Estação SUS - Episódio 62 - Desafios da Atual Onda de Febre Amarela

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https://www.youtube.com/watch?v=6vn9KGYH2wc

Summary

TLDRO programa "Estação SUS" aborda os desafios da febre amarela no Brasil, destacando a atual onda da doença. O professor André Ribas Freitas explica que a febre amarela é uma doença zoonótica, transmitida entre primatas não humanos e mosquitos, e que a cada sete anos ocorre uma onda de transmissão que se expande para outras regiões do país. A última onda, iniciada em 2023, trouxe novos casos em Minas Gerais e São Paulo, evidenciando a necessidade de aumentar a cobertura vacinal, especialmente em áreas rurais e de mata atlântica, onde a vacinação ainda é baixa. O professor enfatiza que a vacinação é a principal arma contra a febre amarela, que possui alta letalidade e pode causar surtos urbanos. O programa conclui com um apelo para que as autoridades aumentem a cobertura vacinal e se preparem para evitar novos casos.

Takeaways

  • 🦠 A febre amarela é uma doença zoonótica.
  • 💉 A vacinação é a principal forma de prevenção.
  • 🌳 A doença se propaga em áreas de mata atlântica.
  • 📈 A cobertura vacinal no Brasil ainda é baixa.
  • ⚠️ A letalidade da febre amarela pode ultrapassar 50%.
  • 🌍 A última onda de febre amarela começou em 2023.
  • 🏞️ Regiões rurais estão em maior risco.
  • 📊 É necessário aumentar a vacinação em áreas afetadas.
  • 🚨 O tratamento da febre amarela é complexo e limitado.
  • 🔍 Monitoramento é essencial para controlar surtos.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O programa Estação SUS discute os desafios da febre amarela com o professor André Ribas Freitas. Ele explica que a febre amarela é uma doença zoonótica, transmitida entre primatas não humanos e mosquitos, e que a cada sete anos ocorre uma onda de transmissão que se expande a partir da Amazônia para outras regiões do Brasil, incluindo o Sudeste e o Sul, onde a vacinação se torna crucial.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Em 2023, novos casos de febre amarela foram identificados em Minas Gerais, com uma nova linhagem do vírus substituindo a anterior. A expansão da doença se intensificou em 2024, afetando áreas como a Serra da Mantiqueira e a região metropolitana de São Paulo. O professor destaca a importância da vacinação em áreas rurais e urbanas, especialmente em locais com histórico de transmissão.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A cobertura vacinal contra a febre amarela é alarmantemente baixa, especialmente na região leste do Brasil, que possui condições favoráveis para a transmissão da doença. O professor enfatiza a necessidade urgente de vacinar tanto a população rural quanto a urbana, para evitar surtos e garantir a proteção contra a febre amarela e outros arbovírus.

  • 00:15:00 - 00:23:25

    O programa conclui ressaltando que a vacinação é a principal arma contra a febre amarela, sendo a vacina segura, eficaz e de baixo custo. O professor alerta para a importância de aumentar a cobertura vacinal antes que novos surtos ocorram, evitando a necessidade de medidas emergenciais e garantindo a saúde da população.

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Video Q&A

  • O que é a febre amarela?

    É uma doença zoonótica transmitida entre primatas não humanos e mosquitos, que pode afetar humanos em situações de surto.

  • Como a febre amarela se propaga?

    Ela se propaga através de mosquitos que infectam primatas e, ocasionalmente, humanos.

  • Qual é a importância da vacinação contra a febre amarela?

    A vacinação é a principal forma de prevenção, com alta efetividade e baixo custo.

  • Quais regiões do Brasil estão em risco de febre amarela?

    Regiões de mata atlântica e áreas rurais, especialmente no sudeste e sul do Brasil.

  • Qual é a letalidade da febre amarela?

    A letalidade pode ultrapassar 50% em casos graves.

  • O que deve ser feito em caso de surto de febre amarela?

    Aumentar a cobertura vacinal, especialmente em áreas afetadas.

  • Como a febre amarela se diferencia da dengue?

    A febre amarela tem uma letalidade mais alta e o tratamento é mais complexo.

  • Quando foi a última grande onda de febre amarela no Brasil?

    A última grande onda ocorreu em 2017, com uma nova onda iniciando em 2023.

  • Qual é a recomendação atual para vacinação?

    Vacinar toda a população, especialmente em áreas de risco.

  • O que é necessário para controlar a febre amarela?

    Aumentar a cobertura vacinal e monitorar áreas de transmissão.

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    Olá, nesta edição do Estação SUS, vamos
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    falar sobre os desafios da atual onda de
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    febre amarela. Estou aqui com o
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    professor André Ribas Freitas, professor
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    de epidemiologia da Faculdade de São
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    Leopoldo do Mandiques de Campinas.
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    Bem-vindo, André. Obrigado pela
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    gentileza. Eu acho que nós temos também
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    que falar aqui dessa vez que gentilmente
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    o prefeito de Campinas cedeu você pro
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    Conaens esse ano, né? Então a gente tá
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    aqui eh com essa parceria antiga e agora
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    você oficialmente nos ajudando no
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    CONAZENS. Obrigado duplamente por essa
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    sessão e pela gentileza de estar aqui no
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    programa. Obrigado. É um prazer sempre
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    estar aqui com vocês. Eu acho que é um
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    espaço que é bastante democrático de
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    debate e de compreensão e reflexão sobre
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    a função do SUS e sobre as as próximos
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    desafios, né, André? Nesse desafio da
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    tua onda de ferro amarela, explica pra
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    gente o que que é a onda de febre
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    amarela. Exatamente. É muito
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    interessante a gente entender como febre
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    amarela se comporta, não é? Ela é uma
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    doença primeiro que a gente entend que
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    ela é zonótica, ou seja, ela não ocorre
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    entre humanos, ela não se transmite
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    entre os humanos e mosquitos, ela se
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    transmite entre primatas não humanos, ou
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    seja, entre macacos e mosquitos
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    silvestres. E ela se mantém nesse ciclo.
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    Eventualmente um homem acaba se expondo
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    em alguma situação de surto, ele acaba
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    se infectando e desenvolvendo a doença,
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    mas ela se mantém na natureza através de
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    outros primatas. E ela se mantém
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    fundamentalmente na Amazônia, né, na
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    região eh é mais eh eh próxima ali ao
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    rio Amazonas e no entorno, né? E ali ela
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    se eh eh se mantém ao longo dos anos e
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    das décadas. O que acontece é que a cada
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    7 anos, né, em média, eh, se inicia-se
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    um aumento da transmissão na própria
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    Amazônia e acaba, eh, se expandindo para
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    outras regiões do país, sempre
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    mosquito, eh, e, eh, macaco e outro
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    mosquito. E assim ela vai se propagando
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    e aumentando a área de
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    transmissão. Geralmente essas ondas é
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    chegavam até e a região Centro-Oeste,
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    chegavam até algumas alguns estados da
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    região Nordeste, né, principalmente o
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    estado do Maranhão, não é? E por ali
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    ficava. Acontece que desde 2000 a gente
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    tem observado que essas ondas estão
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    chegando na região sudeste e sul do
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    país, fazendo com que essas regiões
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    passem durante esses períodos de
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    expansão da febre amarela a ter
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    transmissão eh sustentada entre os
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    primatas, logicamente, e os macacos.
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    Quando acontece isso, é que a gente tem
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    essa ocorrência. Então, a gente chama de
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    onda. Por quê? porque ela sai lá da
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    Amazônia e vai se expandindo. Então ela
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    aumenta a área de transmissão e aumenta
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    consequentemente um a área, né, eh de de
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    ocorrência de primatas doentes e
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    eventualmente de um humano que pode se
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    expor nessa situação, não é? Na última
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    expansão, a gente teve eh ocorrência,
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    por exemplo, em áreas do estado de São
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    Paulo que não tinham casos de febre
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    amarela desde a década de 40. Então, foi
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    uma expansão do século passado, né?
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    Estamos falando de 80 anos passados.
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    Então, essa expansão ficou bastante
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    nítida da necessidade de de aumentar a
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    área de de vacinação no país. E hoje o
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    Brasil todo é área com recomendação de
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    vacina. Pois é. Na última, não, agora
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    nós estamos numa onda, certo? Na onda
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    anterior, que foi ali por volta de 2017,
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    teve uma expansão enorme, não é isso?
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    Exatamente. O cenário foi foi muito
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    parecido com o atual em termos de área
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    de ocorrência. E os locais aonde por
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    onde o vírus veio se
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    transmitindo, eh, são mais ou menos os
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    mesmos, inclusive as mesmas regiões, nas
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    mesmas cidades e nos mesmos locais. é
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    muito interessante porque é possível eh
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    se desenhar corredores ecológicos por
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    onde o vírus acaba conseguindo se
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    propagar. Geralmente são eh áreas eh de
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    mata que inter se interligam e fazem com
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    que eh o vírus consiga ir aumentando a
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    ocorrência deles, né? Então, hoje nós
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    temos o Brasil inteiro como área de
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    vacinação de febra amarela, certo? Sim.
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    com áreas de recomendação de vacina.
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    Recendação de febra de vacina de febre
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    amarela. Como é que tá o cenário desta
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    onda? passar um pouco por esse cenário.
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    Olha, eh, desde 2023 foi identificado no
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    sul de Minas eh, casos já que eram eh
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    humanos e em primatas, né, na divisa com
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    São Paulo na Serra da Mantiqueira,
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    ocorrência de de uma nova onda, né, que
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    tava chegando do do Amazonas, né? E é
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    interessante que nessa eh nessa ocasião
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    o sequenciamento do vírus já demonstrou
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    que ele era uma nova uma nova linhagem,
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    ou seja, tava substituindo a linhagem
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    que tinha eh acontecido em 2017. Em 2023
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    ainda tinha algum casos ocorrendo da da
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    onda anterior no Rio Grande do Sul, mas
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    já tava chegando uma nova onda que vinha
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    da da região amazônica. E a partir dali
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    ela ela expandiu em
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    2024 ficou bastante caracterizada a
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    ocorrência na região do estado de São
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    Paulo. E
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    agora continuou, né, a a expansão, não
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    é, na chegando agora inclusive na Serra
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    do Mar, né? Então, a gente tem casos já
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    confirmados eh na região do Vale do
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    Paraíba, eh na região metropolitana de
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    São Paulo, não é? E e na região
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    fronteira Costa Terra do Mar, que é a
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    região ali de Paraibuna. Na onda
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    anterior a gente já tava no Conazens
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    fazendo esse trabalho de técnico que a
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    gente faz e o município de Franciscopes,
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    que é um município pequeno no interior
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    de Minas Gerais, que tava no miolo da
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    onda, município que tem 5000 e poucos
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    habitantes, se não me fala a memória, ou
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    3.000 e pouco. E nesse município, a
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    responsável pela vigilância na época,
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    ela fez o que tá escrito no guia, que
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    não mudou, né? Tem episodismo, né? tem
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    morte de macaco, vamos vacinar a
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    população de campo. E no epicentro
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    daquela onda, eh, o município de
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    Franciscópolis não teve nenhum caso,
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    inclusive ela apresentou trabalho em
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    vários lugares, inclusive no CONAZENS,
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    em vários em vários eventos técnicos
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    naquela época. Eh, a recomendação para
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    essa onda ainda é essa. Tem, tá, você
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    tem esses corredores, você tem que
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    vacinar a população de campo. É por aí
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    ainda? Olha, eh, tem dois aspectos, tá?
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    Eh, tem um aspecto que é bastante
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    preocupante, é que toda a região eh
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    leste do país, ou seja, eh saindo de do
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    Rio Grande do Sul e chegando até a
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    Bahia, são áreas aonde teve transmissão
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    na última
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    onda, são áreas de mata atlântica, que é
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    uma mata muito parecido com a amazônica.
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    Então, uma é uma região que consegue
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    sustentar muito bem a transmissão. São a
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    é uma região que é mais quente do que o
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    interior do estado e é uma região mais
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    úmida e mais e bem e com com uma
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    floresta que consegue com bioma que
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    consegue eh sustentar a transmissão eh
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    da febre amarela. E justamente essa
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    região, por ter sido eh introduzida a
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    vacina há pouco tempo, ou seja, 2017,
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    foi publicado realmente em 2018, a norma
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    que passou a incluir essas áreas.
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    é uma área que ainda tem a cobertura
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    vacinal muito baixa. A gente tem que
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    lembrar que eh a partir de 19, 20, com a
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    ocorrência inclusive da da
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    da pandemia de Covid, não é? Mudança de
  • 00:08:29
    governo, mudança de de eh prioridades no
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    sentido da imunização, etc. E a questão
  • 00:08:36
    também da própria pandemia de Covid,
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    essa região que já tava com recomendação
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    de vacina não eh conseguiu expandir
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    muita cobertura vacinal entre os
  • 00:08:47
    adultos e a recomendação agora é de que
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    todos sejam vacinados e ainda tem amplas
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    regiões com coberturas abaixo de 50%.
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    Então, a a grande estratégia agora,
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    lógico, é preciso vacinar essas regiões
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    que estão afetadas por episotias, mas
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    também as regiões que não estão
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    afetadas, mas fazem parte de todo esse
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    bioma, de toda esta grande área que teve
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    transmissão no ano passado, que sejam
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    todas as áreas sejam vacinadas, a
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    população urbana e rural. E por que que
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    é importante isso? Porque veja, a
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    prioridade tem que ser a área rural. Se
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    a gente tá com problema agora, temos que
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    correr atrás como a coordenadora de
  • 00:09:38
    vacinação da cidade que você deu
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    exemplo. Correr logo pra área rural,
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    vacinar as pessoas que estão em contato
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    direto com a mata. Isso é para já.
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    Agora, eh, a partir do momento que,
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    provavelmente a partir de junho, julho,
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    se deu uma diminuição na intensidade da
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    transmissão e a gente consiga, eh, um
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    pouco mais de energia para poder retomar
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    grandes projetos de de vacinação, que a
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    gente consiga aumentar a cobertura
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    vacinal em todas as áreas, porque a
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    gente também não pode esquecer que a
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    população que vive em área urbana, ela
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    não vai toda vez lembrar que tem que ir
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    pra área rural. vai ter que tomar vacina
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    de febre amarela e ela vi as pessoas
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    viajam entre os estados brasileiros. E a
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    gente não pode esquecer também que o
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    Aedes Egipt é um é um mosquito que tem
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    capacidade para transmitir a febre
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    amarela. A a transmissão urbana da pedra
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    amarela foi um dos grandes desastres do
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    século XIX com as grandes navegações.
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    Século XVI e X, a febre amarela urbana
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    era um grande medo das grandes cidades,
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    não é? Inclusive cidades americanas como
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    Philadélphia, uma epidemia que no
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    finalzinho do século XVII devastou com a
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    cidade. Eh, quase 1/4 da população, eh,
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    acabou falecendo ou tendo complicações,
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    teve que se retirar da cidade, etc. A
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    cidade de Campinas, aqui no estado de
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    São Paulo, onde eu nasci, eh, tem uma
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    fênix na na no brão da cidade que
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    simbolizou o quê? a cidade ter eh
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    ressurgido das cinzas da febre amarela
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    de
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    1889, que até tem uma lenda urbana lá de
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    que o que ia ser a capital da República,
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    né? Porque tinha um movimento
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    republicano forte lá e que não conseguiu
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    ser a capital porque
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    qu febre amarela. Mas isso pode ser uma
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    uma brincadeira ou até uma lenda urbana,
  • 00:11:35
    mas que a cidade eh diminuiu a população
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    em 1/3 foi fato, porque muitos morreram
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    e muitos fugiram da cidade. Foi uma uma
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    coisa bastante devastadora para pra
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    economia e também pra própria população
  • 00:11:49
    da cidade em termos quantitativos que
  • 00:11:51
    depois ela foi retomando o
  • 00:11:53
    crescimento. Então é essa questão da da
  • 00:11:56
    transmissão urbana da febre amarela, é
  • 00:11:58
    uma são eventos que acontecem
  • 00:12:00
    esporadicamente. Aconteceu em Assunção,
  • 00:12:03
    no Paraguai, em 2008, aconteceu em 2016
  • 00:12:08
    em Luanda, aconteceu em
  • 00:12:11
    Quinchaça, ou seja, também na África,
  • 00:12:14
    né? Eh, Luanda, capital de Angola, né?
  • 00:12:16
    Então são problemas que a gente não pode
  • 00:12:19
    tirar do radar. A gente tem que
  • 00:12:21
    reconhecer que isso não é uma um
  • 00:12:23
    fenômeno simples, não é o Egipte não é
  • 00:12:26
    um um bom transmissor de fer amarela,
  • 00:12:28
    mas dependendo do nível de infestação
  • 00:12:31
    como a gente tem atualmente, que tá
  • 00:12:33
    bastante alto e o clima propenso e um
  • 00:12:35
    nível de imunização bastante baixo, isso
  • 00:12:39
    é uma possibilidade que a gente tem que
  • 00:12:41
    contar e para tanto, a gente tem
  • 00:12:43
    recursos para para ter segurança contra
  • 00:12:46
    isso, que é a imunização de toda a
  • 00:12:48
    população que tiver
  • 00:12:50
    né, eh, em faixa etária adequada para
  • 00:12:52
    receber a vacina. Então, a grande arma
  • 00:12:54
    que a gente tem de fato contra a febre
  • 00:12:56
    amarela é a vacina. Exatamente. Se a
  • 00:12:58
    gente e contra a dengue, a gente tem uma
  • 00:13:01
    quantidade de vacina pequena que não
  • 00:13:03
    consegue distribuir para todas as faixas
  • 00:13:05
    etárias. Pra febbre amarela, o Brasil é
  • 00:13:08
    o maior fabricante mundial, tá certo? E
  • 00:13:11
    é uma vacina cuja tecnologia tá bem
  • 00:13:13
    dominada, é uma vacina segura, tá certo?
  • 00:13:16
    É uma vacina que já é utilizada há mais
  • 00:13:18
    de 80 anos. Então, a gente tem um
  • 00:13:20
    conjunto de elementos que eu acho muito
  • 00:13:22
    esquisito até a gente ter uma cobertura
  • 00:13:24
    vacinal tão baixa ainda. A gente precisa
  • 00:13:27
    retomar essa questão da vacinação porque
  • 00:13:29
    é a doença mais letal que tem hoje
  • 00:13:32
    vacinação eh regular dentro do
  • 00:13:35
    calendário vacinal. É a vacina mais
  • 00:13:38
    efetiva, tem uma efetividade de mais de
  • 00:13:42
    99% e é a mais barata também. Eh, um
  • 00:13:46
    estudo feito pela Fiocruzos há uns anos
  • 00:13:49
    atrás, custava em torno de dó a dose da
  • 00:13:53
    vacina. Então, é uma vacina a mais
  • 00:13:56
    barata, a mais efetiva e a doença mais
  • 00:13:59
    letal. A gente tem obrigação cívica de
  • 00:14:02
    de aumentar a cobertura vacinal. A
  • 00:14:04
    Colômbia, por exemplo, com surto com não
  • 00:14:08
    chegou a 40 óbitos ainda, declarou o
  • 00:14:10
    estado de emergência nacional para poder
  • 00:14:12
    fazer um um combate efetivo contra a
  • 00:14:15
    febre amarela. Acho que a gente precisa
  • 00:14:17
    não, logicamente não estamos no mesmo
  • 00:14:19
    nível de criar um um aler um alerta
  • 00:14:22
    nacional, mas por exemplo, estado de São
  • 00:14:24
    Paulo tá beando já 50 óbitos por febre
  • 00:14:26
    amarela, então é uma situação bastante
  • 00:14:28
    grave, né? a gente precisa eh fazer um
  • 00:14:32
    esforço vacinal nos próximos meses para
  • 00:14:35
    que no próximo ano a gente tenha eh uma
  • 00:14:39
    segurança maior de que não vai acontecer
  • 00:14:41
    tantos casos. Então, o que é importante,
  • 00:14:43
    o que eu tô entendendo que é importante
  • 00:14:45
    agora é o
  • 00:14:46
    fortalecimento da vacinação, né? Se a
  • 00:14:49
    gente tiver vacina, fortalecer em todas
  • 00:14:52
    as áreas, se a vacina não for
  • 00:14:54
    suficiente, priorizar o campo, mas não
  • 00:14:56
    esquecer de vacinar a cidade. É isso.
  • 00:14:58
    Para esses para esses locais onde a onda
  • 00:15:02
    provavelmente poderia passar.
  • 00:15:03
    Exatamente. Na verdade, e essa região
  • 00:15:06
    toda que a gente tá colocando, né, que é
  • 00:15:07
    a área de Mata Atlântica,
  • 00:15:10
    eh é uma área que a cobertura ainda tá
  • 00:15:13
    muito baixa, não é? dados do próprio
  • 00:15:15
    Ministério da Saúde eh dão informação de
  • 00:15:20
    que problema de fornecimento de vacina
  • 00:15:22
    não tá havendo. Então, com um bom
  • 00:15:25
    planejamento, logicamente para se fazer
  • 00:15:28
    uma coisa, eh, ao longo do tempo, é é
  • 00:15:32
    possível retomar níveis desejados de
  • 00:15:35
    cobertura vacinal, que é de
  • 00:15:37
    95%, e a gente ter uma uma temporada de
  • 00:15:41
    de transmissão de arbovírus no próximo
  • 00:15:43
    ano, em que a gente se preocupe com os
  • 00:15:45
    outros
  • 00:15:46
    arbovírus, mais do que com a febre
  • 00:15:48
    amarela, porque a febre amarela deixa eh
  • 00:15:52
    marcas bastante profund fundas, porque é
  • 00:15:54
    uma letalidade muito alta, né? A
  • 00:15:56
    proporção de pessoas que desenvolvem a
  • 00:15:58
    forma e quitérica, ou seja, a própria
  • 00:16:00
    febra amarela com comerícia e tudo, uma
  • 00:16:03
    forma mais grave, chega às vezes 50%. No
  • 00:16:06
    estado de São Paulo até mais do que 50%
  • 00:16:08
    a letalidade, né? Letalidade da doença,
  • 00:16:10
    da doença altíssima. E e tem uma outra
  • 00:16:13
    coisa que a gente não teve, a gente não
  • 00:16:14
    tem no Brasil desde
  • 00:16:15
    1942 a transmissão urbana, mas é
  • 00:16:19
    bastante preocupante a possibilidade que
  • 00:16:22
    ela existe. Esses lugares que você
  • 00:16:24
    citou, que teve transmissão urbana, você
  • 00:16:27
    citou no durante o nosso programa, eh, o
  • 00:16:31
    transmissor é o Aeds? Sim, é o EDS egg.
  • 00:16:33
    Ah, tá. Na transmissão urbana é o
  • 00:16:36
    Aedsego, que é o principal. Exatamente.
  • 00:16:38
    Na na na transção rural, na Silvestre,
  • 00:16:41
    desculpa, eh são mosquitos silvestre,
  • 00:16:44
    né, que eh são eles se reproduzem na
  • 00:16:46
    copa das árvores e tal e gostam de ter
  • 00:16:48
    mais astridade pelos primatas, não
  • 00:16:50
    humanos. Agora, eh, o homem para se
  • 00:16:53
    expor, ele tem que estar muito próximo à
  • 00:16:55
    mata. Quando a gente eh tem a
  • 00:16:58
    possibilidade, se houver uma uma
  • 00:17:00
    situação em que eh haja a transmissão
  • 00:17:03
    urbana, isso eh eh passa a ser humano,
  • 00:17:07
    mosquito humano. Ah, tá aí. É o Aedes
  • 00:17:12
    Egipto. Isso. OK. André, vamos pr pra
  • 00:17:15
    finalização do programa. Tem mais alguma
  • 00:17:17
    coisa que você queira deixar aqui? Olha,
  • 00:17:20
    eu eu acho que a o a febre amarela, ela
  • 00:17:24
    foi por muito tempo uma doença bastante
  • 00:17:25
    temida, eh,
  • 00:17:28
    e colocada até, né, como um grande vilão
  • 00:17:32
    da da urbanização e tudo, né? A própria
  • 00:17:36
    Organização Pan-Americana de Saúde, ela
  • 00:17:38
    foi fundada para eh com um dos maiores
  • 00:17:41
    objetivos era o controle da febre
  • 00:17:42
    amarela.
  • 00:17:44
    A gente não pode esquecer que esse essa
  • 00:17:47
    ameaça ela continua eh quieta, mas ela
  • 00:17:50
    tá viva ainda e a gente tem como eh
  • 00:17:54
    controlar, né? E é hoje não é o controle
  • 00:17:59
    do Aedes que vai controlar a febre
  • 00:18:02
    amarela, mas sim o controle eh da
  • 00:18:05
    vacinal, né? A cobertura, aumento da
  • 00:18:07
    cobertura vacinal.
  • 00:18:09
    Então o nosso foco é aumentar a
  • 00:18:10
    cobertura vacinal a todo custo. O recado
  • 00:18:13
    aos municípios é aumentar a cobertura
  • 00:18:15
    vacinal de amarel aproveitar agora e e
  • 00:18:18
    fazer uma uma ampliação na cobertura
  • 00:18:20
    vacinal porque tá muito baixa e isso não
  • 00:18:23
    é bom. a gente ter que no ano que vem
  • 00:18:26
    fazer toda a mobilização de novo nas
  • 00:18:30
    áreas aonde tá tendo transmissão,
  • 00:18:33
    correria, eh com problemas de logística
  • 00:18:36
    que são bastante mais complicados,
  • 00:18:37
    porque a transmissão é silvestre. Ano,
  • 00:18:40
    na outra onda, a gente tem que lembrar
  • 00:18:42
    que a gente teve que utilizar a dose
  • 00:18:44
    infracionada da vacina, que
  • 00:18:47
    eh foi efetiva, lógico, mas não é a
  • 00:18:50
    melhor forma que a gente gostaria.
  • 00:18:52
    Lembrou uma coisa importante. Naquela
  • 00:18:54
    época a gente precisou de fazer isso por
  • 00:18:57
    uma questão de quantidade de vacina
  • 00:18:58
    mesmo. Exatamente. Eh, porque foi uma
  • 00:19:01
    área muito populosa que chegou a a a
  • 00:19:03
    febre amarela, que era região
  • 00:19:05
    metropolitana de São Paulo, região do
  • 00:19:07
    Rio de Janeiro, que não tinha nenhuma
  • 00:19:09
    cobertura vacinal, não é? Eh, e foi uma
  • 00:19:12
    necessidade de se vacinar uma grande
  • 00:19:14
    contingente de milhões de pessoas em
  • 00:19:17
    questão de semanas. Não é a mesma
  • 00:19:19
    situação. Agora a gente tem uma
  • 00:19:21
    cobertura já um pouco maior. a gente tem
  • 00:19:24
    em torno de uns 50%, a gente tem que
  • 00:19:26
    chegar a
  • 00:19:26
    95, mas a gente não tem, ainda dá tempo,
  • 00:19:31
    né, até o final do ano, pelo menos, pra
  • 00:19:33
    gente fazer isso de maneira coordenada e
  • 00:19:37
    e não precisar fazer só o apagar do
  • 00:19:40
    incêndio, né, que é quando a gente já
  • 00:19:42
    tem caso, seja humano, seja em primatas,
  • 00:19:45
    acontecendo em algumas áreas com baixa
  • 00:19:48
    cobertura vacinal. Então a gente pode se
  • 00:19:49
    preparar antes nesse sentido. Essa
  • 00:19:52
    região principalmente que teve
  • 00:19:53
    transmissão silvestre na outra onda, eu
  • 00:19:55
    acho que é muito importante que aumente
  • 00:19:57
    as coberturas vacinais. Perfeito. Para
  • 00:20:00
    pra gente não chegar nessa possibilidade
  • 00:20:01
    de ter que fazer doas fracionadas, né?
  • 00:20:03
    Exatamente. E também a as as ações de de
  • 00:20:07
    vacinação naquela época foram muito
  • 00:20:09
    sofridas, porque tinha disputa por dose
  • 00:20:13
    de lacina, pessoas que era do município
  • 00:20:16
    indo pro outro município para ver se
  • 00:20:17
    conseguia dose no outro município. Eu
  • 00:20:20
    participei dessa campanha. Eh, foi uma
  • 00:20:24
    coisa bastante tensa, desgastante, não
  • 00:20:26
    precisa. A gente tem, a gente sabe que
  • 00:20:29
    que vai acontecer nos próximos meses e a
  • 00:20:32
    gente pode se programar e fazer uma
  • 00:20:33
    vacinação eh mais programada, né? O SUS
  • 00:20:36
    consegue organizar dessa vez pra gente
  • 00:20:37
    não chegar o que aconteceu daquela outra
  • 00:20:39
    vez. Inclusive daquela outra vez existia
  • 00:20:42
    até uma dificuldade de você colocar
  • 00:20:44
    depois esses dados no próprio sistema,
  • 00:20:45
    né? Por causa do volume de gente que
  • 00:20:48
    você vacinava, né? Exatamente. A gente
  • 00:20:50
    tem um sistema hoje informatizado que
  • 00:20:52
    consegue dar conta dos com
  • 00:20:54
    intercambiamento das dos sistemas dos
  • 00:20:57
    vários municípios. Tá bastante mais
  • 00:21:00
    interessante. Eh, e e sempre que a gente
  • 00:21:03
    consegue fazer uma coisa com um
  • 00:21:06
    horizonte, né, de
  • 00:21:08
    tempo e melhor planejamento, isso é
  • 00:21:11
    bastante melhor. É interessante que
  • 00:21:13
    assim, a gente falou muito pouco sobre o
  • 00:21:14
    tratamento da febre amarela, né? Eh, mas
  • 00:21:17
    de fato, eh, embora seja necessário, né,
  • 00:21:21
    que as pessoas que tiverem exposição em
  • 00:21:23
    área silvestre com transmissão de febre
  • 00:21:25
    amarela, que tiverem suspeita clínica,
  • 00:21:28
    precisam ser tratados adequadamente,
  • 00:21:30
    porque o tratamento consegue impactar na
  • 00:21:33
    letalidade, mas o impacto que tem não é
  • 00:21:36
    tão grande assim. a gente não consegue é
  • 00:21:39
    o mesmo tipo de sucesso por com dengue.
  • 00:21:41
    Se a gente ter uma abordagem de um
  • 00:21:43
    paciente com dengue eh adequada, a gente
  • 00:21:46
    consegue diminuir a letalidade da
  • 00:21:49
    dengue de um óbito para cada, sei lá,
  • 00:21:54
    eh 10 casos graves de dengue. a gente
  • 00:21:56
    consegue para menos de 1%, a gente
  • 00:21:59
    consegue impactar bastante, diminuir em
  • 00:22:02
    10 vezes, 20 vezes essa letalidade na
  • 00:22:05
    febre a gente não consegue, a gente
  • 00:22:06
    consegue poucas melhorias e é muito
  • 00:22:09
    complicado o tratamento porque a gente
  • 00:22:11
    vai precisar de eh eh fazer pras férias
  • 00:22:13
    e vai precisar fazer e um um suporte de
  • 00:22:16
    UTI na maior parte dos pacientes que
  • 00:22:19
    tiverem formas graves. No caso a gente
  • 00:22:22
    consegue evitar o agravamento. no caso
  • 00:22:23
    da FA Amarela, é sempre um tratamento
  • 00:22:26
    que vai ser muito complexo, que vai
  • 00:22:28
    beneficiar poucos pacientes que tiverem
  • 00:22:31
    eh eh e beneficiar uma proporção pequena
  • 00:22:35
    de pacientes, né? Porque você não
  • 00:22:37
    consegue cair muito, menos de 20%, por
  • 00:22:40
    exemplo, letalidade, a gente não
  • 00:22:41
    consegue.
  • 00:22:43
    Então a arma principal é o que nós
  • 00:22:45
    falamos durante o programa, né? A
  • 00:22:46
    vacinação. Exatamente. A vacinação é o
  • 00:22:48
    ponto mais importante pra gente
  • 00:22:50
    conseguir enfrentar essa
  • 00:22:52
    essa essa esse desafio, né, dessa
  • 00:22:55
    doença. Muito obrigado, André. Esse foi
  • 00:22:57
    o Estação SUS de hoje. Assista ao
  • 00:22:59
    programa no canal do Mais conazems e no
  • 00:23:01
    YouTube.
  • 00:23:08
    [Música]
  • 00:23:23
    [Música]
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