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cluster industriais o cluster se
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caracteriza fundamentalmente por duas
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vertentes uma por uma certa
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especialização setorial então o cluster
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de calçados eh eh femininos em Jaú
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calçados infantis em Birigui o cluster
00:00:15
de o cluster de produtos cerâmicos de
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revestimento aqui em Santa Jet trudes
00:00:20
próximo aqui eh de São Carlos O cluster
00:00:23
da indústria eh aeronáutica em São José
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dos Campos que não se caracteriza apenas
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pela existência de pequenas empresas é
00:00:30
sabido a presença de uma grande empresa
00:00:32
inovadora e de sucesso do ponto de vista
00:00:35
da sua inserção eh no mercado
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internacional que é o caso da Embraer
00:00:40
mas há eh por transbordamento das ações
00:00:43
dessa empresa também a a a existência de
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um grande número de pequenas e médias
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empresas que fornecem produtos e
00:00:50
serviços para a Embraer e
00:00:53
eh nesse ambiente né de eh busca
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permanente por inovação as pequenas
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empresas ganham muito né o eixo central
00:01:01
né o fio condutor foi procurar
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identificar eh aglomerações e empresas
00:01:06
em diferentes regiões do estado que
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poderiam ser consideradas sistemas
00:01:11
locais de produção e inovação vejam que
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aí há dois adjetivos né um sistema local
00:01:17
de produção e um sistema local de
00:01:20
inovação
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eh obviamente o ideal para as regiões é
00:01:26
combinar essas E essas duas vertentes né
00:01:30
uma região que além de ser um sistema
00:01:32
local de produção portanto uma
00:01:34
aglomeração especializada numa dada
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cadeia produtiva para produzir um
00:01:38
determinado tipo de produto quer seja um
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calçado um material cerâmico
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e móveis
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e produtos
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eletrônicos e outros produtos quando nós
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falamos cadeia produtiva só para aqueles
00:01:52
que estão nos assistindo para nem todos
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pode ter ess esse vocabulário ainda
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cadeia produtiva significa eh esse é um
00:02:01
conceito relativamente recente utilizado
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em várias áreas de conhecimento
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basicamente a cadeia produtiva
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eh nos faz pensar eh o sistema de
00:02:11
produção de qualquer bem ou serviço
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desde a origem das matérias primas né Eh
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Desde da da obtenção dos insumos básicos
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para produzir qualquer produto por
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exemplo se eu vou produzir um móvel
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Desde da da obtenção da Madeira até a
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fase final de distribuição física do
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produto no mercado consumidor e em
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muitos casos isso envolve também eh a
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cadeia produtiva envolve um conjunto de
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serviços da do Elo chamado pós-venda né
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atividades como manutenção assistência
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técnica e orientação aplicação do do do
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produto e vejam essa esse Elo final em
00:02:51
muitas cadeias produtivas é tão
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importante quanto o processo de obtenção
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da matériaprima quanto o processo de
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produção propriamente DIT da manufatura
00:02:59
né da transformação do material em
00:03:01
produtos acabados por quê veja o caso da
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Indústria Aeronáutica né porque às vezes
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um produto final tem o seu tempo de vida
00:03:10
útil muito longo por exemplo uma
00:03:12
aeronave né o tempo de vida útil de uma
00:03:14
aeronave é de 30 anos eh podemos pensar
00:03:18
também na cadeia produtiva da indústria
00:03:20
automobilística aí eh o tempo de vida
00:03:23
útil é um pouco menor mas no caso da
00:03:25
Indústria Aeronáutica eh a empresa que
00:03:28
oferece o prod produto também tem que se
00:03:30
preparar para oferecer um conjunto de
00:03:32
serviços né que faça com que aquele
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produto se mantenha em uso por parte do
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cliente durante 30 anos então
00:03:40
desenvolver serviços de manutenção
00:03:42
assistência técnica e fornecer peças de
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peças componentes para a substituição ao
00:03:49
longo da vida útil do produto né
00:03:53
Então tudo isso significa uma cadeia
00:03:56
produtiva então Professor nós temos
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sistemas de produção e sistemas de
00:04:01
inovação são duas coisas distintas as
00:04:04
duas importantes as duas importantes
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quando a gente pensa na realidade da
00:04:08
empresa concretamente a empresa que né
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se propõe a ser uma empresa de sucesso
00:04:13
no seu respectivo mercado
00:04:16
eh logicamente existem aglomerações
00:04:19
empresas que eh poderi se qualificar
00:04:21
mais como sistemas locais de produção
00:04:24
por quê Porque são regiões em que a
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Inovação não é tão Evidente eh não há um
00:04:30
esforço bem definido e de inovação não
00:04:33
há presença de centros de pesquisa
00:04:35
universidades que trazem conhecimentos
00:04:38
por exemplo da ciência básica para o
00:04:40
processo produtivo porque no fundo isso
00:04:42
é inovação inovação tecnológica eh
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estrito senso né na na Essência da
00:04:47
palavra não há mas deveria existir nós
00:04:50
estamos atrasados Então nesse aspecto
00:04:52
vejam eu eu diria que estamos em
00:04:55
processo Estamos no caminho né Eu acho
00:04:57
que muita coisa louvável tem sido feita
00:05:00
tanto do ponto de vista
00:05:02
eh das iniciativas locais
00:05:05
eh do ponto de vista da de empresas como
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do ponto de vista do setor público né na
00:05:10
Esfera Federal na Esfera estadual e às
00:05:12
vezes na Esfera local eh a propósito
00:05:16
muitas cidades criam lá uma Secretaria
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de ciência e tecnologia isso é ainda
00:05:21
algo muito
00:05:23
eh muito pouco difundido se a gente
00:05:25
pensar em termos do número de municípios
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né no Brasil logicamente quando isso
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surge surge em regiões eh a proposto né
00:05:33
São Carlos onde já há um ambiente já há
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uma cultura de produção eh científica e
00:05:39
tecnológica presente há décadas né Mas
00:05:42
isso seria interessante eh Alguém
00:05:45
poderia questionar mas eh os sistemas
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locais de produção e inovação estariam
00:05:50
necessariamente vinculadas a setores da
00:05:53
economia vinculadas à tecnologia de
00:05:55
ponta a estado da arte da tecnologia não
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necessariamente há um exemplo muito
00:06:00
interessante próximo aqui a São Carlos
00:06:02
que é o polo da produção de cerâmica de
00:06:06
revento aqui em Santa getrudes e envolve
00:06:08
aí eh eh dezenas de empresas que ao
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longo das últimas décadas desenvolveram
00:06:14
uma competência de produção e de
00:06:16
exportação eh destacado no cenário
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Empresarial brasileiro e vejam eh lógico
00:06:22
aí por interferência eh de uma entidade
00:06:25
do centro cerâmico do Brasil que eh
00:06:28
conseguiu articular as ações dos
00:06:30
empresários e os interesses dos
00:06:31
empresários para instalar lá um centro
00:06:34
tecnológico de pesquisa que
00:06:35
fundamentalmente eh acaba sendo uma uma
00:06:39
um serviço compartilhado pelo conjunto
00:06:41
de empresas que ali operam que ali
00:06:43
produzem cerâmica de revestimento Então
00:06:46
o que seria praticamente impossível para
00:06:48
um pequeno empresário né haveria
00:06:50
limitação do ponto de vista do seu poder
00:06:52
de investimento num centro de pesquisa
00:06:54
acabou se viabilizando como algo eh
00:06:57
possível para o conjunto das empresas né
00:07:00
que na realidade utilizam aquilo de
00:07:01
maneira compartilhada né Elas percebem
00:07:04
que elas podem concorrer através de
00:07:06
outras estratégias e diferenciação do
00:07:08
produto do Design eh desenvolvendo novos
00:07:11
mercados mas
00:07:13
eh essa essa função básica de realizar
00:07:16
ensaios e testes dos seus produtos
00:07:18
finais acaba sendo uma ação coletiva
00:07:21
isso é algo que podia ser copiado por
00:07:23
outras outras regiões né Eh tanto do
00:07:27
Estado quanto do quer dizer uma ação
00:07:29
coletiva em busca de melhoria da
00:07:31
tecnologia em busca de criação de
00:07:32
inovações um processo coletivo um
00:07:35
processo coletivo agora o professor
00:07:37
desafio de desenvolvimento das regiões
00:07:39
ou no desafio de de
00:07:42
aperfeiçoamento das empresas né mas
00:07:44
ainda são fatos isolados
00:07:48
eh por quê Porque tradicionalmente
00:07:50
quando se pensa no desafio da Inovação
00:07:53
se pensa em algo restrito à empresa é
00:07:56
lógico que a Inovação é um fenômeno
00:08:00
do interior de cada empresa né Eh as
00:08:03
grandes empresas têm por tradição eh a o
00:08:07
processo de inovação sendo gerado a
00:08:10
partir dos seus laboratórios de pesquisa
00:08:12
e desenvolvimento né e investem de forma
00:08:15
muito significativa nesses Laboratórios
00:08:18
e também é evidente isso revelado por eh
00:08:22
depoimentos de executivos e grandes
00:08:24
empresas que esse é um processo de
00:08:26
tentativa e erro por mais que esses
00:08:28
Laboratórios estejam muito bem equipados
00:08:31
por mais que esses
00:08:32
Laboratórios sejam eh ocupados por
00:08:35
profissionais de alto nível eh muito da
00:08:38
pesquisa não acaba resultando em
00:08:41
produtos no mercado né eh segundo um
00:08:45
executivo de uma grande empresa do setor
00:08:46
eletrônico não não me autorizou revelar
00:08:49
o nome da empresa mas cerca de 233 do
00:08:52
investimento em pesquisa e
00:08:53
desenvolvimento nos Laboratórios dessa
00:08:56
grande empresa praticamente vão pro ralo
00:08:58
é é um recurso desperdiçado E aí podia
00:09:02
se perguntar bom mas se de antemão
00:09:04
sabe--se que né quase 70% dos recursos
00:09:08
que se investe em pesquisa e
00:09:09
desenvolvimento portanto um esforço
00:09:11
voltado à inovação não gera produtos de
00:09:14
sucesso no mercado por que se investe
00:09:17
lógico porque o 30% que eh foi bem
00:09:21
sucedido acaba né sendo suficiente para
00:09:24
garantir a rentabilidade da empresa né E
00:09:26
esse risco que é inerente ao processo de
00:09:29
ação ao processo de pesquisa e
00:09:31
desenvolvimento Uhum agora no caso das
00:09:34
Pequenas Empresas logicamente que esse
00:09:35
risco eh praticamente eh proibitivo né
00:09:39
as pequenas empresas não têm recursos
00:09:41
para investirem constituírem lá o seu
00:09:43
próprio laboratório daí a experiência
00:09:45
citada aqui eh de investimentos
00:09:47
coletivos num laboratório
00:09:49
eh O que mais a gente poderia pensar e
00:09:53
na realidade das Pequenas Empresas né Eh
00:09:57
o que se podia pensar é que essas
00:09:58
empresas POD podiam estar próximos a eh
00:10:02
espaços onde a produção de conhecimento
00:10:04
científico tecnológico e seja acessível
00:10:08
por exemplo uma universidade pública por
00:10:10
exemplo um centro de pesquisa se
00:10:13
aproximando dessas entidades dessas
00:10:15
instituições que são instituições que
00:10:19
produzem conhecimento pela sua própria
00:10:21
vocação de maneira mais organizada Então
00:10:24
mas ela aí no caso é uma aproximação de
00:10:26
trabalho ou umaação uma aproximação
00:10:29
geográfica
00:10:30
eh essa aproximação que o professor se
00:10:33
refere logicamente que a questão
00:10:36
geográfica porque a gente percebe muitos
00:10:38
muitos eh arranjos produtivos locais que
00:10:41
eles historicamente aparecem E aí depois
00:10:44
eles se vem dificuldades de um progresso
00:10:47
tecnológico mais acentuado justamente
00:10:49
por essa distância mas hoje nós estamos
00:10:51
vivendo um mundo diferente com internet
00:10:53
com uma série de possibilidades né Aí eu
00:10:56
pergunto já aproveitando então eh para
00:10:59
fazer um gancho com a questão da relação
00:11:02
Universidade empresa nesses arranjos
00:11:04
produtivos locais tem ocorrido isso pois
00:11:07
é isso também tem sido algo estimulado
00:11:09
por instituições eh governamentais
00:11:12
eh a figura das incubadoras empresas a
00:11:16
figura dos parques tecnológicos eh de
00:11:19
tal forma a estimular os empresários a
00:11:22
terem essa ação mais organizada né
00:11:25
coordenada em busca da Inovação eh e
00:11:28
você lembrou muito bem a ideia das novas
00:11:30
tecnologias de informação e comunicação
00:11:32
podem potencializar e romper essa
00:11:35
limitação da proximidade geográfica né
00:11:38
então eh a ideia do cluster enquanto uma
00:11:41
aglomeração de empresas instituições eh
00:11:45
Universidade centro de pesquisa eh acaba
00:11:48
sendo relativizada paraa ideia de
00:11:51
arranjos produtivos virtuais porque o
00:11:54
que é relevante na produção do
00:11:55
conhecimento e portanto Ah o subsídio
00:11:58
matéria a prima para se gerar inovação é
00:12:01
o conhecimento é a informação que pode
00:12:03
fluir hoje de maneira eh muito mais
00:12:06
fácil através das novas formas de de
00:12:09
informação e comunicação eh O que que é
00:12:12
pesquisar numa biblioteca hoje né A
00:12:14
internet eh acaba por incorporar as
00:12:17
bibliotecas né de todo mundo e e a
00:12:20
informação está acessível a todos os
00:12:22
interessados lógico eh não basta dizer
00:12:25
isso é importante eh orientar tanto
00:12:29
empresário quanto e aqueles que
00:12:32
pretendam ser empresário é como ter
00:12:35
acesso à informação que seja relevante
00:12:37
pro seu negócio seja relevante para um
00:12:40
produto que esteja sendo elaborado em
00:12:43
desenvolvimento né esse é um outro
00:12:45
Desafio o professor observou também
00:12:47
nesse estudo e enfim tem algumas coisas
00:12:49
Fique à vontade para falar o que foi
00:12:51
observado mas eu tô aproveitando para
00:12:53
fazer algumas perguntas questão de
00:12:55
cooperação paraa inovação dentro desses
00:12:58
arranjos produtivos
00:12:59
empresas que combinam com parceiros
00:13:02
mesmo sendo às vezes concorrentes de
00:13:05
desenvolver uma inovação que vai trazer
00:13:07
benefício para todos esse tipo de de de
00:13:11
planejamento tem acontecido nesses
00:13:13
arranjos ou é um
00:13:14
arranjo não muito conectado é a a a
00:13:18
questão da cooperação ainda é o grande
00:13:20
desafio né A questão de se pensar como
00:13:23
fortalecer o poder de competição das
00:13:25
empresas principalmente da pequena
00:13:28
empresa através de uma estratégia de
00:13:30
cooperação ou de uma aliança estratégica
00:13:32
com outros parceiros isso tem ocorrido
00:13:35
em outros elos da cadeia produtiva
00:13:37
conforme definimos né Eh um exemplo que
00:13:40
a gente pode eh citar e que vem da
00:13:44
experiência das empresas italianas
00:13:46
principalmente da região da terceira
00:13:48
Itália muito discutido na literatura a
00:13:50
região do Vêneto da Emília Romana é a
00:13:54
figura do consórcio de exportação isso
00:13:57
não tem a ver com inovação estrito senso
00:14:00
quando a gente fala em Inovação de um
00:14:01
produto de um processo Mas pode se
00:14:03
considerar também uma inovação eh no
00:14:05
final da cadeia produtiva quer dizer no
00:14:07
Elo lá no finalzinho da cadeia produtiva
00:14:10
eh isso envolve uma cooperação para que
00:14:13
as empresas tenham oportunidade de
00:14:15
colocarem seus produtos em mercados
00:14:17
estrangeiros
00:14:18
eh de outra forma uma pequena empresa
00:14:20
não teria a mínima condição né tanto por
00:14:23
falta de conhecimento técnico no sentido
00:14:26
do conhecimento de como realizar uma
00:14:27
operação de exportação até mesmo por uma
00:14:30
limitação de escala né uma pequena
00:14:32
empresa não teria eh volume de produto
00:14:34
suficiente para encher um contêiner né
00:14:37
na na sua operação de exportação eh essa
00:14:41
experiência aqui na Itália significa
00:14:43
oportunidades para mais de 80% de
00:14:45
pequenas e médias empresas no Brasil
00:14:47
ainda é algo muito incipiente menos de
00:14:49
2% das empresas utilizam dessa forma de
00:14:52
cooperação que pode ser considerado
00:14:54
também uma inovação na Esfera eh
00:14:57
mercadológica né na no de exportação de
00:15:00
seus produtos e nós temos algum exemplo
00:15:02
aqui na no Brasil nesses arranjos produt
00:15:05
A Região de Birigui já iniciou um
00:15:07
esforço de organização de esforço
00:15:10
coletivo na no Elo de exportação dos
00:15:13
seus produtos Ali há uma concentração de
00:15:16
empresas voltadas à produção de calçados
00:15:18
infantis vejam algo interessante que é
00:15:21
essa configuração da indústria Paulista
00:15:23
né em regiões de especialização
00:15:26
produtiva né O que caracteriza sistemas
00:15:28
locais de produção E logicamente eh a
00:15:31
perspectiva de darem um salto
00:15:33
qualitativo se tornarem também um
00:15:35
sistema local de produção e inovação
00:15:37
quero dizer que o próprio Governo do
00:15:39
Estado tem olhado com atenção essa esse
00:15:43
desafio né de desenvolvimento paraas
00:15:45
regiões estimulando eh a ideia dos
00:15:48
sistemas locais de produção e inovação
00:15:50
identificando polos E logicamente
00:15:54
orientando através de ações públicas e
00:15:57
articulando ações de da iniciativa
00:15:59
privada paraa instalação não
00:16:01
necessariamente de universidades eh de
00:16:04
excelência mas de institutos de pesquisa
00:16:07
e escolas técnicas que possam elevar o
00:16:11
patamar de qualificação da força de
00:16:13
trabalho e isso impacta diretamente o
00:16:16
poder de inovação das empresas também
00:16:19
ainda que sejam inovações incrementais
00:16:22
não inovações revolucionárias Tá certo
00:16:24
não significa que uma dada região em
00:16:27
alguns setores da Indústria indústria
00:16:29
você precisa ter uma inovação
00:16:30
revolucionária ligadas à microeletrônica
00:16:33
a nanotecnologia Mas pode existir sim
00:16:36
oportunidades de inovações incrementais
00:16:38
melhoria de processos melhoria da
00:16:40
qualidade do produto aí
00:16:42
eh programas do tipo
00:16:45
eh a tecnologia Industrial básica que
00:16:48
envolve a questão da normalização da
00:16:50
qualidade metodologia Industrial eh
00:16:53
acabam se constituindo também num vetor
00:16:55
de de influência positiva muito muito
00:16:58
interessante para as empresas
00:16:59
principalmente aquelas empresas de
00:17:01
setores mais tradicionais da economia né
00:17:03
a indústria eh couro calçadista a
00:17:05
indústria de cerâmica a a a indústria
00:17:09
moveleira e esses esses setores
00:17:13
industriais tem incorporado
00:17:15
paulatinamente logicamente com
00:17:17
defasagens aí né eh essas inovações
00:17:20
incrementais advindas eh do Sistema
00:17:24
Brasileiro de de de qualidade e
00:17:26
produtividade nós temos também uma uma
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questão que também tá em muito em Pauta
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aqui no Brasil hoje é o aproveitamento
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dos dos doutores nas empresas nós
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sabemos que existem programas do governo
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federal até do governo estadual enfim do
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governo estadual com certeza também pelo
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PIP também governo federal através do
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CNPQ fnep sim de inserir os doutores nós
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formamos por volta de 10.000 doutores
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mais de 10.000 doutores por ano e esses
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doutores tê uma certa dificuldade de
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inserção nas empresas nesses arranjos
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produtivos eh o professor tem através
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das pesquisas obtido alguma informação
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se eles estão eh eh interessados nessa
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absorção de um especialista de pessoas
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mais
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qualificadas para que a Inovação possa
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fluir de uma maneira mais positiva
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dentro desse ambiente eu acho uma
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pergunta extremamente relevante Sérgio e
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eu eh tenho aqui
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eh que confessar que seria um desejo
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também né Eh da minha parte que isso
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pudesse ocorrer mas infelizmente pelo
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menos
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eh essa pesquisa com as limitações da
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amra da própria pesquisa revelou que
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esse é um processo muito incidente né Eh
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a não ser em raras exceções logicamente
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em regiões onde existe essa cultura de
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aproximação das empresas com
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universidades eh tem havido de maneira
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ainda muito tímida essa essa esse
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aproveitamento de doutores nas eh por
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parte das empresas e de forma até
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indireta né Por parte de eh eh
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laboratórios que possam apoiar o
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conjunto das empresas eh exceções né de
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regiões como são Jé dos Campos eh tendo
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como base a Indústria Aeronáutica aero
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espacial
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eh onde além da presença da Embraer como
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eu já disse há um grande número de
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Pequenas Empresas fornecedoras eh para
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embra é e também de
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instituições de pesquisa e de formação
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de recursos humanos muito importantes né
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como o Instituto Tecnológico da
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Aeronáutica o centro tecnológico da
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Aeronáutica que são instituições que
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logicamente absorvem esse tipo de forma
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de de mão deobra altamente qualificado e
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indiretamente acaba por esse esse
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fenômeno acaba por eh ajudar a o
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aprimoramento das pequenas empresas que
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buscam nessas instituições eh apoio eh
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orientação tecnológica eh São Carlos é
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um exemplo também mas eu diria que é um
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um exemplo atípico em relação às demais
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regiões do Estado né Eh a existência das
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Universidades dos institutos de pesquisa
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acabam também por fornecer eh essa
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possibilidade de não necessariamente né
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colocar
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eh diretamente muitos doutores nas
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empresas muitos deles Sim eu sei que eh
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as as empresas de base tecnológicas
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acabam incorporando Aliás na maioria das
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vezes as empresas de base tecnológicas
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são criados por doutores especialistas
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em determinados setores da ciência eh da
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ciência básica que acabam sendo
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estimulados a se transformarem em
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empreendedores né Eh outro caso
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interessante é o Polo de Ribeirão Preto
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né Eh as pequenas empresas que são
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frutos do transbordamento de
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conhecimento das faculdades da
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Universidade de São Paulo principalmente
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eh na produção de Equipamentos Médicos
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odontológicos e hospitalares sabe--se lá
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também que nas últimas décadas se criou
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um sistema local de produção e inovação
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interessante né em função né Desse
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spillover de conhecimento
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transbordamento de conhecimento eh
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dessas universidades desses centros de
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excelência
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e porém essas experiências estão muito
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localizadas né seria interessante que
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isso pudesse se difundir em outras
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regiões do estado e do
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país
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