Episódio 09 – Inovar para o Planeta – Parte II

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https://www.youtube.com/watch?v=5ygB_mCs3aY

Resumo

TLDRThe video explores sustainable innovation, focusing on its significance in addressing global challenges. It outlines the motivations driving sustainable innovators, including the climate crisis, social inequality, regulatory pressures, and evolving consumer expectations. The discussion introduces three effective business models: circular economy, impact businesses, and certification models, which allow for profitability while promoting social and environmental responsibility. Additionally, it presents four strategic keys for developing impactful projects: sustainable design, ESG criteria, the triple bottom line, and alignment with the Sustainable Development Goals (SDGs). The video encourages viewers to reflect on their own ideas and take actionable steps towards creating sustainable solutions.

Conclusões

  • 🌍 Sustainable innovation addresses real-world problems.
  • 💡 Motivations include climate crisis and social inequality.
  • ♻️ Circular economy promotes resource regeneration.
  • 💰 Impact businesses generate profit while solving social issues.
  • ✅ Certifications enhance credibility and trust.
  • 📊 The triple bottom line evaluates profit, people, and planet.
  • 🌱 Sustainable design considers the entire lifecycle of products.
  • 📈 Aligning with SDGs increases project relevance.
  • 🤝 Small ideas can lead to significant impacts.
  • 🔑 Four keys to success: sustainable design, ESG, triple bottom line, and SDGs.

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    In this episode, the focus is on sustainable innovation and its motivations. The discussion highlights how companies like Natura, Tesla, and various impactful startups innovate with purpose, driven by the need to address real-world issues such as climate change and social inequality. The episode emphasizes the importance of understanding these motivations to create relevant and coherent projects that contribute positively to society and the environment.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    The episode outlines four major forces driving sustainable innovators: the climate crisis, social inequality, regulatory pressure, and changing consumer and investor behaviors. It stresses that sustainability is not just a trend but a necessary direction for businesses, urging innovators to connect their projects with real problems and motivations that resonate with their values and communities.

  • 00:10:00 - 00:19:00

    The episode introduces three sustainable business models: circular economy, impact businesses, and transparency through certifications. These models demonstrate that it is possible to generate profit while being environmentally and socially responsible. The discussion encourages viewers to consider which model aligns with their project and how it can create value for society and the planet, ultimately leading to a call to action for practical implementation of sustainable ideas.

Mapa mental

Vídeo de perguntas e respostas

  • What is sustainable innovation?

    Sustainable innovation refers to creating solutions that address social and environmental challenges while also being economically viable.

  • What motivates sustainable innovators?

    Motivations include the climate crisis, social inequality, regulatory pressures, and changing consumer demands.

  • What are the three business models discussed?

    The three models are circular economy, impact businesses, and certification models.

  • How can I start my own sustainable project?

    Begin by identifying a real problem you want to solve and apply principles of sustainable design and ESG criteria.

  • What are the Sustainable Development Goals (SDGs)?

    The SDGs are a set of 17 global goals established by the UN to address major global challenges.

  • What is the triple bottom line?

    The triple bottom line evaluates a project's success based on profit, people, and planet.

  • How can I ensure my project is sustainable?

    Incorporate sustainable design, ESG criteria, and align with the SDGs to enhance your project's impact.

  • What is the role of certifications in sustainable business?

    Certifications provide proof of a company's commitment to social and environmental standards, enhancing credibility.

  • Can small ideas lead to significant impact?

    Yes, even simple ideas with clear intentions can lead to powerful solutions.

  • What should I consider when designing a sustainable product?

    Consider the materials used, their recyclability, and the overall lifecycle impact of the product.

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    [Música]
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    Olá, sejam bem-vindos à segunda parte do
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    nosso nono episódio da trilha da Escola
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    de Inovadores do Centro Paula Souza. Se
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    você assistiu a aula anterior, deve ter
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    percebido o quanto a inovação
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    sustentável já é uma realidade concreta
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    no Brasil e no mundo inteiro. Vimos
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    cases como Natura, Tesla, Banco Palmas,
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    Unilever e várias startups de impacto,
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    todas com um ponto em comum. Elas não
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    apenas inovam, elas inovam com
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    propósito. Mas a pergunta que fica agora
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    é: o que leva essas pessoas, empresas e
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    iniciativas a escolherem esse caminho?
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    Quais são as forças que impulsionam a
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    inovação que transforma sem destruir,
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    que cresce sem excluir, que gera lucro
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    sem ignorar o planeta? É exatamente isso
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    que vamos entender nessa aula.
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    Vamos falar sobre as motivações dos
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    inovadores sustentáveis, os modelos de
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    negócio que tornam isso tudo possível e
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    viável. E mais importante, como você
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    pode começar a criar seu próprio projeto
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    com base nesses princípios? Vamos
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    juntos.
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    [Música]
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    Nenhum negócio, absolutamente nenhum,
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    nasce do nada. Por trás de toda
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    inovação, existe uma intenção, uma dor
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    real, uma vontade de transformar alguma
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    coisa. E quando falamos em inovação
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    sustentável, essas motivações vão além
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    do lucro ou da eficiência. São
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    motivações muitas vezes urgentes, que
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    surgem de contextos reais, de crises
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    globais, de pressões sociais, de
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    mudanças no mercado. Entender essas
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    motivações é fundamental para criar
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    projetos com relevância e com coerência.
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    Vamos olhar agora para as quatro grandes
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    forças que estão impulsionando os
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    inovadores sustentáveis no mundo
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    inteiro. A primeira delas é innegável, a
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    crise climática. secas mais intensas,
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    enchentes mais frequentes, queimadas,
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    perda de biodiversidades, eventos
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    extremos que afetam diretamente a vida
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    humana e os negócios. Cadeias produtivas
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    inteiras já estão sendo impactadas,
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    desde o agronegócio, que depende do
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    regime de chuvas, da fertilidade do
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    solo, até o setor energético, que sofre
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    com a escassez de recursos hídricos, sem
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    contar os efeitos econômicos globais,
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    como a inflação provocada por eventos
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    climáticos extremos ou encarecimento de
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    commodities básicas. Empresas
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    conscientes entenderam: "Não agir diante
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    da crise climática é arriscar a própria
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    sobrevivência e mais, é perder
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    competitividade, valor da marca,
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    confiança de investidores." A inovação
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    sustentável, nesse caso, não é só
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    resposta, é antecipação de risco, é
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    estratégia de futuro. A segunda
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    motivação é tão urgente quanto as
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    demais, a desigualdade social. Em muitos
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    contextos, inovação ainda é privilégio,
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    mas a inovação sustentável vem mudar
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    essa lógica. Ela entende que incluir é
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    inovar. Muitos negócios sustentáveis
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    hoje surgem justamente para resolver
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    problemas de exclusão, como garantir
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    rendas para comunidades tradicionais,
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    como valorizar o saber local ou como
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    conectar o pequeno produtor ao grande
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    mercado. E mais do que isso, como
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    transformar populações antes
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    marginalizadas em protagonistas da
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    solução. Startups que trabalham com
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    cooperativas, fintex sociais,
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    iniciativas de educação inclusiva, redes
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    de agricultura familiar. Tudo isso é
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    inovação social e tudo isso move novo
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    tipo de economia mais justa, mais
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    conectada com as realidades
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    territoriais. Nesse cenário, o impacto
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    não é uma consequência, ele é o próprio
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    propósito. A terceira motivação é a
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    pressão regulatória. O mundo inteiro
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    está aos poucos endurecendo as regras
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    para as empresas que não se
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    responsabilizam pelos seus impactos.
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    Temos hoje acordos internacionais como o
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    acordo de Paris, metas de neutralidade
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    de carbono, legislação sobre resíduos
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    sólidos, rastreabilidade da cadeia
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    produtiva e políticas de incentivo às
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    práticas do ISD. No Brasil, por exemplo,
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    as políticas nacionais de resíduos
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    sólidos já exigem uma logística reversa
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    em determinados setores e as novas
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    regulamentações do mercado de carbono
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    vão exigir transparência real.
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    Isso quer dizer que inovar com
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    sustentabilidade também é se adequar ao
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    novo ambiente jurídico e institucional,
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    é evitar multas, embargos, crises de
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    imagem e ao mesmo tempo, acessar
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    editais, incentivos e vantagens
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    competitivas.
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    E por fim, temos uma mudança profunda em
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    quem consome e em quem investe. As novas
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    gerações cobram um posicionamento. Eles
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    querem saber de onde vem o que consome,
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    como foi feito, quem produziu e qual o
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    impacto que isso gerou. Para eles,
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    rastreamento, transparência e propósitos
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    são tão importantes quanto preço e
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    qualidade. E essas mudanças de
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    comportamento não ficou só no varejo,
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    ela chegou também aos fundos de
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    investimento, aos bancos, aos grandes
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    grupos financeiros.
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    Hoje há bilhões sendo direcionados para
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    o chamado investimento de impacto e os
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    critérios de SD passaram a ser
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    obrigatórios na análise de riscos de
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    empresas, ou seja, quem não se adapta a
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    esse novo perfil vai ficando para trás.
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    Tudo isso mostra uma verdade muito
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    clara. A
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    sustentabilidade não é uma tendência, é
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    direção. É uma força que está mudando o
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    mundo dos negócios, a cultura
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    empresarial, a própria lógica de como a
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    gente mede o sucesso de um projeto. É
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    por isso que ao criar o seu projeto de
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    inovação, você precisa entender o que
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    está te motivando, que problema real
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    você quer resolver com esse projeto e
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    qual dessas motivações conecta com a sua
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    história, com o seu território, com o
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    seu propósito. Porque grandes inovações
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    começam com boas perguntas e você está
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    aqui justamente para construí-las.
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    Quando falamos em inovação sustentável,
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    também estamos falando de modelos de
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    negócio. Modelos que funcionam de
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    verdade, que geram receita, que são
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    escaláveis, que se sustentam ao longo do
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    tempo, mas que fazem isso sem explorar
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    pessoas, sem desperdiçar recursos e sem
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    excluir ninguém. E o mais importante,
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    esses modelos já existem. Vamos conhecer
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    três deles agora, que são referências no
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    mundo todo e podem servir de base para o
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    seu projeto. O primeiro deles, economia
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    circular. Esse modelo da economia
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    circular, ele substitui aquela velha
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    lógica linear de extrair, produzir,
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    consumir e descartar por uma lógica de
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    ciclos contínuos, regenerativos e
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    inteligentes. Na economia circular, o
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    resíduo deixa de ser problema e passa a
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    ser recurso. Os produtos são pensados
  • 00:08:14
    para durar mais, serem reutilizados,
  • 00:08:17
    reaproveitados ou reciclados. Isso
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    começa já no design. Um produto modular,
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    por exemplo, pode ter suas peças
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    trocadas em vez de ser descartado. Uma
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    embalagem pode virar matériapra para um
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    novo ciclo produtivo. Uma empresa pode
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    recolher o que vendeu e reinserir isso
  • 00:08:35
    na cadeia de produção. Um exemplo
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    prático é a startup positiva que
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    comercializa produtos de limpezas
  • 00:08:43
    naturais e recolhe as embalagens dos
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    clientes para reuso, ou as redes de
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    moda, como a reserva, que adotam tecidos
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    recicláveis e logística reversa. Esse
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    modelo atua diretamente na eficiência
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    econômica e na redução de impacto
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    ambiental. e o melhor, agrega valor à
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    marca e fideliza um consumidor mais
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    consciente. O nosso segundo modelo é o
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    dos negócios de impacto. Eles nascem com
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    um objetivo muito claro, resolver um
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    problema social ou ambiental e gerar
  • 00:09:17
    resultado financeiro ao mesmo tempo. E
  • 00:09:20
    aqui é importante destacar uma coisa,
  • 00:09:23
    não se trata de filantropia. O impacto
  • 00:09:26
    faz parte do coração do negócio. São
  • 00:09:29
    empresas que oferecem, por exemplo,
  • 00:09:32
    acesso à água potável em comunidades
  • 00:09:34
    rurais, soluções de energia solar para
  • 00:09:37
    regiões isoladas, plataformas de
  • 00:09:40
    inclusão produtiva para mulheres,
  • 00:09:43
    educação técnica acessível para jovens
  • 00:09:45
    de baixa renda e fazem isso cobrando o
  • 00:09:49
    preço justo, gerando empregos, gerando
  • 00:09:52
    retorno e o principal, transformando
  • 00:09:55
    vidas. Um bom exemplo é a startup Muda
  • 00:09:58
    Meu Mundo, que conecta pequenos
  • 00:10:01
    agricultores a grandes redes varegistas,
  • 00:10:04
    promovendo renda, saúde e
  • 00:10:07
    sustentabilidade. Esses negócios usam
  • 00:10:09
    indicadores para medir o impacto que
  • 00:10:11
    causam e com isso consegue acessar
  • 00:10:13
    investimentos de impacto, prêmios,
  • 00:10:15
    editais e parcerias. E o mais incrível é
  • 00:10:19
    que muitos desses negócios nascem em
  • 00:10:22
    garagens, comunidades e numa sala de
  • 00:10:24
    aula ou aqui num curso como nosso. Ou
  • 00:10:28
    seja, é possível começar pequeno e fazer
  • 00:10:31
    muito. O terceiro modelo está ligado à
  • 00:10:35
    transparência e a credibilidade. São os
  • 00:10:38
    modelos que incorporam certificações e
  • 00:10:41
    selos verdes. Hoje em dia, os
  • 00:10:43
    consumidores e investidores não querem
  • 00:10:45
    mais só promessas, eles querem
  • 00:10:48
    comprovação. E as certificações ajudam
  • 00:10:51
    justamente nisso. As mais conhecidas
  • 00:10:55
    incluem o selo B, que reconhece empresas
  • 00:10:58
    com alto desempenho socioambiental e
  • 00:11:01
    governança responsável. a ISO 14001
  • 00:11:04
    voltada à gestão ambiental, o Fair
  • 00:11:07
    Trade, que garante comércio justo e
  • 00:11:10
    digno para produtores, e o carbono
  • 00:11:12
    neutro, que comprova o monitoramento e a
  • 00:11:16
    compensação de emissões. Empresas como a
  • 00:11:19
    que nós citamos a Natura, a cervejeira
  • 00:11:21
    dádiva, né, e outras marcas, até
  • 00:11:24
    startups de impacto já utilizam essas
  • 00:11:27
    certificações como diferenciais
  • 00:11:30
    competitivos.
  • 00:11:31
    Elas agregam valor, fortalecem a
  • 00:11:33
    confiança, ampliam o alcance da marca e
  • 00:11:36
    abrem portas para um novo mercado. Esses
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    três modelos, economia circular,
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    negócios de impacto e certificações,
  • 00:11:45
    mostram que é possível lucrar sem
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    agredir, que dá para crescer, incluindo,
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    que sustentabilidade e inovação caminham
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    lado a lado e que o mercado não só
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    aceita isso como exige. Agora que você
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    conhece essas possibilidades, pense qual
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    desses modelos mais conversa com o
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    projeto que você quer construir? Como
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    ele pode te ajudar a desenhar uma
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    solução que gere valor para você, para a
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    sociedade e para o planeta? Porque o
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    futuro dos negócios não é só vender, é
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    resolver, é regenerar, é transformar.
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    Agora que você já conhece as motivações
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    por trás da inovação sustentável, chegou
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    o momento de irmos para a prática. Como
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    transformar uma boa ideia em um projeto
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    inovador com impacto positivo? Como sair
  • 00:12:37
    do conceito e colocar isso em ação de
  • 00:12:40
    forma concreta, viável e relevante? Para
  • 00:12:44
    isso, vou compartilhar com vocês quatro
  • 00:12:46
    fundamentos essenciais, quatro chaves
  • 00:12:49
    estratégicas que te ajudam a tirar o seu
  • 00:12:52
    projeto do papel com propósito,
  • 00:12:54
    coerência e com
  • 00:12:56
    estrutura. A primeira chave é o design
  • 00:13:00
    sustentável.
  • 00:13:01
    Antes mesmo de começar a construir,
  • 00:13:04
    pense no impacto que sua solução vai
  • 00:13:06
    gerar ao longo de todo o seu ciclo de
  • 00:13:09
    vida, do começo ao fim, da matériapra
  • 00:13:13
    até o descarte. Isso vale para produtos,
  • 00:13:17
    processos, serviços e até
  • 00:13:20
    experiências. Se questione que materiais
  • 00:13:24
    você vai usar? Eles são recicláveis,
  • 00:13:28
    reutilizáveis, biodegradáveis?
  • 00:13:30
    Há risco de gerar resíduos e impactos
  • 00:13:32
    negativos no território. Seu projeto
  • 00:13:35
    pode ser modular, durável, reparável? O
  • 00:13:39
    design sustentável propõe exatamente
  • 00:13:41
    isso, pensar antes de fazer. Para cada
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    decisão, desde a embalagem até a
  • 00:13:47
    distribuição, respeite o planeta e as
  • 00:13:50
    pessoas. A segunda chave, nossa segunda
  • 00:13:53
    ferramenta, é o famoso ISD. É uma sigla
  • 00:13:57
    que resume três critérios essenciais.
  • 00:14:00
    para qualquer projeto
  • 00:14:02
    sustentável no quesito ambiental, social
  • 00:14:06
    e de governância. E aqui vai uma dica.
  • 00:14:10
    Use o SD como checklist estratégico na
  • 00:14:13
    construção do seu projeto e pergunte-se
  • 00:14:17
    como minha ideia contribui para a
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    preservação
  • 00:14:21
    ambiental? Qual o impacto social direto
  • 00:14:24
    ou indireto que ele vai gerar? ou como
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    vou garantir que a gestão do projeto
  • 00:14:29
    seja ética, transparente e
  • 00:14:32
    participativa? Esses três pilares não
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    apenas fortalecem sua proposta, eles
  • 00:14:37
    também facilitam o acesso a editais,
  • 00:14:39
    parcerias e
  • 00:14:41
    financiamentos. Hoje, instituições
  • 00:14:43
    públicas e privadas já utilizam ISD como
  • 00:14:46
    critério de
  • 00:14:47
    decisão. A terceira chave é a tríplice
  • 00:14:51
    linha de base, criado por John Elkson.
  • 00:14:55
    Ele tem um modelo que propõe que um
  • 00:14:58
    projeto não deva ser avaliado apenas
  • 00:15:01
    pelo lucro que gera, mas também pelo
  • 00:15:04
    impacto nas pessoas e no planeta. São
  • 00:15:07
    três indicadores de sucesso. O primeiro
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    deles, lucro, segundo, pessoas. E o
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    terceiro, planeta. Isso muda
  • 00:15:16
    completamente a lógica da inovação. Você
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    não vai olhar só para a receita, mas
  • 00:15:22
    também quantas pessoas foram
  • 00:15:25
    beneficiadas, qual foi o impacto
  • 00:15:27
    ambiental reduzido e quais práticas de
  • 00:15:30
    gestão vocês adotaram com
  • 00:15:32
    responsabilidade. Essa visão equilibrada
  • 00:15:35
    ajuda o seu projeto a ser mais sólido,
  • 00:15:38
    replicável e
  • 00:15:40
    respeitado. A nossa quarta chave são as
  • 00:15:43
    ODSs. Objetivos de desenvolvimento
  • 00:15:46
    sustentável. É uma ferramenta global que
  • 00:15:49
    pode ampliar em muito a força do seu
  • 00:15:52
    projeto. As ODS elas fazem parte da
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    agenda 2030 da ONU. São 17 objetivos que
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    reúneem metas para resolver os
  • 00:16:02
    principais desafios do planeta. Como
  • 00:16:05
    erradicar a pobreza, garantir uma
  • 00:16:07
    educação de qualidade, promover a
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    igualdade, energia limpa, consumo
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    responsável e ações contra o clima.
  • 00:16:14
    Conectar seu projeto a uma ou mais
  • 00:16:17
    dessas ODSs aumenta a relevância da sua
  • 00:16:20
    proposta, mostra que você tá alinhado
  • 00:16:22
    com uma agenda global e que seu impacto
  • 00:16:24
    local tem conexão com o mundo. Além
  • 00:16:27
    disso, muitas pessoas, ONGs, governos,
  • 00:16:31
    usam as ODSs como base para escolher
  • 00:16:34
    parceiros, apoiar iniciativas e
  • 00:16:36
    desenvolver políticas públicas.
  • 00:16:39
    Por isso, ao estruturar a sua ideia,
  • 00:16:41
    pergunte qual EDS meu projeto ajuda a
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    cumprir e use isso como âncora de
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    impacto, estratégia de comunicação e um
  • 00:16:51
    diferencial
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    competitivo. Esses quatro fundamentos, o
  • 00:16:55
    design sustentável, o ISD, a tríplice
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    linha de base e as ODS são mais do que
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    ferramentas. São bússulas estratégicas
  • 00:17:04
    que orientam a criação de projetos
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    realmente inovadores, coerentes e
  • 00:17:09
    sustentável. Então agora é com você.
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    Reflita sobre sua ideia, aplique esses
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    princípios e comece a estruturar um
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    projeto que não só funcione, mas que
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    faça sentido, que cause impacto e
  • 00:17:21
    transforme em
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    realidades. E o nosso episódio está
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    chegando ao fim. Eu quero te lembrar que
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    inovação sustentável não é apenas uma
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    tendência ou uma exigência do mercado. É
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    uma escolha de direção, uma escolha de
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    futuro. E como vimos ao longo dessas
  • 00:17:38
    duas aulas, ela começa com uma motivação
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    real, ganha força com um modelo de
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    negócio consciente e se concretiza
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    quando alguém decide transformar uma
  • 00:17:49
    ideia em solução. Por isso, eu quero te
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    deixar com duas perguntas. Que problema
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    social ou ambiental da sua realidade
  • 00:17:59
    você gostaria de resolver? Pode ser algo
  • 00:18:02
    no seu bairro, na sua escola, no seu
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    trabalho ou na sua
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    comunidade. E a segunda pergunta: o que
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    está ao seu alcance agora com os
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    recursos e os conhecimentos que você já
  • 00:18:14
    tem para começar a construir essa
  • 00:18:17
    solução?
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    Não precisa ser algo complexo, uma ideia
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    simples, mas com intenção e propósitos
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    claros. Já é um ponto de partida bem
  • 00:18:27
    poderoso. Então, compartilhe sua
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    resposta na nossa plataforma. Escreva
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    com verdade, com propósito e com
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    coragem. E lembre-se, o mundo precisa de
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    soluções sustentáveis. E talvez a
  • 00:18:41
    próxima comece com você. A gente se vê
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    no próximo episódio. Até lá.
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    [Música]
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    [Música]
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