00:00:09
[Música]
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Olá colega juristas Vamos então
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continuar Muito obrigado Mais uma vez
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aqui pela presença aqui no nosso curso
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de Sesc corporativo em parceria com
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Instituto Carlos André É uma honra muito
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grande ter vocês aqui quero agradecer a
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todos que enviaram já perguntas a nós
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pela área do aluno isso faz absoluta a
00:00:37
diferença é a grande tendência daquele
00:00:39
que aprende de fato é o contato com
00:00:42
aquele que instrui nesse caso nesse ato
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eu o fato tem a honra de fazer portanto
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obrigado por terem retirado as dúvidas
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aqui conosco dúvidas muito inteligentes
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lembrem-se o ideal é que os exercícios
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que sejam colocados a vocês que sejam
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disponibilizados a vocês sejam
00:01:00
efetivamente feito você me deixar um ou
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dois exercícios para que vocês possam
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ratificar o conhecimento em língua
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portuguesa em redação jurídica Ok bem na
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aula anterior nós conversamos com vocês
00:01:14
a respeito das funções na verdade nós
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estamos só para relembrar na lógica da
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coesão sequencial que é um dos assuntos
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mais importantes que há na última Flor
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do Lácio que há na redação jurídica e
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vamos dar continuidade portanto a coesão
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sequencial estabelecendo a lógica da
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conjunção vejamos aqui se você se
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lembram nós havíamos falado na aula
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anterior sobre as conjunções as
00:01:39
conjunções no caso específico
00:01:40
específicas condições coordenativas e ao
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falarmos sobre conjunção coordenativa só
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para relembrar nós temos as conjunções
00:01:47
de natureza aditiva conjunções
00:01:50
adversativas alternativas explicativas e
00:01:54
conclusivas veja só é assim é Clara a
00:01:59
ideia de que não se trata de um estudo
00:02:01
pensando
00:02:03
com pensamento em concurso
00:02:07
hipótese alguma não é um estudo com
00:02:10
pensamento voltado a Qualquer que seja a
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prova não é isso é redação jurídica
00:02:16
voltada a prática para o escritório como
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eu falei a vocês para o tribunal para o
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ministério público para a defensoria
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para você que efetivamente precisa lidar
00:02:31
com isso no dia a dia e é claro se isso
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lhe servir obviamente pode ser usado no
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concurso mas a finalidade é o dia a dia
00:02:37
OK então ratifiquem aqui conosco pensar
00:02:40
em conjunção aditiva repito pensar em
00:02:43
conjunção
00:02:44
adversativa alternativa explicativa é
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pensar em conjunção coordenativa É bom
00:02:49
lembrar que nós já falamos sobre estas
00:02:51
aqui e já falamos sobre estas aqui e
00:02:54
falamos inclusive sobre os elementos nas
00:02:58
aditivas e nas conclusivas sobre os
00:03:00
elementos que podem funcionar como
00:03:01
advérbios nós falamos a vocês assim
00:03:03
existem as conjunções só para ratificar
00:03:06
e Existem os advérbios os advérbios são
00:03:11
elementos que podem iniciar inclusive
00:03:13
período você se lembram disso não sim ou
00:03:16
não então as conjunções ligam orações
00:03:20
sim ou não já os advérbios podem iniciar
00:03:23
período e estabelecem é muito bom muito
00:03:26
importante
00:03:27
estacionar isso e estabelecem também a
00:03:30
chamada coesão sequencial dão sequência
00:03:32
ao texto Vamos só ratificar aqui
00:03:35
a conjunção auditiva e nem Mas quais são
00:03:39
os advérbios de adição ademais como nós
00:03:42
colocamos a vocês vírgula outro sim
00:03:46
vírgula esses elementos que estão aqui
00:03:49
são todos os elementos que dão
00:03:50
continuidade que dão coesão sequencial
00:03:53
enquanto as conjunções ligam orações os
00:03:56
advérbios podem perfeitamente iniciar
00:03:58
período Aconteceu isso também com as
00:04:01
conjunções de natureza conclusiva nós
00:04:03
temos as condições aqui logo pois
00:04:05
portanto Por conseguinte não é
00:04:08
ocorre que nós temos advérbios que
00:04:11
também estabelecem a lógica da conjunção
00:04:14
coordenativa Isso é para relembrar Quais
00:04:16
são esses advérbios que estabelecem a
00:04:18
conjunção coordenativa destarte
00:04:24
descarte todos eles repito todos eles
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como nós falamos na aula passada
00:04:29
estabelecem a lógica da conjunção
00:04:32
coordenativa agora vejamos aqui as
00:04:34
outras conjunções e quais os aspectos
00:04:36
importantes das outras conjunções bem o
00:04:39
que é uma conjunção
00:04:40
adversativa paciência que é muito
00:04:43
importante
00:04:44
a palavra
00:04:46
adversativa vem por Óbvio de adversário
00:04:50
a lógica irmã vem não mas são irmãs são
00:04:54
palavras que tem a mesma origem e esse
00:04:56
adverso é que está ao lado do verso em
00:04:59
termos Latino
00:05:01
verso está ligado a ideia de opositor a
00:05:05
diversa é o que tá ao lado do opositor
00:05:07
portanto
00:05:08
adversativa é toda e qualquer conjunção
00:05:12
que opõe repito é toda conjunção ou
00:05:15
qualquer conjunção que opõe que indica a
00:05:19
lógica da contraposição falar em ideia
00:05:23
cansativa é importante vocês são
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juristas vocês vão compreender isso
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muitíssimo bem falar em conjunção
00:05:29
adversativa é estabelecer a lógica da
00:05:32
adversidade adversidade compromisso
00:05:34
estabelece a lógica do adversário aquele
00:05:37
que está ao lado do verso Ou seja que
00:05:41
indica algo opositor isso é muito
00:05:44
importante daí a conjunção é adversativa
00:05:47
é aquela que gera atenção quebra de
00:05:50
expectativa repito quebra de expectativa
00:05:56
pensar em conjunção adversativa é pensar
00:05:58
em qualquer ideia que gera quebra
00:06:00
expectativa mas mais do que isso não se
00:06:03
pode falar apenas em quebra de
00:06:05
expectativa é quebra de expectativa
00:06:07
atenção de algo que não se pode cuidado
00:06:12
anote isso que não se pode
00:06:14
prever então repito falar em conjunção
00:06:19
adversativa é falar numa quebra de
00:06:22
expectativa só que de algo que não se
00:06:25
pode prever repito falar em conjunção
00:06:28
adversativa é falar numa quebra de
00:06:30
expectativa mas uma quebra de
00:06:32
expectativa de algo que não se pode
00:06:34
prever é hipótese alguma se pode
00:06:37
presente de novo
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conjunção adversativa estabelece uma
00:06:42
ideia de algo que não se pode prever mas
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veja isso é muito importante isso é
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muito importante que vou falar aqui
00:06:48
agora preste muita atenção a ideia já
00:06:52
existe compreende a ideia já existe
00:06:56
independentemente da conjunção a ideia
00:06:59
de adversidade já pode ser colocada sem
00:07:02
que haja a conjunção Veja a ideia de
00:07:05
adversidade O que é a conjunção é apenas
00:07:07
um elemento que vai marcar no seu texto
00:07:09
que essa ideia de adversidade existe
00:07:12
Então como é que eu marco entre um
00:07:15
período e outro entre um parágrafo e
00:07:17
outro essa ideia de adversidade eu marco
00:07:20
exatamente com as conjunções que são
00:07:22
marcadores argumentativos mas porém
00:07:27
contudo todavia
00:07:30
entretanto são todas as conjunções que
00:07:34
estabelecem repito que estabelecem essa
00:07:38
ideia de
00:07:39
adversidade e essa adversidade repito de
00:07:43
algo que não se pode prever você diria
00:07:47
assim professor mas se você tem uma
00:07:49
tabela sobre isso tem está aí já
00:07:52
coloquei a vocês disponibilizado ao
00:07:53
aluno na tabela de conjunções que eu
00:07:56
queria que você estivessem a mesa de
00:07:57
vocês fizessem lá
00:08:00
abaixassem no material de vocês
00:08:02
imprimissem de repente as pessoas me
00:08:04
mandam foto pelo Professor Carlos André
00:08:06
oficial no Instagram dizendo lá o
00:08:08
seguinte olha aqui está minha tabela ao
00:08:11
lado do meu do meu da minha acima da
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minha mesa que é o lado do meu
00:08:16
computador no Tribunal de Justiça no
00:08:18
ministério público no meu escritório e
00:08:20
eu fico muito realmente muito feliz
00:08:21
senhoritas senhoras favorânea com essa
00:08:24
tabela na bolsa
00:08:25
bem as conjunções estabelecem além de
00:08:29
marcação cuidado em relação a isso de
00:08:32
quebra de expectativa essas conjunções
00:08:35
que estão aqui além de quebra de
00:08:37
expectativa o que que elas também
00:08:40
indicam vamos relembrar o processo de
00:08:43
comunicação é poder língua é poder
00:08:46
repito o processo de comunicação é poder
00:08:50
língua é poder daí quando a ideia é uma
00:08:54
ideia de adversidade e essa ideia está
00:08:57
numa variante coloquial mas
00:09:00
comum por isso
00:09:03
coloquial
00:09:04
use conjunções usemarcadores mais
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coloquiais exemplo você vai Panificadora
00:09:10
e acha um absurdo por exemplo não ter
00:09:15
pão é uma quebra expectativa de algo que
00:09:17
não se pode prever naturalmente você vai
00:09:19
a panificadora que você espera nos
00:09:21
horários de pico bom
00:09:23
aí você chega lá e diz vim a
00:09:25
panificadora mas não há pão esse Mas é
00:09:29
uma forma de quem está ouvindo você
00:09:30
perceber que efetivamente deveria haver
00:09:33
pão concorda comigo ou não ora mas o
00:09:36
fato de não haver quebra sua expectativa
00:09:38
Claro no resto é menor dúvida e essa
00:09:41
esse mais é uma conjunção usada
00:09:44
coloquialmente todas as pessoas
00:09:46
conseguem compreender bem percebe agora
00:09:49
quando você diz porém não há pão entende
00:09:53
Entende Entende aonde eu quero chegar
00:09:54
esse porém que está aumenta a lógica do
00:10:00
da erudição
00:10:01
linguística E aí faz com que aquele que
00:10:04
esteja lá do outro lado que não está
00:10:06
acostumado com aquele porém preste mais
00:10:08
atenção na variante linguística padrão
00:10:11
que você usou normativa do que no mais
00:10:14
que é mais coloquial Então essa escolha
00:10:17
é importante para estabelecer Qual é o
00:10:20
seu interlocutor
00:10:22
entretanto já é uma outra conjunção que
00:10:24
é um pouco mais complexa mais
00:10:26
sofisticado então no mundo jurídico
00:10:27
pergunta você em regra Quais as
00:10:30
conjunções as condições mais
00:10:31
sofisticadas porque estão ligadas ao
00:10:34
texto escrito a variante escrita da
00:10:37
língua portuguesa perdão modalidade
00:10:39
escrita da língua portuguesa então
00:10:41
conjunções como Mas você vai deixar para
00:10:43
a língua falada no dia a dia mas
00:10:46
conjunções como entretanto não obstante
00:10:51
que é uma locução é conjuntiva
00:10:54
adversativa entretanto está na sua
00:10:57
tabela não obstante o próprio contudo
00:11:00
são conjunções que dão que estabelecem
00:11:05
essa noção de variante linguística
00:11:07
padrão Ok
00:11:08
percebem essa ideia então ao colocar
00:11:11
essa conjunção você vai estabelecer
00:11:14
uma conexão direta com o seu
00:11:17
interlocutor significa dizer que o seu
00:11:19
interlocutor vai verificar você um pouco
00:11:22
mais um pouco menos de erudição conforme
00:11:25
a conjunção que você usa veja só que
00:11:27
assunto importante Ah mas eu não sou
00:11:29
assim eu sou simples etc etc etc use é a
00:11:33
imagem que você vai passar língua é
00:11:35
poder eu não estou aqui para dizer o que
00:11:37
é certo ou que é errado na Perspectiva
00:11:38
da comunicação não em hipótese alguma
00:11:41
estou aqui para dar a você opções e
00:11:43
dizer que o que o seu interlocutor
00:11:45
magistrado espera de você repito que ele
00:11:50
espera de você é uma conjunção mais
00:11:52
sofisticada mesmo em língua falada nas
00:11:55
audiências porque
00:11:57
obviamente é próprio código
00:12:03
Estatuto da Ordem dos Advogados do
00:12:04
Brasil espera como vocês sabem linguagem
00:12:07
escorrenta Ok vamos lá então vamos dar
00:12:11
continuidade bem nessa lógica que está
00:12:14
aqui que nós colocamos a vocês a um
00:12:16
ponto muito repito muito importante e
00:12:18
nós vamos trabalhar este ponto aqui com
00:12:21
vocês
00:12:22
Qual é o ponto se a conjunção você vai
00:12:25
se lembrar as conjunções coordenativas
00:12:27
não devem iniciar parágrafo repito as
00:12:31
conjunções coordenativas não devem
00:12:34
iniciar parágrafo então o que que eu
00:12:36
devo fazer já que ela não deve iniciar
00:12:39
parágrafo então todas as em que você vai
00:12:42
escrever
00:12:42
colocou lá um ponto certo Olha bem aqui
00:12:46
os meus olhos cuidado com isso que eu
00:12:47
vou colocar você aqui agora atenção
00:12:48
colocou lá um ponto ao colocar um ponto
00:12:51
você quer dar a ideia adversativa disto
00:12:54
aqui do que está aqui com isto aqui Ah
00:12:58
bom lembrar nós vamos ter peças nas
00:13:00
próximas aulas sempre não Nesta aula nós
00:13:03
vamos apresentar vocês algumas peças e
00:13:05
vocês vão entender isso na prática agora
00:13:07
eu tenho que estabelecer uma lógica
00:13:09
teórica viu é importante Ah mas por que
00:13:11
que não mostra agora não porque senão
00:13:12
não Concluir a matéria nós precisamos
00:13:13
mostrar depois de você ter visto muitos
00:13:16
assuntos e colocar na prática para que
00:13:18
você ao mesmo tempo que Veja a conjunção
00:13:21
veja pontuação então fica uma coisa bem
00:13:23
bonita então paciência paciência então
00:13:26
colocou um ponto aqui aqui há uma
00:13:29
determinada ideia aqui a outra ideia
00:13:32
esta ideia que há aqui é adversativa em
00:13:35
relação a esta que está aqui você não
00:13:37
vai colocar ponto mas você já ouviu isso
00:13:41
é um absurdo ponto
00:13:43
entretanto não é que atire o primeiro
00:13:46
dicionário aquele que não fez isso não
00:13:49
faça embora seja comum isso é tipo da
00:13:52
chamada gramática descritiva assim uma
00:13:55
corrente que defende isso a e até
00:13:59
respeitável né ciência etc uma corrente
00:14:01
vai dizer não isso é possível a razão da
00:14:04
perspectiva descritiva é um marcador
00:14:06
textual que está aí que não tenha a
00:14:09
natureza de conjunção etc etc etc não do
00:14:13
ponto de vista tradicional o ideal é que
00:14:15
você desloque essa conjunção depois de
00:14:18
você ter colocado um verbo
00:14:20
imediatamente desloca a conjunção veja
00:14:22
só em vez de colocar ponto mas
00:14:24
entretanto você vai dizer verifica se
00:14:29
vírgula
00:14:31
entretanto vírgula entre vírgulas
00:14:35
verifica-se
00:14:37
porém entre vírgulas nota-se
00:14:44
contudo
00:14:47
entre vírgulas porque porque esse
00:14:50
destaque que existe a ideia de
00:14:52
adversidade existe ele se mantém na
00:14:55
estrutura repita o destaque que existe
00:14:57
na ideia de diversidade ele se mantém na
00:14:59
estrutura normalmente não é nenhum
00:15:01
problema e não a desobediência é o fato
00:15:04
de que a conjunção ela ela coordenativa
00:15:08
ela não liga
00:15:10
períodos mas a decoração da mesma forma
00:15:13
vai começar a um parágrafo nota-se
00:15:15
vírgula contudo
00:15:17
nota-se vírgula todavia tudo entre
00:15:20
vírgulas Mas jamais vou falar de novo e
00:15:23
nesse parágrafos ou períodos e depois de
00:15:25
ponto com essas conjunções que estão
00:15:27
aqui é muito comum que ocorra isso em
00:15:30
linguagem jornalística muito comum
00:15:32
chamados artigos de opinião mas o que
00:15:35
que ocorre ocorre que a modalidade mesmo
00:15:38
a linguagem sendo escrita a modalidade
00:15:41
em alguns ou na maioria dos textos
00:15:43
jornalísticos por exemplo a reportagem
00:15:46
um artigo de opinião
00:15:47
modalidade é falada tem sido a tendência
00:15:50
significa dizer o jornalista tem
00:15:52
traduzido a língua falada na linguagem
00:15:55
escrita compreende isso ou não a
00:15:58
modalidade falada na linguagem escrita
00:16:01
Essa é a grande tendência no jornalismo
00:16:03
que não é hoje ainda a tendência no
00:16:07
mundo jurídico embora muitos defendam
00:16:09
isso mas defendem Porque estão muito
00:16:11
fora do padrão do texto jurídico é de
00:16:13
fora para dentro é artificial o mundo
00:16:16
jurídico não há isso ok isso não Gera
00:16:18
falta de concisão já expliquei isso a
00:16:21
vocês Muito ao contrário erudição não
00:16:23
tem qualquer relação com prolixidade é
00:16:26
muito importante você colocar isso então
00:16:27
eu quero andar aí pelo Brasil e quero
00:16:29
ver os meus alunos os textos meus alunos
00:16:31
colocando ponto nota-se vírgula porém
00:16:34
vírgula verifica-se
00:16:38
percebe-se vírgula porém vírgula e
00:16:40
jamais ponto vírgula ponto mais vírgula
00:16:44
ponto porém vírgula isso não existe isso
00:16:48
é um absurdo é um absurdo é um absurdo é
00:16:51
um absurdo do ponto de vista do padrão
00:16:53
Tradicional em língua portuguesa e quem
00:16:56
faz isso faz porque por descrição porque
00:16:59
eu vi alguém fazer porque viu alguém
00:17:02
fazer percebe são essas perspectivas
00:17:06
disruptivas que devem que devem é
00:17:10
começar a Gerar em nós algumas reflexões
00:17:14
né Nós precisamos entender que a cópia
00:17:18
pura cópia sem pensar ela é estúpida
00:17:22
então nós temos que parar com isso ok de
00:17:26
coração eu preciso de vocês chegue ao
00:17:29
juiz que trabalha com vocês se você for
00:17:30
juiz chega ao servidor que trabalha com
00:17:32
você e se você for colega advogado é
00:17:35
chega ao colega advogado ao lado chegue
00:17:38
por gentileza ao ao seu assessor aí e
00:17:43
tire isso diga a ele não faça isso
00:17:45
explique porque você não pode fazer
00:17:48
Ok tranquilo vamos então a próxima
00:17:52
conjunção a conjunção alternativa essa
00:17:56
conjunção alternativa muito comum
00:17:58
conjunção ou conjunção ora já quer quer
00:18:02
né que é a grande tendência essas
00:18:05
conjunções estabelecem exclusão aqui vai
00:18:07
uma polêmica bastante interessante mas
00:18:10
não somente exclusão alternativa que eu
00:18:13
vou falar da ou que a conjunção mais
00:18:16
interessante isso aqui tem gerado uma
00:18:18
polêmica até o zygon Baumann grandes e
00:18:21
Bauman escreveu um livro né chamado
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legisladores e intérpretes que tem
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ratificado essa diferença que você já
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conhece entre o dispositivo legal que é
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a
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superfície escrita da lei não é e
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a norma que é a aplicação
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a aplicação contextualizada daquele
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dispositivo na sociedade numa
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interpretação que vem obviamente da
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sociedade que passa ali pelo sensor pelo
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intérprete que é o magistrado Então veja
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só o que eu quero colocar a conjunção ou
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costuma ser uma conjunção de exclusão
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mas cuidado a conjunção ou também pode
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ser de injunção
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perdão
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a conjunção pode ser de exclusão mas ela
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pode ser de disjunção isso é muito
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importante muito importante muito
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importante e por que
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preste bem atenção
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se a conjunção ou estabelecer a lógica
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da exclusão cuidado que isso vai ajudar
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bastante em relação ao português
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jurídico se o ou estabelece a lógica da
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exclusão
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se eu digo assim eu vou ao Brasília
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shopping aqui ó x aqui em Brasília
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shopping ou por exemplo ao Iguatemi
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Vamos dar um exemplo de dois shoppings
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aqui de Brasília e eu interpreto isso
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aqui como exclusão
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exclusão se eu o faço
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eu vou ou há um ou a outro o fato de ir
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a um atenção
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exclui ou exclui o fato de ir a outro
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isso é muito importante é fundamental
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disso a vocês o fato de a um exclui o
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fato de ir a outro necessariamente gera
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Esse aspecto de exclusão Ok
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Essa é uma das interpretações e aliás
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Essa é a interpretação com que nasceu a
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conjunção ou Essa marca é de exclusão Ou
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isso ou aquilo Brasil Amil ou deixo não
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é assim na ditadura militar portanto a
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lógica é de exclusão Mas recentemente o
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que se tem observado é a utilização da
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conjunção ou e veja Tá vendo como um
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curso de português jurídico é um curso
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importante não é para ficar com aqueles
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macetes com aquelas coisas superficiais
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isso é angustiante é irritante quando
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vejo pessoas preocupa com língua sem
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pensar na lógica da interpretação Nós
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pensamos em língua pensando na
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interpretação Essa é a lógica pensar em
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língua é pensar na interpretação Daí
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vamos lá
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ao falarmos sobre a conjunção ou que é
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uma conjunção de natureza excludente Nós
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também temos uma outra interpretação
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Qual é a outra interpretação a outra
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interpretação está ligada a perspectiva
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de disjunção e o que é isso
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vamos imaginar que a ideia de conjuntos
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conjunto x
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conjunto Y Ok entre x e y existe uma
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intercessão aqui ó vou colocar linha
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amarela preste bem atenção uma
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intercessão e essa interseção é a
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interseção X e Y
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Ok Observe Então vamos imaginar o
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seguinte eu vou ao Brasília shopping ou
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ao Iguatemi aqui em Brasília certo se eu
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interpretar este ou como diz unção Qual
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é a lógica é do conjunto x e y mas que
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complicado você vem com matemática gente
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conjunção e materialização de ideia é
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por isso que é importante saber
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matemática é por isso que é importante
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saber Esse aspecto ideológico hora
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ideológico não de ideia de raciocínio
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aristotélico este ou que está que você
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pode a um
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e você pode ir ao outro E além disso ir
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aos dois veja só que interessante ou eu
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vou a um ou eu vou ao outro ou eu vou
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aos dois se a ideia de exclusão você não
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pode ir aos dois de novo se eu
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interpreto ou com a ideia de exclusão
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você não pode ir aos dois mas se eu
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interpreto com a ideia de junção você
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pode excluir ou vai a um compreende ou
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vai a outro compreende ou você pode ir
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ao mesmo tempo aos dois você pode ir aos
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dois é possível o que tem acontecido na
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interpretação em alguma jurisprudência
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eu inclusive foi afetado pessoalmente
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com isso quando ouve aspecto
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Previdenciário né de aposentadoria
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poderá se aposentar não Digo eu porque
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né meu pai especificamente né eu fiquei
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confesso a você é muito triste em
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relação a uma específica interpretação
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que houve e com todo respeito da corte
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superior no Brasil você pode
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pode se aposentar aos 65 anos de idade
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ou aos 35 anos de contribuição essa
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polêmica há um tempo e aí no caso UOL
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naquele caso não foi interpretado como
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ou poderá se aposentar àquele que tem 35
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anos de idade
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35 anos de contribuição ou 65 de idade
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se eu penso na lógica de exclusão Qual é
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a interpretação Você pode ter ou um ou
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outro significa dizer que se você tem 65
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anos você pode se aposentar mesmo não
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tenha 35 de contribuição Mas é por uma
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decisão de natureza
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organizacional né até mesmo executiva
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digamos assim não vamos chamar de caso
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isca para preservar o patrimônio da
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República prejudicou alguns nesse caso
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ou foi interpretado de maneira
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disjuntiva os dois então você tem que
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ter os dois mas principalmente a
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contribuição a época houve Ministro do
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Supremo uma fase mais parte da corte
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questionaram essa interpretação percebe
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Então tem que verificar a ideia de que
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este Ou tem que ser ratificado nos
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dispositivos legais cobrar isso as
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assembleias dos Estados quando fazer
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leis cobrar isso aqui da câmara dos
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deputados que fique mais clara a ideia
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de que o ou repita o ou em termos de
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dispositivo legal até para ficar mais
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fácil tenha a perspectiva de exclusão
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Essa é a ideia perspectiva exclusiva ou
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excludente desculpe exclusiva não
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excludente seria muito mais lógico mas
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essa interpretação é possível que eu
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estou falando aqui eu tenho certeza tá
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batendo fundo no coração de muitos
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servidores do Tribunal de Justiça do
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Ministério Público da advocacia os
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colegas advogados que estão aqui me
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vendo neste momento então muito cuidado
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em relação ao que você vai ler em
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relação ao E aí você pode naturalmente
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dentro do que eu acabei de falar também
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usar isso como um argumento né é favor
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do seu cliente em favor da sua ideia em
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favor do direito Ok
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tranquilos em relação a isso ou não
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dúvidas Ok vamos passar então a última
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conjunção de natureza coordenativa é a
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conjunção explicativo bem
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explicar está ligado a ideia de
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esclarecer ao pensarmos uma conjunção
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explicativa nós sempre pensamos na ideia
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de esclarecimento explicar a esclarecer
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esclarecer essa é a lógica e cuidado não
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é estabelecer relação de causa mas sim
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estabelecer a lógica de deixar menos
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confuso aquilo que não estava confuso é
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aquilo que estava confuso então
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conjunções como que por que que o
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pessoal chama de porque junto né meu
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Deus por quanto isto é por exemplo são
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estruturas linguísticas que estabelecem
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essa ideia de explicação de clareamento
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então deixe-me falar eu chego ao juiz de
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deixe-me falar excelência deixe-me falar
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senhor juiz né
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eu
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tenho algo
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a esclarecer
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Quando eu digo deixa eu falar que eu
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tenho algo a esclarecer
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esse que eu tenho algo a esclarecer é um
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esclarecimento sobre o porquê de eu
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deveria falar deixa eu falar porque
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deixa eu falar por quanto
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toda essa conjunção que está aqui
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estabelece a lógica de explicação não
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tenho muito a falar sobre ela porque no
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mundo jurídico ela de fato é menos usada
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né a explicação ela é bastante frágil a
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causa diferente vai ser o nosso próximo
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tema mas a explicação nem pensar ela é
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altamente frágil do ponto de vista na
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Perspectiva jurídica explicar é
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simplesmente esclarecer de maneira
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subjetiva tudo bem essa é a lógica da
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explicação não venha porque eu estou
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doente apenas uma consideração subjetiva
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e que tem baixa credibilidade na lógica
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do raciocínio aristotélico Então vamos
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só relembrar aqui na Perspectiva da
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coesão sequencial nós temos as
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conjunções coordenativas
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importantíssimas e as conjunções
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coordenativas são aditivas adversativas
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alternativas explicativas e conclusivas
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estão todas na tabela de conversão bom
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lembrar que as condições não podem
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introduzir períodos ideais que você use
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advérbios existem advérbios aqui de
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adição advérbios de conclusão ou que
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você desloque e o deslocamento né É nas
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conjunções adversativas alternativa
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explicativas Principalmente as
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adversativas cuidado em relação às
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alternativas pela interpretação certo
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agora nós vamos trabalhar no outro bloco
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as conjunções pensando em coesão
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sequencial as conjunções subordinativas
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adverbiais já quero que você ajude ou as
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estude já com essa antecedências causais
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as concessivas nossa recomendação
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importantes as consecutivas as
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condicionais as comparativas as
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conformativas as temporais as
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proporcionais e as finais elas são
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importantíssimas para que você consiga
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entender realmente a redação jurídica no
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texto repito no texto A ideia é entender
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a redação jurídica no texto de que
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maneira as conjunções causais
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concessivas consecutivas condicionais
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comparativas conformativas temporais
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proporcionais e finais estabelecem uma
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lógica no texto tá bem nós já Voltaremos
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a estudos conjunções tem a tabela aí tem
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um material de estudo com antecedência
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para que nós possamos já conversar com
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vocês muita coisa boa vem por aí até o
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próximo bloco