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[Música]
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Olá, sejam bem-vindos à segunda parte do
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nosso nono episódio da trilha da Escola
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de Inovadores do Centro Paula Souza. Se
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você assistiu a aula anterior, deve ter
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percebido o quanto a inovação
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sustentável já é uma realidade concreta
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no Brasil e no mundo inteiro. Vimos
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cases como Natura, Tesla, Banco Palmas,
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Unilever e várias startups de impacto,
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todas com um ponto em comum. Elas não
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apenas inovam, elas inovam com
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propósito. Mas a pergunta que fica agora
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é: o que leva essas pessoas, empresas e
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iniciativas a escolherem esse caminho?
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Quais são as forças que impulsionam a
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inovação que transforma sem destruir,
00:01:14
que cresce sem excluir, que gera lucro
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sem ignorar o planeta? É exatamente isso
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que vamos entender nessa aula.
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Vamos falar sobre as motivações dos
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inovadores sustentáveis, os modelos de
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negócio que tornam isso tudo possível e
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viável. E mais importante, como você
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pode começar a criar seu próprio projeto
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com base nesses princípios? Vamos
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juntos.
00:01:41
[Música]
00:01:57
Nenhum negócio, absolutamente nenhum,
00:02:00
nasce do nada. Por trás de toda
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inovação, existe uma intenção, uma dor
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real, uma vontade de transformar alguma
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coisa. E quando falamos em inovação
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sustentável, essas motivações vão além
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do lucro ou da eficiência. São
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motivações muitas vezes urgentes, que
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surgem de contextos reais, de crises
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globais, de pressões sociais, de
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mudanças no mercado. Entender essas
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motivações é fundamental para criar
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projetos com relevância e com coerência.
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Vamos olhar agora para as quatro grandes
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forças que estão impulsionando os
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inovadores sustentáveis no mundo
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inteiro. A primeira delas é innegável, a
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crise climática. secas mais intensas,
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enchentes mais frequentes, queimadas,
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perda de biodiversidades, eventos
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extremos que afetam diretamente a vida
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humana e os negócios. Cadeias produtivas
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inteiras já estão sendo impactadas,
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desde o agronegócio, que depende do
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regime de chuvas, da fertilidade do
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solo, até o setor energético, que sofre
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com a escassez de recursos hídricos, sem
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contar os efeitos econômicos globais,
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como a inflação provocada por eventos
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climáticos extremos ou encarecimento de
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commodities básicas. Empresas
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conscientes entenderam: "Não agir diante
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da crise climática é arriscar a própria
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sobrevivência e mais, é perder
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competitividade, valor da marca,
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confiança de investidores." A inovação
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sustentável, nesse caso, não é só
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resposta, é antecipação de risco, é
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estratégia de futuro. A segunda
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motivação é tão urgente quanto as
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demais, a desigualdade social. Em muitos
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contextos, inovação ainda é privilégio,
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mas a inovação sustentável vem mudar
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essa lógica. Ela entende que incluir é
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inovar. Muitos negócios sustentáveis
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hoje surgem justamente para resolver
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problemas de exclusão, como garantir
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rendas para comunidades tradicionais,
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como valorizar o saber local ou como
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conectar o pequeno produtor ao grande
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mercado. E mais do que isso, como
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transformar populações antes
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marginalizadas em protagonistas da
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solução. Startups que trabalham com
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cooperativas, fintex sociais,
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iniciativas de educação inclusiva, redes
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de agricultura familiar. Tudo isso é
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inovação social e tudo isso move novo
00:04:29
tipo de economia mais justa, mais
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conectada com as realidades
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territoriais. Nesse cenário, o impacto
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não é uma consequência, ele é o próprio
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propósito. A terceira motivação é a
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pressão regulatória. O mundo inteiro
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está aos poucos endurecendo as regras
00:04:49
para as empresas que não se
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responsabilizam pelos seus impactos.
00:04:54
Temos hoje acordos internacionais como o
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acordo de Paris, metas de neutralidade
00:05:00
de carbono, legislação sobre resíduos
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sólidos, rastreabilidade da cadeia
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produtiva e políticas de incentivo às
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práticas do ISD. No Brasil, por exemplo,
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as políticas nacionais de resíduos
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sólidos já exigem uma logística reversa
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em determinados setores e as novas
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regulamentações do mercado de carbono
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vão exigir transparência real.
00:05:24
Isso quer dizer que inovar com
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sustentabilidade também é se adequar ao
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novo ambiente jurídico e institucional,
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é evitar multas, embargos, crises de
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imagem e ao mesmo tempo, acessar
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editais, incentivos e vantagens
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competitivas.
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E por fim, temos uma mudança profunda em
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quem consome e em quem investe. As novas
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gerações cobram um posicionamento. Eles
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querem saber de onde vem o que consome,
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como foi feito, quem produziu e qual o
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impacto que isso gerou. Para eles,
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rastreamento, transparência e propósitos
00:06:02
são tão importantes quanto preço e
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qualidade. E essas mudanças de
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comportamento não ficou só no varejo,
00:06:10
ela chegou também aos fundos de
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investimento, aos bancos, aos grandes
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grupos financeiros.
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Hoje há bilhões sendo direcionados para
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o chamado investimento de impacto e os
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critérios de SD passaram a ser
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obrigatórios na análise de riscos de
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empresas, ou seja, quem não se adapta a
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esse novo perfil vai ficando para trás.
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Tudo isso mostra uma verdade muito
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clara. A
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sustentabilidade não é uma tendência, é
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direção. É uma força que está mudando o
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mundo dos negócios, a cultura
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empresarial, a própria lógica de como a
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gente mede o sucesso de um projeto. É
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por isso que ao criar o seu projeto de
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inovação, você precisa entender o que
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está te motivando, que problema real
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você quer resolver com esse projeto e
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qual dessas motivações conecta com a sua
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história, com o seu território, com o
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seu propósito. Porque grandes inovações
00:07:11
começam com boas perguntas e você está
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aqui justamente para construí-las.
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Quando falamos em inovação sustentável,
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também estamos falando de modelos de
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negócio. Modelos que funcionam de
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verdade, que geram receita, que são
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escaláveis, que se sustentam ao longo do
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tempo, mas que fazem isso sem explorar
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pessoas, sem desperdiçar recursos e sem
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excluir ninguém. E o mais importante,
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esses modelos já existem. Vamos conhecer
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três deles agora, que são referências no
00:07:44
mundo todo e podem servir de base para o
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seu projeto. O primeiro deles, economia
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circular. Esse modelo da economia
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circular, ele substitui aquela velha
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lógica linear de extrair, produzir,
00:07:59
consumir e descartar por uma lógica de
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ciclos contínuos, regenerativos e
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inteligentes. Na economia circular, o
00:08:08
resíduo deixa de ser problema e passa a
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ser recurso. Os produtos são pensados
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para durar mais, serem reutilizados,
00:08:17
reaproveitados ou reciclados. Isso
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começa já no design. Um produto modular,
00:08:22
por exemplo, pode ter suas peças
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trocadas em vez de ser descartado. Uma
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embalagem pode virar matériapra para um
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novo ciclo produtivo. Uma empresa pode
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recolher o que vendeu e reinserir isso
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na cadeia de produção. Um exemplo
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prático é a startup positiva que
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comercializa produtos de limpezas
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naturais e recolhe as embalagens dos
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clientes para reuso, ou as redes de
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moda, como a reserva, que adotam tecidos
00:08:51
recicláveis e logística reversa. Esse
00:08:54
modelo atua diretamente na eficiência
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econômica e na redução de impacto
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ambiental. e o melhor, agrega valor à
00:09:02
marca e fideliza um consumidor mais
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consciente. O nosso segundo modelo é o
00:09:08
dos negócios de impacto. Eles nascem com
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um objetivo muito claro, resolver um
00:09:14
problema social ou ambiental e gerar
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resultado financeiro ao mesmo tempo. E
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aqui é importante destacar uma coisa,
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não se trata de filantropia. O impacto
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faz parte do coração do negócio. São
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empresas que oferecem, por exemplo,
00:09:32
acesso à água potável em comunidades
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rurais, soluções de energia solar para
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regiões isoladas, plataformas de
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inclusão produtiva para mulheres,
00:09:43
educação técnica acessível para jovens
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de baixa renda e fazem isso cobrando o
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preço justo, gerando empregos, gerando
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retorno e o principal, transformando
00:09:55
vidas. Um bom exemplo é a startup Muda
00:09:58
Meu Mundo, que conecta pequenos
00:10:01
agricultores a grandes redes varegistas,
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promovendo renda, saúde e
00:10:07
sustentabilidade. Esses negócios usam
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indicadores para medir o impacto que
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causam e com isso consegue acessar
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investimentos de impacto, prêmios,
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editais e parcerias. E o mais incrível é
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que muitos desses negócios nascem em
00:10:22
garagens, comunidades e numa sala de
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aula ou aqui num curso como nosso. Ou
00:10:28
seja, é possível começar pequeno e fazer
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muito. O terceiro modelo está ligado à
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transparência e a credibilidade. São os
00:10:38
modelos que incorporam certificações e
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selos verdes. Hoje em dia, os
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consumidores e investidores não querem
00:10:45
mais só promessas, eles querem
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comprovação. E as certificações ajudam
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justamente nisso. As mais conhecidas
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incluem o selo B, que reconhece empresas
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com alto desempenho socioambiental e
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governança responsável. a ISO 14001
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voltada à gestão ambiental, o Fair
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Trade, que garante comércio justo e
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digno para produtores, e o carbono
00:11:12
neutro, que comprova o monitoramento e a
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compensação de emissões. Empresas como a
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que nós citamos a Natura, a cervejeira
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dádiva, né, e outras marcas, até
00:11:24
startups de impacto já utilizam essas
00:11:27
certificações como diferenciais
00:11:30
competitivos.
00:11:31
Elas agregam valor, fortalecem a
00:11:33
confiança, ampliam o alcance da marca e
00:11:36
abrem portas para um novo mercado. Esses
00:11:39
três modelos, economia circular,
00:11:42
negócios de impacto e certificações,
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mostram que é possível lucrar sem
00:11:47
agredir, que dá para crescer, incluindo,
00:11:49
que sustentabilidade e inovação caminham
00:11:52
lado a lado e que o mercado não só
00:11:54
aceita isso como exige. Agora que você
00:11:57
conhece essas possibilidades, pense qual
00:12:00
desses modelos mais conversa com o
00:12:03
projeto que você quer construir? Como
00:12:06
ele pode te ajudar a desenhar uma
00:12:08
solução que gere valor para você, para a
00:12:11
sociedade e para o planeta? Porque o
00:12:14
futuro dos negócios não é só vender, é
00:12:18
resolver, é regenerar, é transformar.
00:12:22
Agora que você já conhece as motivações
00:12:25
por trás da inovação sustentável, chegou
00:12:27
o momento de irmos para a prática. Como
00:12:31
transformar uma boa ideia em um projeto
00:12:33
inovador com impacto positivo? Como sair
00:12:37
do conceito e colocar isso em ação de
00:12:40
forma concreta, viável e relevante? Para
00:12:44
isso, vou compartilhar com vocês quatro
00:12:46
fundamentos essenciais, quatro chaves
00:12:49
estratégicas que te ajudam a tirar o seu
00:12:52
projeto do papel com propósito,
00:12:54
coerência e com
00:12:56
estrutura. A primeira chave é o design
00:13:00
sustentável.
00:13:01
Antes mesmo de começar a construir,
00:13:04
pense no impacto que sua solução vai
00:13:06
gerar ao longo de todo o seu ciclo de
00:13:09
vida, do começo ao fim, da matériapra
00:13:13
até o descarte. Isso vale para produtos,
00:13:17
processos, serviços e até
00:13:20
experiências. Se questione que materiais
00:13:24
você vai usar? Eles são recicláveis,
00:13:28
reutilizáveis, biodegradáveis?
00:13:30
Há risco de gerar resíduos e impactos
00:13:32
negativos no território. Seu projeto
00:13:35
pode ser modular, durável, reparável? O
00:13:39
design sustentável propõe exatamente
00:13:41
isso, pensar antes de fazer. Para cada
00:13:44
decisão, desde a embalagem até a
00:13:47
distribuição, respeite o planeta e as
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pessoas. A segunda chave, nossa segunda
00:13:53
ferramenta, é o famoso ISD. É uma sigla
00:13:57
que resume três critérios essenciais.
00:14:00
para qualquer projeto
00:14:02
sustentável no quesito ambiental, social
00:14:06
e de governância. E aqui vai uma dica.
00:14:10
Use o SD como checklist estratégico na
00:14:13
construção do seu projeto e pergunte-se
00:14:17
como minha ideia contribui para a
00:14:19
preservação
00:14:21
ambiental? Qual o impacto social direto
00:14:24
ou indireto que ele vai gerar? ou como
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vou garantir que a gestão do projeto
00:14:29
seja ética, transparente e
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participativa? Esses três pilares não
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apenas fortalecem sua proposta, eles
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também facilitam o acesso a editais,
00:14:39
parcerias e
00:14:41
financiamentos. Hoje, instituições
00:14:43
públicas e privadas já utilizam ISD como
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critério de
00:14:47
decisão. A terceira chave é a tríplice
00:14:51
linha de base, criado por John Elkson.
00:14:55
Ele tem um modelo que propõe que um
00:14:58
projeto não deva ser avaliado apenas
00:15:01
pelo lucro que gera, mas também pelo
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impacto nas pessoas e no planeta. São
00:15:07
três indicadores de sucesso. O primeiro
00:15:10
deles, lucro, segundo, pessoas. E o
00:15:14
terceiro, planeta. Isso muda
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completamente a lógica da inovação. Você
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não vai olhar só para a receita, mas
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também quantas pessoas foram
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beneficiadas, qual foi o impacto
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ambiental reduzido e quais práticas de
00:15:30
gestão vocês adotaram com
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responsabilidade. Essa visão equilibrada
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ajuda o seu projeto a ser mais sólido,
00:15:38
replicável e
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respeitado. A nossa quarta chave são as
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ODSs. Objetivos de desenvolvimento
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sustentável. É uma ferramenta global que
00:15:49
pode ampliar em muito a força do seu
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projeto. As ODS elas fazem parte da
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agenda 2030 da ONU. São 17 objetivos que
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reúneem metas para resolver os
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principais desafios do planeta. Como
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erradicar a pobreza, garantir uma
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educação de qualidade, promover a
00:16:09
igualdade, energia limpa, consumo
00:16:12
responsável e ações contra o clima.
00:16:14
Conectar seu projeto a uma ou mais
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dessas ODSs aumenta a relevância da sua
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proposta, mostra que você tá alinhado
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com uma agenda global e que seu impacto
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local tem conexão com o mundo. Além
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disso, muitas pessoas, ONGs, governos,
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usam as ODSs como base para escolher
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parceiros, apoiar iniciativas e
00:16:36
desenvolver políticas públicas.
00:16:39
Por isso, ao estruturar a sua ideia,
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pergunte qual EDS meu projeto ajuda a
00:16:45
cumprir e use isso como âncora de
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impacto, estratégia de comunicação e um
00:16:51
diferencial
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competitivo. Esses quatro fundamentos, o
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design sustentável, o ISD, a tríplice
00:16:58
linha de base e as ODS são mais do que
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ferramentas. São bússulas estratégicas
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que orientam a criação de projetos
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realmente inovadores, coerentes e
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sustentável. Então agora é com você.
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Reflita sobre sua ideia, aplique esses
00:17:14
princípios e comece a estruturar um
00:17:16
projeto que não só funcione, mas que
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faça sentido, que cause impacto e
00:17:21
transforme em
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realidades. E o nosso episódio está
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chegando ao fim. Eu quero te lembrar que
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inovação sustentável não é apenas uma
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tendência ou uma exigência do mercado. É
00:17:33
uma escolha de direção, uma escolha de
00:17:35
futuro. E como vimos ao longo dessas
00:17:38
duas aulas, ela começa com uma motivação
00:17:41
real, ganha força com um modelo de
00:17:43
negócio consciente e se concretiza
00:17:47
quando alguém decide transformar uma
00:17:49
ideia em solução. Por isso, eu quero te
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deixar com duas perguntas. Que problema
00:17:55
social ou ambiental da sua realidade
00:17:59
você gostaria de resolver? Pode ser algo
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no seu bairro, na sua escola, no seu
00:18:04
trabalho ou na sua
00:18:06
comunidade. E a segunda pergunta: o que
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está ao seu alcance agora com os
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recursos e os conhecimentos que você já
00:18:14
tem para começar a construir essa
00:18:17
solução?
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Não precisa ser algo complexo, uma ideia
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simples, mas com intenção e propósitos
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claros. Já é um ponto de partida bem
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poderoso. Então, compartilhe sua
00:18:30
resposta na nossa plataforma. Escreva
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com verdade, com propósito e com
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coragem. E lembre-se, o mundo precisa de
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soluções sustentáveis. E talvez a
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próxima comece com você. A gente se vê
00:18:44
no próximo episódio. Até lá.
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[Música]
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