00:00:00
oi oi gente tudo bem eu sou professor
00:00:03
rony barbosa e sejam bem-vindos ao canal
00:00:05
cultivando pedologia que é um
00:00:07
oferecimento dos cursos de graduação em
00:00:10
engenharia agronômica e pós-graduação em
00:00:12
ciências agrárias da universidade
00:00:14
federal do piauí localizados aqui no
00:00:17
câmpus professores noob alyna elvas na
00:00:19
cidade de bom jesus e hoje nós teremos
00:00:22
uma aula sobre fatores de formação do
00:00:24
solo que eu não sai daí que eu volto
00:00:27
depois da vinheta
00:00:29
e aí
00:00:32
e aí
00:00:37
é bom gente sejam bem-vindos a nossa
00:00:39
aula sobre fatores de formação do solo
00:00:43
o que é importante reconhecemos diversos
00:00:46
nomes que foram importantes por
00:00:48
construção do conhecimento na área dos
00:00:52
fatores de formação do solo a existem
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vários nomes que foram importantes aqui
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eu trouxe apenas a imagem de alguns
00:00:59
deles a certo e eu quero dar destaque
00:01:01
aqui a esse artigo tá só e os genes and
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klassifikation de publicado por alpha de
00:01:09
rádio mix em pó quem é esse aqui é o all
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free certo são nomes que são super
00:01:16
importantes na ciência do solo e esse e
00:01:18
esse artigo especificamente publicado na
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categoria 2013 e traz uma abordagem
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sobre a evolução do livro de gênesis do
00:01:26
sol e classificação bastante utilizado
00:01:30
nos estados unidos e o recuo é uma
00:01:31
literatura que eu recomendo para você
00:01:33
ter aí um pouco mais reconhecimento do
00:01:36
estado da arte dessa publicação tá
00:01:38
lembrando novamente que vários são os
00:01:40
nomes responsáveis pelo construção do
00:01:42
conhecimento
00:01:43
e inclusive dentro do brasil nós temos
00:01:46
nossos nomes também mais uma vez também
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são vários né mas aqui eu quero destacar
00:01:53
paulo crise certo quero estar também e
00:01:59
guleff e quero destacar também nilton
00:02:02
curi que são pessoas fantásticas nem
00:02:04
além de excelentes profissionais
00:02:07
a e os fatores de formação do solo eles
00:02:11
podem ser equacionados né a natureza ela
00:02:15
promove a formação dos solos e que é
00:02:17
algo muito complexo no entanto o ser
00:02:20
humano numa tentativa de entender mais o
00:02:23
a formação dos solos fez uma equação
00:02:26
fundamental para tentar se aprofundar
00:02:29
cada vez mais dentro desse entendimento
00:02:32
tá dentro dessa função como vocês já
00:02:36
sabem ela indica que o solo é o
00:02:39
resultado né de uma função matemática é
00:02:43
onde ocorre a interação entre o clima
00:02:48
organismos material de origem
00:02:51
oi beleza e o pé tá é só você pensar né
00:02:58
no conceito de solos né num resumo do
00:03:03
conceito de solo fornecido pela
00:03:05
sociedade brasileira de ciência do solo
00:03:07
e resumindo ela é o seguinte é o solo é
00:03:13
uma coleção de corpos naturais
00:03:16
tridimensional e dinâmico de serve de
00:03:20
sustentação para as plantas e que possui
00:03:23
suas características resultantes da
00:03:26
interação entre clima e organismos
00:03:31
atuando sobre o material de origem certo
00:03:37
condicionados pelo relevo durante um
00:03:41
certo período e tem um
00:03:44
ah tá então aqui a gente já consegue
00:03:47
pegar que o clima e organismos são
00:03:52
fatores ativos eles atuam na
00:03:54
transformação eles interagem né o
00:03:58
material de origem é a matéria-prima o
00:04:01
relevo né é um condicionante e o tempo é
00:04:06
o tempo necessário para que ceder é a
00:04:09
construção daquele ambiente
00:04:13
tô falando do primeiro fator ativo né o
00:04:16
clima é o clima pessoal ele é um fator
00:04:19
muito complexo né ela é muito complexo e
00:04:23
para você entender para você estudar o
00:04:26
clima né como fator principal de
00:04:30
formação do solo você precisa isolar ele
00:04:34
né e os estudos que fazem isso eles são
00:04:37
chamados estudos de clima seco em clima
00:04:40
sequência
00:04:41
a e nesse contexto você praticamente é
00:04:48
você parte do princípio que os outros
00:04:51
fatores lá nos outros fatores eles estão
00:04:56
não estão promovendo uma diferenciação
00:04:58
intensa entre aqueles indivíduos que
00:05:01
você está estudando nesse caso é o clima
00:05:03
pode ser o material de origem pode ser
00:05:06
um relevo podem ser os outros fatores de
00:05:08
formação do solo e aí vai mudar também o
00:05:11
nome claro né nesse caso é a climão
00:05:14
sequência e dentro do clima os dois
00:05:17
principais componentes climáticos ea
00:05:20
turma essa transformação é umidade ea
00:05:24
temperatura
00:05:27
tô falando novidade né a gente tem que
00:05:31
citar a precipitação e a evaporação e
00:05:36
transpiração evapotranspiração podemos
00:05:39
dizer porque a chuva hora gente a gente
00:05:43
já viu a importância da hidrólise na
00:05:47
transformação dos minerais silicatados e
00:05:51
a gente percebeu que pra ter hidrólise
00:05:53
precisa ter água então a chuva é
00:05:56
importante veja aqui essa chuva ela vai
00:06:01
fornecer a molécula de água que você tem
00:06:03
hidrogênio você tem oxigênio tá que a
00:06:06
fórmula básica e ela vai fornecer o
00:06:09
hidrogênio para que ocorra ali a
00:06:12
desporto nação por exemplo e também vai
00:06:14
ser responsável pelo
00:06:17
o crescimento né do da acidez do solo tá
00:06:23
outro fator importante que é promovido
00:06:26
pela chuva
00:06:28
qual é a profundidade em que você vai
00:06:31
encontrar os carbonatos do solo veja se
00:06:35
você está estudando o indivíduo né e tem
00:06:38
descobrir devido o solo em um local onde
00:06:41
você tem uma quantidade muito grande de
00:06:43
rochas carbonaticas ou contém um alto
00:06:45
teor de cálcio quando ocorre a chuva
00:06:48
essas rochas vão começar a se
00:06:50
transformar esse cálcio vai ser liberado
00:06:52
e ele vai começar e se mover ao longo do
00:06:54
perfil do solo quanto mais você tem essa
00:06:57
chuva maior vai ser o movimento ao longo
00:07:02
do perfil do solo desse material ou seja
00:07:05
quanto maior quantidade de chuva mais
00:07:07
profundo esse carbonato vai ficar tá
00:07:10
e o nitrogênio também é influenciado
00:07:14
pela chuva a ponto que a medida em que o
00:07:18
a chuva de chuva aumenta né aumenta
00:07:21
também a quantidade de nitrogênio no
00:07:25
solo
00:07:26
a e por último né dentes vários outros
00:07:28
influências que a chuva pode apresentar
00:07:30
é o teor de argila o teor de argila ela
00:07:35
vai aumentar ele vai aumentar à medida
00:07:38
que você aumenta a quantidade de chuvas
00:07:40
comparando uma uma um clima ou uma
00:07:45
região que tem diferentes ambientes
00:07:46
climáticos né é o onde tem mais chuva
00:07:49
provavelmente você vai ter o maior que
00:07:51
ou de argila lembrando que não é só a
00:07:54
chuva que é que vai promover isso tá
00:07:56
essa concentração de argila aqui mas
00:07:59
estão partindo do princípio que os
00:08:00
outros fatores de formação do solo estão
00:08:02
não estão promovendo essa diferenciação
00:08:04
que é apenas o clima por isso que a
00:08:06
gente chama clima sequência tá e a
00:08:11
evapotranspiração né aí vai para
00:08:14
transpiração gente ela controla a
00:08:16
quantidade de água disponível para os
00:08:19
processos pedogenéticos e
00:08:21
só para você saber o quanto tem de água
00:08:24
disponível para os processos
00:08:26
pedogenéticos você vai ter que diminuir
00:08:28
aquela quantidade de água utilizada
00:08:30
pelas plantas e aquela evaporada você
00:08:35
tenha gostado de chuva pega aquela
00:08:37
utilizada pelas plantas soma com aquela
00:08:40
que é vapor ada e aí você vai ter a
00:08:43
diferença da quantidade de água
00:08:44
disponível para que ocorra os processos
00:08:48
pedogenéticos tá lembrando quanto maior
00:08:52
a quantidade de chuva é maior
00:08:54
probabilidade de ter água disponível
00:08:56
para os processos pedogenéticos quanto
00:08:57
menor a quantidade de chuva menor serão
00:09:01
as a intensidade dos processos
00:09:03
pedogenéticos tá certo é por isso que em
00:09:05
locais que você tem um clima mais seco
00:09:08
você tem geralmente solos mais rasos
00:09:11
solos mais jogos
00:09:14
bom e uma das formas de você observar
00:09:18
isso né é utilizando a informação que
00:09:24
alguns barcos se não né um mete ele tem
00:09:28
vários vários mapas de históricos
00:09:30
climáticos que você pode utilizar para
00:09:32
estudar determinada região tá você pode
00:09:36
pegar os dados tanto de pluviosidade
00:09:40
quanto o dia evapotranspiração pegar já
00:09:43
o referência de determinado local e
00:09:45
avaliar né baseado no histórico como é
00:09:49
que tá a questão climática naquele
00:09:51
ambiente verificar inclusive esse aquele
00:09:53
local que você tá estudando é um local
00:09:56
de anomalia climática e com relacionar
00:09:58
isso com a formação do solo esse ou
00:10:01
propriamente conteúdo de carbono no solo
00:10:03
ou diversas outras opções
00:10:06
oi e para você dizer se o sol diário
00:10:09
nessa região é a água é cm um deu onda
00:10:13
você vai comparar o valor de
00:10:15
evapotranspiração com o valor de
00:10:18
pluviosidade você vai a transpiração for
00:10:21
maior que a pluviosidade né você vai ter
00:10:25
em um ambiente árido se você tiver um
00:10:28
evapotranspiração igual a pluviosidade
00:10:31
você vai ter em um local sem úmido se
00:10:35
você tiver mapa transpiração menor do
00:10:37
que a pluviosidade você vai caracterizar
00:10:39
um ambiente úmido e no solo você pode
00:10:44
pensar o seguinte né a lógica seria você
00:10:47
nesse no ambiente árido
00:10:50
se encontrar
00:10:52
é mais minerais dois para um né lembra
00:10:56
intensidade da hidrólise ambiente de
00:10:58
inicialização
00:11:00
é nesse no nesse local né que que vai
00:11:04
intermediário entre a árido e úmido você
00:11:08
vai entender a encontrar a maior
00:11:10
concentração de minerais e
00:11:12
filossilicatos um para um né aí você vai
00:11:16
lembrar de um ambiente de
00:11:17
monossialitização e você vai ter aqui um
00:11:20
ambiente mais um ano que vai ser mais
00:11:23
propício para a formação de óxidos
00:11:26
óxidos né
00:11:27
e oxi-hidróxidos ok que é um ambiente de
00:11:31
alitização aí você vai lembrar lá de
00:11:32
lícita e de toda essa cadeia de
00:11:34
transformação aqui
00:11:36
o quê ea temperatura bom para falar da
00:11:40
temperatura mas precisamos falar da da
00:11:44
regra de vant hoff a o que que diz essa
00:11:48
regra essa regra diz o seguinte ele fez
00:11:51
um estudo né em que ele observou que a
00:11:55
cada quando você comprar um ambiente de
00:11:57
outro a cada vez que você é homem que
00:12:00
esse ambiente tem uma diferença de 10
00:12:02
graus celsius é para cima essa
00:12:05
velocidade de reação ela vai aumentar
00:12:09
também de duas a três vezes tá como
00:12:12
assim você comparando o local com o
00:12:15
outro se eles tem 10 graus de diferença
00:12:18
média significa dizer que o local que
00:12:21
tem essa temperatura maior as reações
00:12:23
que ocorrem no solo vão ocorrer uma
00:12:26
velocidade de duas a três vezes maior do
00:12:29
que o outro que você tá comparando é
00:12:31
basicamente isso o que próprio que vai
00:12:34
refletir né
00:12:36
a argila e minerais mais transformados
00:12:41
bom e nós temos também é o fator de
00:12:45
intemperismo de joana mas o ama ele ele
00:12:49
observou o que de acordo com a
00:12:52
temperatura você tem um diferente grau
00:12:55
de dissociação da água e por
00:12:57
consequência você vai ter também essa
00:12:59
transformação dos minerais que ocorrem
00:13:01
no só e que você passa de 0 graus
00:13:05
celsius a 50 graus celsius você muda
00:13:08
drasticamente esse valor entre
00:13:11
parênteses que é o relato é o grau
00:13:12
relativo de associação da água e isso
00:13:15
vai interferir né no intemperismo no
00:13:18
solo tá ele comparou o ambiente ártico o
00:13:22
temperado com tropical
00:13:24
o milho que ele observou as médias de
00:13:28
temperatura né e aí observou também o
00:13:32
grau de dissociação dissociação da água
00:13:34
e relacionou isso com o número de dias
00:13:38
intemperismo agora no final ele ter esse
00:13:41
fator e forma absoluta ou relativa né e
00:13:46
em qualquer um dos dados da forma de
00:13:49
observação seja ela absoluto ou relativo
00:13:51
você vê que em ambiente tropical você
00:13:54
vai ter uma maior intemperismo de uma
00:13:58
forma mais intensa por isso nos solos
00:14:01
formados nos trópicos você observa solos
00:14:04
mais profundos são os mais
00:14:07
intemperizados certo
00:14:11
é o fato é né em resumo que o sol ele
00:14:17
tende a se tornar menos cinza e mais
00:14:21
vermelho à medida que você aumenta a
00:14:24
temperatura porque esse você aumenta a
00:14:27
temperatura você aumenta a perda de água
00:14:30
do solo e você vai aumentar também a
00:14:32
presença de oxigênio no sistema o que
00:14:35
vai vai promover a sua oxidação e essa
00:14:38
transformação dos óculos de ferro que
00:14:40
vai dar essa cor mais avermelhada e o
00:14:43
nitrogênio e o carbono orgânico ele
00:14:46
tende a diminuir a quantidade mediante
00:14:50
também o aumento da temperatura por
00:14:51
causa das perdas gasosas tá certo
00:14:55
isso é uma outra forma de visualização a
00:15:00
gente pode ir observar que esses
00:15:02
gráficos onde nesse primeiro né a gente
00:15:06
percebe um esquema onde você tem uma
00:15:10
relação entre a temperatura tá e a
00:15:13
profundidade do solo em diferentes horas
00:15:16
do dia tá e aqui você consegue perceber
00:15:21
que um dia você tem uma variação intensa
00:15:24
ao longo do perfil do solo e que isso
00:15:27
por si só já vai promover diferenciação
00:15:30
nos componentes do solo e por
00:15:32
consequência diferenciação dos
00:15:35
horizontes ok nesse segundo o gráfico a
00:15:39
gente percebe a relação entre a
00:15:43
temperatura anual e o teor de argila tá
00:15:47
onde a gente observa que quanto maior a
00:15:50
temperatura maior o teor de argila
00:15:55
ó e aqui gente é importante mencionar
00:15:57
aqui nesse gráfico está apresentando os
00:16:00
dados de temperatura mas sem dúvida
00:16:03
alguma isso é conjugado com a
00:16:05
pluviosidade tá é quando você tem muita
00:16:09
chuva e altas temperaturas você vai ter
00:16:12
um ambiente perfeito para formar gelo
00:16:15
e aqui nós temos novamente a média na
00:16:17
hora de temperatura né com o hidrogênio
00:16:21
total no solo e a gente percebe que esse
00:16:23
teu de nitrogênio diminui à medida que a
00:16:26
temperatura vai aumentando
00:16:31
oi e agora nós passamos para o segundo
00:16:33
fator ativo que são os organismos e aí
00:16:37
você entende se entende com organismos a
00:16:40
fauna ea flora incluindo o nome né
00:16:42
vegetação micro-organismos animais e o
00:16:46
homem ele a ação de todos esses
00:16:49
componentes né é de uma forma ou de
00:16:51
outra vai promover mudanças atributos
00:16:54
químicos e físicos do solo seja ele no
00:16:57
ambiente é não antropizado ou
00:17:01
antropizado vale ressaltar aqui que o
00:17:03
solo ele nunca pára de se formar ele
00:17:06
sempre está em constante transformação
00:17:08
por isso quem te fala no conceito que
00:17:10
ele é um pouco dinâmico
00:17:13
ah e assim como é observado nos estudos
00:17:17
relacionados ao clima né também é
00:17:20
observado nos estudos relacionados aos
00:17:22
organismos onde nós podemos podemos
00:17:24
estudar uma organo sequência você
00:17:28
suponhamos que você tem um ambiente e
00:17:31
que a sua hipótese aqui os fatores de
00:17:35
formação do solo de uma forma geral não
00:17:37
estão promovendo uma diferenciação entre
00:17:40
os entre os diferentes solos que você
00:17:43
ali encontra é certo os organismos e aí
00:17:46
podem ser a vegetação os microrganismos
00:17:50
animais ou homem ok aí nesse caso você
00:17:53
tem uma orgãos sequência padronizou
00:17:56
isolou os outros fatores e focou nos
00:18:00
organismos
00:18:02
é a vegetação por si só ela é um fator
00:18:07
essencial nessa diferenciação várias
00:18:11
espécies de plantas podem promover
00:18:12
diferentes diferentes características ao
00:18:16
solo seja na mata atlântica e no cerrado
00:18:19
na amazônia na caatinga nos pampas tá
00:18:25
aqui nós temos um uma tabela em que
00:18:31
observa-se a diferença tá a diferença do
00:18:35
material orgânico adicionado ao solo
00:18:38
comparando espécies dentro de um mesmo
00:18:41
bioma você já percebe uma diferença
00:18:43
agora você imagina isso comparando
00:18:45
biomas tá e tanto nos atributos químicos
00:18:51
quanto nos atributos físicos aqui do
00:18:54
lado nós temos uma figura em que a gente
00:18:56
observa a diferença a diferença no que
00:19:00
diz respeito ao diâmetro
00:19:02
o moderado e vocês sabem que é um
00:19:04
atributo relacionado aos agregados do
00:19:07
solo onde observa-se né quando você
00:19:11
compara cerrado com amazônia você
00:19:16
observa aqui o sol sobre o cerrado tem
00:19:20
de apresentar tem de apresentar
00:19:24
agregados com diâmetro médio ponderado
00:19:27
menor do que a amazônia observa para os
00:19:33
quadrados rosas são sempre abaixo dos
00:19:36
losangos azuis aqui ó
00:19:39
o que provavelmente é uma combinação
00:19:41
entre o teor de argila
00:19:44
é encontrado nesse solo com o teor em
00:19:48
carbono orgânico e você sabe que a a
00:19:51
floresta amazônica é muito mais densa do
00:19:53
que a o cerrado e obviamente você vai
00:19:56
trazer é diferenças o solo
00:20:02
e falando em microrganismos e e outros
00:20:06
animais a mensagem que que a gente pode
00:20:10
deixar para vocês aqui a seguir existem
00:20:13
uma variedade de organismo de solo que
00:20:18
nem mesmo ser humano ainda foi capaz de
00:20:20
quantificar né existem estimativas aí de
00:20:24
espécie desconhecidos é um número imenso
00:20:27
principalmente as menores tá as menores
00:20:31
e bebido a diferença a dificuldade em se
00:20:36
estudar essas esses pequenos organismos
00:20:39
e que cada um sem dúvida alguma tem a
00:20:41
frente sua devida função na formação do
00:20:43
ambiente essa dificuldade faz com que
00:20:46
muitas muitos desses organismos é muito
00:20:49
dos estudos relacionados a gêneros dos
00:20:51
solos eles os pesquisadores tendem a
00:20:55
omitir a informação relacionados a eles
00:20:57
né porque uma coisa é difícil de estudar
00:21:00
tá mas aí eu deixo aqui
00:21:02
é isso para vocês numa tentativa de
00:21:06
mostrar essa lacuna no conhecimento que
00:21:08
existe e esses organismos eles atuam em
00:21:12
diversas características tá seja no
00:21:15
fornecimento de carbono orgânico seja no
00:21:17
fornecimento de poros na estruturação e
00:21:21
até mesmo né nos processos simbióticos a
00:21:24
exemplo do que nós encontramos das
00:21:29
leguminosas tá certo quando ocorre a
00:21:32
simbiose com as bactérias fixadoras de
00:21:34
nitrogênio e se você está em um local
00:21:37
recente né quando eu digo recente
00:21:39
intense tem um local que está sendo
00:21:41
explorado agora falando aqui agora um
00:21:43
aspecto agronômico é importante que você
00:21:46
reconheça quais são os organismos
00:21:47
nativos tá é importante que você
00:21:50
reconheça isso porque dessa forma você
00:21:52
vai conseguir identificar quais são os
00:21:54
organismos mais eficientes naquele
00:21:56
ambiente e você vai conseguir aí fazer
00:21:59
uma conexão com o funcionamento das
00:22:01
plantas que você quer o quê
00:22:02
o local e vai ter em um melhor
00:22:04
rendimento tá certo nem sempre você
00:22:07
trazer uma é o tipo de organismo de de
00:22:11
um local que já se conhece muito bem
00:22:13
para o seu local nem sempre você vai ter
00:22:16
sucesso tá
00:22:18
bom e como eu falei existe uma lacuna
00:22:21
muito grande né relacionados a esses
00:22:23
organismos e eu trouxe aqui uma tabela a
00:22:27
retirada aqui desse artigo tá efeitos os
00:22:30
animais no solo e que eu indico para
00:22:32
vocês que vocês leiam esse artigo foi
00:22:35
publicado na diadema em 81 tá o o link
00:22:39
desse desse trabalho né a referência
00:22:42
dele vai estar aqui na descrição do
00:22:44
vídeo e apesar de ser um trabalho antigo
00:22:47
ele traz muitas informações em assim
00:22:51
interessantes sobre a importância desses
00:22:54
organismos no sol e a função deles
00:22:56
dentro do dentro do nicho em que francês
00:23:02
rolo que é o que é o autor estudou tá
00:23:06
observou por exemplo que existem animais
00:23:08
que são permanentes periódicos e
00:23:11
acidentais tá e aí ele classifica né os
00:23:16
representantes e também ele fala
00:23:18
e o efeito de cada um desses desses
00:23:21
organismos no solo tá pelo menos a
00:23:23
classe seja permanente e periódico
00:23:26
acidental muitas vezes é difícil de fato
00:23:29
por isso existe essa lacuna mas é
00:23:32
importante destacar essa lacuna para
00:23:34
vocês
00:23:34
o e por último homem né como eu falei é
00:23:39
os processos de atualização dos solos
00:23:42
eles ele esses processos de oxidação dos
00:23:46
solos ele também promovem diferencie
00:23:47
ações né é aqui nessa figura é
00:23:51
representado o diversas modificações que
00:23:55
o homem pode promover na direta ou
00:23:57
indiretamente e aqui do lado nós temos a
00:24:00
foto de um perfil de solo que representa
00:24:04
né no destaque da atualidade no que diz
00:24:08
respeito à influência do homem na
00:24:10
formação do solo esse é um exemplo de um
00:24:14
solo que nós chamamos de terra preta
00:24:17
arqueológica alguns chamam de terra
00:24:19
preta de índio onde já as hipóteses
00:24:24
dizem que são solos formados né que
00:24:28
foram modificados pelo homem né
00:24:30
principalmente índios e que dia
00:24:34
e esse solo né ele era ele esse sobe era
00:24:38
utilizado por exemplo para colocar o
00:24:40
resto os animais restos vegetais esse
00:24:44
solo ele passou por um processo de
00:24:47
pirólise o fato é é um solo com alto
00:24:50
teor de carbono alto teor de fósforo ao
00:24:52
teor de cálcio ao teu de magnésio
00:24:54
potássio seja um ótimo solo né e é algo
00:24:57
que o homem ainda não conseguiu
00:24:58
reproduzir artificialmente nem quando eu
00:25:01
digo artificialmente eu digo em
00:25:03
laboratório num curto espaço de tempo
00:25:05
certo então é algo muito interessante
00:25:08
que ainda precisa ser muito estudado
00:25:11
oi e aí nós passamos para o material de
00:25:15
origem que é a matéria-prima de
00:25:16
informação dos solos ii
00:25:19
e lá você estudar o material de origem
00:25:22
como sendo um fator então de
00:25:25
diferenciação dos solos você vai ter o
00:25:28
estudo de uma lhe tô sequência você vai
00:25:31
ter uma sequência de solo formado ou
00:25:35
diferentes materiais de origem né e aí
00:25:38
da mesma forma você vai partir do
00:25:40
princípio que os outros fatores eles não
00:25:43
estão promovendo essa diferenciação de
00:25:45
forma intensa e essa diferenciação
00:25:49
provocada pelo material de origem ele
00:25:52
vai ser decorrente do tipo de rocha e
00:25:56
dos minerais que ocorrem na rocha tá
00:25:59
como vocês já viram esses minerais eles
00:26:02
apresentam diferentes graus de
00:26:04
resistência ao intemperismo e por
00:26:06
consequência ele vai promover diferentes
00:26:09
características ao solo e aí você se
00:26:12
pergunta professor mas eu quero eu tenho
00:26:14
uma ideia de te dar uma letra sequência
00:26:16
já sei qual like sequência estudar eu vi
00:26:18
que ela
00:26:19
o que você quer um local que têm
00:26:21
material de origem diferente mas eu não
00:26:23
sei como ter acesso a esse material de
00:26:25
origem e aí eu digo para você se você
00:26:27
tem duas opções uma normalmente quando
00:26:31
você tá subindo uma estrada né você vai
00:26:34
passar por algo parecido com isso né ea
00:26:38
escarpa do local do ambiente que você tá
00:26:41
que você tá tá chegando ali o que você
00:26:44
vai ver exposto é de fato material de
00:26:46
origem a exemplo do que você vê aqui
00:26:48
nessa figura né ele o material de origem
00:26:50
aqui ó
00:26:51
é do mesmo jeito aqui você ver também
00:26:54
e aí
00:26:57
é uma outra opção é você fazer uma
00:27:00
trincheira né próximo do ombro
00:27:05
oi e aí você vai ter acesso ao
00:27:08
belo horizonte mais similar a rocha que
00:27:12
é é o horizonte-ce que nós chamamos né
00:27:17
que pode ser uma camada tá certo
00:27:20
e essa estratégia que você tem lembrando
00:27:23
que à medida que você vai indo para o
00:27:25
topo da paisagem você vai vai dificultar
00:27:29
sua probabilidade de você encontrar essa
00:27:33
camada então você vai ter que partir
00:27:36
para um local que seja mais e seja mais
00:27:39
é
00:27:41
o mais próximo da rocha tá lembrando que
00:27:44
aqui você vai pegar a rocha para
00:27:46
comparar com o seu solo e aí é um é como
00:27:50
se você tivesse observando o ponto zero
00:27:51
de formação daqueles ó tá se você quer
00:27:54
pegar o material de origem da tua topa
00:27:56
sequência é assim que você vai observar
00:27:59
se não você vai abrir o perfil nos
00:28:01
diferentes locais em material de origem
00:28:03
vai estudar mas aí eu reafirmo se você
00:28:05
tem alguns dados do seu material de
00:28:06
origem você vai ter andado de maior
00:28:08
qualidade principalmente se você tiver
00:28:10
trabalhando com solos derivados de
00:28:12
rochas sedimentares e como eu já falei
00:28:14
existe uma lacuna muito grande do
00:28:15
conhecimento
00:28:17
oi e aí eu vou indicar para vocês dois
00:28:20
artigos para você se aprofundar em um
00:28:21
assunto tá esse artigo publicado na
00:28:25
geldermann em 2017 e trata de uma letal
00:28:28
sequência e esse outro também publicado
00:28:31
na josé mas ok 89 e também trata de uma
00:28:34
little sequência só que nesse caso em
00:28:37
israel tá e desse trabalho retirei essa
00:28:41
figura para mostrar para vocês como é a
00:28:45
matemática o solo né como um quando a
00:28:48
gente estuda o sol ele nos dá a
00:28:50
informação muito interessante aqui você
00:28:54
comparar jilo com a ctc e observe se né
00:28:59
por esse artigo que os solos derivados
00:29:03
do mesmo material de origem eles a grupo
00:29:05
nas característica ela se a grupo tá se
00:29:08
você comprar um solo derivado de arenito
00:29:10
por exemplo com o solo derivado de
00:29:12
basalto eles possuem características
00:29:14
completamente distintas por isso que
00:29:16
você não pode
00:29:17
o prazer uma técnica de manejo nem
00:29:20
falando agora mais perto agrolongo você
00:29:22
não pode trazer uma uma característica
00:29:24
de uma energia um solo é de basalto lá
00:29:28
da bacia do parnaíba por exemplo é da
00:29:32
bacia do paraná perdão para que para o
00:29:34
nosso ambiente aqui no sul do piauí tá
00:29:36
são solos com características
00:29:37
completamente distintas e quando você
00:29:40
tem no mesmo ambiente solos diferentes
00:29:42
materiais de origem você vai conseguir
00:29:45
perceber se você decide estudar esse
00:29:48
ambiente e essas características que
00:29:50
diferenciam de um material para outro tá
00:29:52
que é uma informação muito valiosa
00:29:55
independente da escala que você tiver
00:29:57
estudando
00:29:59
oi e essa topografia e aqui nós temos
00:30:02
também a topografia a topografia gente
00:30:04
ela é um condicionante né como próprio
00:30:07
conceito de solo diz para tocar a
00:30:09
topografia ela vai condicionar ela vai
00:30:12
promover uma maior drenagem né ou ela
00:30:15
vai promover uma maior erosão
00:30:20
e veja aqui a gente tem uma figura que
00:30:25
mostra de forma esquemática 2 ambien né
00:30:29
em que serve para dizer o seguinte olha
00:30:32
não é porque é um divisor de águas que
00:30:35
ele vai ser de mais fácil erosão ou não
00:30:40
é porque ele vai ser plano que ele vai
00:30:42
ser um solo com solo profundo né não é
00:30:45
porque ele é plano que ele vai ser um
00:30:46
solo bem aerado você veio aqui dois
00:30:49
ambientes que são divisores de água mas
00:30:51
que tem características completamente de
00:30:53
tintas você precisa entender o seu solo
00:30:56
você é um ambiente para conseguir de
00:30:58
aqui não ficar isso de forma adequada à
00:31:00
você vê aqui a distância né da água
00:31:03
subterrânea aqui e como ela influencia a
00:31:07
superfície a que influencia menos e aqui
00:31:10
influencia mais do mesma forma as bordas
00:31:13
aqui é um comportamento aqui é outro em
00:31:15
relação a drenagem
00:31:18
oi e aí eu coloco para vocês que essa
00:31:21
que as os estudos de topa sequência
00:31:24
normalmente ocorre estudando solos em
00:31:27
diferentes posições na vertente né em
00:31:30
diferentes posições na paisagem aqui a
00:31:33
gente pode citar o topo e normalmente
00:31:36
vai formar solos mais profundos tá o
00:31:40
ombro que é aquele local onde você vai
00:31:43
ter alguma camada de solo mais rasa né
00:31:46
quando comparado com o topo é é que você
00:31:49
vai provavelmente vai conseguir
00:31:50
encontrar ali um resquício do material
00:31:54
de origem nós temos a encosta onde você
00:31:57
vai visualizar né é o material de origem
00:32:01
que é o local onde tem uma fácil
00:32:04
processo erosivo e o sol à medida que se
00:32:08
desintegra da rocha já vai ser erodido
00:32:11
seja pelo pelo vento seja pela água
00:32:14
ó e aqui nós temos o que a gente pode
00:32:17
chamar né e só pé que a parte que fica
00:32:22
baixo né mas que não sofre inundações e
00:32:26
os o pé colúvio aluvionar que é aquela
00:32:30
parte do ambiente que tem uma um
00:32:32
processo de sobreposição com a água e
00:32:35
sedimentos do rio tá você comparando
00:32:38
cada cada solo em cada um desses locais
00:32:40
você vai perceber é mesmo dentro do
00:32:43
mesmo material de origem e você vai ter
00:32:45
uma diferença absurda principalmente
00:32:48
você pegar os extremos como por exemplo
00:32:50
tô e os o pé um local que você tem um
00:32:52
ambiente totalmente estabilizado que tem
00:32:55
uma infiltração geralmente facilitada
00:32:58
com um que tem uma influência sedimento
00:33:00
e podem ter vindo de diferentes locais
00:33:02
aqui ó
00:33:04
ah tá certo que vai ter já uma
00:33:06
diferenciação de horizontes mais
00:33:07
errática conteúdo de carbono e teor de
00:33:10
argila mais errático e por aí vai
00:33:14
oi e aí eu indico para vocês esse artigo
00:33:17
é e foi publicado na clay and clay
00:33:21
minerals que trata né a tropa sequência
00:33:25
para vocês pegar um pouco mais
00:33:28
informação sobre o tema
00:33:30
a e por último jeito tempo né para tudo
00:33:34
necessário o tempo e esse tempo ele
00:33:37
universalmente ele ele ele é baseado na
00:33:40
diferenciação de horizontes tá e quando
00:33:43
você estuda o efeito do temos o tempo
00:33:45
você tem um estudo de crono sequência tá
00:33:50
aí nesse ponto vou indicar para vocês
00:33:53
esse artigo que aqui é praticamente uma
00:33:55
leitura obrigatória mesmo tá é que foi
00:33:59
publicado na revista catena e 98 que
00:34:02
trata aí de consequência do
00:34:04
desenvolvimento do solo e é uma revisão
00:34:06
né então tem muita informação legal aí e
00:34:09
a maioria dos trabalhos eles eles
00:34:12
relacionam né estão relacionados quando
00:34:15
você fala em tempo com o tempo geológico
00:34:19
né porque é um sólido demora muito tempo
00:34:22
para se formar no entanto você também
00:34:24
pode pegar esses essas gravações né
00:34:27
esses históricos e evolução de uma
00:34:29
paisagem
00:34:30
os dentes escala você pode pegar em anos
00:34:33
em séculos e milênios em centenas de
00:34:38
milhares de anos ou até milhões de anos
00:34:40
tá certo você pode estudar a influência
00:34:43
de uma glaciação no ambiente que já tá
00:34:47
estudando ou de uma erupção tá ou do
00:34:50
fogo a exemplo do que ocorre bastante
00:34:52
nos cerrados então tudo isso entra no
00:34:56
estudo cronológico e pode entrar aí como
00:34:58
uma como sequência tá lembrando que como
00:35:02
a evolução do planeta terra dentro aí de
00:35:04
assis dessa escala geológica muita coisa
00:35:07
aconteceu em termos de movimento de
00:35:09
placa inversão de terreno extrusão
00:35:12
glaciações então inundações tá então são
00:35:17
todas as informações muito importantes
00:35:19
para você entender a formação de uma
00:35:21
países acho certo encerra aqui essa aula
00:35:25
deixando uma mensagem aí do professor
00:35:27
jane e e que ele numa
00:35:30
bom né é o final da vida ele deu onde
00:35:34
ele ele destaca onde ele destacou que os
00:35:37
ser humanos é a sociedade era sempre
00:35:39
lutava pelo direito de existir sem se
00:35:42
preocupar né se o ser humano aquele
00:35:45
indivíduo era o último ou não e que esse
00:35:48
mesmo privilégio ele geralmente era dado
00:35:50
para algumas plantas e animais e que ele
00:35:54
desejava que a sociedade pudesse fazer o
00:35:58
mesmo pelo direito do solo né queria que
00:36:01
tivesse o solo tivesse uma uma
00:36:04
visualização diferente né isso está
00:36:07
começando a mudar desde 2015 desde o ano
00:36:09
internacional do solo mas ainda precisa
00:36:11
muito acontecer bom gente essa foi a
00:36:15
aula eu espero que vocês tenham gostado
00:36:16
não esquece de se inscrever no canal e
00:36:19
dá um joinha tá certo até a próxima