Métodos de leitura (Aula 2, parte 1)

00:26:24
https://www.youtube.com/watch?v=joRJ1PhqZiU

Summary

TLDRO curso visa corrigir dois vieses de leitura: a fragmentação e a distorção causada por preconceitos. A leitura deve ser uma prática que envolve a assimilação da posição do autor e a superação de dificuldades de vocabulário. O autor Kato explora a cultura japonesa e suas diferenças em relação ao ocidente, utilizando obras literárias como base para suas reflexões. A organização da leitura, numerando parágrafos e agrupando temas, é enfatizada para facilitar a compreensão do texto. O curso também discute diferentes perfis de leitores e a importância da mitologia e da agricultura na cultura japonesa.

Takeaways

  • 📚 O curso corrige vieses de leitura.
  • 🧠 A leitura deve ser uma prática reflexiva.
  • 🌏 Kato explora a cultura japonesa e suas diferenças.
  • 📖 A organização da leitura é fundamental.
  • 🔍 Nomes na literatura têm significados importantes.
  • 🌱 A agricultura é valorizada na cultura japonesa.
  • 📜 A mitologia ajuda a entender a história do Japão.
  • 🗣️ Diferentes perfis de leitores são discutidos.
  • 💡 A superação de preconceitos é essencial na leitura.
  • 🎓 A leitura deve ser feita com atenção ao vocabulário.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O curso tem como objetivo corrigir dois vieses de leitura: a leitura fragmentada e a posição valorativa do leitor. A leitura fragmentada faz com que o leitor avance rapidamente, mas sem realmente compreender o texto. A posição valorativa pode criar desconforto e distorção na leitura, dificultando a compreensão do que o autor realmente quer transmitir. O curso propõe uma prática de leitura que envolve a assimilação da posição do autor e a resolução de dúvidas sobre vocabulário e sintaxe, além de sugerir a numeração de parágrafos para organizar o raciocínio do texto.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O perfil dos leitores é variado, e o instrutor questiona os alunos sobre qual tipo de leitor eles se identificam. Existem leitores que sonham enquanto leem, leitores traumatizados que evitam livros, e leitores concentrados que se dedicam ao texto. O instrutor busca entender a postura dos alunos em relação à leitura, especialmente no contexto acadêmico, onde a leitura é uma parte essencial do aprendizado.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O texto a ser estudado é de um autor japonês, Kato, que tem formação médica e interesse em humanas. Ele viajou pelo mundo e refletiu sobre as diferenças culturais, buscando entender a raiz do pensamento japonês em comparação com o ocidental. O instrutor menciona a importância de conhecer a obra literária que será discutida e a necessidade de pesquisa para compreender as referências culturais presentes no texto.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O texto é dividido em partes e parágrafos, e o instrutor sugere que os alunos façam uma leitura atenta, numerando os parágrafos e organizando as ideias em blocos temáticos. Ele destaca que a leitura requer um entendimento profundo das referências literárias e culturais, e que a compreensão do texto depende da assimilação dos parágrafos anteriores.

  • 00:20:00 - 00:26:24

    O instrutor pede aos alunos que compartilhem suas percepções sobre o Japão e os japoneses, abordando estereótipos e características culturais. Ele menciona a disciplina, a tecnologia e a imagem exótica que o Japão possui no imaginário coletivo. A discussão inclui a mitologia japonesa e a importância do arroz na cultura, além de referências históricas que moldaram a identidade japonesa.

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Video Q&A

  • Qual é o objetivo do curso?

    Corrigir dois vieses de leitura: a leitura fragmentada e a distorção causada por preconceitos.

  • Como a leitura deve ser abordada?

    A leitura deve ser uma prática que envolve a assimilação da posição do autor e a superação de dificuldades de vocabulário.

  • Quem é o autor do texto discutido?

    O autor é Kato, que explora a cultura japonesa e suas diferenças em relação ao ocidente.

  • Qual a importância de organizar a leitura?

    Organizar a leitura ajuda a facilitar a compreensão do texto, numerando parágrafos e agrupando temas.

  • Quais são os tipos de leitores mencionados?

    Leitores fragmentados, leitores sonhadores, leitores traumatizados e leitores concentrados.

  • O que é a obra 'Kodic'?

    É uma obra que Kato menciona, que contém relatos de fatos antigos e é importante para entender a cultura japonesa.

  • Qual é a relação entre o Japão e a agricultura?

    A agricultura é muito valorizada no Japão, e a história do país está ligada à sua produção agrícola.

  • Como a mitologia japonesa é abordada no texto?

    A mitologia é utilizada para explicar a origem do poder e a relação entre divindades e a história do Japão.

  • Qual é a importância dos nomes na literatura clássica?

    Os nomes têm características essenciais que ajudam a compor a identidade dos personagens.

  • Como a cultura japonesa é percebida no Brasil?

    A cultura japonesa é vista através de estereótipos como disciplina, tecnologia e exotismo.

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    eu gostaria de destacar antes do início
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    é o que que esse curso tem como objetivo
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    é corrigir dois vieses de leitura o que
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    seriam esses vieses de eleitor o que
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    normalmente costumamos fazer é ler de
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    modo fragmentado que a gente vai lendo
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    trechos bem conforme o trecho se a gente
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    tem um pouquinho mais de familiaridade
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    com o assunto o vocabulário também ajuda
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    você não tem uma palavra muito difícil
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    algum conceito muito difícil ali naquela
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    frase vocês meio que a beleza conseguir
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    entender vocês vão automaticamente
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    seguindo a leitura mas o que é o que um
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    problema desse tipo de leitura parece
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    que ele avança rápido mas na verdade
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    você só tá destacando que você conhece
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    dentro do texto que você não sente um
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    pouquinho de dificuldade ou acha que há
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    depois eu vejo é esse tipo de viés que a
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    gente vai tentar retrabalhar o outro
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    ponto de destaque é a posição valor
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    ativa isso é importante que a gente já
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    tem alguns algumas idéias alguns
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    conceitos dentro de nós e normalmente
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    quando a gente está lendo o texto ainda
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    mais um texto bem diferente como é o
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    caso de vocês neste caso vocês vão
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    perceber que muitas coisas assim mas eu
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    não concordo com isso né às vezes e
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    vai-vai de confronto com o que você já
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    sabe e isso cria um desconforto muito
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    grande e isso tá atrás o que a gente
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    chama de distorção na leitura você acaba
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    não querendo ouvir literalmente ouvir o
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    que o autor está querendo dizer que
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    normalmente pode ser uma nova postura
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    então quando a gente vai fazer um curso
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    e gente diz que é uma prática de leitura
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    leitura realmente é uma prática eu eu eu
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    creio que todos vocês aqui em comum nós
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    é que nós gostamos de ler de alguns
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    a gente gosta de ler e e quando a gente
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    vai fazer uma leitura é interessante no
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    caso do dos estudos acadêmicos gente tem
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    uma prática de fazer o fechamento
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    daquela leitura porque eu creio que
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    vocês vão ficar quatro cinco anos
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    estudando humanas e vocês vão ver muita
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    coisa muita coisa mesmo
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    então se vocês desde o início se tiverem
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    um costume o hábito de fazer uma leitura
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    já com esse com essa abordagem para
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    fazer um fechamento vocês têm um ganho
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    muito com a quantitativa e qualitativa
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    um longo do curso
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    quando vocês fazem uma leitura é
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    importante vocês tentarem assimilar
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    tentar conhecer tentar entender a
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    posição do autor
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    outra coisa é isso é muito importante
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    sanar dúvidas de vocabulários sintaxe de
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    referência normalmente com a gente está
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    com muita pressa a gente não deixa
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    passar uma palavra passa alguma coisa
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    nós que quis e um depois eu vejo e vai
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    deixando passando e vocês vão seguindo
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    só que às vezes essas duas palavras
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    podem ser essenciais para vocês
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    entenderem um texto no desenrolar dele
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    outra coisa numerar os parágrafos no
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    começo é muito importante pra vocês
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    organizarem entender por que vocês fazem
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    disso uma duas ou três vezes
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    o resto é automático mas no começo é
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    interessante fazer numeração mesmo de
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    parados e reunir em blocos do cada
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    parágrafo se eu fosse dizer rapidamente
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    uma linha uma palavra o que será que ele
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    está querendo dizer aqui e com vários
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    desses blocos temas vocês conseguem o
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    que criar o raciocínio do autor que está
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    tentando transmitir a vocês alguma ideia
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    e é isso que a gente chama de estrutura
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    lógico conceitual estão vendo vários
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    tipos de leitores aqui eu gostaria de
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    saber de vocês quais qual é o perfil
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    mais
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    em qual momento de suas leitoras é o
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    mais vocês costumam ser por exemplo no
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    lado esquerdo tem aquele rapaz ali ok
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    feliz no celular
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    é provavelmente deve estar respondendo a
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    tap mas vocês viram aqui e bié e tem uns
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    livros aqui ó
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    você está pra ver aqui quem fala em bem
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    no fundo é aquele leitor assim eu sempre
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    ando com livro carrega o livro sempre
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    dou uma ligada quando dá tempo sim vai
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    aqui né
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    esperando alguém amo dar uma lida esse
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    leitor eventual tem aquele eleitor que
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    há logicamente depende do dia não estou
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    dizendo que é uma constante mas a maior
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    parte do tempo queria saber quais desses
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    leitores vocês são que é aquele leitor
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    sonhador
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    ele começa a ler um livro muito denso e
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    só que na metade da página ele já está
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    pensando em outra coisa aquele livro um
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    pretexto para ele sonhar e fazer em ter
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    relações que o texto de outras áreas e e
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    aí pronto ou é um leitor que desde
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    pequeno já tem um trauma direito não
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    quer saber de livro só de ver ali a mãe
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    querendo ler não quer aquele leitor
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    disse não treinar agora um curso como o
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    nosso tráfego e que seria talvez o ideal
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    nós que o do lado de quem olha só
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    concentração desse rapaz
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    esse cara está além do mesmo ea moça que
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    gente olha não dá vontade de ler um
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    livro assim que dependendo do livro você
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    fica muito cérebro às vezes um passo na
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    biblioteca vejo os alunos finalmente
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    normalmente no final de curso
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    interessante essa visão você chegar lá
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    tem muitos alunos assim espalhados nas
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    mesas da biblioteca estão lá assim bem
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    sabe assim
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    e o outro tá lá sim um anotando feliz às
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    vezes comentam que alguém ache né
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    ou seja são leitores variados
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    vocês são quais por exemplo vocês na
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    maior parte do tempo vocês estão aqui na
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    faculdade e precisam ler alguma coisa a
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    postura de vocês normalmente seria qual
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    é mais assim ou é mais assim
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    esse aqui alguém se alguém tem um trauma
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    grande de leitura
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    eu também tinha saber mas dá pra esperar
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    até mais gente central é legal
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    que bom que eu também não era sozinha
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    nos devia ter conhecido vocês mas eu me
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    sentia mal porque meus colegas lhe um
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    rápido fazer o fechamento comentavam em
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    sala de aula coisas assim nossa julho o
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    mesmo texto que a gente leu então às
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    vezes eu me sentia meio bem enfim meio -
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    o texto que nós vamos enfrentar é esse
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    é tempo espaço na cultura japonesa esse
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    autor chute kato um sobrenome é kato
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    japonesa a gente é o contrário 14 à
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    noite mas o cato
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    é ele na verdade tem é a formação médica
  • 00:07:50
    ele é médico da universidade de tóquio e
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    durante a carreira dele sempre teve
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    interesse humanas e como ele teve a
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    oportunidade de viajar muito pelo mundo
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    principalmente ficou na frança cinco
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    anos a alemanha e inglaterra canadá
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    estados unidos e certa certa
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    ele teve um contato muito grande com
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    várias culturas que não a dele
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    isso suscitou reflexões de mendonça como
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    é diferente o modo de a gente conseguir
  • 00:08:17
    um mundo
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    aí ele quis ir mais fundo nesse assunto
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    que tentar responder então será que
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    existe alguma coisa muito básica que nos
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    diferencia na raiz do pensamento para a
  • 00:08:31
    gente agir diferente com japonesas age
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    de uma maneira diferente raciocínio tem
  • 00:08:37
    uma
  • 00:08:37
    1 uma estruturação conceitual dentro da
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    mente diferente de um ocidental e isso
  • 00:08:44
    normalmente é o que o resultado de
  • 00:08:48
    culturas de história né e aí ele foi
  • 00:08:52
    estudar a parte de literatura
  • 00:08:56
    então ele começou a ler vários as várias
  • 00:08:58
    obras literárias e dentro dessas obras
  • 00:09:02
    literárias ele foi desde o clássico até
  • 00:09:04
    o moderno
  • 00:09:05
    ele nasceu em 1919 no começo do século
  • 00:09:09
    20 ele faleceu em 2008 é ele teve muito
  • 00:09:15
    tempo de ler muito tempo de ler e ele
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    uma das obras importantes são duas
  • 00:09:20
    grandes obras dele uma delas é esse que
  • 00:09:23
    foi traduzida para a professora aqui na
  • 00:09:25
    nossa casa também de literatura japonesa
  • 00:09:27
    uma colega meio nagai e o fernando
  • 00:09:31
    chamas foi um mestre mestrando em hoje
  • 00:09:34
    ele é mestre em língua e literatura
  • 00:09:36
    cultura japonesa pelo nosso programa de
  • 00:09:39
    pós graduação
  • 00:09:40
    os dois fizeram a tradução desse texto
  • 00:09:43
    que estão lendo então em cima disso
  • 00:09:47
    quando eu falei que a gente realmente
  • 00:09:49
    precisa no começo a contar os parágrafos
  • 00:09:54
    a primeira coisa que talvez vocês
  • 00:09:56
    poderiam ter feito o quarto em fazer é
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    justamente pegar o texto literalmente
  • 00:10:03
    enumerando do lado aos paraguaios
  • 00:10:07
    nós vamos ter nessa parte 3 aqui que
  • 00:10:09
    estão lendo 40 parados
  • 00:10:13
    depois confira mas acho que 40 - e o que
  • 00:10:16
    nós vamos ver juntos
  • 00:10:18
    é essa parte do todo é dividido em duas
  • 00:10:21
    partes né
  • 00:10:23
    e se a parte do todo é equivale a oito
  • 00:10:26
    capítulos que seriam seis páginas
  • 00:10:30
    na verdade um pouquinho - estão os
  • 00:10:33
    espacinhos ali a 16 não é completo e um
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    também não tão são 88 parágrafos e
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    depois dessa segunda parte é dividida em
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    7 438 e termina em 10
  • 00:10:47
    vargas o que nós vamos enfrentar é hoje
  • 00:10:50
    é quatro parágrafos eu dividisse 8 em
  • 00:10:53
    duas aulas a de hoje e até à próxima
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    aula e vocês vão entender por quê porque
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    existem muitas referências a obras
  • 00:11:00
    literárias do japão
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    isso significa que o que eu vou trazer
  • 00:11:04
    pra vocês é o que normalmente uma
  • 00:11:06
    leitura que requer de vocês
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    conhecimentos que não são tão próximos
  • 00:11:12
    requereria uma pesquisa então o que eu
  • 00:11:15
    vou fazer é trazer essa pesquisa pra
  • 00:11:17
    vocês mas se vocês estivessem sozinhos
  • 00:11:20
    vocês provavelmente teria que está
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    fazendo essa pesquisa é pelo menos
  • 00:11:25
    minimamente para poder entender o que
  • 00:11:27
    ele está falando falando assim parece
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    muito mais difícil
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    então a gente divide esses oito
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    parágrafos em o que eu tinha comentado
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    com vocês em temas em blocos temáticos e
  • 00:11:41
    quando a gente fala em blocos temáticos
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    gente percebe que ele didaticamente
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    começa o parágrafo 1 e 2 comentando essa
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    obra literária que essa aqui e daqui a
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    pouco eu vou passar para vocês que já é
  • 00:11:57
    preciso ler uma coisinha eo parágrafo 3
  • 00:12:01
    e 4 têm essa obra chamada codic que é
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    relatos de fatos antigos que também o
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    trouxe aqui pra vocês darem uma olhada
  • 00:12:09
    no parágrafo 5 e 6
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    vocês percebem que há em cima desses
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    textos dessas obras literárias ele vai
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    desenvolver na verdade é o que ele
  • 00:12:22
    entende como a cultura do aqui a
  • 00:12:24
    tradição do agora
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    e aí ele diz dobre mais dois parágrafos
  • 00:12:29
    o que significa que se vocês não tiverem
  • 00:12:33
    lê não tiverem lido direitinho 11 12 e
  • 00:12:36
    13 e 14 quando vocês estiverem lendo
  • 00:12:39
    5678 vai acontecer igual àquela figura
  • 00:12:43
    anterior que eu mostrei pra vocês vocês
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    vão começar a ler e depois vamos devagar
  • 00:12:49
    porque esses não está entendendo mais é
  • 00:12:52
    nada e é normal isso
  • 00:12:56
    bem em cima disso
  • 00:13:00
    como o assunto é japão japoneses
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    eu queria em pelo menos duas ou três
  • 00:13:08
    pessoas se pudessem se pronunciar e eu
  • 00:13:12
    você recebe a imagem que vocês têm na
  • 00:13:15
    verdade do que é o japão e os japoneses
  • 00:13:17
    pode ser um pode ser outro pode ser os
  • 00:13:19
    dois
  • 00:13:20
    alguém gostaria sushi a shine choi o que
  • 00:13:31
    se estende mais rápida
  • 00:13:34
    o lado bom ok hum tradicional disciplina
  • 00:13:47
    traz tecnologia tio mário bross né no
  • 00:13:51
    passado
  • 00:13:52
    é verdade muito bem quem mais gostaria
  • 00:14:00
    cinema filma temos vários vários hoje
  • 00:14:05
    num sakamoto é muito bom
  • 00:14:11
    ou seja parece que os exemplos são muito
  • 00:14:15
    nessa área cultural mesmo né ea partir
  • 00:14:19
    de disciplina alguém mais pode falar mal
  • 00:14:22
    tá no anão a gente faz não pode falar
  • 00:14:25
    mal não pode falar alguma coisa ruim
  • 00:14:31
    1
  • 00:14:35
    tá é é como se diz superar as
  • 00:14:40
    adversidades inclusive as meteorológicas
  • 00:14:43
    nem vira e mexe não sei se repararam né
  • 00:14:45
    no japão sempre terremoto maremoto
  • 00:14:48
    tsunami a ponto de dependendo da pessoa
  • 00:14:53
    a falar de novo
  • 00:14:54
    já nem sente mais comoção neco é tão
  • 00:14:57
    comum título nesse sentido é mais um
  • 00:15:00
    tem alguém em alguma outra coisa
  • 00:15:10
    jó assim é um pouco uma polêmica muito
  • 00:15:22
    grande assim é porque ele se cobra muito
  • 00:15:24
    dessa coisa da disciplina e e e
  • 00:15:27
    dependendo é que é realmente pega muitos
  • 00:15:30
    jovens também estão pegando pessoas da
  • 00:15:32
    minha idade tipo 50 anos que pedem
  • 00:15:35
    empregos né
  • 00:15:37
    existe sim uma dificuldade talvez esses
  • 00:15:42
    jovens atuais de de lidar com esse tipo
  • 00:15:44
    de cobrança de si mesmo ea gente sabe
  • 00:15:47
    que a cobrança de si mesmo é o resultado
  • 00:15:49
    de uma cobrança muito grande da
  • 00:15:51
    sociedade como um todo então realmente é
  • 00:15:54
    uma situação muito triste mesmo
  • 00:15:57
    mas tem-se ensilado então mas pelo que
  • 00:16:01
    eu percebo a gente tem uma imagem aqui
  • 00:16:03
    no brasil do japão de aa maior parte
  • 00:16:07
    fora essa parte cultural eu acho que
  • 00:16:09
    também entrou bem bem forte digamos
  • 00:16:12
    assim é tem um lado também que o exótico
  • 00:16:15
    que ele permanece néné e fica meio
  • 00:16:18
    imanente à ce na mente da gente
  • 00:16:20
    ninguém falou que a das gueixas tá os
  • 00:16:23
    meninos por exemplo né
  • 00:16:25
    as meninas daqueles bravos samurai que
  • 00:16:28
    se você tiver dando na rua alguém vou
  • 00:16:30
    pegar seu celular roubado chicão cara já
  • 00:16:33
    pais a tiro cara pega o celular ainda
  • 00:16:38
    entrega não é
  • 00:16:40
    esses tipos de bravos heróis também é
  • 00:16:42
    uma imagem que talvez tenha sido
  • 00:16:44
    construída pelo cinema
  • 00:16:46
    mas enfim nós tivemos uma um grande
  • 00:16:50
    carga digamos assim de exotismo em
  • 00:16:52
    relação ao japão japoneses é a que as
  • 00:16:56
    mulheres são delicadas que as mulheres
  • 00:16:58
    são submissas talvez tenha uma imagem
  • 00:17:01
    muito assim exótica mesmo né e que o
  • 00:17:05
    samurai sem ambição e corajosos e
  • 00:17:07
    destemidos disciplinados na então acho
  • 00:17:10
    que isso tem algumas coisas sim mas é
  • 00:17:13
    tem outras imagens como por exemplo o
  • 00:17:16
    monte fuji que você já deve saber né
  • 00:17:18
    mude fugir muito famoso e a gente sabe
  • 00:17:20
    também que é muito famoso por que aqui
  • 00:17:23
    dizem nas lendas que algum lugar desse
  • 00:17:26
    pedacinho aqui pode existir uma porção
  • 00:17:29
    da eternidade
  • 00:17:31
    no dia que estiver andando por lá
  • 00:17:34
    de repente encontrarem alguma sei lá uma
  • 00:17:37
    uma coisa estranha e tem um líquido
  • 00:17:39
    dentro não eu vou falar do homem não
  • 00:17:41
    pode ser que não seja isso mas de
  • 00:17:43
    repente a posição da juventude eterna
  • 00:17:47
    a gente nunca sabe mas enfim nós temos o
  • 00:17:50
    pagode as cerejeiras que são símbolos é
  • 00:17:53
    por conta da dessa estação do da rádio
  • 00:17:57
    que a primavera e e um que é um
  • 00:17:59
    continente eo arquipélago na verdade
  • 00:18:02
    onde onde essa parte mais sul é próxima
  • 00:18:05
    a coreia e o a china então quer dizer e
  • 00:18:10
    se essa área aqui né é uma área muito
  • 00:18:13
    privilegiada nas obras literárias como
  • 00:18:17
    no começo do japão é um local mais rico
  • 00:18:22
    digamos assim aonde era mais próximo da
  • 00:18:25
    cor é naquela época lado certo foi no
  • 00:18:27
    século 5 6 quando ainda não tinha outros
  • 00:18:31
    meios de comunicação não ser um bar
  • 00:18:34
    então isso significa que as obras que eu
  • 00:18:36
    vou citá hoje
  • 00:18:38
    elas ocorrem nesse pedacinho aqui ainda
  • 00:18:40
    nem existia essa referência locais dão
  • 00:18:43
    nem aqui nem em okinawa não era o que
  • 00:18:46
    não era um outro país chamado il que o
  • 00:18:49
    mas enfim é o que eu vou tocar com vocês
  • 00:18:53
    é essa área porque eu tô falando disso
  • 00:18:56
    porque a gente vai trabalhar a questão
  • 00:18:58
    do espaço
  • 00:19:01
    uma coisa é você viver num local que
  • 00:19:03
    você seguindo seguindo o seguinte eu
  • 00:19:05
    ainda vou ainda bem imagina que mora
  • 00:19:07
    aqui na china mas seguindo seguindo a
  • 00:19:09
    remexer na europa certo
  • 00:19:11
    a rota da seda que diga mas se você mora
  • 00:19:15
    no arquipélogo a noção de espaço e de
  • 00:19:20
    locomoção defere muito é ou não é uma
  • 00:19:23
    coisa a gente tá china letras aqui a
  • 00:19:27
    desculpa das ciências sociais e tem a
  • 00:19:30
    letra c t a história geografia é uma
  • 00:19:33
    coisa se não tivesse como e pra cá e pra
  • 00:19:35
    lá não sei fazendo grandes malabarismos
  • 00:19:38
    é um pouco diferente de você você vai
  • 00:19:41
    querer ficar mais aqui e cuidar mais
  • 00:19:43
    talvez daqui mas vai ter sempre uma
  • 00:19:45
    noção muito é um desejo muito grande de
  • 00:19:48
    querer conhecê la
  • 00:19:49
    olá na letra ela não é porque você não
  • 00:19:53
    consegue tão fácil teria que ter um um
  • 00:19:57
    esforço maior talvez de poder fazer
  • 00:20:00
    essas coisas e entendo essa dificuldade
  • 00:20:01
    muito grande muito objetiva que é o mar
  • 00:20:04
    eo mar revolto
  • 00:20:07
    então isso é uma coisa que eu gostaria
  • 00:20:09
    que esses guardas assim no cantinho que
  • 00:20:12
    não strobe da cabeça porque isso talvez
  • 00:20:14
    vai retomar a gente vai ter que tomar
  • 00:20:16
    algumas alguns poucos então vendo um
  • 00:20:19
    pouquinho mais perto você percebe que
  • 00:20:21
    essa área aqui ó
  • 00:20:22
    é a mais próxima no placar nesse caminho
  • 00:20:24
    tem várias pequenas ilhas acho que a
  • 00:20:26
    pessoa do fundo não deve tá vendo mas
  • 00:20:29
    acredite em mim aqui tem uns pontinhos
  • 00:20:32
    verdes vermelhos aqui ó né e que
  • 00:20:37
    justamente eles vêm pra cá pra caba saiu
  • 00:20:39
    dançando assim zig zag ando até chegar
  • 00:20:42
    onde ele precisa não tem história dentro
  • 00:20:44
    da dessa obra chamado relatos de fatos
  • 00:20:49
    antigos que tá
  • 00:20:51
    exatamente como é que era uma dessas
  • 00:20:53
    travessias por exemplo que é parte
  • 00:20:55
    mitológica que a gente vai ver depois
  • 00:20:57
    com detalhes em cima disso a gente
  • 00:21:02
    escreve koji com j aí caí mas a leitura
  • 00:21:05
    do j num na transcrição é de código pin
  • 00:21:09
    e é dentro da obra cody que existe uma
  • 00:21:15
    deusa que é muito famosa que se vocês
  • 00:21:19
    acreditam nessas coisas de fé de pedido
  • 00:21:23
    ela é uma que podia estar na lista de
  • 00:21:25
    vocês
  • 00:21:26
    ela é a deusa do sol ea gente sabe que a
  • 00:21:29
    alusão né é a bandeira a bandeira do
  • 00:21:33
    japão ela tem como centro o sol é lógico
  • 00:21:36
    que tem a ver o sol sol o astro mas
  • 00:21:39
    também tem um símbolo muito grande
  • 00:21:41
    embutido nessa nessa escolha digamos
  • 00:21:44
    assim do sol que tem a ver com essa
  • 00:21:46
    deusa como ela é uma uma personagem na
  • 00:21:50
    verdade muito importante na mitologia a
  • 00:21:53
    gente tem que entender que ela foi quem
  • 00:21:56
    designou o neto dela pra vir a descer e
  • 00:22:00
    governar o japão
  • 00:22:02
    e quando a gente fala sobre isso a gente
  • 00:22:05
    tem que entender que isso tudo tem a ver
  • 00:22:07
    com o contexto histórico do período
  • 00:22:10
    antes a o poder nem podia ser homem ou
  • 00:22:14
    mulher e também normalmente seria para o
  • 00:22:17
    filho só que no contexto político da
  • 00:22:20
    época histórica o político tinha
  • 00:22:23
    acontecido que esse filho não poderia
  • 00:22:25
    reinar então teria que ser um neto que o
  • 00:22:27
    filho dele ou seja o neto dela dessa
  • 00:22:30
    imperatriz
  • 00:22:31
    então pra justificar isso tem toda uma
  • 00:22:34
    mitologia que vai trabalhar essa idéia
  • 00:22:36
    de que não se o pai o filho próximo a
  • 00:22:40
    perder não pode neto poderia então a
  • 00:22:44
    gente tem uma coisa que nesta obra em
  • 00:22:46
    particular a gente fala que mitológico e
  • 00:22:48
    também tem essa coisa histórica nem de
  • 00:22:51
    construção do que seria o japão é em
  • 00:22:55
    frente principalmente a coreia china da
  • 00:22:58
    época bem isso aqui é uma segunda
  • 00:23:00
    roupagem né da bandeira que foi
  • 00:23:03
    utilizado
  • 00:23:04
    um período não muito feliz que na
  • 00:23:06
    segunda guerra é mais esses raios
  • 00:23:08
    partindo tem é essa idéia de expansão é
  • 00:23:14
    da época do militarismo tal não vamos
  • 00:23:17
    entrar em política graças a deus
  • 00:23:19
    voltamos é uma coisa importante que eu
  • 00:23:24
    pensei que até alguém poderia falar que
  • 00:23:26
    é uma coisa que lembra muito os
  • 00:23:27
    japoneses eu até falei sushi de uma
  • 00:23:29
    indireta mas eu arroz
  • 00:23:32
    o povo japonês ele tem uma forte é que
  • 00:23:36
    você diz
  • 00:23:37
    o tema dos forte simbologia essa questão
  • 00:23:40
    do arroz e é importante pensar que esse
  • 00:23:43
    neto que veio projeto de seu por aqui
  • 00:23:46
    pego que naquela época era muito mais
  • 00:23:50
    pomposo nome nela japão naquela época
  • 00:23:53
    chamava o país saltar aqui ó
  • 00:23:55
    não sei se dá pra enxergar no fundo vou
  • 00:23:57
    lê país dos juncos e das colheitas
  • 00:24:02
    abundantes será o nome do japão no
  • 00:24:04
    século 18
  • 00:24:06
    e quem veio então foi esse que a gente
  • 00:24:10
    carinhosamente denominamos ninguém vocês
  • 00:24:15
    vão entender por quê porque se a gente
  • 00:24:16
    não chamar se inibe a gente teria que
  • 00:24:20
    chamar esse é o nome dele
  • 00:24:24
    a menor nível de que amigos de yumi
  • 00:24:28
    nishi hamamatsu histórico o nome menino
  • 00:24:32
    me com vocês perceberam ninguém no meio
  • 00:24:36
    então a tradução é isso aqui ó divino
  • 00:24:43
    filho do mundo celestial íntimo do céu e
  • 00:24:47
    da terra e do sol que a representação da
  • 00:24:51
    avó dele e do pai vó sol e dos arrozais
  • 00:24:55
    certo vocês que são de estoque de
  • 00:24:58
    história aqui
  • 00:25:00
    se eu falar besteira me corrijam o japão
  • 00:25:04
    arquipélago tem só 27% de terras a é
  • 00:25:07
    tensa
  • 00:25:09
    então quem tinha terra nós
  • 00:25:13
    era um magnata então tudo que se tem a
  • 00:25:18
    ver com a agricultura é uma coisa muito
  • 00:25:20
    valorosa
  • 00:25:21
    agora uma coisa é certa você já percebeu
  • 00:25:23
    que o nome da pessoa
  • 00:25:25
    no caso da divindade é praticamente o
  • 00:25:28
    que um conto nef fala tudo todas as
  • 00:25:34
    características principais que
  • 00:25:35
    precisaria ter agora imagine só a gente
  • 00:25:38
    brinca né
  • 00:25:39
    como é que eu como é que é mãe dele
  • 00:25:41
    chamaria ele o avó ninguém abrevia lá no
  • 00:25:44
    céu né
  • 00:25:45
    certo imagina divino filho do mundo
  • 00:25:48
    celestial intimando sair da terra do sol
  • 00:25:50
    e dos arrozais serve tem aqui não é até
  • 00:25:55
    chegar já esqueceu dependendo da idade o
  • 00:25:58
    que era mesmo
  • 00:25:59
    enfim a frase o que quer dizer que os
  • 00:26:03
    nomes na literatura clássica são
  • 00:26:05
    essenciais e quando a gente faz análise
  • 00:26:08
    literária que não é bem o caso aqui a
  • 00:26:10
    gente tem que levar muito em
  • 00:26:11
    consideração nome o nome já é tem uma
  • 00:26:15
    característica muito importante para
  • 00:26:16
    compor o personagem é uma coisa que a
  • 00:26:19
    gente não deixou de qualquer jeito
  • 00:26:21
    e essa tradição vem desde aí
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