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Bom, o design pink é importante a gente
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deixar muito claro que essa forma de
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pensar dos designers, ela reúne o que é
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desejável do ponto de vista humano e
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reúne isso com que é viável do ponto de
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vista tecnológico e econômico. Por quê?
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Eu penso no usuário, eu tenho um
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problema e eu busco a solução conectada
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com quem vai usar, com quem vai me dar o
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feedback e com quem vai dizer se a
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solução, o produto ou o serviço é bom ou
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não é. Aliás, isso é fundamental. Não
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adianta a gente ter uma super invenção
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se ninguém vai usar, se às vezes até a
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ideia é legal, sabe? Quando a gente
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conta, as pessoas falam: "Puxa, isso é
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interessante, mas não não tem
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usabilidade, a gente não vê
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aplicabilidade e para ser uma inovação é
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importante ter
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aplicabilidade. A inovação, vamos só
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trazer algumas coisas aqui que são
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fundamentais. Ela tem a ver com, óbvio,
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criar coisas novas, mas que sejam
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aplicáveis, criem valor do ponto de
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vista do usuário, de quem vai usar. Por
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isso que a gente fala que o design
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rinking é a forma de pensar dos
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designers, sim, OK? Acho que isso vocês
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já entenderam, mas que ela busca trazer,
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agregar valor na ideia, porque é isso
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que é importante. Bom, vamos lá falar do
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processo, então, e como a gente faz
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isso. Bom, a gente você pode encontrar
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por aí ã várias etapas num processo de
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design e thinking. Nós vamos utilizar
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aqui e eu vou compartilhar com vocês
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aqui nos materiais, fiquem bem
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tranquilos, aquilo que é mais usual a
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gente utilizar, que são cinco etapas do
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processo. O primeiro é a
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empatia, fazer um trabalho de
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empatia neste usuário, no público alvo
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desse meu produto, do desse meu serviço,
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enfim. E aí a gente pode utilizar várias
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técnicas. Eu posso fazer entrevistas, eu
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posso fazer pesquisas, eu posso até
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perguntar para esse usuário como que ele
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vê o concorrente, sabe, de produtos
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similares. Eu posso perguntar como ele
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percebe essa tecnologia que eu tô
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entregando, essa solução que eu tô
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entregando. Então, pode fazer um mapa de
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empatia, inclusive de uma forma um pouco
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mais aberta. Ou seja, eu
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mergulho no meu usuário, independente da
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solução. Eu não vou buscando soluções
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neste momento. Eu vou eh procurando
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saber mais sobre esse meu usuário, sobre
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quem é essa minha persona que eu vou
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entregar a minha solução, porque assim
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fica mais fácil pra gente ir pra segunda
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etapa do nosso processo, que é a
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definição.
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Então eu começo a definir quais são
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então as os problemas que a gente vai
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buscar as soluções. Então a gente começa
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a definir ali todo além dessa persona do
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meu usuário, né, uma coisa um pouco mais
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modelada, a gente vai definindo ali o
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que a gente realmente vai resolver. E aí
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eu vou paraa terceira etapa do meu
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processo, que é a ideação. Neste
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momento, a criatividade é o limite, que
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é onde a gente começa a pensar quais são
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as soluções para esse problema que a
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gente definiu lá. Então, todas as ideias
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são super válidas e depois a gente vai
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refinando quase que num processo de
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brainstorming. Tem algumas pessoas que
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defendem que não é um brainstorming, mas
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a gente pode utilizar essa ferramenta
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também para esse processo. Então, vamos
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ali ideando e modelando a nossa ideia,
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ou seja, a nossa solução. Quando a gente
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chega na nossa solução, a gente vai pro
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quarto passo do nosso processo, que é a
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prototipação, que é quando a gente vai
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criando e a ideia ela vai, a gente vai
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tomando forma, a gente vai visualizando
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melhor. Depois de prototipado, a gente
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vai para o teste. Teste e iteração. O
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que que isso quer dizer? a gente testa
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exaustivamente. Eu pergunto, eu volto lá
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pro meu usuário e falo: "Olha, isso aqui
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tá legal e ele é interativo por a gente
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vai melhorando a cada etapa. A melhora é
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sempre contínua, porque lembra, a gente
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às vezes fica tão imerso no problema que
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eu não olho pro meu usuário, lembra que
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essa é a nossa máxima? Então eu vou
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testando e buscando saber o tempo todo,
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pegando os feedbacks desse meu usuário,
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se realmente tá resolvendo. É isso
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mesmo, até a gente ter o produto. Vamos
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pegar um exemplo bem rápido agora. Vamos
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pensar, por exemplo, que nós estamos com
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problema em um site de delivery de
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comidas.
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Bom, então os os usuários dessa
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plataforma, desse delivery, estão
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dizendo que, olha, tá tendo muita demora
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para a entrega. Se a gente não pensa
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como designers, a gente fala: "Ah, então
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vamos diminuir o tempo de entrega, é o
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motoboy, enfim, é o entregador, alguém
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tá demorando ou é a produção. Vamos ver
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isso logo." Mas se eu começo a pensar no
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meu usuário e eu e eu vou lá e vejo, mas
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por que que ele tá com a sensação de que
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está demorando? Como que isso está
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acontecendo? Onde que está tendo essa
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demora? Será que a demora é na hora dele
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fazer o pedido? Será que a demora
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realmente é do motoboy? Qual que é essa
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sensação? Porque tudo isso é uma
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sensação que a gente tem. Então a gente
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começa a perceber que desde quando a
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gente faz toda essa imersão e aí a gente
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acaba descobrindo, vamos supor aqui que
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na verdade é que sabe o nosso site, o
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nosso app, enfim, nossa plataforma é que
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ela é tão difícil, ela não é muito, ela
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não entrega muitos recursos para esse
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meu usuário, ela tem uma navegabilidade
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muito baixa.
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Ela não é uma plataforma onde os meus
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usuários, meus clientes, né, neste caso,
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navegam
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tranquilamente. Então, por isso, ah,
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desde o momento que ele começa a fazer o
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pedido, até a entrega demora mesmo, mas
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ele demora muito na escolha, porque ou o
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meu cardápio, eu tenho tantas opções que
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ele se perde no meu cardápio, sabe
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quando eu tenho produtos muito parecidos
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e ali vai dando uma sensação de que,
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nossa, qual que é a diferença desse
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cachorro quente, desse lanche, desse
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prato de massa, desse espaguete para
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esse pene, sabe essas coisas assim?
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Então eu acabo descobrindo nessa minha
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imersão que é o tempo da plataforma da
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da navegação e do pedido e não da minha
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produção e não da minha entrega. E aí
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quando eu faço essa inversão, eu
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descubro isso, o que que a gente começa
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a fazer? Começa a prototipar. Então a
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gente começa a pensar, bom, vamos
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primeiro aí definir qual que é o nosso
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problema. Vamos deixar uma
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navegabilidade melhor, mais intuitivo,
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site ou app. Legal. Então a gente começa
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a fazer esses testes, começa a perguntar
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pro meu usuário: "Olha, o que que você
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prefere? Você prefere um cardápio com
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muitas opções ou com menos opções? Com
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mais sessões, o botão de outra cor e aí
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ele começa a me demandar respostas. é
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muito mais fácil quando eu tenho esse
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contato e esse canal direto com o meu
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público. Então eu começo a prototipar,
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eu pego, faço um cardápio, teste, chamo
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alguns usuários, alguns clientes para
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testar, eles testam aí eles vão me dando
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feedbacks e aí eu vou pro teste, coloco
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à disposição ali dos meus clientes,
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deixando sempre um canal aberto para que
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eles nos retornem com sugestões até que
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a gente chega realmente num app, num
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site, numa uma plataforma em que eu
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consiga entregar mais valor e de forma
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mais rápida. E aí, se eu fosse apenas
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pensar problema, solução, sabe o que eu
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ia fazer? Pedir para minha produção ser
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mais rápida. Ia falar que os lanches, as
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massas, enfim, os meus pratos estão
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demorando demais. Ou ia falar pro
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motoboy que olha, ele tá demorando
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muito. Olha só que perigo, né? até ia
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colocar em risco a vida dos meus
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entregadores. E é isso que o design
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thinking ele nos entrega valor. E quando
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a gente começa a pensar com esse
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pensamento mais com a perspectiva maior,
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eu entrego muito mais valor e eu tenho
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melhores produtos e serviços. Utilizem
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isso o tempo todo da ideação do projeto
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de vocês, que eu tenho certeza que as
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ideias, que as entregas serão muito
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melhores. Eu vejo vocês aqui na nossa
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plataforma ainda, onde a gente vai fazer
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alguns testes, vamos fazer alguns
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exercícios e tem o material aqui com
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muito mais eh exemplos para vocês, com
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muito mais informações e que vocês vão
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entender muito melhor o design thinking.
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Até logo nos nossos exercícios.
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[Música]