Os Lusíadas (Luís de Camões) 🇵🇹 | Tatiana Feltrin

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https://www.youtube.com/watch?v=k2AhukBbnxM

Resumo

TLDRO vídeo explora "Os Lusíadas", uma obra épica de Luís Vaz de Camões, escrita no século 16. O autor, que teve uma vida repleta de desafios, escreveu o poema em meio a naufrágios e dificuldades financeiras. A obra narra a viagem de Vasco da Gama e a história das grandes navegações portuguesas, destacando o heroísmo e a mitologia. Dividido em dez cantos, o poema é considerado fundamental na literatura portuguesa, refletindo a identidade e as conquistas do povo lusitano. Camões utiliza uma estrutura que inclui proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo, e incorpora elementos mitológicos para enriquecer a narrativa.

Conclusões

  • 📖 Os Lusíadas é uma obra-prima de Camões.
  • 🌊 Narra a viagem de Vasco da Gama à Índia.
  • 📝 Escrito em meio a dificuldades financeiras.
  • 📚 Dividido em dez cantos, é um poema épico.
  • 🇵🇹 Representa a história e identidade portuguesa.
  • 🧙‍♂️ Incorpora elementos da mitologia greco-romana.
  • 👑 Dedicado ao rei Dom Sebastião.
  • ⚓ Reflete as grandes navegações portuguesas.
  • 💔 Camões viveu em condições precárias.
  • 🌟 É considerado o poema mais importante da língua portuguesa.

Linha do tempo

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    O vídeo apresenta uma análise do livro "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões, escrito no século 16 e publicado com autorização do rei Dom Sebastião. O autor, um erudito, teve uma vida marcada por aventuras, incluindo uma expedição ao Oriente e a perda de um olho em combate. Camões enfrentou dificuldades financeiras e escreveu sua obra em diversas circunstâncias, incluindo um naufrágio. Após retornar a Portugal, ele revisou e apresentou sua obra ao rei, que autorizou a publicação em 1572, mas com uma pensão modesta para o poeta.

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    A obra "Os Lusíadas" é uma epopeia que narra as grandes navegações portuguesas, especialmente a viagem de Vasco da Gama à Índia. O título refere-se ao povo português, e a obra é uma homenagem à nação, destacando a importância da mitologia e da história. Camões utiliza uma estrutura poética que inclui elementos míticos e históricos, e a narrativa é dinâmica, com episódios que envolvem batalhas e banquetes.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O poema é dividido em dez cantos, cada um abordando diferentes aspectos da viagem de Vasco da Gama. O primeiro canto apresenta a proposição e a invocação das musas, enquanto os cantos seguintes narram a jornada, os desafios enfrentados e as interações com deuses e figuras históricas. Camões também critica a falta de reconhecimento e apoio aos artistas e à cultura em Portugal.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Os Lusíadas é uma obra rica em simbolismo e referências históricas, refletindo a época das grandes navegações e o Renascimento. Camões mistura heroísmo, misticismo e catolicismo, criando uma narrativa que celebra as conquistas portuguesas. O poema é considerado um marco da literatura portuguesa e uma leitura essencial para compreender a identidade nacional.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    O vídeo destaca a importância de "Os Lusíadas" como um registro da fundação de Portugal e suas conquistas. Camões, ao longo de sua obra, expressa suas frustrações e esperanças, refletindo sobre o sacrifício dos navegadores e a ambição de expandir a fé cristã. A obra é uma combinação de literatura, mitologia e história, que continua a ressoar na cultura portuguesa.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    O autor do vídeo recomenda a leitura de "Os Lusíadas" e sugere que, apesar das dificuldades de compreensão devido à linguagem da época, a obra é recompensadora. Ele também menciona a relevância do poema na formação da identidade portuguesa e a necessidade de valorizar a literatura e os artistas.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    O vídeo conclui com agradecimentos aos apoiadores do canal e recomendações de outros conteúdos relacionados à literatura. O autor incentiva a interação nos comentários, convidando os espectadores a compartilhar suas opiniões e correções sobre a análise apresentada. A música de fundo e a edição do vídeo complementam a apresentação, tornando-a mais envolvente.

  • 00:35:00 - 00:44:07

    Por fim, o vídeo enfatiza a importância de "Os Lusíadas" na literatura mundial e a necessidade de reconhecer a grandeza da obra de Camões, que, apesar de suas dificuldades pessoais, conseguiu criar um legado duradouro para a língua portuguesa.

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Vídeo de perguntas e respostas

  • Quem é o autor de Os Lusíadas?

    O autor é Luís Vaz de Camões.

  • Quando foi publicado Os Lusíadas?

    Foi publicado pela primeira vez em 1572.

  • Qual é o tema principal de Os Lusíadas?

    O tema principal é a viagem de Vasco da Gama e as grandes navegações portuguesas.

  • Quantos cantos tem Os Lusíadas?

    O poema é dividido em dez cantos.

  • Qual é a importância de Os Lusíadas na literatura portuguesa?

    É considerado o poema mais importante da língua portuguesa.

  • O que representa o título "Os Lusíadas"?

    O título representa uma homenagem ao povo português, os lusitanos.

  • Qual é a estrutura do poema?

    O poema é dividido em proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.

  • Quem é Vasco da Gama?

    Vasco da Gama foi o comandante das naus que navegaram até a Índia.

  • Qual é a relação de Camões com a mitologia?

    Camões incorpora elementos da mitologia greco-romana em sua obra.

  • Como Camões viveu durante a escrita de Os Lusíadas?

    Ele enfrentou dificuldades financeiras e viveu em condições precárias.

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    Olá bom hoje então a gente conversa um
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    pouquinho sobre este livro maravilhoso
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    chamado Os Lusíadas de Luís Vaz de
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    Camões de livro foi escrito no século 16
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    e ele foi publicado pela primeira vez
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    com o alvará Régio ou seja com a
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    autorização do reino caso Dom Sebastião
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    e bem não você sabe lá muita coisa a
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    respeito do autor dos Lusíadas né mas
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    Camões nascia ali por volta de 1525
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    ninguém sabe ao certo a data ele talvez
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    tenha nascido em Lisboa pode ter
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    frequentado a Universidade de Coimbra
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    também não tem registro de nada disso
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    mas então o que se sabe a respeito de
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    Camões é que ele era um erudito então
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    tirando evidência de seus próprios
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    poemas sabe-se que ele tinha
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    conhecimento de literatura mitologia
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    história geografia astronomia também
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    tinha conhecimento de línguas né como a
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    castelhana Latina e como bom Cavalheiro
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    renascentista que era tão e as armas EA
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    navegação ele se alista no exército e
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    vai para o norte da África Então existe
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    tudo uma história de que foi lo aquele
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    perdeu um de seus olhos ali em uma luta
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    contra os árabes mas ele tinha uma vida
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    Boémia também né vivia se metendo em
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    confusão foi preso mais uma vez mas ele
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    também passa um tempo na corte do Dom
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    João terceiro como o poeta palaciano né
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    declamando versos ali na presença do rei
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    coisas do tipo ele também participou de
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    uma expedição rumo ao Oriente comandado
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    por um rapaz chamado Fernando Álvares
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    Cabral né filho do Pedro e nessa viagem
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    ao Oriente ele seguem o mesmo itinerário
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    do Vasco da Gama é dito também que ele
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    escreve boa parte de Os Lusíadas em Goa
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    na Índia e o restante ele foi escrevendo
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    em seu tempo livre na Em suas viagens
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    como soldado E aí existe toda uma
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    história sobre como Camões teria passado
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    por apertos financeiros digamos assim
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    por boa parte de sua vida e ele vai
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    escrevendo com qualquer tipo de material
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    que vai cair nas mãos Então você a
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    Cristo também parte dos Lusíadas em uma
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    Gruta na China e ele também teria tido
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    uma amante favorita lá na China é uma
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    moça que ele vai chamar de dinamene em
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    seus sonetos que teria morrido afogada
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    também em meio a um naufrágio Então essa
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    é uma outra história a respeito de
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    Camões que também não se sabe se
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    aconteceu ou não mas ele teria
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    sobrevivido a esse mesmo naufrágio né
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    inclusive e salvando os manuscritos de
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    Os Lusíadas e não conseguiu salvar sua
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    amada então ele dedica diversos de seus
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    poemas aí a essa moça mas tá depois de
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    muitos perrengues muitas dificuldades
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    lutas naufrágios amores perdidos prisões
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    também e muito conhecimento acumulado
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    ele volta finalmente a Portugal isso em
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    1570 então provavelmente passo os
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    próximos meses ali revisando na e
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    finalizando aqui sua obra consegue uma
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    conferência com o atual rei né Dom
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    Sebastião primeiro mas tem ele dedica o
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    poema aliás muito esperto né isso em
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    algum tipo de contribuição financeira
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    para sua vida mas então olhar 300 poema
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    né faz ali sua leitura completa ao rei e
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    o rei autoriza a publicação vai
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    acontecer em 1572 mas Aparentemente o
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    rei não teria achado o poema assim tão
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    maravilhoso um indicativo de seria ali
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    Talvez o valor da pensão que é cedida ao
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    poeta né uma pensãozinha assim bem mais
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    ou menos mas então o poema seria usado
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    mais para a divulgação dos grandes
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    feitos dos portugueses no Oriente
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    principalmente isso porque o rei tinha
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    como uma de suas intenções a de
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    consolidar o seu propósito de devastação
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    do mundo árabe né dos muçulmanos Mas
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    então Camões passa a receber aí aquela
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    tensão de quinze mil réis que como eu
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    disse para vocês não era lá grande coisa
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    e essa atenção não é paga assim lá com
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    muita mas quando dizer regularidade de
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    modo que seus últimos anos de vida
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    teriam sido ali em situação periclitante
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    de pobreza mesmo e há quem diga que não
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    era bem assim parece que existem alguns
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    documentos que mostram que ele teria
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    outras fontes de renda além dessa
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    atençãozinha do Rei aí que vinha não
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    vinha quanto ao Rei Dom Sebastião é dito
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    que ele teria sido ser o Moral elevado
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    com aquele poema Camões realmente dá uma
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    boa mas a geada no ego do Rei aqui em Os
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    Lusíadas tá mais então com o Moral
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    elevado o rei vai lá e lidera o exército
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    português numa batalha que ficou
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    conhecida como alcácer que diz que
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    aconteceu o exército português foi
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    dizimado em questão de horas nessa
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    batalha do Sebastião some no meio à
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    Batalha e seu corpo nunca encontrado e
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    temos aí o início do sebastianismo né
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    senão Sebastião seria mais ou menos ali
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    um Rei Arthur dos Portugueses e os
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    brasileiros também diga-se de passagem é
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    mais então existia aquela esperança de
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    que em momentos difíceis Dom Sebastião
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    voltaria além do início do sebastianismo
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    por conta desta batalha nós temos também
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    o e Surgiu uma crise tenebrosa em
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    Portugal Então veja bem guerra em geral
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    já é uma parada muito cara agora você
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    imagina uma guerra perdida o resultado
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    disso tudo foi a perda da Independência
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    de Portugal para Espanha veja bem então
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    tudo desculpa nunca mões Claro que não
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    mas enfim o poema Como eu disse para
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    vocês devem no mínimo ter dado um afago
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    no ego do rei ou não né vai saber fato é
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    que Camões falece dois anos depois dessa
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    batalha né de alcácer-quibir né isso em
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    1580 provavelmente foi uma das vítimas
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    da peste Mas então ele será enterrado no
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    Cemitério dos Pobres do hospital de
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    Lisboa e aí em 1755 houve um terremoto
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    ali naquela região e aí você tem todo um
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    esforço das pessoas tentando recuperar
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    os restos mortais do poeta mas
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    aparentemente sem lá muito sucesso assim
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    ninguém garante que os restos mortais
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    que estão ali né no túmulo do Camões no
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    Mosteiro de São Jerônimo sejam realmente
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    dele então você de aula Bom dia da Você
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    tá lendo banho aqui olha deu um trabalho
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    danado para ser composto até de um
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    naufrágio o autor teve de salvar sua
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    obra disco aqui não foi inscrito no
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    conforto de seu lar não é muito pelo
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    contrário mais tarde o que exatamente
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    tratam Os Lusíadas Vamos por partes
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    vamos começar pelo título bem Luzia é um
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    termo que vem dele Luso luso na
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    mitologia romana a depender da versão da
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    história que você lê aí vem ele pode ser
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    o filho de vaco ou um acompanhante de
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    Baco na melhor amigo algo do tipo e é a
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    este mito de luz O que é atribuída a
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    fundação da Lusitânia né Então uso teria
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    fundado a Lusitânia esse pedacinho
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    amarela e deste mapa do Império Romano
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    de 117 depois de Cristo repare que
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    Portugal fica ali não E olha que
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    interessante a cidade de Lisboa nessa
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    época se chamava olisipo tão Lisboa
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    teria sido fundada por odisseu ele mesmo
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    Ulisses Interessante não está todo
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    interligado mas então até hoje o uso e
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    lusitanos são usados aí para designar os
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    portugueses aliás aquilo que é relativo
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    a Portugal os portugueses já o termo
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    lusíada foi um neologismo criado em
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    latim por um poeta Chamado André de
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    Resende com amores escola então este
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    termo para dar titular que ao seu poema
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    Esta é uma obra que tem várias Pontes de
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    ligação com a Eneida de Virgílio né
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    então se nós temos a emenda nós temos
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    aqui Os Lusíadas nós temos aqui uma
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    questão interessante também quando você
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    chama sua epopeia de Os Lusíadas e não
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    de Vasco da Gama Néia né sei lá você dá
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    ideia de Um Herói coletivo ou a própria
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    Pátria portuguesa como um todo fato é
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    que desde o título de seu poema ele
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    deixa claro que os heróis de sua época
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    Ei ação ali o povo português e não
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    somente ali Vasco da Gama que é o
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    personagem principal aqui desse poema
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    afinal de contas ele é o Comandante das
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    Naus que vão até o Oriente né pé mas tá
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    Os Lusíadas são ou é né é um poema épico
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    ou uma epopeia como preferir ou seja o
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    que você tem aqui é uma narrativa em
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    versos extensa que vai contar uma
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    história importante para uma determinada
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    nação isso de forma grandiosa eroica
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    então por exemplo lá na ilha da nós
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    temos a descrição de um trecho da guerra
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    de Tróia na Eneida você tem o pós guerra
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    de Tróia e como é né e a sequer um
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    Troiano que perdeu sua terra e tudo mais
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    vai parar em um ambiente que mais tarde
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    vai ser chamado de Roma ou talvez a
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    gente possa dizer que lá na Eneida nós
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    temos o mito de criação de Roma Aqui nós
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    temos a navegação de Vasco da Gama sua
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    viagem pelo caminho marítimo rumo à
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    Índia Então na verdade assim ele não
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    descobre o caminho para a Índia ele
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    descobre um caminho para a Índia não é
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    lá no século 13 você já tinha Marco Polo
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    fazendo a rota da seda o que o Vasco da
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    Gama faz é chegar à Índia né contornando
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    né todo o continente Africano sair bom
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    então essa foi a viagem marítima mais
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    longa da história até então essa
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    expedição sai de Lisboa em 1497 e chega
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    a calecute na Índia em Maio de 1.498 em
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    agosto Daquele mesmo ano eles começam
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    então a viagem de volta a Portugal eles
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    passam por várias Monções que não estava
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    nos planos no mesmo ela ventare as
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    terríveis com tempestades né então os
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    Sobreviventes chegam a Portugal entre
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    Julho e setembro de 1.499 né Muito são
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    super ver aí pelo caminho vão conseguir
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    chegar bom o próprio Vasco da Gama só
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    chega a Portugal em setembro e foi
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    devidamente recompensado ele sabe
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    títulos é dentre eles o de Almirante
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    more dos Mares da Índia vai receber uma
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    gorda atenção também e ele passa a ser
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    chamado de Dom também essa é mais um
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    título que ele ganha né que ele passa a
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    ser conhecido como Dom Vasco da Gama
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    também vai ter aí diversas terras nem
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    filas e coisa de babão podia ter ficado
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    quieta em Portugal né mesmo moram ele vá
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    em duas viagens à Índia então é durante
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    sua terceira e da Índia que ele vai
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    falecer por lá mesmo isso em 1524 então
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    tá é dito que Camões começa a escrever
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    sua obra em 1553 mais ou menos né por aí
  • 00:10:15
    mas então perceba que o fato histórico
  • 00:10:18
    narrado em sua epopeia é bastante
  • 00:10:19
    recente outra característica do poema
  • 00:10:22
    épico que você vai encontrar aqui também
  • 00:10:24
    é de incorporar além das mitos e
  • 00:10:27
    tradições populares tem que ter também
  • 00:10:29
    descrição de batalhas e pelo menos uma
  • 00:10:31
    cena de banquete a cena de banquete é
  • 00:10:34
    importante porque é durante essa cena
  • 00:10:36
    que geralmente você vai ter a presença
  • 00:10:38
    de um a Edu que passou um bardo um poeta
  • 00:10:41
    um conhecedor de história sou o próprio
  • 00:10:44
    herói da história pode ser também alguém
  • 00:10:46
    faça uma profecia Mas então então é
  • 00:10:47
    nesse momento do banquete né todo mundo
  • 00:10:49
    reunido que o é do vai contar alguma
  • 00:10:52
    história que seja de interesse dos
  • 00:10:55
    Presentes então por exemplo lá na
  • 00:10:56
    Odisseia em meio a uma dessas cenas de
  • 00:10:58
    banquetes que nós vamos ter o meu
  • 00:11:00
    Contando os desdobramentos da Eliana né
  • 00:11:04
    lembra aqui na ilha da gente só tem um
  • 00:11:06
    trechinho da guerra de Tróia neodi
  • 00:11:07
    senhor vai comprar o que aconteceu
  • 00:11:09
    depois né como é que a guerra terminou
  • 00:11:11
    ele vai contar a história do Cavalo de
  • 00:11:12
    Troia alguma coisa toda aqui por exemplo
  • 00:11:15
    em uma dessas cenas de reuniões ou
  • 00:11:17
    banquetes ou algo do tipo que nós vamos
  • 00:11:19
    ter o Vasco da Gama contando toda a
  • 00:11:22
    história de Portugal para o rei de
  • 00:11:23
    melinde e mais para o final ali na Ilha
  • 00:11:25
    dos Amores você vai ter também Outra
  • 00:11:27
    cena de banquete em que uma das Ninfas
  • 00:11:30
    eu acho que a calliope vai fazer uma
  • 00:11:31
    profecia também mas então em meio a
  • 00:11:34
    essas cenas de reuniões de banquetes e
  • 00:11:36
    tudo mais que nós vamos ter aí diversas
  • 00:11:39
    histórias sendo contadas dentro da
  • 00:11:41
    história moldura que é a viagem de Vasco
  • 00:11:44
    da Gama a Índia numa epopeia você também
  • 00:11:46
    trabalha com pelo menos dois planos Você
  • 00:11:49
    tem o plano histórico Você tem uma o
  • 00:11:50
    Vasco da Gama que realmente fez aquela
  • 00:11:52
    rota fazendo várias paradas né até
  • 00:11:55
    finalmente conseguir chegar aliança seu
  • 00:11:57
    objetivo aí ele vai fazer seus negócios
  • 00:11:59
    né a ver entreveros vai conseguir
  • 00:12:02
    finalmente estabelece o comércio dentro
  • 00:12:04
    porque nas pontas retorna a Portugal tá
  • 00:12:06
    esse é o plano histórico nós temos
  • 00:12:08
    também o plano mítico Você tem os deuses
  • 00:12:10
    do Olimpo aqui ó neste poema
  • 00:12:11
    interferindo na viagem o tempo todo aí
  • 00:12:14
    Você pode até pensar o é mas os
  • 00:12:15
    portugueses não eram católicos sim mas
  • 00:12:17
    ficar muito escreve aqui uma epopeia a
  • 00:12:20
    mitologia faz parte aí da estrutura
  • 00:12:22
    artística do poema então esses Deuses
  • 00:12:24
    greco-romanos Estão aqui como recurso
  • 00:12:27
    literário mesmo tanto Vasco da Gama como
  • 00:12:29
    outros de seus homens aqui vão rezar
  • 00:12:31
    para Deus assim de 10 momentos mas tem
  • 00:12:34
    interfere no destino né dos portugueses
  • 00:12:37
    no plano político de Os Lusíadas somos
  • 00:12:40
    Deuses greco-romanos Na minha opinião só
  • 00:12:42
    agrega valor né só deixa a história toda
  • 00:12:44
    aqui mais interessante Então tá agora
  • 00:12:46
    vamos a estrutura do poema Este é um
  • 00:12:48
    poema dividido em dez cantos em cada um
  • 00:12:51
    desses cantos mil coisas vão acontecer
  • 00:12:53
    ou história sobre o passado de Portugal
  • 00:12:56
    serão contadas e não tem enrolação né
  • 00:12:58
    epopeia geralmente assim e esses livros
  • 00:13:01
    enormes e pensa cara eu vou passar uma
  • 00:13:03
    vida né Isso daí deve ser chato
  • 00:13:05
    arrastado para caramba Aí você pega para
  • 00:13:07
    ler e descobre que os episódios são
  • 00:13:09
    contados de forma bastante dinâmica né
  • 00:13:11
    você não tem perda de tempo no meu
  • 00:13:13
    Pompéia você termina de ler uma história
  • 00:13:15
    com desdobramento interessante logo vem
  • 00:13:17
    outra o que dificulta a nossa vida
  • 00:13:19
    durante a leitura de Pompeia Nossa
  • 00:13:20
    preguiça Master de lidar com vocabulário
  • 00:13:23
    que se desconhece quando foi a última
  • 00:13:25
    vez que você consultou um dicionário e é
  • 00:13:27
    um poema épico ou seja o cara lá em
  • 00:13:30
    meados do século 16 decidiu que a seguir
  • 00:13:33
    uma determinada fórmula uma determinada
  • 00:13:35
    métrica então ele tinha que contar
  • 00:13:38
    aquela história da ideia brilhante que
  • 00:13:39
    ele teve e fazer tudo rimar isso em meio
  • 00:13:42
    a toda essa casa dificuldades que eu
  • 00:13:44
    contei para vocês e a gente agora só
  • 00:13:46
    precisa ler o poema que é provavelmente
  • 00:13:49
    o livro mais importante da nossa língua
  • 00:13:51
    portuguesa mais tarde volta a estrutura
  • 00:13:54
    do texto ele pode ser dividido também em
  • 00:13:56
    Cinco partes principais da primeira
  • 00:13:58
    delas é a proposição e logo no comecinho
  • 00:14:01
    no poema o autor já te disse sobre o que
  • 00:14:04
    você vai ler ele vai fazer um resuminho
  • 00:14:06
    né digamos assim depois você tem vocação
  • 00:14:09
    né para escrever uma epopeia você
  • 00:14:11
    precisa de inspiração não é mesmo e os
  • 00:14:14
    poetas de férias na região expediam
  • 00:14:17
    inspiração as musas certo então você tem
  • 00:14:20
    isso aqui também essa invocação na
  • 00:14:22
    sequência você tem a dedicatória né como
  • 00:14:24
    eu disse a vocês este poema é dedicado a
  • 00:14:26
    Dom Sebastião primeiro depois você tem a
  • 00:14:28
    narração em si que vai tomar a maior
  • 00:14:30
    parte aqui do poema e por fim você tem
  • 00:14:33
    um epílogo né então depois de contar a
  • 00:14:35
    toda a história você tem aqueles últimos
  • 00:14:36
    arremates e a despedida do poeta e aí
  • 00:14:39
    você tem aquela divisão em planos que eu
  • 00:14:41
    comentei com vocês né Tem lá o plano
  • 00:14:43
    histórico e o plano mítico no vídeo
  • 00:14:46
    sobre Os Lusíadas do literatura
  • 00:14:47
    fundamental eu vou deixar o link na
  • 00:14:49
    descrição do vídeo recomendo fortemente
  • 00:14:50
    que vocês desejam mais então naquele
  • 00:14:52
    vídeo Professor Alcir pécora apresenta
  • 00:14:55
    na verdade quatro planos em Os Lusíadas
  • 00:14:57
    então além do plano histórico do
  • 00:14:59
    paleolítico a gente fica o plano heróico
  • 00:15:02
    o que é que você tem o tempo todo os
  • 00:15:04
    grandes feitos dos portugueses sendo
  • 00:15:07
    contados né senão por Vasco da Gama por
  • 00:15:09
    outros de seus marinheiros Então você
  • 00:15:11
    tem a exaltação dessas grandes figuras
  • 00:15:13
    né históricas de Portugal e você teria
  • 00:15:16
    aqui também o quarto plano que seria o
  • 00:15:19
    plano pessoal porque isso porque Camões
  • 00:15:22
    também dá o ar da graça aqui em seu
  • 00:15:24
    próprio poema reclamando da vida e meio
  • 00:15:27
    que dá uns puxões de orelha também não
  • 00:15:29
    são os governantes como também do Povo
  • 00:15:30
    em geral e como eu já disse a vocês
  • 00:15:32
    também a viagem de Vasco da Gama é
  • 00:15:34
    apenas a linha narrativa moldura Então
  • 00:15:37
    você vai ter em meio a essa viagem de
  • 00:15:39
    dessas outras histórias sendo contadas
  • 00:15:41
    por diversos narradores Então você tem o
  • 00:15:44
    Vasco da Gama que vai passar bom tempo
  • 00:15:46
    aqui Contando os grandes feitos dos
  • 00:15:48
    portugueses mas outros marinheiros
  • 00:15:49
    também vão contar histórias e figuras
  • 00:15:52
    que eles vão conhecendo no meio do
  • 00:15:53
    caminho também vão contar suas histórias
  • 00:15:54
    Então tá além de tudo isso você tem a
  • 00:15:57
    Persona época que seria Rio Grande
  • 00:15:59
    narrador da e é como um todo né A
  • 00:16:02
    moldura em si e em meio a tudo isso você
  • 00:16:04
    tem algumas histórias que se destacaram
  • 00:16:07
    ao longo do tempo então costumam ser as
  • 00:16:10
    histórias de dentro dos Lusíadas que são
  • 00:16:12
    mais estudadas nas escolas pedidos em
  • 00:16:14
    vestibulares coisas do tipo dentre elas
  • 00:16:16
    você tem ali o episódio da Inês de
  • 00:16:18
    Castro 70 - gigante Adamastor o velho do
  • 00:16:22
    restelo a ilha dos amores e a máquina do
  • 00:16:25
    mundo há quem são esses episódios de
  • 00:16:27
    episódios notáveis Mas enfim além deles
  • 00:16:30
    nessa tem diversas outras histórias aqui
  • 00:16:32
    dentro Então isto posto vamos agora
  • 00:16:34
    conversar rapidamente sobre cada um dos
  • 00:16:36
    dez pontos aqui de Os Lusíadas estão lá
  • 00:16:39
    no primeiro canto né você tem abertura
  • 00:16:41
    do poema desse jeitinho aqui ó as armas
  • 00:16:43
    e os barões assinalados
  • 00:16:45
    Barões aqui não consegui varões nem os
  • 00:16:47
    homens nem tão então o início de Os
  • 00:16:50
    Lusíadas é praticamente o mesmo início
  • 00:16:53
    de Eneida vou deixar aqui na tela para
  • 00:16:55
    você só arma virumque cano nesta
  • 00:16:58
    tradução aqui do Carlos Alberto E aí
  • 00:17:00
    ficou assim as armas canto e o varão que
  • 00:17:03
    fugindo das pragas de Troia esse varão
  • 00:17:05
    que consegue fugir de Troia né depois do
  • 00:17:07
    fim da guerra é o Enéas né então Camões
  • 00:17:10
    como um bom erudito aí sua época deve
  • 00:17:12
    ter lido E relido aí Nei daí inclusive
  • 00:17:14
    existem outras semelhanças há entre
  • 00:17:16
    mineira e Os Lusíadas né Como por
  • 00:17:19
    exemplo o fato de que as duas são
  • 00:17:21
    consideradas epopéias artificiais dão
  • 00:17:24
    valor a quem faça a diferença entre
  • 00:17:27
    epopeia natural ou primitiva EA epopeia
  • 00:17:32
    artificial a epopeia primitiva seria o
  • 00:17:35
    resultado de um impulso criativo de um
  • 00:17:37
    povo representado por um poeta veja bem
  • 00:17:40
    então nessa época era primitiva você
  • 00:17:42
    teria os deuses né as forças da natureza
  • 00:17:45
    e outros fatos históricos se misturando
  • 00:17:48
    de um jeito que fica até difícil né de
  • 00:17:50
    distinguir o que é o plano mítico e o
  • 00:17:52
    que é o plano histórico tudo parece uma
  • 00:17:55
    coisa só e isso reflete a época em que
  • 00:17:58
    aquelas epopéias foram com E aí Neida
  • 00:18:01
    foi composta séculos depois da ilha e da
  • 00:18:05
    odisseia por um poeta conhecido e
  • 00:18:08
    incontestável né Há quem não acredite
  • 00:18:10
    que o Mero realmente tem existido mesmo
  • 00:18:13
    e foi também uma epopeia é encomendada
  • 00:18:16
    então no tempo de Vigílio o mundo dos
  • 00:18:18
    Deuses e dos humanos já não se misturava
  • 00:18:21
    tanto assim por essas e por outras ainda
  • 00:18:23
    é considerada uma epopeia artificial Os
  • 00:18:26
    Lusíadas também entrariam nessa
  • 00:18:27
    categoria mesmo porque ele foi escrito
  • 00:18:29
    cerca de 1500 anos depois da Eneida mais
  • 00:18:32
    de vinte séculos depois de um mero então
  • 00:18:34
    ele usa esses modelos para criar o seu
  • 00:18:37
    poema épico não por encomenda né mas já
  • 00:18:40
    pensando em apresentar este poema para o
  • 00:18:42
    rei e conseguir assim algumas regalias
  • 00:18:45
    reconhecimento E por aí vai e aproveita
  • 00:18:48
    para homenagear o Virgílio aí logo no
  • 00:18:50
    início sim disso é Pompéia Mas então ele
  • 00:18:52
    vai mencionar Ilíada Odisseia Eneida
  • 00:18:55
    aqui em diversos momentos bem como
  • 00:18:57
    outras grandes histórias a idade média
  • 00:18:59
    também e as lendas de Rolando o Carlos
  • 00:19:02
    Magno e por aí vai mas então é neste
  • 00:19:05
    canto um que você tem a proposição né
  • 00:19:07
    aquele Resumindo daquilo que ele vai
  • 00:19:08
    apresentar em seu poema bem em Gerais
  • 00:19:11
    mesmo né ele vai cantar né os grandes
  • 00:19:13
    feitos dos portugueses em Mares nunca
  • 00:19:15
    Dantes navegados da terceira estrofe ele
  • 00:19:18
    diz isso aqui ó cessem do sábio grego e
  • 00:19:21
    do Troiano as navegações grandes que
  • 00:19:23
    fizeram então sob o grego seria um mero
  • 00:19:25
    o Troiano seria ideias né porque está
  • 00:19:28
    fazendo aqui dizendo que chega ou vamos
  • 00:19:30
    criar nossa própria Pompéia aqui a
  • 00:19:32
    partir da quarta estrofe nós já temos a
  • 00:19:34
    Evocação das musas Elas serão evocados
  • 00:19:37
    aqui em outros momentos também mas ele
  • 00:19:39
    volta a continuação resumo aqui mas
  • 00:19:40
    então essas primeiras páginas do poema
  • 00:19:42
    servem como seu preâmbulo é um argumento
  • 00:19:44
    certo ele já aproveita também para
  • 00:19:47
    apresentar os nomes aí de diversas
  • 00:19:49
    figuras que vão aparecer no poema né ali
  • 00:19:51
    na estrofe 12 ele diz o seguinte o
  • 00:19:53
    Douglas também aquele ilustre Gama que
  • 00:19:56
    parasse de textual uma fama é lembre-se
  • 00:19:59
    ficar aqui você vai o momento a
  • 00:20:01
    exaltação dos grandes feitos dos
  • 00:20:03
    portugueses ai lá na sexta estrofe
  • 00:20:05
    também você tem a dedicação ao rei e vós
  • 00:20:09
    ó bem-nascido a segurança da lusitana
  • 00:20:12
    antiga liberdade e não lembro se assisti
  • 00:20:15
    uma esperança do aumento da pequena
  • 00:20:17
    cristandade no oitava estrofe vós
  • 00:20:20
    poderoso Rei cujo alto império o sol
  • 00:20:23
    logo em nascendo ver primeiro né e
  • 00:20:25
    depois essa amaciada no ego do soberano
  • 00:20:28
    essa apresentação do argumento e tudo
  • 00:20:30
    mais você tem o início da história né
  • 00:20:32
    então você tem os portugueses iniciando
  • 00:20:34
    aí sua viagem e os deuses do Olimpo
  • 00:20:36
    estão reunidos em Concílio A primeira
  • 00:20:39
    ele vai descrever o cenário e a ser em
  • 00:20:41
    si depois ele começa a mostrar pra gente
  • 00:20:43
    os diálogos entre os Deuses e eles estão
  • 00:20:46
    reunidos ali decidindo se eles vão
  • 00:20:48
    ajudar ou atrapalhar a viagem dos
  • 00:20:50
    portugueses Júpiter considera os grandes
  • 00:20:53
    feitos anteriores daquele povo e acha
  • 00:20:55
    que seria uma boa ideia ajudá-los a
  • 00:20:57
    chegar ainda você tem Vênus também acham
  • 00:21:00
    é muito parecidos com os romanos que de
  • 00:21:03
    certa forma são seus filhos né já que
  • 00:21:05
    ela era a mãe de Enéias seminários o
  • 00:21:08
    primeiro Romano ela é Apegada aí você
  • 00:21:11
    tem uma arte que também apoia a Vênus
  • 00:21:13
    mas 70 mil Baco ia totalmente contra
  • 00:21:16
    problema do barco é o seguinte o Oriente
  • 00:21:19
    é sua área ele é adorado por lá e ele
  • 00:21:21
    acha que os portugueses podem vir a
  • 00:21:23
    roubar sua fama naquele lugar mas você
  • 00:21:26
    tem Vasco e seus homens chegando a
  • 00:21:28
    Moçambique então preciso aqui a história
  • 00:21:31
    da viagem não é começa em média os
  • 00:21:33
    restos né Eu e Moçambique Eles serão
  • 00:21:35
    recebidos pelos muçulmanos que já né que
  • 00:21:39
    foram avisados por Baco né que aquele
  • 00:21:42
    pessoal tava chegando ali para gerar
  • 00:21:44
    problemas para eles né então Baco chega
  • 00:21:46
    antes para já criar intrigas que eles
  • 00:21:49
    vão fazer eles vão prometer uma ajuda né
  • 00:21:51
    eles vão prometer um piloto algo do tipo
  • 00:21:53
    né Hum será um guia que vai ajudá-los a
  • 00:21:56
    continuar e sua viagem mas na verdade
  • 00:21:58
    que eles querem mesmo encerrar com os
  • 00:22:00
    porto bom então esse guia vai levar os
  • 00:22:03
    portugueses para terras inimigas e
  • 00:22:06
    ver-nos lá ajudando né mandando umas
  • 00:22:08
    ventanias para desviá-los né desses
  • 00:22:10
    perigos E aí o final do Canto um eles
  • 00:22:12
    chegam a Mombaça e nós temos o canto
  • 00:22:15
    dois novos perigos serão vencidos ali
  • 00:22:17
    com ajuda de Vênus e de mercúrio e vai
  • 00:22:19
    avisar o Vasco né que eles deveriam ir
  • 00:22:22
    na verdade para mim vinde Eles serão bem
  • 00:22:24
    recebidos em melinde né É lá que o rei
  • 00:22:27
    vai querer saber né a história de
  • 00:22:29
    Portugal e aí você tem o Vasco da Gama
  • 00:22:31
    contando toda a história de Portugal né
  • 00:22:33
    E também a história de sua viagem vai
  • 00:22:36
    acontecer no canto três na verdade só
  • 00:22:37
    assim ele vai contar toda a história de
  • 00:22:40
    Portugal desde o mito de luso lá no
  • 00:22:42
    início de tudo né até a formação do
  • 00:22:44
    estado português e vai contar as
  • 00:22:46
    histórias de todos os reis que Portugal
  • 00:22:48
    já teve até o momento até Dom Manuel que
  • 00:22:51
    é o rei que vai financiar a viagem de
  • 00:22:53
    Vasco da Gama a Índia isso no canto
  • 00:22:55
    quarto tá então em meio essas histórias
  • 00:22:58
    que ele vai contar a história de Afonso
  • 00:23:00
    Oi e ele aproveita para contar aquela
  • 00:23:02
    história da Inês de Castro né Agora é
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    Tarde Inês é morta então é sim mês aí
  • 00:23:07
    bem Você tem o Pedro que era o filho
  • 00:23:09
    desse Rei Afonso quarto se apaixonando
  • 00:23:12
    pela Inês que era uma das moças do sexo
  • 00:23:14
    da sua noiva né da sua esposa Aliás já
  • 00:23:17
    era casado essa esposa muito esperta faz
  • 00:23:20
    o que né vai olhar para isso daí e vai
  • 00:23:22
    pedir que nesse seja a madrinha de seu
  • 00:23:25
    primeiro filho com Pedro de modo que
  • 00:23:28
    Inês agora é da família qualquer tipo de
  • 00:23:30
    fornicação com ela seria considerado em
  • 00:23:32
    Sesc veja bem ou seja Pedro tá lascado
  • 00:23:35
    se ele resolver levar aí essa paixão
  • 00:23:37
    adiante tá vai para o inferno mas a
  • 00:23:40
    esposa morre Pedro tá lá viúvo e
  • 00:23:42
    desimpedido baixo unir aí nesse né na
  • 00:23:45
    surdina para ninguém sabe mas todo mundo
  • 00:23:47
    sabe vai ter vários filhos com ela e aí
  • 00:23:50
    o pessoal próximo ao Rei vai ter o
  • 00:23:52
    seguinte vai chegar para ele vai dizer
  • 00:23:53
    olha essa moça aí é castelhana se Pedro
  • 00:23:56
    se casar com ela como é que vai ficar
  • 00:23:57
    linhagem de vocês aí o rei então e para
  • 00:24:00
    Inês só que um belo dia este Rei morre e
  • 00:24:03
    o Pedro é o próximo ali na linha de
  • 00:24:05
    sucessão enfim Pedro 1º o nosso Dom
  • 00:24:07
    Pedro Primeiro ela na verdade o Pedro
  • 00:24:10
    quarto né de Portugal mas ele só pega o
  • 00:24:12
    primeiro então o que que ele faz assim
  • 00:24:13
    que ele sobe ao trono ele manda dessa
  • 00:24:15
    enterrar a Inês de Castro e coroá-la
  • 00:24:18
    assim mesmo já tava morta mas não
  • 00:24:20
    interessa ela é a rainha no canto quarto
  • 00:24:23
    ele ainda não terminou de contar a
  • 00:24:25
    história de Portugal para o rei de
  • 00:24:27
    melinde aliás faz então é ali que ele
  • 00:24:29
    segue contando sobre a dinastia dos aves
  • 00:24:31
    nem até chegada o Manoel que teve Olha
  • 00:24:34
    só um sonho premonitório é por isso que
  • 00:24:36
    ele chama o Vasco da Gama e pede para
  • 00:24:38
    que ele faça lá aquele caminho marítimo
  • 00:24:41
    para a Índia e Pronto né história começa
  • 00:24:43
    e médias reza é aqui e começa a
  • 00:24:45
    realmente né a gente na verdade vai
  • 00:24:47
    começar a ler sobre o início da viagem
  • 00:24:49
    de Vasco da Gama e Tudo começa com os
  • 00:24:51
    navios saindo de Belém né então antes da
  • 00:24:54
    viagem eles vão receber Eucaristia vão
  • 00:24:57
    se despedir das famílias tudo mais em já
  • 00:25:00
    estão entrando nos navios quando chega o
  • 00:25:04
    velho do restelo neste episódio que
  • 00:25:05
    também conhecido como a partida das Naus
  • 00:25:07
    então este Senhorzinho na verdade ficar
  • 00:25:09
    lamentando o destino daqueles jovens e
  • 00:25:12
    de suas famílias né E também a ambição
  • 00:25:15
    dos portugueses Então você tem o velho
  • 00:25:18
    do restelo uma voz que se opõem aquilo
  • 00:25:21
    tudo que tá acontecendo o que é bastante
  • 00:25:23
    realista né Para para pensar nem todo
  • 00:25:25
    mundo já tá achando aquela viagem ali
  • 00:25:27
    uma boa ideia né então Camões a voz aos
  • 00:25:30
    outros setores dessas viagens marítimas
  • 00:25:32
    né aqui e o velho do restelo fica
  • 00:25:35
    responsável por dizer aquilo tudo que
  • 00:25:37
    muitos parentes provavelmente estavam
  • 00:25:39
    pensando naquele momento mas não tinha
  • 00:25:41
    coragem de dizer né para os jovens no
  • 00:25:43
    fim das contas esse trechinho do velho
  • 00:25:45
    do restelo é um trecho bonito para
  • 00:25:47
    caramba dessa Colmeia naquele familiares
  • 00:25:50
    que estão ali na praia né não faz a
  • 00:25:51
    menor ideia se aqueles jovens vão voltar
  • 00:25:53
    ou não né aliás Existe uma grande chance
  • 00:25:55
    de que não voltem chegamos ao camping só
  • 00:25:58
    na metade do livro e tá lá o programa
  • 00:26:00
    ainda contando toda a história de
  • 00:26:03
    Portugal para o rei de melinde mas
  • 00:26:05
    aquele já começa a contar sobre a viagem
  • 00:26:06
    propriamente dita tão logo depois eles
  • 00:26:09
    ouvirem todos os lamentos ali do velho
  • 00:26:11
    do restelo tá todo mundo felizão né
  • 00:26:13
    começam Então finalmente Suas Aventuras
  • 00:26:16
    em alto mar é aqui que ele conta também
  • 00:26:18
    outro Episódio notável né se é o
  • 00:26:20
    episódio do gigante Adamastor que na
  • 00:26:23
    verdade era um Titan e nós já temos aqui
  • 00:26:25
    no canal um vídeo sobre a teogonia de
  • 00:26:28
    hesíodo onde se conta só que a tinta no
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    maquia vale a pena conhecer vou deixar o
  • 00:26:32
    link na descrição mas está o Gigante
  • 00:26:34
    habitava O que era conhecido como o cabo
  • 00:26:36
    das tormentas Olha esse nome português
  • 00:26:39
    precisam passar por lá tá lá o gigante E
  • 00:26:41
    aí o gigante começa a jogar várias
  • 00:26:42
    pragas ali nos portugueses depois Ele
  • 00:26:45
    conta sua história e a gente vai
  • 00:26:46
    descobrir porque aquele gigante é tão
  • 00:26:48
    Amargurado bom Adamastor um belo dia se
  • 00:26:50
    apaixona por testes que era uma ninfa e
  • 00:26:53
    ele vai lutar contra Netuno por amor a
  • 00:26:55
    essa ninfa mas A grande questão que era
  • 00:26:57
    assim Adamastor era muito feio e tá e
  • 00:27:00
    ainda de doer ele sabia no fundo ele
  • 00:27:03
    sabia que ele não teria nenhuma chance
  • 00:27:04
    com a ninfa mas ele tenta a mãe da peste
  • 00:27:07
    chega ao conversar com a filha sobre o
  • 00:27:09
    assunto EA Síria chega a fazer a
  • 00:27:10
    seguinte pergunta à tua mãe olha só que
  • 00:27:12
    tá nesse troço e 53 do Canto quinto no
  • 00:27:15
    finalzinho da estrofe ela pergunta aqui
  • 00:27:16
    ó Qual será o amor bastante de ninfa que
  • 00:27:19
    sustente o Doom gigante Vocês entenderam
  • 00:27:22
    mesmo que eu aqui nesse trecho na qual
  • 00:27:24
    era a real preocupação da Ninfa continua
  • 00:27:27
    bem para ajudar ali Neto nessa guerra né
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    anime faz umas promessas vai com
  • 00:27:31
    dedinhos cruzados para o gigante
  • 00:27:33
    Adamastor E aí ele tenta abraçar a linfa
  • 00:27:36
    só que aí quando ele Abraça a
  • 00:27:38
    infelicidade conta de que está passando
  • 00:27:40
    na verdade montanhas Aquilo tinha sido
  • 00:27:42
    somente uma visão que ela mandou para
  • 00:27:44
    ele né ela não estava realmente ali
  • 00:27:46
    então aí fica magoadissimo ressentido e
  • 00:27:49
    vai para um lugar onde ninguém zombie de
  • 00:27:51
    sua tristeza fala ele no Cabo das
  • 00:27:53
    tormentas Na verdade ele é meio que o
  • 00:27:55
    próprio Cabo das tormentas Ok só que ele
  • 00:27:58
    fica triste para caramba porque se
  • 00:27:59
    lembrar dessa história vai o e os
  • 00:28:01
    portugueses conseguem sair dali nessa
  • 00:28:03
    saída do cabo das tormentas Você tem o
  • 00:28:05
    Vasco da Gama também rezando a Deus
  • 00:28:07
    pedindo para que aquelas pragas que o
  • 00:28:09
    gigante jogou nos portugueses não se
  • 00:28:11
    realizem e assim que os portugueses
  • 00:28:13
    conseguem ultrapassar o cabo das
  • 00:28:15
    tormentas esse cabo muda de nome e se
  • 00:28:17
    torna o Cabo da Boa Esperança chegamos
  • 00:28:20
    Então alcanceis temos Baco eu parte
  • 00:28:23
    disso mas com os portugueses porque
  • 00:28:25
    afinal de contas ele já passaram da
  • 00:28:26
    metade da viagem ele vai pedir ajuda
  • 00:28:28
    para o Netuno que tá lá mandou do
  • 00:28:30
    tormentas Ventos tempestades aquela
  • 00:28:33
    coisa toda você tem Vênus trabalhando
  • 00:28:35
    Contra Eles ali mais tá Enquanto isso
  • 00:28:37
    você tem um outro marinheiro dando
  • 00:28:39
    descanso pro Vasco da Gama e agora ele
  • 00:28:41
    quem vai contar alguns causos Ele conta
  • 00:28:43
    a história dos 12 da Inglaterra que é
  • 00:28:45
    uma historinha para gente pensar assim a
  • 00:28:46
    rivalidade entre Inglaterra e Portugal
  • 00:28:49
    bom essa história seguinte você tinha lá
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    12 Ingleses ofendendo 12 moças inglesas
  • 00:28:56
    e ninguém quis defender a honra daquelas
  • 00:28:59
    moças
  • 00:29:00
    e-book de Lancaster que era sobrinho do
  • 00:29:02
    Rei de Portugal que vai resolver a
  • 00:29:04
    parada chamando 12 portugueses para
  • 00:29:07
    defenderem a honra daquelas moças então
  • 00:29:09
    só que um deles amigos chegar atrasado
  • 00:29:11
    mas chega o importante é que Finalmente
  • 00:29:13
    nós temos bolsa e portugueses lutando
  • 00:29:16
    contra os 12 da Inglaterra pela ordem as
  • 00:29:18
    moças e ele resolveu em primeiro todo dá
  • 00:29:20
    uma só vale nos ingleses e é isso
  • 00:29:23
    português maiores do que Ingleses aí
  • 00:29:25
    você tem aquela tempestade que Baco e
  • 00:29:27
    Netuno estão mandando ali para os
  • 00:29:29
    portugueses se aproximando Vasco da Gama
  • 00:29:31
    vai pedir ajuda a Deus mais uma vez quem
  • 00:29:33
    resolve a Vênus Mas tudo bem E
  • 00:29:35
    finalmente depois que aquela tem que
  • 00:29:36
    testar de cês vai ele enxerga ao longe
  • 00:29:40
    calecute que fica lá na Índia um câncer
  • 00:29:43
    que começa aí com uma exaltação a
  • 00:29:45
    Portugal ele vai comparar os feitos dos
  • 00:29:48
    portugueses que espalharam a fé cristã
  • 00:29:50
    né com as guerras promovidas por outros
  • 00:29:54
    povos e aos franceses os ingleses que
  • 00:29:56
    tinham né poder armamentício muito
  • 00:29:58
    superior ao dos portugueses e mesmo
  • 00:30:01
    assim aparentemente fizeram muito menos
  • 00:30:02
    do que eles aí no que diz respeito aí a
  • 00:30:05
    espalhar a fé cristã e tudo mais aqueles
  • 00:30:08
    chegam finalmente a calecute né serão
  • 00:30:10
    recebidos por um Mouro chamado monçaide
  • 00:30:13
    Se não me engano bem ele toma ali a
  • 00:30:15
    palavra rapidinho e vai fazer o que ele
  • 00:30:17
    vai explicar né os costumes e tudo mais
  • 00:30:19
    sobre a Índia esse cara vai servir como
  • 00:30:21
    tradutor E aí ele quem vai levar os
  • 00:30:23
    portugueses ao Ministro não é um cara
  • 00:30:25
    chamado catual que finalmente os leva
  • 00:30:28
    até o soberano da cidade lá que era um
  • 00:30:30
    cara chamado samorim cada uma dessas
  • 00:30:32
    pessoas que eles vão encontrando vão
  • 00:30:33
    acrescentando pontos aqui a narrativa Tá
  • 00:30:35
    mas então Vasco vai propor um acordo
  • 00:30:38
    comercial afinal de contas Atlético eles
  • 00:30:41
    estão lá mesmo e também um pacto militar
  • 00:30:43
    e saboreie resolve ponderar então ele
  • 00:30:45
    vai se reunir lá com os seus deixa os
  • 00:30:48
    portugueses o Vasco volta lá para o
  • 00:30:49
    lugar onde eles né colocaram os navios e
  • 00:30:52
    tudo mais né estacionaram Viu que quando
  • 00:30:54
    ele chegar lá e ver os marinheiros em
  • 00:30:55
    que tem a discimus em um painel né
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    representando toda a E por que que eles
  • 00:31:01
    não vou aguentar ouvir o Vasco como tá
  • 00:31:03
    toda a história de Portugal de novo né
  • 00:31:06
    aí no final deste canto entra Camões ele
  • 00:31:09
    mesmo né No momento de falta de
  • 00:31:11
    inspiração e fica um desabafo mesmo que
  • 00:31:14
    ele lamento ali a falta de consideração
  • 00:31:15
    que os nobres portugueses tinham para
  • 00:31:18
    com ele né então aqui a gente fizesse
  • 00:31:20
    lembrado o estado de penúria em que
  • 00:31:22
    Camões se encontra quando ele está
  • 00:31:23
    escrevendo eu te poema né no canto 8º
  • 00:31:26
    nós temos a descrição do painel para o
  • 00:31:28
    malabar que é o rei dos indianos né
  • 00:31:30
    samorim era o governador de calecute né
  • 00:31:33
    então e aí eles vão contar tudo do zero
  • 00:31:35
    desde o mito de luz passando por Ulisses
  • 00:31:39
    fundador de Lisboa e vai embora mala
  • 00:31:41
    barata tudo aquilo maravilhoso e ele
  • 00:31:43
    mesmo né vai fazer uma homenagem aos
  • 00:31:45
    portugueses né vai fazer um elogio na
  • 00:31:48
    verdade a glória de Portugal naquela
  • 00:31:50
    noite nós temos Baco né se disfarçando
  • 00:31:52
    indo lá conversar com os Conselheiros do
  • 00:31:54
    Rei vai contar para eles que aqueles
  • 00:31:56
    portugueses na verdade são todos Piratas
  • 00:31:58
    e vai plantar semente É verdade ideias
  • 00:32:01
    ele para que eles destruam as Naus aí o
  • 00:32:03
    samorim fica pela vida ouvindo essa
  • 00:32:05
    história toda vai até o Vasco da Gama
  • 00:32:07
    vai acusá-lo de pirataria E aí nós temos
  • 00:32:11
    o Vasco ganhando o samorim como sua
  • 00:32:14
    digamos honradez ele tá tão senhor de si
  • 00:32:18
    naquele momento é que ele está sendo
  • 00:32:19
    acusado de pirataria né que ele vai
  • 00:32:21
    demonstrar e toda a sua dignidade sua
  • 00:32:24
    clareza o explicar quem lição né enfim
  • 00:32:26
    aquilo ali era só boato dali a pouco
  • 00:32:29
    eles fazem as pazes e os portugueses têm
  • 00:32:31
    ali permissão para fazer comércio
  • 00:32:33
    português saindo ali antes que samorim
  • 00:32:35
    mude de ideia né eles levam de alguns
  • 00:32:38
    produtos indianos digamos assim né como
  • 00:32:40
    prova né para o do Manoel que eles
  • 00:32:43
    estiveram ali realmente fizeram negócios
  • 00:32:45
    nem vem aí a gente chega ao canto nono
  • 00:32:48
    com os portugueses voltando para casa
  • 00:32:50
    temos novamente Camões o próprio fazendo
  • 00:32:53
    mais uma de suas digressões contra os
  • 00:32:56
    governantes se vê quebrou-se lá né
  • 00:32:58
    Apesar dele precisa há neles nametala
  • 00:33:01
    também dando várias cutucadas né que ele
  • 00:33:03
    vai fazer ele vai criticar os
  • 00:33:05
    governantes que estão preocupados com
  • 00:33:07
    sua boa vida e não como povo pois ele
  • 00:33:10
    volta narrativa e nós temos a Vênus
  • 00:33:12
    recompensando os portugueses como é que
  • 00:33:15
    ela vai fazer isso ela vai desviar ali
  • 00:33:16
    rapidinho o pessoal da Rota para que
  • 00:33:18
    eles passem um período Zinho de descanso
  • 00:33:20
    em uma ilha chamada Ilha dos amores e é
  • 00:33:23
    nessa Ilha dos amores que eles passaram
  • 00:33:25
    ali agradáveis momentos de
  • 00:33:26
    entretenimento com as minhas um jogar
  • 00:33:29
    xadrez e tudo aqui tá a própria Tétis
  • 00:33:32
    vai escolher o Vasco da Gama deixa a sua
  • 00:33:34
    Adamastor descobrir isso daí mas então
  • 00:33:36
    chegamos finalmente ao fim del canto
  • 00:33:38
    desce é aqui que você vai ter a ninfa
  • 00:33:41
    calíope fazendo aquela Premonição
  • 00:33:43
    durante um banquete né ela quem será o
  • 00:33:45
    aedo são previsões boas aí para a Glória
  • 00:33:48
    de Portugal né E aí você tem até que
  • 00:33:50
    esperando o Vasco da Gama e levando para
  • 00:33:52
    o topo de um cume do topo de um cume e é
  • 00:33:56
    de lá que ela vai mostrar para o Vasco a
  • 00:33:58
    máquina do mundo sempre Tá vendo como
  • 00:34:01
    você lá maquete ali do universo algo
  • 00:34:03
    assim ela chama atenção do Vasco da Gama
  • 00:34:05
    principalmente para Portugal e ela vai
  • 00:34:07
    mostrando nos pontos daquele mapa entre
  • 00:34:10
    aspas né todos os lugares foram
  • 00:34:12
    conquistados pelos portugueses mas
  • 00:34:14
    também vai falar ali das futuras
  • 00:34:15
    descobertas dos portugueses né só
  • 00:34:18
    lembrando que na época de Camões o
  • 00:34:20
    Brasil por exemplo que eu tinha sido
  • 00:34:21
    descoberto mas na época dessa viagem do
  • 00:34:23
    Vasco da Gama ainda não depois disso ele
  • 00:34:26
    se Não esperem nas mim fazia e seguem
  • 00:34:28
    viagem de volta a Portugal Camões
  • 00:34:30
    encerra-se o poema mais uma vez dando
  • 00:34:32
    uma reclamad nha dessa vez da falta de
  • 00:34:35
    interesse dos portugueses em geral por
  • 00:34:37
    sua Literatura e por seus feitos
  • 00:34:40
    heróicos também tá em geral não só do
  • 00:34:42
    próprio caminho então ele vai dizer que
  • 00:34:44
    em algum momento que ele canta para a
  • 00:34:46
    gente surda e endurecida mas ele dá uma
  • 00:34:50
    volta e volta aí na o terceiro o rei
  • 00:34:52
    aqui né né mas pros 155 às vezes ó aqui
  • 00:34:55
    ó do décimo canto tá some falece ser a
  • 00:34:59
    voz aceito a virtude deve ser pesada e
  • 00:35:02
    só me falar essa é a mesma coisa que só
  • 00:35:04
    me falta talvez Então você ver ele
  • 00:35:06
    voltar dá uma agradada hino rei né mas
  • 00:35:09
    em geral que as últimas estrofes do
  • 00:35:10
    poema vão funcionar ali comum mais ou
  • 00:35:13
    menos um conselho para o rei né Para dar
  • 00:35:15
    apoio às Artes e os artistas que
  • 00:35:17
    contribuem com a cultura do país né só
  • 00:35:19
    lembrando que ele precisa da ajuda do
  • 00:35:22
    rei né financeiramente falando e é isso
  • 00:35:25
    pessoal é uma leitura mais trabalhosa né
  • 00:35:27
    Sem dúvida nós não estamos acostumados a
  • 00:35:30
    ver a nossa língua sendo trabalhada
  • 00:35:32
    dessa forma mas é sem dúvida uma leitura
  • 00:35:35
    recompensadora então cê vê aqui nós
  • 00:35:37
    temos um poema que registra a fundação
  • 00:35:41
    de uma grande nação é para quem não sabe
  • 00:35:43
    Portugal foi o primeiro país da Europa a
  • 00:35:45
    se consolidar século 19 depois de Cristo
  • 00:35:48
    em bem antes da Inglaterra ou da Espanha
  • 00:35:50
    por exemplo Camões Vivo e durante o
  • 00:35:52
    período de classicismo europeu então é o
  • 00:35:55
    Renascimento é a época das grandes
  • 00:35:57
    navegações né dos novos heróis é o a
  • 00:36:00
    prensa de Gutenberg é a retomada dos
  • 00:36:03
    estudos da antiguidade clássica é o
  • 00:36:05
    católico contra o muro ainda e compra o
  • 00:36:08
    protestante também e em meio a tudo isso
  • 00:36:10
    que o camones é bebendo da fonte
  • 00:36:12
    clássica escreve seu poema épico né
  • 00:36:15
    contando toda a história do Povo
  • 00:36:17
    português e suas grandes conquistas né
  • 00:36:19
    usando como o motivo aqui a viagem de
  • 00:36:21
    Vasco da Gama descobrindo aí o caminho
  • 00:36:24
    marítimo para a Índia você tem a mistura
  • 00:36:26
    do heroísmo do misticismo mesclado com o
  • 00:36:29
    catolicismo e de alguma forma essa
  • 00:36:32
    mistura de literatura mitologia religião
  • 00:36:36
    história não só funciona como se torna
  • 00:36:39
    aqui no poema uma coisa só ele ainda
  • 00:36:41
    encerra o poema se lamentando né Por não
  • 00:36:44
    ter sua voz sendo ouvida com tanta
  • 00:36:46
    atenção Parece até que ela é Adivinha né
  • 00:36:48
    que mesmo séculos depois da composição
  • 00:36:51
    do seu poema tanta gente simplesmente
  • 00:36:53
    não se interessa por conhecer sua obra
  • 00:36:55
    você vê muita gente a ferramenta aqui
  • 00:36:57
    essa ele vira essa Odisseia mais difícil
  • 00:37:00
    e você vai pessoas interessadas em
  • 00:37:02
    projetos de leitura de Os Lusíadas mas
  • 00:37:05
    tá você ainda tem tudo o que o poema
  • 00:37:06
    representa ligado a ideia do sacrifício
  • 00:37:09
    dessas pessoas quantos Sobreviventes
  • 00:37:11
    dessa viagem voltaram para Portugal com
  • 00:37:14
    o Vasco da Gama mas alguém tinha de
  • 00:37:16
    fazer as grandes navegações para pensar
  • 00:37:18
    no impulso que é preciso para navegar
  • 00:37:21
    Por Mares nunca Dantes navegados pensa
  • 00:37:24
    na coragem que era necessário uma coisa
  • 00:37:25
    dessas pensa no pavor de quem sabia que
  • 00:37:29
    ia ter que passar pelo cabo das
  • 00:37:30
    tormentas né olha esse nome de novo e o
  • 00:37:34
    medo das pessoas que ficam né dos
  • 00:37:35
    familiares nos filhos lembro sobre o
  • 00:37:37
    episódio do velho do restelo a aquilo
  • 00:37:39
    tudo ali é uma alma coletiva sabe-se que
  • 00:37:42
    é preciso fazer aquilo lamenta-se o que
  • 00:37:45
    vai se perder pelo caminho e o fruto a
  • 00:37:48
    ser colhido parece tão distante que não
  • 00:37:50
    tem como não questionar é cobiça é o ego
  • 00:37:53
    de Quem Quer Ser Reconhecido na
  • 00:37:55
    posteridade como herói ou é realmente um
  • 00:37:57
    despreendimento pelo todo e eles
  • 00:38:00
    conseguem subjetivo eles vão abrir
  • 00:38:03
    caminho vão aumentar o alcance da Nação
  • 00:38:05
    vão divulgar sua fé e eles voltam moídas
  • 00:38:08
    né mas com dever cumprido e triunfantes
  • 00:38:12
    é mesmo bem aqui no texto de apoio da
  • 00:38:15
    expedição da Ateliê editorial que traz
  • 00:38:17
    apenas alguns Episódios da pessoa só um
  • 00:38:19
    dos episódios mais famosos os mais
  • 00:38:21
    pedidos aí em vestibular e tudo mais o
  • 00:38:23
    autor do texto de apresentação que é
  • 00:38:25
    excelente o autor se chama Ivan Teixeira
  • 00:38:28
    vai recomendar lá para o final um poema
  • 00:38:30
    do Manuel Bandeira que vocês encontram
  • 00:38:32
    aqui ó no a cinza das horas então vou
  • 00:38:35
    deixar todos os links preciso de uma
  • 00:38:37
    descrição do vídeo tá pessoal mas então
  • 00:38:38
    o poema se chama a Camões a vou deixar
  • 00:38:41
    aqui na tela para você só quando não
  • 00:38:43
    apesar de tua raça a névoa da apagada e
  • 00:38:46
    Vil tristeza busquei ela sempre a glória
  • 00:38:49
    que não passa em teu poema de heroísmo e
  • 00:38:52
    de beleza
  • 00:38:53
    gênio purificado na desgraça tu resumir
  • 00:38:57
    stiat toda a grandeza poeta e
  • 00:39:00
    enche brilhou sem Jaça o amor da grande
  • 00:39:04
    Pátria Portuguesa e enquanto o ferro
  • 00:39:06
    canta com ar na mente da estirpe em
  • 00:39:09
    perigos sublimados plantou a cruz em
  • 00:39:11
    cada continente não morrerá sem poetas
  • 00:39:15
    nem soldados a língua em que cantaste
  • 00:39:17
    rudemente as armas e os barões
  • 00:39:19
    assinalados nessa Leia de novo esse
  • 00:39:22
    poema aqui para entender a importância
  • 00:39:23
    dos Lusíadas Será que você ainda não
  • 00:39:26
    entendeu o texto introdutório da edição
  • 00:39:28
    da nova fronteira né que vem nesse Box
  • 00:39:30
    aqui escrito pelo Alex sei Bueno também
  • 00:39:33
    é muito bom essa ediçãozinha aqui
  • 00:39:35
    especificamente também traz algumas
  • 00:39:37
    diferenças
  • 00:39:39
    encontradas né nas duas primeiras
  • 00:39:41
    edições do livro né que foram publicadas
  • 00:39:43
    Aliás quando o autor ainda vivia na
  • 00:39:46
    Enfim então depois do término do décimo
  • 00:39:48
    canto né você tem aquelas estrofes que
  • 00:39:51
    trazem pequena diferença sair de uma
  • 00:39:53
    edição para outra 70 bem aqui as capas
  • 00:39:56
    não é das primeiras edições algumas
  • 00:39:58
    imagens do autor E aí a gente tem aqui
  • 00:40:02
    em casa também uma relíquia né que é uma
  • 00:40:04
    edição do gabinete português de leitura
  • 00:40:06
    em homenagem ao terceiro Centenário né
  • 00:40:08
    da morte do autor uh publicado em 1.280
  • 00:40:11
    gente dá só uma olhada nisso né
  • 00:40:14
    encadernado em couro né Não sei se olhar
  • 00:40:16
    para vocês verem direitinho aí os
  • 00:40:18
    detalhes
  • 00:40:19
    massicote dourado que eu já expliquei
  • 00:40:20
    para você mil vezes que na verdade é uma
  • 00:40:22
    proteção para o livro tá nós temos um
  • 00:40:24
    texto excelente aqui ó de mais de 50
  • 00:40:27
    páginas que vai contextualizar né Olha
  • 00:40:30
    só A Renascença e Os Lusíadas cara que
  • 00:40:33
    pena que a gente não tem acesso a isso
  • 00:40:35
    de outras formas aliás quem escreveu
  • 00:40:37
    esse prefácio Espetacular foi Ramalho
  • 00:40:40
    Ortigão e conta desde a virada da idade
  • 00:40:42
    média até o início do renascimento os
  • 00:40:46
    fatos históricos mesmo né Depois ele vai
  • 00:40:48
    passar pelas obras portuguesas que
  • 00:40:50
    vieram antes de Camões é um baita texto
  • 00:40:52
    interessante na sequência nós temos aqui
  • 00:40:55
    então os dez quilômetros de Os Lusíadas
  • 00:40:57
    se livra queiram ser de família
  • 00:41:00
    e é isso além dos textos de apoio com
  • 00:41:03
    tiros aqui nessas edições e do poema de
  • 00:41:05
    Manuel Bandeira que vocês vão encontrar
  • 00:41:07
    aqui nós cinza nas horas eu recomendo
  • 00:41:09
    também olha você recomendo fortemente a
  • 00:41:11
    aula do professor José monir Nasser é
  • 00:41:14
    imperdível vou deixar o link na
  • 00:41:15
    descrição do vídeo junto ao link para o
  • 00:41:17
    vídeo do literatura fundamental também
  • 00:41:19
    que isso caso eu tenha cometido algum
  • 00:41:21
    erro aqui na minha sala ou o caso eu
  • 00:41:23
    tenha deixado de lado aí algum episódio
  • 00:41:25
    importante aqui dos Lusíadas que vocês
  • 00:41:28
    queiram comentar também enfim qualquer
  • 00:41:30
    correção ou acréscimo que vocês queiram
  • 00:41:32
    deixar nos comentários fiquem à vontade
  • 00:41:34
    pessoal de Portugal também peço
  • 00:41:36
    desculpas aí por possíveis erros ao
  • 00:41:38
    longo do vídeo mas é isso gente vou
  • 00:41:40
    ficando por aqui reforçando mais uma vez
  • 00:41:42
    aqui a recomendação de leitura desse
  • 00:41:45
    poema maravilhoso que gente ele é muito
  • 00:41:47
    bonito tem muitas passagens bonitas aqui
  • 00:41:50
    nesse poema todo lá só dá vontade de
  • 00:41:53
    marcar tudo tenho certeza de que essa
  • 00:41:55
    aqui vai ser uma leitura recompensador
  • 00:41:57
    aí ó para quem ainda não deu uma chance
  • 00:41:59
    para uso bom e é isso então antes de
  • 00:42:02
    enviar esse vídeo gostaria de mais uma
  • 00:42:03
    vez agradecer a todos os apoiadores do
  • 00:42:05
    canal vocês estão vendo os nomes deles
  • 00:42:08
    aqui ao lado e na descrição do vídeo
  • 00:42:10
    você também encontra os links para os
  • 00:42:11
    perfis literários do pessoal que apoia o
  • 00:42:13
    canal e que também produz conteúdo sobre
  • 00:42:16
    livros aqui no YouTube e no Instagram
  • 00:42:17
    caso você queira se tornar um operador
  • 00:42:19
    de tele te já deixo aqui meu muito
  • 00:42:21
    obrigada deu uma olhadinha no primeiro
  • 00:42:23
    link que eu vou deixar na descrição
  • 00:42:24
    deste vídeo e é isso então a gente se
  • 00:42:27
    ver nos próximos vídeos do canal Um
  • 00:42:29
    beijo grande e até mais é
  • 00:42:33
    E aí
  • 00:42:38
    E aí
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    [Música]
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    E aí
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    E aí
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