Vídeo Introdutório para Arrais-Amador

Olá, sou o Sampaio. Você agendou um treinamento prático conosco. Vamos explorar os elementos fundamentais do mundo náutico, as principais regras de segurança e manobras. Este vídeo é essencial, especialmente para candidatos à habilitação de moto alta. A prova teórica tem 40 questões para Arrais amador e motonauta, e 20 para apenas motonauta. No treinamento, você acessará apostilas e vídeos em nosso site. Prepare-se para a prova teórica da Marinha, com conteúdo abordado tanto teórica quanto praticamente conosco.

Antes de colocar a embarcação na água, verifique o combustível, os coletes salva-vidas homologados, e as condições meteorológicas. Cheque a integridade da embarcação para não comprometer a segurança. A habilitação Arrais amador permite navegação interior. Estabeleça um plano de navegação registrado na marina. Use aplicativos como o Bullet ao mar para previsões. Habilitações náuticas se dividem em Arrais, Mestre e Capitão, categorizadas pela área de navegação, não pelo tamanho do barco.

Habilitação para Arrais amador permite pilotar em navegação interior, como rios e enseadas. As capitanias estabelecem normas locais para navegação. O mestre amador pode ir até 20 milhas náuticas, enquanto o capitão amador não tem limite. Importante conhecer os termos náuticos: proa, popa, boreste (direito) e bombordo (esquerdo). Cada área da embarcação tem sua designação precisa que é aplicada durante o manejo e manobras.

Entenda as partes de uma embarcação: desde a proa até a popa passando pela meia nau. É importante distinguir entre boreste e bombordo para manobrar corretamente. A estrutura da embarcação tem a quilha como parte fundamental. O calado, sendo a profundidade do casco na água, varia conforme a carga. Para manobrar o leme e o motor, saiba usar os comandos neutro, avante e ré, respeitando a trava de segurança para evitar acidentes.

As embarcações respeitam o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar, lidando com situações como roda a roda e cruzamento de rumos. Em manobras de ultrapassagem, quem ultrapassa é responsável. Descendo rios, a preferência é de quem desce pois tem a corrente a seu favor. Para evitar colisões, pratique manobras seguras e rápidas quando necessário.

A respeito das embarcações a motor e vela, a preferência é da embarcação a vela. Pesqueiros com arrasto têm preferência reduzida se houver manobra restringida. Atracar implica em aproximar-se do cais contra o vento e utilizar adequadamente cabos de atracação como bochecha e supondo as travessas. O uso de defesas previne impactos diretos.

Desatracação feita com atenção à direção do vento envolve liberar primeiro o cabo oposto ao vento. É crucial entender a direção devido à influência da corrente e do vento. Emborcações acima de 7 metros necessitam de planejamento meticuloso e habilidades de manobra para evitar problemas durante a navegação ou permanência ancorada.

O balizamento na náutica tem sinais laterais e preferenciais. No Brasil, seguimos o sistema IALA B: faltará uma interpretação correta de boias encarnadas (boreste) e verdes (bombordo) ao ingressar e sair de canais. A correta navegação entre boias garante segurança e evita colisões.

Fundeio deve ser feito no mínimo a 200 metros da costa. É importante calcular a quantidade de cabo (amada) multiplicada por três vezes a profundidade para garantir segurança. Ao fundear, o barco deve estar de frente ao vento e permanecer atento para não garrar caso o ferro deslice.

Moto aquáticas usam propulsão por hidrojato, controladas pelo guidão que direciona o fluxo de água. Ao operar, verifique o nível de óleo, gasolina e o correto uso de coletes salva-vidas. A profundidade mínima para operar é 60cm para evitar aspiração de areia. Rebocar exige configuração de três pessoas, com uma dedicada à segurança da pessoa rebocada.