Cinema e História Ep.6: O Nome da Rosa e a complexidade da Idade Média

Felipe apresenta um novo vídeo sobre o filme 'O Nome da Rosa', destacando a importância do autor Humberto Eco, que não só escreveu romances, mas também foi um intelectual influente. O vídeo se concentrará no filme, com algumas referências ao livro, mas sem entrar em detalhes teológicos e filosóficos.

O filme se passa em 1327 em uma abadia na Itália, onde dois monges franciscanos, William de Baskerville e seu discípulo Adso, investigam uma série de crimes antes da chegada da Inquisição. William é inspirado em Sherlock Holmes e em um personagem histórico, Guilherme de Ockham, conhecido por sua lógica e metodologia científica.

William de Baskerville é um personagem fictício, mas inspirado em Guilherme de Ockham, que viveu na mesma época e é conhecido por sua contribuição ao pensamento científico. O antagonista, Bernardo Gui, é um personagem histórico e um dos principais inquisidores da Idade Média, responsável por muitos veredictos contra hereges.

Adso de Melk, interpretado por Christian Slater, é um personagem fictício, mas sua cidade de origem é real. O filme também apresenta personagens históricos, como o Cardeal Bertran, mas a maioria é fictícia, inspirada por amigos de Eco, como o venerável Jorge de Burgos, que é uma referência ao escritor Jorge Borges.

O filme aborda a complexidade da Idade Média, mostrando que não é um período homogêneo, mas sim repleto de disputas de poder e diversidade. A questão das investiduras e a luta entre o poder papal e imperial são centrais na trama, refletindo a pesquisa de Eco sobre o período.

A Inquisição é um tema central, com a dualidade de ser vista como uma forma de manter a uniformidade da Igreja, mas também como um abuso de poder. O filme retrata a Inquisição medieval, mas existem várias inquisições ao longo da história, cada uma com suas características e contextos.