A SOCIOLOGIA BRASILEIRA
Summary
TLDRLa classe d'intensiu se centra en la sociologia brasilera, analitzant les contribucions de figures clau com Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes i Darc Ribeiro. Gilberto Freire proposa el concepte de democràcia racial, suggerint que la societat brasilera gaudeix d'harmonia entre diferents etnies, tot i que reconeix les complicacions causades per la colonització i l'esclavitud. Sérgio Buarque de Holanda presenta la figura del 'home cordial', que és tant afectuós com violent. Per altra banda, Florestan Fernandes rebutja la idea de democràcia racial, denunciant les desigualtats racials i socials existents, i Darc Ribeiro explora la història de conflicte ètnic al Brasil. La classe també relaciona aquestes teories amb qüestions contemporànies, subratllant la importància de la sociologia en la comprensió del present.
Takeaways
- 📚 Estudi de sociólegs brasilers clau.
- 🌍 Anàlisi del concepte de democràcia racial.
- 🧠 Crítica a les desigualtats racials.
- 👨👧👦 Idea de l'home cordial pel Buarque.
- 📈 Importància de les relacions ètniques a Brasil.
- 📖 Ambigüitats de la història colonial.
- 💡 Influència de les teories sociològiques en l'actualitat.
Timeline
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Introducció al tema de la sociologia brasilera enfocant-se en els principals sociólegs i les seves aportacions sobre la formació del Brasil; es menciona material addicional disponible.
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Discurs sobre Gilberto Freire i el seu concepte de democràcia racial com a idea central de la seva obra 'Casa-grande & senzala', que argumenta una relació harmònica entre les ètnies africanes, indígenes i europees.
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Gilberto Freire destaca la importància de la indústria del sucre i la manca de dones blanques com a factors que van alterar la percepció d'harmonia entre les ètnies, admetent que la seva visió pot ser problemàtica i que l'esclavitud va tenir un impacte negatiu en les relacions interètniques.
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La seva obra es publica en un context polític específic durant l'era Vargas, que buscava una identitat nacional i evitava la discussió de les lluites de classe, reforçant la noció de democràcia racial com un mite.
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Sérgio Buarque de Holanda es presenta com un sociòleg que analitza el poble brasiler, introduint el concepte de 'home cordial', que contrasta amb la violència i l'explotació present en la seva història colonial.
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Florestan Fernandes, amb una visió marxista, critica la idea de democràcia racial, assenyalant les desigualtats socials i racials que es perpetuen en la societat brasilera, destacant la importància dels moviments socials per a la seva superació.
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Darc Ribeiro també critica la democràcia racial, defensant que Brasil ha estat en un constant conflicte entre les seves diverses ètnies a causa de l'herència colonial, i el seu treball ressalta les estructures econòmiques que han perpetuat les desigualtats.
Mind Map
Video Q&A
Quais são os principais sociólogos brasileiros abordados na aula?
Os principais sociólogos abordados são Gilberto Freire, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes e Darc Ribeiro.
Qual é a ideia central do conceito de democracia racial segundo Gilberto Freire?
Gilberto Freire defende que a sociedade brasileira vive um processo democrático racial, sem conflitos entre etnias, embora reconheça que a realidade é mais complexa devido a fatores como a escravização.
O que critica Florestan Fernandes em relação à democracia racial?
Florestan Fernandes critica a ideia de que negras e indígenas tiveram as mesmas condições de vida que brancos, ressaltando as desigualdades sociais e raciais.
Qual é o conceito de homem cordial proposto por Sérgio Buarque de Holanda?
O homem cordial é caracterizado por uma dualidade: é afetuoso e gentil, mas também violento quando necessário.
Como Darc Ribeiro vê a construção da sociedade brasileira?
Darc Ribeiro analisa a sociedade brasileira como resultado de um estado constante de guerra étnica, influenciado pela colonização.
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- 00:00:00Então vamos lá gente estudar sociologia
- 00:00:02brasileira a gente vai ver aqui na nossa
- 00:00:04aula de intensivo os principais
- 00:00:07sociólogos brasileiros o que que eles
- 00:00:08pensam sobre principalmente a formação
- 00:00:11do Brasil nessa nossa aula de intensivo
- 00:00:14lembrando eu deixo o material já tá aqui
- 00:00:16na descrição para vocês a gente vai
- 00:00:18passar hoje pro Gilberto Freire Sérgio
- 00:00:20Marco de Holanda florista Fernandes e
- 00:00:22Darc Ribeiro os principais pontos o que
- 00:00:25que é interessante para vocês eu vou
- 00:00:27deixar o material na descrição para
- 00:00:29vocês aqui emem DF já já tá aí para
- 00:00:31vocês para vocês aí vocês estão curtindo
- 00:00:32a aula de intensivo eu tô gostando muito
- 00:00:34de fazer um ponto importante que eu já
- 00:00:36quero deixar claro porque aqui a gente
- 00:00:38não vive da mentira né Isso não é muito
- 00:00:41cobrado não mas assim não é muito
- 00:00:43cobrado em sociologia em História Talvez
- 00:00:46Mas pode cair um texo de um ou de outro
- 00:00:49porque são sociólogos que estudam a
- 00:00:51fundo ou a formação da sociedade
- 00:00:53brasileira agora um outro ponto que eu
- 00:00:55quero trazer aqui para vocês porque por
- 00:00:57isso que eu tô fazendo essa aula é que
- 00:00:59isso aqui pode ajudar muito numa redação
- 00:01:01também né Então vamos ficar de olho e
- 00:01:03vamos embora já vou começar aqui que a
- 00:01:06gente vai passar aí por duas folhas né
- 00:01:08explicando os principais pontos de cada
- 00:01:10sociólogo e logo de cara eu já vou
- 00:01:13colocar para vocês aqui o que que é mais
- 00:01:15cobrado é em Gilberto Freire a gente vai
- 00:01:17falar aqui do que é o mais velho de
- 00:01:19desses quatro que a gente vai trabalhar
- 00:01:22o Gilberto Freire ele é o mais cobrado é
- 00:01:25o que a gente mais vê caindo por quê Por
- 00:01:28um conceito importante que é o conceito
- 00:01:30de democracia racial
- 00:01:32Gente o que que é a democracia racial é
- 00:01:35um conceito que traz o Gilberto Freire
- 00:01:37traz na sua obra que é chamada de
- 00:01:39Casagrande
- 00:01:41senzala o conceito de democracia racial
- 00:01:44já é direto é segundo a concepção de
- 00:01:47Gilberto Freire a gente tem vídeo aqui
- 00:01:50sobre essa obra detalhado e
- 00:01:54tal a gente vivia ou vive né um processo
- 00:02:00democrático racialmente processo que não
- 00:02:02há necessariamente conflitos entre as
- 00:02:06etnias então se você for olhar por esse
- 00:02:08conceito da democracia racial é uma
- 00:02:10defesa por exemplo de que não existe
- 00:02:11racismo tá sendo bem direto aqui com
- 00:02:13vocês Da onde que ele tirou isso vamos
- 00:02:16lá segundo o Gilberto
- 00:02:19Freire a relação entre
- 00:02:22africanos indígenas e europeus segundo a
- 00:02:25concepção dele tendiam a ser harmônicas
- 00:02:30sabe é harmoniosa harmônica não havia na
- 00:02:33concepção do Freire motivo para um
- 00:02:35conflito paraa guerra só que não foi
- 00:02:37assim e ele ele de fato
- 00:02:41ele ele assume que ao longo da história
- 00:02:45do precesso Colonial brasilo não foi
- 00:02:47assim mas porque essa relação que tendia
- 00:02:50a ser harmoniosa foi abalada por dois
- 00:02:53motivos e assim eu sei que é difícil de
- 00:02:55ler isso e tal mas vamos lá que tem a
- 00:02:57sua importância a sua obra primeiro a
- 00:02:58indústria do açúcar
- 00:03:01certo segundo Gilberto Freire a
- 00:03:03indústria do açúcar que fez com que
- 00:03:05portugueses escravizassem africanos
- 00:03:06escravizassem indígenas a própria
- 00:03:08escravização virou uma mão de uma uma
- 00:03:11uma atividade econômica e o segundo que
- 00:03:14é um segundo que gera muito muito
- 00:03:18muito irritação por nossa parte é o que
- 00:03:21o Gilberto freira ele vai falar sobre
- 00:03:24escassez de mulheres
- 00:03:26brancas então a escassez de mulheres
- 00:03:28branc mulheres brancas no início da
- 00:03:30colônia fez com que
- 00:03:33eh
- 00:03:35portugueses tivessem relação com os
- 00:03:37mulheres africanas mulheres indígenas e
- 00:03:39as violent assem nesse processo tá então
- 00:03:43elas tendiam a ser
- 00:03:45harmônicas Mas ele tem inclusive na sua
- 00:03:48obra um que muitos muitas palavras né
- 00:03:51ligados à questão da sexualidade né
- 00:03:53muitos contextos aqui ligado com
- 00:03:55sexualidade e assim é é um pouco é um
- 00:03:59pouco revoltante ler porque o Gilberto
- 00:04:01ferira ele faz uma defesa de que a culpa
- 00:04:03realmente é das mulheres as mulheres que
- 00:04:05se jogavam para os homens e tal e
- 00:04:07geravam conflitos Tá então vamos lá mas
- 00:04:11assim eu quero que vocês entendam também
- 00:04:13a a obra vamos lá então tô tirando dele
- 00:04:16da reta não tá isso que é
- 00:04:18importante por conta disso ele fala que
- 00:04:21elas tendiam a ser harmônicas e quando a
- 00:04:23gente teve o fim da escravidão Abolição
- 00:04:26elas continuaram na
- 00:04:30continuaram harmônicas em harmonia isso
- 00:04:32que eu queria dizer tá então ele publica
- 00:04:35lá na obra dele só que com contexto da
- 00:04:37obra dele que é muito importante a gente
- 00:04:38entender isso pode ser cobrado na prova
- 00:04:40de vocês pode ser cobrado no ENEM de
- 00:04:42vocês quando ele publica Casagrande
- 00:04:44szala se eu não me engano ano é de 1933
- 00:04:47a gente tá em que período período de Era
- 00:04:49Vargas e qual que é uma das
- 00:04:50características importantes da era
- 00:04:52Vargas que a gente vai estudar em
- 00:04:53história do Brasil inclusive intensivo a
- 00:04:55busca por uma identidade nacional o
- 00:04:58Vargas ele tinha já desde des início bem
- 00:05:00antes do estado novo a ideia de unir
- 00:05:03todos os esforços do Brasil em prol de
- 00:05:05um contexto de nação por isso inclusive
- 00:05:08ele batia de frente com o coronelismo
- 00:05:10apesar de ter depender economicamente né
- 00:05:13do do das oligarquias e tal mas ele
- 00:05:16batia de frente no ponto de vista
- 00:05:17político falando assim Vocês não podem
- 00:05:19ficar só nesses regionalismos tem que
- 00:05:20construir uma nação e o Vargas desde o
- 00:05:23início isso vai ficar claro pra gente em
- 00:05:241937 38 com a constituição polaca de que
- 00:05:29e a constituição é muito pesada em
- 00:05:32relação a isso é proibido qualquer tipo
- 00:05:34de conflito de classes no Brasil a ideia
- 00:05:36de construir um processo de nação H lá
- 00:05:39constituição fascista por exemplo ah
- 00:05:42eh que no fascismo italiano você tinha a
- 00:05:45questão do corporativismo que é o quê
- 00:05:47não existe luta de classe mesmo que seja
- 00:05:49pobre e rico todos constróem a nação
- 00:05:51então é contra a luta de classe contra
- 00:05:53essa ideia de divisão de falar que
- 00:05:55existe uma classe que oprime outra que
- 00:05:58que é oprimida e o Gilberto Freire ele
- 00:06:00tá andando de acordo com essa dança ele
- 00:06:02tá indo de acordo com essa dança a
- 00:06:03publicação da obra dele tá nesse
- 00:06:05contexto Então fala ó existe existe
- 00:06:08coisa mais bonita o Gilberto falava isso
- 00:06:11existe coisa mais bonita do que
- 00:06:12brasileiro independente da cor né ele
- 00:06:14tinha esses negócio de falar isso e ele
- 00:06:17acabava por Ignorar as diferenças
- 00:06:20eh étnicas as diferenças raciais e as
- 00:06:23diferenças eh de classes no Brasil em
- 00:06:26prol desse contexto de quanto a minha ca
- 00:06:29caiu logicamente você já tava esperando
- 00:06:31por isso né Pedro Renó mas em prol desse
- 00:06:34contexto eu vou continuar falando em
- 00:06:35prol desse contexto de construção de uma
- 00:06:39identidade nacional certo ah então a
- 00:06:42obra dele é é mentirosa o a identidade
- 00:06:45naal a a questão da da da democracia
- 00:06:47racial a gente sabe que é um mito
- 00:06:49racismo existe no Brasil isso tem a ver
- 00:06:51com o passado do
- 00:06:52Brasil agora é uma obra importante
- 00:06:56também nos ponto de vista que ela bateu
- 00:06:58de frente com Darwinismo social que tava
- 00:07:00em Volga lá no na primeira metade do
- 00:07:02século do século XX que era o quê aquela
- 00:07:05concepção bem europeizada de que existem
- 00:07:09sociedades mais evoluídas e outras menos
- 00:07:11evoluídas e as sociedades evoluem então
- 00:07:13a Europa sempre os brancos sempre são os
- 00:07:16evoluídos o Darc Ribeiro ele batia de
- 00:07:18frente ele falava assim não não existe
- 00:07:20uma sociedade os brancos não são mais
- 00:07:23evoluídos ele até colocava na na
- 00:07:25Casagrande senzala que os negros eram
- 00:07:28até mais evoluídos em vários aspectos
- 00:07:30inclusive ele colocava aspectos da força
- 00:07:31física em relação aos brancos mas que
- 00:07:34para ele então ele via com bons olhos o
- 00:07:37processo de missena e os outros
- 00:07:39filósofos os outros sociólogos
- 00:07:40principalmente Darc Ribeiro e florestan
- 00:07:42Fernandes Vão bater de frente com essa
- 00:07:44tese da democracia racial tá bom dica
- 00:07:48democracia racial de tudo que a gente
- 00:07:50for falar hoje nessa aula é o mais
- 00:07:52cobrado Tá bom vamos lá pro Sérgio
- 00:07:56Buarque de Holanda
- 00:07:59um outro sociólogo importante brasileiro
- 00:08:02o Sérgio boar ele já tem uma pauta um
- 00:08:05pouco diferente Nessa formação do povo
- 00:08:08brasileiro ele tem uma influência do que
- 00:08:10a gente viu na aula de Max Weber do
- 00:08:12método weberiano tá não dá para você
- 00:08:15dizer que ele era um weberiano mas ele
- 00:08:17tinha uma influência do método weberiano
- 00:08:19quando ele conhece de Max Weber aquela
- 00:08:22concepção de de tipo ideal vocês lemam
- 00:08:26que eu falei isso para vocês que o Weber
- 00:08:27ele identifica o que que é o tipo ó o
- 00:08:30que que é o burguês ele Define um tipo
- 00:08:32de burguês que não é a realidade mas é
- 00:08:34fácil para ele colocar num grupinho e
- 00:08:36falar você tem essas características
- 00:08:38você é burguês Você é trabalhador você
- 00:08:40tem essas características ele tenta
- 00:08:42fazer isso com o Brasil com os vários
- 00:08:45personagens os vários atores que compõem
- 00:08:48a história do Brasil principalmente um
- 00:08:49que é o homem cordial que a gente vai
- 00:08:51ver aqui que é importante saber também
- 00:08:54lá na obra dele ele tem algumas teorias
- 00:08:57bem interessantes lá no Raízes do Brasil
- 00:09:00ele fala que Portugal e Espanha faziam a
- 00:09:03fronteira da Europa com a América Como
- 00:09:08assim é porque eram os dois países que
- 00:09:10eram a a península ibérica erguidos para
- 00:09:14o mar para o Oceano Atlântico Então são
- 00:09:16os países da Europa que estão mais
- 00:09:18pertos mais pertos da América certo
- 00:09:21então por conta disso eles estão mais
- 00:09:23inclinados para o mar do que para o seu
- 00:09:26interior o interior da Europa então ele
- 00:09:28fal F que Portugal e Espanha não
- 00:09:30herdaram muito A Hierarquia feudal
- 00:09:33aquela questão Nobre feudal e por isso
- 00:09:35desenvolveram melhor as suas burguesias
- 00:09:38mercantis e se lançaram ao mar primeiro
- 00:09:41tem sentido que ele fala certo então é
- 00:09:43diferente de outros países depois ele
- 00:09:45vai até falar que em relação a ao
- 00:09:48trabalho que eles inclusive tiveram uma
- 00:09:50herança lá do mundo grego que os
- 00:09:52portugueses não gostavam de trabalhar
- 00:09:54porque o trabalho não era eh dava
- 00:09:56dignidade ao ser humano os portugueses
- 00:09:58gostavam de outras coisas certo e aí ele
- 00:10:01vai identificar pra
- 00:10:03gente dois tipos de
- 00:10:06trabalhadores
- 00:10:08atenção os
- 00:10:11Aventureiros e o
- 00:10:14trabalhador Aventureiro e trabalhador o
- 00:10:17aventureiro ele ele só quer lucrar ele
- 00:10:22não se preocupa com a forma desse lucro
- 00:10:25ele não se preocupa com ética ele não se
- 00:10:27preocupa com nada se ele vai prejudicar
- 00:10:30os outros ele só quer o lucro ele é o
- 00:10:31aventureiro ele quer lucrar naquele
- 00:10:33momento e ele fala que esse Aventureiro
- 00:10:35é o português no
- 00:10:37Brasil se você olhar pro passado
- 00:10:40brasileiro você vai olhar por exemplo
- 00:10:42que os portugueses nunca se preocuparam
- 00:10:44em estabelecer nenhum tipo de
- 00:10:46rotatividade Econômica na colônia os
- 00:10:48portugueses queriam vir extrair tudo que
- 00:10:50tinha sem pensar em preservação sem
- 00:10:53pensar em qualquer outro tipo de
- 00:10:55relações sociais Eles não queriam tanto
- 00:10:57é que eles escravizaram eles maltrataram
- 00:10:59eles
- 00:11:00mataram então para o Sérgio boar de
- 00:11:03Holanda Esse é o aventureiro português
- 00:11:06ele é um aventureiro ele não tá
- 00:11:08preocupado em construir ele tá
- 00:11:10preocupado em extrair o outro é o que
- 00:11:13constrói ele uma Ceda planta para colher
- 00:11:17no futuro esse não é o português esse
- 00:11:20não é o Português o Português ele é meio
- 00:11:21freestyle segundo Sérgio bar ele tá
- 00:11:23doido pelo lucro a empresa Mercantil
- 00:11:25portuguesa certo e a isso m ou o Brasil
- 00:11:30segundo Sérgio boar E aí ele entra no
- 00:11:32conceito Olha o tipo ideal aí do homem
- 00:11:35cordial Talvez seja o Ponto Central para
- 00:11:37você entender Sérgio Buarque Brasil foi
- 00:11:40moldado nessa concepção portuguesa do
- 00:11:43freestyle sabe do do do cara que vai lá
- 00:11:47e é Aventureiro e ele não tá preocupado
- 00:11:50na construção que que é o tipo ideal
- 00:11:52para ele é a base da
- 00:11:55brasilidade o que que é isso a base da
- 00:11:58brasilidade segundo Sérgio boca é o pai
- 00:12:01de família é o homem é o homem
- 00:12:05cordial o Brasil é um Brasil um país
- 00:12:09pautado construído no patriarcado no
- 00:12:12patriarcalismo na presença do homem como
- 00:12:15Senhor o dono da casa o senhor de
- 00:12:18Engenho que cuida dos
- 00:12:20filhos a gente já falou sobre isso na
- 00:12:22história do Brasil as mulheres eram sub
- 00:12:25julgadas independente da da da classe
- 00:12:28social mas lógico Principalmente as
- 00:12:30escravizadas né mas no âmbito familiar
- 00:12:33de uma família por exemplo Europeia no
- 00:12:35Brasil ou descendente de europeus
- 00:12:38mulheres também a gente fala tem uma
- 00:12:39aula recente aqui no canal que eu
- 00:12:41explico sobre as mulheres da Elite
- 00:12:44Colonial ele é doce com a família ele
- 00:12:48cuida dos seus da família e dos próximos
- 00:12:52mas ele é violento quando tem que ser
- 00:13:03é o cidadão de
- 00:13:06bem é doce porém
- 00:13:10violento quando foge de sua tradição ele
- 00:13:16bate compreenderam Esse é o chamado
- 00:13:19homem cordial pro Sérgio boar de Holanda
- 00:13:23então ele fala que isso é a base da
- 00:13:26família brasileira e a gente não tem no
- 00:13:28Brasil de fato você pode concordar ou
- 00:13:30discordar T Só passando na ideia uma mas
- 00:13:33a gente tem no Brasil de fato uma
- 00:13:35herança cultural familiar tradicional de
- 00:13:40pensar no que que é essa família
- 00:13:42tradicional que vem se mudando
- 00:13:46modificando passo a passo lentamente Mas
- 00:13:50vem mas ainda assim encontra a
- 00:13:52resistência construção de Brasil segundo
- 00:13:54Sérgio barco de Holanda vamos lá vamos
- 00:13:57passar pros dois aí um outro que eu
- 00:14:01nunca escondi isso que é o meu preferido
- 00:14:03é o
- 00:14:06florestan florestan
- 00:14:09Fernandes que ele já começa logo de cara
- 00:14:11ele faz estudo sobre
- 00:14:14populações africanas no Brasil e
- 00:14:16indígenas também o flor Fernandes é
- 00:14:20interessante foi professor da da
- 00:14:22Universidade de São Paulo da USP e o
- 00:14:25florest Fernand gente ele era marxista
- 00:14:29tá então acho que é importante destacar
- 00:14:31isso para vocês que aí você já começa a
- 00:14:33entender Qual que é o contexto da obra
- 00:14:36dele ele vai fazer uma crítica à
- 00:14:39democracia racial os dois aqui próximos
- 00:14:41fazem crítica à democracia racial cada
- 00:14:43um de um ponto de vista do Gilberto
- 00:14:45Freire que era uma tese muito aceita no
- 00:14:47Brasil até os anos 50 por
- 00:14:50ali essa crítica democracia racial ele
- 00:14:53fala assim ó a relação entre africanos
- 00:14:55indígenas europeus
- 00:14:57Eh pera aí eu repeti aqui pera aí é que
- 00:15:01eu peguei aqui eu fui repetir Não faça
- 00:15:03isso Vamos lá gente pera
- 00:15:09aí pronto a gente vai corrigindo de
- 00:15:12acordo com a necessidade tá tá aí é que
- 00:15:16eu tinha repetido o contexto Qual que é
- 00:15:19a crítica eh do a democracia racial
- 00:15:23segundo ele negros indígenas nunca
- 00:15:26tiveram as mesmas condições de vida e de
- 00:15:29trabalho que os brancos no
- 00:15:33Brasil Então como que você pode dizer
- 00:15:37que existe uma democracia não existe
- 00:15:39democracia nem no ponto de vista da
- 00:15:41violência
- 00:15:43porque a gente olha vão trazer pra
- 00:15:46atualidade a gente tá falando de
- 00:15:47sociologia brasileira você olhar quantas
- 00:15:50pessoas o tamanho da população
- 00:15:52carcerária no Brasil a maior parte
- 00:15:55formada por pessoas
- 00:15:57pretas
- 00:16:00eh acesso à educação superior maior
- 00:16:05parte é formado por pessoas brancas
- 00:16:08certo então ele fala não partiram do
- 00:16:11mesmo lugar não partiram da mesma
- 00:16:15condição assim a gente aqui já tá logo
- 00:16:17de cara fazendo uma crítica Olha só
- 00:16:21batendo de frente
- 00:16:24com a
- 00:16:27meritocracia vocês concordam Olha aí a
- 00:16:30sua prova Olha a sua questão Olha a sua
- 00:16:33redação se não partiram do mesmo lugar
- 00:16:37com as mesmas condições os resultados
- 00:16:40tendem a ser outros então ele fala isso
- 00:16:43ó negros indígenas nunca tiveram a mesma
- 00:16:47ah a mesma condição de vida e de
- 00:16:49trabalho ele fala que a partir do século
- 00:16:51X início do século 20 por exemplo
- 00:16:54eh mesmo com a abolição da escravidão
- 00:16:59se davam preferência para empregos nosos
- 00:17:02trabalhos né nas indústrias por exemplo
- 00:17:05para os imigrantes brancos italianos
- 00:17:07alemães por aí vai
- 00:17:10compreenderam então para
- 00:17:12ele a gente faz uma conexão de
- 00:17:16desigualdades raciais com desigualdades
- 00:17:21sociais Porque a partir do momento que
- 00:17:23uma pessoa preta ou indígena não tem a
- 00:17:26mesma condição estrutural Econômica que
- 00:17:30uma pessoa branca a desigualdade racial
- 00:17:34ela está conectada com a desigualdade
- 00:17:37social Então existe democracia racial no
- 00:17:41Brasil pro florestan Fernandes não então
- 00:17:44é um mito tá e a gente sabe mesmo que
- 00:17:46realmente não existe independente do
- 00:17:48Qual o ponto de vista que você vai
- 00:17:50acreditar E aí ele faz assim mas como
- 00:17:53superar essas desigualdades raciais
- 00:17:55essas
- 00:17:56desigualdades sociais no ponto de vista
- 00:17:59das desigualdades raciais Ele defende do
- 00:18:00outro também mas Ele defende a força dos
- 00:18:03movimentos sociais ah Professor conecta
- 00:18:06florestan Fernandes com materialismo
- 00:18:08histórico materialismo dialético que a
- 00:18:10gente viu na nossa última aula em cmx
- 00:18:13Como assim professor que que o Marx
- 00:18:15falava que a sociedade se transforma
- 00:18:18pelas mãos humanas a história nada mais
- 00:18:20é do que a história da luta de classes o
- 00:18:22ser humano que faz essa luta de classes
- 00:18:24é ele que cria é ele que transforma
- 00:18:26então é um movimento
- 00:18:29unido organizado que transforma a
- 00:18:31sociedade Depende de quem depende de nós
- 00:18:35para superar racismo para superar
- 00:18:38desigualdades Depende de quem depende de
- 00:18:41nós então ele estava conectado a esse
- 00:18:43processo de materialismo é a sua mão
- 00:18:46você é um sujeito histórico Tá bom então
- 00:18:49tá aí o florestan para vocês lembrando é
- 00:18:51uma aula de intensivo a gente vai
- 00:18:52passando
- 00:18:54aqui outro bem interessante é o Darc
- 00:18:57Darc Ribeiro lá na sua obra O povo
- 00:19:00brasileiro certo ele é o mais novinho
- 00:19:02assim do do do dos dos quatro que a
- 00:19:04gente falou
- 00:19:05aqui lá na obra que é uma obra muito
- 00:19:08interessante muito importante também o
- 00:19:09Darc Ribeiro ele não era ele não era o
- 00:19:14marxista raiz como a gente fala do
- 00:19:15florestan Fernandes o Darc Ribeiro ele
- 00:19:17era um pedetista ele era um trabalhista
- 00:19:19né um Democrata né Mas vamos lá Ele
- 00:19:22identificou que o Brasil lá na sua
- 00:19:24história ele é construído por três
- 00:19:26matrizes
- 00:19:27étnicas indígenas africanos e europeus e
- 00:19:32dessas três matrizes
- 00:19:34étnicas surgiram depois outros grupos né
- 00:19:38étnicos dessas três matrizes mamelucos
- 00:19:41né E por aí vai ele fala inclusive que
- 00:19:44essa relação dos mamelucos é uma relação
- 00:19:46herdada dos dos povos indígenas por
- 00:19:49conta do cunhadismo né Ele fala sobre
- 00:19:51cunhadismo que é a a a questão dimo né
- 00:19:55que é
- 00:19:57dimo dos indígenas casarem entre si né
- 00:20:02etnias com etnias e aí sempre você tem
- 00:20:04essa relação de cunhadismo uma questão
- 00:20:05coletiva que os portugueses chegaram se
- 00:20:08apropriaram dessa questão do cunhadismo
- 00:20:10mas ele vai falar pra gente também ele é
- 00:20:13contra né ele ele ele critica o processo
- 00:20:16do da chamada concepção da democracia
- 00:20:20racial ele fala que o Brasil sempre
- 00:20:22viveu e vive um um estado de constante
- 00:20:25guerra entre as etnias que essas guerras
- 00:20:28não h acabaram
- 00:20:30que indígenas
- 00:20:32africanos indígenas pretos e brancos
- 00:20:36estão num processo de constante guerra
- 00:20:38então o que que a gente vai ver hoje de
- 00:20:41conflitos de racismo é faz parte desse
- 00:20:44estado de constante guerra na obra dele
- 00:20:47o povo brasileiro ele vai citar por
- 00:20:49exemplo revoltas na história do Brasil
- 00:20:51do século XIX por exemplo que foram
- 00:20:53revoltas que tinham um cunho étnico
- 00:20:55também né que eram eh por exemplo ele
- 00:20:58vai falar da Cabanagem no Pará com as
- 00:21:00populações ribeirinhas certo muitos
- 00:21:03descendentes de indígenas ali ele vai
- 00:21:05falar da Balaiada que massacram a
- 00:21:07população de negros no Maranhão então
- 00:21:09ele fala que a gente tá vivendo um
- 00:21:11estado de constante guerra por essas
- 00:21:13questões étnicas e onde tá a culpa disso
- 00:21:17tudo a culpa tá na colonização
- 00:21:18portuguesa no domínio e na imposição de
- 00:21:22um uma cultura tradicional portuguesa
- 00:21:24sobre as outras populações sobre as
- 00:21:26outras culturas Então por por exemplo
- 00:21:29ele fala que o Brasil no ponto de vista
- 00:21:30econômico que gera tudo isso ele é
- 00:21:33resultado de quatro grandes grupos
- 00:21:35econômicos que chegaram no Brasil e
- 00:21:37impuseram as suas condições E aí tudo
- 00:21:40vai ser a partir dali a escravização de
- 00:21:43africanos que tá ligado também você pode
- 00:21:45conectar a questão do açúcar né que é
- 00:21:47principalmente aqui certo escravizaram
- 00:21:50africanos para ser mão de obra era uma
- 00:21:52atividade econômica vão ser conectados
- 00:21:54vão ser vão ser eh escravizados no
- 00:21:57plantil do Açú Caria também na
- 00:22:01mineração ele fala que existe uma
- 00:22:03imposição jesuítica no Brasil professor
- 00:22:06por do ponto de vista econômico porque
- 00:22:08os Jesuítas eles eles colocavam os
- 00:22:11indígenas estabeleciam a servidão para
- 00:22:13os povos indígenas eles não poderiam ser
- 00:22:16vendidos porque eles não eram
- 00:22:17escravizados Mas eles trabalhavam pros
- 00:22:19Jesuítas e eles extraíam drogas do
- 00:22:23sertão uma atividade econômica para a
- 00:22:25manutenção das Missões jesuíticas dos
- 00:22:27dos AL alentos jesuíticos então é uma
- 00:22:30forma de mão deobra também é uma forma
- 00:22:32de
- 00:22:34Economia atividad secundárias como por
- 00:22:37exemplo a pecuária que a gente sabe que
- 00:22:39não era um item de exportação mas era
- 00:22:42fazia uma parte de uma atividade
- 00:22:43econômica no Brasil Ainda que pequena
- 00:22:45ainda que pobre principalmente no início
- 00:22:47da colônia os Vaqueiros no sertão do
- 00:22:49Nordeste por aí mas era uma atividade
- 00:22:51econômica e principalmente a mais forte
- 00:22:55para ele que é o núcleo portuário de
- 00:22:57banqueiros e
- 00:22:59Comerciantes nos portos brasileiros que
- 00:23:02recebiam produtos que enviavam produtos
- 00:23:05que negociavam que recebiam africanos
- 00:23:08para serem escravizados Esse é o mais
- 00:23:11forte o quarto é o núcleo portuário de
- 00:23:14banqueiros e Comerciantes então
- 00:23:17economicamente o Brasil é o que eu falo
- 00:23:20para vocês em história e a gente tá
- 00:23:21estudando sociologia do Brasil Olha pra
- 00:23:24Sociedade Brasileira hoje faz esse
- 00:23:26exercício comigo o Brasil é resultado de
- 00:23:29alguma forma do que os sociólogos estão
- 00:23:31apontando pra gente Dessa construção o
- 00:23:35que que o Darc Ribeiro quer que a gente
- 00:23:37entenda é que para entender o que que é
- 00:23:39o Brasil hoje foi um processo de
- 00:23:41construção o Brasil sempre esteve nas
- 00:23:43mãos de quem dos ricos ou dos Pobres ele
- 00:23:46fala que é dos ricos Olha o Brasil hoje
- 00:23:48compreenderam então tá aí vamos para
- 00:23:51questões Então vamos falei para vocês
- 00:23:55que a gente não tem muitas questões de
- 00:23:56ENEM né então trouxe até de de outros
- 00:23:58vestibulares aqui para vocês esse aqui é
- 00:24:00a banca do Enem 2018 essa sim mas vamos
- 00:24:04lá vou ler aqui e a gente vai
- 00:24:06responder 2018 lá na banca do Enem Inep
- 00:24:092018 né na sociologia e na literatura
- 00:24:13essa é uma questão interessante que ela
- 00:24:15vai conectar Gilberto Freire com uma
- 00:24:17questão atual sociologia gente você tem
- 00:24:20que conectar o que tá lá que que o
- 00:24:21sociólogo tá falando com a questão atual
- 00:24:24o brasileiro foi por vezes tratado como
- 00:24:27cordial e hospitaleiro apesar do
- 00:24:28conceito do cordial aqui faz uma
- 00:24:30referência lógica ao Sérgio Bararque mas
- 00:24:33é mais uma referência ao ao Gilberto Tá
- 00:24:37mas não é isso que acontece nas redes
- 00:24:39sociais então a gente sempre foi tratado
- 00:24:41como um povo Alegre cordial hospitaleiro
- 00:24:43mas nas redes sociais é o Hater é o
- 00:24:45xingamento é a ofensa a gente sabe muito
- 00:24:48bem a
- 00:24:50democracia
- 00:24:53racial empregada apregoada por Gilberto
- 00:24:57Freire passa ao Largo do que acontece
- 00:25:00diariamente nas comunidades virtuais
- 00:25:02desse país levantamento inédito
- 00:25:04realizado pelo projeto comunica que muda
- 00:25:06mostram inem
- 00:25:08número números a intolerância do
- 00:25:11Internauta Tupiniquim que é o Internauta
- 00:25:13brasileiro tá Só usando um termo aqui
- 00:25:16entre Brasil e abril e junho um
- 00:25:18algoritmo vasculhou plataformas atrás de
- 00:25:21mensagens e texos sobre temas sensíveis
- 00:25:24como racismo posicionamento político e
- 00:25:28homofobia foram
- 00:25:31identificadas
- 00:25:33393.284 menções sendo 84% delas com
- 00:25:39abordagem negativa quer dizer que foram
- 00:25:41racistas foram homofóbicos fizeram
- 00:25:44críticas ou ameaças por por conta de
- 00:25:46posicionamento político de exposição do
- 00:25:49preconceito e da
- 00:25:51discriminação ao abordar a postura do
- 00:25:53Internauta brasileiro mapeada por meio
- 00:25:55de uma pesquisa em plataformas virtuais
- 00:25:58o texto faz o qu ele minimiza o alcance
- 00:26:01da comunicação digital ele refuta ideias
- 00:26:05preconcebidas sobre o
- 00:26:07brasileiro ele relativiza
- 00:26:10responsabilidade sobre a noção de
- 00:26:12respeito ele exemplifica conceitos
- 00:26:14contidos na literatura e na sociologia
- 00:26:17ou ele expõe a ineficácia dos estudos
- 00:26:19para alterar tal
- 00:26:21comportamento vamos lá não é difícil
- 00:26:24essa então você vai fazer uma relação
- 00:26:26quando ele fala sim
- 00:26:28o texto tá querendo o quê que que ele tá
- 00:26:30fazendo a alternativa correta é
- 00:26:33alternativa B ele refuta ideias
- 00:26:37preconcebidas sobre o brasileiro olha só
- 00:26:40o que que ele tá falando qual que é essa
- 00:26:42ideia
- 00:26:44pré-concebida que o brasileiro sempre
- 00:26:46foi cordial e hospitaleiro Mas não é
- 00:26:49isso que acontece nas redes sociais
- 00:26:50democracia racial Passa ao Largo passa
- 00:26:54longe do que acontece diariamente nas
- 00:26:56comunidades então ele tá refutando
- 00:26:59falando a gente tem essa história de
- 00:27:01falar que a gente é é cordial que a
- 00:27:04gente é essa democracia racial mas na
- 00:27:06prática Quando você vai ver na internet
- 00:27:08ele tá fazendo recorte na internet ou
- 00:27:10uma bolha como vocês quiserem chamar mas
- 00:27:12um recorte e não é assim funciona as
- 00:27:14pessoas são preconceituosas na internet
- 00:27:17as ofendem Então essa ideia do c deala
- 00:27:20hospitaleiro na verdade ele tá refutando
- 00:27:23então alternativa correta B trouxe o
- 00:27:25conceito da democracia racial pra gente
- 00:27:27só pra gente saber né não é uma questão
- 00:27:29necessariamente sobre Gilberto Freire tá
- 00:27:31bom ele não tá minimizando nada
- 00:27:34relativizando
- 00:27:37nada nem falando sobre Literatura e ele
- 00:27:40não tá expondo ineficácia dos estudos
- 00:27:42para alterar tal comportamento ele não
- 00:27:44tá
- 00:27:46dando o texo ele não tá falando pra
- 00:27:48gente o que que a gente deve fazer tá
- 00:27:50ele só tá refutando então por isso a
- 00:27:52alternativa é b de bola uma questão
- 00:27:57cobrada na unidade Federal do Paraná que
- 00:28:01diz
- 00:28:02assim considere o excerto em Raízes do
- 00:28:08Brasil Sérgio Buarque de Holanda
- 00:28:11desenvolve uma ideia em torno da qual
- 00:28:13constrói sua interpretação sociológica a
- 00:28:17do homem
- 00:28:21cordial este seria o brasileiro típico
- 00:28:24Vamos lá ver a concepção
- 00:28:27aqui fruto da colonização portuguesa e
- 00:28:30representante conceitual da nossa
- 00:28:32sociedade da nossa sociedade acontece
- 00:28:35que com a palavra
- 00:28:37cordial a linguagem comum tem um sentido
- 00:28:40afável afetuoso que você fala ah cordial
- 00:28:44Que lindo tal né a ideia do homem
- 00:28:46cordial ficou associada à concepção do
- 00:28:48brasileiro como Gentil hospitaleiro
- 00:28:51Pacífico e Sérgio boar foi muito
- 00:28:53criticado por essa maneira de ver os
- 00:28:55brasileiros ele falou sobre essa maneira
- 00:28:57de Opa caiu alguma coisa aqui meu fone
- 00:28:59de ouvido então ele fala eh ele usa o
- 00:29:02nome homem cordial lembra que o homem
- 00:29:05cordial ele é afetuoso carinhoso com os
- 00:29:08seus mas quando necessário na concepção
- 00:29:10dele violento então falar por que
- 00:29:11utilizar foi criticado por por que
- 00:29:13utilizar esse conceito o termo homem
- 00:29:16cordial para um cara que é
- 00:29:18violento vamos lá a partir da reflexão
- 00:29:22acima é correto afirmar que para Sérgio
- 00:29:25Buarque de Holanda a cordialidade
- 00:29:28designa o quê um comportamento cortes e
- 00:29:31civilizado um símbolo da cultura
- 00:29:34brasileira que deveria ser
- 00:29:36valorizado falando que deveria ser
- 00:29:38valorizado o enaltecimento do caráter
- 00:29:41igualitário e impessoal das leis o
- 00:29:46personalismo e aversão ao formalismo da
- 00:29:53burocracia um dos efeitos da urbanização
- 00:29:56e da industrialização do Brasil
- 00:29:58urbanização e industrialização do Brasil
- 00:30:01vamos fazer aqui um exercício de de
- 00:30:05eliminação eu já quero eliminar a
- 00:30:09alternativa a porque a gente sabe que o
- 00:30:10homem cordial ele não é CZ e civilizado
- 00:30:14em sua totalidade ele é com o seu só tá
- 00:30:17então não é um comportamento que na
- 00:30:19concepção do Sérgio Boco deoland ele foi
- 00:30:20criticado por usar o termo homem cordial
- 00:30:23para um cara que é violento e Cortez ele
- 00:30:26é Cortez com seus violento quando o que
- 00:30:28ele quer ser ou precisa ser na concepção
- 00:30:31dele mas não é um só um Cortez
- 00:30:33civilizado tá então eliminamos
- 00:30:36aqui um símbolo da cultura brasileira
- 00:30:39que deveria ser valorizado o Sérgio Boco
- 00:30:40de Holanda fala que isso deve ser
- 00:30:42valorizado ele nunca falou isso a gente
- 00:30:44vai eliminar o enaltecimento do caráter
- 00:30:47igualitário e impessoal das leis é
- 00:30:51impessoal a Ig ele tá falando sobre
- 00:30:55igualdade não ele não fala sobre
- 00:30:58igualdade é uma questão diferente é uma
- 00:31:01questão tradicional da Concepção
- 00:31:02brasileira sobre comportamento do que
- 00:31:04que é ser um homem cordial tá uma
- 00:31:06questão pessoal
- 00:31:08até ficamos entre d e e a alternativa
- 00:31:12correta é a alternativa d eu vou
- 00:31:14explicar ela para vocês mas vamos
- 00:31:16primeiro ver a e um dos efeitos da
- 00:31:19urbanização e da industrialização do
- 00:31:21Brasil errou porque a concepção de homem
- 00:31:24cordial ela se dá a partir do Campo
- 00:31:29dos Engenhos de cana de açúcar dos
- 00:31:31primeiros portugueses que aqui chegaram
- 00:31:33Então não é a partir da urbanização o
- 00:31:35Brasil ele é urbanizado só muito tempo
- 00:31:37depois século XX para frente tá bom
- 00:31:40então assim o personalismo é uma questão
- 00:31:43de personalidade desse homem
- 00:31:46tradicional esse homem
- 00:31:48Patriarca sabe é o
- 00:31:54patriarcalismo certo
- 00:31:58e aversão ao formalismo da burocracia
- 00:32:01Como assim professor ao formalismo da
- 00:32:04burocracia ele não se prende a uma
- 00:32:09burocracia Vale lembrar que a gente viu
- 00:32:11aqui na concepção quando a gente viu
- 00:32:13agora Sérgio barco de Holanda que e para
- 00:32:15ele o português que é o que dá origem ao
- 00:32:17brasileiro o português ele é contra
- 00:32:20hierarquia e é contra burocracia também
- 00:32:22porque não ele não não não leva esse
- 00:32:25passado feudal ele é freestyle ele é
- 00:32:28Aventureiro lembra que eu falei agora há
- 00:32:30pouco para vocês então liga o homem
- 00:32:33cordial a isso então ele não se apeta
- 00:32:37com isso ele não se apega a esses essas
- 00:32:40concepções ele é Personalista ele é
- 00:32:45ele e ele não segue uma hierarquia ele é
- 00:32:49o dono do seu próprio eu esse é um homem
- 00:32:52cordial violento porque ele quer ser
- 00:32:55carinhoso porque ele quer ser então
- 00:32:59alternativa d então lembra dessa
- 00:33:02concepção que eu falei para vocês que
- 00:33:03existem os Aventureiros e os
- 00:33:05trabalhadores O Aventureiro é aquele que
- 00:33:06quer só o lucro tal E isso gerou o o o o
- 00:33:10deu influência na base da brasilidade
- 00:33:12brasileira E aí chega a questão a
- 00:33:14concepção do homem cordial tudo que eu
- 00:33:16falei lá aquela hora para você sobre
- 00:33:17Sérgio boar você vai conectando então
- 00:33:20alternativa d de dado tem mais tem mais
- 00:33:23gente temos aqui uma questão da UDESC
- 00:33:26Universidade do Estado de Santa Catarina
- 00:33:32Leia o trecho a
- 00:33:35seguir não existe democracia racial
- 00:33:38efetiva é um texto de florestan
- 00:33:41Fernandes a gente já sabe que o
- 00:33:42florestan critica democracia racial
- 00:33:44defende que a democracia racial é um
- 00:33:46mito onde o intercâmbio entre indivíduos
- 00:33:49pertence às raças
- 00:33:52distintas não existe democracia racial
- 00:33:55efetiva distintas essa e termina no
- 00:33:59plano da tolerância
- 00:34:01convencionalista esta pode satisfazer as
- 00:34:05as exigências do bom Tom Eu tenho aquele
- 00:34:08meme que o cara vai falar exigências né
- 00:34:11de um discutível espírito Cristão e da
- 00:34:13Necessidade prática de manter cada um no
- 00:34:15seu lugar contudo ela não aproxima
- 00:34:19realmente os homens senão na base da
- 00:34:21mera coexistência no mesmo espaço social
- 00:34:25e onde isso chega a acontecer
- 00:34:27convivência restritiva regulada com o
- 00:34:30código que consagra a
- 00:34:33desigualdade disfarçando-a e
- 00:34:36justificando acima dos princípios de
- 00:34:38integração da Ordem Social democrática
- 00:34:40Então tá aí um texto do florestan
- 00:34:41Fernandes de
- 00:34:421960 florestan Fernandes se refere à
- 00:34:47ideia de democracia
- 00:34:48racial que durante um período foi
- 00:34:51considerada constitutiva da identidade
- 00:34:53nacional brasileira essa tese era
- 00:34:55caracterizada por quê reparem que que
- 00:34:57tem a gente tem uma questão bem
- 00:34:59interessante que pode confundir tem um
- 00:35:01texto do florestan fazendo uma crítica
- 00:35:03da democracia racial mas o comando tá
- 00:35:07perguntando pra gente o que que é
- 00:35:08democracia racial e esse conceito não é
- 00:35:11do floristan Fernandes ele critica esse
- 00:35:13conceito então é é o que a gente precisa
- 00:35:16ficar de olho tá bom ah pressupor uma
- 00:35:19missena harmoniosa Então vamos marcar
- 00:35:22aqui entre os diferentes grupos étnicos
- 00:35:26constitutivos da nação brasileira
- 00:35:28democracia racial é isso gente B
- 00:35:30apregoar que representantes de todos os
- 00:35:32grupos étnicos deveriam ter
- 00:35:34representatividade política em âmbito
- 00:35:36legislativo então aqui acho que o
- 00:35:38conceito é representatividade política
- 00:35:40no legislativo é isso democracia racial
- 00:35:42vai se perguntando vai se perguntando C
- 00:35:46promover a denúncia de práticas racistas
- 00:35:49contra negros mulheres indígenas então
- 00:35:52denúncia de práticas racistas é isso
- 00:35:54democracia
- 00:35:56racial mo trouxe aqui uma comidinha para
- 00:35:58mim obrigado Mozão quase terminando aqui
- 00:36:01tá D Hum shering tá
- 00:36:04bom reivindicar a instauração de
- 00:36:08processos eventuais julgamentos dos
- 00:36:10responsáveis pelo processo de
- 00:36:13pavela nas grandes capitais brasileiras
- 00:36:16a partir do fim do século XIX é isso
- 00:36:18você você reivindicar a instauração de
- 00:36:22processos e de eventuais julgamentos e é
- 00:36:26defender as candid uras plurirraciais
- 00:36:28nos processos eleitorais pós
- 00:36:311964 essa aqui você já pode eliminar
- 00:36:33porque você sabe que o conceito de
- 00:36:34democracia racial vai est lá em 1930 31
- 00:36:3732 ele foi publicado em 33 mas a obra é
- 00:36:39escrita antes gente é fácil qual que é o
- 00:36:42conceito de democracia racial que a
- 00:36:43gente viu lá na aula hoje na aula com o
- 00:36:46Gilberto Freire pressupor uma missena
- 00:36:49harmoniosa entre os diferentes grupos
- 00:36:51étnicos constitutivos da nação
- 00:36:53brasileira alternativa a não tem nemum
- 00:36:55que sair buscar outra coisa aqui
- 00:36:57entendeu as relações
- 00:37:01entre indígenas negros e europeus T de a
- 00:37:05ser harmoniosa não fosse a indústria do
- 00:37:08açúcar e a escassez de mulheres brancas
- 00:37:11segundo a concepção de
- 00:37:13Freire e é isso terminamos aqui a nossa
- 00:37:17aite viram que não é uma questão pera aí
- 00:37:20deixa eu voltar aqui ó não é uma questão
- 00:37:21não um tema que é muito cobrado né vocês
- 00:37:24perceberam não tem tantas cobranças
- 00:37:25assim mas é importante saber pode ajudar
- 00:37:28na redação Pode ser que seja cobrada a
- 00:37:30gente já teve uma questão aqui falando
- 00:37:31de democracia racial a primeira questão
- 00:37:33que foi de ENEM mas que ela queria uma
- 00:37:35questão sobre internet sobre isso mas
- 00:37:37era importante saber o conceito de
- 00:37:39democracia racial eu vou ficando por
- 00:37:41aqui eu gostei muito de ter feito essa
- 00:37:43aula daqui a pouquinho nós temos aula de
- 00:37:45filosofia medieval Essa é cobrada para
- 00:37:48caramba então vai lá assistir vai sair
- 00:37:49às 9 horas mas antes vai lá assistir a
- 00:37:52Live do meu irmão do thgo lá no canal
- 00:37:53rologia vou deixar o link aqui para
- 00:37:55vocês revisão de biologia eh e para
- 00:38:00assistir daqui a pouco acabando aula de
- 00:38:02revisão de biologia ou se acabar um
- 00:38:04pouco depois não importância vai lá
- 00:38:06volta aqui e assiste a nossa aula de
- 00:38:08filosofia medieval Essa é muito cobrada
- 00:38:11por que que eu falo aqui porque aqui tá
- 00:38:12o meu microfone gente ó essa é muito
- 00:38:15cobrada vou ficando por aqui amo vocês
- 00:38:18de coração um grande beijo fui
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