O que é neuropsicanálise? com Emanuel Aragão | Christian Dunker | Falando nIsso

00:57:04
https://www.youtube.com/watch?v=OOGePSfEmeo

Summary

TLDRO vídeo aborda a neuropsicanálise, discutindo a interação entre a neurociência e a psicanálise, particularmente a visão de Marx Holes sobre como esses campos podem dialogar e se complementar, superando preconceitos. Discute-se a possibilidade de que conceitos freudianos, como o Id e o princípio do prazer, sejam reinterpretados à luz de descobertas neurocientíficas contemporâneas. A homeostase é destacada como um conceito central, e a consciência é apresentada como intimamente ligada aos afetos, contrariando modelos anteriores que a vinculavam primariamente à percepção. Além disso, o vídeo explora as dificuldades inerentes à integração completa dos modelos psicológicos e biológicos, sugerindo que, apesar das diferenças teóricas, há espaço para colaboração e enriquecimento mútuo.

Takeaways

  • 🎓 Marx Holes é um pioneiro da neuropsicanálise.
  • 🧠 A neuropsicanálise busca integrar neurociência e psicanálise.
  • 🔄 Conceitos freudianos podem ser reinterpretados com novas descobertas.
  • 💡 Homeostase é central na teoria neuropsicanalítica.
  • 🧩 A consciência está ligada aos afetos, não apenas à percepção.
  • 🔍 Existe potencial de colaboração entre psicanálise e neurociência.
  • ❓ A ideia de que o 'Id' pode ser consciente desafia visões clássicas.
  • ⚠️ Existem críticas às teorias tradicionais de Freud, como a pulsão de morte.
  • 📚 Discussões intensas permeiam a relação entre as duas áreas.
  • 🗝️ Espaço para diálogo e superação de preconceitos na comunidade científica.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Os anfitriões iniciam a discussão sobre a neuropsicanálise, destacando o interesse crescente nesse campo e as perguntas dos espectadores sobre a relação entre neuropsicologia e psicanálise lacaniana. Eles consideram se há uma possibilidade de diálogo ou contradição entre essas áreas, dada suas diferentes abordagens - uma biologicista e outra linguística.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Os apresentadores exploram a definição de neuropsicanálise e as críticas que ela enfrenta por desafiar conceitos clássicos da psicanálise com base em descobertas científicas modernas. Eles mencionam marx holes e seu papel em traduzir Freud, destacando o impacto dessa tradução na compreensão psicodinâmica.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Introduzindo o conceito da neuropsicanálise nos anos 80, discute-se como solms tentou integrar o entendimento do funcionamento cerebral com o psiquismo humano. A tentativa é de fazer um diálogo sem reduzir uma área à outra, propondo um monismo de duplo aspecto para a mente e cérebro.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A conversa foca no "Projeto de uma psicologia científica" de Freud, questionando a tradução literal e a interpretação da psicanálise desde seus escritos iniciais até suas revisões tardias, propondo que a neuropsicanálise também reavalia essas concepções.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Apresentando a ideia de que processos conscientes são fundamentaismente afetivos, discute-se que percepção pode ocorrer sem consciência, mas não consciência sem afeto, o que redefine algumas ideias freudianas sobre percepção e consciência na regulação psíquica.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    O princípio da energia livre é explorado como parte do debate neuropsicanalítico, onde a ideia é reduzir o erro de previsão pelas experiências afetivas, vinculando-as ao desejo e satisfação no contexto freudiano.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    Novas categorizações de afetos são introduzidas, dividindo-se em sensoriais, corporais, e emocionais, e reavaliando conceitos psicanalíticos clássicos sob a luz da neurociência moderna.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A conversa abrange os sete sistemas emocionais propostos por somms, como Fear, Rage, Lust, entre outros, explicando suas funções emocionais e instintivas, e seu impacto na formação de vínculos e comportamento.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    Incorpora discussões sobre o papel da homeostase, afeto e pulsão na consciência e qual o impacto nas práticas clínicas, focando na integração de novas descobertas neuropsicanalíticas para melhor compreensão de desejos inconscientes.

  • 00:45:00 - 00:50:00

    Discussão sobre o impacto da linguagem na neuropsicanálise, enfatizando sua importância na memória semântica e na modulação de experiências afetivas, apresentando uma interface entre linguística e biologia.

  • 00:50:00 - 00:57:04

    Reflexão final sobre as implicações práticas e teóricas da neuropsicanálise na clínica, como ela ajuda a entender a natureza dos conflitos internos através da lente da interação dos afetos com o vínculo e a consciência.

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Frequently Asked Question

  • Quem é Marx Holes?

    Marx Holes é um dos iniciadores do campo da neuropsicanálise.

  • O que é neuropsicanálise?

    É a integração de conceitos entre a neurociência e a psicanálise.

  • Qual a visão do vídeo sobre a interação entre neurociência e psicanálise?

    O vídeo sugere que as duas áreas podem dialogar e se complementar, superando preconceitos.

  • Que papel a homeostase desempenha na neuropsicanálise?

    É vista como um conceito chave, diferente do princípio do prazer freudiano.

  • Qual argumento o vídeo apresenta sobre a consciência?

    A consciência estaria intimamente ligada ao afeto.

  • O que é discutido sobre o conceito de 'Id' freudiano?

    O vídeo menciona a ideia proposta por Soms de que o Id poderia ser consciente.

  • Existem críticas ao modelo freudiano no vídeo?

    Sim, são mencionadas críticas ao conceito de pulsão de morte e outros elementos.

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    [Música]
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    bem-vindos a nosso falando início de
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    hoje nesse canal YouTube com uma
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    sequência já histórica extensa de
  • 00:00:16
    perguntas
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    Gabriel Lemos
  • 00:00:20
    e há 5 anos faz a seguinte consideração
  • 00:00:25
    Olá chistian dunker continuo
  • 00:00:27
    acompanhando assiduamente a seus vídeos
  • 00:00:29
    e feliz com seus explicações acerca da
  • 00:00:31
    psicanálise gostaria de saber sua visão
  • 00:00:33
    a respeito da neuropsicanálise O que
  • 00:00:36
    você acha da aproximação da
  • 00:00:38
    neuropsicologia e psicanálise lacaniana
  • 00:00:41
    é possível alguma contradição pelo fato
  • 00:00:44
    de que uma prioriza a viés biologicista
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    e a outra se baseia na linguística ou
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    estas podem S dialogar ou até se
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    complementar grande abraço
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    psicocinética saudações Professor
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    poderia falar sobre a neuropsicanálise
  • 00:01:00
    o que eles têm para acrescentar para nós
  • 00:01:03
    psicanalistas como se eles não fossem
  • 00:01:05
    psicanalistas não estaríamos procurando
  • 00:01:07
    uma fonte bioquímica das neuroses E com
  • 00:01:09
    isso o distanciamento as origens e
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    descobertas de Freud Lacan Lembrando que
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    o Senhor nunca respondeu às minhas
  • 00:01:15
    perguntas Aqui está a psicocinética
  • 00:01:18
    tarda mas não falha estamos respondendo
  • 00:01:20
    suas perguntas lembrando senhor não
  • 00:01:23
    responde perguntas e fica a dívida com o
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    seu antigo seguidor aproveita o ensejo
  • 00:01:28
    para parabenizar o seu canal o um grande
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    abraço abraço psicocinética estamos
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    pagando dívidas aqui hoje luis 2179
  • 00:01:37
    Cristian O que você acha da
  • 00:01:39
    neuropsicanálise e da interação da
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    neurociência com a psicanálise
  • 00:01:43
    desconstruindo alguns conceitos
  • 00:01:45
    clássicos e principalmente a obsessão de
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    Freud em sexualizar temas emocionais
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    Freud sexualiza os temas emocionais será
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    e a Eclésia Olha só quatro semanas o Olá
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    professor dunker por favor fale um pouco
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    sobre a neuropsicanálise termo cunhado
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    por Marx Holmes faço o pedido por conta
  • 00:02:07
    dos grandes injustificados preconceitos
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    de uma para com a outra área psicanálise
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    e neurociência contribuindo com a ilusão
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    de que essas áreas devem estar sempre em
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    combate concordo com o espírito da
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    pergunta peril lhamas faz o seguinte
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    comentário um verdadeiro manual dos
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    afetos foi a crítica dele ao livro do
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    Emanuel Aragão que acompanha esses caras
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    peril Lamas Na verdade o maridão da
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    Maria Flor diz expressamente que
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    abandonou a mitologia dos
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    neurotransmissores o maridão da Maria
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    Flor é o Emanuel Aragão para o qual eu
  • 00:02:45
    fiz essa Blur dizendo esse livro é um
  • 00:02:49
    verdadeiro modelo de educação dos afetos
  • 00:02:51
    tendo referência flor be e a educação
  • 00:02:55
    Sentimental Eu gostei do livro não estou
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    criticando ele ao a ao tratá-lo como um
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    manual de educação dos afetos mas para
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    responder essa pergunta Vamos então ter
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    que apelar para a sumidade para o
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    estudioso das neuro da neuropsicanálise
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    do Brasil o próprio ele mesmo Emanuel
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    Aragão cara agora são muitas perguntas
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    né eu tô ouvindo aqui como é que vai por
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    onde são muitas perguntas e eu acho que
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    seria legal a gente fazer uma
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    apresentação né do que que é no fundo a
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    neuropsicanálise o projeto do Marx holes
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    né Vamos tentar e que tem algumas coisas
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    traduzidas né Tem esse trabalho em em
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    espanhol estúdios clínicos em
  • 00:03:45
    neuropsicanálise que é um trabalho muito
  • 00:03:47
    bom é o último livro dele acabou de ser
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    traduzido agora saiu essa semana passada
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    que a o o nome português é a fonte
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    oculta a fonte oculta é que é o último
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    dele que é muito assim é é talvez a a a
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    a forma mais mais bem acabada assim da
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    da teoria dele eh Então vamos lá vamos
  • 00:04:06
    pensar por onde que eu começo esse
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    negócio para explicar acho que podíamos
  • 00:04:10
    mencionar também né já que estamos assim
  • 00:04:11
    na bibliografia eh que o Marx holes se
  • 00:04:15
    dedicou a traduzir a obra de Freud do
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    Alemão para o inglês um projeto de 30
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    anos sim então a gente pode não
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    concordar com ele mas ele domina
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    profundamente a obra Inclusive a a obra
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    pré psicanalítica a obra neurológica do
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    Freud É ISO acho que ele acabou de
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    terminar esse agora ele lançou em junho
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    a a edição das obras completas com 60
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    textos Se não me engano que nunca tinham
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    sido traduzidos a alemão pro inglês e
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    bom tá lá e o pmes realmente é um cara
  • 00:04:46
    que entende muito do Freud é até
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    engraçado conversar com ele sobre o
  • 00:04:50
    Freud porque ele vai falar não mas lá
  • 00:04:52
    não sei onde e tal sabe é essa coisa
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    assim tem uma entrevista dele lá no meu
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    canal que a gente começa falando sobre
  • 00:04:57
    essa tradução e e e vou falar coisas
  • 00:05:00
    aqui quem quiser ou ouvir ele falando
  • 00:05:02
    legendado tem lá mas tem um monte de
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    material do somos PR para ouir ouvir ele
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    falando a neuropsicanálise não é só o
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    soms né Tem muita gente mas ele é o
  • 00:05:10
    sujeito que iniciou esse campo na década
  • 00:05:13
    de 80 e talvez a referência mais
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    importante então eu vou falar da
  • 00:05:16
    neuropsicanálise a partir do solms tá
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    que é com quem eu estudo e e enfim Então
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    é só para lembrar que eu tô tratando
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    assim e vou falar da psicanálise mais
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    pensando no Freud que é essa essa liga
  • 00:05:30
    e a psicanálise como você pode dizer
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    muito melhor do que eu é muito mais tem
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    muito mais coisa do que Então tá mas o
  • 00:05:36
    campo começa em na década de 80 com o
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    soms querendo ele foi fazer
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    neuropsicologia com a esperança de
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    estudar a mente o psiquismo e ele
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    entendeu que tinha caído no lugar errado
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    e e falou Pô mas aqui as pessoas não
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    estão estão fazendo só cérebro então
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    para entender que o o desejo dele levou
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    ele para uma formação de psicanálise
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    então só para né começou daí foi pra
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    psicanálise e aí ele passou passou a
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    pensar que essas duas áreas poderiam
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    conversar que não haveria por não
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    conversar não reduzir uma coisa a outra
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    e nem traduzir uma coisa nos termos da
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    outra isso é um erro bastante frequente
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    que as pessoas falam mas tá traduzindo
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    em bioqu Não é isso não é o somos
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    acredita ele propõe um modelo do da
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    nossa existência do monismo de duplo
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    aspecto e não de dualismo que é uma
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    coisa muito importante também de pensar
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    também chamado monismo Não reducionista
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    exatamente então a ideia dito
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    simplesmente assim é que Mente e Cérebro
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    são duas manifestações de uma coisa mas
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    não são duas coisas diferentes né E nem
  • 00:06:37
    uma coisa pode se reduzido a outra coisa
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    então e eu acho não sei como você vê
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    isso Manuel mas por exemplo a gente
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    pegar eh o texto seminal do frud projeto
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    de uma psicologia científica prale
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    e cientistas né E que foi aí traduzido
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    pelo Osmir né nesse trabalho assim
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    também monumental levou muitos anos
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    traduzindo a gente a gente também pode
  • 00:07:00
    olhar para esse para esse texto e
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    reduzir a psicanálise a isso O que seria
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    assim um pouco impróprio é um texto de
  • 00:07:07
    início de obra né Eh e a postura inversa
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    que é ah não mas a tudo aquilo que
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    aparece no mal estar já tava aqui a
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    poção de morte era que já estava eh o
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    inconsciente e o pensamento e a
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    comparação já estava quer dizer esses
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    dois erros eles acontecem dentro da da
  • 00:07:26
    própria leitura do Freud né reduzir e
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    traduzir sim Eu acho que o Freud é um é
  • 00:07:31
    um autor um Pensador muito específico na
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    medida em que ele tá tentando né ele vai
  • 00:07:36
    o tempo todo e ele assume isso o tempo
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    inteiro ele trata disso o tempo inteiro
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    ele tá formulando hipóteses e revisando
  • 00:07:42
    as hipóteses e a gente várias vezes
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    tende a ler o Freud como se ele soubesse
  • 00:07:46
    o que ele tá falando exatamente e não é
  • 00:07:48
    o caso e ele diz isso inúmeras vezes na
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    obra dele então eu eu eu acho que a a
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    posição da neuropsicanálise também tem a
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    ver com com isso que é assim Se a gente
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    pudesse também rever uns conceitos que
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    estão aí porque e o sommos reescreveu o
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    projeto paraa psicologia científica com
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    os conceitos de neurociência
  • 00:08:06
    contemporânea os últimos ag um texto de
  • 00:08:08
    dois anos atrás se não me engano como
  • 00:08:10
    chama o novo projeto da Psicologia
  • 00:08:12
    científica Olha que interessante é ele
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    ele reescreveu frase a frase ele ele é
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    bem assim né ele é então e é muito
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    interessante o texto pra gente ver um
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    monte de coisas de impressões intuições
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    que o Freud tinha lá em 95 E que tão
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    totalmente ligadas à neurociência mais
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    avançada e tal de de agora né e coisas
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    também que a gente pode pensar não
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    talvez não seja isso bom mas então ele
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    começa com essa vontade de botar esse ag
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    gente para conversar entendeu e e o que
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    eu acho sempre positivo e não de de
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    trazer a psicanálise não é isso então
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    isso é importante deixar claro não
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    ninguém não é sobre isso né não é não é
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    disso que se trata a coisa segue assim
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    mais ou menos por por até 2010 mais ou
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    menos 2011 com muitas
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    eh conversas acontecendo diálogos e ele
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    Funda a associação de neuropsicanálise
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    Que que foi onde eu estudei com ele
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    ainda é os grupos todos os estudos que
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    tem lá então quem quiser conhecer tem lá
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    npsa que é a funda a a associação
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    neuropsicanálise
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    NPS é
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    neuran Association então Eh e o que
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    ocorre vai agora para chegar na na onde
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    que a gente tá nessa história hoje uhum
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    ali por volta de 2010 2011 tem um
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    pessoal que começa a revisar conceitos
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    muito básico sobre o nosso funcionamento
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    psíquico e cerebral enfim que são o
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    Damasio o Born merker o Bud Craig e o y
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    punk eh que são quatro neurocientistas
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    muito importantes e que começam a dizer
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    o seguinte olha a consciência ela ela tá
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    intimamente ligada ao afeto uhum S as
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    emoções vamos dizer assim né então a
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    gente começa a perceber que
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    é o Born merker tem um texo muito legal
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    sobre isso que agora não vou lembrar o
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    nome dele mas é de 2007 e de crianças
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    que nascem sem córtex sem córtex mas que
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    tem consciência consciência afetiva que
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    interessante Cortex é a parte superior
  • 00:10:20
    do cé né mistério direito ESD Então você
  • 00:10:22
    tem o tronco cerebral mes encéfalo e sem
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    e não tem córtex mas que Tem reações
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    afetivas E aí esses caras começam a
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    dizer então que que a base o impulso da
  • 00:10:30
    consciência é um impulso afetivo e que
  • 00:10:33
    por outro lado você pode ter atividade
  • 00:10:35
    cortical Sem consciência Então a gente
  • 00:10:38
    tem uma grande parte da nossa percepção
  • 00:10:39
    que ocorre Sem consciência uhum eh O que
  • 00:10:42
    é um problema lá pro Freud especialmente
  • 00:10:45
    para segunda ali depois do do masoquismo
  • 00:10:47
    e tal que de 24 que ele vai associar o a
  • 00:10:51
    a percepção à consciência aquele desenho
  • 00:10:53
    que a gente conhece e tal sim então isso
  • 00:10:55
    é mas ele pensava diferente no projeto
  • 00:10:58
    no projeto diferente tem sonhos
  • 00:11:00
    diferente e no nos dois princípios
  • 00:11:02
    também diferente então até ali 14 né 11
  • 00:11:06
    11 e e depois ele revisa isso e junta a
  • 00:11:09
    percepção na história mas antes não era
  • 00:11:11
    mas então a gente vai entender vamos
  • 00:11:13
    dizer assim entender com com a
  • 00:11:15
    neurociência que é possível percepção
  • 00:11:17
    Sem consciência e é possível eh e não é
  • 00:11:20
    possível consciência sem afeto né e é
  • 00:11:23
    entendeu então essa essa E aí isso vira
  • 00:11:25
    um problema ali e o sommos tem que lidar
  • 00:11:27
    com isso eh num congresso que é o
  • 00:11:30
    fechamento do congresso de
  • 00:11:31
    neuropsicanálise 2011 ele tem que fazer
  • 00:11:32
    o fechamento do congresso e como é que
  • 00:11:34
    ele vai juntar essa coisa com algumas
  • 00:11:37
    noções freudianas E especialmente o ID
  • 00:11:40
    né então que o ID que é de base afetiva
  • 00:11:42
    regido pelo princípio do Prazer mas é
  • 00:11:45
    inconsciente é o inconsciente então ele
  • 00:11:47
    tem um problema ali Sério E aí essa essa
  • 00:11:49
    eu acho que é a Grande Virada da
  • 00:11:50
    neuropsicanálise a que causa mais
  • 00:11:52
    resistência eu acho quando eu falo paraa
  • 00:11:54
    minha mãe por exemplo sobre isso ela vai
  • 00:11:55
    depois reclamar falo eu nunca resisti a
  • 00:11:57
    isso mas enfim quando eu falei não mas o
  • 00:11:59
    o o que o som está propondo é que o ID é
  • 00:12:00
    consciente Uhum Então o ID é de base
  • 00:12:03
    afetiva e o princípio do Prazer é um
  • 00:12:05
    princípio de experiência e não faz
  • 00:12:08
    sentido então a gente pensar que ele é
  • 00:12:11
    inconsciente E aí mas é ideia é muito
  • 00:12:14
    interessante né E porque no fundo tem um
  • 00:12:17
    um leck a psicanálise não desenvolveu
  • 00:12:20
    uma grande teoria da consciência né e e
  • 00:12:23
    por outro lado A consciência é um ponto
  • 00:12:26
    de partida bastante estranho quando a
  • 00:12:28
    gente pensa
  • 00:12:29
    nas ciências Hardcore eh que vão pensar
  • 00:12:33
    a partir de paradigmas quantitativos né
  • 00:12:35
    de de métricas de de de de de
  • 00:12:38
    transmissão de impulso de quantidades de
  • 00:12:40
    de de neurotransmissores e a consciência
  • 00:12:43
    é um fato qualitativo Exatamente esse é
  • 00:12:45
    o argumento dos somos exatamente a
  • 00:12:47
    consciência é sempre qualitativa Então
  • 00:12:49
    você tem assim um problema dentro das da
  • 00:12:51
    Neurologia e um problema dentro da
  • 00:12:52
    psicanálise são sincrônicos então isso
  • 00:12:55
    aí não sei se você leu o texto mas
  • 00:12:56
    exatamente ess essa essa é a intuição e
  • 00:12:59
    então a ideia de que você o problema da
  • 00:13:01
    neurociência é que ela se concentrou na
  • 00:13:03
    percepção e no modelo visual
  • 00:13:06
    especialmente e e deixou de lado os
  • 00:13:09
    afetos porque não estava ouvindo a
  • 00:13:10
    subjetividade então já que a
  • 00:13:12
    neurociência deixou de lado a
  • 00:13:13
    subjetividade durante esse tempo todo
  • 00:13:14
    ela acabou num erro Sério Então nesse
  • 00:13:18
    sentido a psicanálise é fundamental pra
  • 00:13:20
    neurociência porque é uma notícia da
  • 00:13:22
    subjetividade do que que você sente né e
  • 00:13:24
    desse desse dessa fala sobre o que se
  • 00:13:26
    sente então aí a partir daí e ele vai
  • 00:13:29
    então escrever esse texto que é o o ID
  • 00:13:32
    consciente the conscious ID que de 2013
  • 00:13:35
    e e vai propor essa inversão muito
  • 00:13:38
    importante do de um ID consciente de um
  • 00:13:41
    Ego e que estaria ligado ao córtex nessa
  • 00:13:44
    analogia um ego que tende ao automatismo
  • 00:13:47
    Então porque a grande parte da nossa do
  • 00:13:49
    nosso processo cognitivo enorme parte
  • 00:13:52
    é funciona de maneira automática sem a
  • 00:13:55
    gente perceber a gente tá o tempo todo
  • 00:13:57
    percebendo coisas sem
  • 00:13:59
    saber que tá percebendo né e não seria
  • 00:14:02
    incompatível com a ideia lacaniana que o
  • 00:14:04
    eu é é sobretudo uma monado de
  • 00:14:07
    identificações identificações
  • 00:14:08
    inconscientes né sim sim sim e que vão
  • 00:14:11
    sendo eh guardadas lá e enfim e que
  • 00:14:14
    produzem circuitos de resposta né
  • 00:14:17
    respostas automáticas é bom aí a partir
  • 00:14:19
    daí a gente acho que a neuropsicanálise
  • 00:14:21
    muda a a a posição dela e e foi assim
  • 00:14:25
    foi nesse foi nesse com esse texto que
  • 00:14:27
    eu descobri a neuropsicanálise foi a que
  • 00:14:29
    eu cheguei eh Porque para mim era
  • 00:14:31
    Estranha a noção de pulsão eh no sentido
  • 00:14:33
    de que como é que a gente pode ter uma
  • 00:14:35
    uma pulsão eh que tem que passa por uma
  • 00:14:38
    experiência e que é uma base
  • 00:14:41
    inconsciente do negócio isso para mim
  • 00:14:43
    sempre foi um troço ali que metafísico é
  • 00:14:46
    que não encaixava inclus inclusive o
  • 00:14:48
    texto mesmo lendo pulsões e solicitudes
  • 00:14:50
    e tal eu leio e fico assim né
  • 00:14:54
    desconfiado muitas exigências essa tem
  • 00:14:57
    que presumir muita coisa bom E aí isso
  • 00:15:00
    segue e aí tem uma outra grande eh
  • 00:15:03
    outras duas grandes vamos dizer assim
  • 00:15:05
    mudanças de paradigma na
  • 00:15:06
    neuropsicanálise que são muito
  • 00:15:08
    importantes que são a A primeira é o
  • 00:15:11
    conceito de homeostase que tem muito a
  • 00:15:13
    ver com a consciência no final das
  • 00:15:14
    contas com os afetos já chego lá mas que
  • 00:15:16
    é a ideia de que e é um conceito que o
  • 00:15:20
    Freud não conheceu que introduzido ali
  • 00:15:22
    pelo pelo Jones pela pela recepção
  • 00:15:25
    cientificista exatamente década de 30
  • 00:15:27
    ali e tal mas não chegou Freud mas o
  • 00:15:30
    argumento do sommes é que se o Freud
  • 00:15:32
    tivesse conhecido esse conceito tudo
  • 00:15:33
    seria diferente porque ele pensaria o
  • 00:15:35
    princípio do prazer não como uma série
  • 00:15:36
    contínua mas sim como a ideia de
  • 00:15:38
    homeostase Ou seja que a gente tem zonas
  • 00:15:40
    de preferência nas quais a gente deve
  • 00:15:42
    estar e que o desvio dessas zonas causa
  • 00:15:45
    a a uma sensação um afeto de algo algo
  • 00:15:48
    que tem que ser feito então e aí algo um
  • 00:15:50
    trabalho que tem que ser feito um
  • 00:15:52
    trabalho psíquico tem que ser feito para
  • 00:15:53
    tentar retornar Essa zona Isso muda
  • 00:15:55
    muita coisa né mas isso é compatível com
  • 00:15:58
    uma certa a leitura da relação entre
  • 00:16:00
    prazer e realidade princípio do prazer e
  • 00:16:02
    princípio da realidade eles se acomodam
  • 00:16:05
    né numa numa zona temporal como você tá
  • 00:16:07
    eh argumentando mas parece se chocar com
  • 00:16:10
    a hipótese da pulsão de morte da pulão
  • 00:16:12
    de morte especialmente noção de Nirvana
  • 00:16:15
    e tal tudo isso né Mas enfim vou
  • 00:16:17
    explicando melhor a homeostase para
  • 00:16:19
    ficar claro que acho que é o conceito
  • 00:16:20
    talvez mais importante a ideia é assim a
  • 00:16:22
    gente tem por exemplo é uma necessidades
  • 00:16:25
    né o bso tá no Freud já mas a gente tem
  • 00:16:26
    necessidades fundamentais como
  • 00:16:28
    necessidade de uma regulação energética
  • 00:16:30
    no corpo né então a gente tem depósitos
  • 00:16:32
    de glicogênio no fígado tecido adiposo e
  • 00:16:34
    tal e tal e a gente tá constantemente
  • 00:16:36
    quebrando isso eh quebrando o glicogênio
  • 00:16:39
    transformando em energia sem perceber
  • 00:16:41
    isso tá acontecendo na gente tá rolando
  • 00:16:44
    uma regulação autônoma vegetativa e tal
  • 00:16:46
    chega um momento acontece um momento lá
  • 00:16:50
    que isso não dá mais conta e no momento
  • 00:16:52
    que isso não dá mais conta o que que
  • 00:16:54
    acontece a gente sente uma coisa nesse
  • 00:16:56
    caso fome a gente sente E aí E aí é
  • 00:16:59
    pulsão né Aí é como tá descrito no Freud
  • 00:17:01
    inclusive né uma uma soma de citação
  • 00:17:03
    interna que se traduz numa demanda para
  • 00:17:07
    primeiro uma experiência e que o
  • 00:17:09
    componente da experiência é fundamental
  • 00:17:11
    você tem que sentir alguma coisa né
  • 00:17:13
    então você sente então Eh existe um
  • 00:17:16
    desvio Então você pensa que tem uma zona
  • 00:17:17
    de regulação ou e aí a gente tem vários
  • 00:17:19
    exemplos mas tô falando da fome né Você
  • 00:17:21
    tem um desvio dessa zona homeostática eh
  • 00:17:24
    e aí você tem que você tem uma
  • 00:17:26
    experiência afetiva e algo PR ser feito
  • 00:17:29
    no mundo para você conseguir retornar
  • 00:17:31
    Essa zona homeostática então é como se
  • 00:17:33
    fosse uma agulha que desloca E aí quando
  • 00:17:35
    desloca O que que a gente sente é uma é
  • 00:17:38
    um afeto negativo desprazer né elevação
  • 00:17:42
    de tensão desprazer deslocamento ali
  • 00:17:44
    compatível com a definição de pulsão
  • 00:17:46
    como o trabalho de retorno para o
  • 00:17:47
    momento anterior é exatamente mas aí a
  • 00:17:50
    gente não precisa a ideia do retorno não
  • 00:17:52
    precisa da pulsão de morte né Tudo bem
  • 00:17:53
    exatamente não tá Mas então exatamente
  • 00:17:56
    aí chegando nisso a gente então e tem
  • 00:17:59
    essa demanda essa essa exigência porque
  • 00:18:01
    um trabalho seja feito né um trabalho
  • 00:18:02
    psíquico que vai ocorrer como é que eu
  • 00:18:04
    resolvo isso e isso passa
  • 00:18:06
    necessariamente pelo pelo afeto né
  • 00:18:08
    depois quando você então vai ao mundo em
  • 00:18:11
    busca de tentar retornar a à sua zona a
  • 00:18:14
    sua zona homeostática o equilíbrio e a
  • 00:18:16
    gente tem muitas delas eu tô falando de
  • 00:18:18
    uma fisiológica básica mas a gente tem
  • 00:18:20
    as as as os afetos que estão ligados à
  • 00:18:22
    necessidades emocionais que isso tem a
  • 00:18:24
    ver com pân depois eu daqui a pouco
  • 00:18:25
    chego lá mas então nesse momento quando
  • 00:18:29
    você encontra o seu objeto de satisfação
  • 00:18:31
    estamos no Freud ainda né e tal e nesse
  • 00:18:34
    momento você tem a satisfação e a
  • 00:18:35
    experiência de satisfação é a
  • 00:18:36
    experiência de retorno Então veja é o
  • 00:18:39
    retorno causa satisfação por isso não
  • 00:18:41
    tem o prazer infinito satisfação que
  • 00:18:43
    segue adiante né mas tem o pré prazer
  • 00:18:45
    enquanto acumulação de de tensão E isso
  • 00:18:48
    tem isso tem a ver com uma outra coisa
  • 00:18:50
    que tá lá no punx porque se chama e um
  • 00:18:52
    um sistema antecipatório de prazer que o
  • 00:18:55
    pun chama de seing que é que é uma das
  • 00:18:59
    das pulsões básicas que o somos vai vai
  • 00:19:02
    que o pcep que o somos vão determinar
  • 00:19:04
    depois são sete mas um deles fundamental
  • 00:19:06
    é exatamente o siking que o somos vai
  • 00:19:09
    conectar a libido a libido buscar buscar
  • 00:19:12
    tsik é buscar que muitos neurocientistas
  • 00:19:15
    trataram como o reward System o sistema
  • 00:19:17
    de recompensa mas o punk Di não não é
  • 00:19:20
    Recompensa é busca é um prazer
  • 00:19:22
    antecipatório é uma expectativa Positiva
  • 00:19:25
    em relação à realidade é é um apetite
  • 00:19:28
    muda tudo né né porque isso isso é a
  • 00:19:31
    máquina que faz o sujeito ir até o troço
  • 00:19:33
    que ele precisa ter para que na aquela
  • 00:19:35
    hora que ele come ele tem um retorno aí
  • 00:19:37
    é uma outra coisa aí é o reward aí é aí
  • 00:19:39
    é o retorno de satisfação do encontro
  • 00:19:41
    com o objeto a meta e tal aquilo ali bom
  • 00:19:44
    tá satisfeito e a gente tem um retorno
  • 00:19:45
    para homeostase Então essa volta pro
  • 00:19:47
    zero né então não é o inorgânico não é
  • 00:19:50
    isso tá é um estado anterior marcado no
  • 00:19:53
    tempo precisa de
  • 00:19:55
    memória precisa de memória depende que f
  • 00:19:59
    já que você fez essa pausa eu gostei da
  • 00:20:02
    tua lista né damio pun merker e mas não
  • 00:20:05
    tem o candel que é justamente um teórico
  • 00:20:09
    da memória que não acho que o candel é
  • 00:20:11
    super importante eu tô falando no que se
  • 00:20:13
    refere a a consciência afetiva e não é
  • 00:20:16
    não é uma referência que o soms traz mas
  • 00:20:18
    tem tem o candel ele tá aí nessa
  • 00:20:19
    história toda tem um monte de gente né
  • 00:20:21
    mas fea pares não quero te tirar da tua
  • 00:20:24
    sim mas beleza então a gente não passa a
  • 00:20:28
    pensar que essa demanda pulsional vamos
  • 00:20:30
    dizer assim essa esse essa pressão aí
  • 00:20:32
    afetiva ela é just ela é o que dá origem
  • 00:20:35
    à consciência pros sommos Então esse
  • 00:20:38
    desvio homeostático para além de uma
  • 00:20:40
    ferramenta de regulação autônoma que
  • 00:20:43
    exige que um trabalho seja feito pela
  • 00:20:45
    consciência para encontrar satisfação no
  • 00:20:46
    mundo não né Então você vai ter que
  • 00:20:49
    trabalhar para encontrar satisfação né E
  • 00:20:52
    esse trabalho é um trabalho de redução e
  • 00:20:55
    de energia livre eh mas não no conceito
  • 00:20:58
    de energia livre
  • 00:21:00
    termodinâmica que do helms e sim no
  • 00:21:02
    conceito do freestone que é o teórico
  • 00:21:05
    que é a base atual do da do projeto para
  • 00:21:08
    psicologia científica do dos sommos né
  • 00:21:10
    que que faz o o o princípio da energia
  • 00:21:12
    livre pensando no erro de previsão né
  • 00:21:15
    pensando na física estatística E aí o
  • 00:21:17
    negócio fica mais divertido ainda para
  • 00:21:19
    quem curte física estatística a coisa
  • 00:21:20
    fica mais animada porque então o Grande
  • 00:21:23
    Lance é reduzir erro de previsão e o
  • 00:21:26
    erro de previsão mais básico é o desvio
  • 00:21:28
    entendeu então você vai pro mundo para
  • 00:21:30
    tentar eh fazer uma redução de redução
  • 00:21:32
    de entropia até então quando você
  • 00:21:34
    consegue reduzir a entropia e de reduzir
  • 00:21:37
    o erro de previsão você tá retornando
  • 00:21:38
    pra sua pra sua zona homeostática e tem
  • 00:21:40
    uma sensação de prazer e esse é o
  • 00:21:42
    trabalho preditivo que é como muito se
  • 00:21:45
    fala trabalho do desejo o trabalho do
  • 00:21:47
    desejo então o desejo nesse caso seria E
  • 00:21:49
    aí de novo já tá no Freud mas o trabalho
  • 00:21:51
    o desejo seria eh quando essa essa
  • 00:21:53
    pressão Acontece uma montagem aparece lá
  • 00:21:57
    não é feit pelo sujeito ela ocorre no
  • 00:22:00
    sujeito na memória eh de longo prazo
  • 00:22:04
    retorna E aí você tem uma montagem de um
  • 00:22:07
    objeto e desejo que ocorre em em você Em
  • 00:22:10
    função das experiências que você teve ao
  • 00:22:11
    longo da vida de satisfação dessa mesma
  • 00:22:13
    demanda pulsional em função do ambiente
  • 00:22:16
    no qual você está uhum né Então
  • 00:22:18
    dependendo de onde você nasceu de que
  • 00:22:20
    forma e tal e tal você vai construir os
  • 00:22:21
    objetos desejo você vai construir eh não
  • 00:22:23
    é que você vai construir né eles vão se
  • 00:22:25
    formar em você né eles vão ser inscritos
  • 00:22:26
    em você então a a princípio Como dizia o
  • 00:22:29
    Freud esses objetos podem ser quaisquer
  • 00:22:31
    eh mas eles vão ser determinados pelo
  • 00:22:35
    ambiente a não só o objeto mas o modo de
  • 00:22:38
    satisfação a sua relação modo de relação
  • 00:22:40
    com esse objeto vai ser determinado
  • 00:22:41
    assim relação Então mas então esse é o
  • 00:22:44
    conceito de homeostase que é muito
  • 00:22:45
    importante você mencionou sete princíp
  • 00:22:48
    vou chegar lá é então a aí com isso o o
  • 00:22:52
    pcep vai eh determinar o pcep é o cara
  • 00:22:55
    que organizou fez uma classificação isso
  • 00:22:57
    foi mais difícil para mim de engolir
  • 00:22:59
    assim porque tem uma classificação uma
  • 00:23:01
    taxonomia de dos afetos e e ele separa
  • 00:23:05
    os afetos em três categorias distintas
  • 00:23:07
    ah os afetos sensoriais os afetos eh os
  • 00:23:11
    bly affects que os afetos corporais e os
  • 00:23:14
    afetos emocionais eh sensoriais
  • 00:23:18
    corporais emocionais é então os eh
  • 00:23:23
    sensoriais São dor e tal e frio coisas
  • 00:23:27
    que vem Estero pção Então mas que causa
  • 00:23:29
    uma sensação isso tudo é importante tá
  • 00:23:31
    causa uma sensação né E você então se
  • 00:23:33
    afasta né também tá no Freud mas eh ele
  • 00:23:36
    engraçado ficar falando do es que também
  • 00:23:38
    tá no Freud Mas enfim tá lá no Freud
  • 00:23:39
    mesmo mas eh então isso causa uma uma
  • 00:23:43
    uma sensação né isso afeto sensorial tem
  • 00:23:45
    os afetos eh os os corporais como a fome
  • 00:23:48
    os mais básicos né ou a bexiga enchendo
  • 00:23:51
    ou o sono ou a respiração por exemplo a
  • 00:23:54
    gente tá eu tava vindo para cá e as
  • 00:23:56
    queimadas no no na estrada né
  • 00:24:02
    S um momento você não CONSEG fazer a
  • 00:24:05
    troca e aí você sente um troço E aí de
  • 00:24:08
    novo Uma demanda para que um trabalho
  • 00:24:10
    seja feito no mundo você tem que abrir a
  • 00:24:11
    janela sair e tal e tal então a
  • 00:24:13
    regulação de gás carbônico e oxigênio é
  • 00:24:16
    é um é um afeto né então e assim a gente
  • 00:24:19
    vai ter vários e mas é importante que só
  • 00:24:22
    vira afeto quando é percebido isso é tá
  • 00:24:25
    Óbvio o afeto tem que ser percebido né E
  • 00:24:27
    aí a gente tem pro sete afetos sete
  • 00:24:29
    sistema sistemas afetivos emocionais que
  • 00:24:32
    que são sistemas afetivos emocionais são
  • 00:24:34
    aqueles sistemas que T por objeto de
  • 00:24:36
    satisfação e de causa de desvio
  • 00:24:37
    homeostático de produção de desvio
  • 00:24:39
    outras pessoas Ah então eles são mais
  • 00:24:42
    difíceis de resolver Porque outras
  • 00:24:44
    pessoas também tem as suas necessidades
  • 00:24:45
    e também tem suas mentes e suas
  • 00:24:47
    histórias e todos tudo que tudo que tem
  • 00:24:49
    né então ao contrário de umato prato de
  • 00:24:51
    comida que você pode pegar ali comer
  • 00:24:53
    Teoricamente
  • 00:24:54
    eh beijar alguém é mais complexo de
  • 00:24:56
    fazer né enfim ou ou fugir do fugir do
  • 00:25:00
    pai por exemplo mas nem nem entrando na
  • 00:25:01
    ambivalência né mas daqui a pouco a
  • 00:25:02
    gente chega lá mas então o punk
  • 00:25:04
    determina sete afetos básicos eu vou
  • 00:25:07
    falar na ordem que que eh tem três mais
  • 00:25:10
    mais simples de entender que são eh ele
  • 00:25:13
    eu vou usar a terminologia dele falar
  • 00:25:15
    como eu traduzo que ele ele chama ele
  • 00:25:17
    chama de ele chama de sistemas né porque
  • 00:25:19
    ele tá olhando pro cérebro e pr pra
  • 00:25:21
    bioquímica mas o somas é fala de drives
  • 00:25:23
    de pulsões né então pros somes Então são
  • 00:25:26
    são as sete pulsões tá isso é também
  • 00:25:30
    assim mas enfim então não são duas
  • 00:25:32
    pulsões são sete certo e tudo bem mas
  • 00:25:36
    depois o problema é que depois que você
  • 00:25:38
    ouve isso fala cara pior é que isso na
  • 00:25:42
    clínica Mas vamos lá é mas o primeiro
  • 00:25:45
    mais simples de entender Eu acho é o
  • 00:25:47
    fear system que é o medo né então a
  • 00:25:49
    necessidade de fugir de se afastar de
  • 00:25:51
    qualquer ameaça que vem de fora né então
  • 00:25:54
    e E aí você tem essa experiência da
  • 00:25:57
    aceleração da cont
  • 00:25:58
    a experiência afetiva é essa e a
  • 00:26:01
    resposta instintiva é se afastar né só
  • 00:26:04
    que a resposta instintiva é aquela que
  • 00:26:05
    vem de fábrica no HD mas ela não
  • 00:26:07
    funciona pra vida porque a vida é muito
  • 00:26:09
    mais complexa do que isso a vida tem
  • 00:26:10
    cultura ambiente tudo que tem então a
  • 00:26:13
    resposta instintiva vai ter que ser
  • 00:26:15
    suplementada pelo aprendizado no na
  • 00:26:17
    experiência da da existência e É Para
  • 00:26:19
    Isso que Servem os afetos para que você
  • 00:26:21
    teste né mas tá bom esse é o primeiro
  • 00:26:24
    fugir o segundo é Rage que é
  • 00:26:27
    agressividade é então é a segunda pulsão
  • 00:26:29
    eh pros sommos né e a Resposta
  • 00:26:32
    instintiva dela é o ataque uhum e e a
  • 00:26:36
    experiência é bom tdo não precisa ficar
  • 00:26:38
    explicando muito esse tá lá no Canon ess
  • 00:26:41
    tá no D é é um sistema acho que muito
  • 00:26:45
    confirmado por
  • 00:26:47
    muitas muita pesquisa né atque Fuga o o
  • 00:26:50
    exatamente o que o pun fez foi organizar
  • 00:26:52
    um monte de coisa que já tinha ele mesmo
  • 00:26:54
    estudou no laboratório dele comparou E
  • 00:26:56
    aí tem uma comparação entre espes e com
  • 00:26:59
    humanos e então é uma pesquisa bastante
  • 00:27:01
    extensa mas que você para você topar ela
  • 00:27:04
    você tem que considerar que a gente é
  • 00:27:05
    mamífero se você não consider que a
  • 00:27:06
    gente temos uma história filogenética a
  • 00:27:08
    po Exatamente é exatamente mas é porque
  • 00:27:10
    tem gente que tem muita resistência em
  • 00:27:12
    relação a essa essa idade que você é
  • 00:27:14
    mamífero você fala não mas eu não eu não
  • 00:27:16
    sou mamífero eu sou humano e tal então
  • 00:27:18
    não tudo bem Tem resistência a Darwin
  • 00:27:19
    exe gente criacionista mas eu acho que
  • 00:27:21
    então então tá na psicanálise não sei é
  • 00:27:24
    porque o pro pun esses sistemas existem
  • 00:27:25
    em todos os mamíferos uhum terceiro é
  • 00:27:28
    ele chama de Lust eh que é o sexo né e a
  • 00:27:31
    Sexualidade estava em uma das perguntas
  • 00:27:33
    é um dos sistemas então que que é que
  • 00:27:38
    vai aparecer lá eh bom o a a experiência
  • 00:27:43
    é o tesão a gente conhece e e a
  • 00:27:45
    satisfação a resposta é é a cópula e a
  • 00:27:49
    satisfação acontece pela fricção das
  • 00:27:51
    genitálias e o orgasmo discutível
  • 00:27:55
    esse não porque L é a palavra tem em
  • 00:27:59
    alemão e e parece se referir mais a
  • 00:28:01
    prazer do que a sexo então você pode
  • 00:28:04
    pensar um Lust eh do Medo você pode
  • 00:28:07
    pensar o l da
  • 00:28:10
    agressividade prazer ou satisfação né
  • 00:28:14
    mas não é o sexo mesmo tá é o sexo mesmo
  • 00:28:17
    é o problema de palavr só não é não não
  • 00:28:19
    é é o sexo mesmo eu chamo inclusive de
  • 00:28:21
    necessidade de gozar para não gozo
  • 00:28:23
    lacaniano
  • 00:28:25
    gozar Mas se tiver os problemas lexicais
  • 00:28:27
    né nesse caso Ok a mas mas est mas
  • 00:28:30
    estamos passando estamos seguindo vamos
  • 00:28:32
    seguir mas Então essas são as três mais
  • 00:28:33
    básicas fáceis de entender Eu acho que
  • 00:28:35
    todo mundo fala Ah tá entendo ok beleza
  • 00:28:38
    e aí a gente entra paraas mais complexas
  • 00:28:40
    agora né as as próximas duas são as duas
  • 00:28:43
    necessidades ou os dois sistemas
  • 00:28:44
    afetivos do P que formam o vínculo eh
  • 00:28:48
    que também é muito confirmado em muitos
  • 00:28:49
    lugares né um por um lado o filhote que
  • 00:28:52
    demanda a presença da mãe então quando a
  • 00:28:54
    mãe se afasta
  • 00:28:56
    ele sofre e vocal
  • 00:28:59
    examente
  • 00:29:00
    oach do b e e e isso é muito importante
  • 00:29:05
    o punk Seme chama isso de Panic grief
  • 00:29:07
    hum Panic é grief é pânico luto Panic
  • 00:29:12
    porque essa primeira reação é uma reação
  • 00:29:13
    de pânico e isso é o que isso é o que
  • 00:29:16
    estaria ligado ao ataque de pânico O que
  • 00:29:18
    é diferente da ansiedade do fugir são
  • 00:29:21
    sistemas diferentes bioquímicas
  • 00:29:23
    diferentes respostas diferentes e
  • 00:29:25
    soluções diferentes então a ansiedade do
  • 00:29:27
    fugir
  • 00:29:28
    te faz se afastar e a ansiedade do Pic
  • 00:29:32
    te faz se aproximar do objeto sim ou se
  • 00:29:35
    paralisar né Freeze não não isso isso eu
  • 00:29:38
    fugir o penic é minha mãe de volta tá tá
  • 00:29:42
    ou não tá e o penic ele envolve um
  • 00:29:45
    movimento ativo então uma ação
  • 00:29:47
    específica o penic envolve uma em todas
  • 00:29:50
    as espécies acontece igual quer dizer
  • 00:29:52
    igual cada um tem uma frequência de
  • 00:29:53
    vocalização mas que é mãe mãe mãe mã é
  • 00:29:57
    fiquei é a resposta inespecífica essa
  • 00:29:59
    essa é a resposta instintiva Socorro é
  • 00:30:02
    exatamente não mas vem atrás de mim se
  • 00:30:05
    aproxime de mim o grito do Panic é muito
  • 00:30:08
    diferente do da resposta do fear certo
  • 00:30:10
    fear é tem Sil não tem grito não tem
  • 00:30:12
    porque você não quer chamar atenção do
  • 00:30:14
    Predador você quer que a sua mãe perceba
  • 00:30:16
    entendeu e eu acho que tá mais próximo
  • 00:30:19
    do desamparo talvez exatamente o
  • 00:30:21
    desamparo Então para mim isso aí esse é
  • 00:30:23
    o o bagulho central da história toda o
  • 00:30:26
    Panic grief é assim o que a gente trabal
  • 00:30:28
    na clnica dia dia também especialmente
  • 00:30:30
    no nosso modelo social no Brasil e tal
  • 00:30:33
    que a gente tem é desamparo enfim mas o
  • 00:30:36
    interessante disso é que esse essa
  • 00:30:37
    primeira resposta é uma resposta ativa
  • 00:30:40
    de pic e a segunda no segundo movimento
  • 00:30:43
    no segundo momento tem o griff que é uma
  • 00:30:46
    desesperança você tem um desligamento
  • 00:30:48
    dessa busca por pela figura de de de
  • 00:30:51
    vínculo e uma redução um desligamento da
  • 00:30:54
    busca em geral e e que e que essa
  • 00:30:58
    situação do luto do da ruptura do
  • 00:31:01
    vínculo é na natureza mamífera o o
  • 00:31:06
    estereótipo de depressão uhum É isso aí
  • 00:31:08
    que é a depressão no no sentido mais
  • 00:31:11
    mais simplificado da coisa assim é assim
  • 00:31:13
    a ruptura de vínculo que é onde tá o
  • 00:31:15
    pesquisa do Adam Philips também aprender
  • 00:31:18
    a desistir ex Exatamente é exatamente e
  • 00:31:21
    e bom luto e melancolia também tá aí se
  • 00:31:24
    a gente pensar né e enfim mas a a perda
  • 00:31:28
    dessa figura né a perda dessa figura de
  • 00:31:30
    de
  • 00:31:30
    conexão que depois vai se remontar na
  • 00:31:33
    nossa vida humana com perda de muitas
  • 00:31:36
    maneiras porque a gente quando a gente
  • 00:31:37
    começa a falar de humano a coisa fica
  • 00:31:39
    bastante mais complexa mas tá essa é a
  • 00:31:41
    primeira parte do do vínculo a segunda
  • 00:31:43
    parte é uma necessidade que está na
  • 00:31:45
    figura dasas figuras de cuidado na mãe e
  • 00:31:47
    no pai Uhum que o punks chama de care
  • 00:31:50
    que é o cuidado é a necessidade de
  • 00:31:52
    cuidar né Isso faz parte do Pic ou é já
  • 00:31:55
    mais pró o próximo é o quinto então é é
  • 00:31:57
    o quinto é o quinto também é o o care
  • 00:32:00
    está nas figuras que cuidam então na a
  • 00:32:03
    natureza não não fez só o Panic ele fez
  • 00:32:05
    alguém que quer cuidar porque senão não
  • 00:32:07
    ia funcionar nada né então a mãe quando
  • 00:32:10
    o bebê chora ela fala ah meu Deus então
  • 00:32:12
    ou você deve já deve ter atende mães que
  • 00:32:15
    sonham que o filho aconteceu alguma
  • 00:32:16
    coisa com o filho e tal pais também eh
  • 00:32:19
    porque não é sua mãe pais também tem
  • 00:32:21
    esse sistema e então e o a resposta
  • 00:32:24
    instintiva é cuidar é acolher e cuidar e
  • 00:32:28
    que tá lá no projeto a nebel manch
  • 00:32:31
    figura prestativa O outro tem que s s e
  • 00:32:34
    tá na no narcisismo aquele que cuida né
  • 00:32:37
    a figura o amor por aquele que
  • 00:32:39
    enfim exato eh bom então chegamos ao ao
  • 00:32:44
    quinto aí esse essas essas duas juntas
  • 00:32:46
    formam vínculo tá o penic e o care né
  • 00:32:49
    então que é o Bob né Eh Talvez o
  • 00:32:51
    trabalho do Bob esteja aí nessa nessa
  • 00:32:53
    história e aí tem o sexto que esse é
  • 00:32:55
    mais difícil esse é mais gera mais
  • 00:32:56
    resistência pessal que E aí eu tenho uma
  • 00:32:59
    discordância em relação ao PP Eu Sigo o
  • 00:33:02
    Sol mas nesse caso que o pkp chama de
  • 00:33:05
    play a necessidade de brincar mas Pois é
  • 00:33:08
    então você gostou mas mas eu mas o ponto
  • 00:33:10
    é que não é um brincar qualquer é o
  • 00:33:12
    rough and tumble é o BR do blurton Jones
  • 00:33:14
    eu fiz meu doutorado sobre esse negócio
  • 00:33:16
    bom então é é o brincar de estabelecer
  • 00:33:18
    dominância Sim certo o brincar de brigar
  • 00:33:21
    o brincar de brigar mas essencialmente
  • 00:33:24
    de ir pra brincadeira querendo ficar por
  • 00:33:27
    cima o brincar conflito brincar
  • 00:33:29
    discussão de regra ex Mas aí o somos vai
  • 00:33:31
    propor que a a demanda pulsional aí é
  • 00:33:36
    dominância tá é estabelecer hierarquia
  • 00:33:39
    Hum e a resposta institu institutivo da
  • 00:33:43
    natureza é o brincar para que a
  • 00:33:45
    tentativa de estabelecimento de
  • 00:33:46
    hierarquia não faça ruptura no vínculo
  • 00:33:48
    tá quer dizer como processo de aceitação
  • 00:33:50
    do autoridade dominância né Por Lobos e
  • 00:33:53
    aquelas comparações com com com com os
  • 00:33:56
    macacos Então e o o o play tem algumas
  • 00:33:59
    condições muito específicas por exemplo
  • 00:34:01
    ele tem uma regra do 6040 no brincar a
  • 00:34:05
    figura dominante não pode ganhar mais
  • 00:34:07
    que 60% das vezes e nem a mais fraca
  • 00:34:09
    pode perder mais que 40% porque senão a
  • 00:34:11
    brincadeira para então é uma maneira de
  • 00:34:14
    modular a dominância uhum e por outro
  • 00:34:16
    lado tem uma outra qualidade específica
  • 00:34:18
    que é o como se fosse é o asif né é o
  • 00:34:21
    brincar de brigar nesse sentido que é um
  • 00:34:23
    tipo de regulação como você de
  • 00:34:24
    homeostase como você tava colocando né
  • 00:34:26
    saiu de 60 4 tenta entropia exatamente
  • 00:34:29
    então virou briga aí virou brigar
  • 00:34:31
    entendeu E aí aí vai aí deu ruim então o
  • 00:34:33
    que a gente vê por exemplo no nosso
  • 00:34:34
    modelo social é a dominância sem o
  • 00:34:37
    brincar sem uma regulação dessas duas
  • 00:34:39
    qualidades aí né dessas duas eh
  • 00:34:41
    características as pessoas TM muita
  • 00:34:43
    resistência a isso porque as pessoas
  • 00:34:45
    falam mas eu não quero dominar ninguém
  • 00:34:46
    eu não quero né então é bom Aí entrou na
  • 00:34:48
    teoria política exato mas mas é é muito
  • 00:34:52
    porque tem a inveja o orgulho a vaidade
  • 00:34:56
    o Instagram Aquelas que as pessoas em
  • 00:34:59
    geral né repudiam em si mesmas não posso
  • 00:35:02
    sentir isso ISO uma coisa que não merece
  • 00:35:06
    cidadania tanto é que o soms defende que
  • 00:35:08
    é um impulso de dominância e eu eu
  • 00:35:10
    concordo com ele mas todos os grupos de
  • 00:35:12
    estudos assim ninguém reconhece as
  • 00:35:15
    pessoas falam não é play é brincar é
  • 00:35:17
    cooperação F é o Win
  • 00:35:20
    qualidade exatamente mas então e aí o
  • 00:35:23
    último eh o sétimo que poderia ser o
  • 00:35:25
    primeiro é o sing Justamente que Ah
  • 00:35:28
    então oing é um é uma coisa mais
  • 00:35:31
    inespecífica mais geral que pode servir
  • 00:35:34
    como motor para todas as necessidades
  • 00:35:36
    então é o o punk se chama de uma Euforia
  • 00:35:40
    antecipatória tá uma curiosidade
  • 00:35:42
    surpresa uma curiosidade A Busca Pela
  • 00:35:44
    novidade pelo novo pelo diferente pela
  • 00:35:47
    diferença Enfim pelo pela descoberta e
  • 00:35:50
    que ela tem então duas maneiras de
  • 00:35:51
    funcionar quando ela tá associada a uma
  • 00:35:54
    outra necessidade que tá sendo
  • 00:35:55
    priorizada no desvio homeostático então
  • 00:35:57
    por exemplo por exemplo você precisa de
  • 00:35:58
    comida pode ser uma básica dessas você
  • 00:36:00
    fala geladeira e E aí você seing você
  • 00:36:04
    mas a montagem do desejo depende disso O
  • 00:36:08
    que tem tudo a ver com a depressão você
  • 00:36:10
    não consegue montar o troço quando
  • 00:36:12
    quando a pessoa começa é fantasiar você
  • 00:36:14
    fala bom estamos melhorando já porque
  • 00:36:15
    antes nem fantasiar a gente estava e
  • 00:36:18
    explica o nexo com a ansiedade enquanto
  • 00:36:19
    uma antecipação atrap ligada ao medo
  • 00:36:22
    nesse sentido então a ansiedade é essa
  • 00:36:25
    produção essa viagem no tempo pensando
  • 00:36:27
    no filme né Eh no no divertidamente que
  • 00:36:30
    é é é o fear impulsionado pela pelo sick
  • 00:36:34
    sim mas não buscando uma solução porque
  • 00:36:36
    não há solução pro que tá no futuro e
  • 00:36:38
    que não é não dá para controlar né então
  • 00:36:41
    você busca solução que você não vai
  • 00:36:42
    achar e você continua buscando uhum e e
  • 00:36:44
    o seing então ele ele serve como impulso
  • 00:36:46
    para qualquer uma das das necessidades
  • 00:36:48
    mas ele quando você não está eh com
  • 00:36:51
    nenhum outro desvio homeostático sendo
  • 00:36:53
    priorizado pela consciência que isso é o
  • 00:36:55
    que uma priorização ele vai funcionar
  • 00:36:58
    assim pô vamos aí Andar vamos dar uma
  • 00:36:59
    olhada nas coisas vamos passear tal e
  • 00:37:02
    tal ele vira um sing pelo C
  • 00:37:04
    epistemofílico expatrio exatamente então
  • 00:37:07
    e esse esse é o c que faz a gente abrir
  • 00:37:10
    o celular ali e tal ficar ali em busca
  • 00:37:12
    do não sei o que né que mata o seing
  • 00:37:14
    mata oing Exatamente porque porque não
  • 00:37:16
    há novidade então é um paradoxo que a
  • 00:37:19
    gente busca algo que não vai encontrar
  • 00:37:20
    ele Depende de novidade você fica não
  • 00:37:22
    vai encontrar então tudo bem quer dizer
  • 00:37:24
    tudo bem não mas desejo se degrada em
  • 00:37:26
    gozo ex ex E aí o sing é é essa última
  • 00:37:31
    e pulsão demanda pulsional que tá ligada
  • 00:37:34
    a libido pode ser pensado como essa
  • 00:37:37
    coisa do apetite e que vai funcionar
  • 00:37:38
    para então por exemplo o Lust ou o sexo
  • 00:37:41
    tem o impulso do si entendeu e e o seing
  • 00:37:44
    é muito importante para revisar o
  • 00:37:45
    conceito de pulsão de morte Já que é que
  • 00:37:47
    é um tema eh a ideia de compulsão sim
  • 00:37:50
    então porque se a gente pensa em
  • 00:37:52
    homeostase Então você tem um retorno
  • 00:37:54
    então você tira o Nirvana da história se
  • 00:37:56
    você pega agressividade pensa o Rage né
  • 00:37:59
    então você tira essa essa componente E
  • 00:38:01
    aí sobra a compulsão a compulsão
  • 00:38:03
    repetição e que tem a ver com esse
  • 00:38:06
    impulso do cing que não cessa e com uma
  • 00:38:09
    outra coisa que é uma parte fundamental
  • 00:38:11
    que é o processo de recalcamento pro SS
  • 00:38:14
    ou de recalque que é o seguinte a gente
  • 00:38:17
    tem conflitos entre essas necessidades
  • 00:38:19
    então isso isso que ia te perguntar é
  • 00:38:22
    justo pensar o modelo então
  • 00:38:25
    de conflito dentro de conflitos você tem
  • 00:38:29
    conflitos dentro dos diferentes sistemas
  • 00:38:31
    fear sing etc e você tem conflitos entre
  • 00:38:34
    os sistemas então você não dentro do BL
  • 00:38:36
    sistema você não tem um conflito em tese
  • 00:38:38
    né A princípio você tem um conflito com
  • 00:38:39
    a realidade né É sim sim então você tem
  • 00:38:42
    você tem o princípio do Prazer ali
  • 00:38:44
    demandando uma solução E aí você tem a
  • 00:38:46
    realidade os processos secundários e
  • 00:38:48
    você vai ter que atrasar negociar e ver
  • 00:38:50
    como é que faz mas essa essa regulação
  • 00:38:53
    eu acho que é a palavra mais usada né
  • 00:38:55
    Eh que o que o eu e ainda que
  • 00:38:59
    considerado não consciente pratica e é
  • 00:39:03
    um tipo de regulação de conflitos né
  • 00:39:07
    quer dizer de de de intar regulação
  • 00:39:10
    dentro de cada sistema
  • 00:39:13
    Ah eu posso por exemplo imaginar
  • 00:39:15
    situações em que eu eu dou alimento o
  • 00:39:18
    sing mais sing ou menos sing né ou mais
  • 00:39:21
    Fir menos Fir e que não é só na relação
  • 00:39:24
    com a realidade se tem objeto ou não tá
  • 00:39:26
    falando cog ente é isso não então
  • 00:39:29
    justamente um tipo de regulação que Ou
  • 00:39:32
    de metacognição ou
  • 00:39:35
    H que que demandaria vamos dizer assim
  • 00:39:38
    eh cadeias de memória eh que demandaria
  • 00:39:43
    circuitos de repetição afetos né o o
  • 00:39:46
    John daglio que que é lacaniano e e faz
  • 00:39:49
    essa essa neuropsicanálise lacaniano ele
  • 00:39:51
    vai ele vai pensar na nas nos
  • 00:39:54
    componentes da pulsão pensando nisso que
  • 00:39:56
    a gente falou o então a fonte e a
  • 00:39:59
    pressão estariam no campo do Real e para
  • 00:40:02
    ele fazer coisas que não são que a gente
  • 00:40:04
    não consegue tocar ali tal e aí você tem
  • 00:40:06
    lá o Imaginário simbólico na busca eh
  • 00:40:09
    primeiro o o simbólico ligado a uma
  • 00:40:11
    certa memória semântica das regras das
  • 00:40:14
    estruturas e tal da linguagem lá e o
  • 00:40:17
    Imaginário como a os recolhimentos das
  • 00:40:20
    do da memória de longa longa duração que
  • 00:40:23
    vai tentar resolver aquilo então tem
  • 00:40:24
    toda uma negociação que acontece aí
  • 00:40:26
    complexa e de tentativa de de encontrar
  • 00:40:30
    uma solução né e a memória funciona
  • 00:40:32
    assim e a memória é exatamente isso né a
  • 00:40:34
    memória esse trabalho de previsão de
  • 00:40:37
    tentar corrigir esse desvio mas é que
  • 00:40:39
    vai tem tem memória de de curto prazo
  • 00:40:42
    que vai trazer aqui o que tá em termos
  • 00:40:44
    de memória de longo prazo vai recolher
  • 00:40:46
    isso e ver que que a gente faz que que a
  • 00:40:48
    gente faz com isso com as regras que a
  • 00:40:49
    gente tem né então a memória semântica
  • 00:40:52
    vai tá ligada talvez a figura do superg
  • 00:40:54
    por exemplo que a gente vai conectar aí
  • 00:40:56
    mas com dificuldades e isso tá ligado à
  • 00:40:59
    realidade porque essas inscrições todas
  • 00:41:01
    de memória são inscrições da realidade
  • 00:41:03
    ao longo do tempo do ambiente né então
  • 00:41:04
    não deixa de ser e mas entendeu a
  • 00:41:07
    exatamente isso que eu tava te
  • 00:41:08
    perguntando se a gente tem uma regulação
  • 00:41:10
    imaginária sim né Eh considerando
  • 00:41:13
    cadeias de de de imagens por exemplo
  • 00:41:15
    repetição de de uma memória de afetos e
  • 00:41:18
    uma regulação simbólica né Di e isso é é
  • 00:41:23
    faz parte da da do modelo geral é eu
  • 00:41:25
    acho que pode fazer claro que
  • 00:41:29
    é é meio R assim é É sim aí eu agora eu
  • 00:41:33
    acho que mas a maior parte dos conflitos
  • 00:41:36
    vai ocorrer entre as
  • 00:41:38
    necessidades entre entre as pulsões né
  • 00:41:41
    Então as ambivalências em relação ao
  • 00:41:43
    mesmo objeto por exemplo Então você quer
  • 00:41:46
    atacar a sua mãe mas você precisa da sua
  • 00:41:47
    mãe aquelas clássicas que a gente tem né
  • 00:41:49
    E aí você aprende que você não pode
  • 00:41:51
    atacar sua mãe então tem aí Rage e Panic
  • 00:41:55
    né então tá então tem esse conflito que
  • 00:41:57
    vai ocorrer e vai ocorrer na infância e
  • 00:42:00
    você então vai priorizar uma delas você
  • 00:42:01
    vai falar não posso atacar minha mãe e
  • 00:42:03
    vou ter que me livrar da raiva e aí eu
  • 00:42:05
    anulo a raiva e aí o que ocorre E aí
  • 00:42:07
    isso pode acontecer antes dos 3 anos de
  • 00:42:09
    idade que é mais ou menos quando o
  • 00:42:11
    hipocampo amadurece que é o lugar que
  • 00:42:13
    vai assentar As Memórias episódicas Ou
  • 00:42:15
    seja você não tem formação de memória
  • 00:42:16
    episódica ainda eh você tem memória
  • 00:42:19
    porque memória é muito mais coisa do que
  • 00:42:20
    isso que a gente fala ah tem uma memória
  • 00:42:22
    memória é muita coisa mas então o que
  • 00:42:25
    você vai fazer aí é que você vai
  • 00:42:27
    automatizar uma resposta eu não ataco a
  • 00:42:30
    minha mãe eu sou uma uma sou um menino
  • 00:42:33
    bom eu sou legal eu não eu não tenho
  • 00:42:35
    raiva então você automatiza essa
  • 00:42:37
    resposta Mas você continua sentindo
  • 00:42:39
    raiva na vida óbvio né só que você
  • 00:42:42
    automatizou essa resposta você jogou ela
  • 00:42:44
    fora você seguiu adiante negou desativou
  • 00:42:47
    o sistema Recal neou desativou recalcou
  • 00:42:49
    e o recalque é justamente Então se
  • 00:42:51
    livrar desse conflito
  • 00:42:53
    eh fazer um uma porque a gente faz
  • 00:42:55
    automatismos o tempo inteiro né hábito
  • 00:42:57
    vira daqui a pouco eu vou pegar essa
  • 00:42:59
    água sem pensar mais nisso que eu já tô
  • 00:43:00
    aqui já tô familiar Então já não preciso
  • 00:43:02
    mais pensar o que eu tô fazendo você
  • 00:43:04
    para de pensar para ser mais eficaz a
  • 00:43:05
    gente automatiza o tempo inteiro que a
  • 00:43:07
    gente faz Só que a ideia do soms é que a
  • 00:43:09
    gente vai automatizar coisas de maneira
  • 00:43:10
    prematura e indevida por conta de
  • 00:43:13
    conflitos insolúveis fixações mas as
  • 00:43:16
    fixações não tem a ver com fases do da
  • 00:43:18
    sexualidade tem a ver com Dri com pções
  • 00:43:21
    diferentes Então essa é uma mudança
  • 00:43:22
    também importante interessante é então
  • 00:43:24
    você vai que colhe a crítica que muitos
  • 00:43:27
    fases não só lacant e desenvolvimentismo
  • 00:43:29
    né exatamente então quando a gente fala
  • 00:43:32
    por exemplo da fase fálica a gente tá
  • 00:43:34
    falando de dominância é o de uma
  • 00:43:36
    prevalência mais quando a gente fala da
  • 00:43:38
    fase anal da agressividade então né são
  • 00:43:41
    essas pulsões diferentes que vão estar
  • 00:43:42
    aí só para dizer assim tô falando de
  • 00:43:44
    maneira assim mas tá mas que funciona
  • 00:43:47
    fazendo um quadro bem bem interessante E
  • 00:43:49
    aí então nessas processos de
  • 00:43:51
    automatismos a gente vai se deparar
  • 00:43:53
    então com o mesmo erro depois você vai
  • 00:43:55
    sentir raiva da sua mãe de novo Uhum E
  • 00:43:57
    aí você não pode ter raiva dela então
  • 00:43:59
    você vai achar um jeito de fazer uma
  • 00:44:01
    outra coisa que pode ser muitas coisas e
  • 00:44:02
    aí são os mecanismos de defesa Então
  • 00:44:04
    você automatizou recalcou e depois
  • 00:44:07
    quando essa pressão eh pulsional retorna
  • 00:44:09
    em modelo de afeto desloca você desloca
  • 00:44:11
    para alguma coisa você faz alguma coisa
  • 00:44:12
    com elas bom aí tem vários todas as
  • 00:44:14
    defesas que a gente pode ter E aí mas
  • 00:44:16
    todas com essa estrutura de deslocamento
  • 00:44:19
    né exatamente Então aí nesse momento
  • 00:44:22
    você aí como você tá deslocando e não tá
  • 00:44:25
    satisfazendo aquela demanda pulsional
  • 00:44:27
    você tende a repetir certo porque você
  • 00:44:29
    continua com a pressão a angústia vamos
  • 00:44:30
    dizer assim né a pressão continua sendo
  • 00:44:32
    feita ali você não consegue resolver mas
  • 00:44:35
    você não tem conteúdo de representação
  • 00:44:36
    para aquilo mais porque você automatizou
  • 00:44:37
    não tem literalmente não tem então e
  • 00:44:55
    desrealização ou sim mas o o o que o
  • 00:44:58
    soms coloca Aliás não só ele é que
  • 00:45:00
    depois que um processo foi automatizado
  • 00:45:02
    que saiu da memória declarativa para não
  • 00:45:04
    declarativa ele não se apaga mais então
  • 00:45:07
    você você anda como você anda é
  • 00:45:10
    bicicleta você vai lá e tal você não
  • 00:45:12
    lembra cada vez que você vai andar de
  • 00:45:14
    bicicleta como é que você pedala você
  • 00:45:16
    pode aprender uma outra coisa em
  • 00:45:17
    paralelo aquela uma tentativa mais
  • 00:45:19
    satisfatória mais adulta vamos dizer
  • 00:45:21
    assim mais mais interessante mais rica
  • 00:45:23
    mais né mais legal na sua vida pode mas
  • 00:45:25
    aquele reflexo por assim dizer
  • 00:45:27
    automatizado vai estar lá e E aí isso é
  • 00:45:30
    o inferno da repetição na clínica você
  • 00:45:33
    fala cara mas eu já sei eu já entendi
  • 00:45:35
    tal por que eu faço de sistema continua
  • 00:45:37
    operando E como você extingue isso né se
  • 00:45:39
    fosse um
  • 00:45:40
    behaviorista estingue não extingue o
  • 00:45:42
    sistema continua lá mas aí e e o siking
  • 00:45:45
    tá lá impulsionando ele é como o russion
  • 00:45:47
    fala eh a repetição é uma tentativa de
  • 00:45:49
    corrigir
  • 00:45:51
    malsucedido voltar ao lugar do crime e
  • 00:45:54
    vou fazer de novo diferente
  • 00:45:57
    não não vai [ __ ] de no errado que a
  • 00:45:58
    gente vê acontecendo o tempo todo certa
  • 00:46:01
    forma Clínica é isso e esses episódios
  • 00:46:04
    de repetição mas aí então o que a gente
  • 00:46:06
    tenta fazer E aí pensando no manejo da
  • 00:46:08
    neuropsicanálise é identificar que
  • 00:46:10
    afetos que estão aí nesses Sofrimentos
  • 00:46:13
    uhum quer dizer tem uma diagnóstica
  • 00:46:15
    então da da conflitiva né mais para cá
  • 00:46:18
    mais para lá ex exatamente o que que tá
  • 00:46:19
    acontecendo aí quais são as respostas
  • 00:46:21
    que foram automatizadas que são ruins e
  • 00:46:24
    e quais são os mecanismos de defesa que
  • 00:46:26
    surgem quando ess respostas porque o o
  • 00:46:28
    que o somas fala e eu concordo com isso
  • 00:46:30
    é que o sujeito o sujeito procura a
  • 00:46:31
    clínica quando o mecanismo de defesa
  • 00:46:33
    falha tava funcionando eu t eu era o
  • 00:46:35
    melhor aluno e tal de repente entrei na
  • 00:46:37
    USP e deu tudo errado e Aí lascou e aí
  • 00:46:41
    dominância e tal um Banana virei
  • 00:46:43
    exatamente então e aí ele precisa de
  • 00:46:45
    ajuda ou aí ele vai começar a beber um
  • 00:46:46
    negócio usar vai se buscar algum vai
  • 00:46:49
    tentar alguma outra coisa que vai gerar
  • 00:46:50
    um problema e aí identificar isso e
  • 00:46:53
    tentar buscar tentar buscar melhores
  • 00:46:56
    Soluções na realidade se possível né
  • 00:46:59
    naquele ambiente no qual o sujeito civil
  • 00:47:01
    nascido então talvez a sua mãe não vá te
  • 00:47:04
    abraçar assim a gente não vai ter esse
  • 00:47:05
    jeito aí para resolver então você tem
  • 00:47:07
    que buscar entender isso e buscar outros
  • 00:47:09
    Campos de vínculo mais interessantes ou
  • 00:47:11
    outras satisfações mais interessar
  • 00:47:12
    outras ramificações
  • 00:47:15
    né você consegue ver isso inclusive
  • 00:47:17
    projetivo os neurônios né quer dizer
  • 00:47:19
    fazer outras coes não desfazer
  • 00:47:22
    improvavelmente ex você não vai apagar
  • 00:47:24
    aquilo desfazer a estrutura não vai mas
  • 00:47:26
    você vai criar novos caminhos aí a a
  • 00:47:28
    neuroplasticidade como como ideia né
  • 00:47:30
    você vai criar novos caminhos de de
  • 00:47:32
    resposta e de satisfação a boa notícia é
  • 00:47:34
    que a gente tem muitas satisfações
  • 00:47:35
    possíveis já que a gente tem tantos
  • 00:47:37
    tantos drives aí né então a gente tem
  • 00:47:39
    muitas chances por outro lado a gente
  • 00:47:40
    tem um mundo difícil uma pergunta né
  • 00:47:42
    quer dizer o o o o a a tradução parece
  • 00:47:45
    muito persuasiva né ela ela eh consegue
  • 00:47:48
    abranger muita coisa da psicanálise
  • 00:47:50
    exigências metap psicológicas mas é
  • 00:47:52
    linguagem não falamos de memória não
  • 00:47:55
    falamos drive impulsão e e e e que papel
  • 00:48:00
    teria a mem a linguagem nesse nesse
  • 00:48:04
    modelo né então tentando alcançar uma
  • 00:48:07
    pergunta que veio né Di Mas aí você tá
  • 00:48:09
    no biológico e isso tudo parece um pouco
  • 00:48:13
    esquemas de pensamento né de de correção
  • 00:48:16
    de representação como como tá no Freud
  • 00:48:19
    né Di é freudian m compatível Mas quando
  • 00:48:22
    você vai pra linguagem já não é tanto
  • 00:48:25
    vou lembrar que eu sofro ano de de
  • 00:48:29
    de mas sim mas eu vou tentar dizer
  • 00:48:32
    primeiro tem um capítulo do livro dos
  • 00:48:34
    pmos só sobre as palavras a função delas
  • 00:48:37
    nisso e e da importância que as palavras
  • 00:48:40
    e a memória semântica tem é no processo
  • 00:48:43
    de aprendizado de de de caminhos de
  • 00:48:46
    solução homeostática né então quando
  • 00:48:48
    você coloca uma palavra na na cena e a a
  • 00:48:52
    a a força que esse caminho ganha e tem
  • 00:48:55
    pesquisa sobre isso dessas assim que
  • 00:48:57
    mensuram as coisas é impressionante
  • 00:48:59
    Então você muda a equação por inserir
  • 00:49:01
    uma palavra Então se tem isso aqui e E
  • 00:49:04
    você tá lidando com isso aqui Mas de
  • 00:49:06
    repente eu falo isso é um livro Uhum é a
  • 00:49:09
    a a a a a a síntese que isso produz para
  • 00:49:13
    mim como objeto de solução de satisfação
  • 00:49:15
    e de caminho é é maior do que qualquer
  • 00:49:18
    outra coisa então a palavra tem uma
  • 00:49:20
    força muito intensa na construção de
  • 00:49:22
    caminho de satisfação Então mas ela tá
  • 00:49:24
    no C ela ela tá ela tá um sistema de
  • 00:49:27
    memória ela ela ela é uma um subsistema
  • 00:49:30
    da memória ela é memória ela tá na
  • 00:49:32
    memória semântica mória semântica é a
  • 00:49:34
    palavra as palavras estão no córtex aí
  • 00:49:36
    funcionando como mas é como diz o John
  • 00:49:39
    dalag elas são essas significantes e tal
  • 00:49:42
    e os significados não é fácil juntar le
  • 00:49:44
    com cré várias vezes então várias vezes
  • 00:49:46
    a gente tem um trabalho de e integrar as
  • 00:49:48
    coisas de juntar as coisas no camin eh
  • 00:49:51
    Então as as palavras TM uma importância
  • 00:49:53
    muitíssimo grande nisso e Obviamente as
  • 00:49:55
    palavras e aí pensando na clínica elas
  • 00:49:58
    são não só as palavras mas uma
  • 00:50:00
    manifestação dessas falhas todas que
  • 00:50:02
    acontecem né Então nesse sentido a gente
  • 00:50:04
    continua tendo do ato falho e tudo mais
  • 00:50:05
    isso continua existindo porque e esses
  • 00:50:08
    conflitos vazam né is vazam no
  • 00:50:10
    comportamento na ação na transferência
  • 00:50:12
    em geral São decisivos pra gente e agir
  • 00:50:15
    sobre esses sistemas É sim aí eu acho
  • 00:50:17
    que vai dependendo da da sua abordagem
  • 00:50:19
    de como que você vai encaminhar isso mas
  • 00:50:20
    as palavras a maneira como a gente
  • 00:50:22
    articula e narra a nossa possibilidade
  • 00:50:24
    de satisfação ela vai fazer ela vai
  • 00:50:26
    gerar confusões vamos dizer assim quando
  • 00:50:28
    Por exemplo quando a gente sonha né no
  • 00:50:30
    sonha e você junta palavras e figuras e
  • 00:50:33
    faz deslocamentos ali coisas e tal que
  • 00:50:35
    você vai entender que aquela palavra tá
  • 00:50:39
    ligada aos objetos de satisfação daquela
  • 00:50:41
    pulsão e que não tem temporalidade aí e
  • 00:50:43
    que se conectam ao longo da sua vida
  • 00:50:46
    então você vai Juntar uma palavra com
  • 00:50:47
    que não estaria e no mundo consciente
  • 00:50:50
    temporal com que não estaria conectado
  • 00:50:52
    Então você entende a lógica do
  • 00:50:53
    inconsciente e que ramo de demanda
  • 00:50:56
    pulsional de que isso trat então as
  • 00:50:58
    palavras são fundamentais para você
  • 00:51:00
    compreender de quais de quais demandas
  • 00:51:03
    prais a gente tá tratando também
  • 00:51:05
    entendeu assim como o sonho nesse
  • 00:51:06
    sentido né então o sonho funciona pro
  • 00:51:08
    som ele tem uma pesquisa extensa sobre o
  • 00:51:10
    sonho acho que ele começou o processo
  • 00:51:12
    dele com isso tentando salvar o Freud lá
  • 00:51:14
    nesse sentido e tirar o sonho do Sono
  • 00:51:16
    Ram né e dizer que o sonho sim é a
  • 00:51:19
    manifestação e do desejo e o fim esse
  • 00:51:22
    movimento do desejo ligado ao C Então
  • 00:51:25
    sempre que a gente sonha tem o C tá
  • 00:51:26
    ativado sempre como se a gente tivesse
  • 00:51:28
    com cinho tá olha só é o seing é a
  • 00:51:31
    máquina do sonho Uhum Então quando a
  • 00:51:33
    gente dorme tem uma ligação do seing
  • 00:51:35
    para tentar satisfazer uma necessidade
  • 00:51:36
    de tá em desvio eh como tava no Freud
  • 00:51:39
    Mas então nesse momento que você faz
  • 00:51:41
    essas condensações deslocamentos e tal e
  • 00:51:44
    as palavras estão ligadas a isso você o
  • 00:51:46
    que você tá fazendo é dizendo pra gente
  • 00:51:49
    a que que esses objetos se referem E
  • 00:51:51
    essas palavras como que elas estão
  • 00:51:52
    ligadas à tentativa de conectar esse
  • 00:51:53
    objeto de satisfação entendeu então as
  • 00:51:55
    palavras são
  • 00:51:58
    pistas disso Que foi tá bagunçado no
  • 00:52:01
    inconsciente vamos dizer assim nesses
  • 00:52:02
    automatismos que a gente produziu e a o
  • 00:52:05
    papel da relação na relação de
  • 00:52:06
    transferência vamos dizer assim na
  • 00:52:08
    determinação desses circuitos e
  • 00:52:12
    e na produção dos afetos vamos dizer
  • 00:52:14
    assim aí eu acho que a primeira função
  • 00:52:16
    transferencial pensando nisso é
  • 00:52:19
    assim vamos aqui entender o que que tá
  • 00:52:22
    acontecendo né transferência no sentido
  • 00:52:24
    de veja tanto a transf transferência
  • 00:52:27
    Clínica contra transferência mais lato
  • 00:52:29
    senso é o que que você o que olha olha a
  • 00:52:32
    repetição ocorrendo né a gente olhar a
  • 00:52:33
    repetição ocorrendo em transferência de
  • 00:52:36
    novo e de novo e de novo e acolher essa
  • 00:52:38
    repetição né Então nesse sentido aí como
  • 00:52:43
    refazer esquemas de simbolização dessas
  • 00:52:45
    exatamente reconstruir essas cenas ou
  • 00:52:48
    seja dá conteúdo porque não tem conteúdo
  • 00:52:52
    nesse sentido produzir memória semântica
  • 00:52:54
    e porque a gente vai o a repetição ela é
  • 00:52:57
    vazia né Ela é só uma coisa que repete é
  • 00:53:00
    uma gramática uma é exatamente Então ela
  • 00:53:02
    tá repetindo repetindo você fala olha só
  • 00:53:04
    o que está acontecendo a gente começa a
  • 00:53:05
    construir é uma certa narrativa produzir
  • 00:53:07
    um sentido né para aquilo né Então olha
  • 00:53:10
    Então fez assim Fez assado então a a o
  • 00:53:12
    processo Clínico serve para dar carne
  • 00:53:15
    para aquilo que é que é oco muito
  • 00:53:17
    interessante porque daí quer dizer o da
  • 00:53:19
    Carne é mais um exercício para modificar
  • 00:53:22
    a relação entre gramática e sintaxe e
  • 00:53:24
    semântica do que prum amente a
  • 00:53:27
    reificação do conteúdo de verdade
  • 00:53:29
    daquela não verdade é uma construção de
  • 00:53:31
    sentido exatamente não é uma verdade de
  • 00:53:33
    jeito nenhum então Você tá a gente passa
  • 00:53:35
    a produzir uma memória vamos dizer assim
  • 00:53:37
    né a gente tá produzindo novas memórias
  • 00:53:38
    aqui Ness Ness num ambiente seguro e
  • 00:53:42
    amoroso vamos dizer assim um ambiente no
  • 00:53:44
    qual acolhimento tá garantido até certo
  • 00:53:46
    ponto e e que você não tá ameaçado de de
  • 00:53:50
    desviar porque via de regra esses
  • 00:53:52
    conflitos vão ocorrer entre as
  • 00:53:54
    necessidades e o pic uhum o vínculo
  • 00:53:57
    então se eu for muito agressivo a minha
  • 00:54:00
    mãe vai não vai mais gostar de mim se eu
  • 00:54:02
    eu o valor do vínculo né o valor porque
  • 00:54:04
    como a gente depende do vínculo para
  • 00:54:06
    caramba eh humano né aí a condição
  • 00:54:09
    humana enfim específica e também por
  • 00:54:11
    isso que a gente vai desenvolver esse
  • 00:54:13
    córtex tão capaz para tentar dar jeito
  • 00:54:15
    de solucionar esses conflitos todos né
  • 00:54:17
    mas então o sexo vai tá em conflito com
  • 00:54:20
    vínculo no no Édipo eh o A raiva vai est
  • 00:54:24
    em conflito com vínculo então o que a
  • 00:54:26
    gente vai produzir na clínica é uma
  • 00:54:28
    situação na qual esses outros afetos
  • 00:54:30
    podem ser integrados sem que eles
  • 00:54:31
    ameacem o vínculo então aqui a gente vai
  • 00:54:33
    continuar mesmo que você tem Esses
  • 00:54:34
    troços todos aí e aí a gente tem uma
  • 00:54:36
    chance de integrar Eh esses afetos todos
  • 00:54:38
    né e e recupera um pouco né a a noção de
  • 00:54:41
    impulsão de al conservação numa outra
  • 00:54:43
    chave né mas agora eh ponderando vamos
  • 00:54:47
    dizer assim que a conservação Nem sempre
  • 00:54:49
    é conservadora né Ela é um caso da
  • 00:54:52
    repetição é um caso de de trilhas que
  • 00:54:55
    tendem a se repetir
  • 00:54:57
    PR bom com uma função né uma função de
  • 00:55:00
    de homeostase de equilibração como você
  • 00:55:03
    falou sim meu
  • 00:55:06
    caroa
  • 00:55:07
    notável temos aqui agradecer
  • 00:55:11
    Manuel o livro do Emanuel 10 princípios
  • 00:55:14
    antes do fim recomendo Recomendo o livro
  • 00:55:17
    do Osmir notas para projeto de
  • 00:55:19
    Psicologia científica para neurólogos o
  • 00:55:21
    livro da Karen k e do mar que a gente já
  • 00:55:24
    falou estúdios clínicos e psicanálise o
  • 00:55:27
    trabalho do Durval mazei querido Durval
  • 00:55:30
    psicanálise e neurociência Psiquiatria e
  • 00:55:33
    sexo de Que homem fala Freud né o Durval
  • 00:55:36
    aí do sedes o trabalho do Jan bergez né
  • 00:55:39
    o corpo da Neurologia psicanálise lições
  • 00:55:42
    clínicas e um psicanalista de crianças
  • 00:55:44
    e esse texto conhecido já Gerrard pomier
  • 00:55:48
    como las neurociências demonstram a
  • 00:55:52
    psicanálise e esse trabalho muito bonito
  • 00:55:54
    que são os desenhos neurológicos os
  • 00:55:57
    diagramas feitos pelo Freud quando o
  • 00:55:59
    Freud era aluno de medicina e tinha ali
  • 00:56:01
    que desenhar né os os os os neurônios os
  • 00:56:05
    axônios né as inguias eh tá publicado
  • 00:56:09
    aqui pela iluminuras gente eh mais uma
  • 00:56:12
    vez Emanuel muito obrigado agradeço a
  • 00:56:15
    vocês também que mandaram as perguntas e
  • 00:56:17
    quem quiser mais neurod dicas neuro
  • 00:56:19
    entendimentos neuropsicanálise estão
  • 00:56:22
    vendo um debate aberto aqui eh prolífero
  • 00:56:26
    em curso né clica aqui no aquona movebo
  • 00:56:30
    porque nós também vamos para Marx hes e
  • 00:56:33
    stenborg África do Sul um centro mundial
  • 00:56:36
    né da neuropsicanálise
  • 00:56:40
    [Música]
  • 00:56:47
    [Música]
  • 00:56:55
    abraço n
  • 00:56:58
    [Música]
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