PRODUÇÃO TEXTUAL, ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO: PARTE 2 (MARCUSCHI)

00:30:32
https://www.youtube.com/watch?v=8ntNmzu1jM8

Summary

TLDRO vídeo explora a relevância dos gêneros textuais no ensino de línguas, destacando sua evolução histórica e a influência de Aristóteles na classificação dos gêneros. A pesquisa contemporânea sobre gêneros textuais é apresentada como uma abordagem multidisciplinar, que considera aspectos sociais e culturais. A distinção entre gêneros e tipos textuais é enfatizada, com a ideia de que os gêneros são dinâmicos e refletem práticas sociais. O vídeo também aborda a intertextualidade e a hibridização de gêneros, sugerindo métodos de ensino que integrem a produção e compreensão de textos, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e contextualizada.

Takeaways

  • 📚 Gêneros textuais são fundamentais na comunicação social.
  • 🧠 A pesquisa sobre gêneros textuais é multidisciplinar.
  • 🔍 Aristóteles influenciou a classificação dos gêneros.
  • ✍️ Tipos textuais referem-se a sequências linguísticas específicas.
  • 🌍 A cultura afeta a circulação dos gêneros textuais.
  • 🔄 Hibridização de gêneros enriquece a comunicação.
  • 📖 O suporte textual é essencial para a materialização do gênero.
  • 🎓 O ensino deve integrar produção e compreensão de textos.
  • 💡 A intertextualidade conecta diferentes textos.
  • 📈 Métodos de ensino devem ser contextualizados e significativos.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O vídeo inicia com uma introdução musical e uma breve saudação. Em seguida, o apresentador aborda a importância dos gêneros textuais no ensino de línguas, destacando o aumento das pesquisas sobre o tema nas últimas décadas. Ele menciona que a análise de gêneros textuais não é nova, mas ganhou destaque recentemente, e discute a evolução do conceito de gênero desde a Grécia Antiga até os dias atuais, enfatizando sua relevância na comunicação.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O apresentador continua explicando que os gêneros textuais não devem ser vistos como modelos fixos, mas sim como estruturas flexíveis que se adaptam à sociedade. Ele menciona a influência da escola de Genebra e de Bakhtin na análise dos gêneros, ressaltando que toda comunicação verbal se dá através de um gênero textual, que é fundamental para a socialização e a realização de objetivos específicos em contextos sociais.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A distinção entre gênero textual e tipo textual é abordada, onde o tipo se refere à sequência linguística dos textos, enquanto o gênero é mais amplo e inclui uma variedade de textos do cotidiano. O apresentador lista exemplos de gêneros textuais, como telefonemas, cartas e reportagens, e discute a relação entre gêneros e atividades humanas, enfatizando que todos os textos realizam um gênero e que os gêneros são entidades comunicativas.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O apresentador destaca que as distinções entre gêneros não são apenas linguísticas, mas funcionais, e que os gêneros textuais são dinâmicos e variáveis. Ele menciona a intertextualidade e a intergenericidade, explicando como diferentes gêneros podem se misturar e como isso afeta a interpretação e a comunicação. Exemplos de hibridização de gêneros são apresentados, como um convite em formato de reportagem.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A questão da circulação cultural dos gêneros é discutida, com exemplos de como diferentes culturas percebem e utilizam gêneros de maneiras distintas. O apresentador enfatiza a importância de um ensino de línguas que seja culturalmente sensível e que considere a pluralidade cultural. Ele também menciona a relação entre suporte e gênero, explicando que o suporte não é neutro e influencia a forma como o gênero é percebido.

  • 00:25:00 - 00:30:32

    Por fim, o apresentador fala sobre a importância do ensino de gêneros textuais em sala de aula, propondo sequências didáticas que permitam aos alunos praticar a produção de textos. Ele descreve as etapas de uma sequência didática, desde a apresentação da situação até a produção final do texto, enfatizando a necessidade de avaliação e feedback para o desenvolvimento das habilidades dos alunos.

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Video Q&A

  • O que são gêneros textuais?

    Gêneros textuais são categorias de discurso que refletem práticas sociais e comunicativas, podendo ser falados ou escritos.

  • Qual a diferença entre gênero textual e tipo textual?

    Gêneros textuais referem-se a categorias de discurso, enquanto tipos textuais dizem respeito a sequências linguísticas específicas.

  • Como Aristóteles influenciou o estudo dos gêneros textuais?

    Aristóteles desenvolveu uma teoria sistemática sobre gêneros e a natureza do discurso, classificando-os em três tipos: deliberativo, judiciário e demonstrativo.

  • O que é intertextualidade?

    Intertextualidade é a relação entre diferentes textos, onde um texto pode influenciar ou dialogar com outro.

  • Como os gêneros textuais são utilizados no ensino de línguas?

    Os gêneros textuais são usados como instrumentos de comunicação e podem ser integrados em sequências didáticas para facilitar a aprendizagem.

  • Qual a importância da hibridização de gêneros?

    A hibridização de gêneros permite a mistura de características de diferentes gêneros, enriquecendo a comunicação e a interpretação dos textos.

  • Como a cultura influencia os gêneros textuais?

    Os gêneros textuais variam em sua circulação e aceitação em diferentes culturas, afetando como são utilizados e interpretados.

  • O que é um suporte textual?

    Suporte textual é o meio físico ou virtual que transporta a mensagem de um gênero, como papel, tela ou outros formatos.

  • Quais são os tipos de suporte textual?

    Os suportes podem ser convencionais, elaborados para fixar textos, ou incidentais, que surgem de forma ocasional.

  • Como o ensino de gêneros textuais pode ser melhorado?

    O ensino pode ser aprimorado ao integrar a produção e compreensão de textos em contextos reais e significativos.

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    e nós vamos agora para segunda parte do
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    livro
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    gêneros textuais no ensino de língua no
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    que diz respeito aos gêneros textuais
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    pessoal Marco se percebeu que nas
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    últimas duas décadas principalmente
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    mais novamente na última década a gente
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    vem tendo um grande volume de Pesquisas
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    no âmbito dos gêneros textuais né
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    abordando os gêneros textuais é como se
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    estivesse aqui é uma moda né no universo
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    da pesquisa acadêmica pesquisar os
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    gêneros textuais e assim com o estudo
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    dos gêneros não é novo mas ele está na
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    moda Então seria uma ingenuidade achar
  • 00:01:47
    que o estudo dos gêneros textuais se
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    resume né Aos as últimas décadas do
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    século 20 a expressão gênero na tradição
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    ocidental esteve ligada ao e
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    literários cuja análise se inicia com
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    Platão e vai se concretizar com
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    Aristóteles passando por Horácio e
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    Juliano passando pela idade média pelo
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    renascimento pela modernidade até chegar
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    nos primórdios do século 20 pelo que nós
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    temos atualmente essa noção de gênero
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    não se vincula mais a
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    literatura gênero hoje é facilmente
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    usado para se referir a uma categoria
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    distintiva de discurso de qualquer tipo
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    seja ele falado ou escrito seja ele com
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    aspirações literárias ou sem aspirações
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    literárias é com Aristóteles que a gente
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    vai ter aqui uma teoria mais sistemática
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    sobre gêneros e sobre a natureza do
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    discurso em Sua obra retórica nós vamos
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    ter aqui três elementos que compõem o
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    discurso aquele que fala aquilo sobre o
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    que se fala e aquele a quem se fala
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    teremos três tipos de o vinde ou a dor
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    que Olha o presente Assembleia que olha
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    o futuro e o juiz que julga sobre coisas
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    passadas e a esses 3 tipos de julgamento
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    Aristóteles associa três gêneros de
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    discurso retórico pescoço deliberativo
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    discurso judiciário e o discurso
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    demonstrativo do ponto de vista
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    funcional discurso deliberativo servir
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    para aconselhar ou desaconselhar e
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    voltava-se para o futuro teremos aqui
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    com uma tipologia predominante na
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    pessoal tipologia injuntiva já o
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    discurso judiciário ele tem a função de
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    acusar ou defender e se reflete sobre o
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    passado enquanto o discurso
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    demonstrativo tem um caráter epidítico
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    ou seja de elogio ou censura situando-se
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    na São presente Essa visão de
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    Aristóteles sobre as estratégias e as
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    estruturas dos gêneros foi desenvolvida
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    amplamente na Idade Média tornou-se
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    Inclusive a infância e pela qual a
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    Record o envolveu e propiciou a tradição
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    estrutural
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    Aristóteles distinguiu entre a epopeia a
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    tragédia a comédia cujos tratados foram
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    conservados
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    extinguiu também a alérgica o ditirambo
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    e a citar estica cujas análises se
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    perderam
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    e hoje eu estudo dos gêneros textuais
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    está na moda mas em perspectiva
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    diferente dessa perspectiva de
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    Aristóteles análise de gêneros textuais
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    hoje considera mais uma perspectiva
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    multidisciplinar ela engloba uma análise
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    do texto e do discurso e uma descrição
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    da língua e visão da sociedade e ainda
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    tenta responder a questões de natureza
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    sociocultural no uso da língua de
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    maneira geral os gêneros seriam portanto
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    uma forma de ação social eles são um
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    artefato cultural uma parte importante
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    né que integra a estrutura comunicativa
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    de nossa sociedade é importante a gente
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    não entender aqui os gêneros como
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    modelos estantes né como modelos
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    imutáveis que não sofrem modificações as
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    suas estruturas pessoal são flexíveis
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    sendo constituídas e constitui também né
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    as próprias o socorre na sociedade no
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    Brasil que se tem notado uma Norma e
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    proliferação de trabalhos principalmente
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    desenvolvido sob a influência da escola
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    de Genebra né com influências De bakhtin
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    combatiam autor que apenas fornece
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    subsídios teóricos de ordem macro
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    analítica pela despeje Analisa muito a
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    questão do discurso né a
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    ideologia que acaba permeando discurso e
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    consequentemente vai vai constituir a
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    própria consciência né ou anunciado como
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    sendo um enunciado ideológico é
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    praticamente uma espécie de bom senso
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    teórico né partir de batim quando se
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    estuda o gênero textual pois bem a uma
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    das teses centrais Aqui é do livro é de
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    que nós não podemos nos comunicar verbal
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    Mente sem nos utilizarmos aqui de um
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    gênero textual toda manifestação verbal
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    se das o meu de textos realizados em
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    algum gênero
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    bom então a comunicação verbal se é
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    possível por algum gênero textual Então
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    vamos ter aqui gênero textual Como o
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    centro né no trato sociointerativo da
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    produção linguística pode dominamos um
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    gênero textual não dominamos uma forma
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    linguística e sim uma forma de realizar
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    linguisticamente objetivos específicos
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    em situações sociais particulares como
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    afirmou Jean pode roncar
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    apropriação dos gêneros É um mecanismo
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    fundamental de socialização em quando
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    nós falamos de gênero textual é
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    importante a gente também falar de tipo
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    textual né apesar de aqui ali nós nos
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    depararmos com a utilização desses dois
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    termos como sempre sinônimos né gênero
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    textual tipo textual a ideia que ia nós
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    fazermos esta diferenciação o tipo
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    textual diz respeito a sequência
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    linguística dos textos não como esses
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    textos e
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    materializados e quando a gente se
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    depara com essas sequências linguísticas
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    não consiste tipos textuais é comum a
  • 00:07:36
    gente encontrar aqui entre 56 ou mesmo
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    Sete Tipos textuais
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    e é muito comum nos depararmos com o
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    tipo dos tipos textuais narrativo
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    argumentativo
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    expositivo
  • 00:07:51
    descritivo e injuntivo o conjunto de
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    categorias para designar tipos textuais
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    e bastante limitado e sem tendência a
  • 00:08:00
    aumentar agora quando a gente depara com
  • 00:08:03
    a ideia de gênero textual né aí eles
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    seriam incontáveis são os textos que nós
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    encontramos em nossa vida diária e que
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    apresentam padrões sociocomunicativos
  • 00:08:13
    característicos definidos por
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    composições funcionais
  • 00:08:17
    objetivos enunciativos e estilos
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    concretamente realizados na integração
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    de forças históricas e nós podemos
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    encontrar gêneros textuais as suas
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    formas escritas ou orais
  • 00:08:29
    temos aqui exemplos como o telefonema o
  • 00:08:33
    sermão carta comercial
  • 00:08:35
    romance bilhete reportagem aula
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    expositiva lista de compras enfim e a
  • 00:08:41
    ideia de domínio ao vivo constitui muito
  • 00:08:44
    mais uma esfera da atividade humana no
  • 00:08:47
    sentido baratinhando do termo do que é
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    um princípio de classificação de textos
  • 00:08:52
    indicam instâncias discursivas são por
  • 00:08:55
    exemplo discurso jurídico discurso
  • 00:08:58
    jornalístico discurso religioso na então
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    discurso jornalista jornalístico ele tem
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    as suas características assim como
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    discurso jurídico nessas características
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    se refletem no ambiente lexical nas
  • 00:09:12
    palavras que são utilizadas temos
  • 00:09:14
    palavras que são próprias dessa desse
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    discurso jurídico dessa formação
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    discursiva
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    vamos de gêneros textuais que são muito
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    próprios né e determinadas formações
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    discursivas Pois então assim como partir
  • 00:09:30
    nós entendemos aqui que todas atividades
  • 00:09:33
    humanas estão relacionadas ao uso da
  • 00:09:37
    língua e Essas atividades humanas se
  • 00:09:39
    efetivam através de enunciados sejam
  • 00:09:42
    eles e o inscritos então não se pode
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    tratar o gênero de discurso
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    independentemente de sua realidade
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    social e de sua relação com as
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    atividades humanas pois bem pelo que nós
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    vimos aqui gêneros não são entidades
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    formais eles são entidades comunicativas
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    nas quais predominam os aspectos
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    relativos à funções
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    propósitos ações e conteúdos as
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    distinções entre um gênero e outro não
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    são predominantemente linguísticas mas
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    sim funcionais já os critérios para
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    distinguir os tipos textuais são
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    linguísticos e estruturais de modo que
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    os gêneros são designações só seu
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    retóricas e os tipos são designações
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    teóricas os gêneros textuais são
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    dinâmicos de complexidade variável e não
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    sabemos ao certo se é possível contá-los
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    pois como eles são sócio-históricos e
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    variáveis não há como fazer uma lista
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    fechada que dificulta ainda a
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    classificação é importante a gente
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    destacar que não há uma dicotomia entre
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    gênero e tipo né ou seja o tipo seria o
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    lado contrário do gênero não
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    gênero textual e tipo textual né eles
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    têm uma relação de complementaridade
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    ambos co existem e não são dicotômicos
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    todos os textos realizam um gênero e
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    todos os gêneros realizam sequências
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    tipológicas diversas e Como se dá a
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    relação entre gêneros né nós nos
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    encontramos é muito comum a gente
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    comprar principalmente no universo
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    publicitário a mistura de gêneros tendo
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    que a denominação de intertextualidade
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    tipologica para designar Esse aspecto de
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    hibridização ou mescla de gêneros em que
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    um gênero assumir a função de outro
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    marcou os que preferem utilizar a
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    expressão intergenericidade
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    nós podemos encontrar por exemplo o
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    gênero publicidade né com formato de
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    outro uma bula de remédio em princípio
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    isso não deve trazer dificuldade para a
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    interpretabilidade já que Império
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    predomina a função sobre a forma na
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    determinação interpretativa do gênero
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    Então o que vai predominar aqui pessoal
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    é a função na qual foi qual foi o
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    propósito comunicativo de quem escreveu
  • 00:12:06
    eu posso por exemplo me deparar com um
  • 00:12:10
    convite para casamento não é sendo
  • 00:12:14
    veiculado no formato de um de uma de uma
  • 00:12:17
    reportagem né mas aí qual seria o
  • 00:12:20
    propósito comunicativo na função é
  • 00:12:24
    justamente convidar né claro que não
  • 00:12:26
    formato de uma reportagem gente tem aqui
  • 00:12:29
    algo que chama atenção né mas a função
  • 00:12:33
    aqui no caso é o convite né convidar
  • 00:12:37
    então nessa intergenericidade nós temos
  • 00:12:41
    um gênero com as e de outro nesse caso
  • 00:12:44
    específico nós teríamos a uma reportagem
  • 00:12:48
    né com a função de um convite no caso da
  • 00:12:53
    heterogeneidade tipológica nós temos um
  • 00:12:56
    gênero com a presença de vários tipos
  • 00:12:58
    textuais né é muito comum a gente se
  • 00:13:01
    deparar com o romances né é que trazem
  • 00:13:05
    vários tipos textuais narrativo
  • 00:13:07
    descritivo argumentativo né em um mesmo
  • 00:13:11
    gênero textual nós podemos encontrar
  • 00:13:13
    vários tipos textuais temos aqui um
  • 00:13:16
    exemplo de um artigo de opinião na forma
  • 00:13:19
    de um poema um novo José de Josias de
  • 00:13:23
    Souza São Paulo calma José a festa não
  • 00:13:27
    recomeçou na luz não acendeu a luz não
  • 00:13:30
    esquentou o malandro amoleceu mas se
  • 00:13:34
    voltar a pergunta E agora José diga hora
  • 00:13:37
    de um monte agora cam de Sus Continua
  • 00:13:41
    sem mulher continua sendo e continua sem
  • 00:13:44
    carinho ainda não pode beber ainda não
  • 00:13:46
    pode fumar cuspir ainda não pode a noite
  • 00:13:50
    ainda é fria o dia ainda não veio o riso
  • 00:13:53
    ainda não veio não veio ainda outro pia
  • 00:13:55
    uma LAN tem miopia mas Nem Tudo Acabou
  • 00:13:59
    dentro do fugiu nem tudo mofou se voltar
  • 00:14:02
    a pergunta E agora José diga a hora do
  • 00:14:06
    irmão agora definir se você gritasse se
  • 00:14:09
    você gemer esse se você dormisse se você
  • 00:14:12
    cansasse se você morresse uma LAN nada
  • 00:14:15
    faria mas é a quem faça ainda é só no
  • 00:14:19
    escuro qual bicho-do-mato ainda sem
  • 00:14:22
    teogonia ainda sem parede nua para se
  • 00:14:25
    encostar ainda sem cavalo preto que fuja
  • 00:14:29
    a galope você ainda marcha José se
  • 00:14:32
    voltar a pergunta José para onde diga a
  • 00:14:35
    hora do mundo por que tanta dúvida
  • 00:14:37
    elementar elementar sigo para o
  • 00:14:40
    Washington e por favor poeta em São José
  • 00:14:43
    me chame José é bastante comum que nos
  • 00:14:47
    órgãos de imprensa a gente use na gente
  • 00:14:49
    de para aqui com essas contaminações de
  • 00:14:52
    gêneros ou se proceda a hibridização
  • 00:14:55
    como forma de chamar mais atenção e
  • 00:14:58
    motivar a leitura nós temos nesse
  • 00:15:00
    gráfico a intergenericidade e
  • 00:15:03
    intertextualidade que existem né nesse
  • 00:15:06
    texto de Josias de Souza de um lado
  • 00:15:08
    temos duas funções sobrepostas a
  • 00:15:10
    interfuncionalidade não e dois gêneros
  • 00:15:14
    se fundindo com um poema no artigo de
  • 00:15:16
    opinião a intergenericidade e por fim
  • 00:15:20
    uma série de elementos do conhecido
  • 00:15:22
    poema Drummond ano e agora José
  • 00:15:25
    aparecendo no interior do artigo de
  • 00:15:27
    opinião seria que a intertextualidade
  • 00:15:30
    podemos também falar em Inter domínios
  • 00:15:33
    discursivos
  • 00:15:34
    Jackson dois domínios sobrepostos
  • 00:15:36
    Literatura e propaganda Isto mostra o
  • 00:15:40
    complexo nível de hibridização de e no
  • 00:15:44
    que diz respeito à questão intercultural
  • 00:15:46
    nós temos que os gêneros não tem a mesma
  • 00:15:48
    circulação situacional em todas as
  • 00:15:50
    culturas no caso da piada ela recebe uma
  • 00:15:54
    variação diversa por parte de alemães e
  • 00:15:56
    chineses em contextos de negócios efeito
  • 00:16:00
    de uma referência a preferência dos
  • 00:16:02
    Comerciantes alemães em contar piadas em
  • 00:16:06
    negociações comerciais já para os
  • 00:16:08
    chineses é considerado inapropriado
  • 00:16:10
    contar piadas durante encontros de
  • 00:16:13
    negócios por isso é importante oferecer
  • 00:16:15
    um ensino que seja culturalmente
  • 00:16:17
    sensível tendo em vista esta pluralidade
  • 00:16:20
    cultural o ensino da língua é um tipo de
  • 00:16:23
    ação que transcende o aspecto meramente
  • 00:16:25
    interno ao sistema da língua ele vai
  • 00:16:28
    além da atividade comunicativa e
  • 00:16:30
    informacional a vivência cultural humana
  • 00:16:33
    está sempre envolta em linguagem e todos
  • 00:16:37
    os textos se situam nessas vivências
  • 00:16:40
    estabilizada simbolicamente e no que diz
  • 00:16:43
    respeito ao suporte dos gêneros textuais
  • 00:16:45
    um instrumento que transporta essa
  • 00:16:48
    mensagem a ideia Central que é de que o
  • 00:16:51
    suporte ele não é neutro e o gênero não
  • 00:16:54
    fica indiferente a esse suporte por
  • 00:16:57
    exemplo no seguinte o texto Paulo te amo
  • 00:17:00
    me ligue o mais rápido que puder te
  • 00:17:03
    espero no fone
  • 00:17:05
    55443 333 Verônica se isso estiver
  • 00:17:09
    escrito no papel colocado sobre a mesa
  • 00:17:11
    da pessoa indicada né Paulo pode ser um
  • 00:17:15
    bilhete então considerando que o suporte
  • 00:17:18
    nesse papel né seria um bilhete agora se
  • 00:17:22
    for passado pela secretária eletrônica é
  • 00:17:25
    um recado emitido pelos Correios no
  • 00:17:27
    formulário Pronto pode ser um telegrama
  • 00:17:30
    o certo é que o conteúdo não muda mas o
  • 00:17:34
    gênero é sempre identificado na relação
  • 00:17:37
    com o suporte intensa que Como suporte
  • 00:17:40
    de um gênero 1 blokus o físico ou
  • 00:17:43
    virtual com formato específico que serve
  • 00:17:47
    de base ou ambiente de fixação do gênero
  • 00:17:50
    materializado como texto pode dizer
  • 00:17:53
    pessoal que suporte de um gênero é uma
  • 00:17:56
    superfície física em formato específico
  • 00:17:59
    que suporta fixa e mostra um texto Então
  • 00:18:03
    nós temos aqui três aspectos que giram
  • 00:18:05
    em torno dessa definição de suporte
  • 00:18:07
    suporte é um lugar físico ou virtual
  • 00:18:11
    suporte em formato específico suporte
  • 00:18:14
    serve para fixar e mostrar o texto mais
  • 00:18:18
    importante é que é distinguir entre
  • 00:18:20
    suporte e gênero algo que não é feito
  • 00:18:23
    com muita precisão por exemplo próprio
  • 00:18:25
    Marcos qui ele havia identificado o
  • 00:18:27
    Outdoor como um gênero O que é feito por
  • 00:18:30
    vários autores mas na época da produção
  • 00:18:34
    desse livro ele já admitia claramente
  • 00:18:37
    que o Outdoor é um suporte público para
  • 00:18:39
    vários gêneros com preferência para
  • 00:18:42
    os anúncios propagandas
  • 00:18:45
    comunicados não é qualquer gênero que
  • 00:18:48
    aparece no outdoor pois esse é um
  • 00:18:51
    suporte para certos gêneros
  • 00:18:52
    preferencialmente na Esfera discursiva
  • 00:18:55
    comercial ou política nós teremos aqui
  • 00:18:58
    pessoal os tipos de suporte na suporte
  • 00:19:01
    convencional e o suporte
  • 00:19:04
    incidental suporte convencional seria
  • 00:19:07
    aqueles elaborados tendo em vista a sua
  • 00:19:10
    função de portarem ou fixar em textos
  • 00:19:13
    então eles são produzidos justamente com
  • 00:19:16
    esse objetivo já os suportes e
  • 00:19:20
    incidentais seriam suportes ocasionais
  • 00:19:22
    ou eventuais com uma possibilidade
  • 00:19:26
    ilimitada de realizações na relação com
  • 00:19:29
    os textos escritos só por exemplo a
  • 00:19:31
    parede ela seria um suporte incidental a
  • 00:19:34
    partir do momento que a pessoa vai
  • 00:19:36
    escreve na parede né o nosso corpo
  • 00:19:39
    quando a gente tá tudo o nosso corpo ele
  • 00:19:42
    também é o suporte incidental troncos de
  • 00:19:46
    árvores suportes incidentais Marcos que
  • 00:19:50
    nos traz aqui alguns exemplos de
  • 00:19:51
    suportes convencionais o livro o livro
  • 00:19:55
    não é um gênero textual entrevista que
  • 00:19:57
    como um suporte não suporte convencional
  • 00:20:00
    em alguns casos ele vai com ter só um
  • 00:20:03
    gênero como por exemplo um livro de
  • 00:20:04
    poemas e em outros casos ele pode conter
  • 00:20:07
    diversos gêneros textuais
  • 00:20:11
    e o livro didático também é um suporte
  • 00:20:13
    convencional o jornal é um suporte
  • 00:20:17
    convencional assim como a revista a
  • 00:20:20
    revista científica o rádio televisão
  • 00:20:25
    telefone quadro de avisos Outdoor
  • 00:20:28
    encarte folder
  • 00:20:31
    Luminosos faixas já os exemplos de
  • 00:20:35
    suportes e incidentais né Nós temos como
  • 00:20:38
    exemplo a embalagem
  • 00:20:41
    para-choques paralamas de caminhão as
  • 00:20:44
    roupas o corpo humano as paredes Muros e
  • 00:20:49
    paradas de ônibus e estações de metrô a
  • 00:20:53
    também aqui pessoal exemplos de serviços
  • 00:20:55
    em função da atividade comunicativa
  • 00:20:58
    então por exemplo os correios na a gente
  • 00:21:02
    vê os Correios como serviços o e-mail da
  • 00:21:06
    vista que como um serviço que transporta
  • 00:21:09
    os mais variados
  • 00:21:11
    é mas é meio aqui no sentido de correio
  • 00:21:14
    eletrónico a gente também pode
  • 00:21:16
    considerar o e-mail como sendo um gênio
  • 00:21:19
    da área epistolar é como se a gente
  • 00:21:22
    tivesse assim pessoal temos o nós temos
  • 00:21:24
    o correio né os correios e temos a carta
  • 00:21:27
    nós enviamos a carta pelo correio né E
  • 00:21:30
    temos o e-mail ou correio eletrónico e
  • 00:21:34
    temos o e-mail que seria a carta
  • 00:21:36
    eletrônica tem como se fosse aqui é
  • 00:21:39
    homônimos né o e-mail e-mail o e-mail
  • 00:21:42
    representando o correio eletrônico e o
  • 00:21:44
    e-mail representando a carta né
  • 00:21:46
    eletrônica então o Azera carta
  • 00:21:50
    eletrônica seria um gênero e quando se
  • 00:21:52
    refere ao correio eletrônico na o e-mail
  • 00:21:54
    como correio eletrônico seria que o
  • 00:21:57
    serviço
  • 00:21:59
    os outros tipos de serviço a mala direta
  • 00:22:01
    na internet site marrom peixe para
  • 00:22:07
    alguns autores a ROM beijo e até mesmo
  • 00:22:09
    site são um gênero mas para outros são
  • 00:22:12
    um suporte marcou se acredita que de
  • 00:22:15
    modo geral a home page é um gênero bem
  • 00:22:17
    estabelecido mais o site é um suporte e
  • 00:22:20
    não um gênero assim como no caso
  • 00:22:23
    anterior não da internet né Há quem
  • 00:22:25
    considere como um serviço e há quem
  • 00:22:28
    considere mais comum suporte que com
  • 00:22:32
    dois gêneros dos mais diversos formatos
  • 00:22:34
    marcoski costumam Marcos preferem né é
  • 00:22:39
    entender a internet como sendo um
  • 00:22:41
    suporte hoje mais do que nunca hoje
  • 00:22:44
    proliferam gêneros novos dentro de novas
  • 00:22:47
    tecnologias
  • 00:22:48
    particularmente na mídia eletrônica o
  • 00:22:51
    estudo da comunicação virtual na
  • 00:22:53
    Perspectiva dos gêneros é
  • 00:22:55
    particularmente interessante porque a
  • 00:22:57
    interação online tem o poder de acelerar
  • 00:22:59
    enormemente a evolução dos géneros tendo
  • 00:23:02
    em vista a natureza do Meio tecnológico
  • 00:23:04
    e os modos como se desenvolvem no
  • 00:23:07
    entanto é importante a gente ter aqui
  • 00:23:09
    cautela quando se afirma que algo de
  • 00:23:12
    novo está acontecendo em relação a
  • 00:23:14
    linguagem pois faz muito tempo que o ser
  • 00:23:17
    humano fala e bastante tempo que ele
  • 00:23:19
    escreve a ideia de que a cada nova
  • 00:23:21
    tecnologia o mundo todo se renova por
  • 00:23:24
    completo é uma ilusão que logo
  • 00:23:27
    desaparecem diante dessa multiplicidade
  • 00:23:30
    de gêneros existentes e diante da
  • 00:23:32
    necessidade de escolha a gente acaba se
  • 00:23:34
    perguntando Será que existe algum gênero
  • 00:23:36
    ideal para o tratamento em sala de aula
  • 00:23:39
    ou será que existem gêneros que são mais
  • 00:23:42
    importante e
  • 00:23:43
    não haveria que uma resposta consensual
  • 00:23:46
    os próprios parâmetros curriculares
  • 00:23:49
    nacionais têm grande dificuldade quando
  • 00:23:51
    chegou a esse ponto e parece que a
  • 00:23:53
    gêneros mais adequadas para a produção e
  • 00:23:56
    outros mais adequados para a leitura
  • 00:23:58
    pois tudo indica que em certos casos nós
  • 00:24:02
    somos confrontados apenas com um consumo
  • 00:24:04
    receptivo em outros casos temos que
  • 00:24:08
    produzir os textos em geral pessoal os
  • 00:24:11
    gêneros orais ainda não são tratados de
  • 00:24:14
    modo sistemático em sala de aula tá
  • 00:24:17
    muito mais gêneros na escrita do que na
  • 00:24:19
    fala o que é de certo modo é
  • 00:24:22
    surpreendente Mas é explicável pela
  • 00:24:24
    diversidade de ações linguísticas que
  • 00:24:27
    nós praticamos no dia a dia na
  • 00:24:28
    modalidade escrita as sinalizações em
  • 00:24:31
    que a escrita tem um papel Central nas
  • 00:24:33
    tarefas do dia-a-dia nas civilizações
  • 00:24:35
    grafocêntricas
  • 00:24:37
    situações essas como comércio indústria
  • 00:24:40
    produção do conhecimento essas se
  • 00:24:42
    estendem a diversificar de maneira
  • 00:24:44
    acentuada as formas textuais utilizadas
  • 00:24:47
    a distribuição da produção discursiva em
  • 00:24:50
    gêneros tem como relação direta a
  • 00:24:53
    própria organização da sociedade os
  • 00:24:57
    parâmetros curriculares nacionais
  • 00:24:58
    consideram apenas os gêneros com
  • 00:25:01
    realização linguística mais formal então
  • 00:25:04
    nós encontramos mais gêneros textuais do
  • 00:25:08
    que propriamente aquele gêneros e são
  • 00:25:10
    praticados nas atividades linguísticas
  • 00:25:11
    cotidianas é importante destacar aqui
  • 00:25:14
    que falta uma noção degradação de que se
  • 00:25:18
    fala em outras partes dos PCN se há uma
  • 00:25:22
    confusão entre oralidade e escrita não
  • 00:25:25
    há clareza quanto a critérios que teriam
  • 00:25:27
    sido usados para estabelecer essas
  • 00:25:29
    distinções a muito mais gênero sugeridos
  • 00:25:33
    para atividade de compreensão do que
  • 00:25:35
    para a atividade de produção isso
  • 00:25:37
    reflete em parte a situação atual em que
  • 00:25:40
    os alunos escrevem pouco e incertos é
  • 00:25:42
    quase não escrevem parece que produzir
  • 00:25:45
    textos é uma atividade ainda pouco
  • 00:25:47
    conhecida e mais conhecida é a que diz
  • 00:25:50
    respeito à compreensão as atividades
  • 00:25:52
    relativas a compreensão são sempre em
  • 00:25:54
    maior número doses nele fornecem
  • 00:25:58
    elementos interessantes para o ensino da
  • 00:26:00
    oralidade em sala de aula eles trazem
  • 00:26:02
    que o ensino por sequências didáticas
  • 00:26:06
    realizadas com base em gêneros textuais
  • 00:26:08
    diversos estão com gênero aqui ele seria
  • 00:26:11
    um instrumento de comunicação né e um
  • 00:26:13
    mega instrumento para o ensino de língua
  • 00:26:16
    tão ensino de língua baseado em gêneros
  • 00:26:18
    textuais a ideia aqui é a de que se deve
  • 00:26:21
    criar situações reais com contextos que
  • 00:26:24
    permitam reproduzir em grandes linhas e
  • 00:26:27
    no detalhe a situação concreta de
  • 00:26:29
    produção textual incluindo a sua
  • 00:26:32
    circulação é utilizada que a proposta da
  • 00:26:34
    sequência didática como um conjunto de
  • 00:26:36
    atividades escolares organizadas de
  • 00:26:39
    maneira sistemática em torno de um
  • 00:26:41
    gênero te em qual o escrito a finalidade
  • 00:26:45
    de trabalhar com sequências didáticas é
  • 00:26:47
    proporcionar ao aluno um procedimento de
  • 00:26:50
    realizar todas as tarefas e etapas para
  • 00:26:53
    a produção de um gênero nós temos aqui
  • 00:26:55
    nesse esquema da sequência didática a
  • 00:26:58
    apresentação da situação então primeiro
  • 00:27:00
    vem a apresentação inicial da situação
  • 00:27:03
    em que é formulada tarefas e
  • 00:27:05
    desenvolvida pelos alunos
  • 00:27:07
    define-se a que a modalidade se a
  • 00:27:09
    escrita ou se oral nós vamos ter a
  • 00:27:12
    primeira produção né então o segundo
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    passo que vai ser a primeira produção
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    essa produção Inicial é a primeira
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    formulação do texto que pode ser
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    realizada tanto coletiva como individual
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    mente ela é avaliada formativamente pelo
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    professor recebendo nota essa etapa é
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    muito importante pois ela representa a
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    primeira atividade de produção em que o
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    texto vai ser avaliado e revisto tantas
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    vezes quantas forem necessárias né e
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    sucessivamente passando por módulos e os
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    passos seguintes até chegar ao estágio
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    final de elaboração muito nesses módulos
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    que podem ser vários a gente tem aqui o
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    treinamento suficiente né da produção
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    para a elaboração final do texto a
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    construção dos módulos deve ser de tal
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    modo que dê conta dos problemas
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    aparecidos até agora na produção final
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    nós temos aqui essa parte da sequência e
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    a reservada a produção final do gênero
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    neste momento o aluno põe prática o que
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    aprendeu ao longo dos módulos após
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    análise da produção inicial a que o
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    professor pode proceder a uma avaliação
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    somativa e não apenas formativa depois
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    nós temos aqui uma referência proposta
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    de Jean polonca
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    e ele lembra que os textos são objeto
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    legítimo de estudo e que a análise de
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    seus níveis de organização permite
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    trabalhar a maioria dos problemas
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    relativos a língua em todos os seus
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    aspectos o trabalho com os gêneros é
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    interessante na medida em que eles são
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    instrumentos de adaptação e participação
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    na vida social e comunicativa bronca
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    sugere uma atividade em quatro fases
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    elaborar um modelo didático que será que
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    a escolha de um gênero em sua adaptação
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    aos conhecimentos dos alunos e em
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    seguida analisar as propriedades desse
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    texto seus usos suas formas de
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    realização suas variações e seus
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    contextos de uso depois nós temos aqui a
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    identificação das capacidades adquiridas
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    texto aos alunos quanto ao fato de se
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    eles adquiriram ou perceberam né as
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    atividades discursivas as sequências
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    típicas desse texto os mecanismos
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    linguísticos nas aspectos sintáticos
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    morfológicos
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    as verdades lexicais né Desse texto
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    depois nós teremos a elaboração e
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    condução das atividades de produção de
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    uma vez identificadas as capacidades em
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    relação ao trato dos gêneros escolhidos
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    partire aqui para exercícios de produção
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    efetiva de gêneros dando condições
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    específicas e situações determinadas de
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    acordo com os elementos analisados
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    anteriormente e Finalmente nós temos
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    aqui a variação das novas capacidades
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    adquiridas nós iremos analisar as
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    Produções textuais os alunos dando-lhes
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    um retorno específico de maneira que
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    possam prosseguir no trabalho com
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    gêneros similares ou com outros gêneros
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    dentro dos Passos expostos até aqui pois
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    bem pessoal aqui nós tivemos as
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    principais partes presentes na segunda
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    parte na próxima ao nós vamos abordar
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    aqui para os processos de compreensão
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    Bons estudos a todos e até a próxima
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    E aí
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    E aí
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