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[Música]
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Olá hoje iniciaremos o módulo de
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fisiologia neuromuscular aplicada ao
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exercício nela iniciaremos pela parte de
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controle motor na realidade dividiremos
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a parte de controle motor em dois
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sistemas controle motor voluntário e
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ático e a seguir a aula sobre controle
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motor involuntário vamos a elas é
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praticamente impossível discutirmos
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fisiologia neuromuscular sem a situação
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de Luigi Galvani e Alessandro volta
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esses dois pesquisadores italianos o
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primeiro médico e o segundo físico
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discutiam a época os mecanismos de
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geração da contração muscular por meio
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de experimentos nas quais faziam patas
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de rã entrar em contato com metais como
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cobre e zinco na ade cobra e Zinco
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intercalados foram os metais utilizados
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para a criação da conhecida pilha de
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volta de qualquer forma esses dois
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pesquisadores discutiam sobre elementos
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fundamentais na etiologia da
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eletricidade envolvida na contração o
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fato é que Galvani publicou em
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1791 um tratado um livro intitulado de
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vbus eletricidades em moto muscular que
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significa a importância da eletricidade
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na contração muscular o fato é que
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Galvani dizia que a origem da
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eletricidade para a contração muscular
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eh visualizada nos seus experimentos era
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oriunda do próprio animal da própria do
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próprio sistema nervoso do próprio
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músculo volta por outro lado sugeria que
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a atividade elétrica envolvida nessas
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contrações musculares era oriunda dos
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Tais Nos quais eles estavam em contato o
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fato é que Galvani citou ele volta
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considera eletricidade comum a todos os
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corpos eu penso que é característica dos
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animais ele é de opinião que o
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desequilíbrio vem da diferença entre os
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dispositivos usados em particular os
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metais pelo contrário eu favoreço a
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máquina animal em resumo ele atribui
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Tudo aos metais e não ao animal e eu
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atribuo tudo ao animal e nada aos metais
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pois bem a história mostrou que volta
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tinha razão na realidade a eletricidade
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gerada e oferecida aos músculos aos
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nervos e aos músculos das rãs era
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oriunda na realidade dos metais e aos
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quais elas tinham contato é claro que ao
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longo da história eh se verificou que
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sim sistema nervoso é capaz de produzir
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eletricidade mas não nos níveis em que
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esses pesquisadores estavam eh
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encontrando e estavam utilizando nos
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seus experimentos
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pois bem o fato é que tais resultados ã
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acabaram permitindo que Mary Shelley em
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1818 publicasse um livro baseado
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justamente nas teorias de Galvani e
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volta intitulado Frankenstein um livro
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bastante conhecido o fato é que a partir
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daí outros pesquisadores tais como
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duchen utilizando a eletricidade
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mostraram que a musculatura era capaz de
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reagir a essa Eletricidade do Shen é
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conhecido como o digamos assim o
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idealizador da fábrica de de emoções em
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boulon ele estimulava regiões da da face
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de voluntários H gerando emoções gerando
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contrações diversas que lembravam
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sorrisos esgares e assim por diante uma
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utilização atual dos princípios de
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Galvani e volta são os modernos sistemas
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de eletroestimulação muscular esses
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sistemas são utilizados tanto para
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treinamento quanto principalmente para
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reabilitação e manutenção muscular Vejam
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o vídeo a
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seguir como vocês podem ver volta e
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mesmo Galvani tinham razão a ativação
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elétrica ativa a musculatura de forma a
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induzir contrações contrações vigorosas
00:04:28
e que podem gerar processo adaptativos
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desde que adequadamente controladas para
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continuarmos a discutir a fisiologia
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neuromuscular precisamos definir alguns
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aspectos em primeiro lugar unidade
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motora é um motoneurônio e todas as
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fibras musculares que são por ele
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enervadas ora isso quer dizer então que
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um motoneurônio enerva mais do que uma
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célula muscular Sem dúvida muitas mais
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ora analisando o músculo da mão o
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primeiro Inter dorsal ele apresenta
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cerca de 11 motoneurônios enervando mais
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de 40.000 fibras musculares se
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dividirmos esse valor pelo número de
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motoneurônios chegamos a razão de
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inervação de 340 ou seja cada
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motoneurone inerva cerca de 340 células
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musculares se formos para músculos menos
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delicados Como por exemplo o tibial
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anterior aumentamos o número de
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motoneurônios para 445 mas aumentamos
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muito o número de fibras musculares para
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mais de
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250.000 a razão de inervação supera
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560 fibras musculares inervadas por cada
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motoneurônio ou seja cada motoneurônio
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enerva mais de 560 células musculares o
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gastrocnêmio e outros grupos bastante
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digamos assim grosseiros tais como o
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quadríceps o grande dorsal peitoral o
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gastrocnemio apresenta 579 neurônios
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aproximadamente e mais de 1 milhão de
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células musculares a razão de inervação
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Beira às 2000 ou seja cada motoneurônio
00:06:01
inervando mais de 2.000 células
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musculares é evidente que tal músculo é
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muito menos preciso do que por exemplo
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os músculos das mãos existem músculos
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ainda mais precisos com razão de
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inervação da ordem de 10 como por
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exemplo os músculos que controlam os
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movimentos do globo ocular pois bem todo
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esse sistema é controlado superiormente
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pelo sistema nervoso central em especial
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pelo córtex motor pelo córtex sensorial
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e outra as estruturas acessórias tais
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como cerebelo e assim por diante essa
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estrutura toda foi estudada
00:06:36
extensivamente por um pesquisador
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chamado wildor penfield penfield na
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virada do século eh XIX para o século XX
00:06:45
no Canadá na escola de neurofisiologia
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de Montreal desenvolveu técnicas eh de
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técnicas cirúrgicas de tratamento da
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epilepsia na realidade Ele criou um
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modelo que é um modelo conhecido como
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técnica de Montreal na qual se eh
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recorta uma determinada região do crânio
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se remove essa parte da calota craniana
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e com o paciente acordado com o
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paciente consciente se investiga a
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região do cérebro até se chegar a região
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ã na qual existe o foco epiléptico pois
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bem com essa técnica penfield pode
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investigar o cérebro na sua Plenitude
00:07:26
com contato e acesso direto e através de
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técnica de estimulação ele conseguiu
00:07:31
determinar quais regiões e ativava que
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outras regiões do corpo ISO dessa forma
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Ele criou o conhecido homúnculo de
00:07:40
penfield nós temos o homúnculo sensorial
00:07:43
e o homúnculo motor ou seja essa região
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do córtex motor por exemplo controla a
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mão essa região a face essa região a
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língua e assim por diante tudo isso foi
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determinado com crânio aberto com o cbro
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exposto com córtex exposto e com
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técnicas de estimulação elétrica Ah isso
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eh é o a grande contribuição de penfield
00:08:08
a neurofisiologia ora em vários eh
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digamos museus de história natural no
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mundo nós temos Por exemplo essa figura
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essa figura é uma representação de como
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seria o corpo humano se as proporções
00:08:24
corticais fossem mantidas no nosso corpo
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pois bem eu não gostaria de viver nesse
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planeta mas de qualquer forma é assim
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que nós seríamos pois bem o controle
00:08:34
motor ele pode ser dividido em três
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níveis voluntário automático e
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involuntário na aula de Hoje iremos
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discutir os aspectos voluntários e
00:08:43
automáticos pois bem essas respostas
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voluntárias elas dependem de um
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processamento cortical que depende de
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toda uma integração entre córtex
00:08:54
cerebral gangos da base cerebelo e
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periferia na realidade a partir dessas
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estruturas superiores são gerados
00:09:03
impulsos que chegam até os músculos
00:09:06
periféricos ao mesmo tempo esse sistema
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recebe impulsos nervosos sensoriais e
00:09:13
modulam toda essa via coordenativa Como
00:09:16
podemos esquematizar isso um pouco
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melhor pois bem essa estrutura
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esquemática nos mostra algumas coisas em
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primeiro lugar se desejarmos fazer
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alguma coisa se desejarmos executar
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algum gesto motor isso é gerado a partir
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do córtex límbico pois bem esses ess
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esse desejo gera um planejamento então
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nós planejamos um determinado gesto
00:09:41
motor esse desejo é transmitido por uma
00:09:45
para um sistema de nervação pro córtex
00:09:47
associativo e pros núcleos da base
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dividido em caldad e putam a partir daí
00:09:52
nós temos um planejamento do gesto motor
00:09:55
que Iremos realizar isso não quer dizer
00:09:57
que nós iremos realizar porque afinal de
00:10:00
contas temos sistemas de controle de eh
00:10:02
autocontrole eh dentro dos quais nós
00:10:06
podemos desejar fazer algo mas mesmo
00:10:08
assim não fazer de qualquer forma se nós
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desejarmos e e partirmos paraa execução
00:10:13
Tais estímulos irão migrar para córtex
00:10:16
motor a partir da ação do córtex motor
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com os núcleos da base nós temos a
00:10:21
programação a tática de execução de um
00:10:24
gesto isso quer dizer que podemos fazer
00:10:26
um determinado movimento de diferentes
00:10:28
formas e isso tem que tem que ser
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programado pois bem esses estímulos São
00:10:33
ã lançados para tronco encefálico em
00:10:36
direção a musculatura mas também para o
00:10:39
cerebelo e aqui então no cerebelo nós
00:10:42
temos o que a gente chama de controle
00:10:44
fino do movimento vamos ver como isso
00:10:46
acontece o fato é que esse potencial de
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ação vai para tronco encefálico vai pra
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medula anterior e finalmente chega ao
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músculo gerando o movimento ora Logo no
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início do movimento estruturas
00:11:01
sensoriais tais como fuso muscular órgão
00:11:04
tendinoso de golge órgãos de equilíbrio
00:11:07
do ouvido interno a nossa visão órgãos
00:11:11
sensoriais da pele da das articulações
00:11:14
ou seja toda a nossa maquinaria
00:11:16
sensorial gera estímulos que sobem da
00:11:21
pela medula posterior em direção as
00:11:24
estruturas superiores com que intuito
00:11:27
simples para informar inicialmente para
00:11:30
cerebelo o estado do movimento que nós
00:11:33
programamos ora temos um movimento que
00:11:36
foi programado e temos um movimento que
00:11:38
está sendo executado Será que esses dois
00:11:41
movimentos são iguais a resposta é
00:11:43
simples não nunca são é necessário que
00:11:47
na excursão do movimento se façam
00:11:51
ajustes Quem determina isso éu cerebelo
00:11:54
a partir da comparação entre o que está
00:11:57
sendo executado e e o que está sendo
00:12:00
produzido o cerebelo en fora ctex
00:12:03
límbico associativo e motor e é feita
00:12:06
então uma correção do gesto isso gera um
00:12:10
novo padrão de ativação que atinge o
00:12:12
músculo novamente as estruturas
00:12:15
sensoriais informam o resultado desse
00:12:18
processo o cerebelo novamente eh gera
00:12:22
estímulos de correção e sucessivamente
00:12:25
geramos esse arco de forma a gerar um
00:12:28
movimento
00:12:29
absolutamente preciso e controlado ora
00:12:33
Álvaro tu estás dizendo que na excursão
00:12:37
de um gesto por exemplo na extensão de
00:12:40
um braço para alcançar um telefone isso
00:12:43
esse fenômeno essa alça ocorre várias
00:12:46
vezes sim sem dúvida nenhuma em cada
00:12:50
movimento essas alças de correção
00:12:52
ocorrem milhares de vezes de forma a
00:12:56
gerar um movimento absolutamente preciso
00:12:59
e coordenado ora mas e se nós não
00:13:02
tivermos o cerebelo se nós tivermos por
00:13:05
exemplo um paciente que tem uma lesão
00:13:06
cerebelar pois bem esse movimento ou
00:13:10
esse ciclo de coordenação não irá
00:13:12
ocorrer o chamado refinamento é o
00:13:16
chamado controle fino do movimento se
00:13:18
perde e se gera então movimentos
00:13:22
absolutamente digamos assim
00:13:23
descoordenados a marcha por exemplo do
00:13:27
paciente com lesão cerebelar ar ela é
00:13:29
uma marcha errática é uma marcha que não
00:13:32
tem um controle Fino que nós normalmente
00:13:34
temos na realidade não a marcha Mas
00:13:37
qualquer movimento de um paciente com
00:13:39
lesão cerebelar pois bem vamos ver agora
00:13:43
como é que e o processo de coordenação
00:13:47
motora e é gerado e de que forma esse
00:13:51
processo permite a aprendizagem de
00:13:54
gestos
00:13:58
motores
00:14:08
[Música]
00:14:28
k
00:14:36
bem vocês devem estar se perguntando o
00:14:38
que esses lindos bebês t a ver com todo
00:14:41
esse processo que estamos discutindo ora
00:14:43
eles têm absolutamente tudo a ver eles
00:14:46
estão claramente no processo de
00:14:48
aprendizagem da Marcha Ora como esse
00:14:52
processo se relaciona com a discussão
00:14:54
que fizemos até agora vamos ver um bebê
00:14:57
em processo de de aprendizagem da Marcha
00:15:00
ele já apresenta o desejo da Marcha ele
00:15:04
já apresenta algumas estruturas
00:15:06
desenvolvidas para possibilitar a marcha
00:15:08
no entanto ele ainda não tem na sua
00:15:10
forma plena os processos coordenativos a
00:15:14
sequência de eventos coordenativos que
00:15:17
gerem uma marcha precisa uma marcha que
00:15:19
nós chamamos madura isso irá ocorrer ao
00:15:23
longo de inúmeras repetições ele irá na
00:15:26
realidade testar inúmeras vias
00:15:29
coordenativas e ao longo desse processo
00:15:32
por mecanismos de tentativa e erro ele
00:15:35
irá ã digamos assim refinar a sequência
00:15:38
coordenativa neuromuscular e ao mesmo
00:15:42
tempo fortalecer as estruturas
00:15:44
musculares ligamentares e até mesmo
00:15:47
ósseas que permitirão a marcha ao longo
00:15:50
do tempo isso irá gerar aquilo que a
00:15:53
gente chama de marcha rudimentar a
00:15:55
marcha a primeira marcha que o bebê
00:15:57
executa que é uma Marcha Com uma base
00:16:00
aumentada então vocês notam no vídeo que
00:16:03
os bebês andam com as pernas afastadas
00:16:05
de forma a criar uma base que gere mais
00:16:08
equilíbrio Normalmente também com os
00:16:10
braços afastados para gerar esse
00:16:13
equilíbrio maior ã muitas vezes com o
00:16:15
centro de gravidade rebaixado ou seja
00:16:18
com uma semiflexão de joelho semiflexão
00:16:21
de quadril de forma a aumentar o
00:16:23
equilíbrio e permitir a marcha ao longo
00:16:26
do tempo essa via coordenativa vai ser
00:16:29
refinando e em especial as estruturas de
00:16:33
planejamento vão perdendo importância
00:16:36
ora vocês já notaram que quando andamos
00:16:38
não pensamos não temos na realidade a
00:16:41
plena consciência de onde e como
00:16:43
colocamos os nossos pés por quê Porque
00:16:46
nós já partimos do sistema direto de
00:16:50
programação nós diminuímos barbaramente
00:16:53
a importância das ações de planejamento
00:16:56
diferente do bebê que ainda Precisa
00:16:58
planejar cada passo e partimos direto
00:17:01
nós adultos para a programação e
00:17:04
finalmente paraa execução ou seja nós já
00:17:07
desenvolvemos aquilo que se chama de
00:17:10
engrama o que é o engrama é uma
00:17:12
sequência de ativação neuromuscular que
00:17:14
torna o movimento automático ou seja nós
00:17:18
já partimos nós já temos a sequência
00:17:20
desenvolvida e já a partir do estímulo
00:17:23
eh passamos a
00:17:25
executá-la Vamos assistir agora dois
00:17:28
outros vídeos que apresentam uma
00:17:31
estrutura neuromuscular completamente
00:17:33
diferente dos bebês que vimos agora a
00:17:37
[Aplausos]
00:17:50
[Aplausos]
00:17:57
pouco blocked by James Lebron James with
00:18:01
a rejection Block Block James out of
00:18:05
Nowhere Huge Huge defensive Play by the
00:18:08
four time
00:18:09
[Aplausos]
00:18:23
MVP here
00:18:27
go back
00:18:32
[Aplausos]
00:18:50
ora vocês devem estar se perguntando o
00:18:53
que esses vídeos t a ver com tudo que
00:18:55
discutimos até o momento absolutamente
00:18:57
tudo esses vídeos vemos quatro atletas
00:19:00
de duas modalidades esportivas
00:19:02
diferentes executando seus gestos com
00:19:04
altíssima precisão a primeira cena
00:19:07
mostra Stephen curen acertando uma uma
00:19:10
cesta inacreditável de três pontos na
00:19:13
sequência Lebron James num bloqueio um
00:19:16
toco absolutamente Fantástico no filme
00:19:20
sequencial apresentamos uma cena de
00:19:23
tênis com dimitrov e Federer jogando e
00:19:27
acertando jog adas absolutamente
00:19:29
fantásticas entre as pernas ora o que
00:19:33
isso tem a ver com o que discutimos
00:19:35
novamente tudo porque para atingir tal
00:19:39
grau de excelência esses atletas tiveram
00:19:41
que repetir esses gestos tantas e tantas
00:19:43
vezes
00:19:44
tentando errando e acertando de forma a
00:19:48
depurar a via coordenativa neuromuscular
00:19:51
e passar a executar esses gestos com o
00:19:54
mínimo de planejamento com o mínimo de
00:20:00
execução consciente na realidade esses
00:20:03
gestos são praticamente automáticos por
00:20:07
quê Porque eles conseguem tornar esse
00:20:09
gesto pela repetição em gramas motores
00:20:13
no entanto esses em gramas eles são
00:20:16
extremamente úteis mas também podem
00:20:19
gerar problemas que tipo de problemas
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este que veremos a
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seguir o que é isso uma página escrita
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com letra muito ruim o nosso conhecido
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garrancho o que garranchos tem a ver com
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toda a nossa discussão simples a forma
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com que escrevemos o padrão da nossa
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letra nada mais é do que a representação
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de um engrama motor desenvolvemos Esse
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engrama motor ao longo de anos de vida
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acadêmica aprendendo a escrever
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desenvolvendo a nossa escrita e a partir
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de determinado momento de muita prática
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mesmo que fechamos os nossos olhos a
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nossa letra não irá mudar por quê Porque
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o padrão em gramático está implantado
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ora tente mudar tua letra tente mudar a
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sua forma de escrever difícil não pois é
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justamente porque este padrão é
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automático assim como a escrita a marcha
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o padrão de fala o Nossa forma de falar
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é um padrão em gramático a forma como
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nós jogamos futebol a forma como Nós
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nadamos a forma como nós jogamos tênis
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tudo isso são em gramas que
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desenvolvemos ao longo de nossa vida Ora
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se desenvolvemos um padrão motor ruim ou
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seja vamos sair um momento dessa dessa
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dessa dessa página com letra ruim Vamos
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pensar na nossa na nossa prática de
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tênis ou na nossa prática de natação se
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temos um padrão de nado ruim que
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desenvolvemos ao longo de sei lá C ou 10
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anos de prática é muito difícil de
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corrigir o que que nós temos que fazer
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eh reaprender a nadar por exemplo nós
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precisamos se o nosso padrão de nado é
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ruim treinar muito para corrigir esse
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nado é por isso que na fase de iniciação
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esportiva deve se dar muita atenção à
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técnica por quê Porque quanto mais Nós
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estudamos mais Nós nos damos conta que o
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grande diferencial entre os atletas não
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está no aspecto físico e sim no aspecto
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técnico o aspecto físico com um dois ou
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três anos de trabalho sério conseguimos
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desenvolver a níveis internacionais a
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níveis mundiais a parte técnica muitas
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vezes são necessários 10 15 anos e é
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neste aspecto que eu preciso que vocês
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se concentrem é fundamental prestar
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atenção no desenvolvimento técnico de
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cada gesto que vamos ensinar para
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crianças em categorias de base ou mesmo
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na escola Esse aspecto também se aplica
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em processos de reabilitação motora
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quando um indivíduo tem uma lesão ou
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mesmo um quadro neurológico mais Severo
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ele precisa
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reaprender a realizar determinados
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movimentos e tudo isso é Ou faz parte do
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processo de instalação de um novo
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engrama pois bem quais são as nossas ã
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mensagens finais a precisão com que o
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músculo executa sua sua ação Ela depende
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do tamanho de suas unidades motoras do
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número de células musculares inervadas
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por cada motoneurônio o engrama o
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engrama motor permite que executemos
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ações motoras com o mínimo de
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planejamento e finalmente o
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desenvolvimento do engrama Depende de
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repetições tentativas e erros ou seja
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treinamento treinamento que muitas vezes
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demora anos para que se conclua pois bem
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esta é nossa aula de hoje até a
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[Música]
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próxima
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