00:00:00
e o que é filosofia podemos dizer que a
00:00:06
filosofia é essencialmente uma atividade
00:00:08
de investigação que se debruça sobre
00:00:10
problemas fundamentais acerca da
00:00:12
natureza da realidade do conhecimento e
00:00:14
do valor ao contrário do que acontece
00:00:16
com os problemas da ciência os problemas
00:00:18
da filosofia da como os problemas da
00:00:20
matemática não são problemas empíricos
00:00:22
isto é não se resolvem com base na
00:00:24
observação e na experiência mas sim pelo
00:00:27
pensamento apenas no entanto ao
00:00:29
contrário da matemática a filosofia não
00:00:31
dispõe de métodos formais de prova assim
00:00:33
para encontrar respostas aos problemas
00:00:35
que se ocupam os filósofos recorrem
00:00:37
sobretudo a discussão crítica e
00:00:39
argumentação assim podemos concluir que
00:00:42
a filosofia envolve as seguintes
00:00:43
atividades foram lá problemas analisar
00:00:46
conceitos fundamentais por por teorias
00:00:48
ou seja respostas para problemas de que
00:00:50
se ocupa argumentar a favor dessas
00:00:52
teorias e imagina a possíveis objeções
00:00:54
relativamente as mesmas quais são as
00:00:56
questões da filosofia como acabamos de
00:00:58
ver ao contrário dos problema
00:01:00
o seu e-mail 13 empírica os problemas da
00:01:03
filosofia são natureza conceptual isso
00:01:05
significa que grande parte dos problemas
00:01:07
filosóficos consistem nos conhecimento
00:01:09
de conceitos como por exemplo o que é
00:01:11
realidade o que é consciência o que é
00:01:13
verdade o que é beleza e etc além disso
00:01:16
também existem problemas filosóficos
00:01:18
acerca das relações entre conceitos como
00:01:20
por exemplo a mente é diferente do corpo
00:01:22
a existência de deus é compatível com a
00:01:24
existência do mal do mundo e etc como
00:01:26
podes ver este problemas não se resolvem
00:01:28
através da observação e da experiência
00:01:30
pois implicam refletir acerca da forma
00:01:32
como as coisas são bem como acerca da
00:01:34
forma como estas podem e devem ser é por
00:01:37
este motivo que ao contrário das
00:01:38
ciências empíricas a filosofia é
00:01:40
considerado uma atividade conceptual a
00:01:42
priori isto é os problemas de que se
00:01:44
ocupa podem ser resolvidos apenas pelo
00:01:46
pensamento o que não significa que os
00:01:48
filósofos desprezam o ignorem os
00:01:50
resultados alcançados pelas ciências
00:01:51
empíricas alguns problemas filosóficos
00:01:53
só podem ser resolvidos tendo em conta
00:01:55
alguma informação empírica por exemplo
00:01:57
se consideramos que regra geral
00:02:00
a provocar dor precisamos de saber que
00:02:02
tipo de criatura é capaz de sentir dor
00:02:04
para podermos agir corretamente com tudo
00:02:06
não compete ao filósofo investigar o
00:02:08
sistema nervoso dos diversos organismos
00:02:09
e os respectivos mecanismos de dor essa
00:02:12
informação é obtida por processos
00:02:13
empíricos mas uma vez obtida ela passa
00:02:16
está disponível para ser utilizada pelos
00:02:18
filósofos nas suas teorias e argumentos
00:02:19
por fim resta dizer que tal como a
00:02:22
ciência também filosofia se encontra
00:02:24
organizada em diferentes disciplinas
00:02:25
assim tal como na ciência existem várias
00:02:27
disciplinas científicas como por exemplo
00:02:30
a física a química a biologia também na
00:02:32
filosofia temos certas disciplinas
00:02:33
filosóficas consoante o tipo de
00:02:35
problemas que se ocupam como por exemplo
00:02:38
a metafísica o que é que a a
00:02:40
epistemologia o que é o conhecimento
00:02:43
axiologia que são os valores a ética o
00:02:46
que é uma ação correta e a pedra
00:02:47
problemas como vimos anteriormente o
00:02:50
ponto de partida para a discussão
00:02:51
filosófica são os problemas a principal
00:02:54
competências filosóficas relacionada com
00:02:56
os problemas é capacidade de formar
00:02:58
adequadamente além disso
00:03:00
o negócio também deve ser capaz
00:03:01
esclarecer um problema isto é explicitar
00:03:04
o seu conteúdo e sua relevância
00:03:06
conceitos e sempre também que uma parte
00:03:09
importante do trabalho filosófico
00:03:10
consiste em analisar conceitos na
00:03:12
linguagem os a mexer dos termos como
00:03:15
homem cavalo livre arbítrio deus obra de
00:03:17
arte etc grandes referimos aos nossos
00:03:20
conceitos neste caso de homem cavalo
00:03:22
livre arbítrio deus obra de arte
00:03:24
respectivamente termos diferentes podem
00:03:27
expressar o mesmo conceito como acontece
00:03:29
por exemplo com os termos porta minas e
00:03:31
lapiseira e um só ter um podem ver tudo
00:03:34
a sua ambiguidade revista mais do que um
00:03:36
conceito como acontece por exemplo com o
00:03:38
termo banco tanto pode referir-se a uma
00:03:40
peça de mobiliário como uma instituição
00:03:43
financeira analisar um conceito é
00:03:45
explicitar o seu significado preço
00:03:47
efeito os filósofos podem recorrer que
00:03:49
era uma definição explícita que era uma
00:03:51
caracterização uma definição explícita
00:03:53
são apresentadas as propriedades ou
00:03:55
características que todas as coisas às
00:03:57
quais o conceito se aplica e sol elas
00:03:59
têm em comum
00:04:00
ou seja são indicadas as condições
00:04:02
necessárias e suficientes para que o
00:04:04
conceito seja corretamente aplicado numa
00:04:06
caracterização apresentam-se algumas
00:04:08
propriedades ou características que as
00:04:09
coisas que eu acho que o conceito se
00:04:11
aplica tem em comum mas não sofresse uma
00:04:13
definição rigorosa exaustiva é o que
00:04:15
acontece por exemplo quando dizemos
00:04:16
coisas como a filosofia envolve
00:04:18
alimentação teorias do contexto da
00:04:21
atividade filosófica chamamos teorias ou
00:04:23
teses as diferentes respostas que os
00:04:25
pilotos avançam para resolver os
00:04:26
problemas de que se ocupa no entanto
00:04:28
aquele está sendo escrita os filósofos
00:04:30
não são as frases propriamente ditas mas
00:04:32
sim as ideias que estão subjacentes ou
00:04:34
seja as proposições uma proposição é o
00:04:37
pensamento verdadeiro ou falso
00:04:39
literalmente expresso por uma frase
00:04:40
declarativa tal como acontece com os
00:04:42
conceitos e os termos também existem
00:04:44
casos em que duas frases diferentes
00:04:45
pressão a mesma proposição como acontece
00:04:48
por exemplo com o livre arbítrio é
00:04:50
incompatível com o determinismo e
00:04:52
indeterminismo é incompatível com o
00:04:55
livre-arbítrio e casos em que uma só
00:04:57
frase devido ao seu carácter ambigu
00:04:59
expressa
00:05:00
a proposição como acontece por exemplo
00:05:02
com os alunos só consulta livros na
00:05:04
biblioteca que tanto pode expressar a
00:05:07
ideia de que todos os livros que usou
00:05:08
nos consultam são da biblioteca com a
00:05:11
ideia de que a única coisa que os alunos
00:05:12
fazem é consulta ao livro na biblioteca
00:05:14
como se fosse verdade as proposições
00:05:16
podem ser verdadeiras ou falsas o valor
00:05:19
de verdade de uma proposição é verdade
00:05:21
ou a falsidade essa proposição assim
00:05:23
sempre apenas as frases decorativas
00:05:25
servem para expressar as proposições
00:05:26
pois apenas estas possuem o conteúdo
00:05:28
suscetível de ser considerado verdadeiro
00:05:30
ou falso para purificar esta aspecto nos
00:05:32
comparar as frases que se seguem o joão
00:05:35
pessoa corta os salários não fecha a
00:05:37
porta joão fecha a porta usam fechou a
00:05:40
porta como podemos constatar as frases
00:05:43
interrogativas exclamativas e
00:05:45
imperativas representadas nas alíneas a
00:05:47
b e c respectivamente nos coração
00:05:49
proposições pois não expressa qualquer
00:05:51
conteúdo suscetível de ser verdadeiro ou
00:05:53
falso assim apenas as frases
00:05:55
declarativas como aquela que surge na
00:05:57
alínea d tem como um pensamento pode ser
00:05:59
verdadeiro ou
00:06:00
e contudo em todas as frases
00:06:02
declarativas para são proposições
00:06:03
algumas delas são absurdas e por
00:06:06
conseguinte também não expressam um
00:06:08
pensamento verdadeiro ou falso é o que
00:06:10
acontece por exemplo com a frase inclui
00:06:13
ideias verdes dormem furiosamente deste
00:06:15
modo podemos concluir que apenas as
00:06:17
frases declarativas que não são absurdas
00:06:19
expressam proposições importa ainda
00:06:21
referir que existem diferentes tipos de
00:06:22
proposições desde logo é frequentes
00:06:25
ninguém as proposições categóricas das
00:06:27
proposições condicionais das categóricas
00:06:30
afirmam ou negam alto forma absoluta e
00:06:32
incondicional ou seja festa você
00:06:34
condições e sem admitir qualquer
00:06:35
alternativa como acontece por exemplo no
00:06:38
caso que segue só quer dizer mortal pode
00:06:40
dizer-se que as proposições categóricas
00:06:41
tem sempre subjacente a forma s&p por
00:06:45
que envolvem a atribuição de um
00:06:46
predicado p um sujeito s assim no que
00:06:49
diz respeito à qualidade as proposições
00:06:51
categóricas podem ser afirmativas quando
00:06:54
afirmou algo ou negativas quando negão
00:06:56
algo
00:06:56
e no que diz respeito à quantidade as
00:06:59
proposições categóricas podem ser
00:07:00
universais onde aquilo que afirmam ou
00:07:02
negam se aplica a totalidade do sujeito
00:07:04
particulares quando aquilo que afirma o
00:07:07
negócio e aplicar uma parte do sujeito
00:07:08
ou singulares quando aquilo que afirmam
00:07:11
ou negam se aplica apenas um determinado
00:07:13
sujeito exemplos de proposições
00:07:14
categóricas universal afirmativa todos
00:07:17
os rapazes algum fortnite universal
00:07:19
negativa em um rapaz joga fortnite
00:07:21
particular afirmativa alguns rapazes
00:07:24
jogam fortnite particular negativa nem
00:07:27
todos os rapazes jogam fortnite singular
00:07:29
afirmativa fortnite é fixe singular
00:07:32
negativa fortnite não é fixe as
00:07:34
proposições condicionais estabelecem
00:07:36
relações de consequência uma implicação
00:07:37
entre proposições diz que uma proposição
00:07:40
implica outra quando é impossível que a
00:07:42
primeira seja verdadeira ea segunda é
00:07:44
falsa ou dito de outra forma quando a
00:07:46
segunda é consequência da primeira isso
00:07:49
significa que as proposições
00:07:50
condicionais estabelecem condições
00:07:51
necessárias e suficientes entre
00:07:53
produções mais simples a relação de
00:07:55
condição necessária
00:07:56
é geralmente expressa pela expressão só
00:07:59
se como acontece por exemplo no seguinte
00:08:01
caso algo é um animal só se for um ser
00:08:04
vivo eu não sei que seja um animal morto
00:08:06
por sua vez a relação de condição
00:08:07
suficiente é geralmente expressa pela
00:08:10
expressão se como por exemplo se toman
00:08:12
então são um animal assim pode dizer-se
00:08:15
que as proposições condicionais tem
00:08:17
subjacente a seguinte estrutura se p
00:08:19
então q o p só se o que a proposição que
00:08:23
surge em primeiro lugar depois doce ou
00:08:25
antes do sol se designa-se antes de
00:08:27
dente e a proposição que surgem em
00:08:29
segundo lugar depois do então ou depois
00:08:31
do sol se dignasse consequente numa
00:08:34
condicional antes de dente é a condição
00:08:36
suficiente para a consequente ea
00:08:38
consequente é uma condição necessária
00:08:39
para antecedente de outra forma se p
00:08:42
então q significa que é uma condição
00:08:45
suficiente para que ou seja tudo o que é
00:08:48
p também é que o que pena se pode
00:08:50
verificar sem que se verifique por outro
00:08:53
lado dizemos que ter uma condição
00:08:55
necessária para que que
00:08:56
o que susp o que então pé o que neste
00:09:01
caso significa que tudo o que é porque
00:09:03
também é p ou que não se pode verificar
00:09:05
se tem que ter também sobre fique peço
00:09:07
desculpa pelos se de peso e que por
00:09:09
exemplo se português é uma condição
00:09:11
suficiente para ser europeu porque se
00:09:14
alguém é português também é certamente
00:09:15
europeu mas europeu é apenas necessário
00:09:19
e não suficiente eu sei português porque
00:09:21
não se pode ser um português sem ser
00:09:23
europeu mas pode ser europeus em ser
00:09:25
português aproveitar este momento para
00:09:26
dizer que portugal é o maior como vimos
00:09:28
anteriormente quando temos proceder a
00:09:30
uma definição explícita de algo não
00:09:32
gosta apresentar condições necessárias
00:09:34
ao suficientes temos que apresentar
00:09:35
condições simultaneamente necessárias e
00:09:37
suficientes o que geralmente expressa
00:09:39
através da expressão se e só se como por
00:09:43
exemplo algo a água se e só se é h2oh
00:09:46
assim para apresentar condições
00:09:48
simultaneamente necessárias e
00:09:50
suficientes recorremos a proposições
00:09:52
bicondicionais ou seja proposições que
00:09:54
tem subjacente a forma pc
00:09:56
eu sei que estas proposições são os
00:10:03
bicondicionais por cada uma das
00:10:05
proposições que as compõem implica ou
00:10:07
tem como consequência a outra isto é
00:10:09
porque a simultaneamente verdade que se
00:10:12
p então q e que se então p com efeito
00:10:16
quando dizemos que a água h2oh estamos
00:10:18
afirmar que tudo que a água é h2oh e que
00:10:21
tudo o que é h2oh a água ou por outras
00:10:23
palavras temos afirmar que esse alguém a
00:10:25
água então é h2oh e que se alguém h2oh
00:10:28
então é água e significa que uma
00:10:29
condição necessária e suficiente para
00:10:31
aquecer a água é ser h2oh ou seja alguém
00:10:34
água se e só se é h2oh agora que já
00:10:38
compreendemos melhor aquilo que está em
00:10:39
causa quando falamos de teorias no
00:10:41
contexto da atividade filosófica já
00:10:43
podemos indicar quais são as principais
00:10:44
tarefas dos filósofos nuk chupeta as
00:10:47
mesmas as principais tarefas que os
00:10:48
filósofos escutam relacionadas com
00:10:50
teorias são formula teorias e avaliar
00:10:52
teorias formar uma teoria inicial por
00:10:55
meio de uma frase declarativa
00:10:56
é uma resposta possível para o problema
00:10:59
em análise por exemplo no que diz
00:11:01
respeito ao problema tradicional do
00:11:02
livre-arbítrio podemos defender as
00:11:04
seguintes teorias não temos livre
00:11:06
arbítrio porque tu está determinado
00:11:08
temos livre arbítrio e por consequente
00:11:10
dentro está determinado e temos livre
00:11:13
arbítrio apesar de tudo estar terminado
00:11:15
geralmente as teorias mais discutidas
00:11:17
são abreviadas por meio de um termo ou
00:11:19
de uma expressão que serve as designar
00:11:21
no exemplo apresentado as teorias
00:11:23
anunciadas correspondem respectivamente
00:11:24
ao determinismo radical o libertismo e o
00:11:27
determinismo moderado contudo devemos
00:11:30
ser cautelosos a usar estas designações
00:11:31
e dizer é que tens aulas referem
00:11:34
concretamente pois por vezes elas são
00:11:36
utilizadas para designar perspectivas do
00:11:37
geralmente diferentes existem por
00:11:39
exemplo diferentes versões de realismo
00:11:41
de objetivismo relativismo e
00:11:42
subjetivismo e muitos outros ismos pobre
00:11:45
a teorias devemos ter em conta os
00:11:46
seguintes aspectos a teoria responda o
00:11:48
problema filosófico se propõe a resolver
00:11:50
a teoria consistente da tíbia mais
00:11:53
plausível do que as alternativas
00:11:54
responder a um mês
00:11:56
o que é tesouro e avançada procura
00:11:59
efetivamente constituir-se como uma
00:12:00
resposta para o problema em questão em
00:12:02
vez de se limitar a apresentar um
00:12:04
conjunto de afirmações genéricas mais ou
00:12:06
menos relacionadas com o problema mas
00:12:08
que não respondem diretamente ou mesmo
00:12:09
ao correspondem a outros problemas
00:12:10
relacionados mas não aquele que está se
00:12:12
discute por exemplo quando alguém
00:12:13
pergunta se existência de deus é ou não
00:12:15
compatível com a existência do mal do
00:12:17
mundo não constitui uma resposta
00:12:18
adequado dizer que não se acredita na
00:12:20
existência de deus depois o problema da
00:12:22
existência de deus embora esteja
00:12:23
relacionado com o anterior não se
00:12:25
identifica inteiramente com ele por
00:12:26
outras palavras servimos a responder
00:12:28
vogais esperando alguém me perguntou
00:12:29
olhos para responder à pergunta de hoje
00:12:31
temos que avaliar a consistência da
00:12:32
teoria mas o que é consistência a
00:12:35
consistência é uma propriedade conjunto
00:12:37
de proposições diz que um conjunto de
00:12:38
proposições é consistente com todas as
00:12:40
proposições que a compõem a podem ser
00:12:42
simultaneamente verdadeiras por outro
00:12:44
lado diz que um conjunto proposições é
00:12:45
inconsistente com as proposições que o
00:12:47
compõem não podem ser todas
00:12:49
simultaneamente verdadeiras por exemplo
00:12:51
não é consistente sustentar
00:12:52
simultaneamente que deus existe não pode
00:12:54
haver mal o mundo a mão no mundo e deus
00:12:56
existe
00:12:56
em uma destas proposições tem que ser
00:12:58
falsa without existência deles não é
00:13:00
compatível com a existência do mal do
00:13:02
mundo ou é falso que é mau do mundo ou é
00:13:04
falso que deus existe até pode acontecer
00:13:06
que sejam todas as falsas o que
00:13:07
seguramente não podem ser é todas
00:13:09
verdadeiras e significa que o matilde
00:13:11
inconsistente nunca pode estar
00:13:13
verdadeira ou pelo menos uma das ideias
00:13:15
que esta sustenta é necessariamente
00:13:17
falsa e por conseguinte ao deve ser
00:13:19
reformulada ou até mesmo rejeitada e
00:13:21
substituída por uma teoria que não
00:13:22
apresenta esse tipo de inconsistências
00:13:24
internas o ponto 3 aponta no sentido de
00:13:26
fazer uma análise comparativa das várias
00:13:28
respostas possíveis a um problema essa
00:13:30
análise vou fazer uma comparação no
00:13:32
saudade coração de cada uma delas em
00:13:34
relação ao problema que está a ser
00:13:35
discutido mas também do seu alcance e
00:13:37
poder explicativo das questões que deixa
00:13:40
por resolver e das novas questões que
00:13:41
suscita e sobretudo dos argumentos que
00:13:44
existem favor e contra cada uma delas ou
00:13:46
seja devemos preferir teorias com maior
00:13:48
poder explicativo isto é teorias que nos
00:13:50
permitem resolver um leque mais abaixo
00:13:52
de problemas em vez de teorias que
00:13:53
parece ser formadas para dar conta de
00:13:55
problemas demasiado específicos
00:13:56
o significados para dar resposta a
00:13:58
problemas bastante similares devemos
00:14:00
preferir teorias que são capazes de
00:14:02
resolver o problema em mãos sem precisar
00:14:04
de eletrodos e complicações ou problemas
00:14:06
adicionais para os quais não oferece uma
00:14:08
resposta satisfatória é o chamado
00:14:09
princípio da parcimônia grande preferia
00:14:12
teorias suportadas por bons argumentos a
00:14:14
teorias que tem bons argumentos contra
00:14:16
elas argumentos por fim resta-nos
00:14:18
referir as principais referências dos
00:14:20
filósofos no que diz respeito aos
00:14:22
argumentos para o primeiro deles um
00:14:23
argumento é um conjunto de proposições
00:14:25
em que se pretende justificar ou
00:14:27
defender uma delas é conclusão com base
00:14:29
na outra ou nas outras que se chamam
00:14:31
premissas existem expressões
00:14:32
linguísticas que tipicamente servem para
00:14:34
indicar esta pretensão os indicadores
00:14:37
premissas e conclusão como alguém afirma
00:14:39
que deus não existe porque a mal no
00:14:41
mundo está usar o porquê para indicar
00:14:43
qual é a razão que leva a pensar que
00:14:45
deus não existe ou seja tão usado como
00:14:48
indicador de premissas por outro lado
00:14:50
quando alguém afirma que a mal no mundo
00:14:51
logo deus não existe estava utilizar o
00:14:54
logo para indicar que ideia de que a mal
00:14:56
do mundo
00:14:56
a porta ou tem como consequência a ideia
00:14:59
de que deus não existe ou seja está
00:15:01
utilizado como um indicador de conclusão
00:15:03
argumentação assuntos como nos aspectos
00:15:05
mais importantes da atividade filosófica
00:15:06
pois como acabamos de ver não gosta
00:15:09
avançar teorias para responder aos
00:15:10
problemas é preciso fundamentar essas
00:15:12
teorias com bons argumentos para isso os
00:15:15
filósofos tem que ser capaz de formular
00:15:16
argumentos avaliar argumentos e
00:15:18
contra-argumentos ar pormenores
00:15:19
licitamente um argumento ou para
00:15:21
reconstruir um argumento que nos foi
00:15:23
apresentado por outra de uma forma
00:15:24
confuso e desordenado devemos seguir os
00:15:26
passos que se seguem identificar a
00:15:28
conclusão do argumento identificar as
00:15:30
premissas do argumento completar o
00:15:32
argumento por um explicitamente o
00:15:34
argumento para ver como é que isso
00:15:35
funciona na prática vamos imaginar um
00:15:37
exemplo de argumento apresentado de
00:15:38
forma confusa e desorganizada e tentar
00:15:40
reformulá-la de forma explícita é
00:15:41
surgimento é claro que deus não existe
00:15:43
desde não permitiria que este mal no
00:15:46
mundo por isso deus não existe o ponto 1
00:15:48
snes que a primeira coisa a fazer a
00:15:50
identificar a conclusão do argumento
00:15:51
para isso temos que procurar responder a
00:15:54
seguinte pergunta qual é a ideia que o
00:15:55
autor do argumento f
00:15:56
você pode ter outra forma que apresenta
00:15:58
este argumento que conversamos
00:16:00
acreditarem que neste caso parece ser
00:16:02
claro que o autor do argumento que a
00:16:03
convencer-nos acreditar que deus não
00:16:05
existe em alguns casos podemos
00:16:07
facilmente tratar a conclusão do
00:16:09
argumento se encontramos um dos
00:16:10
indicadores conclusão apresentados acima
00:16:12
um exemplo a expressão por isso e diga
00:16:14
aqui aquilo que surgem em seguida é
00:16:16
conclusão do argumento no ponto 2
00:16:17
estabelece que em seguida podemos
00:16:20
identificar as premissas do argumento
00:16:21
para isso temos responder à seguinte
00:16:23
questão que razões apresente o autor do
00:16:25
argumento para defender a sua conclusão
00:16:26
no exemplo apresentado afirma que a
00:16:29
existência de deus não é compatível com
00:16:30
a existência do mal no mundo ou seja
00:16:32
afirmasse que a existência de deus é uma
00:16:34
condição suficiente para que não haja
00:16:36
mal no mundo podemos prestar esta ideia
00:16:38
através da seguinte condicional de
00:16:40
existe então normal no mundo no ponto 3
00:16:42
recomenda-se que se procure detectar se
00:16:45
alguma pergunta implícita isto é alguma
00:16:47
premissa que o autor do argumento não
00:16:49
chegou a formular explicitamente mas que
00:16:51
é legítimo presumir que uma das ideias
00:16:53
que precisa sumir para poder chegar à
00:16:55
conclusão um exemplo apresenta
00:16:56
eu acho que podemos presumir que o autor
00:16:58
do argumento acredita que existe mal no
00:17:00
mundo por fim no ponto 4 anos sugerido
00:17:03
que escrevemos que essa premissa numa
00:17:05
linha diferente seguidas pela conclusão
00:17:06
que se os na última linha antes exigida
00:17:09
pela palavra logo para ser mais fácil de
00:17:11
identificar os diferentes espaços do
00:17:12
argumento sugere ainda que todas as
00:17:14
linhas devem ser namoradas por exemplo
00:17:16
com um dois e três e assim
00:17:18
sucessivamente desde caso o argumento
00:17:20
apresentado exemplo fica aí qualquer
00:17:22
coisa como um desiste então normal no
00:17:25
mundo dois existe mal do mundo três logo
00:17:28
deus não existe no que diz respeito a
00:17:30
tarefa de avaliar os argumentos a favor
00:17:32
e contra cada uma das teorias em
00:17:33
confronto os filósofos devem procurar
00:17:36
responder às seguintes questões 1 as
00:17:38
permissões suportam e justificam
00:17:39
efetivamente a conclusão dois as
00:17:42
premissas são verdadeiras e três as
00:17:44
permissões são mais positivas e
00:17:46
aceitáveis do que a conclusão o ponto um
00:17:48
ser que se verifique se as permissões
00:17:49
apoiou de facto a conclusão do argumento
00:17:51
ou se apesar da pretensão do autor essa
00:17:55
relação de suporte não existe
00:17:56
e aqui para que um argumento seja bom é
00:17:59
preciso ir para missa se relacione esse
00:18:01
tal maneira com a conclusão se torna
00:18:03
impossível o improvável que esta seja
00:18:05
falsa caso as premissas sejam
00:18:07
verdadeiras esta propriedade dos
00:18:09
argumentos dá-se o nome de validade diz
00:18:11
que um argumento é válido quando é
00:18:12
impossível ou muito improvável e suas
00:18:15
premissas sejam verdadeiras ea sua
00:18:16
conclusão falsa compremos os seguintes
00:18:18
argumentos se chover o chão fica molhado
00:18:21
choveu logo o chão foi convidado chover
00:18:25
o chão fica melhor o chão fica molhado
00:18:27
possível por mente a esquerda é válido
00:18:30
porque a verdade das premissas garante a
00:18:32
verdade a conclusão isto é não somos
00:18:34
capazes de conceber uma situação que
00:18:36
torna as premissas verdadeiras e
00:18:37
conclusão falsa e significa que se não
00:18:40
aceitarmos a conclusão do argumento
00:18:41
então há pelo menos uma premissa que
00:18:43
também não aceitamos por mente o direito
00:18:46
é inválido porque a verdade das
00:18:47
premissas não oferece qualquer
00:18:48
justificação para aceitarmos a verdade a
00:18:50
conclusão é perfeitamente possível
00:18:52
imaginar uma situação em que as
00:18:54
premissas são verdadeiras ea conclusão
00:18:55
falsa a
00:18:56
se estabelece que choveram uma condição
00:18:59
suficiente para colchão ficou molhado
00:19:01
mas não nos diz que é uma condição
00:19:02
necessária assim sendo fica em aberto a
00:19:05
possibilidade de o chão ficar melado por
00:19:07
outros motivos como por exemplo o fato
00:19:08
do sistema automático de rega estará
00:19:10
ativo alguém ser babado no chão nesse
00:19:12
caso as permissões podem ser ambas
00:19:14
verdadeiras apesar de não ter subido é
00:19:17
de salientar que a validade é uma
00:19:18
propriedade dos argumentos e não duas
00:19:20
proposições concretamente é uma relação
00:19:22
entre os valores de verdade e as oito
00:19:24
técnicos das premissas ea conclusão dos
00:19:26
argumentos por outro lado a verdade é
00:19:29
uma propriedade das proposições e não
00:19:31
dos argumentos porque apenas estas podem
00:19:33
ser verdadeiras ou falsas na verdade o
00:19:35
fato de um argumento ser válido não é
00:19:36
suficiente para nos convencer da verdade
00:19:38
a sua conclusão quase por exemplo no
00:19:41
argumento que segue estou no trampo é
00:19:43
chinês então o monte everest nos estados
00:19:44
unidos donald trump chinês logo motivar
00:19:47
esta nos estados unidos este argumento
00:19:49
tem exatamente a mesma estrutura que o
00:19:50
argumento apresentado a pouco e por
00:19:52
conseguinte também é válido no entanto
00:19:55
uma vez que as premissas
00:19:56
as falsas este não é suficiente para nos
00:19:59
convencer da verdade da sua conclusão
00:20:03
e é precisamente por este motivo que no
00:20:06
ponto 2 sugere que depois de verificar
00:20:08
que o argumento é válido se procura
00:20:10
determinar se suas premissas são
00:20:11
verdadeiras ou seja se procura
00:20:13
determinar o surgimento é sólido diz que
00:20:15
o argumento é sólido quando é válido e
00:20:17
tem premissas verdadeiras a sua vez é
00:20:19
uma propriedade bastante apelativa dos
00:20:21
argumentos porque como vimos
00:20:22
anteriormente sobre mente por vale é
00:20:25
verdade das premissas garante sou
00:20:26
suporta a verdade a conclusão isto é se
00:20:29
aceitarmos que as premissas de um
00:20:30
argumento válido são verdadeiras temos
00:20:32
boas razões para pensar que é conclusão
00:20:34
também ué contudo a solidez não é
00:20:36
suficiente para que um argumento seja
00:20:37
persuasivo para no exemplo que se segue
00:20:39
sócrates era filósofo logo só quer dizer
00:20:42
a filósofo não chela este argumento é
00:20:45
válido pois não é possível ter sua
00:20:46
permissão seja verdadeira ea conclusão
00:20:48
falsa e é sólido mas é um facto
00:20:50
histórico só que deram um filósofo mas
00:20:52
apesar disso não podemos dizer que nos
00:20:54
foi apresentada uma boa razão para
00:20:55
acreditar na verdade esta conclusão
00:20:57
afinal de contas a única coisa que se
00:20:59
fez porque tira a conclusão enquanto
00:21:00
premissa argumentos como estes não são
00:21:02
convenções professor
00:21:03
a opção de aceitar esta premissa quem a
00:21:05
partida já estaria disposto a aceitar a
00:21:07
conclusão é precisamente por esse motivo
00:21:09
que no ponto 3 recomendo e depois de
00:21:11
constatarmos que moralmente é só lhe
00:21:13
tivemos o cuidado de verificar se as
00:21:15
suas premissas são a partida mais
00:21:17
plausíveis ou aceitáveis do que a
00:21:19
conclusão esta propriedade os argumentos
00:21:21
dá-se o nome de com urgência isso que um
00:21:23
argumento é que urgente quando além
00:21:25
desses óleo tem premissas mais
00:21:27
plausíveis o que a conclusão caso um
00:21:30
argumento não seja com a gente corre o
00:21:32
risco de ser viciosamente circular e por
00:21:34
conseguinte não ser capaz de persuadir
00:21:36
ninguém da verdade da sua conclusão a
00:21:38
não ser aqueles que já estavam a partida
00:21:40
dispostos a aceitá-la consideremos os
00:21:42
seguintes exemplos se tiver com muita
00:21:46
febre tem que ir ao médico estou com
00:21:48
muita febre logo tenho que ir ao médico
00:21:51
se estiver com muita febre tem que ir ao
00:21:54
médico não tenho que ir ao médico logo
00:21:56
não tenho muita febre vamos imaginar que
00:21:59
em ambos os casos nos encontramos numa
00:22:01
circunstância que tornam as premissas
00:22:02
verdadeiras ou seja vamos imaginar que
00:22:05
os argumentos vamos sólidos por isso
00:22:07
temos que considerar que uma situação da
00:22:09
esquerda temos muita febre e na situação
00:22:12
à direita não temos perfeitamente de ir
00:22:14
ao médico hora uma vez que é mais fácil
00:22:17
determinar se temos muita febre do que
00:22:19
saber se temos ou não que ir ao médico o
00:22:20
argumento da esquerda é que a gente ao
00:22:22
passo por mente a direita não é com a
00:22:24
gente esse propósito compreenda destacar
00:22:27
que quando o argumento parece bom mas
00:22:29
não é temos que se trata de uma falácia
00:22:31
se o problema está na forma do argumento
00:22:33
isto é se o argumento parece vale mas
00:22:36
não é então dizemos que se trata de uma
00:22:37
falácia formal esse problema não está na
00:22:39
forma mas se não conseguiu isto é se o
00:22:42
argumento para solo e álcool gente mas
00:22:43
não é então dizemos que se trata de uma
00:22:45
falácia informal a última das tarefas
00:22:47
dos filósofos sobre a qual vamos
00:22:49
rezarmos é tarefa de contar alimentar
00:22:51
e contra-argumentar é usar alimentação
00:22:54
para mostrar o que há de errado com uma
00:22:55
da teoria e o argumento existem
00:22:59
diferentes formas de fazer vamos
00:23:00
analisar algumas delas
00:23:02
a construir diretamente um argumento
00:23:04
cuja conclusão é a negação da teoria a
00:23:07
negação inverte o valor de verdade de
00:23:09
uma proposição ou seja quando uma
00:23:10
proposição é verdadeira a sua negação é
00:23:13
falsa e vice-versa e significa qualquer
00:23:15
proposição é inconsistente com a sua
00:23:17
respectiva alegação e por conseguinte se
00:23:20
conseguimos mostrar que a negação de uma
00:23:21
proposição é verdadeira conseguimos
00:23:23
mostrar que essa proposição é falsa
00:23:24
assim sendo que o nosso segmento for
00:23:26
persuasivo o defensor da teoria que
00:23:28
estamos atacar três razões produtividade
00:23:30
a verdade a sua terça naquela
00:23:32
proposições pode ser mais complicado do
00:23:33
que parece à primeira vista por exemplo
00:23:35
qual é a correta indicação de alguns
00:23:37
animais não humanos sentem dor ou de se
00:23:40
deus existe então a vida faz sentido a
00:23:43
tabela que se segue representa a forma
00:23:45
adequada para negar diferentes tipos de
00:23:46
proposições pode pausar o vídeo e tirar
00:23:48
notas
00:23:49
oi dinda construir um argumento que
00:23:51
mostra que se assumirmos a teoria como
00:23:53
premissa somos validamente conduzidos a
00:23:55
consequências absurdas ou inaceitáveis
00:23:57
estas estratégias ficou conhecida por
00:24:00
redução ao absurdo qualquer teoria que
00:24:02
tenho aplicações absurdas ou
00:24:04
inaceitáveis deve ser reformulada aos
00:24:06
deitada e substituída por uma melhor por
00:24:08
fim resta acrescentar que em vez de
00:24:10
atacar diretamente a teoria em causa
00:24:12
podemos dirigir os nossos ataques aos
00:24:14
argumentos que suportam parece efeito
00:24:16
dispomos das seguintes possibilidades
00:24:18
mostrar que os mesmos não é válido ou
00:24:20
seja se estragam usar um segue das
00:24:21
premissas para isso podemos recorrer a
00:24:24
procedimentos formais de avaliação como
00:24:26
aqueles que eles aprendessem primeiro
00:24:27
ano um contra-exemplo para construir um
00:24:30
outro exemplo temos duas possibilidades
00:24:31
um imaginar uma situação na qual as
00:24:34
premissas são verdadeiras mas a
00:24:36
conclusão é claramente falsa ou dois
00:24:38
construir um argumento com a mesma forma
00:24:40
a estrutura do argumento apresentado mas
00:24:42
no qual as premissas são efetivamente
00:24:43
verdadeiras ea conclusão falsa ou azure
00:24:46
mente seja vale ainda assim nós temos
00:24:48
pronto aceitar a sua conta
00:24:49
vou mostrar aqui pelo menos uma das
00:24:51
premissas é falsas construindo para esse
00:24:53
efeito o argumento cuja conclusão é a
00:24:56
negação desta premissa 1
00:25:04
e aí