00:00:00
fala senhoras senhores pessoal está
00:00:03
chegando aqui na aula três do nosso
00:00:05
curso de brasil olha vamos falar sobre a
00:00:08
sociedade colonial mas antes de
00:00:10
entrarmos na aula propriamente dita o
00:00:13
que adiciona um recado pra vocês é o
00:00:15
seguinte a partir de agora um canal mais
00:00:18
jovem da história além das aulas vai
00:00:20
está oferecendo pra vocês um material a
00:00:22
mais
00:00:23
se você entrar agora na descrição do
00:00:25
vídeo o cd que tem dois links um link é
00:00:29
uma lista de exercícios relacionados com
00:00:32
a aula e outro no quintal gabaritos são
00:00:34
as respostas desses exercícios que você
00:00:38
vai resolver
00:00:39
então você vai ter o material a mais
00:00:41
para você conseguir se aprofundar seus
00:00:43
estudos inclusive essa aula três anos já
00:00:47
porte na descrição empregados materiais
00:00:49
e nas outras aulas do brasil colonial a
00:00:52
1 e a12 você também pode pegar o
00:00:55
material já está disponível os
00:00:57
exercícios correspondentes àquelas duas
00:00:59
aulas tudo bem então quando rodava e
00:01:02
enquanto isso você pega o material é um
00:01:05
dos exercícios e depois seguimos para a
00:01:07
aula
00:01:17
sim senhoras e senhores
00:01:22
uma das características mais marcantes
00:01:24
da sociedade colonial é a miscigenação
00:01:29
ou seja a mistura de diferentes grupos
00:01:33
éticos onde a gente podem sacar
00:01:36
sobretudo indígenas europeus e africanos
00:01:40
sem contar que tem trud cada um desses
00:01:44
grupos nós temos ainda uma série de
00:01:47
outras subdivisões
00:01:49
ou seja a miscigenação ela é uma
00:01:53
característica marcante tendo porque ela
00:01:56
vai acontecer muito como também pelo
00:01:58
fato de que a gente vai ter a partir
00:02:00
dessa mistura uma grande diversidade
00:02:04
diga no brasil agora a gente entender
00:02:08
essa miscigenação e qualquer que o
00:02:11
primeiro ponto galera apoio e encaminhá
00:02:13
que que é isso galera que é a poligamia
00:02:16
bom negócio já existia no brasil antes
00:02:20
da chegada dos portugueses que é
00:02:22
basicamente o seguinte idéia
00:02:24
o índio que está aqui ele vai ter a
00:02:27
idéia de que ele não deve ter apenas uma
00:02:31
esposa
00:02:33
ele deve ter na verdade várias esposas
00:02:36
porquê porque esse é um sinal de honra
00:02:39
isso é um sinal de força que iria
00:02:42
demonstrar e essa informação aqui se
00:02:46
relaciona diretamente com essa segunda
00:02:47
cuidará desmo porquê porque o cuida
00:02:50
disso é como se fosse uma reprodução da
00:02:55
poligamia que existia entre os indígenas
00:02:57
que agora vai passar para os europeus
00:03:01
para os portugueses
00:03:02
então vamos entender na prática complexo
00:03:04
funcional
00:03:05
pense assim português quando eles vieram
00:03:09
aqui no brasil eles trouxeram em sua
00:03:12
maioria as suas esposas
00:03:14
as mulheres vieram pra cá não algumas
00:03:17
obras vieram mas a grande maioria não
00:03:20
então os portugueses ao estabelecerem
00:03:24
alianças com os indígenas
00:03:26
uma moeda de troca essa aliança aquilo
00:03:29
que firmava aliança muitas vezes eram os
00:03:32
portugueses eles receberem as mulheres
00:03:35
dos índios e se isso aqui a poligamia é
00:03:39
uma coisa normal entre os indígenas
00:03:42
os portugueses vão passar e se
00:03:45
apresentam apenas uma mulher mas várias
00:03:48
mulheres para serem as suas esposas
00:03:51
isso significa não era que a
00:03:53
miscigenação no brasil ela vai acontecer
00:03:56
de uma forma muito rápida e em larga
00:03:59
escala porque nós temos portugueses se
00:04:01
casando fazendo
00:04:02
cada vez mais com mulheres indígenas e
00:04:05
esse negócio ele vai aumentando
00:04:07
conseqüentemente essa miscigenação
00:04:10
tá certo o cume 'artista com uma prática
00:04:13
da poligamia ela ficar conhecida entre
00:04:15
os portugueses essa prática
00:04:17
para você ter uma idéia teve um
00:04:19
sociólogo muito importante darcy ribeiro
00:04:21
ele vai dizer que o brasil como nós
00:04:24
conhecemos hoje ele não existiria se não
00:04:27
fosse a prática do budismo ou seja essa
00:04:30
miscigenação que nós reconhecemos que é
00:04:32
uma coisa marcante da nossa sociedade
00:04:34
sem ela ela assim foi fundamental não dá
00:04:39
pra gente entender o brasil como nós
00:04:40
conhecemos hoje
00:04:41
se não fosse a prática da poligamia se
00:04:44
não fosse a prática do conedes beleza
00:04:47
depois violência galera uma outra forma
00:04:51
que também acabou sendo utilizada e por
00:04:56
parte dos portugueses durante a
00:05:00
colonização e que acabou também gerando
00:05:02
uma miscigenação
00:05:04
então os europeus eles vão estabelecer
00:05:07
uma relação violenta com africanas com
00:05:11
mulheres indígenas emotivo relações e
00:05:15
orientação estupro são realmente abusos
00:05:17
sexuais que aconteciam
00:05:20
nós não podemos negar isso e que também
00:05:23
de certa forma foi um fator que gerou
00:05:25
essa miscigenação
00:05:28
agora dá uma olhada aqui nessa pirâmide
00:05:31
social mostrando os grupos sociais que
00:05:36
existiam na sociedade colonial
00:05:38
brasileira né
00:05:39
nós temos no topo uma elite colonial nós
00:05:44
temos no meio o que eu chamei aqui de
00:05:46
setores intermediários e nós temos na
00:05:50
base dessas você
00:05:51
à tarde os escravos e aqui pessoal com
00:05:54
vem a gente fazer uma observação
00:05:56
importante porque porque durante muito
00:06:00
tempo na história brasileira
00:06:02
a gente entendeu a sociedade colonial a
00:06:06
partir da interpretação de um cara
00:06:09
chamado qaem para o júnior e caio foi o
00:06:12
historiador
00:06:13
estudou economia também política efe
00:06:17
ele foi muito embaçado não evocar muito
00:06:19
importante para que nós conseguíssemos
00:06:21
avançar no estudo da história brasileira
00:06:24
masculina entretanto todavia o caio
00:06:27
prado júnior
00:06:28
ele tem passado por algumas críticas mas
00:06:31
recentemente historiadores
00:06:34
eles têm questionado o seguinte caio
00:06:37
prado júnior que ele vai dar destaque
00:06:39
para e elite colonial e escravos porque
00:06:44
isso cara do jogo
00:06:46
ele é um historiador marxista então ele
00:06:49
está muito mais interessado no que diz
00:06:51
respeito às relações econômicas na visão
00:06:55
dele as relações econômicas definem o
00:06:57
que será a sociedade então para o carro
00:07:00
plano julho o que existia nessa
00:07:03
sociedade colonial basicamente elite
00:07:07
escravos e senhores de engenho por
00:07:10
exemplo e os escravos sendo estourados
00:07:14
ok mas aí mais recentemente nós temos
00:07:18
uma historiografia ou seja nós temos um
00:07:21
grande número de historiadores
00:07:23
defendendo também a importância desses
00:07:26
setores intermediários que são aqueles
00:07:28
que não são nem membros da elite
00:07:31
colonial e nem metros aqui né do grupo
00:07:35
de escravos
00:07:36
então a gente poderia citar por exemplo
00:07:38
padres jesuítas que existiam aqui no
00:07:41
brasil nós podemos citar alfaiates nós
00:07:45
podemos citar pequenos proprietários que
00:07:48
tinham fazendas onde o motivava se de
00:07:52
repente o feijão o de vavá se o trio
00:07:56
o produto que a gente viu na última aula
00:07:58
sobre economia que esses produtos também
00:08:00
existiam no brasil aliás o pessoal vai
00:08:03
comer açúcar o dinheiro não vai se
00:08:05
vestir de aço capital
00:08:07
então esse mercado interno não era que
00:08:11
existia no brasil como comentamos na
00:08:13
aula passada ele está sendo exercido
00:08:15
basicamente por quem pelos setores
00:08:18
intermediários como chamamos aqui ok
00:08:21
isso mostra a gente é o grupo importante
00:08:23
um grupo que deve ser levado em
00:08:26
consideração que é basicamente essa a
00:08:29
estrutura que nós vamos ter dentro da
00:08:33
nossa sociedade colonial e aí senhores
00:08:37
coloquei aqui pra vocês
00:08:39
cinco características muito importantes
00:08:41
para a gente conseguir entender a
00:08:44
sociedade colonial
00:08:45
a primeira característica ele está a
00:08:48
tipificação social que significa isso
00:08:51
significa que quanto nós olhamos para
00:08:54
essa pirâmide social
00:08:56
nós vamos ter uma rigidez muito grande
00:08:59
uma sociedade estratificada significa
00:09:03
que normalmente quem começa nesse grupo
00:09:08
terminar esse grupo aqui é a mesma coisa
00:09:11
e aqui é a mesma coisa ok normalmente
00:09:15
porque sempre há a exceção à regra
00:09:17
nós vemos por exemplo escravos sendo
00:09:21
ampliados e passado para esse setor mais
00:09:24
intermediário da sociedade é um exemplo
00:09:26
mas no geral nós temos uma sociedade
00:09:29
extremamente rígida extremamente
00:09:32
conservador onde muito dificilmente você
00:09:35
vai ter essa transição entre os
00:09:39
diferentes grupos sociais
00:09:40
tá certo depois o caráter plural ou seja
00:09:45
a galera
00:09:45
nós temos um brasil está sendo
00:09:47
colonizado agora não as cidades nós
00:09:49
temos uma atividade econômica principal
00:09:52
que é a agricultura que foi escolhida
00:09:54
sustentar a nossa economia colonial e
00:09:57
não significa que todas essas relações
00:09:59
sociais
00:10:01
elas estavam dizendo na zona rural num
00:10:03
campo
00:10:04
tá certo a terceira característica
00:10:07
patriarcalismo qual é a idéia de que
00:10:10
você vai ter um chefe da família e esse
00:10:13
cara ele vai exercer um poder muito
00:10:15
grande sobre a sua família e até mesmo
00:10:18
sobre o stress da sociedade se pararmos
00:10:21
para pensar e aí dá uma olhada então
00:10:24
nesse quadro do pintor francês jean
00:10:27
batista pp
00:10:28
ele vai viver aqui no brasil final sim
00:10:30
do período colonial e retrata uma
00:10:33
informação interessante galera que nós
00:10:36
temos aí o homem que é o chefe da
00:10:38
família que é o patriarca e e está
00:10:41
saindo com a sua família para um passeio
00:10:43
duas coisas chamam atenção a primeira
00:10:46
ele está saindo na frente diante da sua
00:10:50
família então ele é o chefe diz para
00:10:52
onde eles vão lhe diz né de forma eles
00:10:55
vão dar enfim ele que dita as regras do
00:10:58
jogo e por outro lado a gente tem também
00:11:01
os escravos serão representados pessoal
00:11:04
um homem com a sua família eles precisam
00:11:07
de um escravo pra sair para ir passear
00:11:10
não
00:11:11
então a gente entende que o uso do
00:11:14
escravo no passeio é para a ostentação
00:11:17
então representando esse poder do
00:11:21
patriarca perante o restante da
00:11:23
sociedade
00:11:25
e é então a gente terminar pessoal duas
00:11:27
características aqui
00:11:28
a primeira é a aristocrática ização se
00:11:33
você pegar a palavra aristocracia você
00:11:35
vai ver significa governo dos melhores
00:11:39
ou seja nós vamos ter no brasil colônia
00:11:42
é uma situação onde os melhores que no
00:11:46
caso do brasil serão aqueles que têm
00:11:48
terras aqueles que têm grana esses caras
00:11:52
eles vão exercer o poder
00:11:54
eles terão o poder concentrado em suas
00:11:57
mãos e até mesmo
00:11:59
às vezes sem ter o poder político no
00:12:02
sentido de ter um cargo político mas
00:12:05
esse poder aqui econômico traz para eles
00:12:10
uma série de privilégios onde eles vão
00:12:12
conseguir exercer essa enorme influência
00:12:15
sobre a sociedade colonial beleza
00:12:18
ecologia o patrimonialismo e aqui talvez
00:12:22
uma das características mais importantes
00:12:24
principalmente sair e parar pra pensar
00:12:27
na realidade atual do brasil galera quem
00:12:30
sair qualquer um dos problemas que está
00:12:33
direto na tv que é uma das coisas que
00:12:36
deixa as pessoas aflitas e que às vezes
00:12:38
caia é a boca dos políticos para
00:12:41
conseguir fazer um discurso de que vai
00:12:43
melhorar o país com que a situação é a
00:12:46
corrupção então a corrupção no brasil
00:12:50
com certeza começa por conta dessa
00:12:53
prática que é um patrimonialismo é você
00:12:56
considerar que o bem público na verdade
00:12:59
ele não deve ser usado para o interesse
00:13:02
público ele deve ele pode também ser
00:13:05
utilizado em benefício de particulares
00:13:09
então se eu sou a idis colonial eu estou
00:13:12
por ter exercendo é o poder político eu
00:13:16
vou utilizar esse poder político em
00:13:19
benefício da minha própria pessoa
00:13:21
benefício de interesses particulares
00:13:24
então essas características elas serão
00:13:27
marcas aí da sociedade colonial em
00:13:30
geração a gente tem a pirâmide social
00:13:33
aqui com os tumultos sociais
00:13:35
espero que os senhores tenham entendido
00:13:37
e é isso aí pessoal na próxima aula a
00:13:40
gente vai acordar um pouco específico
00:13:42
dessa sociedade que é a escravidão
00:13:45
valeu até a próxima
00:13:49
[Música]