Qual é o tema principal do debate?

O debate gira em torno da impunidade no Brasil e seu impacto nas desigualdades sociais, especialmente em relação aos privilégios do judiciário.

Como a pandemia influenciou a percepção sobre o SUS?

A pandemia ressaltou a importância do SUS e a necessidade de um sistema de saúde mais valorizado.

O que o professor Roberto DaMatta diz sobre a impunidade?

Ele acredita que a impunidade está enraizada na sociedade brasileira e que o sistema foi desenhado para proteger pessoas com foro privilegiado.

Haverá mudanças sociais após a pandemia?

O professor expressa esperança de que as pessoas se tornem mais solidárias, mas também reconhece que a mudança será um desafio.

Qual é a visão do professor sobre a filantropia no Brasil?

Ele argumenta que no Brasil não existe verdadeira filantropia, apenas caridade, e que isso precisa ser repensado.

Canal Livre - Roberto DaMatta - Parte 2

00:32:26

https://www.youtube.com/watch?v=YSftLkLoek4

Summary

TLDRNo programa, o professor Roberto DaMatta discute a impunidade e desigualdade social no Brasil, especialmente em relação ao judiciário. Ele aponta que essa impunidade é um problema sistêmico e tem raízes na cultura brasileira, onde pedir desculpas e reconhecer erros é difícil. A pandemia expôs falhas como a falta de saneamento básico, revelando a desigualdade existente, especialmente em comunidades carentes. Há uma discussão sobre o SUS e a necessidade de valorizá-lo mais. O professor expressa um realismo otimista, esperando que a sociedade se torne mais solidária, apesar dos desafios e do individualismo crescente.

Takeaways

🛡️ A impunidade é um problema sistêmico no Brasil.
🏥 A pandemia destacou a importância do SUS.
🚰 35 milhões de brasileiros não têm água tratada.
📜 O judiciário possui privilégios que dificultam punições.
🌍 A desigualdade social foi exacerbada durante a pandemia.
💔 Devemos ser mais solidários em tempos de crise.
🔍 A autocrítica é essencial para a evolução social.
🏛️ A filantropia no Brasil carece de um novo significado.
📖 O professor não mudaria nada em seu livro após 40 anos.
✨ O otimismo cauteloso é necessário para um futuro melhor.

Timeline

00:00:00 - 00:05:00
O programa discutiu a impunidade no sistema judicial brasileiro e como figuras com foro privilegiado frequentemente evitam punições, refletindo uma cultura de desculpas e dificuldades de autoanálise na sociedade. O professor afirma que a impunidade está enraizada na história do Brasil e destaca a necessidade de uma crítica social mais profunda.
00:05:00 - 00:10:00
A pandemia trouxe à tona desigualdades sociais, como a falta de acesso à água potável, e enfatizou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), sugerindo que a experiência da pandemia poderá levar a uma consciência social mais aguçada e que a população poderá exigir mais responsabilidade dos políticos no futuro.
00:10:00 - 00:15:00
Embora a pandemia tenha intensificado sentimentos de solidão, também teve o potencial de unir as pessoas em um momento de luta contra um vírus invisível. O professor considera que a situação atual é um chamado para uma reflexão crítica e uma mudança no papel dos cidadãos na sociedade.
00:15:00 - 00:20:00
O debate também menciona que o Brasil precisa de um autocrítica coletiva para construir uma sociedade mais justa, enfatizando que a luta contra a desigualdade e a corrupção é um processo contínuo que depende da conscientização de todos os segmentos sociais.
00:20:00 - 00:25:00
O professor reflete sobre suas experiências pessoais e críticas ao sistema que, muitas vezes, perpetua desigualdades, e comenta sobre a dificuldade de perceber a hierarquia social nas interações cotidianas. Ele critica a aristocratização da sociedade e a necessidade de uma mudança estrutural.
00:25:00 - 00:32:26
Na parte final do programa, o professor reitera que a experiência da pandemia pode trazer uma nova perspectiva sobre a solidariedade, mas que depende da vontade coletiva de continuar a luta contra as injustiças sociais e garantir que as lições aprendidas sejam aplicadas de forma a promover uma maior equidade e justiça no Brasil.

Mind Map

Video Q&A

Qual é o tema principal do debate?
O debate gira em torno da impunidade no Brasil e seu impacto nas desigualdades sociais, especialmente em relação aos privilégios do judiciário.
Como a pandemia influenciou a percepção sobre o SUS?
A pandemia ressaltou a importância do SUS e a necessidade de um sistema de saúde mais valorizado.
O que o professor Roberto DaMatta diz sobre a impunidade?
Ele acredita que a impunidade está enraizada na sociedade brasileira e que o sistema foi desenhado para proteger pessoas com foro privilegiado.
Haverá mudanças sociais após a pandemia?
O professor expressa esperança de que as pessoas se tornem mais solidárias, mas também reconhece que a mudança será um desafio.
Qual é a visão do professor sobre a filantropia no Brasil?
Ele argumenta que no Brasil não existe verdadeira filantropia, apenas caridade, e que isso precisa ser repensado.

View more video summaries

Get instant access to free YouTube video summaries powered by AI!

Subtitles

Auto Scroll:

00:00:00
e voltamos com o canal livre desta noite
00:00:06
conversando contra o polo roberto da
00:00:08
matta a gente tava falando sobre
00:00:10
desembargador que não quis usar mágica
00:00:12
discutiu guarda municipal de solto
00:00:13
depois uma nota pedindo desculpas cinco
00:00:16
dias depois cinco dias depois nove que
00:00:18
foi pressionado exposto tudo e acabou na
00:00:22
hora que ele queria pedir nota de forma
00:00:24
forçada professor eu queria saber com
00:00:27
uma pergunta que a gente não passou
00:00:28
muito no primeiro bloco é a questão da
00:00:30
impunidade quando a gente olha por
00:00:32
exemplo desembargador com esse vai pagar
00:00:34
uma multa e sempre tanto gerais pela
00:00:36
questão da máscara a bandnews fm
00:00:38
levantou nos últimos meses ele
00:00:40
estrapolou o teto de salário para os
00:00:44
benefícios do judiciário e aí se ele for
00:00:47
condenado no cnj conselho nacional de
00:00:50
justiça a punição seria um aposentadoria
00:00:54
compulsória como o salário maravilhoso
00:00:56
que ele tem essa questão da impunidade
00:00:58
na sua opinião
00:01:00
o início tantos outros casos tá muito
00:01:03
por trás do que a gente vê se
00:01:04
repetindo-se repetindo-se repetindo
00:01:09
e o rodolfo eu acho que a impunidade é
00:01:15
uma categoria que ela não é da sociedade
00:01:19
brasileira ela foi introduzida na
00:01:20
sociedade brasileira é uma categoria
00:01:22
incômoda porque a sociedade brasileira
00:01:24
como a sociedade portuguesa antiga
00:01:26
porque portugal hoje mudou mas devem ter
00:01:30
problema é semelhante lá em portugal
00:01:31
também porque é o mesmo mundo ibérico
00:01:33
ele não é não é o mundo americano é um
00:01:36
mundo ibérico é o mundo em que você tem
00:01:39
uma dificuldade muito grande fazer auto
00:01:41
análise sincera e consequentemente e
00:01:43
punir como têm dificuldade de dizer que
00:01:46
errou de pedir desculpa né então é uma
00:01:49
categoria que não entra produz sistema
00:01:51
foi desenhado para não punir quem tem
00:01:54
foro privilegiado todos nós temos foros
00:01:57
privilegiados
00:02:00
e quando eu fui a primeira vez nos
00:02:01
estados unidos em 1963 né é eu tive que
00:02:06
eu tive que pedir uma uma uma eu tive
00:02:09
que o ministério da fazenda para dizer
00:02:11
porque eu não pagava imposto de renda
00:02:13
foi o regime reacionário do castelo
00:02:16
branco que estabeleceu a universalidade
00:02:19
do imposto de renda porque os artistas
00:02:21
se não me engano escritores jornalistas
00:02:24
e professores não pagavam imposto de
00:02:27
renda então o desenho republicano do
00:02:29
brasil é um desenho contaminado vamos
00:02:32
ver que ele é errado não é isso imagine
00:02:34
eu não quero passar a impressão de que o
00:02:38
sol anti-republicano não é isso mas o
00:02:40
que eu quero dizer é que nós somos
00:02:42
contaminados e editados pelas nossas
00:02:45
pelos nossos pela nossa própria história
00:02:47
e nossa nosso costume né eu não fi
00:02:50
continuando falando português nós
00:02:52
continuamos admirando os sonetos de
00:02:56
camões que dia é essa a impunidade
00:03:00
eu fui desenhada no ela faz ela não quer
00:03:03
não é o desenho ela não é inferior ao
00:03:05
sistema ela faz parte do sistema quem é
00:03:08
quem chega em determinado lugar tem
00:03:12
determinados cargos automaticamente fica
00:03:15
impune mesmo que ele queira ser punido
00:03:17
não pode eu tenho um filho que quer
00:03:20
biólogo trabalho a velocidade das
00:03:23
ribeiro em campos ele organizou um grupo
00:03:27
o renato é lado da mata o renato
00:03:30
organizou um grupo para trabalhar com
00:03:32
coronavírus lá em campo sem certo quiser
00:03:34
abrir uma conta não entra não pode abrir
00:03:37
conta as universidades que são do estado
00:03:40
são proibidas de ter conta bancária não
00:03:43
existe no brasil se eu já escrevi sobre
00:03:45
isso não quero repetir o que eu escrevi
00:03:47
mas vou repetir não existe filantropia
00:03:50
no brasil existe caridade você vê isso
00:03:53
na televisão tem um momento qualidade a
00:03:55
empresa que fatura bilhões dá um milhão
00:03:58
de reais
00:04:00
a última do coronavírus quando eles se
00:04:03
engenheiro chegar porque são roubados e
00:04:06
o dinheiro que foi destinado não é usado
00:04:09
então a uma a confusão burocrática a a
00:04:14
redundância legal ela ela tem um desenho
00:04:18
que é exatamente quem pedir esse
00:04:21
fantasma essa caveira não é esse castigo
00:04:24
que é a igualdade que é você é ter uma
00:04:28
vida decente para todos embora eu
00:04:31
dinheiro lá os meus privilégios e essa
00:04:34
divisão essa concepção de igualdade
00:04:37
ligada à liberdade né é uma que é
00:04:40
difícil esse ajustamento a gente ainda
00:04:43
não fez no brasil eu acho que o que nós
00:04:45
estamos vivendo hoje é uma pressão muito
00:04:47
grande quase que inexorável exatamente
00:04:50
que por causa de vocês por causa de
00:04:53
programas de televisão porque a gente
00:04:56
tem muita informação e a gente compara
00:04:58
mais os países e aí
00:05:00
a realização né das utopias estados
00:05:03
unidos e frança e inglaterra todos da
00:05:06
alemanha da itália da espanha hoje nós
00:05:10
estamos no mundo que que a gente pode
00:05:12
ver de fora para dentro e isso é muito
00:05:14
importante né porque o poste pandemia a
00:05:20
de criar mesmo que as pessoas não terão
00:05:22
e que e que alguns regimes políticos
00:05:25
tenham tem uma certa alergia um mundo
00:05:29
mais igualitário o mundo mais humano
00:05:33
nesse sentido né não só em relação a em
00:05:37
relação aos continentes e o caso do
00:05:38
brasil é um caso que é
00:05:41
extraordinariamente e moral porque a
00:05:44
gente você lê no jornal que tem
00:05:46
cinquenta por cento de pessoas que não
00:05:47
tem água em casa como é que você
00:05:49
permitiu que o rio de janeiro chegasse
00:05:51
até essa quantidade e comunidades pobres
00:05:53
em subir residências onde você tem subir
00:05:56
uma sub cidadania instalada e todo mundo
00:06:00
é rico em socialismo falando em
00:06:03
socialismo democrático e social
00:06:05
democracia mais de dentro do nosso
00:06:07
apartamento como estou de dentro da
00:06:09
minha casa então se a gente não
00:06:11
conseguir virar não tô dizendo que vai
00:06:14
virar de cabeça para baixo eu não vou
00:06:16
esses ele desse programa como é um
00:06:19
programa que nós entrevistamos um
00:06:20
revolucionário não quero não é esse o
00:06:22
meu papel mas o meu papel é um papel de
00:06:26
tentar despertar certas consciências a
00:06:29
nossa consciência sobre toda a nossa
00:06:31
consciência que é a classe d classe
00:06:34
média de gente fica satisfeito com que
00:06:37
tem que tá satisfeito profissionalmente
00:06:39
feliz com aquilo que a gente escolheu
00:06:41
com os nossos conjuntos com os nossos
00:06:44
filhos né eu tenho no meu caso eu tenho
00:06:46
a graça de ver isso hoje né pois queria
00:06:49
esse texto a 40 anos cara a 40 anos
00:06:52
ninguém ouviu o hoje tem eu tenho eu não
00:06:55
fiz uma entrevista com essa 40 anos
00:06:57
quando nasceu o livro o livro eu fui
00:07:00
ah entendi no direito já foi o primeiro
00:07:02
dia que também estudou o carnaval como
00:07:04
ritual é toda toda toda a perspectiva
00:07:07
que eu usei uma era não era uma
00:07:09
perspectiva legalista nem moralista ela
00:07:12
ter certeza realmente ligada
00:07:14
antropologia no sentido em que eu queria
00:07:18
compreender as regras que me comandavam
00:07:21
e só compreendendo eu posso tentar
00:07:24
comandá-las professor você falou um
00:07:28
pouco sobre o coronavírus então vamos
00:07:30
mudar agora fala um pouco da pandemia um
00:07:32
metro e começa com uma pergunta
00:07:34
a professora pandemia tem escancarado
00:07:37
problemas e antes não apareciam muito
00:07:39
claros para parte da população hoje
00:07:42
todos estão vendo aí por exemplo a
00:07:45
gravidade dos problemas de saneamento a
00:07:48
falta de saneamento há a informação de
00:07:51
que 35 milhões de brasileiros não tem
00:07:54
água encanada não tem água tratada para
00:07:57
lavar as mãos no tempo de pandemia isso
00:07:59
choca qualquer um e traz ser
00:08:01
evidentemente maior consciência social
00:08:03
outro item é o sus o sus nunca foi tão
00:08:08
valorizado como agora as pessoas estão
00:08:09
entendendo a importância do sus o senhor
00:08:12
acha que depois da pandemia o brasil
00:08:15
será um país ou uma agenda mais
00:08:17
qualificada com debate de melhor nível
00:08:20
podemos incluir aí os políticos as
00:08:22
campanhas eleitorais haverá maior
00:08:25
consciência também da parte daqueles que
00:08:28
querem o voto da população porque a
00:08:30
população certamente estará mais
00:08:32
confiante
00:08:34
o mito você se lembra quando nos
00:08:40
encontramos né lá em são paulo eu tava
00:08:43
fazendo a pesquisa de pobres e ricos no
00:08:45
brasil que eu nunca publiquei e você me
00:08:49
convidou para escrever crônicas no
00:08:53
jornal que você ia dirigir que o jornal
00:08:56
da tarde e naturalmente né não discutir
00:09:01
problemas exatamente disso
00:09:06
e ela gosta esperança não vai melhorar
00:09:08
daqui a dez anos melhoras tem quantos
00:09:10
anos o que o que o que a minha não é nem
00:09:15
paciência eu virei um eu queria uma
00:09:17
espécie de um eu tenho lado meu virou
00:09:20
budista ele quando que vai acontecer
00:09:23
essa clarividência mínima na cabeça das
00:09:27
pessoas que têm responsabilidade e
00:09:30
inexoráveis com povo brasileiro que
00:09:32
estão no congresso nacional que estão no
00:09:35
parlamento que estão no judiciário que
00:09:37
são professores universitários e são
00:09:39
jornalistas né
00:09:41
o que são empresários quando é que um
00:09:44
empresário a já tá tem tem acontecido
00:09:47
sejamos justos tem acontecido mas
00:09:51
filantropia fala assim por ganhei um
00:09:53
bilhão e eu vou dar um milhão orgulho
00:09:55
nenhum para universidade que me formou
00:09:57
em engenharia porque eu aprendi
00:09:59
engenharia lá foi lá que falou com
00:10:01
aqueles professores que eu aprendi
00:10:03
engenharia eu hoje eu sou um artista
00:10:05
famoso gravei vende 500 mil long-plays
00:10:09
agora nem venha disco madrid mas agora
00:10:13
eu vou dar um pouco de volta essa essa
00:10:15
essa consciência de que você está
00:10:19
inserido numa casa sempre uma morada
00:10:22
como é o nosso caso mas essa morada faz
00:10:25
parte de uma rua que faz parte de um
00:10:28
bairro que faz parte de uma cidade e nós
00:10:31
não aprendemos isso a gente aprende a
00:10:34
ter lealdade com a casa e com as pessoas
00:10:37
que nós conhecemos a gente aprende em
00:10:39
criança seguir meu filho não fala
00:10:41
é estranho que você pode ser roubado eu
00:10:44
não sei no caso das meninas saindo por
00:10:46
causa dos meninos mas eu tive uma irmã
00:10:47
eu tive uma irmã tem uma irmã
00:10:49
sobrevivente minha irmã sobreviveu cinco
00:10:52
irmãos se e minha mãe também mas de
00:10:55
qualquer maneira o conselho que eu
00:10:57
receber se você não conhece a pessoa não
00:10:59
fala com ela então não chegamos nem o
00:11:01
nível da burguesia cara eu fiquei
00:11:03
ficamos a burguesia sem saber o que é
00:11:06
burguesia é necessário um pouco de
00:11:11
sentar para ler para para fazer esse
00:11:17
exercício que um exercício que os
00:11:21
americanos fazem de maneira exaustiva e
00:11:23
até cansativa quando eu cheguei no
00:11:25
sozinho nesse 63 assassinaram kennedy
00:11:27
cara eu ia no brasil que tava vivendo o
00:11:31
pré-golpe militar aconteceu o golpe
00:11:33
quando eu estava lá né depois eu voltei
00:11:35
para o estado 168 eles estão vivendo um
00:11:38
outro negócio feminismo feminismo
00:11:41
sexismo
00:11:41
o e vivendo é também problemas políticos
00:11:45
sérios podia vir era mais consistente na
00:11:48
a luta a luta é uma palavra errada o a
00:11:54
coleção da da esquerda e da direita
00:11:56
surgiu com mais clareza lá nos estados
00:12:00
unidos não é surgiu com mais clareza e
00:12:03
os meus colegas de universidade é a
00:12:07
guerra do vietnã para ele tava inteiro
00:12:09
então é um outro conflito todas as vezes
00:12:12
que eu voltei os estados unidos seja
00:12:14
para trabalhar ou para visitar até mesmo
00:12:17
como turista tinha alguma coisa que
00:12:19
alguém tava reclamando que democracia é
00:12:22
reclamação agora o que o mito perguntou
00:12:25
é fundamental as pessoas para as quais
00:12:28
você reclama tem que ter um vir
00:12:34
olá professora sheila é queria sair com
00:12:38
alguma dose de esperança professor por
00:12:40
favor né em relação à transformação
00:12:42
mudança das nossas sociedades a gente
00:12:44
deve sair dessa pandemia eu imaginava
00:12:47
mais solidários ou mais egoístas mais
00:12:50
solidários o seguinte sentido a pandemia
00:12:52
mostrou para todos nós brincar ou como
00:12:54
disse o mito e as desigualdades sociais
00:12:57
históricas crônicas mas que ficam mais
00:12:59
evidentes no momento como esse mostrou
00:13:01
também que na dor na tristeza no luto a
00:13:03
gente é igual por outro lado estamos num
00:13:06
processo de cada um se segurar no
00:13:09
próprio emprego de preservar os seus de
00:13:11
cuidar dos seus seremos mais solidários
00:13:13
mas egoístas dessa
00:13:18
oi amor eu não teria eu lamento que você
00:13:21
tenha percebido o que eu falei como uma
00:13:24
coisa pessimista o realismo não é
00:13:27
pessimismo o realismo eu sou eu sou um
00:13:30
pessimista positivo o que eu tentei
00:13:32
apontar porque essa é uma oportunidade
00:13:34
rara que eu tô tendo na minha vida né e
00:13:36
ver a minha obra quase que roteirizando
00:13:39
um desembargador o que os casos se você
00:13:41
pegar o ensaio ler eu dou 10 exemplos de
00:13:45
exemplos modelagem só que essa óbvia
00:13:47
marcador seguir um quase que com o ator
00:13:49
de cinema talvez uma um grande ator né
00:13:53
não conseguiria seguir fazer essas
00:13:55
repetições e as repetições também no
00:13:58
mundo político que você elegeu uma
00:14:00
pessoa pensando que a pessoa e acabar
00:14:01
com a corrupção e seis meses e a pessoa
00:14:03
foi que mais roubou o brasil não é um
00:14:06
operário condenado em duas instâncias
00:14:08
que tem que ter mais duas instâncias nós
00:14:11
não conseguimos mudar isso não é
00:14:13
pessimismo não é pessimismo é a
00:14:18
é sim existe veemência existe de
00:14:22
vermecia sem demagogia existe veemência
00:14:25
honesta existe ênfase porque existe
00:14:29
existe um sentimento muito grande aqui
00:14:32
meu tempo está acabando no brasil de que
00:14:34
eu sei muito sobre o brasil e gostaria
00:14:37
de ensinar em certamente esse tipo de
00:14:40
coisa de dilemas o título decidiu
00:14:44
carnavais malandros e heróis é fala do
00:14:47
dilema brasileiro qual é o dilema
00:14:48
brasileiro o cinema brasileiro é a gente
00:14:51
viver de maneira igualitária aceitando
00:14:54
todas as consequências do igualitarismo
00:14:57
ea liberdade que são consequências
00:14:59
complicadas porque elas exigem o
00:15:01
auto-exame constante ou a gente aceita
00:15:04
que nós somos realmente um país de
00:15:06
aristocratas modernos o pós-moderno se
00:15:08
quiserem onde você fazer no concurso e
00:15:11
obtendo um cargo público ou sendo eleito
00:15:13
vereador o prefeito governador
00:15:16
presidente você não precisa
00:15:18
e nenhuma porque você é exatamente o
00:15:21
presidente então esse é um exemplo que
00:15:24
você dava não seguir regras nem contra a
00:15:26
doença você precisa seguir regras e isto
00:15:28
é inadimissível diferindo admissível eu
00:15:33
levanto aqui a minha pequena voz né com
00:15:36
toda humildade e com toda a arrogância
00:15:38
que vão juntas a humildade tá junto com
00:15:41
arrogância levanto a minha voz porque eu
00:15:44
acho que a gente tem que eu não sei como
00:15:47
é que o brasil vai sair tiver sair
00:15:49
otimista o brasil não sei eu realmente
00:15:51
não sei tô falando me fala um até a
00:15:55
guerra das vacinas as vacinas são
00:15:57
politizados né tem um tem um imbecil
00:16:00
também nos estados unidos né chamado alô
00:16:03
trump tem um partido que é duro é um é
00:16:06
um país que tem o poder de destruir o
00:16:09
mundo que assim olha olha o tamanho do o
00:16:11
tamanho da criança né tem um outro lado
00:16:13
tem um país chamado china que também
00:16:15
está a fim de ter esse com
00:16:18
o que é o político e cultural e e agora
00:16:22
com a internet o controle digital do
00:16:26
planeta que isto é obviamente o sonho do
00:16:29
doutor dos doutores silvanas é um herói
00:16:31
de história em quadrinho do meu tempo de
00:16:33
criança mas eram os famoso é um gênio do
00:16:35
mal eu sou um jesus o mal eu vimos eu
00:16:38
não posso negar isso mas a única a única
00:16:41
maneira a gente não há tempo não há
00:16:44
tempo para acabar com tanta com tanta
00:16:47
diferenciação social é preciso que aí
00:16:50
vem um negócio do imposto morre tem que
00:16:53
pagar os impostos e todo mundo tem que
00:16:55
pagar na ele que não adianta ficar
00:16:58
apontando que a nossa a nossa resposta é
00:17:00
sempre apontar o dedo para o outro como
00:17:02
se nós não tivéssemos nada a ver com
00:17:05
essas pessoas que foram eleitas questão
00:17:08
que questão nos gerenciando do paulista
00:17:11
público como se eles não são homens de
00:17:14
marte eles não vieram de juntos eles são
00:17:16
criados pela dialética
00:17:18
o brasil ciência dialética é ruim ela
00:17:21
tem que ser mudada como que ela pode ser
00:17:23
mudada só pode ser mudado com a
00:17:25
autocrítica uma de uma autocrítica
00:17:26
profunda que seja civilizada
00:17:30
e é isso mas sheila eu te peço perdão
00:17:33
porque eu não queria não queria que você
00:17:37
saísse daqui poxa pessimismo e não não é
00:17:40
pessimista é otimista o que é porque eu
00:17:42
tô colocando com uma alternativa é mais
00:17:45
autocrítica é mais conhecimento é mais
00:17:47
honestidade e é mais sinceridade e menos
00:17:52
protagonismo de relações de amizade de
00:17:54
relações pessoais de compadrio que
00:17:57
aquilo que se contrapõem e neutraliza tô
00:18:01
no sistema democrático de direito das
00:18:04
constituições brasileiras e dos os
00:18:07
códigos legais não e debatendo
00:18:10
discutindo as vezes escancarando nossas
00:18:12
feridas que a gente consegue justamente
00:18:13
né evoluir é certamente né beleza eu
00:18:17
passo é professor é tem uma frase que eu
00:18:19
acho que é do tim maia que diz que
00:18:21
craque mulher bonita todo mundo perdoa
00:18:23
no brasil e ligado a isso eu quero falar
00:18:26
de um outro ponto que é a gente está no
00:18:28
restaurante o prato chega atrasado
00:18:30
e o atrasa para chegar você é grosso com
00:18:32
o garçom isso a gente está numa consulta
00:18:34
médica e o médico atrasa você entra sem
00:18:37
cobrar nada dele você comum no brasil é
00:18:41
ser inferior a há uma dificuldade de
00:18:43
encarar essa igualdade a gente prefere
00:18:45
tratar as coisas como se fosse em castas
00:18:50
e claro é claro né nós fazemos parte do
00:18:53
sistema a gente não consegue ver o
00:18:55
sistema quando acontece alguma coisa que
00:18:58
é anacrônica que é exatamente isso que
00:19:00
vocês são o ponto de partida para esse
00:19:03
programa né é eu posto aí eu dei várias
00:19:06
entrevistas que era nunca fui tão
00:19:08
entrevistado na minha vida eu tô feliz
00:19:11
darei quantas mais forem requeridas
00:19:14
porque é uma oportunidade de transmitir
00:19:17
aquilo que faz que a minha vida faz
00:19:19
parte da minha vida não é a minha vida
00:19:21
eu nunca pertenci partido político
00:19:23
nenhum eu nunca tentei mudar o brasil
00:19:25
nesse sentido de ser o grande político
00:19:28
moralista não não sou eu quero
00:19:31
compreender eu acho que antes da
00:19:32
compreensão não pode haver eu não pode
00:19:35
rodar você falou do carro do garçom ou
00:19:36
garçon é aquele que recebe toda a nossa
00:19:40
carga de aristocratização eu tenho um
00:19:44
livro que se chama chila e democracia
00:19:47
esquenta com roberto inteira ninguém meu
00:19:49
ninguém
00:19:50
o conformado que ninguém vai ler ninguém
00:19:53
mas é um livro que fala da regra da fila
00:19:56
e se você observa aí qualquer fila que
00:19:59
você entrar aí paciência das pessoas
00:20:02
qualquer qualquer aquela social aí
00:20:04
paciência as pessoas ficam aflitas e
00:20:07
quando o garçom chega então você tá no
00:20:09
restaurante pagando né aquela ideia que
00:20:12
você paga é chega um prato que você não
00:20:15
pediu é o momento que você joga para
00:20:17
fora todas as frustrações que é uma
00:20:21
sociedade que cria ela é ela se alto
00:20:24
fruta sistematicamente porque ela não
00:20:27
cumpre as promessas que ela faz a ela
00:20:29
própria esse é um ponto absolutamente
00:20:31
crítico
00:20:33
o professor na última pergunta do nosso
00:20:35
mitre para você
00:20:38
o professor eu li em algum lugar que o
00:20:41
senhor pensa ou chegou a pensar não dar
00:20:44
momento em reescrever o seu carnavais
00:20:47
malandros e heróis depois de 41 anos de
00:20:50
enorme sucesso a minha pergunta é muito
00:20:53
simples em que o moço de 40 anos que
00:20:57
escreveu essa obra brilhante poderia ser
00:21:00
corrigido pelo sábio de 80
00:21:06
e ai tudo isso é não eu por causa desse
00:21:15
programa eu entrei eu entrei no
00:21:18
carnavais malandros e heróis e hoje de
00:21:19
manhã porque eu tenho que ler agora na
00:21:21
internet por isso eu tô sem óculos que
00:21:22
eu tô com problema na mácula e tô
00:21:24
perdendo visão então eu botei na
00:21:27
internet o livro que eu tenho acidente
00:21:28
mente no computador e comecei a reler aí
00:21:31
eu descobri que tem um texto que eu tô
00:21:33
querendo fazer por um livro que eu quero
00:21:34
eventualmente publicar que eu tô
00:21:36
repetindo a mesma coisa que eu já
00:21:37
escrevi em carnaval entender que eu eu
00:21:41
eu não mudaria não mudaria uma vírgula
00:21:43
eu não mudaria uma vírgula porque é como
00:21:48
é como eu e como eu me vejo né e como eu
00:21:51
vivo é um livro que foi escrito naquela
00:21:54
época ele tem uma relação muito grande
00:21:57
com o momento que eu estava querendo que
00:21:59
eu tava vivendo em uma ditadura militar
00:22:02
então eu não podia o meu plano original
00:22:05
escrever no rio sol
00:22:06
é mas eu não podia fazer isso por isso
00:22:08
apareceu a inclusão do autoritarismo não
00:22:11
sabe o que está falando é pa pa
00:22:14
e eu fiz uma teoria do brasil
00:22:17
praticamente não são paulo o ponto
00:22:19
central do dilema brasileiro uma
00:22:22
ambiguidade estruturada entre o branco o
00:22:27
pobre o rico o negro a mulher o homem a
00:22:33
criança o adulto a casa ea rua ea gente
00:22:36
sempre tende a ficar no meio quando
00:22:39
ficar no meio obviamente é uma virtude
00:22:41
capital mas em determinados momentos a
00:22:45
gente tem que pender para um lado para o
00:22:47
outro professor a sheila fez uma
00:22:50
pergunta ela botou para fora ali a
00:22:51
preocupação do pc mesmo a gente acabou
00:22:54
desvirtuando um pouco ali a resposta eu
00:22:56
queria só rapidamente pegar uma
00:22:59
percepção sua sairemos melhores da
00:23:01
pandemia essa iremos mais solidários na
00:23:06
questão presente da proximidade depois
00:23:07
de tudo isso a gente vai se juntar mais
00:23:09
as pessoas vão ficar mais solitárias um
00:23:11
pouco mais nas suas casas com suas
00:23:13
famílias dá um
00:23:14
no passado pouco por isso como é que a
00:23:16
gente se o senhor acha que a gente vai
00:23:18
sair sociedade brasileira e fui
00:23:19
brasileiros depois dessas
00:23:24
e olha o que tem acontecido a partir da
00:23:27
minha experiência pessoal e das pessoas
00:23:28
com quem eu tenho convivido é que nós
00:23:31
estamos vivendo um momento em que nós
00:23:33
estamos mais solitários no sentido de
00:23:36
que sendo uma sociedade relacionar o que
00:23:39
é como eu digo no carnavalandia heróis
00:23:41
em outros livros não não somos uma
00:23:42
sociedade individualista nós temos
00:23:45
individualidades mas não temos
00:23:47
individualismo como o valor não é aquela
00:23:50
coisa que aparece muito no cinema
00:23:52
americano na cultura popular americana
00:23:54
ficar sozinho e gostar de estar só
00:23:56
aquele famoso axioma da greta garbo né
00:23:59
atriz famosa dos anos rins livre holon
00:24:02
não é essa na não é o nosso a nossa
00:24:06
premissa é estar junto é a pergunta que
00:24:08
você tá fazendo eu acho que não vão sair
00:24:11
sim espero que a gente saia que a gente
00:24:14
não bosch não bote debaixo do tapete
00:24:16
essa essa pandemia de corona como a
00:24:19
gente colocou debaixo do tapete e a
00:24:21
febre amarela a
00:24:24
e como a gente no banco à pobreza urbana
00:24:26
a absurdos políticos que têm sido
00:24:31
cometidos no brasil na os fornos
00:24:34
privilegiado tá tudo embaixo da tapete
00:24:36
eu acho que a gente vai sair melhor
00:24:37
nesse sentido porque o que nós estamos
00:24:39
presenciando é uma luta que nos une
00:24:45
mesmo que a gente não queira em função
00:24:47
de um bichinho invisível invisível e
00:24:52
indivisível e ele não tem escolha ele
00:24:55
não tem não é nem direita nem de
00:24:56
esquerda não é rico né pode qualquer um
00:24:58
de nós pode pegar esse bicho e morrer
00:25:01
não há garantias que ver um mundo pode
00:25:04
perder mim vai ser um mundo no qual a
00:25:07
une potência tecnológica mais tá creio
00:25:11
eu profundamente afetada no dia que você
00:25:14
vim cuidar não mas afetada e a nossa
00:25:16
onipotência como o país né que acha que
00:25:20
pode resolver todos os problemas com a
00:25:22
fórmula abrir você também
00:25:24
e nós temos que fazer assim nós temos de
00:25:26
discutir mais nós temos que ter um pouco
00:25:29
mais de autocrítica e sobretudo nos
00:25:31
destruir mas eu acho que um outro o
00:25:33
outro elemento importante da pandemia é
00:25:35
que a gente deu voz a especialistas aos
00:25:38
médicos porque não dá voz a outras
00:25:41
pessoas que conhecem a sociedade que
00:25:43
estuda a sociedade que são como você
00:25:46
jornalistas são grandes observadores do
00:25:49
que acontece na sociedade uma também
00:25:52
tenho se junto eu acredito que a gente
00:25:54
possa sair aí eu vou consertar o
00:25:56
pessimismo da sheila a gente vai sair
00:25:59
certamente com mais uma experiência
00:26:01
agora o que fazer dessa experiência é um
00:26:05
problema eu espero né que seja melhor
00:26:09
vamos ver vamos usar essa experiência
00:26:11
para melhorar porque a nossa
00:26:13
desorganização primeiro um ponto básico
00:26:15
sobre a terminar e começar o outro
00:26:18
problema antes e termine quem é que tem
00:26:20
que é que tem legitimidade para dizer
00:26:23
como é que as
00:26:24
se comportar é o prefeito é o governador
00:26:27
o é o ministro convenhamos cheia de não
00:26:30
sabe disso até hoje é verdade ou é a
00:26:34
justiça as vezes que se mete no meio
00:26:36
disso tudo né tamanho a bateção de
00:26:38
cabeça e vai ter mão sedentários eu
00:26:40
também não sei nem quem é o ministro é
00:26:44
recheio tem imagina imagina é o rodolfo
00:26:50
imagina eu sair daqui e fiz e faço uma
00:26:55
petição ao supremo para processar a
00:26:59
china pela não é aquele que não entendeu
00:27:01
que eu já percebi isso não é um aluno
00:27:04
pode fazer isso comigo não está nos
00:27:06
estados unidos nos estados unidos eu
00:27:08
encontrar uma coisa para você pessoal
00:27:10
nos estados unidos nos estados unidos eu
00:27:12
fui algemado por um guarda na mesma
00:27:15
sinto mais ou menos uma situação pública
00:27:16
exatamente como desembargador lá em los
00:27:19
angeles
00:27:20
é porque eu atravessei uma rua no sinal
00:27:23
fechado não tinha carro nenhum passando
00:27:24
quando o policial me abordou e perguntou
00:27:27
você viu o que é que você fez eu falei e
00:27:29
atravessei a rua e falou não você
00:27:30
atravessou a rua que você não fechado
00:27:32
falei daí não tinha carro aí eu dei para
00:27:34
ele uma aula igual exatamente como
00:27:36
desembargador eu dei uma aula de direito
00:27:38
romano você tem que aprender o primeiro
00:27:40
observação que ele fez eu desemvargador
00:27:42
fez foi a diferença entre decreto é lei
00:27:46
quer uma diferença pega qualquer um ele
00:27:49
puxou o tapete você sabe diferença entre
00:27:51
decreto e lê a borra eu tive que olhar
00:27:53
malicioso rápido eu fico um cara falou
00:27:55
que sabia olha eu dei uma aula de
00:27:58
direito romano proguarda você quer que o
00:28:01
guarda fez assina que a multa aí falei
00:28:04
não posso assinar que você não me
00:28:05
explicou assistiu te dar no aeroporto em
00:28:07
los angeles era proibido como é que eu
00:28:09
vou eu eu não tinha consciência da lei
00:28:12
logo eu sou inocente e suas faces do
00:28:14
direito romano o cara nem olhou me deu
00:28:16
uma multa cinco dólares de multa aí eu
00:28:19
indignado falei novo
00:28:20
se você não vai assinar falei não você
00:28:22
não vai assinar não e o ander west ele é
00:28:26
um gemou com as mãos para trás no ex
00:28:29
petróleo da petrobras e do pt que saiu
00:28:32
de uma gemada com mão para frente não é
00:28:34
mão para trás que na mesma hora te dou
00:28:36
um ataque de fobia experimento em casa
00:28:51
ali eu não tinha alternativa preto no
00:28:54
branco é aquele negócio ou 10 não tem
00:28:59
não tem não tem não tem mais ou menos eu
00:29:04
tava preso aí chegou um guarda mais
00:29:05
velho e perguntou o que estava
00:29:07
acontecendo tá acontecendo aí eu sou
00:29:11
professor exatamente a mesma cor eu sou
00:29:14
professor universitário como é que esse
00:29:16
vaso tá me pegando não sei o que papá aí
00:29:19
eu quero falar o senhor tem que assinar
00:29:20
o que cometeu o ausência atravessou uma
00:29:24
rua é cheio ok não pode aí eu falei
00:29:27
claro com algema é assim qualquer coisa
00:29:29
eu assinei assinei cinco dólares aí
00:29:33
peguei o papel e voltei para o hotel que
00:29:36
eu ia tomar um drinque tem uns colegas é
00:29:38
uma reunião de antropologia aí tem
00:29:41
desanimado voltei para o hotel tem um
00:29:43
sargento policial estilo filme de frank
00:29:46
capra tomando uma sopa aí eu falei se a
00:29:49
gente eu posso lhe importunar por favor
00:29:52
tá caro aí eu olha só aconteceu isso
00:29:55
comigo aqui tá muito ele eu falou em
00:29:57
isso aqui pelo número do guarda ele
00:29:59
acabou de sair da academia de polícia
00:30:00
ele tá louco para fazer alguma coisa
00:30:02
prender alguém e aconteceu exatamente
00:30:04
isso aconteceu com você que você não
00:30:07
esse agora vocês estão falando e se o
00:30:09
senhor o kc tipo é você o io io né aí só
00:30:14
idade réptil los angeles grande então o
00:30:17
relógio girls e o cara mais novo meu
00:30:20
irmão
00:30:20
eu não sei o que papai não não aí ele
00:30:23
fez uma pergunta crítica ele fez uma
00:30:25
pergunta quente que tem a ver com uma
00:30:27
coisa que nós não resolvemos no brasil
00:30:29
territorialidade tem a ver com papéis
00:30:32
sociais ele perguntou o seguinte o
00:30:33
senhor pretende voltar a califórnia eu
00:30:37
falei com certeza voltarei e de falar
00:30:39
voltei porque depois foi para o seu
00:30:41
visitante em berkeley se você não quiser
00:30:43
voltar se você nunca mais eu vou dar ele
00:30:46
ligou para mim disse não paga e forget
00:30:50
forget não paga por se você não quiser
00:30:53
lá que territorializado e esses
00:30:56
territórios são muito bem marcados com
00:30:58
os seus limites do papel de jornalista o
00:31:01
que que o jornalista pode dizer ou não o
00:31:04
que é que ele pode perguntar ou não não
00:31:06
é o que o que que um pastor pode fazer o
00:31:10
pode não fazer o quê que um presidente
00:31:12
deve fazer ou não
00:31:14
e como é que ele deve aparecer né que um
00:31:17
pai deve fazer não adianta eu chegar
00:31:19
para o meu filho e falar para ele que
00:31:20
não pode beber com uma garrafa de whisky
00:31:22
na mão bêbado é é difícil consertar uma
00:31:27
casa arrumar uma família dessa maneira
00:31:29
mas é por aí professor olha infelizmente
00:31:32
no acidente ainda bem que o senhor foi
00:31:34
solto os estados unidos para tá com a
00:31:36
gente no programa de hoje com certeza
00:31:38
quando vier a vacina então será nosso
00:31:41
convidado para estar aqui nessa bancada
00:31:43
do canal livro mais uma vez com toda
00:31:46
tranquilidade gente vai lhe tirar de
00:31:47
niterói e do rio de janeiro para vir
00:31:49
para cá eu conheço muito a presença do
00:31:52
metrô paulo roberto da matta que nos deu
00:31:54
a honra de participar do programa de
00:31:56
hoje junto com sheila magalhães juliano
00:31:58
dip nosso fernando mitre e claro o
00:32:01
telespectador que tá em casa até uma
00:32:02
próxima oportunidade professor muito
00:32:04
obrigado um abraço boa noite para o
00:32:06
senhor ea todos que estão em casa também
00:32:08
ótima semana
00:32:15
[Música]
00:32:18
e aí