REVOLTAS REPUBLICANAS PARA O ENEM

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https://www.youtube.com/watch?v=v1YnYdXsI0Q

Summary

TLDRNeste vídeo, o foco é a República Velha no Brasil, um período repleto de crises políticas e sociais que vai de 1889 a 1930. A aula abrange quatro revoltas principais que exemplificam as tensões sociais da época: a Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado, a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata. A Guerra de Canudos ocorreu no sertão da Bahia sob a liderança de Antônio Conselheiro, enquanto a Guerra do Contestado se deu entre Paraná e Santa Catarina. As revoltas urbanas, sobretudo no Rio de Janeiro, são exemplificadas pela Revolta da Vacina, impulsionada pela resistência popular à vacinação forçada, e a Revolta da Chibata, em que marinheiros protestaram contra os castigos corporais. Essas revoltas evidenciam a crise e as desigualdades sociais da República Velha, demonstrando a insatisfação da população pelas condições adversas e políticas opressivas da época.

Takeaways

  • 📜 A República Velha é um tema frequente no ENEM.
  • 🗡️ A Guerra de Canudos foi liderada por Antônio Conselheiro.
  • 🔬 A Revolta da Vacina revelou a resistência contra políticas sanitárias autoritárias.
  • ⚓ A Revolta da Chibata destacou a luta contra castigos corporais na Marinha.
  • 🎭 As revoltas evidenciam desigualdades sociais.
  • 🌾 A Guerra do Contestado ocorreu entre Paraná e Santa Catarina.
  • 🏰 Canudos era visto como uma ameaça às elites e ao governo.
  • 🚫 O governo usava a força para implementar políticas sanitárias.
  • 🗺️ As revoltas ocorreram tanto em áreas rurais quanto urbanas.
  • 🤝 João Cândido, o líder da Revolta da Chibata, buscava melhores condições para os marinheiros.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Introdución ao tema do vídeo, un repaso das clases anteriores sobre a República Velha e unha introdución ás revoltas que se estudarán, sinalando a súa importancia para o ENEM. Explicación do contexto das revoltas na República Velha, relacións de poder e desigualdades sociais.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Comeza a explicación da Guerra de Canudos, unha das revoltas máis coñecidas da República Velha, destacando como símbolo da resistencia das clases populares fronte ao poder oligárquico e militar. Introdución do líder Antón Conselheiro e o significado da súa figura nas transformacións sociais da rexión.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Continuación da Guerra de Canudos, detallando a resistencia da poboación e as causas principais da revolta, entre elas unhas condicións de vida precarias e a oposición ao dominio dos terratenentes. Descrición das tácticas militares e o papel das tropas governamentais na represión da revolta.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Descrición da Revolta do Contestado e as súas similitudes con Canudos, pero nun contexto xeográfico diferente, resaltando o papel do padre José María e a loita dos grileiros pola sobrevivencia fronte ao goberno e os terratenentes. A relevancia de intereses industriais na represión desta revolta.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A Revolta da Vacina é tratada como unha expresión da resistencia urbana á imposición autoritaria das autoridades sanitarias, resaltando a falta de comunicación eficaz e a brutalidade das medidas impostas contra as clases populares no Río de Xaneiro. Explicacións sobre a motivación política detrás da política sanitaria.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A Revolta da Chibata é presentada como un novo exemplo de resistencia social, esta vez na marinha, protagonizada por mariñeiros de baixa patente, na súa maioría afrodescendentes, contra os castigos corporais e as condicións de vida indignas. Exposición das consecuencias e os avances logrados tras a revolta.

  • 00:30:00 - 00:37:59

    Conclusión que amosa como estas revoltas demostran as desigualdades da República Velha e como contribúen á súa crise. Unha reflexión sobre como este contexto inflúe nas cuestións do ENEM e a relevancia de entender o trasfondo social e político das revoltas, seguido dun exercicio práctico sobre o tema.

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Frequently Asked Question

  • Qual foi a primeira revolta estudada no vídeo?

    A primeira revolta mencionada é a Guerra de Canudos.

  • Por que a República Velha foi importante no contexto do ENEM?

    Porque a República Velha é uma parte frequentemente abordada nas questões de história do ENEM.

  • Quem foi o líder da Guerra de Canudos?

    O líder da Guerra de Canudos foi Antônio Conselheiro.

  • Quais foram algumas das revoltas urbanas durante a República Velha?

    Algumas revoltas urbanas foram a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata.

  • Qual era o contexto social durante a Guerra de Canudos?

    As pessoas pobres buscavam uma alternativa para sobreviver devido à negligência da elite e do governo.

  • Qual foi o estopim da Revolta da Chibata?

    O estopim foi o castigo corporal aplicado a um marinheiro negro.

  • Por que o governo brasileiro atacou Canudos?

    O governo viu Canudos como uma ameaça monarquista e um desafio ao sistema latifundiário.

  • Qual foi a justificativa usada pelo governo para aplicar vacinas à força durante a Revolta da Vacina?

    O governo justificou a vacinação forçada como uma medida para acabar com as doenças proliferando na população pobre.

  • Quem foi o líder da Revolta da Chibata?

    O líder foi João Cândido, também conhecido como o Almirante Negro.

  • Qual foi a consequência da Revolta da Vacina?

    Levou ao deslocamento da população pobre para os morros do Rio de Janeiro.

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    e aí gente tudo bem sejam bem vindos a
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    mais um vídeo do parabólica dia de mais
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    uma vídeo aula de história do brasil
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    tá que a gente vai fazer hoje na nossa
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    vídeo-aula a nossa última vídeo aula
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    nós falamos de república velha foi isso
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    a gente falou da política de como eles
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    chegaram ao poder a gente falou da
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    república da espada os militares depois
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    a gente foi para ligar que os ricos os
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    cafeicultores latifundiários no poder
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    depois falou da crise é o qualquer
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    relação dela com a crise de 29
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    e por aí vai hoje é dia de tentar falar
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    um pouquinho mais essa crise da
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    república velha porque a gente vai
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    estudar as revoltas que aconteceram
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    durante esse período de 1889 a 1930 ao
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    todo aqui a gente vai trabalhar com 4
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    revoltas talvez seja um vídeo assim mais
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    rápido e no final a gente vai fazer
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    algumas questões sobre república velha
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    porque eu estou falando isso que no
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    avisando vocês que a gente vai fazer
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    questões que é muito importante não é
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    como você sabe a gente treinar todo
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    nosso conhecimento
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    ainda mais porque república velha está
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    em uma categoria de questões do enem
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    república é a parte mais cobrada do enem
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    república como um todo até hoje tá é da
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    velha até a nova república que o período
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    que a gente vive hoje mas
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    especificamente república velha eu
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    poderia chegar aqui pra vocês falarem
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    cai muito no enem ou república velha
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    pode ser que caia têm uma probabilidade
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    grande de cair não eu poderia se estiver
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    falando isso talita certa forma
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    enganando vocês república velha cai no
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    enem já então olha só a gente nova de
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    questões aqui vocês vão ver com questões
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    assim de tipos variados mas aí eu vou
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    mostrar pra vocês como é que a gente vai
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    fazer mas não tem importância não
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    primeiro vão começar estudando esse
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    processo todo tá a república velha na
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    verdade já estudou o processo toda a
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    gente vai falar das revoltas e a dica
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    que eu dou mais do que saber de cada
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    revolta eu já falei isso aqui em outros
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    períodos mais do que saber de cada
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    revolta da república velha
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    é importante que todo mundo saiba por
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    que elas aconteceram porque pensa bem se
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    tem uma revolta no período na história
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    do brasil significa que esse período ele
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    sabe o tipo de política o tipo de
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    sociedade desse período não atende toda
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    a população porque se tem revolta
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    significa que tem gente descontente e
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    vai ter revolta na república velha desde
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    o início dela se tem revolta desde o
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    início significa república velha já
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    começa em crise
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    na verdade a gente já até falou na
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    última aula setembro a gente falou de
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    revolta da armada é revolução
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    federalista lá no sul
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    então a república velha ela não atende a
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    todos na verdade ela não atende à
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    maioria da população brasileira então
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    saibam vou colocar aqui escrito
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    vocês não podem esquecer isso tá isso é
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    muito importante
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    as revoltas da república velha
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    evidenciam as desigualdades sociais do
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    brasil no período republicano período
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    que a gente está estudando aqui isso é
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    muito importante
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    cachorrinha passando aqui deitou aqui tá
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    pediu eu mostro para vocês com com mais
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    tranquilidade
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    tá bom então é isso você tem que prestar
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    bastante atenção e a gente já começa
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    falando da mais famosa de todos que a
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    guerra de canudos ou revolta de canudos
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    em 1896 significa que a gente está no
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    início da república já é república
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    oligárquica maceta no início da
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    república brasileira na república velha
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    revolta é essa que aconteceu no sertão
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    da bahia tá isso já entregue um monte de
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    coisa pra gente
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    a primeira coisa que é uma revolta no
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    sertão da bahia
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    vocês já falei aqui pra vocês que na
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    concepção política social o nordeste
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    tinha sido meio que abandonado pelas
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    autoridades desde a queda da cana de
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    açúcar no período colonial
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    então o sertão da bahia muito pobre
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    muito pobre e as pessoas ficavam
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    sujeitas aos mandos e desmandos dos
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    coronéis ali no interior da bahia dos
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    latifundiários da área muita gente pobre
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    que ficava trabalhando pra muita gente
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    pra pouca gente rica na verdade né então
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    os latifundiários dominavam a região e é
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    nesse contexto
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    nesse contexto que as pessoas começam a
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    buscar uma alternativa para poder
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    sobreviver que vai ser o famoso arraial
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    de canudos
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    todos está o arraial de canudos ele já
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    existe desde o século 18 mas agora a
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    gente vai ter uma função social para
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    eles né pro arraial de canudos e para a
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    população no sertão da bahia
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    olha só porque é importante estudar
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    canudos no contexto da república velha
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    porque é gente humilde gente pobre que
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    está passando fome
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    lutando por sobrevivência em vez de
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    ficar a mando e desmando dos coronéis né
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    dos grandes proprietários rurais
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    eles buscam uma alternativa uma vila num
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    arraial na verdade onde você vai poder
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    viver pobre mas com mais dignidade onde
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    você vai ter um pedaço de chão para
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    poder plantar e se alimentar
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    isso logo de cara desafia república
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    velha porque a gente está dentro da pt
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    do período da república oligárquica e o
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    que a oligarquia poder nas mãos de
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    poucos de uma elite né nesse caso
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    questão do poder nacional são paulo e
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    minas mec a política do café com leite
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    mas existe elite em todo lugar do brasil
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    e essa elite manda e desmanda na região
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    então a população pobre está adotando
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    por sobrevivência é se esse é o contexto
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    o real motivo do ano da guerra de
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    canudos tá bom esse é um grande motivo
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    da guerra de canudos e eles vão ter né a
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    população ele que vai começar aí viver
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    no arraial de canudos eles vão ter como
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    um grande símbolo um líder néon um cara
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    chamado de antônio conselheiro na
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    verdade não era antônio conselheiro nome
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    dele mas ele recebeu tá esse apelido de
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    antônio conselheiro justamente por ser
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    um grande mentor tá é que vai acontecer
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    ali com antônio conselheiro
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    as pessoas vão identificar e antônio
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    conselheiro como se fosse um líder
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    basicamente religioso messiânico antônio
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    conselheiro se colocava como um líder
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    messiânico não ele não se colocava
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    portanto não era um impostor
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    mas a população via ele há como se fosse
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    um enviado de deus aqui na terra para
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    salvar essa população da miséria e foi
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    dando certo tá então é característica do
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    movimento de carlos é um movimento
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    messiânico que a gente vai ter um líder
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    religioso e ele é religioso
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    era ele só nos colocava como um enviado
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    de deus necessariamente tá então
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    conselheiro um cara muito bem há muito
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    bem instruído ea população foi seguindo
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    esse sujeito em busca de sobrevivência é
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    foram viver em canudos o ka i arraial de
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    canudos chegou a ser um arraial já
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    formada por mais ou menos 20 mil pessoas
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    pessoas que estão lutando por
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    sobrevivência no nordeste brasileiro ou
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    do sertão do nordeste brasileiro
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    aí é uma coisa muito importante que
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    vocês precisam saber que antônio
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    conselheiro ele não era republicana
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    gente lá dentro da república mas ele era
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    um defensor da monarquia
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    por que vocês lembram na nossa última
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    aula ou penúltima aula que com o fim da
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    monarquia o início da república a gente
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    abandonou o sistema de padrões estado
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    ligado à religião ea gente assumiu a
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    idéia do estado laico vocês lembram
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    disso então também conselheiro era
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    contra isso por ser um grande religioso
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    católico ele acreditava que a gente
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    ainda tinha que manter o padrão lado e
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    ele acreditava que esse padrão tinha que
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    ser feito através da figura de um rei
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    porque o quadro através da figura do mei
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    então ele era um líder monarquista logo
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    de cara então seja entende por que que o
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    governo já não vai gostar muito dele a
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    república não gosta dele mas é possível
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    dizer que canudos é um movimento
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    monarquista a ior difícil você falar
  • 00:08:02
    isso porque a figura do líder é uma
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    figura monarquista mas canudos é muito
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    mais o que discutir monarquia ou
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    república canudos é luta por
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    sobrevivência como que vai funcionar
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    aí a posição do governo republicano em
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    relação à canudos
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    basicamente eles vão tentar atacar eles
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    vão tentar destruir canudos por dois
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    motivos específicos o primeiro é esse
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    que eles vão enxergar tudo conselheiro
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    como uma ameaça monarquista o brasil
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    talvez ou enxergassem ou talvez
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    tentassem propagar isso há a a inflar
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    nessa ideia deles e monarquista
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    justamente para justificar um pouquinho
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    da da repressão que o governo federal
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    que o exército brasileiro vai fazer em
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    canudos
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    mas um outro modelo é porque canudo está
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    desafiando as bases não é da tradição
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    brasileira qualquer base na tradição
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    brasileira
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    a base na tradição do latifúndio
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    as grandes propriedades rurais dos
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    grandes proprietários de terra que a
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    gente falou aqui que carlos começou a se
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    formar a partir do pessoal que estava
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    vivendo aos mandos e desmandos dos
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    patrões ali do nordeste eles começaram a
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    formar e ocupar terras e aumentar este
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    arraial de canudos então se está lidando
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    também com uma questão econômica muito
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    importante
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    o governo brasileiro vai enviar as
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    tropas do exército brasileiro para
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    tentar acabar com canudos movimentava
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    crescendo lá em 1895 para 1.896 só que o
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    exército teve três tentativas para
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    chegar em canudos eles não conseguiram
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    população de canoas estava muito bem
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    organizada para poder combater as
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    ameaças do exército brasileiro é ele
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    sozinho armadilhas no meio do caminho
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    era difícil chegar em canudos até que o
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    governo resolveu aumentar o efetivo do
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    exército para destruir canudos e
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    aumentando esse efetivo aí sim você vai
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    ter um desgaste maior da população ali
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    cerca de 10 mil soldados conseguiram
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    depois invadir canudos e fazer um
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    verdadeiro massacre na região a mando
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    dos latifundiários a mando do governo a
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    mando da república né
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    então aí vai ter um verdadeiro massacre
  • 00:10:05
    nessas que a gente falou que essas 20
  • 00:10:08
    mil pessoas ali em canudos ali é de fato
  • 00:10:11
    realmente não sobrou nada antônio
  • 00:10:13
    conselheiro morreu tudo em guerra mas eu
  • 00:10:16
    costumo dizer que é importante entender
  • 00:10:18
    canudos nesse sentido porque porque eles
  • 00:10:21
    conseguiram durar mais tempo porque eles
  • 00:10:24
    conseguiram resistir a três ataques do
  • 00:10:27
    exército e só no quarto ele só não ser
  • 00:10:29
    derrubados por que eles fizeram isso
  • 00:10:31
    porque eles estavam lutando por
  • 00:10:32
    sobrevivência é uma guerra de tudo ou
  • 00:10:34
    nada é uma crítica república mas é uma
  • 00:10:37
    crítica república lutando aí pela
  • 00:10:40
    condição de viver
  • 00:10:42
    sabe de uma pela pela idéia de se viver
  • 00:10:45
    em paz e viver com dignidade e se eles
  • 00:10:49
    não fazem isso se a população além de
  • 00:10:51
    canudos não resisti eles vão morrer de
  • 00:10:53
    qualquer forma de fome a mando e
  • 00:10:55
    desmando dos coronéis da região então
  • 00:10:57
    eles conseguiram resistir bravamente por
  • 00:10:59
    que ele estava ali basicamente ali com a
  • 00:11:01
    faca entre os dentes contra o exército
  • 00:11:03
    mas de fato canudos depois foi destruído
  • 00:11:06
    mas
  • 00:11:07
    representou pra gente aqui mostrou pra
  • 00:11:09
    gente que existe resistência na
  • 00:11:11
    república velha desde o início outra
  • 00:11:13
    revolta que se assemelha à canudos em
  • 00:11:16
    alguns aspectos mas tem um pouquinho de
  • 00:11:19
    diferença é a famosa guerra do
  • 00:11:21
    contestado que acontecer entre os
  • 00:11:22
    estados de paraná e santa catarina em
  • 00:11:26
    1912 um pouquinho mais para frente vocês
  • 00:11:28
    podem perceber isso
  • 00:11:29
    mas o que que é a guerra do contestado
  • 00:11:31
    também no contexto de canudos é muito
  • 00:11:34
    próximo que é uma população local é a
  • 00:11:37
    mandos ea manda e desmanda os
  • 00:11:38
    agricultores locais notando por
  • 00:11:41
    sobrevivência algumas coisas vão
  • 00:11:42
    diferenciar a primeira coisa que a gente
  • 00:11:44
    tem que entender é que chama contestado
  • 00:11:46
    porque a região era contestada entre os
  • 00:11:49
    dois estados de paraná em santa catarina
  • 00:11:51
    e na região de quem né
  • 00:11:53
    tinha esse embate era uma região
  • 00:11:54
    basicamente de ninguém e essa região
  • 00:11:57
    passou a ser desde o século 19 ocupada
  • 00:11:59
    por grileiros que são guerreiros
  • 00:12:02
    a terra não é de ninguém o sujeito vai
  • 00:12:04
    lá ocupa até r monta sua casa e começa a
  • 00:12:07
    plantar e viver ali só se vocês
  • 00:12:10
    lembrarem da nossa aula do segundo
  • 00:12:12
    reinado que a gente fala dom pedro 2º
  • 00:12:14
    que a gente falou da primeira lei de
  • 00:12:15
    terras do brasil de 1850 que as terras
  • 00:12:19
    no brasil ela só podem ser adquiridos a
  • 00:12:22
    partir de 1850 através de compra ou
  • 00:12:25
    doação do estado então na concepção do
  • 00:12:28
    governo eles estavam ilegais mesmo que
  • 00:12:30
    depois mude a lei de terras essa vai ser
  • 00:12:32
    uma tônica tá que a terra não é de
  • 00:12:35
    ninguém ela não é de ninguém ela
  • 00:12:37
    pertence ao estado o estado pode doar
  • 00:12:39
    para alguém ou né
  • 00:12:41
    se for de alguém só pode ser adquirido
  • 00:12:43
    através de compra então você tem esse
  • 00:12:45
    contexto que na concepção do governo à
  • 00:12:48
    população que estava vivendo os
  • 00:12:49
    guerrilheiros que viviam ali na região
  • 00:12:51
    do contestado eram ilegais e aí que o
  • 00:12:54
    governo brasileiro isso que vai
  • 00:12:56
    diferenciar um pouco de canudos o
  • 00:12:57
    governo brasileiro vai tentar nem que
  • 00:12:59
    industrializar a região vale do
  • 00:13:01
    contestado principalmente com a criação
  • 00:13:03
    de uma ferrovia chamado brasil ray mas
  • 00:13:06
    que tem por objetivo maior fazer o
  • 00:13:08
    desmatamento além da região né é
  • 00:13:11
    destruir é a questão da madeira que é
  • 00:13:13
    muito importante ea gente tá falando do
  • 00:13:15
    período de industrialização início de
  • 00:13:17
    industrialização do brasil é depois
  • 00:13:20
    também
  • 00:13:20
    é a questão de cultivar plantar
  • 00:13:23
    eucalipto dali para a questão da
  • 00:13:25
    celulose né a empresas e indústrias de
  • 00:13:28
    papel e esses grileiros na concepção do
  • 00:13:30
    governo e na concepção do capitalismo é
  • 00:13:33
    importante estão atrapalhando estão
  • 00:13:36
    atrapalhando esse processo aqui da
  • 00:13:39
    república velha a população ele também
  • 00:13:41
    vai achar como um grande representante
  • 00:13:43
    também um religioso então nesse sentido
  • 00:13:47
    assemelha à canudos que vai ser o padre
  • 00:13:50
    josé maria tá também que a população vai
  • 00:13:53
    identificar ele como um líder messiânico
  • 00:13:55
    enviado de deus e assim ela vai se
  • 00:13:57
    apoiar nesse líder religioso ela vai
  • 00:14:00
    conseguir ter fé para poder lutar
  • 00:14:02
    através desse líder religioso mas os
  • 00:14:05
    interesses da indústria os interesses
  • 00:14:07
    dessa república que está querendo se
  • 00:14:09
    moderniza vão acabar destruindo todo o
  • 00:14:11
    projecto daquela população que vive na
  • 00:14:13
    região do contestado e também não vai
  • 00:14:16
    sobrar ninguém assim como canudos né
  • 00:14:19
    ah mas o que eu quero entender que
  • 00:14:20
    centenas 66 entendem que o processo de
  • 00:14:23
    transição que a gente está vivendo um
  • 00:14:25
    período de crise da república velha que
  • 00:14:26
    tem gente contestando a república velha
  • 00:14:28
    e essas pessoas elas acabam elas acabam
  • 00:14:32
    se encontrando dentro de sua fé católica
  • 00:14:34
    porque percebem o antônio conselheiro em
  • 00:14:38
    canudos e o josé maria no contestado
  • 00:14:41
    eles não se colocavam como os enviados
  • 00:14:43
    de deus mas a população via anos como
  • 00:14:46
    enviado de deus
  • 00:14:47
    isso faz a população se fortalecer
  • 00:14:49
    porque é uma sociedade tão pobre e tão
  • 00:14:52
    carente como a nossa esse contexto e
  • 00:14:55
    essa justificativa né essa justificativa
  • 00:14:58
    que divina ela ajuda né o sujeito a
  • 00:15:02
    encontrar forças para poder lutar todas
  • 00:15:05
    essas duas revoltas que a gente falou
  • 00:15:07
    até agora elas foram massacrados pelo
  • 00:15:09
    governo mas elas vivenciaram a crise na
  • 00:15:12
    república velha
  • 00:15:13
    já vimos calouros já vimos contestado
  • 00:15:15
    nós vimos aqui agora duas revoltas
  • 00:15:16
    rurais agora a gente vai partir um
  • 00:15:18
    pouquinho pra zona urbana
  • 00:15:20
    especificamente no rio de janeiro em
  • 00:15:22
    1904 aconteceu no brasil no rio de
  • 00:15:25
    janeiro a famosa revolta da vacina 1904
  • 00:15:29
    a gente voltar um pouco no tempo porque
  • 00:15:30
    contestado filme foi 1912 né
  • 00:15:33
    a gente volta um pouquinho no tempo
  • 00:15:34
    falar agora nesse contexto do rio que é
  • 00:15:37
    o rio de janeiro em 1904 início da
  • 00:15:39
    república o rio de janeiro era uma
  • 00:15:41
    cidade
  • 00:15:41
    basicamente considerada jogada meio que
  • 00:15:44
    às traças em que sentido
  • 00:15:47
    a escravidão acabou né no período do
  • 00:15:49
    império
  • 00:15:50
    agora o início da república usei os
  • 00:15:52
    escravos eles não tem muito para onde
  • 00:15:54
    porque o brasil não tem um projeto né
  • 00:15:56
    que a deco nani a toda a população
  • 00:15:59
    brasileira então a gente tem essa
  • 00:16:01
    divisão de classe social a elite está
  • 00:16:04
    num ponto eo resto a população pobre que
  • 00:16:06
    a maioria está sendo bem jogado às
  • 00:16:08
    traças tanto no rio de janeiro essa
  • 00:16:10
    população mais pobre formado
  • 00:16:12
    principalmente por ex escravos vivia
  • 00:16:15
    onde hoje seria região central do rio de
  • 00:16:17
    janeiro viveu em cortiços né lutavam
  • 00:16:19
    para sobreviver onde hoje é o centro do
  • 00:16:22
    rio de janeiro e alice vai ter de fato
  • 00:16:24
    por conta de o brasil não ter uma
  • 00:16:27
    estrutura é uma estrutura de saneamento
  • 00:16:29
    básico o rio de janeiro especificamente
  • 00:16:31
    a gente vai ter então a proliferação de
  • 00:16:34
    doenças então a gente vai ter a cólera a
  • 00:16:36
    gente vai ter a febre amarela e nesse
  • 00:16:39
    contexto que a elite identifica que o
  • 00:16:42
    grande problema dessas doenças é a
  • 00:16:45
    população pobre que está vivendo ali com
  • 00:16:48
    baixíssimas condições de higiene e essa
  • 00:16:52
    elite através do político da época
  • 00:16:54
    presidente rodrigues alves e o
  • 00:16:56
    sanitaristas oswaldo cruz vão criar um
  • 00:16:59
    plano que é uma política sanitária isso
  • 00:17:02
    eu já falei aqui sobre sanitarismo é
  • 00:17:05
    quando o sanitarismo ele ele atua de
  • 00:17:08
    maneira ideológica que não é positivo
  • 00:17:11
    eles vão falar assim a gente precisa
  • 00:17:13
    começar a vacinar essa população para a
  • 00:17:15
    gente acabar aí é combater doenças que
  • 00:17:18
    estão sendo criadas ali na no rio de
  • 00:17:20
    janeiro e por aí vai
  • 00:17:22
    só que uma coisa muito importante
  • 00:17:24
    vacinar saúde
  • 00:17:27
    a gente sabe que isso é necessário a
  • 00:17:28
    gente sabe que isso é importante mas a
  • 00:17:31
    prática como isso foi feito nem a
  • 00:17:33
    maneira de como isso foi feito que é o
  • 00:17:36
    foco que da nossa vídeo-aula né que é a
  • 00:17:39
    crítica que a gente tem que fazer porque
  • 00:17:41
    a ideia era vacinar as pessoas mas
  • 00:17:44
    através principalmente da força da
  • 00:17:46
    violência
  • 00:17:47
    existe até mesmo por conta da
  • 00:17:48
    precariedade dos meios de comunicação da
  • 00:17:51
    época não existia nenhuma propaganda
  • 00:17:52
    dizendo que a vacina em ajudar a
  • 00:17:54
    população a se livrar de doenças né
  • 00:17:57
    entre outras coisas então a população
  • 00:17:59
    identificava que a vacina é uma maneira
  • 00:18:01
    de tentar aniquilar né de tentar matar a
  • 00:18:04
    população porque a população pobre
  • 00:18:06
    principalmente no centro do rio de
  • 00:18:08
    janeiro só via né a vacina em caso por
  • 00:18:11
    exemplo de gado quanto vai sacrificar
  • 00:18:13
    gado para combater a aaa
  • 00:18:16
    ela disse ao globo rural é o mesmo cara
  • 00:18:18
    que narra sempre a febre aftosa é quem
  • 00:18:21
    fala assim né
  • 00:18:22
    basicamente o seu zé delgado o gabriel
  • 00:18:25
    vai funcionar todos os dias a população
  • 00:18:27
    identificada que era isso é pra vacinar
  • 00:18:29
    gado que era para tratar e eles como
  • 00:18:31
    animais
  • 00:18:32
    então a população resistiu bravamente
  • 00:18:34
    essa política sanitarista o governo
  • 00:18:37
    teria isso porque o governo além de
  • 00:18:40
    vacinar que ele amedronta essa população
  • 00:18:43
    pra ela escapada ali porque o governo
  • 00:18:46
    queria iniciar um projeto de urbanização
  • 00:18:48
    do centro do rio de janeiro e como que
  • 00:18:51
    você organiza se tem gente vivendo ali e
  • 00:18:53
    na concepção do governo
  • 00:18:55
    gente pobre vivendo ali né então a
  • 00:18:58
    população começou a resistir é um
  • 00:18:59
    movimento espontâneo a gente não aponta
  • 00:19:01
    nem líderes nesse movimento porque o
  • 00:19:04
    sanitaristas os agentes sanitaristas
  • 00:19:06
    entravam nos cortiços né com agulhas
  • 00:19:09
    gigantescas para vacinar as pessoas as
  • 00:19:11
    pessoas falam não quer morrer não quero
  • 00:19:13
    ser vacinado porque se estão querendo me
  • 00:19:15
    matar
  • 00:19:16
    e aí eles começaram a entrar essa
  • 00:19:18
    revolta começou a se espalhar pelo rio
  • 00:19:20
    de janeiro ea população resistia
  • 00:19:22
    bravamente e aí o sanitarista tinham que
  • 00:19:25
    chegar já com exército não era só o cara
  • 00:19:28
    pra vacinar chegava o exército também
  • 00:19:30
    e no meio dessa confusão você era
  • 00:19:33
    vacinado a vacina era dar em qualquer
  • 00:19:35
    parte de seu corpo porque senão você
  • 00:19:37
    conseguir que o sujeito se batia às
  • 00:19:40
    vezes tinha que cortar o sujeito jogar
  • 00:19:42
    um líquido lá dentro era pesado desse
  • 00:19:44
    jeito
  • 00:19:45
    essa população morrendo de medo
  • 00:19:48
    resistindo mas morrendo de medo do que
  • 00:19:50
    pode estar acontecendo com ele naquele
  • 00:19:52
    momento essa população começa a fugir do
  • 00:19:54
    centro rio de janeiro e é isso que o
  • 00:19:56
    governo está querendo
  • 00:19:57
    quando a gente fala e sanitarismo nesse
  • 00:19:59
    sentido ideológico é isso
  • 00:20:01
    você utiliza o sanitarismo para tentarem
  • 00:20:04
    pouco uma coisa é isso que está
  • 00:20:05
    acontecendo nesse período é a relação
  • 00:20:08
    dos mais ricos da elite brasileira com
  • 00:20:10
    os mais pobres estão vendo a divisão de
  • 00:20:12
    classes sociais aí essa população começa
  • 00:20:15
    a fugir para os morros
  • 00:20:16
    o governo conseguiu o que queria a
  • 00:20:19
    partir desse momento o governo destruiu
  • 00:20:21
    após a revolta da vacina destruiu os
  • 00:20:24
    casarões nem os portistas na verdade e
  • 00:20:26
    construiu hoje a atual avenida rio
  • 00:20:29
    branco no rio de janeiro foi construído
  • 00:20:32
    se estiver passando pela avenida rio
  • 00:20:33
    branco saiba que esse é um local de
  • 00:20:35
    tristeza histórica onde a população foi
  • 00:20:38
    massacrada aos mandos e desmandos da
  • 00:20:41
    república oligárquica por último mas não
  • 00:20:43
    menos importante também no rio de
  • 00:20:45
    janeiro agora em 1910 revolta da chibata
  • 00:20:48
    mais uma revolta que demonstra e as
  • 00:20:51
    mazelas sociais da república velha que
  • 00:20:53
    foi a revolta da chibata gente revolta
  • 00:20:56
    da chibata
  • 00:20:57
    foi uma revolta feita por marinheiros
  • 00:20:58
    marinheiros já se revoltavam desde os
  • 00:21:01
    tempos da república de espadas lembro é
  • 00:21:03
    revolta da armada um revolta armada dois
  • 00:21:06
    que a gente falou na nossa última aula
  • 00:21:08
    agora o que a marinha está querendo
  • 00:21:11
    contra a república velha basicamente é
  • 00:21:13
    uma revolta feita por marinheiros rasos
  • 00:21:17
    tarde patente rasa e poderia chegar pra
  • 00:21:19
    vocês o que falar assim a em sua maioria
  • 00:21:21
    negros não basicamente todos tá todos os
  • 00:21:26
    marinheiros rasos eram negros em grande
  • 00:21:28
    parte formado por ex escravos e o que
  • 00:21:32
    que eles queriam nessa revolta em 1910
  • 00:21:35
    a marinha não tinham equiparação
  • 00:21:37
    salarial com o exército o exército
  • 00:21:38
    estava acima da marina com um contexto
  • 00:21:41
    sócio econômico e como essa marinha é
  • 00:21:44
    formada principalmente por ex escravos à
  • 00:21:47
    escravidão acabou no império mas a
  • 00:21:50
    mentalidade da elite ainda não entendeu
  • 00:21:53
    isso basicamente não então os
  • 00:21:56
    marinheiros em caso de castigos na
  • 00:21:58
    empena salienta maria ele sofreu
  • 00:22:00
    castigos corporais é eles eram
  • 00:22:03
    chicoteadas por isso daí vem o nome
  • 00:22:05
    revolta da chibata então quais são os
  • 00:22:08
    motivos da revolta da chibata melhores
  • 00:22:10
    condições de vida e de trabalho para os
  • 00:22:12
    marinheiros
  • 00:22:14
    e pelo fim dos castigos corporais
  • 00:22:16
    aplicados a eles em caso de punição e
  • 00:22:19
    essa revolta teve seu estopim no seu
  • 00:22:22
    início basicamente depois que um
  • 00:22:23
    marinheiro ele sofreu mais de cem
  • 00:22:25
    chibatadas ficou desacordado e desmaiou
  • 00:22:30
    e continuou sofrendo de batalhas e
  • 00:22:32
    batatas foram aumentando em número não
  • 00:22:34
    contadas as chibatadas e todos os outros
  • 00:22:36
    marinheiros negros assistiam e se ele no
  • 00:22:40
    centro essa revolta já ia acontecer mas
  • 00:22:43
    isso eu estou pin que ele fala senão a
  • 00:22:45
    gente chega a gente não quer mas isso a
  • 00:22:47
    escravidão acabou se entendendo que a
  • 00:22:49
    escravidão acabou a gente não tem que
  • 00:22:50
    tomar chibatadas não deveria saber
  • 00:22:53
    escravidão antes nessa questão noivo
  • 00:22:55
    escravidão não é não é admissível no
  • 00:22:57
    mundo mas eles estão fazendo isso agora
  • 00:22:59
    funciona acabou a nossa lei é diferente
  • 00:23:01
    hoje né e aí que os marinheiros e
  • 00:23:04
    resolve fazer aquilo que eu já falei pra
  • 00:23:06
    vocês na última aula à prática da
  • 00:23:07
    marinha é tomar os navios levar para o
  • 00:23:11
    litoral neste caso a baía de guanabara
  • 00:23:13
    no rio de janeiro e ameaçar bombardear a
  • 00:23:16
    cidade caso as suas reivindicações não
  • 00:23:18
    sejam atendidas
  • 00:23:20
    tá então a revolta da chibata ela
  • 00:23:24
    evidencia uma outra questão muito
  • 00:23:25
    importante que tem ligação com a divisão
  • 00:23:27
    de classes sociais que é essa elite
  • 00:23:30
    ainda acreditando que o negro inferior
  • 00:23:32
    num superou isso com o fim da escravidão
  • 00:23:35
    que os movimentos abolicionistas então
  • 00:23:38
    maltrata né o negro nesse caso da
  • 00:23:41
    marinha da chibata como se a gente
  • 00:23:42
    tivesse ainda em tempos da escravidão né
  • 00:23:44
    e só através de negociação para essa
  • 00:23:48
    revolta acabar porque foi um momento de
  • 00:23:50
    tensão muito grande
  • 00:23:51
    o líder dessa revolta era um cara
  • 00:23:53
    chamado joão cândido mais conhecido como
  • 00:23:56
    o almirante negro eles resolveram
  • 00:23:58
    devolver né
  • 00:23:59
    guardar os canhões depois de negociação
  • 00:24:01
    devolveram os navios foi aprovado no
  • 00:24:05
    senado após essa revolta então ela foi
  • 00:24:08
    importante que ela teve uma conquista o
  • 00:24:09
    fim dos castigos corporais sim então ela
  • 00:24:12
    teve uma conquista ela evidenciou as
  • 00:24:14
    mazelas sociais no brasil e a gente teve
  • 00:24:17
    aprovação não é pra definir o fim das
  • 00:24:21
    chibatadas é dos castigos corporais aos
  • 00:24:23
    marinheiros só que vários marinheiros
  • 00:24:26
    depois eles acabaram perdendo o seu
  • 00:24:28
    na marinha muitos deles foram presos eo
  • 00:24:32
    líder joão cândido foi preso na ilha de
  • 00:24:35
    cobras no rio de janeiro se não me
  • 00:24:37
    engano rio de janeiro e de corda depois
  • 00:24:38
    com coisa eu corrijo aqui e depois ele
  • 00:24:41
    foi levado pro acre para trabalhar no
  • 00:24:44
    seringal se lembra que a gente falou na
  • 00:24:45
    aula passado que o brasil tinha recém
  • 00:24:47
    adquirido o acre da bolívia pois é pra
  • 00:24:50
    trabalhar lá no ciclo da borracha
  • 00:24:51
    precisava de mão de obra então uma boa
  • 00:24:55
    parte a gente fala só do joão cândido
  • 00:24:57
    mas uma boa parte dos marinheiros que
  • 00:24:58
    estavam presos ali por conta da revolta
  • 00:25:00
    da chibata eles depois foram levados ao
  • 00:25:02
    acre para trabalhar no seringal depois
  • 00:25:05
    disso lá no acre mesmo joão cândido
  • 00:25:07
    acabou sendo assassinado ele foi acusado
  • 00:25:09
    de provocar também revoltas ali no
  • 00:25:12
    seringal que também já é um outro
  • 00:25:13
    contexto
  • 00:25:14
    mas ainda assim tem a questão da divisão
  • 00:25:16
    de classe social é dentro do brasil né
  • 00:25:19
    ainda assim evidencia aquela questão de
  • 00:25:22
    ricos e pobres no brasil mas o
  • 00:25:24
    importante é que você sabe que a revolta
  • 00:25:26
    da chibata ela teve néon uma
  • 00:25:29
    justificativa pra acontecer assim como
  • 00:25:31
    todas as outras teve a questão dos
  • 00:25:34
    castigos corporais mas ela evidenciou
  • 00:25:36
    muito mais que isso ela evidenciou então
  • 00:25:38
    as mazelas sociais que o brasil está
  • 00:25:40
    vivendo assim como canudos assim como
  • 00:25:42
    contestado assim como a vacina e agora a
  • 00:25:45
    chibata então elas essas quatro revoltas
  • 00:25:48
    contribuíram para demonstrar aqui pra
  • 00:25:52
    gente que a república velha ela não está
  • 00:25:54
    andando como deveriam andar numa
  • 00:25:56
    república ela não está andando tratando
  • 00:25:58
    todo cidadão igual perante a lei ela não
  • 00:26:00
    faz isso e isso mostra então que a
  • 00:26:03
    república velha e elas contribuem então
  • 00:26:05
    pra uma crise futura desse período
  • 00:26:08
    republicano
  • 00:26:09
    a gente deu para entender esse contexto
  • 00:26:10
    que isso da revolta só por estudar
  • 00:26:13
    não adianta a gente tem que saber qual é
  • 00:26:14
    o contexto contexto social que o brasil
  • 00:26:16
    está vivendo é isso que o enem é da
  • 00:26:18
    gente é isso que vocês precisam saber
  • 00:26:20
    bom entendendo isso a gente vai fazer
  • 00:26:23
    que duas questões vão pegar aqui o meu
  • 00:26:25
    celular é vocês já vão ver a primeira
  • 00:26:27
    questão na tela é uma questão primeiro
  • 00:26:29
    você tem uma imagem e um texto essas
  • 00:26:31
    duas questões elas são da prova do ano
  • 00:26:34
    passado 2016 uma na primeira aplicação a
  • 00:26:38
    outra na segunda aplicação
  • 00:26:40
    vamos lá seja tão bem na anatel
  • 00:26:42
    então você tem aí uma imagem em preto e
  • 00:26:45
    branco né
  • 00:26:47
    as pessoas ali basicamente em um espécie
  • 00:26:50
    de comércio é essa é a primeira
  • 00:26:52
    aplicação eu estou usando a questão 43
  • 00:26:55
    para quem quiser saber foi a da primeira
  • 00:26:57
    aplicação o a prova branca tá então os
  • 00:27:00
    da a questão 43 em um texto diz o
  • 00:27:03
    seguinte uma cena franco-brasileira
  • 00:27:07
    franco pelo local e os personagens
  • 00:27:10
    o local que é paris e os personagens que
  • 00:27:13
    são pessoas do povo da grande capital
  • 00:27:16
    brasileira pelo que se está bebendo café
  • 00:27:20
    do brasil então seria uma cena franco
  • 00:27:22
    brasileira onde as pessoas estão ali
  • 00:27:24
    consumindo o café do brasil o letreiro
  • 00:27:28
    diz a verdade apregoando que esse é o
  • 00:27:30
    melhor de todos os cafés essa página foi
  • 00:27:33
    desenhado especialmente para a
  • 00:27:34
    ilustração brasileira pelo senhor
  • 00:27:36
    tophane desenhista do gesso ir tua ou se
  • 00:27:41
    não fosse a equipe eu não sei não tem
  • 00:27:42
    importância então só pessoas consumiram
  • 00:27:44
    café
  • 00:27:45
    se eu não me engano aqui pelo que deu a
  • 00:27:46
    entender na frança café brasileiro e
  • 00:27:48
    falando ali importante que nós temos o
  • 00:27:51
    melhor de todos os cafés certo então é
  • 00:27:53
    uma república é uma questão da república
  • 00:27:55
    velha onde eu lembro que o café é muito
  • 00:27:57
    importante é uma questão fácil até a
  • 00:28:00
    página do periódico do início do século
  • 00:28:02
    21 um documento importante elemento da
  • 00:28:04
    cultura francesa que é revelador do
  • 00:28:07
    papel do brasil na economia mundial
  • 00:28:09
    indicando se indicado no seguinte
  • 00:28:12
    aspecto então um importante elemento da
  • 00:28:14
    cultura francesa o café mas ele revela
  • 00:28:16
    algo sobre o brasil e o que é
  • 00:28:20
    olha só a o brasil é um prestador de
  • 00:28:23
    serviços gerais agente nesse período da
  • 00:28:25
    república velha a gente era prestador de
  • 00:28:27
    serviços gerais b exportador de bens
  • 00:28:30
    industriais ser importador de padrões
  • 00:28:34
    estéticos b fornecedor de produtos
  • 00:28:38
    agrícolas e é formador de padrões de
  • 00:28:41
    consumo
  • 00:28:42
    pausa o vídeo tempo para responder
  • 00:28:46
    respondeu já sabe alternativa de
  • 00:28:51
    fornecedor de produtos agrícolas gente
  • 00:28:55
    falei aqui
  • 00:28:56
    na última aula que o brasil é
  • 00:28:58
    extremamente nesse período da república
  • 00:29:00
    velha dependente da exportação do café a
  • 00:29:04
    industrialização do brasil ela vai vir
  • 00:29:06
    mais tarde o que nós tivemos antes um
  • 00:29:08
    surto os industriais lembro dos
  • 00:29:10
    realizações rápidas mas que não tornaram
  • 00:29:12
    o brasil ainda é um país industrializado
  • 00:29:14
    então nós somos dependentes dessa
  • 00:29:17
    economia cafeeira e dá uma
  • 00:29:20
    característica muito importante para
  • 00:29:21
    tudo que a gente fala em nossa nossas
  • 00:29:23
    vídeo aulas aqui que nós temos uma
  • 00:29:25
    cultura agroexportadora uma economia
  • 00:29:29
    agroexportadora nós trabalhamos hoje até
  • 00:29:32
    eu tô falando daquele tempo estou
  • 00:29:33
    trazendo pra hoje também
  • 00:29:35
    nós trabalhamos muito com a idéia da
  • 00:29:38
    monocultura e essa monocultura favorece
  • 00:29:42
    a quem não necessariamente ao
  • 00:29:44
    trabalhador mas favorece aos grandes
  • 00:29:46
    latifundiários os donos das fazendas de
  • 00:29:48
    café
  • 00:29:49
    hoje os antigos donos das fazendas de
  • 00:29:51
    cana de açúcar hoje os donos também das
  • 00:29:53
    fazendas de cana-de-açúcar nas usinas de
  • 00:29:55
    cana de açúcar então nós temos uma
  • 00:29:58
    economia agroexportadora e esse
  • 00:30:00
    exercício essa questão evidencia isso
  • 00:30:03
    muito mais ainda naquele período que nós
  • 00:30:05
    éramos dependentes do café então ele
  • 00:30:07
    evidencia que nós somos uma economia
  • 00:30:10
    agroexportadora vamos lá gente segundo a
  • 00:30:13
    questão na segunda aplicação de 2016
  • 00:30:16
    a gente faz uma questão também é
  • 00:30:17
    importante sobre a república velha seja
  • 00:30:19
    tão bela e na tela eu vou ler aqui pra
  • 00:30:22
    vocês
  • 00:30:22
    a imagem da relação patrão empregado
  • 00:30:25
    geralmente veiculada pelas classes
  • 00:30:28
    dominantes brasileiras na república
  • 00:30:30
    velha só classes dominantes era de que
  • 00:30:33
    esta relação se assemelhava em muitos
  • 00:30:36
    aspectos
  • 00:30:37
    a relação entre pais e filhos quer dizer
  • 00:30:39
    que a relação entre patrão e empregado
  • 00:30:42
    se assemelhava a uma relação de pai e
  • 00:30:44
    filho
  • 00:30:45
    o patrão era uma espécie de juiz do
  • 00:30:47
    méxico que procurava guiar e aconselhar
  • 00:30:50
    o trabalhador que em troca devia
  • 00:30:53
    realizar suas tarefas com dedicação e
  • 00:30:56
    respeitar o seu patrão é uma questão que
  • 00:30:58
    está falando que o patrão basicamente a
  • 00:31:02
    idéia do apadrinhamento é que a gente já
  • 00:31:04
    falou sobre república velha de do
  • 00:31:06
    empregado chamar o patrão de painho né o
  • 00:31:08
    coronel na venda
  • 00:31:10
    a fã do coronel do latifundiário aqui no
  • 00:31:12
    contexto da transição do trabalho
  • 00:31:14
    escravo para o trabalho livre a
  • 00:31:16
    construção da imagem descrita no texto
  • 00:31:17
    tinha por objetivo qual que é o objetivo
  • 00:31:21
    de tentar fazer essa essa relação de
  • 00:31:24
    patrão empregado o pai e filho
  • 00:31:26
    alternativa a esvaziar o conflito de uma
  • 00:31:29
    relação baseada na desigualdade entre os
  • 00:31:32
    indivíduos que dela participavam b
  • 00:31:35
    driblar a lentidão da nascente justiça
  • 00:31:39
    do trabalho que não conseguia conter os
  • 00:31:41
    conflitos cotidianos ser separar os
  • 00:31:45
    âmbitos público e privado na organização
  • 00:31:48
    do trabalho para aumentar a eficiência
  • 00:31:50
    dos funcionários de burlar a aplicação
  • 00:31:54
    das leis trabalhistas conquistados pelos
  • 00:31:57
    operários nos primeiros governos civis
  • 00:31:59
    do período republicano e é compensar os
  • 00:32:03
    prejuízos econômicos sofridos pelas
  • 00:32:05
    elites em função da ausência de
  • 00:32:07
    indenização pela libertação dos escravos
  • 00:32:11
    raciocina e gente para tempo para pensar
  • 00:32:15
    vamos responder alternativa a esvaziar o
  • 00:32:20
    conflito de uma relação baseada na de
  • 00:32:22
    desigualdade entre os indivíduos que
  • 00:32:24
    dela participavam qual que é a questão
  • 00:32:28
    aqui o x da questão que a gente precisa
  • 00:32:30
    entender
  • 00:32:31
    eles estão tentando de fato esvaziar o
  • 00:32:34
    conflito de uma relação baseada na
  • 00:32:35
    desigualdade tentando mascarar a
  • 00:32:37
    desigualdade social no brasil
  • 00:32:39
    a gente sabe que o brasil é um país
  • 00:32:41
    muito desigual e isso é muito mais
  • 00:32:43
    evidente quando a gente tinha escravidão
  • 00:32:45
    porque era senhor e escravo
  • 00:32:46
    agora que acabou a escravidão supõe se
  • 00:32:49
    que o brasil tenha um pouquinho mais
  • 00:32:51
    igualdade social não é isso mas não tem
  • 00:32:53
    porque não tem porque acaba escravidão
  • 00:32:56
    agora não fica uma relação mais de
  • 00:32:58
    senhor e escravo fica uma relação de
  • 00:32:59
    patrão e empregado
  • 00:33:01
    mas a exploração ainda é muito grande
  • 00:33:03
    mesmo que não seja escravo
  • 00:33:05
    tá recebe salário mas não é salário
  • 00:33:07
    muito pequeno às vezes recebe sua
  • 00:33:09
    moradia alimentação a uma exploração mas
  • 00:33:12
    essa idéia de apadrinhar tenta mostrar
  • 00:33:15
    que a gente está tentando meio que
  • 00:33:16
    mascarar a essa idéia de exploração essa
  • 00:33:19
    idéia de igualdade por isso que falei
  • 00:33:21
    esvaziar o conflito de uma relação
  • 00:33:23
    baseada na desigualdade entre os
  • 00:33:25
    indivíduos que dela participavam então
  • 00:33:29
    assim o patrão trata o empregado como um
  • 00:33:31
    filho né
  • 00:33:33
    nesse sentido a gente às vezes tem essa
  • 00:33:35
    impressão em troca o filho tem que
  • 00:33:37
    trabalhar pra fazer um trabalho bem
  • 00:33:39
    feito pro patrão é uma desigualdade isso
  • 00:33:41
    é exploração mas é uma também uma
  • 00:33:43
    maneira de tentar maquiar que existe
  • 00:33:45
    essa desigualdade a desigualdade ela não
  • 00:33:47
    é solucionado estamos dentro de uma
  • 00:33:49
    sociedade baseada na diferença de
  • 00:33:52
    classes
  • 00:33:53
    bom gente vamos fazer mais uma questão
  • 00:33:55
    de decidir aqui no meio da hora fazer
  • 00:33:57
    mais uma questão que eu tinha na verdade
  • 00:33:58
    é anotado que eu tinha separado eu falei
  • 00:34:01
    não vou fazer só dois não vão fazer três
  • 00:34:03
    porque como a nossa aula de hoje foi uma
  • 00:34:05
    aula sobre as revoltas da república
  • 00:34:07
    velha uma questão de 2015 sobre a guerra
  • 00:34:10
    de canudos vamos lá então é uma questão
  • 00:34:11
    extremamente interpretativa tá bom
  • 00:34:15
    é uma questão que tem dois textos aí
  • 00:34:17
    2015 então o primeiro texto do euclides
  • 00:34:20
    da cunha é que escreveu lá os sertões no
  • 00:34:22
    livro talvez um dos livros mais assim
  • 00:34:24
    famosos sobre a guerra de canudos
  • 00:34:26
    reparem bem ora vamos lá canudos não se
  • 00:34:28
    rendeu exemplo único em toda a história
  • 00:34:31
    resistiu até o esgotamento completo
  • 00:34:34
    vencido palmo a palmo na precisão
  • 00:34:38
    integral do termo caiu no dia 5 ao
  • 00:34:42
    entardecer quando cair os seus últimos
  • 00:34:44
    defensores que todos morreram eram
  • 00:34:47
    quatro apenas um velho dois homens
  • 00:34:50
    feitos em uma criança na frente dos
  • 00:34:52
    quais rugiram raivosamente 5 mil
  • 00:34:55
    soldados
  • 00:34:56
    então o clube está conectada num registo
  • 00:34:59
    que sobreviveram quatro pessoas mas
  • 00:35:01
    reparem no começo do texto que ele está
  • 00:35:03
    falando que canudos demorou para cair
  • 00:35:06
    não se rendeu né exemplo único em toda a
  • 00:35:10
    história resistiu é isso que é
  • 00:35:12
    importante
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    dois textos dois né
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    na trincheira no centro do reduto
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    permaneciam quatro fanáticos
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    sobreviventes do extermínio era um velho
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    cocho por ferimentos e usando uniforme
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    de guarda católica um rapaz de 16 a 18
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    anos
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    um preto alto e magro e um caboclo ao
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    serem intimados para deporem as armas
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    investiram
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    com enorme fúria assim estava terminada
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    de maneira tão trágica e sangue nossa
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    guerra que o banditismo e o fanatismo
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    traziam acesa por longos meses naquele
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    recanto do território nacional
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    aí a questão os relatos do do último ato
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    da guerra de canudos fazem uso da de
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    interpretações que se perpetuariam na
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    memória construída sobre o conflito
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    nesse sentido cada autor caracterizou a
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    atitude dos sertanejos respectivamente
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    como fruto de então cada autor teve uma
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    noção um pouquinho uma idéia um
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    pouquinho diferente desses nesse último
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    ato de canudos né
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    os dois estão falando que sobraram
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    quatro pessoas no meio daquelas 20 mil
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    que a gente falou que morreram quatro
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    sobraram e cada um dá uma conotação
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    diferente sobre o que é canudos o
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    alternativa à manipulação e
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    incompetência b ignorância e
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    solidariedade c hesitação e obstinação
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    de esperança e valentia é bravura e
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    loucura tempo pra pensar a gente
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    alternativa serta alternativa é bravura
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    e loucura é só vocês pararem para pensar
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    a primeira palavra ela remete ao texto
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    um é a segunda palavra remete ao texto
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    dois não é só vocês olharem bravura ela
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    está colocada no texto do que o clube sá
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    cunha
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    sim quando ele fala canudos não se
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    rendeu exemplo único em toda a história
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    resistiu até o esgotamento completo
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    quer dizer que eles resistiram
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    bravamente e a segunda palavra seria
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    loucura
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    olha só o texto dois já começa assim na
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    trincheira no centro do reduto
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    permaneceram quatro fanáticos já dá uma
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    conotação de que esses quatro loucos
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    permanecerão ainda na guerra de canudos
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    a alternativa certa é bravura e loucura
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    mais uma vez eu espero que vocês tenham
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    entendido espero que tenham gostado
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    dessa aula não deixe de curtir o vídeo
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    se isso te ajudou de alguma maneira
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    uma cachorrinha quase derrubei a câmera
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    grande prazer
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