00:00:09
E aí
00:00:15
E aí
00:00:17
E aí
00:00:24
E aí
00:00:26
[Aplausos]
00:00:36
E aí
00:00:42
[Música]
00:00:44
E aí
00:00:47
E aí
00:00:50
E aí
00:00:54
E aí
00:01:00
E aí
00:01:03
[Música]
00:01:03
o
00:01:06
território e aquela a nossa mata a nosso
00:01:10
Rio a nossos animais que estão aí na
00:01:13
mata e por onde a gente se localiza né
00:01:16
Por onde a gente
00:01:18
faz a nossas atividades e faz a nossa
00:01:21
Roça faz a nossa
00:01:23
pesca Essa é o nosso território né então
00:01:27
território aqui né é um território
00:01:32
que está no meio das maiores metrópoles
00:01:35
do Brasil rio-são Paulo oitenta por
00:01:38
cento desse território unidade de
00:01:41
conservação na sua maioria de Proteção
00:01:43
Integral que sobrepõe o território das
00:01:45
Comunidades tradicionais seu território
00:01:47
que conjuga uma beleza natural
00:01:50
fantástica né a uma cultura
00:01:52
tradicional muito forte dos povos e
00:01:55
comunidades tradicionais e segundo lugar
00:01:57
porque é um território que propiciou uma
00:01:59
associação de indígenas quilombolas e
00:02:01
Caiçaras em torno de um movimento social
00:02:03
o que conseguiu para cima das suas
00:02:06
singularidades de cada uma desses três
00:02:08
povos construiu uma agenda comum que
00:02:11
agenda de Defesa do território de
00:02:13
garantia da sua reprodução do seu modo
00:02:15
de vida da sua tradição e que contribuem
00:02:18
muito para a sustentabilidade para
00:02:20
aprendizado da humanidade e por aí Tainá
00:02:23
Deco a linha de qual a direto com a
00:02:26
entrar com ela não entra lá ou para uma
00:02:32
boa Qual é o dia
00:02:34
da Record Qual a e André coelho com aí
00:02:37
Kauane
00:02:39
Kauane
00:02:42
território de atuação né ele tem um
00:02:45
histórico de luta muito grande pelas
00:02:49
comunidades tradicionais né que resistem
00:02:51
que existem e resistem na aqui nesse
00:02:54
território e resistem porque é um
00:02:58
território assim que tem
00:03:00
muitos conflitos né historicamente e vem
00:03:04
no histórico dele já vem né é muitos
00:03:07
conflitos
00:03:08
desde a década de 60 né e a partir do
00:03:13
momento da década de 70 chega também os
00:03:15
grandes Empreendimentos como a estrada a
00:03:18
usina nuclear
00:03:20
grandes condomínios tanto que criando
00:03:23
Impacto ao ambiente né mas Especialmente
00:03:27
às Comunidades tradicionais e a gente
00:03:29
tem aí nos organizados né quanto Fórum
00:03:32
de comunidades tradicionais de seus
00:03:34
projetos os programas o Observatório
00:03:37
para que essas comunidades permaneçam
00:03:41
aqui trabalhando na sua loja que é
00:03:43
produzir seu território como território
00:03:45
do bem-viver e
00:03:52
[Música]
00:03:53
e
00:03:53
o projeto povos tatuando né atualmente é
00:03:58
são três municípios né aqui na região da
00:04:02
Bocaina então Angra e Paraty no estado
00:04:05
do Rio de Janeiro e Ubatuba do Estado de
00:04:08
São Paulo
00:04:09
as os três municípios né são áreas de
00:04:14
abrangência do Fórum de comunidades
00:04:16
tradicionais né são os municípios do
00:04:19
qual a gente atua enquanto o movimento
00:04:21
social e dentro desses três municípios a
00:04:26
gente encontra comunidades tradicionais
00:04:28
indígenas quilombolas e Caiçaras
00:04:30
para além dessas né existem outras
00:04:34
também mas que estão inseridas no Fórum
00:04:37
de comunidades tradicionais são esses
00:04:39
três povos né indígenas quilombolas e
00:04:41
Caiçaras nós estamos usando
00:04:44
e no projeto povos a metodologia da
00:04:47
cartografia social
00:04:49
importante
00:04:50
caracterizar suas comunidades
00:04:52
tradicionais visibilizar as comunidades
00:04:55
para que elas Garanta e seu sua cultura
00:04:58
seu modo de vida e caracterizar né
00:05:01
através do mapa fortalecer suas
00:05:03
comunidades no seu território e garantir
00:05:07
que elas permaneçam com as suas culturas
00:05:09
que o seu modo de vida aonde a gente se
00:05:11
localiza onde estamos aldeias Onde está
00:05:14
o dedos que lomba o dedo das Caiçara
00:05:17
visualizar pela mapa cartografia social
00:05:21
e aonde a gente trabalha nele para que a
00:05:24
gente possa mostrar e dizer que nós
00:05:27
estamos aqui em nosso território né
00:05:30
Então a nossa luta é bem assim bem nesse
00:05:33
sentido que é o Projeto povo possam
00:05:36
trazer como ferramenta de luta nessa
00:05:38
cartografia social de vão dizer que a
00:05:41
nosso território tá bem ali e tal e
00:05:44
preservados
00:05:45
[Música]
00:05:50
e
00:06:12
os mapas as representações cartográficas
00:06:15
elas são expressões de poder elas são a
00:06:19
espacialização cartográfica de uma
00:06:23
lógica territorial desenhada a partir de
00:06:26
quem está narrando essa história de quem
00:06:28
está construindo então se você olha no
00:06:30
mapa aqui da Bocaina no mapa do estado
00:06:32
do Rio de Janeiro no mapa do Brasil mapa
00:06:34
de São Paulo você não vai encontrar os
00:06:36
povos e comunidades tradicionais
00:06:37
representados lá você vai encontrar as
00:06:40
grande cidade você vai encontrar os
00:06:41
estados e os municípios e alguns casos
00:06:44
você vai encontrar os mapas estratégicos
00:06:46
das empresas mas os mapas a onde estão
00:06:49
os povos e comunidades tradicionais
00:06:50
tô
00:06:51
pensando né de
00:06:53
dessa cartografia social onde fala que
00:06:58
das Comunidades tradicionais
00:07:00
essa é uma ferramenta uma estratégia de
00:07:04
ferramenta construído por nós mesmos né
00:07:07
de de mostrar para os grandes
00:07:10
Empreendimentos que chega aí que
00:07:12
naquela mapa para dizer que ali a gente
00:07:15
estamos localizados né então acho que
00:07:18
essa estratégia de trabalhar com o mapa
00:07:20
para dentro das Comunidades tradicionais
00:07:21
como uma estratégia de luta como uma
00:07:24
ferramenta de luta ele vem nesse sentido
00:07:27
né dê a gente utilizar como uma
00:07:29
ferramenta de proteção sabe que nesse
00:07:32
processo sair de grandes Empreendimentos
00:07:36
dentro de um território né os impactos
00:07:40
que podem ser
00:07:42
muito grande né então nosso entendimento
00:07:47
caracterizar suas comunidades
00:07:49
e além de né
00:07:52
visibilizar e fortalecer a organização
00:07:55
EA luta com essas comunidades que ela
00:07:58
consiga
00:07:59
ser futuramente reconhecida e reparado
00:08:03
no eventual Impacto direto nesses
00:08:05
territórios todo o conteúdo ele precisa
00:08:07
ser validado pela comunidade o tempo
00:08:09
todo a gente não chega lá só coleta faz
00:08:12
atividade né produz o texto todos os
00:08:15
mapas e não volta para ver se a
00:08:17
comunidade está de acordo com aquilo
00:08:19
então é o tempo toda a gente indo e
00:08:21
voltando para conversar com quem
00:08:24
participou né para tentar falar mais
00:08:27
sobre o projeto projeto povos para além
00:08:30
de fazer o processo da do mapeamento
00:08:32
nada a visibilização das Comunidades Ele
00:08:34
também é um processo formativo
00:08:37
continuado e de partilha sociais que
00:08:40
geram autonomia apropriação Por parte
00:08:43
dos atores sociais que são os
00:08:44
comunitários as comunitários que
00:08:46
constroem esse processo né e a gente
00:08:48
precisa para de visibilizar as
00:08:50
comunidades que são atingidas por esses
00:08:54
grandes Empreendimentos a gente precisa
00:08:56
lutar pela reparação justa dessas
00:08:58
comunidades né porque os danos ele já
00:09:02
estão em curso no território né seja
00:09:05
pela cadeia de petróleo e gás que seja
00:09:06
pelos outros Empreendimentos que estão
00:09:07
no território ele Visa suprir uma
00:09:10
carência dos estudos de impacto
00:09:12
ambiental que balizam né esses
00:09:15
licenciamentos que a Justamente a
00:09:16
invisibilidade de territórios
00:09:18
tradicionais na área de influência da
00:09:21
atividade petrolífera né que servem a
00:09:23
luta pela permanência dessas comunidades
00:09:25
em seus territórios com qualidade de
00:09:27
vida com desenvolvimento sustentável e
00:09:29
também Pode garantir novas
00:09:33
condicionantes em processos de
00:09:34
licenciamento futuro que venham buscar
00:09:36
supria a necessidade deficiências e
00:09:39
carências na piadas ao longo do processo
00:09:41
de caracterização nesses territórios
00:09:43
construir cartografias a partir dos
00:09:46
povos e comunidades tradicionais a
00:09:48
partir do Olhar os povos a partir da
00:09:51
territorialização das coisas que para
00:09:53
eles são importantes é uma ferramenta de
00:09:55
luta fundamental em primeiro lugar
00:09:57
porque visibiliza esse povos e
00:09:59
comunidades tradicionais em segundo
00:10:01
lugar porque permite que ele se
00:10:02
apropriem criticamente e produz o
00:10:05
conhecimento a partir do seu território
00:10:06
partir da reflexão sobre o território
00:10:08
que identifiquem aquelas questões que
00:10:11
são relevantes para eles em segundo
00:10:13
lugar porque permite a formulação de
00:10:15
políticas públicas EA formação de
00:10:17
estratégias do movimento social para
00:10:19
defesa de território cartografar a
00:10:22
partir da visão e da experiência
00:10:27
material e concreta dos povos
00:10:30
tradicionais sobre a real dimensão
00:10:33
histórica e ancestral de seus
00:10:35
territórios
00:10:36
reduzir isso em documentos né
00:10:39
aceito formalmente pela sociedade
00:10:42
hegemônica como croquis e esses tipos de
00:10:46
uma pe amento cartográfico é importante
00:10:49
é porque com a criação das unidades de
00:10:52
conservação via de regra esses
00:10:54
territórios além de transpostos
00:10:57
artificialmente do dia para noite por
00:11:00
Decreto da comunidade tradicional para
00:11:03
Propriedade do Estado né foi suprimido
00:11:06
pela sobreposição das unidades de
00:11:08
conservação
00:11:09
essas entidades ficaram sem horte
00:11:12
ficaram sem referência sobre as
00:11:14
dimensões do seu território é importante
00:11:17
destacar também que no processo de
00:11:19
construção da cartografia uma outra
00:11:21
dimensão muito importante aparece que a
00:11:24
dimensão simbólica e material do
00:11:26
território né Essa dimensão e material
00:11:29
ela aparece nos conhecimentos que essas
00:11:30
comunidades produzem é transmitem ao
00:11:34
longo das Gerações e que são
00:11:35
conhecimentos agrícolas são
00:11:37
conhecimentos pesqueiros são
00:11:38
conhecimentos ecológicos esse território
00:11:40
e material ele está presente nas
00:11:42
relações sociais nas relações de
00:11:44
parentesco
00:11:45
está presente nesta prática de nomear e
00:11:49
do território recebe o nome então são
00:11:53
territórios que tem
00:11:55
que estão repletas de memória que estão
00:11:57
repletos de significados afeto e isso é
00:12:02
parte constitutiva também da identidade
00:12:04
dessas comunidades e
00:12:17
e
00:12:25
os grandes Empreendimentos na aqui são
00:12:28
inúmeros aqui na região da Bocaina eles
00:12:31
têm como ponto de partida principal a
00:12:33
abertura da rio-santos nos anos 70 Esse
00:12:36
foi o primeiro grande empreendimento que
00:12:38
foi estrutural que visava exatamente
00:12:40
permitir o desenvolvimento de outros
00:12:43
Mega Empreendimentos que vieram a seguir
00:12:45
br-101 estrada rio-santos
00:12:49
vitória sobre o tempo e a distância EA
00:12:52
que separam os dois mais importantes
00:12:54
portos do Brasil
00:12:58
as
00:12:59
comunidades ela ela tem essa relação com
00:13:03
esse território de muito respeito como
00:13:05
as questões que são sagradas é o seu
00:13:08
modo de vida e a gente vê
00:13:11
mudanças
00:13:13
e alguns né como uma estrada passando
00:13:16
dentro de um território de comunidades
00:13:17
tradicionais ela é o impacto para o
00:13:20
resto da vida essa comunidade é
00:13:24
E aí
00:13:24
[Música]
00:13:26
e a estrada do sol com Caminho de Luz e
00:13:31
de cores ligando o rio a Santos
00:13:34
representou um verdadeiro desafio da
00:13:36
natureza aos seus realizadores e
00:13:39
[Aplausos]
00:13:50
o Kia BR AJ Santos ela trouxe ela veio
00:13:55
com dois pacote
00:13:57
ela veio com um pacote bom e um pacote
00:14:00
ruim
00:14:02
é porque aí
00:14:04
melhorou para gente em questão de
00:14:08
comercialização comerso é
00:14:12
transporte é mais como é só especulação
00:14:16
Imobiliária Por que até então quando não
00:14:19
tinha ela sua trilha a gente vivia
00:14:21
sossegado e aí começa a especulação
00:14:25
imobiliária
00:14:26
os Caiçaras perderam muito suas terras
00:14:29
porque eles eram realmente enganas
00:14:32
engabelado pelos os poderosos aí sendo
00:14:37
construída pelo Ministério dos
00:14:39
transportes através do pnr em duas
00:14:43
etapas a primeira ligando o Rio de
00:14:46
Janeiro a Ubatuba a segunda te ligar a
00:14:49
Ubatuba São Paulo
00:14:55
E aí
00:15:00
o
00:15:00
Maná
00:15:04
ele comprava lá um quadradinho no
00:15:08
cartório ele colocava o tamanho que eles
00:15:10
queriam eles não assinavam porque a
00:15:12
todos analfabetos colocava o dedão lá
00:15:14
acabou e depois ele pegava o tamanho for
00:15:18
imprensando Caiçara fora jogando para o
00:15:20
morro foram pegando da praia então isso
00:15:23
aqui na praia da Fazenda saiu até morte
00:15:26
porque daí invadiram aqui e o pessoal
00:15:29
começou a atirar loteamento né então é
00:15:33
isso foi ruim causa da BR com isso Chega
00:15:37
a ocupação Imobiliária venda do
00:15:40
território e regular venda do terreno
00:15:43
Então é isso vem chegando né para dentro
00:15:48
da UnB e
00:15:56
E aí
00:16:07
E aí
00:16:09
E aí
00:16:12
E aí
00:16:20
e logo após a BR também aí foi tombado a
00:16:26
Parque Estadual da Serra do Mar por
00:16:29
volta de 76 78 tombo Parque Estadual da
00:16:33
Serra do Mar Só que quando eles chegaram
00:16:36
Eles não vieram eles não trouxeram
00:16:39
nenhuma educação nos publicaram nada que
00:16:43
era meio ambiente ele simplesmente o
00:16:45
nosso casa e falar ou para as pessoas
00:16:47
que as pessoas as famílias teriam que
00:16:49
sair porque agora era do governo você
00:16:51
tem que ir embora agora do governo não é
00:16:53
mais seu e se você não sair a gente
00:16:55
derruba tanto o aprofundamento do
00:16:58
capitalismo imobiliário sobre Os
00:17:01
territórios
00:17:02
litorâneos e da e comunitários aqui da
00:17:05
região do sul do estado do Rio e litoral
00:17:08
norte de São Paulo com a eclosão né em
00:17:12
seguida na época da ditadura militar né
00:17:14
é da criação por decreto de unidades de
00:17:19
conservação
00:17:20
e decretou a perda da territorialidade
00:17:24
da expulsão e do asfixiamento Social de
00:17:29
todas as comunidades existentes né e
00:17:31
seus descendentes as novas gerações
00:17:33
sentem até hoje na pele O Legado
00:17:37
perverso desses fatores aí de opressão
00:17:40
essas comunidades Com certeza não pesca
00:17:43
mais a gente vivia da peça Observe via
00:17:46
da não presta mais se você pescar você
00:17:49
vai preso não faz mais roça se você
00:17:52
fizer a Rossi você vai ser preso não
00:17:55
planta no pesca
00:17:57
e não pode construir fazer casa
00:18:01
o e os que têm Hoje vai ter que sair
00:18:05
porque agora do governo E aí vieram como
00:18:08
jagunço mesmo
00:18:09
a e foi aí que eles chegaram na minha
00:18:11
porta 30 homem armado de facão e
00:18:16
revólver todos eles com revólver na
00:18:18
cintura e tudo Já acalmou no revólver
00:18:21
eles meteram o trator na minha casa com
00:18:25
as poucas coisas que que eu tinha
00:18:29
com tudo
00:18:31
o ex meter o trator e derrubar minha
00:18:34
casa o parque chegou aqui com uma boa
00:18:37
promessa
00:18:38
a partir de hoje com a boa promessa o
00:18:42
pai que veio para cá poder preservar os
00:18:43
costumes do Caiçara
00:18:46
a comune do Flamengo do poço aqui Não
00:18:48
costume do Caiçara até hoje Quais eram
00:18:51
perder o costume do Caiçara não Sírio
00:18:54
estava proibindo por lavrar a terra que
00:18:57
não é ao que eles é o que ele é uma roça
00:18:59
aqui deixa para pozil não demora planta
00:19:02
lá não demora volta para cá de novo
00:19:06
e ele chegou desfazendo então quer dizer
00:19:09
tava preservando Conjunto Caiçara não
00:19:11
consigo Caiçara não é ficar preso vocês
00:19:14
gostaram é tá trabalhar para nós for
00:19:17
ruim porque o seguinte o parque
00:19:23
e ele veio para nos proibir nós
00:19:25
trabalhar a gente não tava derrubando
00:19:28
Mata Atlântica a gente trabalhava nas
00:19:31
Capoeiras no começo
00:19:35
e parecia ser bom o que eles dizia que
00:19:40
só ia ficar os tradicional morador do
00:19:44
lugar é mas hoje eu só não tenho só teu
00:19:47
lugar hoje mora muita gente de fora
00:19:50
e ele trouxe um lado do bom
00:19:53
É mas não mesmo bom que ele trouxe EA se
00:19:57
tornou ruim
00:20:05
[Música]
00:20:09
E aí
00:20:14
[Música]
00:20:18
É
00:20:23
hoje um dos maiores Empreendimentos aqui
00:20:27
da região se não o maior é a exploração
00:20:30
do polo pré-sal da bacia de Santos né
00:20:33
nossa região hoje é é uma das maiores
00:20:38
produtoras de petróleo do Brasil né
00:20:41
daqui da das plataformas que são
00:20:45
correspondentes a nossa ao nosso
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território sai maior volume de petróleo
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hoje do Brasil produzido em Águas
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Profundas né extraído em Águas Profundas
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tem outros impactos que são um pouco
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mais
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complexo de a gente avaliar que
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apresenta a interação entre os impactos
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gerados pela indústria do Turismo com os
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impactos gerados nos territórios de
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criação territorial de a especulação até
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mesmo especulação Imobiliária gerados
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pelos Empreendimentos ligados a cadeia
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de petróleo e gás Então aí tem uma
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interação uma interatividade que que a
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gente espera que na tomada a gente
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também tem o Taí que nós com projeto de
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avaliação de impactos cumulativos que
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também é uma uma condicionantes do
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licenciamento do falou pressa ao a gente
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espera aquele repente os estados que a
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gente tá tá dando para ir com os
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resultados gerados por exemplo projeto
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povos resultados gerados pelo projeto
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Mercúrio mais próximos embarcações ajude
00:21:40
a gente a entender um pouco
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como se dá essa interação entre entre
00:21:45
por exemplo impactos gerados pelo
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turismo com impactos gerados pela
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indústria do petróleo né esses grandes
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Empreendimentos de projetos não
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políticos econômicos e regras de
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consideram a presença humana tradicional
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no território
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bom então
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agora
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mais recentemente por conta dessas
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exigências de licenciamentos ambientais
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e se essa questão está sendo levantado
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com mais ênfase
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mas imagina a 50 anos as primeiras
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grandes
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obras e grandes investimentos na região
00:22:22
e
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passavam por cima mesmo dessa cultura
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dessa existência humana aqui primeiro
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ponto para mim fundamental aqui não
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precisa caracterização desses retirada
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da invisibilidade essas comunidades e
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Retire da invisibilidade de uma forma
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muito qualificada né existem projeto
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aqui é executado né Por uma equipe que
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envolve
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pessoas que fazem parte dessas
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comunidades da Então a gente tem não só
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uma tirar da invisibilidade
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perante né não gerando informações que
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você usadas pelo processo de
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licenciamento mais informações que podem
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ser usados por outros órgãos públicos
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também a gente tira da invisibilidade
00:23:01
investidos na impossibilidade de uma
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forma muito qualificada porque né uma
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boa parte da equipe que está produzindo
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esse essa carta caracterização vive
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nesse território e
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conhece demais eram muito aprofundado
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esses territórios a nossa expectativa é
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que essa parceria entregue resultados
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muito importantes multiplicativos e
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comunidades tradicionais abrangidas pelo
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projeto e também possibilite para a
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Petrobras se apropriada esse
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conhecimento e aprimorar cada vez mais o
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seu processo de avaliação de impactos
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socioeconômicos
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nos envolvimento dos projetos da
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Concepção à desativação acredito que ela
00:23:40
seja uma aconteceu antes das mais
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importantes hoje para gente
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primeiro dar visibilidade às Comunidades
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tradicionais dentro desse processo
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imenso que é a exploração do pré-sal
00:23:53
aqui na bacia de Santos né as
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comunidades são muito invisibilizados
00:23:57
mesmo né nesses processos e
00:24:02
também de fazer um diagnóstico de qual é
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a situação dessas comunidades antes da
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efetiva implementação de todos os
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processos de exploração e transformação
00:24:13
do território delas né minha decuria e
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cor caracterização de Apolo amarrar é em
00:24:20
EaD curiae por quê e com a velha não é
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tranquilo pertinho de curar mandei
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quando vai trampar da pó and cure a ela
00:24:29
viu uma sei qual vai ser o combate
00:24:32
arteira pa
00:24:33
parara baiana para deixar o Cadillac bar
00:24:37
banda deixa eu caí na coisa que pode ser
00:24:39
vem com uma forma de de luta das
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Comunidades de reconhecimento que dá
00:24:45
visibilidade a essas comunidades
00:24:47
para que não aconteça como aconteceu em
00:24:50
Brumadinho como aconteceu em Mariana né
00:24:53
que a história ficou esquecidas as
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pessoas ficaram esquecidos aí sofreram
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muito com isso e lá para acontecer o que
00:25:00
aconteceu na bromadinha e outros
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territórios né e dessas grande
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empreendimento que deu errado né que se
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desvaira desmatou né que que a população
00:25:14
tradicional
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é e hoje tá sendo nem que não consegue
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fazer essa visualização né de
00:25:24
como é que eles estão sendo impactado
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por falta de fazer essa cartografia
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social né se houver um derramamento de
00:25:32
óleo como aconteceu lá no nordeste né
00:25:35
onde a gente pode inclusive tivemos
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acesso nós fomos até lá né através do
00:25:40
Congresso Brasileiro de agroecologia é a
00:25:43
gente viu de perto o momento em que os
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pescadores e pescadoras
00:25:49
artesanais daquele lugar o momento que
00:25:52
eles estavam vivendo né é sem sem
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trabalho sem o alimento né tirando o
00:26:00
óleo com as próprias mãos porque o
00:26:02
governo mesmo não tinha nem é de
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contingência daquele de
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contingenciamento né daquele
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naquele momento para poder resolver
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aquele problema é um processo de
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mitigação de redução de impacto que nada
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vai devolver a vida dos povos de
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Brumadinho e de Mariana a condição
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anterior Cruzeiro nada vai devolver o
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Rio Doce Mas pelo menos garante que esse
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povo tem um mínimo de nascimento para
00:26:30
ter em condições dignas de vida ainda
00:26:33
que tem o perdido o seu modo de
00:26:34
reprodução Mas o mais importante é
00:26:36
garantir de forma intensa lutando para
00:26:39
que isso não aconteça a gente vê que é
00:26:43
em outras outros Empreendimentos que
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impactaram historicamente aqui
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recentemente inclusive o Brasil várias
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comunidades tradicionais como é o caso
00:26:57
da Samarco em Mariana agora Brumadinho
00:27:00
também né ambos da Vale do Rio Doce ele
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não tinham um
00:27:05
o prévio de suas comunidades ali é
00:27:11
vizinhas né nas comunidades que
00:27:13
circundavam ali o empreendimento não
00:27:16
havia um diagnóstico
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uma identificação e caracterização
00:27:21
dessas comunidades então eu acredito que
00:27:24
a
00:27:26
esse projeto de caracterização ele
00:27:29
colabora com as comunidades inclusive
00:27:32
nisso né
00:27:33
de identificar para proteger e prevenir
00:27:38
território ele é um território único e
00:27:40
ele não pode ser fragmentado a gente não
00:27:42
tem como
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dialogar e analisar os impactos de forma
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fragmentada esses impactos eles têm que
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sim ser tratados como um território
00:27:51
único de forma única com as suas
00:27:54
complexidades e todos têm que estar
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incluso porque todos sofrem os danos os
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impactos que estão um curso e a gente
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precisa sim lutar por processos
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e são justa integral dessas fotos e é
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importante a gente lembrar que essas
00:28:10
comunidades Elas têm o direito a
00:28:14
continuar existindo né a gente está
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falando de diversidade da diversidade
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cultural brasileira a gente está falando
00:28:19
de um patrimônio e quando a gente fala
00:28:23
em impactos na pesca a gente está
00:28:26
falando de uma cadeia de impactos que
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vão além da Pesca né porque essas esses
00:28:33
ofícios eles estão todos conectados
00:28:34
então é importante que a gente olhe para
00:28:38
esses impactos com essa visão Global
00:28:40
mesmo
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considerando que
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todo o impacto ambiental É também um
00:28:46
impacto na cultura das Comunidades e
00:28:48
[Música]
00:28:55
E aí
00:28:58
E aí
00:29:00
E aí
00:29:03
[Música]
00:29:11
é um território que virou Patrimônio da
00:29:14
Humanidade né que é o patrimônio Vivo e
00:29:17
o que é vivo nesse território são as
00:29:21
comunidades tradicionais com sua cultura
00:29:22
não fosse as unidades de conservação se
00:29:25
não fosse as exigências do Ibama nós
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seguramente já teremos esse território
00:29:29
completamente devastado e as comunidades
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desterritorializados das suas dos seus
00:29:34
territórios tão os órgãos de
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licenciamento em são fundamentais são
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parceiros fundamentais no processo de
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garantia do território dos povos e
00:29:43
comunidades tradicionais e mais ainda de
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garantia de território e sustentáveis e
00:29:48
não dizimados para o conjunto da
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sociedade tanto as que vivem a que vive
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aqui na boca quanto mundo inteiro e essa
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reconquista em termos de mapeamento né
00:29:57
de registro das dimensões históricas dos
00:30:00
territórios é muito importante para
00:30:02
instruir seja no campo dos combates
00:30:06
sociais na órbita política das
00:30:09
instituições desde o tô
00:30:12
passando pelo Estado indo até o governo
00:30:16
federal
00:30:17
dependendo da natureza do território
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nessa é municipal só o a estadual ou
00:30:23
federal né até mesmo em última instância
00:30:27
para usar esse mapeamento
00:30:29
construído à mercê da visão histórica
00:30:33
das Comunidades tradicionais
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na inventou as ações coletivas
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dentro do sistema de Justiça Quando
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essas comunidades venham a reivindicar o
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reconhecimento e titulação de seus
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territórios de acordo com o legado dos
00:30:50
seus ancestrais e não da forma reduzida
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como via de regra as entidades
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florestais de gestão Florestal dos
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Estados impõe a Esses povos estão
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oprimidos a historicamente no Brasil
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todos os as ações que nós fazemos aqui
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né é dialogando com as nossas práticas E
00:31:11
isso não é vida suas manifestações Como
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a cultura viva né mas também as Roça A
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Pesca Canoa o o modo de vida tradicional
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e ele que garantisse território aqui
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conservado preservado e isso para gente
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é uma questão de Orgulho e que o mundo
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Olha para isso né como
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uma cor Central as comunidades
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tradicionais dentro desse processo
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E aí
00:31:57
E aí
00:32:02
E aí
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[Música]
00:32:08
E aí
00:32:13
[Música]
00:32:15
E aí
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[Música]
00:32:21
E aí
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[Música]
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E aí
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E aí
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[Música]
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E aí
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[Música]
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E aí
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[Música]