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[Música]
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eu gostaria de destacar antes do início
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é o que que esse curso tem como objetivo
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é corrigir dois vieses de leitura o que
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seriam esses vieses de eleitor o que
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normalmente costumamos fazer é ler de
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modo fragmentado que a gente vai lendo
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trechos bem conforme o trecho se a gente
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tem um pouquinho mais de familiaridade
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com o assunto o vocabulário também ajuda
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você não tem uma palavra muito difícil
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algum conceito muito difícil ali naquela
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frase vocês meio que a beleza conseguir
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entender vocês vão automaticamente
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seguindo a leitura mas o que é o que um
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problema desse tipo de leitura parece
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que ele avança rápido mas na verdade
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você só tá destacando que você conhece
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dentro do texto que você não sente um
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pouquinho de dificuldade ou acha que há
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depois eu vejo é esse tipo de viés que a
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gente vai tentar retrabalhar o outro
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ponto de destaque é a posição valor
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ativa isso é importante que a gente já
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tem alguns algumas idéias alguns
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conceitos dentro de nós e normalmente
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quando a gente está lendo o texto ainda
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mais um texto bem diferente como é o
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caso de vocês neste caso vocês vão
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perceber que muitas coisas assim mas eu
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não concordo com isso né às vezes e
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vai-vai de confronto com o que você já
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sabe e isso cria um desconforto muito
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grande e isso tá atrás o que a gente
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chama de distorção na leitura você acaba
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não querendo ouvir literalmente ouvir o
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que o autor está querendo dizer que
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normalmente pode ser uma nova postura
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então quando a gente vai fazer um curso
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e gente diz que é uma prática de leitura
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leitura realmente é uma prática eu eu eu
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creio que todos vocês aqui em comum nós
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é que nós gostamos de ler de alguns
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a gente gosta de ler e e quando a gente
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vai fazer uma leitura é interessante no
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caso do dos estudos acadêmicos gente tem
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uma prática de fazer o fechamento
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daquela leitura porque eu creio que
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vocês vão ficar quatro cinco anos
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estudando humanas e vocês vão ver muita
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coisa muita coisa mesmo
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então se vocês desde o início se tiverem
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um costume o hábito de fazer uma leitura
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já com esse com essa abordagem para
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fazer um fechamento vocês têm um ganho
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muito com a quantitativa e qualitativa
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um longo do curso
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quando vocês fazem uma leitura é
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importante vocês tentarem assimilar
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tentar conhecer tentar entender a
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posição do autor
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outra coisa é isso é muito importante
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sanar dúvidas de vocabulários sintaxe de
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referência normalmente com a gente está
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com muita pressa a gente não deixa
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passar uma palavra passa alguma coisa
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nós que quis e um depois eu vejo e vai
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deixando passando e vocês vão seguindo
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só que às vezes essas duas palavras
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podem ser essenciais para vocês
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entenderem um texto no desenrolar dele
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outra coisa numerar os parágrafos no
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começo é muito importante pra vocês
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organizarem entender por que vocês fazem
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disso uma duas ou três vezes
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o resto é automático mas no começo é
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interessante fazer numeração mesmo de
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parados e reunir em blocos do cada
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parágrafo se eu fosse dizer rapidamente
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uma linha uma palavra o que será que ele
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está querendo dizer aqui e com vários
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desses blocos temas vocês conseguem o
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que criar o raciocínio do autor que está
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tentando transmitir a vocês alguma ideia
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e é isso que a gente chama de estrutura
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lógico conceitual estão vendo vários
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tipos de leitores aqui eu gostaria de
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saber de vocês quais qual é o perfil
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mais
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em qual momento de suas leitoras é o
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mais vocês costumam ser por exemplo no
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lado esquerdo tem aquele rapaz ali ok
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feliz no celular
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é provavelmente deve estar respondendo a
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tap mas vocês viram aqui e bié e tem uns
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livros aqui ó
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você está pra ver aqui quem fala em bem
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no fundo é aquele leitor assim eu sempre
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ando com livro carrega o livro sempre
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dou uma ligada quando dá tempo sim vai
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aqui né
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esperando alguém amo dar uma lida esse
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leitor eventual tem aquele eleitor que
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há logicamente depende do dia não estou
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dizendo que é uma constante mas a maior
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parte do tempo queria saber quais desses
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leitores vocês são que é aquele leitor
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sonhador
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ele começa a ler um livro muito denso e
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só que na metade da página ele já está
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pensando em outra coisa aquele livro um
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pretexto para ele sonhar e fazer em ter
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relações que o texto de outras áreas e e
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aí pronto ou é um leitor que desde
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pequeno já tem um trauma direito não
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quer saber de livro só de ver ali a mãe
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querendo ler não quer aquele leitor
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disse não treinar agora um curso como o
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nosso tráfego e que seria talvez o ideal
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nós que o do lado de quem olha só
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concentração desse rapaz
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esse cara está além do mesmo ea moça que
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gente olha não dá vontade de ler um
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livro assim que dependendo do livro você
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fica muito cérebro às vezes um passo na
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biblioteca vejo os alunos finalmente
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normalmente no final de curso
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interessante essa visão você chegar lá
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tem muitos alunos assim espalhados nas
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mesas da biblioteca estão lá assim bem
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sabe assim
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e o outro tá lá sim um anotando feliz às
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vezes comentam que alguém ache né
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ou seja são leitores variados
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vocês são quais por exemplo vocês na
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maior parte do tempo vocês estão aqui na
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faculdade e precisam ler alguma coisa a
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postura de vocês normalmente seria qual
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é mais assim ou é mais assim
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esse aqui alguém se alguém tem um trauma
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grande de leitura
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eu também tinha saber mas dá pra esperar
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até mais gente central é legal
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que bom que eu também não era sozinha
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nos devia ter conhecido vocês mas eu me
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sentia mal porque meus colegas lhe um
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rápido fazer o fechamento comentavam em
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sala de aula coisas assim nossa julho o
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mesmo texto que a gente leu então às
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vezes eu me sentia meio bem enfim meio -
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o texto que nós vamos enfrentar é esse
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é tempo espaço na cultura japonesa esse
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autor chute kato um sobrenome é kato
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japonesa a gente é o contrário 14 à
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noite mas o cato
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é ele na verdade tem é a formação médica
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ele é médico da universidade de tóquio e
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durante a carreira dele sempre teve
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interesse humanas e como ele teve a
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oportunidade de viajar muito pelo mundo
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principalmente ficou na frança cinco
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anos a alemanha e inglaterra canadá
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estados unidos e certa certa
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ele teve um contato muito grande com
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várias culturas que não a dele
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isso suscitou reflexões de mendonça como
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é diferente o modo de a gente conseguir
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um mundo
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aí ele quis ir mais fundo nesse assunto
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que tentar responder então será que
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existe alguma coisa muito básica que nos
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diferencia na raiz do pensamento para a
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gente agir diferente com japonesas age
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de uma maneira diferente raciocínio tem
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uma
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1 uma estruturação conceitual dentro da
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mente diferente de um ocidental e isso
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normalmente é o que o resultado de
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culturas de história né e aí ele foi
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estudar a parte de literatura
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então ele começou a ler vários as várias
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obras literárias e dentro dessas obras
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literárias ele foi desde o clássico até
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o moderno
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ele nasceu em 1919 no começo do século
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20 ele faleceu em 2008 é ele teve muito
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tempo de ler muito tempo de ler e ele
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uma das obras importantes são duas
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grandes obras dele uma delas é esse que
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foi traduzida para a professora aqui na
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nossa casa também de literatura japonesa
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uma colega meio nagai e o fernando
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chamas foi um mestre mestrando em hoje
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ele é mestre em língua e literatura
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cultura japonesa pelo nosso programa de
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pós graduação
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os dois fizeram a tradução desse texto
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que estão lendo então em cima disso
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quando eu falei que a gente realmente
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precisa no começo a contar os parágrafos
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a primeira coisa que talvez vocês
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poderiam ter feito o quarto em fazer é
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justamente pegar o texto literalmente
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enumerando do lado aos paraguaios
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nós vamos ter nessa parte 3 aqui que
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estão lendo 40 parados
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depois confira mas acho que 40 - e o que
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nós vamos ver juntos
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é essa parte do todo é dividido em duas
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partes né
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e se a parte do todo é equivale a oito
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capítulos que seriam seis páginas
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na verdade um pouquinho - estão os
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espacinhos ali a 16 não é completo e um
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também não tão são 88 parágrafos e
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depois dessa segunda parte é dividida em
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7 438 e termina em 10
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vargas o que nós vamos enfrentar é hoje
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é quatro parágrafos eu dividisse 8 em
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duas aulas a de hoje e até à próxima
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aula e vocês vão entender por quê porque
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existem muitas referências a obras
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literárias do japão
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isso significa que o que eu vou trazer
00:11:04
pra vocês é o que normalmente uma
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leitura que requer de vocês
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conhecimentos que não são tão próximos
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requereria uma pesquisa então o que eu
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vou fazer é trazer essa pesquisa pra
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vocês mas se vocês estivessem sozinhos
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vocês provavelmente teria que está
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fazendo essa pesquisa é pelo menos
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minimamente para poder entender o que
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ele está falando falando assim parece
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muito mais difícil
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então a gente divide esses oito
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parágrafos em o que eu tinha comentado
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com vocês em temas em blocos temáticos e
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quando a gente fala em blocos temáticos
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gente percebe que ele didaticamente
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começa o parágrafo 1 e 2 comentando essa
00:11:50
obra literária que essa aqui e daqui a
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pouco eu vou passar para vocês que já é
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preciso ler uma coisinha eo parágrafo 3
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e 4 têm essa obra chamada codic que é
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relatos de fatos antigos que também o
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trouxe aqui pra vocês darem uma olhada
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no parágrafo 5 e 6
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vocês percebem que há em cima desses
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textos dessas obras literárias ele vai
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desenvolver na verdade é o que ele
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entende como a cultura do aqui a
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tradição do agora
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e aí ele diz dobre mais dois parágrafos
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o que significa que se vocês não tiverem
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lê não tiverem lido direitinho 11 12 e
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13 e 14 quando vocês estiverem lendo
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5678 vai acontecer igual àquela figura
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anterior que eu mostrei pra vocês vocês
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vão começar a ler e depois vamos devagar
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porque esses não está entendendo mais é
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nada e é normal isso
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bem em cima disso
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como o assunto é japão japoneses
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eu queria em pelo menos duas ou três
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pessoas se pudessem se pronunciar e eu
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você recebe a imagem que vocês têm na
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verdade do que é o japão e os japoneses
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pode ser um pode ser outro pode ser os
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dois
00:13:20
alguém gostaria sushi a shine choi o que
00:13:31
se estende mais rápida
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o lado bom ok hum tradicional disciplina
00:13:47
traz tecnologia tio mário bross né no
00:13:51
passado
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é verdade muito bem quem mais gostaria
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cinema filma temos vários vários hoje
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num sakamoto é muito bom
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ou seja parece que os exemplos são muito
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nessa área cultural mesmo né ea partir
00:14:19
de disciplina alguém mais pode falar mal
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tá no anão a gente faz não pode falar
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mal não pode falar alguma coisa ruim
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1
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tá é é como se diz superar as
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adversidades inclusive as meteorológicas
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nem vira e mexe não sei se repararam né
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no japão sempre terremoto maremoto
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tsunami a ponto de dependendo da pessoa
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a falar de novo
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já nem sente mais comoção neco é tão
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comum título nesse sentido é mais um
00:15:00
tem alguém em alguma outra coisa
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jó assim é um pouco uma polêmica muito
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grande assim é porque ele se cobra muito
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dessa coisa da disciplina e e e
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dependendo é que é realmente pega muitos
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jovens também estão pegando pessoas da
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minha idade tipo 50 anos que pedem
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empregos né
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existe sim uma dificuldade talvez esses
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jovens atuais de de lidar com esse tipo
00:15:44
de cobrança de si mesmo ea gente sabe
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que a cobrança de si mesmo é o resultado
00:15:49
de uma cobrança muito grande da
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sociedade como um todo então realmente é
00:15:54
uma situação muito triste mesmo
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mas tem-se ensilado então mas pelo que
00:16:01
eu percebo a gente tem uma imagem aqui
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no brasil do japão de aa maior parte
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fora essa parte cultural eu acho que
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também entrou bem bem forte digamos
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assim é tem um lado também que o exótico
00:16:15
que ele permanece néné e fica meio
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imanente à ce na mente da gente
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ninguém falou que a das gueixas tá os
00:16:23
meninos por exemplo né
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as meninas daqueles bravos samurai que
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se você tiver dando na rua alguém vou
00:16:30
pegar seu celular roubado chicão cara já
00:16:33
pais a tiro cara pega o celular ainda
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entrega não é
00:16:40
esses tipos de bravos heróis também é
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uma imagem que talvez tenha sido
00:16:44
construída pelo cinema
00:16:46
mas enfim nós tivemos uma um grande
00:16:50
carga digamos assim de exotismo em
00:16:52
relação ao japão japoneses é a que as
00:16:56
mulheres são delicadas que as mulheres
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são submissas talvez tenha uma imagem
00:17:01
muito assim exótica mesmo né e que o
00:17:05
samurai sem ambição e corajosos e
00:17:07
destemidos disciplinados na então acho
00:17:10
que isso tem algumas coisas sim mas é
00:17:13
tem outras imagens como por exemplo o
00:17:16
monte fuji que você já deve saber né
00:17:18
mude fugir muito famoso e a gente sabe
00:17:20
também que é muito famoso por que aqui
00:17:23
dizem nas lendas que algum lugar desse
00:17:26
pedacinho aqui pode existir uma porção
00:17:29
da eternidade
00:17:31
no dia que estiver andando por lá
00:17:34
de repente encontrarem alguma sei lá uma
00:17:37
uma coisa estranha e tem um líquido
00:17:39
dentro não eu vou falar do homem não
00:17:41
pode ser que não seja isso mas de
00:17:43
repente a posição da juventude eterna
00:17:47
a gente nunca sabe mas enfim nós temos o
00:17:50
pagode as cerejeiras que são símbolos é
00:17:53
por conta da dessa estação do da rádio
00:17:57
que a primavera e e um que é um
00:17:59
continente eo arquipélago na verdade
00:18:02
onde onde essa parte mais sul é próxima
00:18:05
a coreia e o a china então quer dizer e
00:18:10
se essa área aqui né é uma área muito
00:18:13
privilegiada nas obras literárias como
00:18:17
no começo do japão é um local mais rico
00:18:22
digamos assim aonde era mais próximo da
00:18:25
cor é naquela época lado certo foi no
00:18:27
século 5 6 quando ainda não tinha outros
00:18:31
meios de comunicação não ser um bar
00:18:34
então isso significa que as obras que eu
00:18:36
vou citá hoje
00:18:38
elas ocorrem nesse pedacinho aqui ainda
00:18:40
nem existia essa referência locais dão
00:18:43
nem aqui nem em okinawa não era o que
00:18:46
não era um outro país chamado il que o
00:18:49
mas enfim é o que eu vou tocar com vocês
00:18:53
é essa área porque eu tô falando disso
00:18:56
porque a gente vai trabalhar a questão
00:18:58
do espaço
00:19:01
uma coisa é você viver num local que
00:19:03
você seguindo seguindo o seguinte eu
00:19:05
ainda vou ainda bem imagina que mora
00:19:07
aqui na china mas seguindo seguindo a
00:19:09
remexer na europa certo
00:19:11
a rota da seda que diga mas se você mora
00:19:15
no arquipélogo a noção de espaço e de
00:19:20
locomoção defere muito é ou não é uma
00:19:23
coisa a gente tá china letras aqui a
00:19:27
desculpa das ciências sociais e tem a
00:19:30
letra c t a história geografia é uma
00:19:33
coisa se não tivesse como e pra cá e pra
00:19:35
lá não sei fazendo grandes malabarismos
00:19:38
é um pouco diferente de você você vai
00:19:41
querer ficar mais aqui e cuidar mais
00:19:43
talvez daqui mas vai ter sempre uma
00:19:45
noção muito é um desejo muito grande de
00:19:48
querer conhecê la
00:19:49
olá na letra ela não é porque você não
00:19:53
consegue tão fácil teria que ter um um
00:19:57
esforço maior talvez de poder fazer
00:20:00
essas coisas e entendo essa dificuldade
00:20:01
muito grande muito objetiva que é o mar
00:20:04
eo mar revolto
00:20:07
então isso é uma coisa que eu gostaria
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que esses guardas assim no cantinho que
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não strobe da cabeça porque isso talvez
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vai retomar a gente vai ter que tomar
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algumas alguns poucos então vendo um
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pouquinho mais perto você percebe que
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essa área aqui ó
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é a mais próxima no placar nesse caminho
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tem várias pequenas ilhas acho que a
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pessoa do fundo não deve tá vendo mas
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acredite em mim aqui tem uns pontinhos
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verdes vermelhos aqui ó né e que
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justamente eles vêm pra cá pra caba saiu
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dançando assim zig zag ando até chegar
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onde ele precisa não tem história dentro
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da dessa obra chamado relatos de fatos
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antigos que tá
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exatamente como é que era uma dessas
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travessias por exemplo que é parte
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mitológica que a gente vai ver depois
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com detalhes em cima disso a gente
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escreve koji com j aí caí mas a leitura
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do j num na transcrição é de código pin
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e é dentro da obra cody que existe uma
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deusa que é muito famosa que se vocês
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acreditam nessas coisas de fé de pedido
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ela é uma que podia estar na lista de
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vocês
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ela é a deusa do sol ea gente sabe que a
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alusão né é a bandeira a bandeira do
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japão ela tem como centro o sol é lógico
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que tem a ver o sol sol o astro mas
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também tem um símbolo muito grande
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embutido nessa nessa escolha digamos
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assim do sol que tem a ver com essa
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deusa como ela é uma uma personagem na
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verdade muito importante na mitologia a
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gente tem que entender que ela foi quem
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designou o neto dela pra vir a descer e
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governar o japão
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e quando a gente fala sobre isso a gente
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tem que entender que isso tudo tem a ver
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com o contexto histórico do período
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antes a o poder nem podia ser homem ou
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mulher e também normalmente seria para o
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filho só que no contexto político da
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época histórica o político tinha
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acontecido que esse filho não poderia
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reinar então teria que ser um neto que o
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filho dele ou seja o neto dela dessa
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imperatriz
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então pra justificar isso tem toda uma
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mitologia que vai trabalhar essa idéia
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de que não se o pai o filho próximo a
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perder não pode neto poderia então a
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gente tem uma coisa que nesta obra em
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particular a gente fala que mitológico e
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também tem essa coisa histórica nem de
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construção do que seria o japão é em
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frente principalmente a coreia china da
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época bem isso aqui é uma segunda
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roupagem né da bandeira que foi
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utilizado
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um período não muito feliz que na
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segunda guerra é mais esses raios
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partindo tem é essa idéia de expansão é
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da época do militarismo tal não vamos
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entrar em política graças a deus
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voltamos é uma coisa importante que eu
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pensei que até alguém poderia falar que
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é uma coisa que lembra muito os
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japoneses eu até falei sushi de uma
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indireta mas eu arroz
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o povo japonês ele tem uma forte é que
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você diz
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o tema dos forte simbologia essa questão
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do arroz e é importante pensar que esse
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neto que veio projeto de seu por aqui
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pego que naquela época era muito mais
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pomposo nome nela japão naquela época
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chamava o país saltar aqui ó
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não sei se dá pra enxergar no fundo vou
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lê país dos juncos e das colheitas
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abundantes será o nome do japão no
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século 18
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e quem veio então foi esse que a gente
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carinhosamente denominamos ninguém vocês
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vão entender por quê porque se a gente
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não chamar se inibe a gente teria que
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chamar esse é o nome dele
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a menor nível de que amigos de yumi
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nishi hamamatsu histórico o nome menino
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me com vocês perceberam ninguém no meio
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então a tradução é isso aqui ó divino
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filho do mundo celestial íntimo do céu e
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da terra e do sol que a representação da
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avó dele e do pai vó sol e dos arrozais
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certo vocês que são de estoque de
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história aqui
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se eu falar besteira me corrijam o japão
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arquipélago tem só 27% de terras a é
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tensa
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então quem tinha terra nós
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era um magnata então tudo que se tem a
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ver com a agricultura é uma coisa muito
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valorosa
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agora uma coisa é certa você já percebeu
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que o nome da pessoa
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no caso da divindade é praticamente o
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que um conto nef fala tudo todas as
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características principais que
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precisaria ter agora imagine só a gente
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brinca né
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como é que eu como é que é mãe dele
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chamaria ele o avó ninguém abrevia lá no
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céu né
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certo imagina divino filho do mundo
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celestial intimando sair da terra do sol
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e dos arrozais serve tem aqui não é até
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chegar já esqueceu dependendo da idade o
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que era mesmo
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enfim a frase o que quer dizer que os
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nomes na literatura clássica são
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essenciais e quando a gente faz análise
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literária que não é bem o caso aqui a
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gente tem que levar muito em
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consideração nome o nome já é tem uma
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característica muito importante para
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compor o personagem é uma coisa que a
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gente não deixou de qualquer jeito
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e essa tradição vem desde aí