Cantinho da História 57: Nações e nacionalismo

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https://www.youtube.com/watch?v=AWm38NIGarI

Summary

TLDRNo episódio do 'Carinho da História', o autor explora as ideias de nacionismo e nacionalismo através da obra de Eric Hobsbawm, que analisa o surgimento e evolução das nações a partir do século 19. O autor destaca que o conceito de nação é complicado e frequentemente construído em resposta a interesses políticos e culturais. Exemplos como a Espanha, Iugoslávia, Israel, e regimes totalitários são utilizados para ilustrar como o nacionalismo pode resultar em conflitos e divisões, e a necessidade de uma reflexão profunda sobre identidade nacional no contexto atual.

Takeaways

  • 📚 Hobsbawm aborda o conceito de nação como complexo.
  • 🌍 Nacionalismo é uma construção política e cultural.
  • ✊ Exemplos históricos ajudam a entender a fragmentação nacional.
  • 🇪🇸 A Espanha apresenta contradições regionais complexas.
  • 💔 A Iugoslávia se fragmentou devido a identidades religiosas.
  • 🚫 O nacionalismo pode se tornar racista e xenófobo.
  • 🕊️ O caso de Israel levanta questões sobre identidade e conflitos.
  • ⚖️ A reflexão sobre identidade é crucial para o entendimento histórico.
  • ❓ O nacionalismo moderno necessita de uma análise crítica.
  • 🤝 É importante dialogar sobre as identidades nacionais contemporâneas.

Timeline

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    No episodio de hoxe, explórase a complexidade das nacións e do nacionalismo, destacando a obra de Eric Hobsbawm, 'Nacións e nacionalismo desde 1870'. O relato detéctase na evolución dos estados nacionais en Europa, comezando desde o século XII con Portugal, e pasando por Francia, España, Italia e Alemaña. A discusión centrándose no concepto de nación e como este se constrúe cultural e políticamente, sen ningunha 'mitificación' de orixes nacionais, e resaltando o papel da identidade nacional como un constructo sociopolítico que atenda a intereses específicos.

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    A análise do nacionalismo lévanos a considerar exemplos contemporáneos como España, onde os conflitos identitarios entre diferentes rexións como o País Vasco e Cataluña revelan a tensión existente dentro dunha suposta unidade nacional. A historia da España moderna amosa como, a pesar da uniformidade imposta, as identidades regionais seguen resistindo e buscando a súa autonomía, indicativa da complicada relación entre nacionalismo e identidade cultural nun contexto europeo histórico.

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    O episodio tamén examina a desintegración da Iugoslavia e a creación de Israel, subliñando os efectos do nacionalismo extremo e dos conflitos relixiosos respecto á identidade nacional. Desde a fragmentación da Iugoslavia despois da Segunda Guerra Mundial, baseada en identidades étnicas e relixiosas, ata a problematicidade do estado de Israel como entidade definida por criterios relixiosos en lugar de culturais ou étnicos. A reflexión conclúe que a identidade nacional é un constructo social e político que necesita ser cuestionado e analizado para evitar repeticións dos erros históricos asociados ao nacionalismo radical e ás atrocidades resultantes.

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Video Q&A

  • Qual é o foco principal do episódio?

    O episódio foca na discussão sobre nações e nacionalismo à luz da obra de Hobsbawm.

  • Quem é o autor destacado no episódio?

    Eric Hobsbawm.

  • Quais são os exemplos históricos discutidos?

    Espanha, Iugoslávia, regimes totalitários e Israel.

  • Qual é a perspectiva do autor sobre a identidade nacional?

    O autor enfatiza que a identidade nacional é uma construção política e cultural.

  • Como o autor caracteriza o nacionalismo moderno?

    O autor caracteriza o nacionalismo moderno como um fenômeno complexo que pode levar a conflitos e fragmentação.

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    olá e bem vindos ao carinho da história
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    o episódio de hoje vai para o pedro melo
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    e ele me perguntou sobre nações e
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    nacionalismo e é claro que a primeira
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    referência ser pensada é o livro do
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    hobsbawn nações e nacionalismo desde
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    1870 programa mito e realidade que é o
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    livro cujo copyright data de 90 1990 no
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    brasil foi publicado longo da década de
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    90 pela paz e terra como está o texto no
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    contexto europeu a partir do século 19
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    ele não entra na questão da do
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    surgimento dos estados nacionais lá no
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    século 12 a partir de portugal
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    posteriormente a frança e bem depois a
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    espanha ainda muito depois no século 19
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    a itália ea alemanha o que o robinho não
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    se interessa é o conceito de nação é um
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    conceito complicado é um conceito
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    extremamente complexo e na época em que
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    o robinho começou a estudar
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    havia pouca bibliografia ele mesmo
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    específica é isso que fosse científica
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    mesmo a maioria dos textos que falavam
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    sobre nacionalismo eram textos
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    nacionalista porque se vocês pensarem no
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    século 20 o século 20 em sua primeira
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    metade foi o auge do nacionalismo do
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    período entre guerras passando pela
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    segunda guerra mundial é o momento em
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    que o nacionalismo tomou o protagonismo
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    histórico e se transformou na
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    monstruosidade que foi o
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    todo esse vasto conjunto de políticas
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    nacionais totalitários que varreram a
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    europa neste período
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    então como é que a gente vai pensar esse
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    conceito
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    jobs não se refere à del nero que é um
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    pensador que acredita que existe uma
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    unidade política nacional sustentada por
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    um princípio que deve ser congruente
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    isso deveria ser o nacionalismo você tem
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    território essencialmente cultura e
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    etnia
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    às vezes religião
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    às vezes uma história em comum
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    às vezes uma questão linguística é isso
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    que define uma nação
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    mas é claro que no livro robinson vai
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    analisar cada um desses aspectos e
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    mostrar que muito nisso é construindo
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    que não dá pra confiar nos mitos de
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    origem das nações que o modo como as
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    nações se vem historicamente nem sempre
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    se justifique historicamente a partir de
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    uma análise mais profunda que a
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    construção da identidade nacional é uma
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    construção política e cultural e que
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    atende a interesses específicos
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    nesse sentido você tem vários exemplos e
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    aí que eu gostaria de pensar as questões
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    que roubavam coloca que é claro
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    primeiro existe aquela identificação
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    grupal que é diferente do nacionalismo
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    morano porque o nacionalismo dano requer
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    noções de cidadania
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    existem a nação como princípio imutável
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    e isso como historiadores podemos
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    contestar a qualquer momento
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    a nação
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    não é um princípio imutável o modo como
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    a nação se vê muda a nação não existe
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    por si a nação é construída
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    historicamente existe a questão nacional
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    marxista que para os marxistas a ação
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    requer o desenvolvimento político
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    econômico e tecnológico para existir
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    então ela pode ser inserida na
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    transformação dos modos de produção
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    existe também a questão de que a nação é
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    o fenômeno do álcool para hobsbawn que
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    ela é construída conceitualmente a
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    partir de cima partir de uma
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    interpretação das classes dominantes mas
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    que essa interpretação só pode ser
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    compreendida a partir das noções de
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    tradição que estão na base na sociedade
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    que é aquele aquele conjunto lin
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    identidades partilhados que transforma
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    um povo em uma nação
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    existe também a questão da consciência
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    nacional e do nacionalismo esses são os
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    principais pontos abordados pelo osvaldo
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    eu quero falar um pouco sobre como nós
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    vemos essa questão da identidade
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    nacional e do surgimento na ação porque
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    nós aprendemos na escola que portugal
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    foi o primeiro estado nacional que foi o
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    primeiro local com consciência e que se
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    formou uma monarquia nacionalista com
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    muitas aspas né uma monarquia de cunho
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    nacional
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    isso lá no século 12
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    mas esse não é o nacionalismo que
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    interessa para o hobsbawn para entender
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    o nacionalismo e do nacionalismo moderno
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    que é o objeto nesse livro eu pensaria
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    em quatro exemplos
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    eu pensaria na espanha israel e os lábia
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    e no terceiro racha como é que a gente
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    analisa isso
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    eu vou pensar primeiro na espanha
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    a espanha é o que está acontecendo hoje
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    a espanha fui reunida na marra com base
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    numa guerra santa milhões a movida por
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    fernando de aragão e isabel de castela
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    lá no século 15 para 16
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    a partir dessa consolidação
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    mesmo assim a espanha entre regiões com
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    identidade própria tem o país basco a
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    catalunha andaluzia a galícia e é claro
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    astúrias aragão castela que permanecem
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    regiões diferenciadas até hoje mesmo
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    depois de 500 anos
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    mesmo depois da ditadura sanguinária de
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    francisco franco que obrigou todo mundo
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    a falar espanhol tentando eliminar as
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    línguas locais
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    mesmo depois da modernidade surgida no
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    século 19 para o 20
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    a espanha permanece sem resolver essas
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    contradições regionais e é sintomático
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    que nos governos do partido socialista
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    espanhol a autonomia dessas regiões
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    cresceu principalmente no governo
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    recente do sapateiro e no momento em que
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    os indignados votaram na extrema direita
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    na pessoa do mariano na rua
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    o que aconteceu foi que o estado
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    espanhol resolveu desmontar essas
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    autonomias de uma maneira totalmente
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    anacrônica e contra a realidade do país
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    e hoje existe uma briga de foice por
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    autonomias que foram conquistadas nas
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    urnas que têm identidade regional
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    extremamente presente que resistiu à
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    igreja católica a literatura franquista
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    e há toda uma história de perseguição
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    e mesmo assim a espanha quer se entender
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    como uma nação quando os espanhóis não
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    se vêem necessariamente como espanhóis
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    mais cinco bascos catalães andaluzes o
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    galegos
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    esse é um exemplo atual
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    se vocês pensarem em 20 anos atrás nós
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    temos a questão da iugoslávia
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    a iugoslávia aqui fui reunida no pós
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    segunda guerra mundial pelo marechal
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    tito e que quando ruiu todo o pacto de
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    varsóvia aí usava-se cover isou
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    novamente em pequenas identidades
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    nacionais então existem sérvios bósnios
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    o pessoal do montenegro
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    existe todo um problema insolúvel na
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    iugoslávia porque o contrário da espanha
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    em que a população se divide entre
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    católicos e ateus simplesmente na
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    iugoslávia
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    a religião é um agravante nessas
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    identidades que impedem o estado
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    nacional exatamente por isso que os leve
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    a cabo e se fragmentou nesses outros
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    países
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    sérvios bósnios albaneses e tudo mais
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    que a iugoslávia pós segunda guerra
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    mundial reunir se dividem entre
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    católicos e ortodoxos e muçulmanos o que
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    torna a sua convivência e o seu
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    repertório de identidades culturais
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    extremamente difíceis
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    o outro caso que é o do terceiro haxixe
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    e aí dá pra pensar em vários outros
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    exemplos de regime
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    totalitários que lhe foram
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    contemporâneos
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    é a procura de uma identidade nacional
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    kao cada em mitos de pureza racial
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    nós já vimos isso e podemos e
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    ramificações até hoje desse problema
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    desse tipo de nacionalismo que é o pior
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    tipo porque ele é racista xenófobo e que
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    sempre que uma crise econômica assola a
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    europa nos últimos 100 anos
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    esse tipo de racismo esse tipo de
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    xenofobia esse tipo de nacionalismo
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    estúpido que associa a posse territorial
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    ea detenção dos privilégios da
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    nacionalidade a um grupo estrito de
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    pessoas e surge o terceiro rasto não
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    precisa ser recapituladas aqui eu
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    suponho que é do conhecimento geral o
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    que aconteceu como é que o hitler chegou
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    ao poder como é que toda a ideologia
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    nazista foi imposta à sociedade mas ao
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    mesmo tempo foi abraçada por uma boa
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    parte da sociedade e como o a estrutura
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    do estado foi usada para criar um mito
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    nacional racial e excludente excludente
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    de todo mundo que fosse diferente
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    daquela nacionalidade desejada
  • 00:12:50
    esse tipo de estado nacional esse tipo
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    de nacionalismo é o que nos assusta até
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    hoje é o momento em que o nacionalismo
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    alcança-se o fanatismo maior e em que
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    enfrenta a sociedade e tenta excluir
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    todos aqueles que não pertencem à nação
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    é o momento em que o chauvinismo
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    o racismo ea xenofobia assim mostra em
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    sua pior face
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    o último caso que eu quero abordar o
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    caso de israel
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    e aí israel é uma conseqüência direta na
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    segunda guerra mundial se não fosse toda
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    a culpa cristã decorrente do extermínio
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    praticado pelo terceiro rapaz não
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    haveria o estado de israel ninguém teria
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    pego e arrancar um pedaço da palestina e
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    oferecido aos judeus e o estado de
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    israel é complicadíssimo desse crítica
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    primeiro porque quando israel foi fundar
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    nos primeiros fundadores levaram um
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    projeto extremamente realista socialista
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    de convivência que foi substituído em
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    menos de três décadas por fanatismo
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    religioso da pior espécie
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    um dos problemas históricos do estado de
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    israel é que israel não se definir a
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    partir de critérios nem étnicos nem
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    lingüísticos nem nenhum dos critérios
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    que definem historicamente o estado de
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    israel se definir a partir da religião
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    porque a identidade judia não é uma
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    identidade racial étnica ou cultural
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    abrangente a entidade judia é uma
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    identidade religiosa
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    então quando israel foi fundado e havia
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    essa noção mais internacionalista entre
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    os seus fundadores
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    isso acabou sendo descartado e a
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    identidade judaica hoje é uma identidade
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    de cada vez mais voltada para a religião
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    a identidade israelense é judaica o que
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    torna a convivência com os palestinos
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    tão violenta e terrível e o que vemos aí
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    é uma coisa monstruosa
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    porque aqueles que foram perseguidos se
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    tornar whose israel se tornou um flagelo
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    e o maior problema no oriente médio
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    eu não vejo os muçulmanos embora os seus
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    atos terroristas sejam milhões eu não
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    vejo os muçulmanos apresentando tanto
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    perigo a paz na região quanto o estado
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    de israel apresenta a intransigência à
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    violência e à completa cegueira
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    histórica no estado de israel é que
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    torna impossível a paz no oriente médio
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    e o apoio de israel pelos estados unidos
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    evidentemente nesse sentido
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    vocês vejam que esses quatro exemplos
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    estão circunscritos entre o século 21 o
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    nosso momento histórico porque do mesmo
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    modo que o visual é impossível pensar em
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    nas consequências do nacionalismo e na
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    identidade nacional sem pensar em seus
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    desdobramentos políticos e suas
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    estouramentos políticos nos atingem até
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    hoje
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    nesse sentido há muito para se refletir
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    sobre nacionalismo muito para se
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    refletir sobre identidade sobre o que
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    nos diz quem somos e quem nos diz quem
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    dá o loucos do nacionalismo é a sua
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    certidão de nascimento é a educação que
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    você recebeu dos seus pais do padre da
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    escola é o civismo é a bandeira
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    tudo isso é um conjunto de
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    circunstâncias que totalmente aleatório
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    quando a gente nasce a um lugar e são
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    acidente do universo
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    o fato de estar inserido em uma cultura
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    nacionalista é totalmente aleatório
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    então é necessário pensar e refletir
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    historicamente sobre as identidades
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    nacionais é necessário uma reflexão
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    madura antes embarca messi desdobramento
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    o histórico que é um nacionalismo burro
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    o nacionalismo predatório que invadir
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    outras nações e se a propina em nome da
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    própria nacionalidade que persegue
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    outros povos que discriminam diferente
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    que fecha fronteiras que abandona
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    pessoas em barcos para morrer no mar na
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    intenção de preservar os seus valores
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    nacionais é o tema muito atual e é um
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    tema que tem que ser encarado tanto do
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    ponto de vista histórico quanto político
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    e econômico
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    nesse ponto eu sugiro que se vocês
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    tiverem comentários ou questões vão lá
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    na minha página no facebook cantinho da
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    história e comem tempo lá ea gente
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    mantém esse diálogo e qualquer outra
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    dúvida a questão pode mandar que eu
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    respondo
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    tá né
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