Shopper 60+: raio x completo de quem tem tempo e dinheiro para comprar | Martin Henkel - SeniorLab
Resumo
TLDRO podcast aborda a relevância do público 60+ no marketing, com Martim Henrique, especialista em economia prateada. Ele explica que esse grupo é diverso, com diferentes comportamentos e necessidades, e que as marcas devem adaptar suas estratégias para se conectar com eles. O público 60+ é ativo, tem renda e busca experiências, e a tecnologia não é um obstáculo, pois muitos usam smartphones. O episódio enfatiza a importância de entender e respeitar esse consumidor, que representa uma parte significativa da população brasileira e do consumo.
Conclusões
- 🎙️ O público 60+ é heterogêneo e ativo.
- 📈 Esse grupo representa 17% da população brasileira.
- 📱 A maioria usa smartphones e está aberta à tecnologia.
- 🛍️ As marcas devem adaptar suas estratégias para esse público.
- 🤝 A comunicação deve ser respeitosa e adequada.
- 💡 O público 60+ busca experiências e não apenas produtos.
- 📊 A felicidade tende a aumentar após os 60 anos.
- 👩👧 Cuidar dos netos é uma das últimas opções de hobby para mulheres 60+.
- 🧠 O processo de decisão de compra é mais racional nesse grupo.
- 🌍 O Brasil está envelhecendo e as marcas precisam se adaptar.
Linha do tempo
- 00:00:00 - 00:05:00
O podcast dá as boas-vindas aos ouvintes e apresenta Martim Henrique, especialista em marketing para a população 60+. Martim discute a importância de entender esse público e apresenta seus livros sobre o tema, destacando a necessidade de uma comunicação eficaz com os consumidores mais velhos.
- 00:05:00 - 00:10:00
Martim explica que a população 60+ no Brasil está crescendo rapidamente e que existem três gerações dentro desse grupo. Ele enfatiza que, apesar das semelhanças entre as gerações, há características específicas que influenciam o comportamento de compra e a comunicação de marketing.
- 00:10:00 - 00:15:00
O especialista destaca que o público 60+ não é homogêneo e que existem diversas personas dentro desse grupo. Ele menciona a importância de entender as diferentes necessidades e comportamentos para aprimorar a comunicação e o posicionamento das marcas.
- 00:15:00 - 00:20:00
Martim fala sobre a importância de entender o papel dos avós na compra de produtos para crianças, ressaltando que muitas vezes eles são os compradores, mas não são considerados nas estratégias de marketing. Ele sugere que as marcas devem adaptar suas abordagens para incluir esse público.
- 00:20:00 - 00:25:00
O convidado menciona que muitos vendedores têm preconceitos em relação aos consumidores mais velhos, acreditando que eles não estão informados. No entanto, ele argumenta que esses consumidores muitas vezes já pesquisaram e estão bem informados sobre os produtos que desejam comprar.
- 00:25:00 - 00:30:00
Martim discute a necessidade de as marcas se comunicarem com o público 60+ de maneira adequada, evitando a gerascofobia, que é o medo de envelhecer. Ele observa que muitas marcas ainda não se sentem confortáveis em abordar esse tema, o que pode prejudicar suas estratégias de marketing.
- 00:30:00 - 00:35:00
O especialista explica que o público 60+ tem uma renda significativa e que não é necessário criar produtos específicos para eles, mas sim adaptar a comunicação e a forma de venda. Ele destaca que esse público já consome e viaja, e que as marcas devem reconhecer isso.
- 00:35:00 - 00:40:00
Martim fala sobre a relação do público 60+ com a tecnologia, afirmando que a maioria possui smartphones e utiliza a tecnologia para se conectar com amigos e familiares. Ele enfatiza que a tecnologia deve ser uma porta de entrada para experiências sociais, não um isolante.
- 00:40:00 - 00:47:30
Por fim, Martim conclui que as marcas devem entender melhor o público 60+, reconhecendo sua importância e adaptando suas estratégias de marketing para se relacionar de forma eficaz com esse grupo crescente da população.
Mapa mental
Vídeo de perguntas e respostas
Quem é o convidado do podcast?
Martim Henrique, especialista em economia prateada.
O que é a economia prateada?
Refere-se ao mercado voltado para pessoas com 60 anos ou mais.
Qual a importância do público 60+ no marketing?
Esse público é heterogêneo, ativo e representa uma parte significativa da população e do consumo.
Como as marcas devem se comunicar com o público 60+?
As marcas devem entender suas necessidades e adaptar a comunicação e produtos para esse público.
Qual a relação do público 60+ com a tecnologia?
A maioria usa smartphones e está aberta a novas experiências tecnológicas.
Quais são os principais hobbies do público 60+?
As mulheres com 60+ têm hobbies variados, e cuidar dos netos é uma das últimas opções.
Como o envelhecimento afeta a decisão de compra?
O público 60+ tende a ser mais racional e busca informações antes de comprar.
Qual a curva U da felicidade?
A felicidade tende a aumentar após os 60 anos, após um período de declínio na meia-idade.
O que as marcas estão errando ao se comunicar com o público 60+?
Muitas marcas ainda não entendem a importância desse público e falham em se conectar com ele.
Qual a sugestão final para as marcas?
Entender e se relacionar com o público 60+, que está crescendo e se tornando cada vez mais relevante.
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- 00:00:00[Música]
- 00:00:06Olá, habitante do mundo do marketing.
- 00:00:07Tudo bem? Seja bem-vindo ao nosso
- 00:00:10podcast aqui no principal portal de
- 00:00:13conteúdo sobre marketing do Brasil,
- 00:00:15nosso mundo do marketing. Um prazer ter
- 00:00:17você aqui com a gente. Espero que você
- 00:00:19esteja gostando de todos os conteúdos
- 00:00:20que a gente tá trazendo para você.
- 00:00:22Aproveita, compartilha com os seus
- 00:00:25colegas, manda eh comentários pra gente,
- 00:00:28dicas, vai ser muito bem-vindo, tá bom?
- 00:00:30Bom, bem-vindo também ao Martim Henrique
- 00:00:33aqui, nosso convidado de hoje, eh,
- 00:00:36especialista no mercado de dos da dos da
- 00:00:40a gente chamava de terceira idade, né?
- 00:00:42Agora mudou um pouquinho, já chamou de
- 00:00:44melhor idade, agora a gente tá falando
- 00:00:45do 60 mais, da economia prateada.
- 00:00:48Martim, eh, sócio e fundador da Senior
- 00:00:52Lab e lançou esses livros aqui. Eu vou
- 00:00:55mostrar, mas queria te dar boas-vindas,
- 00:00:57Martinho. Um prazer ter você aqui com a
- 00:00:58gente. Obrigado, Bruno. Bacana tá aqui
- 00:01:01no estúdio com vocês, né? Eh, e o mundo
- 00:01:05do marketing sempre foi muito importante
- 00:01:07para mim, né?
- 00:01:09Eh, primeiro ambiente, primeiro lugar
- 00:01:12profissional que eu consegui começar a
- 00:01:14falar sobre essa temática em 2015, foi
- 00:01:17no mundo do marketing. Por incrível que
- 00:01:20pareça, né? Só 10 anos, mas rápido e tão
- 00:01:23recente, um tema que eh ainda precisa
- 00:01:26ser muito difundido e e colocado em
- 00:01:30prática pelas empresas, né? Vamos falar
- 00:01:31sobre isso. Mas queria mostrar aqui para
- 00:01:34vocês o livro do Martim, ó, Shop Shopper
- 00:01:3760 mais. para vocês darem uma olhada. A
- 00:01:39gente foi lançado no final do ano
- 00:01:41passado, né, 2024. Vamos, a gente vai,
- 00:01:44vamos entrar um pouquinho aqui no, no
- 00:01:46livro, vamos entrar muito no livro, né?
- 00:01:47E também tem outro livro do Martim, a
- 00:01:49trilha da longevidade brasileira, muito
- 00:01:52interessante também, que isso aqui é
- 00:01:53como é um segredo do sucesso de quem eh
- 00:01:56chegou lá, né? Bem, né? Exatamente. É o
- 00:01:59estilo de vida dos longevos brasileiros,
- 00:02:01né? Uma pesquisa que já acontece há 30
- 00:02:04anos no Brasil, na cidade de
- 00:02:06Veranópolis. conduzida pelo Instituto
- 00:02:08Moriguche e que a gente
- 00:02:11traduziu do da linguagem
- 00:02:14técnico-científica para a linguagem para
- 00:02:16leigos, né? Bacana, Martim. Bom, vamos
- 00:02:19falar da dessa economia prateada, né?
- 00:02:22Dois, a gente tá falando quase com causa
- 00:02:25aqui, mas ainda falta um pouquinho para
- 00:02:26mim, falta bastante para eu chegar no
- 00:02:2860. Eh, mas o cabelo já tem, né? Deixa
- 00:02:32eu te perguntar, a gente tá falando
- 00:02:34muito sobre essa questão das gerações,
- 00:02:37né, que a gente tem comportamentos às
- 00:02:39vezes semelhantes entre as gerações e
- 00:02:41tudo, mas você nos seus estudos, nas
- 00:02:44suas pesquisas e no dia a dia, vê que
- 00:02:46esse público ele é bem específico ainda,
- 00:02:48né? Ele tem características bem
- 00:02:50específicas. conta um pouquinho pra
- 00:02:52gente o que que você pode desmistificar,
- 00:02:54que eu acho que ainda é importante a
- 00:02:56gente falar sobre isso. É hoje dentro do
- 00:02:59grupo 60 Mais as pessoas com 60 anos ou
- 00:03:02mais no Brasil e que agora em 2025
- 00:03:05chegarão a
- 00:03:0835.300.000 pessoas. muita gente. Isso
- 00:03:11vai dar eh arredondando da 17% da
- 00:03:15população brasileira dentro dessa faixa
- 00:03:17etária. Nós já temos três gerações
- 00:03:20dentro desse grupo. A geração
- 00:03:22silenciosa, que são os antecessores dos
- 00:03:24baby boomers, né, e que eram crianças
- 00:03:28quando acabou a Segunda Guerra Mundial e
- 00:03:30viram os baby boomers nascerem. Os baby
- 00:03:33boomers e agora os primeiros integrantes
- 00:03:36da geração X, a geração Coca-Cola.
- 00:03:40eh completaram o ano passado 60 anos.
- 00:03:43Então já temos 60, temos dois grupos,
- 00:03:46né, da geração X dentro da faixa etária
- 00:03:49dos 60 anos ou mais.
- 00:03:51Eh, mesmo considerando questões
- 00:03:54comportamentais, é importante se ter
- 00:03:56isso em conta, que a as atitudes vão se
- 00:03:59misturando. As pessoas, não é porque é
- 00:04:01um baby boomer ou porque é da geração X
- 00:04:04ou geração Z, não é por isso que ele vai
- 00:04:07ter um comportamento tão distinto e às
- 00:04:10vezes são muito similares, mas existem
- 00:04:12existem questões
- 00:04:14naturais eh ligadas à fisiologia e à
- 00:04:17biologia do envelhecimento humano. E
- 00:04:19esse é o ponto que eu me especializei,
- 00:04:22Bruno, desde desde que a gente começou
- 00:04:24com a Corab, é entender o quanto essas
- 00:04:27alterações que são naturais e acontecem
- 00:04:30para todo mundo, em especial a partir
- 00:04:32dos 60 anos de idade, as alterações
- 00:04:34visuais, alterações auditivas, as
- 00:04:38alterações dos cinco sentidos, né, e
- 00:04:40também um pouco da cognição, o quanto
- 00:04:42isso impacta nas ferramentas de
- 00:04:45marketing, no conhecimento que a gente
- 00:04:48tem aplicação dela. delas e e como isso
- 00:04:50pode ser aperfeiçoado para garantir que
- 00:04:53uma comunicação fluida seja
- 00:04:56oferecida na relação entre marcas,
- 00:04:59produtos e serviços e esse consumidor. E
- 00:05:01até o comportamento de acordo com essa
- 00:05:04com essa questão fisiológica que você
- 00:05:06falou influencia, né? Se uma pessoa
- 00:05:08chega lá com saúde, ela tem um estilo de
- 00:05:11vida. Se ela chega sem saúde, ela tem
- 00:05:13outro estilo de vida, né? Sim, sem
- 00:05:15dúvida. E e essa é uma questão de
- 00:05:17compra, por consequência. Exatamente.
- 00:05:19Essa é uma questão que a gente fala
- 00:05:21assim, os 60 mais, né, como se fossem um
- 00:05:24grupo só único. Não são é é muito
- 00:05:27matricial, assim, são centenas de
- 00:05:31comportamentos diferentes. Eh, então
- 00:05:33assim, não existe a fórmula, não existe
- 00:05:35a persona, são várias personas. A
- 00:05:39depender do e agora trazendo para
- 00:05:42relação com a marca ou com o produto, a
- 00:05:45gente tem que entender quem é o nosso
- 00:05:46produto, né? eh, impacta mais e quem a
- 00:05:50gente quer impactar com a nossa marca e
- 00:05:51aí sim fazer um trabalho reverso para
- 00:05:54tentar eh aperfeiçoar a comunicação,
- 00:05:57posicionamento de marca e as
- 00:05:59expectativas com esse consumidor. Tem
- 00:06:01muitos perfis, como você falou, né? Eu
- 00:06:03acho que eu em poucas ah estudos que eu
- 00:06:06fiz dessa área, você vê vê eh pessoas
- 00:06:09que ainda são chefes de família, né?
- 00:06:12Ainda tem os filhos, os filhos estão
- 00:06:14dentro de casa, né? São chefes de
- 00:06:16família. Eh, ou você tem um casal que já
- 00:06:19tá, os filhos já estão fora de casa, que
- 00:06:21tem tempo e tem dinheiro para poder
- 00:06:23aproveitar bastante, né? Se você
- 00:06:25conseguiria, mesmo nessa multiplicidade,
- 00:06:28nessa heterogeneidade desse público,
- 00:06:31traçar as principais características
- 00:06:34dele?
- 00:06:35É, o que a gente tem, o que a gente
- 00:06:37costuma fazer é encontrar, fazer o nosso
- 00:06:39corte, né, nosso 8020, encontrar eh a
- 00:06:43maior parte da população daquele grupo e
- 00:06:46tentar entender ela, porque em última
- 00:06:49instância ela que terá mais impacto,
- 00:06:51mais contato com a nossa marca, né? Eh,
- 00:06:54são pessoas que em geral já t seus
- 00:06:56filhos ou adolescentes quase se formando
- 00:06:59ou já saíram de casa. A maioria deles,
- 00:07:03os filhos, já saíram de casa, já
- 00:07:05casaram, já tão eh eh trazendo o neto,
- 00:07:10né? A gente falava antigamente os netos,
- 00:07:12mas é cada vez mais comum os novos
- 00:07:15núcleos familiares eh terem quatro avós
- 00:07:20e um neto. Esse é bom, né? bem mimado, é
- 00:07:24super mimado. Ah, ao mesmo tempo, isso
- 00:07:27traz desafios demográficos, né, pro
- 00:07:29Brasil, como não aspecto só de consumo,
- 00:07:33mas também de força de trabalho futuro.
- 00:07:35Mas enxergando hoje, enxergando essas
- 00:07:38questões, isso é
- 00:07:40desafiador. E o mercado em geral, e
- 00:07:43usando esse exemplo de crianças, né, a
- 00:07:46gente tende a imaginar que o consumidor
- 00:07:49de brinquedo ou produtos para crianças
- 00:07:52são os pais. E aí o mercado, as lojas,
- 00:07:56as estratégias estão muito focadas nos
- 00:07:59pais. sensibilizar a criança pela mídia,
- 00:08:01pelos canais digitais,
- 00:08:05ã, tocar os pais, fazer sensibilizar os
- 00:08:08pais, mas se esquece dos avós. E nós
- 00:08:11temos quatro avós e dois pais, olha só,
- 00:08:14né? Então, eh, o que que eu já tô aqui
- 00:08:17antecipando um pouco do que a gente
- 00:08:18trata no livro é entender essas
- 00:08:21questões. E essa acaba sendo uma venda
- 00:08:24consultiva nesse segmento de brinquedo,
- 00:08:26onde os avós nem sempre acompanham todos
- 00:08:29os desenhos, todos os filmes, não
- 00:08:32conhecem superheróis ou os brinquedos
- 00:08:34que as crianças querem. Então, ao quando
- 00:08:37um 60 mais chega na loja, essa passa a
- 00:08:40ser uma venda consultiva.
- 00:08:43E no entanto, mas é ele que tá
- 00:08:45comprando, né? É ele que tá comprando. É
- 00:08:47o nome que você fala. Então é muito
- 00:08:49importante você falar sobre isso, né?
- 00:08:51Porque é shopper, né? Shopper é
- 00:08:53comprador. Se a gente tem aqui na
- 00:08:56audiência um uma vasta audiência, talvez
- 00:08:59que não esteja familiarizado com esse
- 00:09:02termo, né? É importante a gente saber
- 00:09:03que existe o consumidor, existe
- 00:09:05comprador, existe às vezes o usuário
- 00:09:08final ou influenciador, enfim, tem
- 00:09:10vários papéis de compra, né? E esse
- 00:09:12papel de compra aqui é muito importante,
- 00:09:14porque ele muitas vezes ele tem mais
- 00:09:16recurso do que os próprios pais ou nem
- 00:09:18às vezes nem tem mais recurso. O recurso
- 00:09:20dele tá mais livre, né? Porque ele não
- 00:09:21paga a escola, não paga um monte de
- 00:09:24coisa que não paga mais a escola do
- 00:09:26filho, não paga mais
- 00:09:28a a possivelmente a sua casa já tá casa
- 00:09:31própria, ou seja, já não tem outras
- 00:09:33despesas. ele começa a ter uma diferença
- 00:09:36na matriz de despesas deles, onde as
- 00:09:38questões ligadas à saúde, plano de
- 00:09:40saúde, medicamentos começam a crescer,
- 00:09:43mas em geral, principalmente na
- 00:09:45população A, B e até C, eh, existe a
- 00:09:49muito mais possibilidade de fazer o
- 00:09:51planejamento financeiro ter reservas,
- 00:09:54porque ele tá aposentado, ou ele já tem
- 00:09:56sua renda ou ele tem outras fontes de
- 00:09:58renda ã garantidas. Então, por menor que
- 00:10:02seja a aposentadoria, seja ela pública
- 00:10:05ou privada, ela virá. Então, ele
- 00:10:07consegue se planejar melhor nas suas
- 00:10:10despesas. Você já deu um spoiler aí eh
- 00:10:13de uma de do mercado de brinquedos, né?
- 00:10:15Mas qual milpia que as marcas ainda têm
- 00:10:18com relação a esse público? Quando a
- 00:10:19gente tá falando eh é muita coisa para
- 00:10:22falar, né? de de comunicação, de ponto
- 00:10:26de venda, de
- 00:10:28produto. Bom, de ponto de venda, o que
- 00:10:31que nós percebemos, eh, por incrível que
- 00:10:34pareça, quando a gente faz a alguns
- 00:10:36trabalhos de diagnóstico de PDV, eh, a
- 00:10:39gente faz um trabalho de observação e,
- 00:10:42em geral os vendedores, os
- 00:10:44atendentes não querem atender um cliente
- 00:10:47de cabelo branco, um cliente sênor. Em
- 00:10:50geral, assim, eles fogem principalmente
- 00:10:52no segmento de eh lojas de
- 00:10:55eletroeletrônicos, né, imaginando
- 00:10:58erroneamente que será uma venda difícil,
- 00:11:00demorada, vão ter que dar muita
- 00:11:02explicação. Mal sabem eles que esse
- 00:11:05consumidor muitas vezes quando ele vai
- 00:11:07até a loja, ele já pesquisou o produto,
- 00:11:12as características, já tem referências
- 00:11:15dos seus filhos, dos seus amigos, já
- 00:11:17passou no reclame aqui, já utilizou a
- 00:11:19ferramenta do Google a seu favor e sabe
- 00:11:23melhor as características do produto do
- 00:11:25que o próprio vendedor. A gente já tá
- 00:11:27encontrando esse perfil de consumidor.
- 00:11:29Então, eh, o trabalho da venda vai ser
- 00:11:33muito mais fácil que desde que o
- 00:11:35vendedor esteja preparado. E aí a gente
- 00:11:38volta pras técnicas de conversação desse
- 00:11:42público, né, de usar a linguagem
- 00:11:45adequada, de levar ele para um ambiente
- 00:11:48com menos ruído, não atender na porta da
- 00:11:51loja, principalmente se for uma loja de
- 00:11:53de rua, onde tem barulho de carro,
- 00:11:55trânsito, ou seja, eh alguns cuidados
- 00:11:59para que a experiência de compra seja
- 00:12:02agradável. Esse o consumidor 60 mais,
- 00:12:05ele não compra apenas o produto, ele
- 00:12:07compra o conjunto todo. E essa
- 00:12:09experiência, o atendimento, se sentir
- 00:12:12bem-vindo, faz parte disso tudo. E a
- 00:12:15gente falou do ponto de venda e com
- 00:12:17relação à
- 00:12:18comunicação. Eh, e é impressionante, né?
- 00:12:21A gente tem visto muitas marcas, até
- 00:12:25marcas já com bastante tempo no mercado,
- 00:12:27que tem por obrigação, né? Não é, não é
- 00:12:30luxo eh ter que comunicar pra geração
- 00:12:33alfa, pra geração
- 00:12:35Y, enfim, Z, porque precisa renovar o
- 00:12:39seu público. Será que com isso elas não
- 00:12:40estão esquecendo também a geração eh 60
- 00:12:45mais? A gente encontra situações onde
- 00:12:48sim, isso tá acontecendo, né? Ah, na
- 00:12:51indústria
- 00:12:52criativa não é sexi falar de do
- 00:12:56envelhecimento, não é sexi falar do
- 00:12:59velho, né? Como se velho fosse uma
- 00:13:02palavra. Ela ela acaba carregando
- 00:13:05algumas questões que causam desconforto.
- 00:13:07E a gente até identificou eh é muito
- 00:13:10curioso, né?
- 00:13:11Por vezes a gente participou de projetos
- 00:13:13onde a equipe de relacionamento, o
- 00:13:16cliente contratante era um time jovem e
- 00:13:20e causava desconforto. Não gostavam de
- 00:13:23falar dessa temática, mesmo vindo do
- 00:13:25CEO, a determinação de, olha, precisamos
- 00:13:27entender melhor esse público. Aí nós
- 00:13:29descobrimos nesse nesses anos, Bruno,
- 00:13:32tentei entender o que que pode estar
- 00:13:33acontecendo. E tem uma coisa na
- 00:13:36psicologia, eh, a palavra é engraçada
- 00:13:39assim, se chama
- 00:13:41gerascofobia. Gerascofobia é o medo
- 00:13:45irracional e intenso de envelhecer.
- 00:13:49Humum. O Brasil é um país jovem
- 00:13:51centrista. Falar de jovem é muito mais
- 00:13:53bacana, muito mais sexy do que falar de
- 00:13:56consumidor maduro. Eh, e muitas vezes um
- 00:13:59profissional, um decisor de 30, 25, 28,
- 00:14:0435 anos, não quer falar
- 00:14:07sobre nem atrelar a marca, nem chegou a
- 00:14:10tanto. Ele não quer falar sobre isso
- 00:14:12porque isso causa um desconforto
- 00:14:14interno. Muitas vezes ele viu algum os
- 00:14:18avós envelhecendo mal, algum pai
- 00:14:21envelhecendo mal, porque nem sempre
- 00:14:23envelhecer não é uma jornada, não passei
- 00:14:25no parque para todo mundo. Tem pessoas
- 00:14:27que vão ter dificuldade, mas teremos
- 00:14:29cada vez menos pessoas passando por
- 00:14:31isso. Só que isso ainda tá na mente.
- 00:14:33Então a gerascofobia acaba fazendo as
- 00:14:36marcas e os decisores e tipo assim, tá,
- 00:14:39vamos falar disso depois, eu não quero
- 00:14:41falar agora. Isso é
- 00:14:43inconsciente. A gente já
- 00:14:45percebeu. Isso impacta obviamente também
- 00:14:48na comunicação, onde eh por
- 00:14:52desconhecimento eh e e essa é a grande
- 00:14:55causa, né? Eu não sei falar com esse
- 00:14:58público, então não quero tentar falar
- 00:14:59com ele. Então, por isso também que a
- 00:15:02gente, eu e o Álvaro Flores, que
- 00:15:04escreveu o livro comigo, fizemos esse
- 00:15:06livro e de certa forma é esse que eu
- 00:15:08tenho eh militado e trabalhado já num
- 00:15:11cenário bem diferente de 2014, quando eu
- 00:15:14comecei minha
- 00:15:15empresa, onde a gente já eh temos
- 00:15:19clientes, né, companhias internacionais,
- 00:15:21grandes marcas que estão
- 00:15:23desenvolvendo
- 00:15:25estratégias de A a Z dentro da sua da
- 00:15:28sua empresa para ou acrescentar no
- 00:15:31portfólio ou ajustar no seu portfólio de
- 00:15:34produtos a comunicação e posicionamento
- 00:15:36e capacitação de venda para esse
- 00:15:38cliente. E tem casos também que você tem
- 00:15:40que mudar o produto, né? Será que isso
- 00:15:43já tá
- 00:15:44acontecendo? Depende. Cada caso é um
- 00:15:47caso, tá? Se se imagina que para vender
- 00:15:49pro público maduro precisa se criar
- 00:15:52produtos para o público
- 00:15:53maduro? Eh, isso é um equívoco, Bruno,
- 00:15:56porque eles já
- 00:15:58consomem, né? A renda total da população
- 00:16:01com 60 anos ou mais no Brasil em 2023
- 00:16:04foi de 1
- 00:16:05trilhão60 bilhões de reais.
- 00:16:09desse valor, 960 bilhões se transformou
- 00:16:13em consumo, claro, consumo de serviços,
- 00:16:16produtos, ou seja, para algum lugar esse
- 00:16:18dinheiro tá indo e as pessoas compram.
- 00:16:20É, basta a gente observar, vamos vá ao
- 00:16:24shopping no meio do dia, no meio da
- 00:16:25tarde, ao supermercado no meio da manhã,
- 00:16:26no meio da tarde, e a gente vai ver
- 00:16:29público sior comprando, ou seja, eles já
- 00:16:32compram, eles já viajam, eles já
- 00:16:33escolhem. Então, o que que eu que a
- 00:16:35gente quer falar? Muitas vezes não
- 00:16:38precisa se desenvolver um produto novo
- 00:16:40para criar diferenciação entre meu
- 00:16:43concorrente, a minha marca e meu
- 00:16:45concorrente, mas sim encontrar a forma
- 00:16:48de vender os atributos do meu produto
- 00:16:51para ele. E esse é o ponto. Interessante
- 00:16:54você falar que é um público que viaja,
- 00:16:56né? E e acredito que não viaja só a
- 00:16:58lazer, por mais que tenha muito, né?
- 00:17:01Você eh é até estereótipo eu falar que
- 00:17:04eu vou falar agora, mas você vai num
- 00:17:05cruzeiro, tem bastante 60 a mais, mas
- 00:17:09você pega um avião como uma uma
- 00:17:11ponteérea Rio de São Paulo, como eu
- 00:17:12peguei hoje, por exemplo, e a fila de
- 00:17:15prioridade não é pequena não, e o
- 00:17:18pessoal
- 00:17:19trabalhando executivos, salto alto e
- 00:17:21tudo. Então assim, eu fiquei
- 00:17:23impressionado, parecia que eu tava
- 00:17:26prevendo já a nossa conversa. Olha o
- 00:17:28insite que eu tive, porque assim, a, ó,
- 00:17:31a fila de de prioridade por idade estava
- 00:17:36não tava pequena. Eu acho que acho que
- 00:17:39todas as pessoas hoje que pegam avião
- 00:17:42percebem isso, principalmente durante a
- 00:17:44semana, nos horários mais ali de
- 00:17:47trabalho, né, de manhã, final da tarde e
- 00:17:50e fiquei pressionado assim e não tinha
- 00:17:52me dado conta disso, a questão do
- 00:17:55trabalho. Então você também tem essa,
- 00:17:57esse público, esse Shopper 60+
- 00:18:00economicamente ativo também, né?
- 00:18:02gerando são profissionais liberais, são
- 00:18:05empresários, são professores, são
- 00:18:09executivos que tão eh gerando negócios,
- 00:18:13eh eh construindo marcas e e tendo que
- 00:18:18viajar. Realmente é eh eh ano passado eu
- 00:18:20viajei bastante, eu
- 00:18:22fiz eu contei o ano passado foram 140
- 00:18:25Voss que eu fiz. Ah, e eu tinha
- 00:18:29percebido isso também. Uma, e uma vez eu
- 00:18:31me dei o trabalho de contar as pessoas
- 00:18:34eh 30% basicamente da dos
- 00:18:37voos. Duas vezes que eu fiz essa
- 00:18:39contagem, isso é empírico, tá? Não é um
- 00:18:42estudo, não é um dado, por favor. Eh,
- 00:18:45eram pessoas que embarcaram por pela
- 00:18:48prioridade e poucos turistas. Sim,
- 00:18:51muitos executivos com
- 00:18:53notebook, com salto alto, como falaste,
- 00:18:56né? Então, parece que ter 60 anos de
- 00:18:59idade é o novo cartão black para quem
- 00:19:02viaja, quem viaja nas companhias aéreas,
- 00:19:06entra antes, garante sua bagagem no
- 00:19:08bagagê, não importa se tá na premium
- 00:19:12economy ou no último assento. Sim, esse
- 00:19:16é falando um pouquinho, pegando um
- 00:19:18pouquinho do do gancho da longevidade
- 00:19:19aqui que você traz, né? Eh, a gente vai
- 00:19:22viver cada vez mais, né? e essa
- 00:19:24questão da da economia ativa, da
- 00:19:28atividade, a gente faz tá cada acho quem
- 00:19:31tá com 60, com 50 hoje com 40 é o acho
- 00:19:36que o 50 é os novos, sei lá, 30, né? E
- 00:19:38acho que os 40 é os novos 20, não sei,
- 00:19:41tô escutando aqui. E os 60 é o qu? Novos
- 00:19:4340, porque tá muito, é, tá muito
- 00:19:46diferente, né? É, as pessoas estão, elas
- 00:19:49têm inclusive uma aparência diferente,
- 00:19:52né? Fisicamente se vestem, tem atitudes
- 00:19:55diferentes, tem planos para para pros
- 00:19:58próximos 30 anos, planos
- 00:20:00profissionais. Ou seja, isso isso
- 00:20:03impacta na nossa maneira de ser, né? E
- 00:20:06também, Bruno, acontece o seguinte, ó.
- 00:20:07Quando a gente analisa os baby boomers,
- 00:20:11quem são eles, né? Quem são eles? O que
- 00:20:13que se alimentam? O que que eles viram
- 00:20:15quando eram adolescentes? Eles viram o
- 00:20:17nascimento do rock and roll no mundo.
- 00:20:21Olha aí, Renê. Olha aí, Renê. Essa foi a
- 00:20:24geração que fez a disrupção
- 00:20:27comportamental. Eles iam, depois da
- 00:20:29Segunda Guerra Mundial, o Elvis Presley
- 00:20:31fazia três filmes por ano. E aí o cinema
- 00:20:35era internet da época, era pelo cinema
- 00:20:37que chegavam os estilos musicais, o
- 00:20:39comportamento.
- 00:20:40Ã, bom, Chuck Berry e Ol Pres são os
- 00:20:43pais do rock and roll. Isso impactou no
- 00:20:46comportamento dessas pessoas. As
- 00:20:47mulheres começaram a usar biquíni,
- 00:20:49depois encararam a pílula
- 00:20:51anticoncepcional e isso foi muito
- 00:20:54disruptivo. Então, a gente acha que a
- 00:20:56geração alfa assim são os grandes eh
- 00:21:00agentes de transformação comportamental,
- 00:21:03não. Quem deu um salto mesmo foram essas
- 00:21:06pessoas. E que que eu quero falar com
- 00:21:08isso? dentro deles ainda tem esse
- 00:21:11espírito de revolução, de eu quero fazer
- 00:21:15diferente, eu não quero ser como foram
- 00:21:17meus pais, não que eu não honre meus
- 00:21:19pais, mas eu quero ter um estilo de vida
- 00:21:21diferente deles. Assim eles pensaram e
- 00:21:24assim eles estão agindo. E por isso que
- 00:21:25a gente
- 00:21:27vê senhores aí de 70 anos de idade, de
- 00:21:30tênis, camiseta preta, parecido como eu
- 00:21:33tô me vestindo aqui, né? Como o som da
- 00:21:36geração X.
- 00:21:38H, pensando para onde ele vai viajar no
- 00:21:42próximo mês. Sim. Uma viagem de turismo,
- 00:21:44por exemplo. E de novo, a gente, você
- 00:21:47começou falando que existe uma
- 00:21:48heterogeneidade muito grande, né? Mas é
- 00:21:51possível a gente colocar, traçar talvez
- 00:21:54uma linha, né, de como é o processo de
- 00:21:56decisão de compra desse público? Assim,
- 00:22:00ó, eu tô fazendo toda a minha cola aqui
- 00:22:01do a minha pauta. Vocês vem às vezes eu
- 00:22:05tirando tudo da minha cabeça ou às vezes
- 00:22:06eu pegando do celular ou até uma folha,
- 00:22:09mas hoje a minha cola, ou minha pauta tá
- 00:22:11aqui no livro. Muito bem. Eh, esse é um
- 00:22:15consumidor eh
- 00:22:18experiente
- 00:22:20eh eh racional. O que que acontece? Eh,
- 00:22:25a partir dos 60 anos de idade, aí a
- 00:22:27gente entra um pouquinho no
- 00:22:28neuromarketing, Bruno. A partir dos 60
- 00:22:30anos de idade, o
- 00:22:32nosso o sistema límbico que é
- 00:22:34responsável pelo impulso do vai compra,
- 00:22:37experimenta, te joga, vai acabar, leva.
- 00:22:41Eh, ele que nos conduz principalmente na
- 00:22:44adolescência, na meia idade, ele vai
- 00:22:47ficando menos importante à medida que os
- 00:22:5060 anos vão chegando. E o nosso córtex
- 00:22:52pré-frontal, que é responsável pela
- 00:22:54censura e pela razão, e começa a ganhar
- 00:22:58espaço. E aí, antes de cada decisão, ele
- 00:23:00sempre vai perguntar: "Isso é
- 00:23:02importante, eu quero? Isso vai me
- 00:23:04ajudar? É barato? É bom?"
- 00:23:06começa a colocar questões
- 00:23:08racionais nesse processo de decisão.
- 00:23:11Então, nós estamos falando de um
- 00:23:13consumidor que tem renda, consumidor que
- 00:23:16tá aberto a novas experiências, tá
- 00:23:19aberto a trocar de marca, desde que faça
- 00:23:21sentido,
- 00:23:23ã, e é racional nas suas decisões.
- 00:23:25Então, eu preciso convencê-lo também,
- 00:23:28acrescentar junto com o apelo emocional
- 00:23:32do filme ou do texto ou da da venda,
- 00:23:36acrescentar quais são os atributos
- 00:23:38racionais, por que que ele precisa, por
- 00:23:40que que aquele produto vai ser útil e
- 00:23:42importante para ele. Essa é a primeira
- 00:23:46percepção. Tem uma outra questão também
- 00:23:49que se chama a curva U da felicidade.
- 00:23:52é um estudo que é conduzido por uma das
- 00:23:54uma das faculdades que leva esse estudo
- 00:23:57já
- 00:23:58tem 80 anos mais ou menos que esse
- 00:24:01estudo tá acontecendo eh no mundo. E
- 00:24:05eles
- 00:24:06identificaram
- 00:24:08que fazem a seguinte pergunta para
- 00:24:10pessoas: de z0 a 10, qual é a tua
- 00:24:12sensação de felicidade agora, né?
- 00:24:15perguntaram isso em 118 países. E aí a a
- 00:24:19felicidade tá muito próxima de entre 9 e
- 00:24:24oito na
- 00:24:25adolescência. E aí você imagina, nossa,
- 00:24:27que legal, então a felicidade vai
- 00:24:29aumentando depois de se o adolescente já
- 00:24:32tá feliz assim, o que que vai acontecer
- 00:24:34depois? Ela vai descendo, vai
- 00:24:37diminuindo. Eh, aos 45 anos de idade, é
- 00:24:39o momento que a gente tem a menor
- 00:24:41sensação de felicidade aqui no Brasil,
- 00:24:43inclusive.
- 00:24:45H, e depois os 45 você pensa, nossa, se
- 00:24:48é os 45 já tá essa curva lá embaixo, é
- 00:24:51um peral agora, né? Não, não acontece.
- 00:24:54Outra coisa curiosa, a sensação de
- 00:24:57felicidade vai aumentando em especial
- 00:25:00após os 60 anos de idade. E ela forma
- 00:25:03uma curva U. Que legal. Por isso chama
- 00:25:05curva U da felicidade.
- 00:25:08O que que acontece a partir dos 45 anos
- 00:25:10de idade? as pessoas vão ficando
- 00:25:12maduras, vão resolvendo suas vidas, seus
- 00:25:15filhos vão crescendo, vão se
- 00:25:19estabelecendo. ah, as os desafios
- 00:25:21profissionais que são importantes,
- 00:25:24principalmente nesse, nessa nesse
- 00:25:27ambiente que acaba sendo muito idadista,
- 00:25:30né,
- 00:25:31profissionalmente, eh, vão se vão se
- 00:25:34resolvendo e de à medida que a gente vai
- 00:25:36chegando aos 60 anos de idade, nossos
- 00:25:39filhos cresceram, nossos filhos se
- 00:25:41formaram, deram netos, os grandes
- 00:25:43problemas insolúveis da vida se
- 00:25:45solucionaram e assim que a vida e a
- 00:25:47sensação de plenitude aumenta. Então,
- 00:25:49temos um um grupo 60 mais com dinheiro,
- 00:25:53com vontade de experimentar, que é um
- 00:25:55decisor
- 00:25:56racional e tem uma sensação de
- 00:25:58felicidade elevada. Olha só a bomba
- 00:26:02atômica, a bomba atômica que pode ser
- 00:26:04isso, né? Ser bem compreendido, se bem
- 00:26:08administrado e gerido pelas marcas. Sim.
- 00:26:11Mas nesse contexto também ele tem
- 00:26:12desejos e necessidades específicas, né?
- 00:26:16Quais são elas?
- 00:26:17A isso, isso depende muito do momento de
- 00:26:21vida de cada um. Como eu falei, assim, o
- 00:26:23envelhecimento não é linear para todo
- 00:26:25mundo. Tem pessoas que envelhecem com
- 00:26:27dificuldades, tem pessoas que envelhecem
- 00:26:29super bem, eh tem pessoas que resolvem
- 00:26:33aos 70 anos de idade mudar de casa,
- 00:26:36querem sair de um apartamento de 200 m²
- 00:26:38ou 300 m² e morar num apartamento 60,
- 00:26:41mas bem localizado, perto do teatro,
- 00:26:44onde tem uma farmácia na esquina,
- 00:26:46padaria, para fazer toda a sua vida ali
- 00:26:48perto. Ah, tem os que tem as pessoas que
- 00:26:52resolvem voltar a estudar. A gente tá
- 00:26:54vendo um fenômeno, verdade, um fenômeno
- 00:26:57nas universidades onde a gente
- 00:27:01espontaneamente, e as faculdades
- 00:27:02perceberam isso, a gente vê grupos da
- 00:27:05geração Z, Y, X e baby boomers sentados.
- 00:27:11E normalmente o homenageado da
- 00:27:14turma é aquele senhor Grisalho, aquela
- 00:27:17senhora Grisalha que venceu os desafios,
- 00:27:21que conquistou todo mundo e que também
- 00:27:23ajudou a passar a experiência de vida
- 00:27:26dela nas conversas, no intervalo, né?
- 00:27:29acabou sendo um obra amigo. Então esse
- 00:27:32também é um pouquinho desse consumidor
- 00:27:35interessante. Eh, você já citou que
- 00:27:38trabalha para muitas marcas grandes e
- 00:27:41tudo. Quais os principais insightes, as
- 00:27:44principais
- 00:27:46eh percepções que elas acabam tendo
- 00:27:49quando elas começam olhar para esse
- 00:27:50público de uma maneira mais estruturada,
- 00:27:53com lupa, eh sem preconceito, enfim, que
- 00:27:56que elas mais percebem assim, eh, quando
- 00:28:00e que vocês também ajudam a a a extrair
- 00:28:03esse, esses insites? O que que eles
- 00:28:05mais, que que essas empresas mais
- 00:28:07percebem que estavam errando ou ou vendo
- 00:28:11alguma coisa nova, eh, e adaptando, eh,
- 00:28:15por incrível que pareça mesmo, eh, eh,
- 00:28:19nesse, nessa gestão por por dados, né,
- 00:28:22que não é recente, não é de agora junto
- 00:28:24com a inteligência artificial, mas
- 00:28:27muitas empresas ficam surpresas a ao
- 00:28:30perceberem a importância desse
- 00:28:32consumidor na sua carteira de clientes.
- 00:28:35ou como influenciador ou como shopper,
- 00:28:37como decisor direto. Então assim, a
- 00:28:40gente nesse trabalho o que a gente faz
- 00:28:42primeiro é
- 00:28:43mergulhar na relação atual desse cliente
- 00:28:47com esse consumidor e muitas vezes a
- 00:28:49gente precisa extrair dados, né? por
- 00:28:51exemplo, no segmento de seguros, onde a
- 00:28:53gente fez um projeto muito bacana,
- 00:28:55nenemos um produto que inclusive foi
- 00:28:57premiado na C, na CNEG, eh um seguro
- 00:29:03residencial em que o diferencial está
- 00:29:07nas
- 00:29:09assistências, não só na cobertura do
- 00:29:11imóvel ou uma cobertura para
- 00:29:15substituição de vidros, mas as
- 00:29:18assistências para pessoas que querem
- 00:29:20continuar morando
- 00:29:22sozinhas, mesmo depois mesmo depois de
- 00:29:2560, 70, 80 anos de idade. Ou seja,
- 00:29:29pequenos reparos, pequenos afazeres,
- 00:29:33como, por
- 00:29:34exemplo, chamar assistência para mover
- 00:29:37um sofá da sala e retirar o tapete que
- 00:29:40precisa ser levado na lavanderia. Olha,
- 00:29:42eh, fixar uma barra de segurança no box,
- 00:29:46eh, trocar a lâmpada, porque os
- 00:29:48eletricistas não fazem, os eletricistas
- 00:29:50de de segurador não fazem esses pequenos
- 00:29:54ajustes, mas se entende, se entendeu que
- 00:29:57isso contribui pra segurança do
- 00:29:59residente e também pra independência. as
- 00:30:02pessoas, e essa aqui é a palavra, as
- 00:30:04pessoas querem se manter independentes,
- 00:30:07Bruno. E essa palavra pode ser expitada
- 00:30:10para vários aspectos. A independência
- 00:30:13para fazer a gestão da minha conta
- 00:30:16bancária, ou seja, aplicativos ou
- 00:30:19interfaces que sejam fáceis de serem
- 00:30:20utilizadas e dependência para fazer
- 00:30:23minhas decisões de compra e dependência
- 00:30:26para manter a minha casa segura para que
- 00:30:27eu possa morar sozinho por mais tempo.
- 00:30:30Uhum. Essa questão do seguro é tão
- 00:30:33importante que a Porto Seguro fez um
- 00:30:36spino-Off só dessa área. E tem, por que
- 00:30:39que eu tô falando da Porto Seguro aqui,
- 00:30:41pessoal? Porque a gente tem um episódio
- 00:30:42gravado aqui com o Head Marketing,
- 00:30:45superintendente marketing da Porto, né,
- 00:30:48que contou pra gente um pouquinho do que
- 00:30:50eles estão fazendo de marketing lá na
- 00:30:52Porto.
- 00:30:53Inclusive é um link que eu tô fazendo
- 00:30:55aqui para você acessar esse episódio
- 00:30:57também. Tá muito bacana. tá falando aqui
- 00:30:58de de sala de seguro, mas deixa eu
- 00:31:01aproveitar que eu fiz um parênteses aqui
- 00:31:03e vou voltar. Você já está inscrito no
- 00:31:06CO Summit 2025? Eh, você que já viu o CO
- 00:31:11Summit Online, ã
- 00:31:14cinco edições que a gente teve do CO
- 00:31:16Summit Online e acabei de ver hoje,
- 00:31:18Martin, olha que interessante, um dado
- 00:31:20que o maior desejo de quem viu o CO
- 00:31:23Summit online era participar dele
- 00:31:26presencialmente. A gente estava tava
- 00:31:28olhando aqui uns dados e esse era o
- 00:31:30maior desejo das pessoas. Então assim,
- 00:31:32se você já viu o CO Summit online, eu
- 00:31:35tenho certeza que você tem o desejo de
- 00:31:37estar presencialmente nesse evento.
- 00:31:39Então anota na sua agenda e busca aí
- 00:31:42semolosummit.com.br dia 25, 26 de junho
- 00:31:45no Expo Center Norte aqui em São Paulo.
- 00:31:49Garanta já a sua vaga. Vão ser poucas
- 00:31:52vagas, não, a gente vai fazer um evento
- 00:31:54gigante, mas vai ser um evento grande aí
- 00:31:56para milhares de pessoas. Então
- 00:31:58aproveita. Voltando aqui, a gente falou,
- 00:32:00tava falando da da Porto que criou um
- 00:32:03seguro específico só para paraa
- 00:32:06assistência do do eh doméstica, né?
- 00:32:09Porque viu a importância disso e você
- 00:32:11trazendo isso para pra geração 60 mais,
- 00:32:14né? Eh, e quando você falou também de
- 00:32:16independência, isso tá muito ligado
- 00:32:19também à tecnologia, né? Porque acho que
- 00:32:20é uma das áreas que e era um pouco de
- 00:32:23tabu, né? Como é que tá a relação desse
- 00:32:25público 60 mais com a tecnologia?
- 00:32:28Bom, assim, eh, se esse grupo viu o
- 00:32:32nascimento do rock and roll e fez as
- 00:32:34coisas mais
- 00:32:35disruptivas dos últimos e 100 anos, eh o
- 00:32:40smartphone ou a tecnologia não é uma
- 00:32:42coisa que assusta a maioria deles. Hoje
- 00:32:45nós temos no Brasil, assim 79 76%,
- 00:32:49desculpe, 76% da população com 60 anos
- 00:32:52ou mais tem smartphone e
- 00:32:55usa. Então assim, essa quando a gente
- 00:32:59fala em tecnologia para eles, claro que
- 00:33:00hoje tem diversos gadgets e diversas
- 00:33:04utilizações de tecnologia, mas o
- 00:33:06principal canal de relacionamento com
- 00:33:08esse consumidor é uma tela de 6
- 00:33:11polegadas. É o WhatsApp, uma tela
- 00:33:14mobile, seja o WhatsApp ou que que for.
- 00:33:17Eh, se eu quero conversar com esse
- 00:33:19consumidor, seja para vender ou para
- 00:33:22apresentar um diferencial do meu
- 00:33:23produto, me relacionar,
- 00:33:25ã, prestar contas, eu tenho que fazer
- 00:33:28meu site funcionar bem numa tela de 6
- 00:33:32polegadas.
- 00:33:34E aí existem várias técnicas para isso,
- 00:33:36né, para entender também o que que é
- 00:33:39importante. E nesse
- 00:33:41conceito, uma coisa que tem nos ajudado
- 00:33:43bastante, assim, a gente tem ajudado
- 00:33:45clientes, menos é mais, não que eles não
- 00:33:48tenham
- 00:33:49capacidade. Eu gosto de contar uma
- 00:33:51história, Bruno, eh, que vai
- 00:33:53simplificar, que vai, eh, contar, eh,
- 00:33:56fácil de entender. Eh, o meu pai sempre
- 00:33:59teve celular, aqueles de dobrar de
- 00:34:02teclinha, né?
- 00:34:03H, para discar. Um dia eu cheguei na
- 00:34:05casa dele, tinha um smartphone que ele
- 00:34:08tinha comprado na companhia e que tava
- 00:34:11querendo ajuda para instalar o chip e
- 00:34:15fazer instalar o
- 00:34:17Skype. Aí eu perguntei, mas isso muitos
- 00:34:20anos atrás, tá? Meu pai faleceu alguns
- 00:34:23anos e perguntei: "Pai, mas que é isso?
- 00:34:27Como é que tu quer, o que quer fazer com
- 00:34:28isso? Se até então tu tinha um controle
- 00:34:31remoto". Na verdade, ele toda vez que
- 00:34:32ele comprava um televisor novo, ele
- 00:34:35pegava o controle remoto dele, passava
- 00:34:37fita
- 00:34:37crepe em quase todos os botões e deixava
- 00:34:41somente liberados. Ele customizava o
- 00:34:45controle remoto dele para ligar, ligar e
- 00:34:48desligar, mudar de canal e aumentar ou
- 00:34:50baixar o volume. Assim eram os controles
- 00:34:53remotos. E eu entendi aquilo como
- 00:34:55limitação tecnológica.
- 00:34:58Aí com essa do smartphone eu perguntei
- 00:35:01para ele, tá? Mas por que que tu quer
- 00:35:02fazer isso? É teu teu interesse? Talvez
- 00:35:04tu não vai conseguir. Não é que eu vi a
- 00:35:07Juliana, que é minha irmã, conversando
- 00:35:10com a com a com a Márcia, que é a neta
- 00:35:12do meu que era neta do meu pai e
- 00:35:14mostrando o Emílio, que era o bisneto
- 00:35:16dele, que tinha nascido na Austrália.
- 00:35:19Meu pai nunca tinha visto pessoalmente o
- 00:35:21bisneto dele, mas via na época minha
- 00:35:24família interagindo pelo Skype e ele
- 00:35:26queria poder falar com a neta dele para
- 00:35:29interagir com o bisneto dele. A gente
- 00:35:32achou aquilo desafiador. Instalamos o
- 00:35:35Skype e ele conseguiu. Ele fazia as
- 00:35:38chamadas, acionava a câmera, fazia tudo
- 00:35:40certinho. Que que eu quero dizer com
- 00:35:42isso?
- 00:35:44Quando a tecnologia faz sentido, Bruno,
- 00:35:47e a interface não é, não atrapalha, eles
- 00:35:50conseguem, todo mundo consegue. Assim
- 00:35:53como as crianças que aprendem por
- 00:35:54tentativa e erro, eles também, né? E o
- 00:35:57smartphone é a principal porta para
- 00:36:00isso. A gente falou um pouco de
- 00:36:02aprendizados e e acertos. Eh, você que
- 00:36:05tá olhando esse público e e as empresas
- 00:36:09todos os dias, né, estava comentando que
- 00:36:1110 anos atrás a gente não tinha ainda
- 00:36:13tanto essa consciência desse público 60
- 00:36:16mais e que hoje todo dia tem alguma
- 00:36:18informação sobre esse público. Ah,
- 00:36:21também muito a partir de vocês também,
- 00:36:23mas o que que você tem visto de acertos
- 00:36:26das empresas nessa para esse público?
- 00:36:30Bom, vários acertos, né? Eh, por
- 00:36:33exemplo, no segmento de nutrição, é uma
- 00:36:36das maiores companhias do Brasil hoje
- 00:36:38tem lá uma divisão inteira, uma unidade
- 00:36:40de de negócio focada no público com 50
- 00:36:44anos a mais, mas quem mais compra são os
- 00:36:4660 mais que estão buscando nutrição pro
- 00:36:50bem-estar, buscando energia. E esse é um
- 00:36:53ponto, né? Essa é a grande área de
- 00:36:55crescimento de produtos e serviços e
- 00:36:58negócios eh no segmento de turismo, né?
- 00:37:02As grandes operadoras e outras
- 00:37:05operadoras criaram unidades de negócio
- 00:37:07também focadas no público 60 mais. Por
- 00:37:10quê? Porque eles fazem o sistema de
- 00:37:13turismo funcionar na baixa temporada.
- 00:37:15Hum. Quando a gente não tá no resort,
- 00:37:18nossos filhos estão na aula, eles estão
- 00:37:20lá e eles não andam sozinho, né?
- 00:37:24Sozinhos. Eles não andam sozinhos, eles
- 00:37:26andam em grupo, né? Eu tenho uma tia que
- 00:37:28é super ativa, ela fala que ela sempre
- 00:37:30tem 40 anos, mas ela já tá já nos 70.
- 00:37:34Vou mandar aqui um abraço pra tia Olga.
- 00:37:35Eu já mandei algum algum programa,
- 00:37:37alguma coisa que a gente já fez. Eu já
- 00:37:39já falei da tia Olga, não lembro, tem
- 00:37:42muitos anos, mas vou citar aqui. Ela
- 00:37:44sempre fala que tem 40 e poucos, mas ela
- 00:37:45já tá beando ali. Não vou falar a idade,
- 00:37:48né? Mas ela já passou do 60 a mais, né?
- 00:37:50E e eu vejo no no Instagram agora. Ela
- 00:37:53já tá no Instagram. Já tem um tempinho
- 00:37:55ela tá no Instagram, mas antes era só
- 00:37:57Facebook. É só elas esse esse público
- 00:38:01que eles só andam em bando. Eu eu não
- 00:38:04sei se é uma um olhar meio envezado da
- 00:38:06tia Olga, mas é só grupo, né? É grupo da
- 00:38:10hidro, é o grupo da da dança, é o grupo
- 00:38:12da viagem e o mercado de turismo também,
- 00:38:15assim, eles não andam sozinhos sempre é
- 00:38:18mais de um, né? Porque eles fazem
- 00:38:19companhia um pro outro, né? O que que
- 00:38:21acontece? A tua tia Olga, ela encontrou
- 00:38:24os grupos de interesse dela e são
- 00:38:27vários. Ela deve ter quatro, pelo jeito
- 00:38:29ela é muito ativa, deve ter pelo menos
- 00:38:31quatro grupos diferentes. O da da
- 00:38:34comunidade, dos vizinhos, a da turma da
- 00:38:36cozinha que ajuda a fazer marmita para
- 00:38:39para distribuir eh do yoga ou da
- 00:38:42ginástica, da academia.
- 00:38:45Eh, e assim eles vão construindo a sua
- 00:38:48rede de relacionamento por interesse.
- 00:38:52Então, normalmente quando a gente é
- 00:38:54criança, a gente cria os nossos amigos e
- 00:38:57a gente tem acaba tendo bons, poucos
- 00:38:59amigos a vida inteira, né? Mas eles
- 00:39:02perceberam, e isso é bem bem bacana, que
- 00:39:06sempre alguém novo pode trazer alguma
- 00:39:08coisa nova, estimulante, divertida, e me
- 00:39:10levar a lugares que eu nunca fui. Então
- 00:39:13eles estão abertos a essas novas
- 00:39:14experiências e por isso que ela acabam
- 00:39:17andando em bando, né? Quando uma tá
- 00:39:19desanimada, ah, pois é, eu acho que eu
- 00:39:21não vou hoje. O WhatsApp deve incomodar
- 00:39:24ela até que ela chame o Uber e vá se
- 00:39:27encontrar com as amigas. E é assim que
- 00:39:29acontece, né? Esses são os novos
- 00:39:31comportamentos. É interessante isso, né?
- 00:39:34Porque a gente vê talvez nas gerações
- 00:39:37mais novas um isolamento, né? Um
- 00:39:40isolamento nas telas inclusive, né? Eh,
- 00:39:44e um comportamento às vezes um pouco
- 00:39:46também hedonista, bem diferente desse
- 00:39:48público, né? Que vive em comunidade e
- 00:39:50que tá sempre ali e bem ativo, né?
- 00:39:54assim, ó, o a internet, o as tecnologias
- 00:39:58para os jovens é a forma de de eu ficar
- 00:40:01em casa, de eu me me trancar em casa
- 00:40:06e eh trazer o mundo,
- 00:40:10ã, ir ao mundo sem sair de casa, tá?
- 00:40:14Seja o mundo real, o mundo virtual, seja
- 00:40:17eh e para o público maduro, o público se
- 00:40:19senta mais, a internet é a porta da
- 00:40:21sala. É pela internet que eu vou receber
- 00:40:24e vou convidar minhas amigas para virem
- 00:40:26na minha casa. É pela pela que eu vou
- 00:40:29sair para uma viagem, ou seja, eh a para
- 00:40:34a população mais jovem, a tecnologia, o
- 00:40:38smartphone é o
- 00:40:40fim. É o o falando em início meio fim,
- 00:40:43né? Eh, é o fim. Não que o fim que
- 00:40:45acabou, mas eh é ali e eu vou ficar ali
- 00:40:48e tá bom. Sim, para o público mais
- 00:40:50velho, essa telinha de 6 polegadas do
- 00:40:53smartphone é o começo, é o meio, é o
- 00:40:57meio para chegar ao fim que é o grupo, a
- 00:41:01viagem, o restaurante, o baile. Sabe o
- 00:41:04que que tá acontecendo, Bruno? tem, a
- 00:41:06gente faz algumas pesquisas e participa
- 00:41:08de algumas pesquisas bem interessantes.
- 00:41:10Eh, e tem mães que tão dizendo: "A minha
- 00:41:14filha não para de me encher o saco e
- 00:41:17fica me mandando mensagem quando eu não
- 00:41:19chego em casa até às 6 da tarde,
- 00:41:23sábado." Olha, coisa que a gente faz,
- 00:41:26fazia ou ainda faz com os nossos filhos
- 00:41:29adolescentes, eh, mulheres maduras estão
- 00:41:32falando, fazendo com as suas mães, né?
- 00:41:35ou uma mãe separada, uma mãe viúva ou
- 00:41:37até a mãe que tá que que o marido ficou
- 00:41:39em casa, ficou na no grupo dele e ela
- 00:41:42saiu com as amigas e foi no baile, foi
- 00:41:45se divertir e daqui a pouco escureceu e
- 00:41:47a mãe não apareceu ainda e começa o zap
- 00:41:50a apitar. Onde é que tu tá, mãe? A é
- 00:41:54impressão minha ou as mulheres são mais
- 00:41:56ativas do que os homens nessa faixa
- 00:41:58etária? Muito mais são mais ativas. Elas
- 00:42:02foram ativas, na verdade, tempo, se a
- 00:42:06gente analisar bem a vida, o tempo, né,
- 00:42:09o homem pensa que ah, eu trabalho das 6
- 00:42:12da manhã até às 5 da tarde e isso é
- 00:42:16super exaustivo. É, é exaustivo, não tô
- 00:42:19minimizando, mas as mulheres nessa faixa
- 00:42:22etária, a maioria delas eh criou os
- 00:42:25filhos, né? Então, as mulheres foram
- 00:42:27mães do marido, foram mães dos filhos,
- 00:42:31foram
- 00:42:33mães dos pais do marido, mães dos pais
- 00:42:37dos pais dela, ou seja, foi foram mães
- 00:42:39de todo mundo. E dá um trabalho ser mãe
- 00:42:42de tanta gente assim. Então, por isso
- 00:42:45que até a gente percebeu eh a partir de
- 00:42:48alguns dados bem interessantes que a
- 00:42:50gente extraiu de uma pesquisa da Maturi.
- 00:42:53Eh, nós, a pergunta era: "Quais são os
- 00:42:56seus hobbies preferidos quando você pode
- 00:42:58fazer qualquer coisa, né? Perguntamos
- 00:43:00para mulheres com 60 anos ou mais e
- 00:43:02homens com 60 anos ou
- 00:43:04mais. Assim, aí, grosso modo, a gente
- 00:43:06pode pensar: "Poxa vida, óbvio que deve
- 00:43:08ser ficar com os netos, se agarrar nos
- 00:43:11netos e não querer soltar mais. Eh,
- 00:43:13cuidar dos netos, Bruno, é a 18ª opção
- 00:43:17de hobby para as
- 00:43:19mulheres com 60 anos ou mais, as classes
- 00:43:21A, B e C.
- 00:43:23Olha, ou seja, ela tem 17 coisas que ela
- 00:43:26quer fazer antes para se divertir e como
- 00:43:29hobby para os homens. É a 15ª opção de
- 00:43:33hobby cuidar dos netos.
- 00:43:36Os netos até tão melhores assim, uma
- 00:43:39conta melhor com o vovô, porque o vovô
- 00:43:41tava trabalhando, não viu os filhos
- 00:43:43crescendo, não vira o filho dar o
- 00:43:45primeiro passinho, não viram o filho
- 00:43:47dizer mamãe, porque eles sempre dizem
- 00:43:48mamãe a primeira vez, nunca pro pai. Ou
- 00:43:51seja, estão ressignificando a
- 00:43:53paternidade que eles não conseguiram. E
- 00:43:55as mulheres que foram mães de todas
- 00:43:57essas pessoas que eu falei, disseram:
- 00:44:00"Agora é minha vez." E esse é o recado,
- 00:44:04independência.
- 00:44:06Agora é minha
- 00:44:08vez. Eles têm dinheiro, eles têm tempo,
- 00:44:12eles são críticos e a gente tá
- 00:44:14aumentando aqui a potência da nossa
- 00:44:16bomba atômica quando a gente fala do
- 00:44:18consumo 60 mais, né? Sim. Martim Rei,
- 00:44:22que sócio fundador da CNEB, um prazer
- 00:44:24ter você aqui com a gente no nosso
- 00:44:25podcast Mundo do marketing. Deixa um
- 00:44:27recado aí final pras marcas, né? Porque
- 00:44:30eu acho que são as principais
- 00:44:31interessadas em entender o público, né?
- 00:44:33a gente tem eh falado muito, a gente
- 00:44:36fala todo, a gente fala todos os dias,
- 00:44:38né, com executivo de marketing, eles
- 00:44:40comentam muito do desafio de chamar
- 00:44:42atenção eh da nova geração eh ou do
- 00:44:46público deles em geral, porque a atenção
- 00:44:48tá muito
- 00:44:50eh muito difícil de captar, né, para
- 00:44:53esse público, eh, qual o principal
- 00:44:56desafio aí para as marcas que elas têm
- 00:44:58que
- 00:44:59botar uma lupa maior? Bom, assim, a
- 00:45:03briga por atenção acontece também com
- 00:45:05essas gerações, tá? Eh, várias
- 00:45:08tecnologias competindo pela Então,
- 00:45:10assim, a briga pela atenção é o lugar
- 00:45:12comum mesmo no 60 mais. Mas o que que o
- 00:45:14recado que eu dou pros gestores, pros
- 00:45:17decisores de marcas, é vamos entender
- 00:45:19como as nossas marcas estão se
- 00:45:21relacionando com esse público, eh, o
- 00:45:23quanto esse público já participa dos
- 00:45:26nossos negócios, seja como shopper ou
- 00:45:30como influenciador ou como usuário.
- 00:45:33Ah, vamos ver se as nossas equipes de da
- 00:45:38indústria criativa, nossas equipes de
- 00:45:40venda e desenvolvimento produtos também
- 00:45:42estão enxergando e entendendo como se
- 00:45:44relacionar com esse público. Não, para
- 00:45:47fazer um comercial focado no público
- 00:45:49maduro, não adianta só botar um tiozinho
- 00:45:52grisalho no filme. Então, isso pode até
- 00:45:56atrapalhar muitas vezes e eh é entender
- 00:45:59o que que eles querem e como que a gente
- 00:46:01pode criar. H, vínculos reais na
- 00:46:05linguagem adequada da forma certa com
- 00:46:07esse público. Então, assim, vamos
- 00:46:09mergulhar nesse nesse mercado. O Brasil
- 00:46:12tá envelhecendo cada vez mais. Esse ano
- 00:46:14nós vamos fechar com 53 milhões,
- 00:46:17desculpa, 35 milhões 300.000 pessoas
- 00:46:20dessa faixa etária. 17% da população. Em
- 00:46:23algumas cidades, Bruno, como eh São
- 00:46:26Paulo, Rio de Janeiro, eh, de cada cinco
- 00:46:29habitantes, um tem 60 anos a mais. em
- 00:46:32Porto Alegre, de cada quatro habitantes,
- 00:46:34um tem 60 anos ou mais. Isso é grande,
- 00:46:38isso é gigante. E esse é meu minha
- 00:46:41sugestão, né, para que a gente tenha
- 00:46:43começa a construir e aprender como
- 00:46:46vender, como nos relacionar,
- 00:46:48principalmente com eles. Muito bom,
- 00:46:51muito obrigado, Martim. Obrigado por ter
- 00:46:53trazido esse tema tão interessante pra
- 00:46:54gente e que com certeza vamos continuar
- 00:46:57falando aí pelos próximos 10, 15, 20
- 00:47:00anos, né, para sempre. sempre teremos 60
- 00:47:02mais. É verdade, né? Cada vez mais. É
- 00:47:05isso. Um grande abraço para você,
- 00:47:09habitante do mundo do marketing, que
- 00:47:10teve com a gente aqui. Continue aí com a
- 00:47:12gente, tem muitos conteúdos para você
- 00:47:14acessar. E nos vemos no CMO Summit 2025.
- 00:47:18Até lá. Tchau. Tchau.
- marketing
- economia prateada
- público 60+
- tecnologia
- comunicação
- decisão de compra
- felicidade
- comportamento do consumidor
- experiência do cliente
- diversidade etária