GÊNEROS LITERÁRIOS | QUER QUE DESENHE | DESCOMPLICA

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https://www.youtube.com/watch?v=5I66JlRAYJE

Resumo

TLDRNo programa "Quer Que Desenhe?", Amara Moira explora os gêneros literários: épico, lírico e dramático. O gênero épico narra feitos heroicos, enquanto o lírico expressa emoções do eu-lírico em versos. O dramático é voltado para encenação, utilizando diálogos e ações. A modernidade trouxe a classificação de textos híbridos e o gênero ensaístico, que combina não-ficção com elementos literários. O vídeo também incentiva a inscrição no canal e o uso de um mapa mental disponível na descrição.

Conclusões

  • 📚 Amara Moira apresenta gêneros literários.
  • 🖋️ O gênero épico narra feitos heroicos.
  • 💔 O gênero lírico expressa emoções do eu-lírico.
  • 🎭 O gênero dramático é voltado para encenação.
  • 🔄 Textos híbridos misturam gêneros distintos.
  • 📝 O gênero ensaístico combina não-ficção com literariedade.
  • 👤 O narrador influencia a perspectiva da história.
  • 📖 Rubricas ajudam na leitura de peças dramáticas.
  • ✉️ Cartas de Pero Vaz de Caminha são ensaísticas.
  • 👍 Inscreva-se no canal para mais aulas grátis.

Linha do tempo

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    Amara Moira, professora de literatura, apresenta o programa "Quer Que Desenhe?", que ensina sobre gêneros literários através de mapas mentais. Ela destaca a importância de se inscrever no canal e baixar o material complementar. O foco do vídeo são os gêneros literários, que foram sistematizados por Aristóteles, diferenciando-se dos gêneros textuais. Os três gêneros principais abordados são o épico, o lírico e o dramático.

Mapa mental

Vídeo de perguntas e respostas

  • Quais são os três gêneros literários destacados no vídeo?

    Os gêneros épico, lírico e dramático.

  • O que caracteriza o gênero épico?

    O gênero épico narra feitos heroicos e possui um herói.

  • Como o gênero lírico se diferencia do épico?

    O lírico expressa emoções do eu-lírico em versos, sem narrador.

  • Quais são as modalidades do gênero dramático?

    A tragédia e a comédia.

  • O que são textos híbridos?

    Textos que misturam gêneros distintos.

  • O que é o gênero ensaístico?

    Textos não-ficcionais que apresentam literariedade.

  • Qual é a importância do narrador no gênero narrativo?

    O narrador pode ser personagem ou observador, influenciando a perspectiva da história.

  • Como o gênero dramático é estruturado?

    A história é contada por diálogos e ações, sem narrador.

  • O que são rubricas no gênero dramático?

    Informações de apoio para a leitura e montagem da peça.

  • Qual é o propósito das cartas de Pero Vaz de Caminha?

    Documentar a chegada de Pedro Alvarez Cabral no Brasil, encaixando-se no gênero ensaístico.

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Legendas
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    Olá, galera. Tudo bem com vocês?
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    Amara Moira falando, professora de literatura.
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    E estamos de volta com mais um "Quer Que Desenhe?",
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    o programa que te ajuda a dominar qualquer assunto
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    a partir de mapas mentais incríveis que criamos juntos.
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    Espera ai. Antes de começarmos, já se inscreve no canal
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    e ative o sininho, meu anjo.
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    Assim, você vai ficar sempre sabendo das aulas grátis que rolam por aqui.
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    Antes que eu me esqueça,
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    baixe o mapa completo no link da descrição
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    e aproveite para assinar o descomplica com desconto.
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    Tem coisa melhor?
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    Só esse episódio de hoje.
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    Vamos nessa?
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    Os gêneros literários foram criados há muito tempo.
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    Foi com Aristóteles, signo (figurão) da filosofia,
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    que lá na antiguidade clássica
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    aconteceu a primeira tentativa de sistematização das formas literárias,
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    organizando os textos por características de estrutura ou conteúdo em comum.
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    Entretanto, gêneros literários são diferentes de gêneros textuais,
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    que é uma nomenclatura moderna, contemporânea,
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    e diz respeito aos objetivos de textos
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    em determinadas formas de comunicação,
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    mas neste vídeo vamos focar nos gêneros literários.
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    Três deles acabaram se destacando,
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    e é sobre eles que vamos falar aqui:
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    o épico, o lírico e o dramático.
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    A primeira categoria que vamos desbravar hoje é a do gênero épico/narrativo.
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    Esse é o gênero com que se contam os feitos heroicos de um povo.
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    A figura do herói sempre está presente
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    e suas aventuras são narradas em tom elevado.
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    Um bom exemplo desse momento são as famosas obras de Homero,
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    "A Ilíada" e "A Odisseia",
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    mas também "Os Lusíadas", de Camões.
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    Com a perda de prestígio desse gênero no últimos séculos,
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    o aspecto narrativo dessa narrativa
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    começou a ser mais relevante do que a necessidade de possuir um herói
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    ou narrar grandes feitos.
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    O termo, sendo agora definido como "textos destinados a contar uma história",
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    obras em prosa, como os romances,
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    passaram a estar incluídas aqui.
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    Existem alguns elementos essenciais dessa classificação
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    que você precisa saber. Anota ai.
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    Em primeiro lugar, o enredo,
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    responsável por contar a história.
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    Dai os diversos tipos de narrador
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    que, quando for personagem,
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    estará sempre na primeira pessoa do singular,
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    apresentando uma visão parcial e, às vezes, pouco confiável
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    como "Dom Casmurro", por exemplo,
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    mas também pode ser um observador,
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    aparecendo na terceira pessoa e geralmente de um caráter neutro.
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    Uma outra forma possível seria um narrador onisciente,
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    ou seja, que possui um conhecimento pleno dos personagens e suas ações,
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    podendo, inclusive, acessar seus pensamentos.
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    Esse também utiliza a terceira pessoa.
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    Outros elementos importantes do gênero narrativo são os personagens,
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    que podem se dividir em protagonista, coadjuvante ou antagonista;
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    o tempo, que pode ser linear,
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    ou seja, numa sequência cronológica
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    ou então não linear, por exemplo, um tempo psicológico,
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    indo e vindo sem que a gente nunca saiba direito
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    o momento em que a narrativa está;
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    e por último, temos o espaço,
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    onde tudo decorre,
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    que pode ser tanto um lugar real quanto um imaginário.
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    A segunda classificação é do gênero lírico,
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    que recebe esse nome porque originalmente
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    o texto era acompanhado por uma lira.
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    Para os antigos,
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    esse tipo de texto era o ideal para trabalhar a subjetividade do poeta
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    que, em versos, manifesta emoções, desejos, impressões, sensações,
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    entre outros sentimentos.
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    A lira deixou de ser necessária,
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    mas o restante da definição segue super atual.
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    Um bom exemplo disso são os sonetos do Vinícius de Moraes.
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    Nesse caso, não existe um narrador como vimos no gênero épico/narrativo,
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    mas sim um eu-lírico,
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    que se apresenta em primeira pessoa
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    em textos geralmente poéticos.
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    O último gênero dessa tríade é o gênero dramático.
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    Lá atrazão,
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    duas modalidades se destacavam nesse ponto.
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    A tragédia, em que o protagonista é oriundo de classes nobres,
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    a linguagem é elevada e o desfecho é trágico -
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    lembram do Édipo Rei, do Sófocles? -;
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    e a comédia,
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    em que o protagonista não pertence às classes nobres
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    e a linguagem pode ser coloquial,
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    explorando situações consideradas ridículas, risíveis.
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    Atualmente, no entanto,
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    várias outras modalidades surgiram
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    e o termo vem sendo usado para agrupar textos voltados para encenação,
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    como um roteiro de teatro, cinema e novelas, por exemplo.
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    A estrutura desse tipo de escrita
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    tem pontos em comum com o gênero narrativo,
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    como enredo, personagens, tempo e espaço,
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    mas não possuem narrador,
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    porque a história é contada de forma indireta
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    por meio dos diálogos e das ações dos personagens.
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    Existe, além disso, um outro diferencial importante.
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    No gênero dramático,
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    temos a presença e rubricas,
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    que são informações de apoio para a leitura e montagem.
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    Acha que acabou? Que nada.
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    Ainda temos dois pontos importantíssimos que surgiram com a modernidade
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    e que podem ser a pegadinha
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    daquelas questões de literatura do vestibular. Se liga.
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    Um deles é o termo "textos híbridos",
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    que nada mais é do que o nome que se dá
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    para textos que misturam gêneros distintos.
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    Já o gênero ensaístico,
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    é uma nova possibilidade de classificação
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    que reúne textos não-ficcionais,
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    mas que apresentam literariedade.
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    Mas o que é isso, profe?
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    É o uso artístico-expressivo da linguagem.
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    Cartas, ensaios, artigos, diários,
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    crônicas e autobiografias
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    são alguns dos exemplos que podem se encaixar nesse grupo.
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    Vamos entender isso melhor?
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    Lembra de Pero Vaz de Caminha,
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    aquele cara histórico
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    que documentou a chegada de Pedro Alvarez Cabral no Brasil?
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    Então, as cartas que ele escreveu são colocadas dentro do gênero ensaístico,
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    porque embora tivessem um propósito nitidamente informativo,
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    usava também muitas figuras de linguagem
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    e outros recursos tipicamente literários,
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    ou seja, esse texto não-ficcional
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    fez o uso artístico da linguagem. Sacou?
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    Pessoal, eu vou ficando por aqui,
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    mas vocês podem rever esse vídeo quantas vezes quiserem,
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    acompanhando o mapa mental completo
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    que está disponível grátis no link da descrição.
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    E, para complementar,
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    Vai lá conferir.
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