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o olá meus amigos nosso canal aproveita
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para história barra marcelo valeram este
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humilde ser que vos fala hoje nós não
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teremos vinheta de abertura hoje nós não
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teremos muitas piadas desse apresentador
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o espaço que tem graça mais vendo cara
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totalmente sem graça porque falaremos de
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assuntos aos quais são pertinentes para
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atualidade com um gancho em história do
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rio grande do sul que é o negro gaúcho
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nosso tema
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é baseado no que baseado na indicação de
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confrontos por aquele episódio tão
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triste é o qual mais uma vez uma vítima
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negra nos estados unidos foi morta por
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um policial branco e tu não precisaria
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ir para lá era só assistir um pouco mais
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os telejornais que saberia que a uns 15
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dias atrás um jovem negro da periferia
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do rio de janeiro se não me engano
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também foi morto por uma batida policial
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não colocando todos os policiais no
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mesmo patamar existem aqueles ainda que
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servem a farda que é proteger o cidadão
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mais algumas maçãs podres acabam
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estragando o restante infelizmente
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e enfim
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o nosso episódio de hoje vai ser mais
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uma reflexão histórica
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fala sobre os afrodescendentes aqueles
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tirados da áfrica no maior comércio na
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maior imigração forçada de humanos de
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toda a história do planeta
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e em 380 anos nós tivemos escravidão
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aproximadamente no brasil mais de 5
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milhões de pessoas foram tiradas das
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suas casas da sua terra e trazidas para
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o novo mundo que era américa
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bom e como rio grande do sul está dentro
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da américa porque não falar um pouco do
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negro no rio grande do sul mas não temos
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uma história negra nós temos poucas
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pessoas afrodescendentes que sim
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destacaram na sociedade e o próprio
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nosso momentinho só que minha caneta no
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nível 1
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o movimento que restaura as tradições
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rio-grandenses causa certo desconforto
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por não abrir materiais de pesquisas
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sobre a trajetória negra ao qual é tão
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importante quanto a trajetória europeia
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trajetória indígena no estado pois ele
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foi um dos três alicerces e formaram o
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brasil negro e indígena e europeu
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e infelizmente nós temos essa lacuna a
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ser preenchida mas aqui embaixo na
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descrição do único canal que deixa
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descrição e fala de assuntos que os
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outros canais não falam ou agora de uma
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forma bastante bastante diferente certos
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aspectos e certas cenas rio-grandenses e
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brasileiras que é o canal nosso projeto
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com a história deixe seu like se
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inscreva vai deixar para vocês aqui
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temas relevantes de universidades também
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e de pontos onde eu fiz a minha pesquisa
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que não precisa ser muito feita pois ela
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é um assunto tratado na escola eu
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resolvo as vezes dizer para vocês que
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aqui vocês ouvem histórias que não são
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contadas na escola essa é contada na
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história na escola
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bom então onde que começa em sim
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e o aculturamento e também o apagamento
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da história negra começa a se
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principalmente em uma expressão muito
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utilizada na literatura regional quando
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tu coloca um alcunha em alguém do coloca
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um apelido o nome alguém numa frase o
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cara é negro de alma branca portanto ele
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não poderia ser apenas um negro com a
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sua alma ele ia que ter uma alma branca
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pois a uma dele não era digna da cor da
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pele dele claro que são pontos que nós
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devemos estudar em certas ocasiões
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históricas mas a partir desse momento já
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começa a formar uma visão mais ampla de
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determinados assuntos como esse é o qual
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trata vocês apaga essa história de um
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povo para reinscrever de acordo com os
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interesses do outro povo
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o outro ponto que a gente coloca também
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é a palavra criou o ju ou
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ele é um adjetivo
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de espanhol em si pois crioulos eram
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aqueles nascidos aqui
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o nosso em o rio grande do sul chamamos
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ele criou louco miojo e também temos um
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aportuguesamento da palavra mas o
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significado dela seria nascido naquele
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local diferentemente da conotação aquela
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que é dada nos estados unidos que é
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pejorativa ou chamar alguém de e
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também outra curiosidade histórica antes
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de nós começarmos mesmo a falar da que
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que vai durar umas 5 horas de episódio
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preparem-se porque eu venho com bastante
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sede de conhecimento para vocês é o
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pelourinho ou então o tronco
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e nós tivemos pelourinho aquino grande
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do sul só que nós não tivemos tronco
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porque o pelourinho tu não precisa ir lá
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na bahia para tu ver um conhecer o
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pelourinho basta tu ir em algumas
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distâncias algumas charqueadas
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históricas aqui hoje são monumentos da
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preservação do passado e tu encontrar um
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pelourinho e seria aquela haste de
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madeira onde pretendia se o cativo e as
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oitavas se ele com chibatadas o tronco
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nada mais é do que um instrumento de
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tortura da idade média onde servia
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principalmente para humilhação ele era
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utilizado também aqui no rio grande do
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sul mais um pouco em fazer tronco nada
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mais é do que uma tábua ou onde se
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prende teus braços e teu pescoço e tu
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passa por humilhação para isto não
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consegue nem coçar a teu rosto não
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consegue mente movimentar
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o e ficava exposto também em praça
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pública esses 3 tipos de curiosidades
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são só para preparar vocês meus amigos a
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entenderem o quanto que tu consegue
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apagar a memória ea história de um pouco
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e reescrever ela como eu já falei aqui
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de acordo com teus interesses por isso
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que a história ela é uma ciência em
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constante mutação e inconstante e
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interpretação
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e vamos agora a um rápido passeio sobre
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a história do grande do sul pela
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perspectiva negra infelizmente não temos
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também uma perspectiva negra porque os
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escritores são brancos o que eu peguei
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como base para fazer esse programa é um
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historiador militar da cidade de canguçu
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claudio moreira bento ele escreveu o
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livro na década de 70 o qual ele faz uma
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trajetória toda sobre o negro na
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sociedade gaúcha é um livro que vai
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estar também disponível a vocês aqui o
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link para baixarem ele e infelizmente é
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um livro também que trouxeram as lacunas
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como ele romã cheia a história do negro
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no rio grande do sul como sendo muito
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pouco muito pouco violentado
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é muito pouco castigado mas não era isso
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que acontecia infelizmente
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é porque nesse sentido faz-me lembrar de
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um detalhe à parte vocês já ouviram
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falar de rui barbosa pois é o famoso rui
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barbosa um dos grandes diplomatas
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brasileiros em quatorze de dezembro de
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1890 por medo dos descendentes de
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escravos colocarem o governo brasileiro
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na justiça e pagar todo sofrimento de
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seus ancestrais mandou por decreto que
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queimasse toda a documentação existente
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sobre a escravidão e tráfico de escravos
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o brasil cara isso é o cúmulo nós
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tivemos tudo apagado literalmente nós
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tivemos tudo apagado
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e como que se conservou através de
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famílias através de documentos e algumas
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partes do brasil mas aqueles documentos
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oficiais e diziam de que parte da áfrica
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eles viriam aqueles documentos oficiais
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que diziam quantos realmente a cortaram
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aqui no brasil aqueles com o decreto do
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famoso ruy barbosa que hoje é um dos
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heróis sem conhecer o passado dele né
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mandou queimar e aqui no rio grande do
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sul não foi diferente
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ah pois o primeiro relato que nós temos
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de cativos foi com uma bandeira de
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raposo tavares chegando até o rio jacuí
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1635 onde cativos africanos caçavam
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indígenas americanos
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o e raposo tavares levava em nosso
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espírito são cerca de 50 cativos e mais
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de mil indígenas ou indirecta cool 1º
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ciclo missioneiro também já citado aqui
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aquele ciclo das missões do tap que vão
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d1626 até 1642 1644 um dia talvez seja
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abordado aqui com bastante critério e
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bastante minúcias esses detalhes desse
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primeiro ciclo missioneiro
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o rafael pinto bandeira também abordado
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aqui mantinha em suas guerrilhas cativos
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trazidos de portugal trazidos de outras
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regiões do brasil também ah os quais as
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milícias dele lutaram e formaram o rio
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grande do sul português cristóvão
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pereira de abreu também de acetado aqui
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utilizou de escravos para abrir os
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primeiros caminhos por terra entre a
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capitania de são pedro até são paulo só
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que infelizmente são apenas nomes e
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números mas não traduzem que eram
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pessoas que eram seres humanos
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ah pois pela ótica da época um ser
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humano poderia ser dono de outro
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é um dos mais famosos episódios na nossa
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história regional
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e é umas acredite porongos que talvez
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seja atrasado aqui por quê
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a todos nós de certa forma sabemos ou
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não sabemos que ele foi uma traição ou
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não foi uma traição mas realmente sem a
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ser 30 pessoas na naquele fatídico dia
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de novembro de 1844 foram desarmados e
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mortos sem oferecer resistência
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literalmente foram assassinados no
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contexto o restante ao assinatura do
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tratado de paz fez com que os que
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lutaram pela revolução pela
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independência do rio grande do sul
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frente o império brasileiro fossem
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presos novamente e levados para o
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mercado de escravos famoso mercado do
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valongo no rio de janeiro e vendidos
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como escravos para outras províncias
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então tu deixa assim literalmente cai
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por terra o mito
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e o mito do próprio lanceiro negro se tu
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fosse negro tu não iria ser da cavalaria
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iria ser da infantaria lutar a pé ea
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própria promessa dada aos negros que
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lutaram do lado dos revolucionários
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cresceriam sua liberdade não estou aqui
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para julgar nada não estou aqui para
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levantar o polêmica estou aqui apenas
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para contar
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é de uma forma bastante rasa bastante
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resumida como que nós tratamos seres
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humanos e como a história tratou
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posteriormente isso numa criação uma
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mitificação dizendo que não havia tanta
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escravidão no brasil mário maestri 2010
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ele fez um trabalho um trabalho
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grandioso sobre a escravidão no rio
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grande do sul ao qual em aproximadamente
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o ano de 1850 nós temos quarenta por
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cento de toda a população da província
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de são pedro do rio grande do sul da
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província rio grande do sul sendo de
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cativos quarenta por cento cativos e
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agora também nesse nesse trajeto
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bastante simplificado nós temos o
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purgatório dos negros
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e a charqueadas que fizeram de pelotas a
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cidade mais rica do estado
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e a charqueadas que fizeram de pelotas o
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berço da civilização europeia no rio
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grande do sul com seus casarões com seus
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móveis com sua cultura europeia e que
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deixava a própria capital porto alegre
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no chinelo
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e como sante lerdice na sua viagem o rio
00:13:55
grande do sul essa cidade que deveria
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ser a capital da província e não porto
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alegre
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e para vocês verem só a opulência que
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tinha pelotas mas quem fez isto
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e sofreu
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é porque o purgatório dos negros porque
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tu vivia de uma forma totalmente
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desumana um exemplo
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e o cativo no brasil império no brasil
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colônia vive de 30 e 35 anos salvo
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aqueles que vive que trabalhavam nas
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minas de ouro que era também outro tipo
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de inferno para eles hoje trabalham
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diretamente com metais pesados
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trabalhavam cavando de uma forma também
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mais bestial do que propriamente humana
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mas eles eram tratados na época como
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bestas estamos falando aqui século 18 e
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19 e joão pelotas seguir pelo mesmo
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ritmo pois um cativo trabalhando numa
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charqueada ele vivia de 4 a 6 anos no
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máximo ele tinha de vida no máximo então
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se era 30 35 anos a média de vida os
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cativos em todo o brasil divide não ia
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tranquilamente para 27 e 28 anos a
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expectativa de vida deles pois
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trabalhava diretamente
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o sal e o sal em contato com a pele eles
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racha ir consome com a carne pois ele
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desidrata cara aí tu imagina um ser
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humano trabalhando com roupas em trapos
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diretamente nosso salmoura 24 horas por
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dia seis meses por ano trabalhos de até
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18 horas o dia
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e é algo que tu não pode nem imaginar e
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quando tu vai uma charqueada eu
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aconselho você sair em um passeio ótimo
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excelente visitarem a senhora que horas
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tu vais ver por exemplo uma pequena
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marca que tem um f ou então um mf
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é que fica gravada ou guardadas nos
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museus daquele momento histórico o que
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que era o f marcado do lado do rosto
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e educativo caso universo fugir e fosse
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preso de volta era marcado como fujão ou
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então como negro fujão na cara no rosto
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marcado como um animal
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é algo que hoje parece ser
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cinematográfico mas agora há poucos dias
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atrás como é vocês adolescente não foi
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morto a tiros
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oi e um cara não foi morto asfixiado
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pelo um joelho em sua jugular apertada
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até ele morrer também são coisas que tu
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pode pensar e não querer entender ou não
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entender do porque é isso o criar um
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relativismo ah mas nós tivemos lá na
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idade antiga na idade média escravos e
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servos cara tivemos mas não como poder e
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o ganho que o capitalismo trouxe as
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grandes fortunas criadas através da
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escravidão eo tráfico de escravos para
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as américas principalmente
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e tu chega por exemplo nesse ponto como
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que ele foi retratado no início o negro
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foi retratado por outros rio-grandenses
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simões lopes neto em 1912 1913 ele
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recolhe a mais famosa lenda que nós
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temos e dentre várias lendas mais uma
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das mais famosas que o do
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pastoreio ele recolhe
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bom e depois coloque em lendas do sul
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contos gauchescos ele tem apenas um
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conto negro bonifácio que aborda a
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temática hoje na época era proibido
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aquilo na época era feio um exemplo
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machado de assis ele era mestiço e usava
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pode arroz para embranquecer a sua pele
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sua pele era escura mas ele não aceitava
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a origem dele principalmente porque
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porque quando tu rouba a história de um
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povo ele não vai reconhecer na história
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como sendo parte daquele corpo
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é uma música ou separa apenas dois nomes
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nós temos vários nomes no rio grande do
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sul
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o primeiro dele lupicínio rodrigues aqui
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eu faço uma comparação não por ser
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colorado mas eu faço uma comparação que
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lupcínio rodrigues criou o hino do
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grêmio e até a década de 60 o grêmio não
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aceitava negros nem os seus jogos e nem
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no seu quadro diretivo ou esportivo e o
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famoso lupicínio rodrigues luppi e a
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gente tem músicas e mortais dele foi o
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que criou o hino para o time que não
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aceitava ele para o ser negro
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me desculpem é história e o outro nome
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o césar passarinho césar passarinho com
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músicas regionais morto precocemente
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também temos guri tem uns negro da gaita
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temos várias e várias músicas regionais
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as quais ele foi um dos primeiros a ter
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um grande assim uma grande importância
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no meio regional pois o que acontece
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e aí
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e para criar uma identidade gaúcha tu
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não pode crer uma identidade em cima de
00:19:55
uma escravidão não pode criar o
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identidade gaúcha uma identidade
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regional em cima daquilo que é errado na
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cama sociedade tu tens que criar o que
00:20:04
uma identidade regional em cima do que
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foi bonito bom glorioso valente e de
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honra
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é por isso que não houve uma abertura
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tão grande para que longos e hoje são
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reconhecidos depois de mais de 130 anos
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da escravidão foram reconhecidos há
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pouco tempo como pertencentes
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remanescentes da cultura afro-brasileira
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por isso que hoje existem formas de
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abordar esse tema e as pessoas mesmo
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assim ainda tem vergonha ou medo de
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falar e nós como transmissores do
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conhecimento devemos levar e trazer esse
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conhecimento a todos encerrando aqui
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nesse breve aparato pois daria várias e
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várias episódios e eu trarei mais
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episódios como por exemplo o peão
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distância negro ao qual a história do
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grande do sul não dá o seu devido lugar
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de honra mas será em outras partes e eu
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encerro aqui
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é uma adaptação feita por mim de uma
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música de neto fagundes que é um cantora
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regional do colocar também no próprio
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youtube ali neto fagundes tu vai
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encontrar é escravo dos saladeiros
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saladeiro eu mesmo que chora que a bolsa
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chamado de espanhol escravo de saladeiro
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medo dois saber que teu destino é o
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mesmo que o do boi e matreiro o laço que
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corta o vento e serra nas aspas da vaca
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gorda te traz uma saudade da liberdade
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que sempre te ronda
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e a dor do gado é barata perto do solo
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que te sangra teus garrões menor e ver
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as tuas marcas de sangue caminhando pelo
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chão cada boi que movem te mata um pouco
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um pouco mais te mata meu irmão
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e obrigado pessoal desculpe algum erro
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algum atropelo e depois aqui vai ter o
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dicionário regionalista de algumas
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palavras dessas talvez vocês não estejam
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familiarizados um grande abraço no
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coração de cada uma e até o nosso
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próximo encontro