pai
  • 00:32:50
    do irmão quem é a mãe do pai e por aí
  • 00:32:52
    vai
  • 00:32:52
    certo
  • 00:32:56
    obrigado
  • 00:33:01
    eu queria deixar só o fazem é porque eu
  • 00:33:05
    acabei pulando a definição por conta do
  • 00:33:07
    tempo a definição da associação
  • 00:33:08
    brasileira de dislexia e eu queria
  • 00:33:10
    comentar uma coisa sobre isso porque ela
  • 00:33:12
    ela como todo mundo vai definir como um
  • 00:33:14
    transtorno neurobiológico né
  • 00:33:17
    ou seja existe uma base genética e tal
  • 00:33:19
    mas é assim eu queria só implantar uma
  • 00:33:21
    idéia que eu venho pensando no seu lhe o
  • 00:33:24
    seu sonho você é minha mesmo
  • 00:33:26
    mas é o seguinte se você a gente viu que
  • 00:33:28
    por definição a dislexia a dislexia
  • 00:33:30
    seria um transtorno na leitura não é
  • 00:33:33
    isso mas se você parar pra pensar
  • 00:33:35
    leitura não existe na natureza
  • 00:33:37
    ela não é natural ou seja o homem criou
  • 00:33:40
    a leitura um homem criou claro ele criou
  • 00:33:43
    porque ele tem capacidades
  • 00:33:44
    neurocognitivas que permitem isso
  • 00:33:47
    mas a gente criou letras a gente criou
  • 00:33:49
    fonemas a gente fosse uma coisa à outra
  • 00:33:51
    vocês não acham que é no mínimo estranho
  • 00:33:53
    imaginar que surgiu na natureza uma
  • 00:33:56
    coisa que prejudica uma coisa que não é
  • 00:33:58
    efeito da natureza inclusive porque
  • 00:34:02
    existem alguns idiomas que a gente chama
  • 00:34:04
    de idiomas tonais esses idiomas formação
  • 00:34:06
    por exemplo cantonês o mandarim eo
  • 00:34:08
    vietnamita em que existem diferenças no
  • 00:34:11
    tom que você pronuncia né eu sempre dou
  • 00:34:15
    um exemplo meu beijo não sofreu nenhum
  • 00:34:16
    decidiu mas foi por exemplo é como se
  • 00:34:19
    isso aqui fosse chin íon e anel fosse um
  • 00:34:24
    elton esse tom é percebido pelo
  • 00:34:27
    hemisfério esquerdo é percebido pelo
  • 00:34:29
    hemisfério direito então a criança
  • 00:34:31
    disléxica uma criança com a falha mas
  • 00:34:33
    aqui no brasil né que é nosso idioma e
  • 00:34:36
    funorte fonético ela teria uma dislexia
  • 00:34:38
    se existem falhas no hemisfério esquerdo
  • 00:34:40
    que é de processamento verbal mas a
  • 00:34:43
    criança que fala cantonês e outros
  • 00:34:45
    idiomas seríamos numa falha no
  • 00:34:47
    processamento do hemisfério direito
  • 00:34:48
    porque é uma característica social da da
  • 00:34:51
    língua criada por aquela cultura certo
  • 00:34:54
    então assim porque a gente imagina que
  • 00:34:56
    surgiu na natureza então uma falha
  • 00:35:00
    genética que trouxe transtorno que
  • 00:35:02
    prejudica a formação de algo que não é
  • 00:35:04
    da natureza que foi agente que entre ou
  • 00:35:06
    então me parece uma noção importante
  • 00:35:09
    porque a gente tira a responsabilidade
  • 00:35:11
    assim não porque esse é um transtorno
  • 00:35:13
    porque é que a natureza criou um
  • 00:35:16
    transtorno da leitura
  • 00:35:17
    se não é uma coisa da natureza vamos
  • 00:35:19
    dizer assim entendeu então assim talvez
  • 00:35:22
    a gente devesse assume que simplesmente
  • 00:35:23
    existem pessoas com suas configurações
  • 00:35:25
    genéticas mas assim como a gente queria
  • 00:35:28
    a natureza a leitura ea escrita na
  • 00:35:30
    língua escrita a gente criou as formas
  • 00:35:33
    de ensiná-la e os espaços para isso
  • 00:35:35
    acontecer talvez as nossas formas e
  • 00:35:38
    espaços não sejam competentes pra
  • 00:35:40
    ensinar a todas as pessoas
  • 00:35:42
    ele não tem problema não tem culpa
  • 00:35:44
    nenhuma disso entendeu então assim não é
  • 00:35:46
    realmente a gente deve considerar isso
  • 00:35:49
    como um transtorno de causa genética
  • 00:35:51
    trissomia do 21 é uma falha genética
  • 00:35:55
    entendeu mas assim nascer com genes que
  • 00:35:58
    não permitem que a gente alphabet que a
  • 00:36:00
    gente passa uma coisa que a gente criou
  • 00:36:02
    isso deveria ser considerado um
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    transtorno
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    talvez nem simplesmente deveria assumir
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    que a gente tem uma responsabilidade com
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    essas pessoas vão correr atrás e não que
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    eles têm um problema era só isso que eu
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    queria dizer obrigado uma base
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    [Aplausos]
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