AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Infância e violência doméstica: fronteiras do conhecimento.

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https://www.youtube.com/watch?v=vRnI8D_1its

Resumo

TLDRViviane de Paula, assistente social e docente, oferece uma palestra sobre a violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Ela explora a necessidade de uma perspectiva crítica e interdisciplinar, destacando a importância da leitura de um livro que compila estudos sobre o tema. A palestra analisa a violência em diversas dimensões e proposta de superação de visões reducionistas, enfatizando a família como um espaço onde ocorre tanto o desenvolvimento quanto a perpetuação da violência. O objetivo é promover um entendimento mais profundo sobre as relações sociais e seus impactos na infância e juventude.

Conclusões

  • 📚 Leitura recomendada de um livro sobre violência infantil.
  • 🔍 Importância da visão interdisciplinar nos estudos sobre violência.
  • 👩‍🏫 A palestrante é especialista em serviço social e direitos da criança.
  • 💡 Teorias críticas são essenciais para entender a violência.
  • 🏡 A família é um local central para a perpetuação da violência.
  • 🛑 A violência não é apenas física, mas também cultural e histórica.
  • 👨‍⚖️ O papel das políticas sociais é crucial para enfrentar a violência.
  • 🧠 Recomenda-se estudar um capítulo por semana.
  • 🗣️ A aula não substitui a leitura, mas serve como complemento.
  • 🇧🇷 O contexto brasileiro é marcado por desigualdade e violência.

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A doutora Viviane de Paula, assistente social do Tribunal de Justiça de São Paulo, introduz uma aula voltada ao estudo da violência contra crianças e adolescentes, com ênfase no abuso sexual intrafamiliar. Ela apresenta referências acadêmicas essenciais e enfatiza a importância de uma perspectiva crítica e interdisciplinar nos estudos desse fenômeno, superando visões médicas e patológicas que predominam nas pesquisas convencionais. O objetivo da aula é auxiliar na compreensão e análise do tema, utilizando o livro "Infância e Violência Doméstica" como base de estudo.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A primeira parte do livro discute teorias críticas e a relação entre família e violência contra crianças e adolescentes. Viviane destaca a complexidade do fenômeno e a necessidade de considerar múltiplas disciplinas, apresentando contribuições de psicólogos e sociólogos. Essa seção inicial busca entender como a família, enquanto instituição, é tanto um espaço de desenvolvimento quanto um local de perpetração de violência.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    No segundo bloco, a discussão se concentra no abuso sexual ritualístico, com autores provenientes de diversas áreas contribuindo para a análise do tema. São apresentados textos de advogados e historiadores que exploram as dimensões sociais e culturais do abuso, enfatizando a importância de contextualizar esses atos em uma perspectiva crítica e crítica à luz da intersecionalidade.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A terceira parte do livro aborda abuso físico e incesto, trazendo a expertise de pediatras e psicólogos que analisam a violência intrafamiliar sob diferentes ângulos. A autora menciona a relevância de estudos que examinam a psiquiatria e a psicologia do incesto, e como esses conhecimentos podem informar práticas sociais, jurídicas e educacionais.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Finalmente, a quarta parte foca nas políticas sociais e na violência doméstica contra crianças e adolescentes. A discussão conclui com a importância de pautar a teoria da violência em um contexto mais amplo, que envolva a formalização de políticas que priorizem a proteção e apoio às vítimas, bem como a responsabilização dos agressores.

  • 00:25:00 - 00:32:33

    Encerrando o bloco, Viviane propõe uma reflexão sobre a necessidade de desenvolver uma teoria crítica da violência, enfatizando que essa teoria deve abordar as relações sociais e a dinâmica de poder envolvidas, bem como promover a conscientização e emancipação das vítimas, algo que é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

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Vídeo de perguntas e respostas

  • Qual é o tema principal da aula?

    A aula aborda a violência contra crianças e adolescentes no Brasil, focando em uma análise crítica e interdisciplinar.

  • Quem é a palestrante?

    A palestrante é Viviane de Paula, assistente social e docente no Tribunal de Justiça de São Paulo.

  • Qual é a estrutura do livro mencionado na aula?

    O livro é dividido em quatro partes, abordando teorias críticas, abuso sexual, abuso físico e política social.

  • Qual a importância da interdisciplinaridade no estudo da violência?

    A interdisciplinaridade é necessária devido à complexidade da violência, que envolve múltiplas áreas do conhecimento.

  • O que a palestrante recomenda para os estudos?

    Ela recomenda a leitura do livro, sugerindo estudar pelo menos um capítulo ou dois artigos por semana.

  • Quais áreas do conhecimento são abordadas no livro?

    O livro reúne artigos de profissionais de áreas como psicologia, sociologia, direito, e serviço social.

  • A aula substitui a leitura do livro?

    Não, a aula não substitui a leitura do livro; é recomendada como complemento.

  • Quais são os principais autores mencionados?

    Maria Amélia Azevedo, Viviane Nogueira, e Vicente de Paula Faleiros são destacados.

  • Qual é a perspectiva crítica proposta no texto?

    A perspectiva crítica envolve entender a violência como uma relação social de poder e opressão.

  • Quais são algumas manifestações de violência discutidas?

    A aula discute abuso sexual, físico e as políticas sociais relacionadas à violência.

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    [Música]
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    Olá bom dia boa tarde boa noite aos meus
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    e minhas concurseiras de plantão ávidos
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    aí por uma vaga no Tribunal de Justiça
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    de São Paulo eu sou Viviane de Paula
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    assistente social do Tribunal de Justiça
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    de São Paulo docente e coordenadora do
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    curso de serviço social do Centro
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    Universitário Assunção mestre e Doutora
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    pela PC e no meu doutorado
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    Eu me dediquei né A minha pesquisa
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    versou sobre a violência contra criança
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    e o Adolescente em especial na
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    particularidade do abuso sexual
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    intrafamiliar eh por isso a nossa aula
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    de hoje eh é uma aula que traz o texto
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    eh de uma uma não
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    duas duas referências pra gente pensar
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    os estudos sobre violência contra a
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    criança e o
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    adolescente numa perspectiva crítica
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    eh superando aí uma perspectiva médica e
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    patológica que imperava Principalmente
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    nos estudos estadunidenses junto delas
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    também eu destaco o Vicente de Paula
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    Faleiros que tem uma outra aula aqui que
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    eu já gravei e que eu espero que ajude
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    vocês nos estudos então falar de Maria
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    Amélia Azevedo e de
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    Viviane Nogueira de Azevedo guerra é
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    falar de estudos
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    e
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    de fortalecimento né produção de
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    conhecimento que fortalece eh o
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    movimento pela luta dos Direitos da
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    Criança e dool cente eu entendo que
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    para quem vai trabalhar com essa com
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    essa temática são estudos
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    fundamentais no entanto são estudos
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    datados e por isso carecem de alguma
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    atualização como se trata do meu objeto
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    de pesquisa então hoje eu vou apresentar
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    para vocês
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    eh o compilado do que eu acredito que
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    seja fundamental para o estudo de vocês
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    no que se refere a
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    ao livro infância e violência doméstica
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    fronteiras do conhecimento que reúne aí
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    uma série de artigos eh O livro é
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    dividido em quatro partes e reúne uma
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    série de artigos de profissionais de
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    diversas áreas Esse é um ponto que eu
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    acho extremamente importante colocar
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    eh quando a gente fala da complexidade
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    da violência contra criança e o
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    Adolescente em suas múltiplas
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    manifestações a gente precisa partir do
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    pressuposto
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    que uma única disciplina não dá conta da
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    complexidade desse fenômeno por isso a a
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    a
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    interdisciplinaridade o trabalho
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    multidisciplinar é extremamente
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    necessário Então nesse livro A gente vai
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    encontrar artigos de profissionais de
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    várias áreas eu espero poder auxiliar
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    vocês nesses estudos e nesse caminho e
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    agora sem mais delongas vou apresentar a
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    estrutura do livro
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    o o livro ele faz parte né de uma série
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    de de estudos que foram realizados no
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    lacre o lacre era o laboratório de
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    estudos da criança da USP ficava ali no
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    departamento de Psicologia de
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    aprendizagem eh do desenvolvimento e da
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    personalidade do Instituto de psicologia
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    da USP
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    eh a Maria Amélia Azevedo ela é advogada
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    e pedagoga a viv é assistente social e
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    como eu disse anteriormente elas são
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    precursoras da discussão sobre a
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    violência contra a criança e o
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    adolescente no Brasil numa perspectiva
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    crítica ou seja para além eh de aspectos
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    que envolviam eh a a uma perspectiva
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    reduzida a perspectiva médica e
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    patológica eh como a gente observava nos
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    estudos estadunidenses que são os
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    primeiros estudos né então aqui a gente
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    vai ter um livro dividido em quatro
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    partes
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    eh com contribuições muito importantes
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    então na primeira parte a gente vai ter
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    uma discussão sobre as teorias críticas
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    né E aí pensar um pouco a família e a
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    violência contra a crianç e adolescentes
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    nessa perspectiva a gente vai ter textos
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    do José Leon cochic que é psicólogo da
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    Cristina bruini que é socióloga e do Zé
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    Paulo Neto que dispensa
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    apresentações na segunda parte eh a
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    gente vai versar sobre o abuso sexual
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    ritualístico né então a gente tem os
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    textos da Maria Amélia
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    Azevedo do Carlos Roberto Figueiredo
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    Nogueira que é um Historiador do luí
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    motte que é um antropólogo e da Maria do
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    Rosário que era uma pesquisadora de
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    folclore né ela já
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    faleceu a gente também vai ter um texto
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    do Paulo Antônio Paulo desculpa Paulo
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    Afonso Garrido de Paula que é um
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    advogado e do Osvaldo Frota pessoa que é
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    médico né
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    Eh depois na parte três elas vão
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    discutir os textos vão discutir abuso
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    físico e incesto E aí a gente vai ter o
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    Antônio martinz que é pediatra e vai
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    trazer um Panorama da Espanha
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    eh a gente vai ter a a Maria Amélia
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    Azevedo a Viviane guerra que escreveram
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    um texto em companhia da Nancy
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    vacunas que é uma psicóloga e por fim um
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    texto que fecha esse capítulo é o do
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    Cláudio Cohen o Claudio Cohen é uma
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    referência eh em estudos da psiquiatria
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    e da Psicologia eh sobre o incesto né E
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    sobre o abuso sexual intrafamiliar ele
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    muito tempo com a Gisele gobet aqui em
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    São Paulo na faculdade de medicina da
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    USP o searas que era o centro de estudos
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    relativos ao abuso sexual inclusive com
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    atendimento A famílias em sua totalidade
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    que tinham processos eh na
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    justiça depois a gente vai ter uma uma
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    quarta parte que vai tratar de políticas
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    sociais e violência doméstica contra
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    criança e o adolescente que foi escrito
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    pela Maria mel e pela Viviane guer
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    e no final a gente vai ter um texto de
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    um poeta e escritor que é o o o Richard
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    Hoffman é um texto muito muito
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    importante
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    impactante e eu recomendo a a leitura
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    Aliás já falando disso é importante
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    frisar que
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    eh esta aula ela não substitui a leitura
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    do livro tá eh então a minha sugestão é
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    como o livro tá dividido em capítulos é
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    que no plano de estudo de vocês esteja
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    ali a a o estudo de pelo menos um
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    capítulo eh por semana dois dois artigos
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    por semana né Eh eu vou trazer algumas
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    atualizações para vocês que eu acho bem
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    importante tá para aí acompanhar o o
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    para que vocês coloquem no plano de
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    estudos de vocês no que se refere à
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    atualização do texto que é um texto
  • 00:07:57
    datado
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    algumas eu já fiz na na aula do Vicente
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    de Paula Faleiros mas eu retomo aqui tá
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    então a gente começa eh o livro com os
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    autores discutindo as teorias críticas
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    né E como essas teorias críticas podem
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    auxiliar na nos estudos eh sobre família
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    e sobre a violência contra crianças e
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    adolescentes então assim que concepção
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    de família a gente tem nãoé O que que
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    significa ter uma visão crítica em
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    relação à família e qual a relação disso
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    com a violência contra crianças e
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    adolescentes o que a gente sabe é que a
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    família é um Locus privilegiado de
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    desenvolvimento de crianças e
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    adolescentes mas também os relatórios
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    dão conta que é a família um Locus
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    privilegiado de perpetração de violência
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    contra crianças e adolescentes né então
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    a maioria das violências acontecem em
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    casa e aí isso é muito importante para
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    que a gente consiga fazer
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    aproximações e então eh ter uma
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    perspectiva um pouco mais próxima à
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    realidade social concreta com as suas
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    múltiplas determinações
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    eh e aí ter uma dimensão da complexidade
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    desse fenômeno tá
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    eh então a gente inicia com texto teoria
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    crítica e
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    ideologia que é do José Leão cique né E
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    aí ele vai falar especificamente da da
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    escola de Frankfurt Então isso é bem
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    importante também a gente dividir
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    algumas pessoas entendem teoria crítica
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    como a marxista marxiana não a a teoria
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    as teorias críticas são diversas entre
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    elas por exemplo a teoria crítica que
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    envolve ali os representantes da escola
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    de Frankfurt que foi fundada em
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    1923 né
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    Eh com ela tinha o nome na época de
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    Instituto para pesquisa social quem
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    fazia parte dessa escola ali né Vamos
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    pensar assim os as principais
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    referências o Teodora dorno o o Marx
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    hockenheimer o Herbert marcuzzi e o
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    Walter Benjamim meu queridinho bom
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    eh qual que é o legado né dessa dessa
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    escola eles
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    vão localizar a a origem do irracional
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    né E aí a gente precisa pensar
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    eh que a gente essa escola de Frankfurt
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    vai tecer as tuas teorias principalmente
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    eh
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    no no entre guerras e no pós-guerra né
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    então eles vão localizar a origem do que
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    eles chamam de
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    irracional
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    representando por representado por todas
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    as formas de
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    totalitarismo tá então a gente pode
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    pensar ali eh nos escritos tomando por
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    base os regimes totalitários
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    eh E essas formas de
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    de totalitarismo desculpem no exercício
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    de um determinado modo de racionalidade
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    né ou seja o totalitarismo ele tem eh
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    ele é
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    revestido de uma
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    racionalidade Mas é uma racionalidade
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    instrumental E aí Vale lembrar os textos
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    da Yolanda guerra a Yolanda guerra ela
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    faz uma distinção entre razão
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    instrumental e instrumentalidade né Tem
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    um artigo dela que vai trazer isso muito
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    bem
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    eh ou seja trata-se do exercício da
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    racionalidade científica que é muito
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    típica do positivismo né que Visa a
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    dominação da natureza para fins
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    lucrativos E aí coloca a ciência e a
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    técnica a serviço do capital e E é isso
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    que os teóricos da escola de Frankfurt
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    vão criticar essa razão instrumental eh
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    Quais são as fontes eh nas quais ele das
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    quais Eles bebem né nietz Freud
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    heidegger e Marx tá eh e aí eu trouxe
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    alguns trechos aqui que acho que são bem
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    importantes pra gente pensar primeiro
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    pensar a questão da ideologia para
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    Adorno e o abmas teve ali uma boa
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    contribuição nessas discussões né onde
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    ele vai dizer exatamente o seguinte ela
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    é elemento da totalidade produzida tanto
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    por condições objetivas quanto
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    subjetivas os indivíduos não seriam tão
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    suscetíveis à propaganda se esta não se
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    referisse a algo que eles desejam a
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    ideologia fruto de condições objetivas
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    se assenta em motivos subjetivos então
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    ele vai fazer a discussão da ideologia
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    eh trazendo a perspectiva objetiva mas
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    também a subjetiva eh e como essa
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    ideologia como a propaganda é um dos
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    instrumentos dessa ideologia uma
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    ideologia pro consumo uma ideologia
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    voltada paraa sociabilidade do Capital
  • 00:13:38
    né E aí ele continua no mundo das
  • 00:13:41
    mercadorias o objeto de produção por
  • 00:13:44
    Excelência da propaganda é o consumidor
  • 00:13:47
    né ela produz um determinado tipo de
  • 00:13:51
    consumidor a própria realidade se torna
  • 00:13:54
    produto a ser consumido E aí quando ele
  • 00:13:57
    traz essa questão da própria realidade
  • 00:13:59
    como um produto a ser consumido eh a
  • 00:14:02
    gente o que me veio assim à mente foi o
  • 00:14:06
    o quanto a realidade vem sendo produzida
  • 00:14:09
    né o falseamento da realidade
  • 00:14:11
    eh que tá ligado ali à ideologia quando
  • 00:14:15
    a gente pensa por exemplo nas fake News
  • 00:14:17
    quando a gente pensa no Instagram no ex
  • 00:14:21
    antigo Twitter Facebook
  • 00:14:24
    eh como isso é utilizado na política eh
  • 00:14:29
    recentemente a gente viu aqui a posse do
  • 00:14:31
    trump e o que a gente tinha lá são
  • 00:14:34
    representantes ali do do do do mundo da
  • 00:14:37
    tecnologia da informação da comunicação
  • 00:14:41
    na posse isso diz muito né então Eh como
  • 00:14:46
    boa marxista eu entendo que se a gente
  • 00:14:51
    tinha um desafio que era de desvelar a
  • 00:14:53
    realidade isso ganha proporções muito
  • 00:14:57
    maiores agora nesse momento histórico em
  • 00:15:00
    que a gente
  • 00:15:01
    vive continuando então Eh as colocações
  • 00:15:06
    do texto do do krochi desculpem Se Eu
  • 00:15:09
    Não Estou pronunciando o o sobrenome
  • 00:15:12
    correto mas eu optei por por não
  • 00:15:15
    conhecer a pronúncia correta eu optei
  • 00:15:17
    pro por pronunciar exatamente como tá
  • 00:15:20
    escrito enfim
  • 00:15:21
    eh então ele faz essas observações sobre
  • 00:15:24
    a ideologia vocês devem ter estudos aí
  • 00:15:27
    sobre ideologia que vão auxiliar vocês
  • 00:15:30
    né e a o entendimento da ideologia aqui
  • 00:15:32
    é um pouco diferente do do da ideologia
  • 00:15:35
    marxista Mas enfim continuemos
  • 00:15:38
    eh ele vai falar de Freud né ele vai
  • 00:15:42
    trazer Freud e pensar como as as
  • 00:15:45
    religiões né Elas vão ser
  • 00:15:48
    utilizadas como ilusões necessárias para
  • 00:15:52
    placar o sentimento de desamparo e um
  • 00:15:56
    sentimento de desamparo que é sempre
  • 00:15:57
    infantil né Eh o sentimento de desamparo
  • 00:16:02
    vai acompanhar a gente a vida toda e E
  • 00:16:05
    aí na Perspectiva do do Freud a gente
  • 00:16:08
    usa as religiões
  • 00:16:10
    eh para pensar como se fosse um um um
  • 00:16:14
    grande pai ou um grande adulto que que
  • 00:16:17
    olha e que vela por nós para eh tentar
  • 00:16:22
    tapar o buraco do nosso próprio
  • 00:16:24
    desamparo nesse sentido as explicações
  • 00:16:27
    do mundo de caráter totalitário né então
  • 00:16:32
    que envolvem regimes totalitários
  • 00:16:37
    eh é a fé na ciência e na razão né Eh
  • 00:16:43
    mas essa ciência na razão instrumental
  • 00:16:46
    né E que vão ser utilizadas para iludir
  • 00:16:50
    o sofrimento real e aí faço mais um
  • 00:16:53
    parênteses o que a gente vê hoje em
  • 00:16:55
    especial na extrema direita é o uso eh
  • 00:16:59
    contínuo e irrefreável
  • 00:17:03
    eh da religião
  • 00:17:05
  • 00:17:07
    Eh de Deus para justificar algumas
  • 00:17:13
    atrocidades isso não é novo na história
  • 00:17:16
    né E como é que vai se como é que essa
  • 00:17:20
    teoria crítica vai entender então a
  • 00:17:22
    Sexualidade a Sexualidade ela é
  • 00:17:25
    submetida às regras do consumo a
  • 00:17:27
    Sexualidade é submetida às regras do
  • 00:17:30
    Capital a Sexualidade
  • 00:17:33
    submetida nessa aliança que vai ter
  • 00:17:37
    entre esse estado que é um estado que
  • 00:17:41
    não Pair acima da da das classes né o
  • 00:17:44
    estado é um braço do capitalismo e que
  • 00:17:46
    vai ser utilizada a religião para isso
  • 00:17:48
    também então aí a gente vai ter sofoco
  • 00:17:51
    por exemplo eh da sexualidade feminina a
  • 00:17:55
    gente vai ter aí
  • 00:17:57
    eh a Raiz de Toda esses horrores que a
  • 00:18:01
    gente vê da heteronormatividade da
  • 00:18:04
    transom ETC né O que que a gente produz
  • 00:18:08
    o que que são produzidos nesses regimes
  • 00:18:10
    totalitários e no uso deste modo da
  • 00:18:14
    Ciência da religião da ideologia nesse
  • 00:18:18
    sentido uma realidade paralizada né O
  • 00:18:21
    que leva naturalização do homem e da
  • 00:18:24
    sociedade então o homem deixa a
  • 00:18:26
    sociedade Deixa de ser um produto social
  • 00:18:29
    histórico né a sociedade em si não tem
  • 00:18:32
    vida própria somos nós homens mulheres
  • 00:18:35
    seres humanos que damos movimento e uma
  • 00:18:37
    determinada direção social à sociedade
  • 00:18:40
    né Eh e Nós também somos sujeitos
  • 00:18:44
    históricos Então as desigualdades são
  • 00:18:46
    produzidas eh socialmente quando você
  • 00:18:49
    tem uma realidade que ela é paralisada e
  • 00:18:51
    que ela encontra explicações eh na razão
  • 00:18:55
    instrumental na religião voltadas a
  • 00:18:58
    entender o interesse do capitalismo O
  • 00:19:01
    que você tem então é a paralisação da
  • 00:19:05
    realidade A gente sabe que a realidade
  • 00:19:07
    tá em contínuo movimento né
  • 00:19:10
    Eh o que que eles vão trazer como
  • 00:19:13
    possibilidade de resistência em especial
  • 00:19:16
    neste texto né a autonomia da razão
  • 00:19:19
    então eles vão buscar lá
  • 00:19:21
    Encante não entrar no jogo do outro que
  • 00:19:24
    a gente faça um um recorrente esforço de
  • 00:19:27
    conseguir dis
  • 00:19:29
    fantasia e realidade e aí isso eh
  • 00:19:34
    eh bebido da fonte do froide né a
  • 00:19:38
    distinção de si e do outro a necessidade
  • 00:19:42
    da gente aguentar a contradição entre o
  • 00:19:45
    desejo e a realidade né e transcender a
  • 00:19:49
    imediatez dos Fatos e dar novamente o
  • 00:19:51
    movimento à realidade nisso se aproxima
  • 00:19:54
    um pouquinho a teoria marxiana e
  • 00:19:56
    marxista né que é eh eh não tomar as
  • 00:20:00
    coisas pelo imediato é é fazer um
  • 00:20:03
    movimento que no Marxismo a gente vai
  • 00:20:05
    chamar da essência da aparência à
  • 00:20:08
    essência né E aí se aproximar da
  • 00:20:10
    realidade enquanto realidade concreta e
  • 00:20:13
    é concreta porque é síntese de múltiplas
  • 00:20:15
    determinações e portanto dotada de
  • 00:20:18
    movimento de uma dinâmica de tensões de
  • 00:20:20
    conflitos e sobretudo de de contradições
  • 00:20:24
    tá Bora lá o segundo texto eh
  • 00:20:29
    notas para uma teoria crítica da
  • 00:20:31
    violência familiar contra crianças e
  • 00:20:33
    adolescentes da Maria Amélia Azevedo né
  • 00:20:36
    E aí aqui gente eu vou ficar bem no
  • 00:20:38
    texto mesmo para facilitar os estudos de
  • 00:20:42
    vocês tá Inclusive eu trouxe alguns
  • 00:20:44
    trexos que são do texto porque aí eu
  • 00:20:46
    acho que vocês ganham tempo né com o
  • 00:20:49
    slide ouvindo essa aula Ah princialmente
  • 00:20:54
    nesse momento que o tempo é crucial para
  • 00:20:56
    vocês Bom vamos lá que que que ela vai
  • 00:20:59
    dizer ela vai versar sobre a necessidade
  • 00:21:02
    da construção de uma teoria crítica da
  • 00:21:05
    violência contra crianças e adolescentes
  • 00:21:07
    tá E aí qual que é o elemento Central
  • 00:21:11
    disso é uma teoria que não se não não
  • 00:21:15
    foque né como a gente tinha até então na
  • 00:21:19
    teoria estadunidense ou como era ainda
  • 00:21:22
    no momento na teoria estadunidense
  • 00:21:25
    eh médica e patológica o que que a gente
  • 00:21:28
    prisa considerar nessa teoria crítica as
  • 00:21:30
    relações sociais né Eh e pensar que o
  • 00:21:35
    social é uma criação humana portanto um
  • 00:21:38
    produto social histórico tá uma teoria
  • 00:21:41
    crítica da violência familiar contra
  • 00:21:44
    crianças e adolescente envolve um
  • 00:21:46
    compromisso social com aqueles Nos quais
  • 00:21:50
    estão inseridos em relações sociais
  • 00:21:55
    eh que se incluem no Polo oprimido né
  • 00:21:59
    então um compromisso social com as
  • 00:22:00
    vítimas né e partindo do do pressuposto
  • 00:22:04
    que toda a relação social é uma relação
  • 00:22:06
    de poder que exerce sobre forma de
  • 00:22:10
    dominação e subordinação quando a gente
  • 00:22:12
    tá falando de violência né toda a
  • 00:22:14
    violência é uma relação de poder
  • 00:22:17
    né E aí ela vai falar de um caminho ela
  • 00:22:21
    vai trazer um caminho paraa gente pensar
  • 00:22:23
    eh e pra gente conseguir entender esse
  • 00:22:27
    esse
  • 00:22:29
    esse fenômeno da violência que ela vai
  • 00:22:32
    falar que é um caminho que vai de um
  • 00:22:34
    estado inicial a um estado final né
  • 00:22:37
    então primeiro há uma falsa consciência
  • 00:22:41
    da existência sem Liberdade
  • 00:22:45
    né então uma falsa consciência
  • 00:22:49
    autoimposta uma falsa
  • 00:22:51
    ilusão uma coersão que se realiza pelo
  • 00:22:55
    fato dos agentes não se darem conta que
  • 00:22:58
    estão numa Auto imposição né então a
  • 00:23:01
    gente pode pensar todo aquele movimento
  • 00:23:03
    do ciclo da violência né o quanto aquela
  • 00:23:06
    pessoa sofre com a situação de violência
  • 00:23:10
    mas há uma tendência de relativizar de
  • 00:23:14
    naturalizar e portanto
  • 00:23:17
    um um lapso temporal até que ela se
  • 00:23:22
    entenda numa situação de violência que é
  • 00:23:26
    daí que ela vai falar de uma a falsa
  • 00:23:29
    ilusão de uma falsa consciência né e um
  • 00:23:33
    estado final onde eh os agentes estão
  • 00:23:37
    livres Da falsa consciência né
  • 00:23:40
    Eh Eles foram esclarecidos e livre da
  • 00:23:44
    coersão autoimposta O que levaria a uma
  • 00:23:48
    emancipação ou seja o momento em que as
  • 00:23:51
    pessoas entendem que estão numa situação
  • 00:23:55
    de violência né Elas se tornam com
  • 00:23:58
    conscientes disso elas são esclarecidas
  • 00:24:02
    a respeito do que significa estar nessa
  • 00:24:05
    nessa situação né e elas conseguem se
  • 00:24:09
    emancipar por si própria isso é um um um
  • 00:24:13
    caminho aí que a Maria Amélia vai trazer
  • 00:24:16
    né O que que ela tá propondo uma
  • 00:24:21
    desmistificação de situações de coersão
  • 00:24:24
    que se realiza pela ideologia enquanto
  • 00:24:26
    falsificadora da da realidade né então a
  • 00:24:30
    gente sabe que esse processo de tomar
  • 00:24:33
    consciência da violência é um processo
  • 00:24:35
    que envolve as vítimas é um processo que
  • 00:24:38
    envolve algumas vezes quando possível o
  • 00:24:42
    autor da violência mas é um um processo
  • 00:24:45
    que também envolve a sociedade que
  • 00:24:47
    envolve os profissionais que estão
  • 00:24:48
    lidando com a
  • 00:24:50
    violência é muito mais amplo né O que
  • 00:24:53
    que a autora tá buscando ela tá buscando
  • 00:24:56
    fundamentos para uma para construção de
  • 00:24:58
    uma teoria crítica da infância da
  • 00:25:00
    família da criminalidade e da violência
  • 00:25:04
    né E aí vamos ver alguns pontos que ela
  • 00:25:07
    traz em relação a isso
  • 00:25:10
    bom ela vai trazer alguns elementos pra
  • 00:25:13
    gente começar a a desvelar isso primeiro
  • 00:25:18
    a violência né a violência ela se coloca
  • 00:25:21
    em múltiplas manifestações e a violência
  • 00:25:24
    doméstica é uma delas né ela vai falar
  • 00:25:27
    da criminalidade então entender a
  • 00:25:31
    transgressão reconhecida como crime pela
  • 00:25:34
    maioria dos Estados modernos então
  • 00:25:37
    reconhecer que a violência contra
  • 00:25:38
    criança e adolescente reconhecer que a
  • 00:25:40
    violência contra a mulher é um crime
  • 00:25:43
    né Eh entender que a família é um Locus
  • 00:25:48
    privilegiado né de perpetração da
  • 00:25:51
    violência autora vai utilizar a palavra
  • 00:25:54
    Ecologia né então a família Ecologia é
  • 00:25:58
    privilegiada para que a violência ela se
  • 00:26:02
    geste e ela se perpetue tá eh um outro
  • 00:26:07
    elemento que ela traz a gente
  • 00:26:10
    compreender a infância né a infância eh
  • 00:26:15
    como aquele período da vida do ser
  • 00:26:18
    humano adolescência como um período da
  • 00:26:20
    vida do ser humano eh são construções
  • 00:26:24
    modernas tá então a gente pensa a
  • 00:26:27
    infância como aquele período e a criança
  • 00:26:29
    como sujeito né o sujeito concreto o
  • 00:26:32
    adolescente como sujeito concreto aqui
  • 00:26:35
    acho que a gente pode atualizar para
  • 00:26:37
    infâncias e adolescências pensando as
  • 00:26:41
    inúmeras desigualdades territoriais aqui
  • 00:26:44
    do nosso Estado do nosso município etc
  • 00:26:47
    né mas o que que ela quer dizer infância
  • 00:26:51
    e aqui eu acrescento adolescência como
  • 00:26:54
    população alvo da violência né e por fim
  • 00:26:57
    a sexual idade né a violência doméstica
  • 00:27:00
    contra crianças e adolescentes se
  • 00:27:02
    reveste do caráter sexual então ela tá
  • 00:27:05
    trazendo alguns elementos aqui
  • 00:27:08
    fundamentais pra gente pensar a teoria
  • 00:27:10
    crítica violência criminalidade família
  • 00:27:13
    infância e sexualidade Quais são as
  • 00:27:16
    concepções que a gente tem dessas
  • 00:27:18
    categorias né um outro ponto muito
  • 00:27:21
    importante a distinção entre violência e
  • 00:27:24
    agressão então a a a violência ela
  • 00:27:28
    existe no domínio da Cultura a agressão
  • 00:27:31
    existe no domínio da natureza Ou seja a
  • 00:27:35
    violência é um produto social e
  • 00:27:37
    histórico isso significa reconhecer que
  • 00:27:40
    a violência social e histórica e
  • 00:27:42
    portanto capaz de ser controlada e
  • 00:27:44
    erradicada Caso haja vontade política
  • 00:27:47
    para tal né a gente eh adquire uma
  • 00:27:52
    sociabilidade na qual a gente aprende a
  • 00:27:54
    dar respostas violentas então é possível
  • 00:27:57
    também a gente aprender a dar respostas
  • 00:28:00
    não violentas né Qual que é o contexto
  • 00:28:03
    brasileiro o contexto brasileiro é um
  • 00:28:06
    contexto marcado
  • 00:28:08
    eh poras categorias classe raça etnia e
  • 00:28:12
    gênero né então é preciso pensar nessa
  • 00:28:15
    interseccionalidade e também as marcas
  • 00:28:18
    do nosso país Um país
  • 00:28:21
    colonizado um país
  • 00:28:23
    eh fincado no patriarcado no racismo
  • 00:28:28
    no escravismo né então isso é importante
  • 00:28:32
    para que a gente possa particularizar a
  • 00:28:35
    partir da realidade brasileira ela
  • 00:28:38
    também vai trazer um outro aspecto que
  • 00:28:41
    acho que é muito importante né paraa
  • 00:28:43
    formação social e política do do Brasil
  • 00:28:46
    que é a a o autoritarismo né o quanto a
  • 00:28:51
    gente precisa desmistificar a violência
  • 00:28:53
    por quê Porque o ela fazendo alusão ao
  • 00:28:57
    Sérgio boar Holanda a ideia de que o
  • 00:28:59
    brasileiro é um povo cordial e Pacífico
  • 00:29:02
    na verdade isso em Raízes do Brasil
  • 00:29:05
    signif é uma ironia né o brasileiro é
  • 00:29:08
    capaz das maiores atrocidades e
  • 00:29:11
    violências com sorriso no rosto né
  • 00:29:15
    Eh é uma violência que se reveste de não
  • 00:29:19
    violência é um autoritarismo né a gente
  • 00:29:22
    uma autocracia daí as nossas
  • 00:29:25
    dificuldades com o sistema democrático
  • 00:29:28
    né Esses são alguns aspectos e a teoria
  • 00:29:31
    eh da criminalidade então Eh ela vai
  • 00:29:35
    propor aí uma abordagem construtivista
  • 00:29:38
    do crime ou seja distanciamento de
  • 00:29:42
    explicações
  • 00:29:44
    naturais biológicas né para situar O
  • 00:29:48
    Fenômeno na no contexto das relações
  • 00:29:51
    sociais de classe gênero raça e etnia
  • 00:29:55
    assim como elementos políticos com
  • 00:29:58
    culturais e econômicos que são
  • 00:29:59
    extremamente importantes pra gente
  • 00:30:00
    conseguir compreender né
  • 00:30:02
    Eh a necessidade de aprofundar e
  • 00:30:06
    conhecer as raízes do problema né eh e
  • 00:30:11
    aí eu dou como sugestão eh e uma
  • 00:30:15
    atualização dessa leitura é a gente
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    pensar o encarceramento em massa no
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    Brasil
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    eh os autores de violência no
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    Brasil eh quase sempre são destinados a
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    ao encarceramento e eu entendo que é um
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    crime e que tem que ser
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    responsabilizado mas a gente sabe as
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    condições do encarceramento no Brasil a
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    gente sabe quem o público que é
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    destinado ao encarceramento no Brasil e
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    sobretudo o que a gente faz com esses
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    autores de violência né Há um trabalho
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    não então a necessidade de desenvolver
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    política pública de
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    responsabilização dos autores de
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    violência e não só um encarceramento mas
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    a possibilidade de reflexão a respeito
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    do que foi feito né Para que se crie uma
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    nova cultura mesmo e aí a gente pode
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    citar como exemplo os grupos eh
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    reflexivos com autores de violência a
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    gente pode citar os grupos que discutem
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    masculinidades como essenciais
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    pra gente pensar e enfrentar de fato a
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    violência contra criança e o adolescente
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    a violência contra mulher num âmbito
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    para além do encarceramento que não me
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    parece que tem sido muito
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    eh tem alcançado resultados
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    interessantes
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    eh desde que eu me conheço por gente por
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    exemplo né
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    Eh E aí gente eu
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    vou fazer o seguinte eu vou encerrar
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    esse bloco agora e a gente começa o
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    segundo bloco no discutindo a teoria
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    crítica da família tá que ainda tá na
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    parte um do mas eu vou fazer aqui uma
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    pausa e a gente Encontro vocês já já pra
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    gente iniciar o segundo bloco muito
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    obrigada e até já
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    já m
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