Documentário: Revolta da Vacina | História do Brasil

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https://www.youtube.com/watch?v=DgSCpyD5YcI

Resumo

TLDRA Revolta da Vacina foi um movimento popular ocorrido no Brasil em 1904, como resposta à imposição de vacinação obrigatória contra a varíola pelo governo de Rodrigues Alves. O contexto deste levante incluía uma rápida urbanização e crescimento populacional no Rio de Janeiro, acentuando problemas sociais e de saúde pública, como doenças epidêmicas. As reformas urbanas e a política sanitária de Oswaldo Cruz geraram um grande descontentamento que culminou em protestos massivos contra a vacinação, levando a confrontos com as autoridades. O movimento foi um reflexo da opressão do governo e resultou na revogação da obrigatoriedade da vacina.

Conclusões

  • 📅 A Revolta da Vacina ocorreu em 1904.
  • 🏙️ O Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais e sanitários.
  • 🩺 A vacinação contra a varíola foi imposta sem consulta popular.
  • 🚨 O descontentamento culminou em protestos massivos.
  • 👥 Os cidadãos se opuseram à intervenção governamental.
  • 🏤 A elite buscava modernizar a cidade à custa das classes populares.
  • 🏭 A Revolta desencadeou constantes conflitos com a polícia.
  • 💔 O governo não implementou uma preparação adequada para a vacina.
  • ✊ A revolta levou à revogação da obrigatoriedade da vacina.
  • 📉 Dados oficiais indicam 30 mortos e vários feridos durante a revolta.

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A Revolta da Vacina ocorreu em um contexto de problemas sociais no Brasil no final do século 19 e início do século 20, resultantes da superlotação, epidemias e uma grande migração, tanto interna quanto externa, para a capital, Rio de Janeiro. A população aumentou drasticamente, e a cidade enfrentava uma série de crises de saúde pública que estimulavam um ambiente propício para insatisfações populares.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Rodrigues Alves foi apoiado por cafeicultores e, ao assumir a presidência, focou no saneamento e na remodelação urbana. Essas reformas visavam a modernização do Porto e da cidade, que, por sua vez, estavam ligadas a uma série de doenças que assolavam a população, como a febre amarela e a varíola, perpetuando um ciclo de miséria ao mesmo tempo que serviam os interesses econômicos dos poderosos.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    As reformas urbanas não só melhoraram a infraestrutura, mas também causaram a remoção forçada de habitantes, culminando em descontentamento social. As leis promulgadas proporcionaram ao prefeito amplos poderes para demolir moradias, causando agitação entre os indivíduos mais afetados, que já viviam em condições precárias, resultando em uma resistência contra tais medidas.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    À medida que o governo impôs a vacinação obrigatória contra a varíola em resposta ao surto epidêmico, ele enfrentou grande resistência da população. As condições desumanas impostas pela campanha de vacinação, juntamente com uma aplicação agressiva de políticas governamentais levam ao aumento do descontentamento e revolta popular.

  • 00:20:00 - 00:29:21

    A Revolta da Vacina eclodiu em 1904, com agitações populares que resultaram em confrontos violentos entre manifestantes e forças policiais. A população, motivada por lideranças e pelo desespero, se organizou em grandes protestos e tumultos, levando o governo a declarar estado de sítio e, eventualmente, à revogação da obrigatoriedade da vacinação.

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Vídeo de perguntas e respostas

  • O que causou a Revolta da Vacina?

    A Revolta da Vacina foi causada pela obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, que ocorreu em um contexto de injustiças sociais e reformas urbanas que desestabilizaram a vida da população.

  • Quando ocorreu a Revolta da Vacina?

    A Revolta da Vacina ocorreu em novembro de 1904.

  • Quem era o presidente durante a Revolta da Vacina?

    O presidente durante a Revolta da Vacina era Rodrigues Alves.

  • Qual era o papel de Oswaldo Cruz na Revolta da Vacina?

    Oswaldo Cruz era o diretor de saúde pública que implementou a vacinação obrigatória e medidas contra epidemias, o que gerou aversão pública.

  • Qual foi o desfecho da Revolta da Vacina?

    A Revolta da Vacina resultou na revogação da obrigatoriedade da vacinação e evidenciou o descontentamento popular com o governo.

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Legendas
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    [Música]
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    a revolta da vacina aconteceu em um
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    contexto em que a burguesia republicana
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    buscava superar o passado colonial e
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    imperial do Brasil que era visível nas
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    ruas populosas habitações superlotadas e
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    epidemias que assolavam tanto a
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    população que vivia na capital
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    quantos estrangeiros que aportavam no
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    porto do Rio de Janeiro
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    para mudar este cenário entre o final do
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    século 19 e início do século 20 cidades
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    importantes como São Paulo e Rio de
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    Janeiro foram reorganizadas e
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    remodeladas
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    o Rio de Janeiro
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    apresentava problemas sociais graves
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    devido a um processo crescente do
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    aumento do número de habitantes o que
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    tornava a vida das massas degradante e
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    segura
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    para se ter uma ideia a capital abrigava
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    no ano de 1890
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    552.651 habitantes
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    e em 1906 o número aumentou para
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    811.444 habitantes
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    inúmeros fatores colaboraram para este
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    aumento populacional entre eles
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    a chegada ao Rio de Janeiro de pessoas
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    vindas de fazendas arruinadas do Vale do
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    Paraíba depois da Abolição da escravidão
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    migrantes do interior do Brasil que
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    chegavam a capital seduzidos pelas
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    promessas reais de encontrar trabalho no
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    comércio indústria ou na área de
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    serviços e também pela febre do dinheiro
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    fácil da política do encilhamento
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    além Claro de muitos imigrantes
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    estrangeiros que eram atraídos pela
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    riqueza das fazendas de café
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    propagandados pelos cafeicultores e que
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    acabavam encontrando desventura e
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    Miséria na capital
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    [Música]
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    junte a isso a insalubridade do Porto e
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    da cidade o arrocho financeiro sentido
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    pela população mais pobre a
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    obrigatoriedade da vacinação contra a
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    varíola e monarquistas e florianistas
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    querendo dar um golpe militar e temos um
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    barril de pólvora prestes a explodir
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    Rodrigues Alves foi o terceiro
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    presidente do Brasil era Paulista e era
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    apoiado pelos cafeicultores e governou
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    depois de Prudente de Morais e Campos
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    Sales
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    assumiu o governo e em seu primeiro
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    discurso disse o meu programa de governo
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    vai ser muito simples Vou limitar-me
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    quase exclusivamente a duas coisas o
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    seneamento e o melhoramento do porto do
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    Rio de Janeiro
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    na visão do presidente e de outras
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    pessoas esses dois problemas
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    dificultavam o avanço econômico do
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    Brasil
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    o projeto de melhoramento do porto era
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    indissociável de um outro muito mais
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    ambicioso
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    mas drástico e de terríveis
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    consequências sociais
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    o da remodelação urbana do Rio de
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    Janeiro
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    a cidade era foca endêmico de uma
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    infinidade de moléstias espalhadas por
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    ratos e mosquitos
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    a febre amarela febre tifoide
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    ímpaludismo varíola peste bubônica
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    tuberculose eram algumas doenças que
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    assolavam a cidade
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    de todas as doenças a febre amarela e a
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    varíola eram as que mais matavam
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    a febre amarela matava muitos
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    estrangeiros Emigrantes dos outros
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    estados brasileiros que chegavam a
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    capital
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    no exterior o Rio de Janeiro era
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    conhecido como túmulo dos estrangeiros
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    e por isso as tribulações não se
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    atreviam a descer dos navios quando
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    estes chegavam no porto carioca
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    [Música]
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    a ideia de Rodrigues Alves era
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    beneficiar os interesses dos fazendeiros
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    paulistas e as Finanças internacionais
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    já que a reforma do Porto e das ruas da
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    cidade fariam com que o escoamento da
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    produção agrícola fosse ágil
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    a política dos governadores
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    instituída por Campos Sales ajudou o
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    Rodrigues Alves a impor as suas medidas
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    porque ele tinha uma larga vantagem no
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    congresso e não demorou para o
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    presidente colocar em prática os seus
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    objetivos
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    através da lei orçamentária de 30 de
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    dezembro de 1902 o governo despejou
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    recursos astronômicos no ministério da
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    indústria Viação e obras públicas
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    chefiado por Lauro Muller
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    para que o porto carioca fosse
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    modernizado e para alargar as
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    instalações portuárias da Prainha
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    passando pela praia de São Cristóvão Até
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    a ponta do Caju
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    as melhorias urbanas ficaram a cargo do
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    prefeito do Rio de Janeiro na época o
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    engenheiro Francisco Pereira Passos que
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    se inspirou nas reformas de Paris
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    orquestradas pelo Barão de hausman os
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    cortiços teriam que sair e as avenidas
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    entraram
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    o prefeito prevendo a dimensão das obras
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    e demolições que deveriam ser feitas na
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    cidade em um ritmo Frenético que não
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    levava em conta resistência e oposição
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    da população
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    solicitou plena Liberdade antes de
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    aceitar o cargo
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    seu pedido foi atendido através da lei
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    de 29 de Dezembro de 1902 que criava um
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    novo estatuto de organização Municipal e
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    dava plenos poderes ao prefeito para
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    tomar as atitudes cabíveis para execução
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    dos planos modernizantes de Rodrigues
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    Alves
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    analisando as decisões do governo se
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    pode perceber que a circulação das
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    mercadorias eu planejamento econômico
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    definiram a paisagem da capital
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    e interferiram nas políticas sociais
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    Afonso Arinos de Melo Franco que eram
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    apoiador do governo de Rodrigues Alves
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    foi contra a lei de 1902 por achar que
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    ela dava poder estirâmicos ao prefeito e
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    nenhuma condição de Direito de defesa a
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    população
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    a lei de 1902 considerada arbitrária
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    equívoca e inconstitucional
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    previa entre outras regras
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    o adiamento das eleições municipais em
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    seis meses
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    liberando prefeito de possíveis
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    oposições
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    segundo o artigo 3º durante o recesso da
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    Câmara Municipal o prefeito
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    administraria e governaria de acordo com
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    o novo estatuto de organização municipal
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    o artigo 16
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    impedia a ação da justiça para julgar as
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    reclamações feitas pelos particulares
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    já o artigo 23 previa fixação de um alto
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    avisando que a residência seria demolida
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    e previa penalidades contra os moradores
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    que se recusassem a sair do local
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    daí vieram os numerosos casos de
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    demolição com as famílias inconformadas
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    ainda dentro dos prédios
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    para o cumprimento dos despejos o
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    governo contou com as tropas policiais
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    a chamada política do Bota abaixo
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    instituída por Francisco Pereira Passos
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    foi executada e o período ficou
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    conhecido como ditadura Passos
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    as transformações modernizantes
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    instituídas pelo governo de Rodrigues
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    Alves foram um dos motivos para a
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    revolta da vacina
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    personagens ilustres da época como Olavo
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    Bilac e Rui Barbosa fazia um coro contra
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    os abusos do governo
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    o autor Aluísio de Azevedo descreve em
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    seu livro Cortiço a situação precária em
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    que os mais pobres viviam assim como
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    Lima Barreto que registrou em seus
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    diários íntimos o clima de apreensão e
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    terror vivido por parte da população
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    se por um lado o prefeito modernizava a
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    cidade Aos Trancos e Barrancos de outro
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    o sanitarista Oswaldo Cruz nomeado
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    diretor da saúde pública por Rodrigues
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    Alves também recebeu carta branca para
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    intervir no combate às doenças que
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    assolavam a capital do Brasil
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    o cidadãos até podiam escapar das ideias
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    reformistas de Lauro Muller e Francisco
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    Pereira Passos mas não escapariam da
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    Caçada imposta por Osvaldo Cruz
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    todas essas medidas tornaram a vida da
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    população insuportável e não demoraria
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    muito para que o barril de pólvora
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    explodisse
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    desde o início do período Republicano
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    foram criadas diversas instituições de
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    saúde pública no Brasil para atender a
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    população
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    o Instituto bacteriológico de São Paulo
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    onde Adolfo Lutz organizou e dirigiu o
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    Instituto de vacinação atual Instituto
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    Adolfo Lutz
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    os médicos
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    epidemiologistas Emílio Ribas e Vital
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    Brasil que trabalharam com Adolfo Lutz
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    criaram o Instituto soroterápico Butantã
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    principal centro de produção de vacinas
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    do Brasil ainda hoje além do médico
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    sanitarista Oswaldo Cruz que criou no
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    Rio de Janeiro o Instituto soroterápico
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    Federal atual Fundação Oswaldo Cruz
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    [Música]
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    todos estes institutos tinham a intenção
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    de melhorar as condições de vida das
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    populações urbanas e Rurais
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    e foi a partir deles que o departamento
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    Nacional de saúde pública foi criado na
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    época
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    na capital os problemas de moradia eram
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    graves e foram acentuados Devido as
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    reformas urbanas impostas pelo governo
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    o arrocha econômico imposto por Campos
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    Sales antecessor de Rodrigues Alves fez
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    com que os preços dos alimentos e
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    aluguéis aumentassem ao mesmo tempo que
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    os empregos minguaram
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    a busca por moradia fez com que os
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    proprietários de casarões da região
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    central da cidade
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    dividissem os imóveis em cubículos que
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    eram habitados por famílias inteiras
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    nasciam assim as tensões e cortiços do
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    centro da cidade
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    um dos maiores cortiços da época o
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    cabeça de porco chegou a ter 4.000
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    moradores
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    em 1903 durante o governo de Rodrigues
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    Alves Osvaldo Cruz assumiu o cargo de
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    diretor-geral da saúde pública
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    cargo conquistado em razão do Sucesso de
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    sua política de combate a peste bubônica
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    transmitida por ratos na região de
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    Santos São Paulo
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    [Música]
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    para acabar com a peste que era
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    transmitida pela pulga do rato ele
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    adotou um modelo um tanto bizarro para
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    lutar contra ela
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    oferecia dinheiro para cada roedor morto
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    entrega a saúde pública
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    as vendas de ratos viraram um negócio
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    rentável tinha até quem criasse os
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    roedores os trouxesse de outros estados
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    ou até mesmo os que comprasse de navios
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    estrangeiros a política Sanitária de
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    Oswaldo Cruz ficou conhecida como
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    ditadura sanitária e tratou de atacar
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    primeiramente a febre amarela que
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    assolava capital para isso contou com a
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    ajuda do governo que criou em março de
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    1904 uma lei que permitia invadir
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    vistoriar fiscalizar e demolir casas e
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    Construções e além disso os prejudicados
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    não podiam procurar a justiça comum para
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    reclamar porque o governo estabeleceu um
  • 00:14:00
    fórum próprio para tratar dessas
  • 00:14:02
    questões
  • 00:14:03
    o juiz era escolhido pelo governo e
  • 00:14:06
    supostamente era seu aliado e portanto
  • 00:14:09
    havia de julgar os casos conforme o
  • 00:14:12
    desejo governamental
  • 00:14:15
    a capital que passava por um surto
  • 00:14:17
    epidêmico de varíola e contabilizava até
  • 00:14:21
    o mês de junho de 1904
  • 00:14:24
    1800 internações
  • 00:14:26
    fecharia o ano com um total de
  • 00:14:29
    4.201 mortes causadas pela doença viu na
  • 00:14:33
    vacinação obrigatória que havia sido um
  • 00:14:36
    sucesso em outros países como Alemanha
  • 00:14:40
    Itália e França uma saída para resolver
  • 00:14:43
    o problema
  • 00:14:45
    a pequena oposição parlamentar a
  • 00:14:48
    imprensa não governista e parte da
  • 00:14:50
    população da cidade procuravam resistir
  • 00:14:53
    com todas as forças contra a vacinação
  • 00:14:55
    obrigatória
  • 00:14:56
    entre os críticos estavam médicos
  • 00:14:59
    deputados escritores intelectuais e
  • 00:15:03
    jornalistas incluindo Rui Barbosa
  • 00:15:07
    conservador culto bem informado e
  • 00:15:10
    político importante que fez duras
  • 00:15:13
    críticas a Fascinação obrigatória
  • 00:15:17
    as pessoas que eram contra a vacinação
  • 00:15:20
    ainda tinham na lembrança todas as
  • 00:15:22
    confusões exposições e humilhações que
  • 00:15:25
    sofreram durante o combate a febre
  • 00:15:28
    amarela e argumentavam que a lei era
  • 00:15:31
    truculenta assim como eram pouco
  • 00:15:34
    confiáveis o soros e aplicadores E além
  • 00:15:39
    disso existiam muitas críticas aos
  • 00:15:41
    funcionários e enfermeiros da saúde e
  • 00:15:44
    aos policiais e fiscais pela forma como
  • 00:15:47
    tratavam a população
  • 00:15:48
    os que se opunham reconheciam o valor da
  • 00:15:52
    vacina mas eram contra as condições de
  • 00:15:54
    sua aplicação E acima de tudo eram
  • 00:15:58
    contra a sua obrigatoriedade
  • 00:16:01
    todas essas questões polêmicas fizeram
  • 00:16:04
    com que os números de vacinados
  • 00:16:05
    diminuísse
  • 00:16:07
    enquanto em Julho de 1904
  • 00:16:11
    23021 pessoas haviam procurados postos
  • 00:16:15
    de saúde para serem vacinados no mês
  • 00:16:18
    seguinte o número caiu para 6036 pessoas
  • 00:16:24
    Enquanto isso o mandato de Rodrigues
  • 00:16:27
    Alves já se aproximava da metade e a
  • 00:16:30
    varíola dominava a cidade por isso em 31
  • 00:16:34
    de outubro de 1904
  • 00:16:37
    aproveitando Sua folgada a maioria no
  • 00:16:39
    Congresso o governo aprovou uma lei que
  • 00:16:43
    tornava obrigatória a vacinação contra
  • 00:16:46
    varíola deixando a população à mercê dos
  • 00:16:49
    policiais e funcionários a serviço da
  • 00:16:52
    saúde pública e foi justamente essa
  • 00:16:55
    regulamentação que desencadeou a revolta
  • 00:17:02
    [Música]
  • 00:17:12
    [Música]
  • 00:17:13
    no dia 9 de novembro de 1904 um jornal
  • 00:17:18
    do Rio de Janeiro chamado a notícia
  • 00:17:22
    publicou um esboço do regulamento do
  • 00:17:25
    Decreto de vacinação obrigatória contra
  • 00:17:27
    varíola elaborado por Oswaldo Cruz
  • 00:17:31
    o regulamento era extremamente rígido
  • 00:17:33
    ele informava que as vacinas deveriam
  • 00:17:36
    ser aplicadas desde recém-nascidos até
  • 00:17:40
    idosos
  • 00:17:42
    ameaçando com muitas pesadas e demissões
  • 00:17:45
    os contrários da vacinação
  • 00:17:47
    o atestado de vacinação era exigido para
  • 00:17:51
    matrículas em escolas
  • 00:17:53
    acesso a empregos públicos
  • 00:17:56
    empregos nas fábricas
  • 00:17:59
    hospedagem em hotéis e casas de cômodo
  • 00:18:03
    viagens casamento e voto
  • 00:18:06
    [Música]
  • 00:18:08
    não houve por parte do governo qualquer
  • 00:18:11
    preparação psicológica da população e
  • 00:18:14
    pela lei os agentes de saúde tinham o
  • 00:18:17
    direito de invadir as casas levantar os
  • 00:18:20
    braços ou pernas das pessoas fosse homem
  • 00:18:24
    ou mulher e com uma espécie de estilete
  • 00:18:27
    que não era uma seringa como as de hoje
  • 00:18:30
    aplicar a vacina
  • 00:18:33
    Para alguns isso era uma Invasão de
  • 00:18:35
    Privacidade e na sociedade dos anos 1900
  • 00:18:39
    um atentado ao pudor os homens não
  • 00:18:42
    queriam sair de casa para trabalhar
  • 00:18:44
    sabendo que suas esposas e filhas seriam
  • 00:18:48
    visitadas por desconhecidos
  • 00:18:51
    decreto no dia 10 de novembro as
  • 00:18:54
    agitações começaram
  • 00:18:56
    a juntamento se formaram na Rua do
  • 00:18:58
    Ouvidor Praça Tiradentes e Largo de São
  • 00:19:02
    Francisco de Paula
  • 00:19:04
    moradores populares discursavam contra a
  • 00:19:06
    vacina e instigavam o povo contra as
  • 00:19:09
    reformas de Rodrigues Alves
  • 00:19:12
    a polícia interveio contra os estudantes
  • 00:19:14
    da Escola Politécnica e encontrou os
  • 00:19:17
    populares próximos à Praça Tiradentes
  • 00:19:20
    os manifestantes revidam aos gritos de
  • 00:19:23
    morra polícia e a baixa vacina neste
  • 00:19:26
    confronto 15 pessoas foram presas entre
  • 00:19:30
    elas cinco estudantes e dois
  • 00:19:32
    funcionários públicos
  • 00:19:36
    A Liga contra a vacina obrigatória foi
  • 00:19:39
    fundada em cinco de novembro pelo ex
  • 00:19:42
    Tenente Coronel Lauro Sodré
  • 00:19:45
    Lauro Sodré Barbosa Lima Vicente de
  • 00:19:49
    Souza e outras pessoas
  • 00:19:51
    tentaram se apropriar do movimento
  • 00:19:53
    legítimo de revolta da população
  • 00:19:56
    excluída pelas políticas de Rodrigues
  • 00:19:58
    Alves para conquistar um caminho para a
  • 00:20:01
    sua ambição pessoal e de seus seguidores
  • 00:20:04
    A ideia era usar a Liga para instigar a
  • 00:20:07
    população contra o governo até as
  • 00:20:09
    últimas consequências
  • 00:20:12
    Porém uma vez deslanchada avalanche
  • 00:20:14
    Popular a liga não teve meios para
  • 00:20:17
    controlar a revolta que ajudou a
  • 00:20:20
    desencadear
  • 00:20:22
    no dia 11 de novembro aconteceram novos
  • 00:20:25
    protestos no Largo de São Francisco de
  • 00:20:28
    Paula
  • 00:20:29
    os líderes da liga contra a vacina
  • 00:20:31
    obrigatória que convocaram o ato não
  • 00:20:34
    compareceram e foram substituídos por
  • 00:20:37
    populares que faziam discursos
  • 00:20:40
    a cavalaria de polícia é chamada para
  • 00:20:42
    intervir e efetuar prisões e é recebida
  • 00:20:45
    a pedradas e tiros
  • 00:20:48
    o comércio bancos repartições públicas e
  • 00:20:52
    outros estabelecimentos fecham as portas
  • 00:20:55
    os grupos populares fogem e se armam com
  • 00:20:59
    os materiais encontrados pelo caminho
  • 00:21:01
    deixados pelas reformas da cidade
  • 00:21:04
    eram pedras paus ferros e ferramentas
  • 00:21:08
    contra carabinas e lanças das tropas de
  • 00:21:11
    infantaria
  • 00:21:12
    os becos casas vazias e ruas estreitas
  • 00:21:16
    dificultavam a ação das tropas saldo
  • 00:21:19
    final 18 pessoas presas por uso de armas
  • 00:21:23
    proibidas
  • 00:21:25
    no dia seguinte 12 de novembro sobre o
  • 00:21:29
    comando dos representantes da liga
  • 00:21:31
    Vicente de Souza Lauro Sodré Barbosa
  • 00:21:34
    Lima cerca de 4.000 pessoas de todas as
  • 00:21:38
    classes sociais desde o Comerciantes
  • 00:21:41
    Operários moços militares e estudantes
  • 00:21:45
    saem passeata em direção ao Palácio do
  • 00:21:47
    Catete sede do governo
  • 00:21:50
    Lauro Sodré Barbosa Lima tentaram
  • 00:21:53
    garantir para si a liderança do
  • 00:21:54
    movimento popular atribuindo um sentido
  • 00:21:57
    político a revolta
  • 00:21:59
    junto aos líderes do centro das classes
  • 00:22:01
    operárias eles conspiraram para derrubar
  • 00:22:04
    o governo através de um golpe de estado
  • 00:22:07
    porém o movimento foi tomado por um
  • 00:22:11
    caráter espontâneo o que diminuiu a
  • 00:22:14
    atuação da liga
  • 00:22:17
    chegando à Rua do Ouvidor os populares
  • 00:22:20
    dão vivas ao jornal Correio da Manhã e
  • 00:22:23
    vaiam os jornais governistas e seguem
  • 00:22:26
    rumo ao Palácio do Catete que estava
  • 00:22:28
    protegido por tropas militares também
  • 00:22:31
    variaram e deram tiros contra o carro do
  • 00:22:33
    comandante da Brigada policial
  • 00:22:35
    General Piragibe que mandou Abrir fogo
  • 00:22:39
    contra as manifestantes
  • 00:22:42
    no dia 13 de novembro na Praça
  • 00:22:44
    Tiradentes uma multidão se aglomera e
  • 00:22:48
    não obedece a ordem de dispersar a troca
  • 00:22:52
    de tiros e a revolta se espalha por todo
  • 00:22:54
    o centro da cidade neste ponto a revolta
  • 00:22:58
    popular passou a se dirigir ao serviços
  • 00:23:01
    públicos e representantes do governo
  • 00:23:04
    em especial contra as forças repressivas
  • 00:23:07
    a população
  • 00:23:09
    incendiou Bondes quebrou o combustres de
  • 00:23:12
    iluminação e vitrines de lojas invadiu
  • 00:23:15
    delegacias E também o quartel da Rua
  • 00:23:17
    Frei Caneca
  • 00:23:19
    mais tarde os tumultos chegam os bairros
  • 00:23:22
    da Gamboa saúde Botafogo Laranjeiras
  • 00:23:26
    Catumbi Rio Comprido Engenho Novo
  • 00:23:32
    no dia 14 de novembro os conflitos
  • 00:23:35
    continuam por toda a cidade o exército
  • 00:23:38
    está dividido
  • 00:23:40
    cerca de 300 Cadetes da Escola Militar
  • 00:23:42
    da Praia Vermelha além de Lauro Sodré
  • 00:23:45
    Silveira Travassos e outros militares
  • 00:23:48
    tentam depor o presidente e organiza um
  • 00:23:52
    golpe para o dia 15 de novembro
  • 00:23:55
    recebem o apoio de um Esquadrão da
  • 00:23:57
    cavalaria e uma companhia de infantaria
  • 00:24:01
    na Rua da Passagem em Botafogo
  • 00:24:04
    encontra-se com as tropas governamentais
  • 00:24:07
    segue-se um intenso tiroteio a demandada
  • 00:24:10
    é geral saldo final o governo tem 32
  • 00:24:14
    baixas nenhuma fatal os Rebeldes três
  • 00:24:19
    mortos e sete feridos
  • 00:24:23
    em 15 de Novembro os tumultos persistem
  • 00:24:27
    sendo os maiores focos nos bairros do
  • 00:24:30
    Sacramento e da Saúde
  • 00:24:33
    continuam os ataques das delegacias ao
  • 00:24:37
    Gasômetro e as lojas de armas
  • 00:24:40
    no Jardim Botânico Operários de três
  • 00:24:43
    fábricas
  • 00:24:44
    investem contra os seus locais de
  • 00:24:46
    trabalho e contra uma delegacia
  • 00:24:49
    estivadores e folguistas
  • 00:24:51
    reivindicam junto as suas empresas a
  • 00:24:55
    suspensão do serviços
  • 00:24:57
    a conflitos ainda nos bairros do Méier
  • 00:25:00
    Engenho de Dentro Encantado São Diego
  • 00:25:04
    Vila Isabel Andaraí Aldeia Campista
  • 00:25:09
    matadouro Catumbi e laranjeiras
  • 00:25:13
    Horácio José da Silva conhecido como
  • 00:25:16
    prata preta lidera as barricadas no
  • 00:25:20
    bairro Saúde
  • 00:25:21
    os jornalistas acompanham os episódios e
  • 00:25:24
    visitam alguns locais de conflito
  • 00:25:27
    descrevem a multidão sinistra de homens
  • 00:25:30
    descalços em mangas de camisa de armas
  • 00:25:34
    aos ombros nus de garruchas e navalhas
  • 00:25:39
    a Marinha ataca os manifestantes e as
  • 00:25:42
    famílias fogem com medo
  • 00:25:45
    no dia 16 de novembro o governo decreto
  • 00:25:49
    estado de sítio os conflitos persistem
  • 00:25:52
    em vários bairros as tropas do exército
  • 00:25:55
    da marinha invadem o bairro Saúde
  • 00:25:58
    aprisionando prata preto
  • 00:26:01
    O governo acaba por recuar e revoga a
  • 00:26:05
    obrigatoriedade da vacinação contra
  • 00:26:07
    varíola
  • 00:26:08
    a polícia Aproveite os tumultos e
  • 00:26:11
    realiza uma varredura de pessoas
  • 00:26:13
    excluídas que perambulam pelas ruas da
  • 00:26:16
    capital da República
  • 00:26:18
    são todas enviadas A Ilha das Cobras
  • 00:26:22
    espancadas amontoadas em navios prisão e
  • 00:26:25
    deportadas para o Acre a fim de
  • 00:26:28
    trabalhar em um seringais muitas não
  • 00:26:31
    chegam ao seu destino e morrem durante a
  • 00:26:33
    viagem
  • 00:26:35
    até o dia 20 de novembro houve focos de
  • 00:26:39
    resistência isolados pela capital
  • 00:26:42
    após o enfraquecimento do movimento os
  • 00:26:45
    delegados de polícia começaram a varrer
  • 00:26:48
    Os territórios sob sua jurisdição
  • 00:26:51
    prendendo suspeitos e os que
  • 00:26:54
    consideravam desordeiros tivessem
  • 00:26:56
    relação com a revolta ou não
  • 00:27:00
    os alvos Da perseguição policial não
  • 00:27:03
    eram aqueles indivíduos que se poderia
  • 00:27:06
    comprovar terem tido alguma participação
  • 00:27:08
    nos distúrbios mas sim
  • 00:27:12
    genericamente
  • 00:27:13
    todos os miseráveis carentes de moradia
  • 00:27:17
    emprego e documentos que eram milhares
  • 00:27:22
    e cuja única culpa era viver em uma
  • 00:27:25
    sociedade caótica e serem vítimas de uma
  • 00:27:28
    situação crônica de desemprego e crise
  • 00:27:31
    Habitacional que a própria administração
  • 00:27:34
    havia desencadeado
  • 00:27:36
    ao fim a ideia central das políticas de
  • 00:27:40
    Rodrigues Alves tratava de livrar a
  • 00:27:43
    cidade desse entulho humano a reforma
  • 00:27:47
    Urbana de Rodrigues Alves desencadeou o
  • 00:27:50
    desenvolvimento de favelas sendo a maior
  • 00:27:52
    da América Latina a favela da Rocinha
  • 00:27:55
    situada no Rio de Janeiro
  • 00:27:57
    os números oficiais da Revolta São 30
  • 00:28:01
    mortos 110 feridos e 945 presos dos
  • 00:28:06
    quais
  • 00:28:07
    461 foram deportados para o Acre porém
  • 00:28:12
    alguns estudiosos discordam desses
  • 00:28:14
    números
  • 00:28:17
    em 1906 Rodrigues Alves deixou o governo
  • 00:28:21
    sobre as vaias e xingamentos da
  • 00:28:23
    população
  • 00:28:24
    desde a sua saída do gabinete
  • 00:28:26
    presidencial até a estação de trem que o
  • 00:28:29
    levou de volta São Paulo
  • 00:28:31
    quase toda brigada policial foi posta na
  • 00:28:34
    rua para garantir o seu embarque
  • 00:28:37
    mais do que o homem o que se procurava
  • 00:28:40
    atingir com essa manifestação de repúdio
  • 00:28:42
    era evidentemente um projeto de governo
  • 00:28:46
    sentido como espúrio faccioso e
  • 00:28:49
    opressivo
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