Como nos Tornamos Humanos - Ep. 3/3 (Documentário-2009)

O documentário explora a evolução humana, destacando a transição dos primeiros hominídeos de um passado semelhante aos macacos até a espécie moderna, Homo sapiens. Apresenta uma linha do tempo que mostra a diversidade de ancestrais humanos ao longo de mais de seis milhões de anos, questionando o que nos tornou únicos e por que somos a única espécie humana restante.

Há 140.000 anos, o Homo sapiens enfrentou extinção em uma competição acirrada com outras espécies humanas, como os Neandertais. A inteligência e adaptação ao meio ambiente são enfatizadas, mostrando como os humanos modernos eventualmente se espalharam pelo mundo e substituíram essas outras espécies, que eram bem adaptadas em seu tempo.

O foco se volta para Homo erectus, reconhecido como o primeiro ancestral humano de corpo semelhante ao nosso, que começou a usar ferramentas e viver em grupos sociais. O estudo do fóssil de um jovem, chamado 'Turab Boy', sugere uma fase importante de nossa evolução, onde as bases do comportamento humano moderno começaram a surgir.

Em diferentes locais do mundo, Homo erectus e os primeiros humanos começam a se espalhar. Os restos de Homo heidelbergensis na Espanha oferecem insights sobre os primeiros humanos na Europa e implicações de comportamento simbólico e consciência, revelando uma rica vida social e cultural ao longo de meio milhão de anos.

A pesquisa no 'Poço de Ossos' revela muitas skeletons de Homo heidelbergensis, sugerindo rituais funerários primitivos e um nível de consciência que aponta para a origem da cultura humana. Isso leva a uma reavaliação da complexidade social e cognitiva dessa espécie.

Os Neandertais são apresentados como os 'primos' mais próximos dos modernos humanos, com discussões sobre suas semelhanças físicas e comportamentais. A descoberta de fósseis ajuda a explorar suas vidas, ritualização e habilidades cognitivas, desafiando preconceitos antigos de que eram brutos e primitivos.

Estudos de um jovem Neandertal questionam se sua inteligência era inferior à dos Homo sapiens. As investigações detalhadas de suas características cranianas e dietas revelam semelhanças e diferencias, desafiando noções preconcebidas sobre a capacidade intelectual Neandertal.

A pesquisa genética revela que os humanos modernos têm um ancestral comum com os Neandertais, o que implica em possíveis interações entre as espécies. Essa conexão é ressaltada pela análise de um gene crucial relacionado à linguagem, que compartilham, sugerindo semelhanças na comunicação.

Além do estudo dos fósseis, técnicas modernas em biologia e genética têm identificado como as populações humanas se diversificaram e quais adaptações ocorreram ao longo do tempo com base nas mudanças climáticas e migrações, revelando como as pressões ambientais moldaram o humano moderno.