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[Música]
00:00:08
bom
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[Música]
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lá vamos continuar os nossos estudos
00:00:17
ecológicos dessa vez tratando de
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interações biológicas e alguns aspectos
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de evolução associados interações
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biológicas acontecem entre os seres
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vivos vocês já sabem eles interagem uns
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com os outros além de interagir com o
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meio ambiente com o meio abiótico as
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interações apresenta uma série de
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características vamos levantar algumas
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dessas características é em primeiro
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lugar as interações podem envolver uma
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espécie ou duas espécies às vezes a
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situação é mais complexa e mais espécies
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estão envolvidas aí
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além disso elas se relacionam com as a
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questão da aquisição de recursos
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as interações de certa maneira a gente
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pode dizer que elas visam tornar mais
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barata a aquisição dos recursos para uma
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outra mais espécies envolvidas as
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interações só são relevantes quando elas
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têm algum tipo de impacto na dinâmica da
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população ou das populações envolvidas
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quer dizer uma interação fortuita
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ocasional entre dois indivíduos não é
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obrigatoriamente uma interação biológica
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as interações tendem a agir como fatores
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reguladores de população
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isso porque costumam ser fatores
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dependentes da densidade nós comentamos
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algo nesse sentido quando falamos de
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populações em outra aula
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as interações podem agir como forças
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seletivas como pressões seletivas e que
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podem interferir profundamente no
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processo evolutivo nas espécies
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envolvidas e finalmente alguma coisa que
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muitas vezes passa a despercebido
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as interações podem ser afetadas pelas
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condições do ambiente então uma
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interação que está numa certa modalidade
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num certo ambiente e de repente ela pode
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virar outro tipo de interação se o
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ambiente se modificar todo mundo conhece
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é que as interações podem ser intra
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específicas porque estão se processando
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entre indivíduos de uma mesma espécie ou
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inter específica específicas quando
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envolvem
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indivíduos de espécies diferentes ao
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mesmo tempo elas podem ser harmônicas
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também podem ser chamados de positivas
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ou desarmônicas dependendo disse há ou
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não há prejuízo para pelo menos uma das
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populações envolvidas
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vamos começar mostrando algumas
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modalidades de interação entre
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específica neste caso interações
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harmônicas
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vamos iniciar então com as colônias e
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com as sociedades nos dois casos você
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tem agrupamentos de indivíduos sim mas
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nas colônias
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esses indivíduos costumam ser formados
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por reprodução assexuada e isso acaba
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produzindo uma continuidade física entre
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os indivíduos
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nesses exemplos você tem uma colônia de
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corais e uma colônia de caravela de um
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sifonófero repara que no coral todos os
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indivíduos são iguais morfologicamente
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então você fala que a colônia é iso
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mórfica no caso da caravela existem
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vários tipos diferentes de indivíduos
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cada um assumindo uma função dentro da
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colônia então você diz que esta colônia
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é e ter o mar fica no caso das
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sociedades são comuns a gente conhece as
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abelhas as formigas cupins
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os indivíduos inclusive é tem divisão de
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trabalho entre si e costumam ser
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morfologicamente diferentes mas são
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produzidos por reprodução sexuada então
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os indivíduos são discretos que às vezes
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não têm continuidade física uns com os
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outros nesta imagem
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você tem as abelhas operárias uma casta
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em torno de uma abelha rainha que é
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responsável pela reprodução em toda a
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entrada a sociedade em toda comédia e
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ali mas a direita você tem o caso do
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cupim com uma uma fêmea rainha enorme
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cheia de ovos e em torno dela as
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operárias que são aquelas mais clarinhas
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e alguns soldados que são destinados à
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defesa da colônia são aquelas que têm a
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cabeça mais desenvolvida
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no caso da competição intraespecífica
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indivíduos daquela população é lutam
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entre si por um recurso
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como o recurso acaba ficando
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indisponível para um dos indivíduos ele
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tem menos viabilidade o resultado é um
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prejuízo para a população como um todo
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no entanto nós devemos considerar que a
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competição entra específica pode levar o
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aprimoramento genético da população mas
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isso é outra história
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no caso do canibalismo a gente tem
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indivíduos da população que se alimentam
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de outros indivíduos da mesma população
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como esse jacaré tá fazendo em relação a
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um indivíduo mais jovem e como louvo a
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deus está fazendo
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no caso do louvo a deus é muito
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interessante a coisa a fêmea depois da
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copa
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depois que ela está fertilizada ela mata
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o macho e se alimenta do macho como o
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macho como a cabeça do macho ou come
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partes mais amo demais partes do corpo e
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isso é muito interessante para a fêmea
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porque com essa a com este comportamento
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ela provê para os ovos em
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desenvolvimento um aporte adicional de
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proteína interessante né
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as interações inter específicas
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negativas são é de três modalidades
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principais nós vamos destacar a predação
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onde uma das espécies é prejudicada ea
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outra evidentemente a do predador é
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beneficiada a competição em que as duas
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espécies são prejudicadas e o a
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mensalidade onde uma espécie sai
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prejudicada ea outra não tem efeito na
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sua dinâmica populacional quanto à
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predação a gente vai ver que existem uma
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variedade é de predadores diferentes
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vamos ver
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o primeiro tipo é aquele predador
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propriamente dito
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o predador propriamente dito é aquele
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que mata a presa e se alimenta da
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empresa é o caso que nós temos do urso
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comendo salmões em uma corredeira do de
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uma cobra se alimentando de um sapo por
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exemplo ou até de ouriços do mar comendo
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algas repara que na predação fica
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incluída a herbivoria quando a planta é
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morta pelo herbívoro quando
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é a arrancada ou comida inteiramente
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existe uma outra categoria que
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corresponde à categoria dos passadores
00:06:59
ou comedores de partes
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nessa categoria se incluem aqueles
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herbívoros que nós conhecemos que comem
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folhas como esta girafa como a vaca no
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pasto mas também existe o caso dos
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mosquitos
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os mosquitos eles no mato a presa claro
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eles se alimentam de uma pequena
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quantidade é por exemplo do sangue desta
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deste que é a surpresa é a relação é
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pouco íntima o mosquito e vai
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embora ele é um comedor de partes e você
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ainda tem animais que é paz tenham sobre
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outros animais como é o caso de peixes
00:07:38
que se alimentam de corais nos recifes
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de coral
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além desses dois tipos de predadores
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existe um outro que muitas vezes é
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considerado como uma modalidade de
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interação à parte corresponde ao
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parasita o parasita tem em relação ao
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seu hospedeiro uma relação muito mais
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íntima é mais duradoura
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o parasita pode se associar ao
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hospedeiro é pela superfície do corpo
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então ele é chamado um ectoparasitas ou
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ele pode estar dentro do corpo do
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hospedeiro então ele é um em do parasita
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é o caso você tem aqui os ácaros que
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estão parasitando a uma planta você
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tenha solitária que é um em do parasita
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é por exemplo no corpo humano mas ainda
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existem plantas que parasitam outras
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plantas
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às vezes você encontra árvores que podem
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até ter perdido já a sua folhagem em
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certa época do ano e aí você vê tufos
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arredondados de folhas bem verdinhas na
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verdade é a erva de passarinho
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a erva de passarinho é um parasita
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facultativo ela pode fazer a
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fotossíntese
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mas é quando associada a outra planta
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ela é desenvolve raízes dentro dos
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tecidos de outra planta e parasita de
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fato esta outra planta e finalmente a
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gente tem uma categoria é que
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corresponde à categoria dos parasitóides
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parasitóides são um tipo
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bastante interessante a fêmea do
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parasitóide que normalmente é um dia
00:09:09
inteiro ou uma vespa coloca numa presa
00:09:13
que ela imobilizou o ovo ou ovos e estes
00:09:18
ovos então é vão se desenvolver no corpo
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desta empresa que não está morta ela só
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está imobilizada
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é quando nasce a larguinha ela vai se
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desenvolver comendo esta presença é
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nessa hora que a empresa morre
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então é um tipo é de um tipo de
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depredação onde o recurso não vai ser
00:09:40
útil para quem empregou e sempre os seus
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filhotes é o caso do parasitismo talvez
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você já tenha um visto umas vespas que
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estão carregando aranhas para algum
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lugar
00:09:51
isto é corresponde a exemplo de
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parasitóides mesmo muito bem
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da mesma forma como nós vimos antes para
00:10:01
populações
00:10:02
as interações também podem ser modelados
00:10:05
matematicamente
00:10:06
então você tem aqui o que um modelo que
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foi proposto para a lógica e bobeira e
00:10:12
que procura estimar a abundância das
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duas espécies a espécie de empresa ea
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espécie de predador ao longo do tempo
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isto aqui é válido em situações onde o
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predador só tem uma opção de empresa
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vamos ver o que acontece você começa com
00:10:31
um determinado número inicial desses
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indivíduos da população de empresa e da
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população de predadores mas você observa
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que a população a de empresas começa a
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aumentar porque inicialmente tem poucos
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predadores
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à medida que você tem muita presença os
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predadores tem o recurso farto e vão
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aumentando a sua população também então
00:10:54
você tem essa subida na linha tracejada
00:10:56
só que agora com mais predadores
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as presas são mais pressionados você vai
00:11:01
ter maior mortalidade entre as presas se
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repara a um declínio na população de
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empresas mas esse declínio vai avançando
00:11:09
avançando avançando chega uma hora
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aqueles predadores já não tem alimento
00:11:13
para se manterem vivos então começam a
00:11:16
morrer predadores também
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você vê que ao declínio da população de
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empresas com uma certa defasagem
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vem um declínio na população de
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predadores e isto vai se repetindo
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periodicamente ciclicamente ao longo do
00:11:30
tempo isto é o modelo mas será que isso
00:11:33
acontece de fato na natureza
00:11:35
sim isso acontece na natureza repara um
00:11:39
exemplo muito conhecido que é o exemplo
00:11:42
das lebres e dos linces lá na região
00:11:44
próxima ao ártico o que você tem aí é
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que o linense e usa basicamente a lebre
00:11:51
como fonte de alimento então isso se
00:11:53
aproxima da condição que está prevista
00:11:56
no modelo e você percebe então picos
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verdes que são referentes à população de
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lebres entremeadas com picos vermelhos
00:12:05
que são referentes à população de linces
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os carnívoros nessa história e há uma
00:12:10
defasagem entre esses picos exatamente
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como prevê o modelo de loja e vou
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terra-ar claro irregularidades mas isso
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se deve ao fato de que existem sempre
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outros fatores atuando nessas populações
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não é só o predador que trabalha em cima
00:12:26
da população da empresa
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a apresentação é uma interação que tem
00:12:34
uma profunda relação com processos
00:12:36
evolutivos assim como outras formas de
00:12:39
interação também tem a seleção natural
00:12:42
acaba por selecionar positivamente
00:12:45
aqueles indivíduos predadores que tem a
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melhor capacidade de ataque mas ao mesmo
00:12:51
tempo a seleção natural favorece os
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indivíduos das presas que tenha melhor
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capacidade de defesa
00:12:59
então você encontra nesses predadores
00:13:01
por exemplo o tubarão por exemplo por
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usa uma série de adaptações estruturais
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olha a boca desse tubarão essa boca é
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feita para arrancar na cruz enormes de
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empresas que podem ser inclusive muito
00:13:13
grandes
00:13:14
o tubarão é todo feito para pregar o
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tubarão predador por excelência
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a coruja tem até nas penas uma uma
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adaptação às penas são construídas de
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tal forma que quando a coruja bate as
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asas
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isso não faz barulho aquele barulho do
00:13:30
evento é que os pais
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fazem quando o vôo ela não faz barulho
00:13:34
então ela pode se aproximar do ratinho
00:13:36
que ela vai predar sem que ele perceba e
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mais a coruja ainda tem os olhos na
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frente da cabeça isso significa que ela
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consegue avaliar com muita precisão a
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distância a que existe entre ela ea
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empresa isso faz com que ela tenha muito
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pouca chance de errar o bote então o
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ataque da coruja é muito bem sucedido
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já do ponto de vista das presas nós
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podemos perceber várias adaptações
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morfológicas mas eu destaquei aqui a
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produção de espinhos e olhe que
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interessantes no baiacool você tem algo
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muito parecido com o que você encontra
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no cactus das duas nas duas espécies
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você tem os espinhos que servem para é
00:14:20
inibir o predador na hora que o predador
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for abocanhar essas presas muito bom
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as presas com muita frequência
00:14:30
apresentam colorações que são destinadas
00:14:33
a aumentar sua chance de escapar do
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ataque dos predadores bom olha que
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interessante aqui você tem um tipo de
00:14:41
coloração chamada aposentar ática esses
00:14:44
organismos são tóxicos
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eles têm uma defesa química envolvida na
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história
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esta defesa química e significa veneno
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mas repara se o a presa não avisasse o
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predador que ela é aquela venenosa o
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predador poderia com ela por engano
00:15:03
então estas cores vivas que você vê um
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preto entremeado o que significa pra dar
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contraste isto significa predador
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eu estou aqui e eu sou venenoso então o
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predador já reconhece de longe que
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aquela não é a melhor presa e evita o
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ataque
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tome cuidado quando você estiver por aí
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na natureza encontrar um animal que ele
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não se defende ele não foge ele não é
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não te agride de maneira nenhuma mas
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apresenta essas cores intensas
00:15:34
existe uma enorme possibilidade desse
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bicho ser bastante venenoso muito bem
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você consegue enxergar nesta imagem uma
00:15:42
lagartixa
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procure olhar
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são uma lagartixa é difícil achar não é
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verdade acho até que você não encontrou
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da mesma forma como você tem dificuldade
00:15:53
em achar uma lagartixa nessa imagem o
00:15:56
predador também tem
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lembra aquela história das mariposas
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claras e escuras na inglaterra
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pois é isto é a coloração de camuflagem
00:16:05
muitos animais exibem esse tipo de
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coloração os povos do mar por exemplo é
00:16:09
um exemplo maravilhoso nesse sentido e
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você também tem padrões de coração de
00:16:14
intimidação geralmente o ver o vermelho
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é intimidatório ali você tem um lagarto
00:16:20
que exibe uma superfície vermelha que
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intimida o predador e não é só isso
00:16:24
lagarto está numa posição que faz com
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que ele certa forma aumente de tamanho
00:16:29
perante o predador e isso também pode
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intimidar o predador
00:16:34
são vários recursos que as empresas têm
00:16:36
para se defender
00:16:38
neste caso aqui nós temos a chamada
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coloração disruptiva muitas vezes o
00:16:43
predador
00:16:44
ele percebe a empresa pelo contorno e
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então é se a coloração apresenta sem
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manchas dessa forma o contorno é
00:16:53
quebrado e você não consegue enxergar é
00:16:55
esta presa no caso da onça por exemplo a
00:16:59
onça está na sua frente a três metros de
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distância mas com aqueles matinhos
00:17:03
aqueles galhos aquelas folhas todas você
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não consegue e não consegue distinguir o
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com o contorno desta onça
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olha no caso das zebras você começa com
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você você consegue perceber onde que
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termina um bicho começa o outro naquele
00:17:18
caso
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quando um predador tiver que identificar
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um indivíduo para então iniciar caçada
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deste indivíduo ele vai ter dificuldades
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então isto é a coloração chamada diz
00:17:30
obtido ainda existe um caso diferente
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que é do mimetismo b13 ano
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nesse caso espécies que são em defesas
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de certa maneira imitam outras espécies
00:17:44
que apresentam algum perigo para o
00:17:46
predador então um laptop ter o indefeso
00:17:49
pode parecer uma coruja para o pássaro
00:17:52
que iria matar esta borboleta isso pode
00:17:56
ser uma condição a se preocupar
00:17:58
e caso quem diria aquele uma taturana
00:18:01
que é uma lagarta e no entanto parece
00:18:03
uma cobra qual é o passarinho que vai
00:18:06
enfrentar aquela cobra pra então predar
00:18:10
isso não vai acontecer então a lagarta
00:18:12
desta forma está protegida do ataque do
00:18:15
predador muito bom
00:18:18
agora nós vamos fazer uma abordagem
00:18:20
sobre a competição inter é específica
00:18:24
esta competição se processa entre
00:18:26
indivíduos de espécies diferentes
00:18:28
e ela pode ocorrer com duas modalidades
00:18:30
diferentes
00:18:32
uma dessas modalidades é a competição
00:18:34
por exploração
00:18:36
você vê naquele esquema ele nesse tipo
00:18:39
de competição os indivíduos de espécies
00:18:41
diferentes vão se aproveitando do
00:18:43
recurso eles não estão interagindo
00:18:45
exatamente um com o outro mas eles estão
00:18:48
consumindo um recurso e vai chegar uma
00:18:50
hora que o recurso é insuficiente para
00:18:53
as duas populações e aí que a competição
00:18:55
então está ficando cada vez mais intensa
00:18:58
com menos recursos menos a probabilidade
00:19:01
de produzir muitos descendentes as duas
00:19:03
populações declínio mas também existe a
00:19:07
competição por interferência esta forma
00:19:10
de competição é quando os dois
00:19:12
indivíduos realmente eles lutam uns com
00:19:15
os outros
00:19:16
eles entram em conflito e este conflito
00:19:19
é destinado a defender o recurso então o
00:19:22
que acontece eles gastam energia lutando
00:19:25
uns com os outros e é claro agora o
00:19:28
recurso não vai suprir tanto a de
00:19:31
energia que poderia se não houvesse esse
00:19:33
gasto inicial por isso as duas
00:19:36
populações também vão sofrer alguns
00:19:39
exemplos é aqui você tem um caso de
00:19:42
competição por exploração isso é o
00:19:45
resultado de um experimento que foi
00:19:47
feito em 1917 é a primeira abordagem
00:19:51
experimental da competição inter
00:19:53
específica reparo são a duas espécies
00:19:57
diferentes de um mesmo gênero o gênero
00:19:59
galho em galho um sax áttila e gale um
00:20:03
silvestre
00:20:05
o galli um sax áttila ele é mais bem
00:20:08
sucedido quando o solo é ácido e o
00:20:11
galinho silvestre
00:20:12
é mais bem sucedido olha aqui quando o
00:20:15
solo é calcário um pouco mais alcalino
00:20:17
muito bom quando você coloca as duas
00:20:20
espécies juntas por exemplo no solo
00:20:23
ácido
00:20:24
você percebe que as duas espécies vão
00:20:26
aparecer com menos indivíduos no entanto
00:20:28
o galho silvestre sofre mais e têm um
00:20:32
declínio mais acentuado na sua população
00:20:35
em comparação a quando ele estava
00:20:37
sozinho quando você vai pro solo
00:20:39
calcário acontecem mais ou menos a mesma
00:20:42
coisa só que é o contrário então agora
00:20:44
quem sofre menos
00:20:46
é o galeão silvestre e quem sofre mais é
00:20:49
o galho um sax áttila isso mostra que a
00:20:51
competição não é simétrica e que
00:20:54
dependendo do meio ambiente
00:20:56
você pode ter a primeira espécie
00:20:58
perdendo - mas também pode ter a segunda
00:21:01
espécie perdendo - tá bom
00:21:04
bem um exemplo de competição por
00:21:07
interferência diga uma coisa você está
00:21:10
passando você é um predador carnívoro e
00:21:13
você está passando aqui e aí você vê
00:21:15
este lobo que já tem uma presa morta
00:21:18
você arrisca a 'comer' a presença deste
00:21:21
lobo a olha a expressão desse lobo ele
00:21:25
está com um comportamento de agressão se
00:21:27
você se aproximar para tentar pegar o
00:21:29
alimento dele ele vai te atacar
00:21:31
isto é competição por interferência
00:21:34
outro exemplo acontece entre vegetais
00:21:37
ali você tem a sálvia a sálvia forma
00:21:40
agregados desta forma mas como essa
00:21:42
espécie produz substâncias tóxicas que
00:21:44
inibem o desenvolvimento de outras
00:21:46
populações
00:21:47
o que acontece é que ela fica com os
00:21:49
recursos para si então ela acaba sendo
00:21:51
um competidor mais bem sucedido então
00:21:53
você vê que o sas touceiras de sálvia
00:21:56
elas é ficam com um substrato que é tão
00:21:59
rico nessa substância tóxica que até
00:22:02
mais afastado dela não vão aparecer
00:22:04
outras espécies portanto ela evita os
00:22:07
competidores nessa cor quando se fala em
00:22:11
competição interna específica
00:22:13
existe um princípio interessante que é
00:22:16
chamado princípio da exclusão
00:22:17
competitivo
00:22:18
a competição pode resultar na eliminação
00:22:20
de uma das espécies ou pode resultar na
00:22:23
coexistência das espécies
00:22:25
nesse caso o
00:22:26
as espécies é eliminada repara para
00:22:30
messi um aurélia para messi um casal da
00:22:32
tomtom é exatamente o mesmo meio de
00:22:34
cultura os dois gráficos na mesma escala
00:22:37
a curva de crescimento populacional do
00:22:40
aurélio é basicamente idêntica à curva
00:22:43
do aparece um tal da tomtom isto é a
00:22:46
condição populacional quando as duas
00:22:48
espécies estão isoladas cada uma no seu
00:22:51
meio ambiente
00:22:52
agora se você junta as duas populações
00:22:54
no mesmo meio de cultura
00:22:56
olha o que acontece a população de para
00:23:00
mestre caldato cresce até um pouco mais
00:23:02
rapidamente no início mas a partir de
00:23:04
determinado ponto ela vai declinando
00:23:07
enquanto que a população dê para messi
00:23:09
uma orelha cresce e se estabiliza num
00:23:11
patamar mais alto mas que no entanto é
00:23:13
menor do que seria se ela estiver
00:23:15
sozinha típico exemplo de exclusão
00:23:19
competitiva mas como eu disse pode haver
00:23:22
também a co existência
00:23:24
vamos ver aqui você tem duas espécies de
00:23:27
para méxico também para messi ambos área
00:23:30
e para messi um caldato perceba que as
00:23:33
duas curvas são sigmóide também elas
00:23:36
estabilizam as populações no entanto
00:23:38
para messi ambos área no mesmo meio de
00:23:40
cultura estabiliza com um número menor
00:23:42
de indivíduos muito bem
00:23:45
se nós colocarmos as duas espécies
00:23:46
juntas no meio de cultura olha o que vai
00:23:49
acontecer
00:23:50
as duas populações também estabilizam a
00:23:53
as suas abundância celas não são nenhuma
00:23:56
nem outra excluídas da história
00:23:58
no entanto o nível o número de
00:24:00
indivíduos em que ocorre aquela
00:24:02
estabilização é bem mais baixo então
00:24:04
isso mostra claramente que apesar das
00:24:07
duas peças continuarem coexistindo elas
00:24:10
com existem com uma abundância
00:24:12
populacional muito mais mas eu disse em
00:24:16
outra aula pra vocês que ia voltar a
00:24:19
este slice é isso que eu vou fazer
00:24:21
nesse caso eu vou mostrar pra vocês que
00:24:23
a coexistência muitas vezes pode ser
00:24:26
tornada possível por um fenômeno chamado
00:24:29
deslocamento do nicho
00:24:31
este é o caso da e droga raia a droga é
00:24:34
um cara mourinho que vive em certas
00:24:36
lagoas próximo ao litoral muitas vezes
00:24:38
aí droga
00:24:40
se alimenta de partículas do sol do
00:24:42
sedimento lado da lagoa então vamos ver
00:24:45
quando você olha o tamanho corporal
00:24:49
a cidh droga chamada chamadas de droga
00:24:52
úvea apresenta um tamanho corporal olha
00:24:56
que é basicamente o mesmo das drogas
00:24:59
chamadas e droga venturosa
00:25:01
basicamente o mesmo tamanho corporal
00:25:04
então é isso significa que quando estão
00:25:07
em populações separadas condição de
00:25:10
alopatia a faixa de variação do tamanho
00:25:14
de partícula que elas utilizam é a mesma
00:25:16
isso significa superposição de nichos as
00:25:20
duas consomem o mesmo recurso competição
00:25:23
à vista
00:25:24
no entanto quando você coloca as duas
00:25:26
populações numa mesma lagoa quando você
00:25:29
observa lagoas onde elas estão presentes
00:25:31
as duas espécies você vai perceber que a
00:25:34
e droga uv apresenta indivíduos de
00:25:36
tamanhos maiores do que os indivíduos de
00:25:39
drogas ventosa o que está acontecendo
00:25:42
o que acontece é que os indivíduos
00:25:44
maiores de droga eo veículo foram
00:25:47
selecionados porque eles usam partículas
00:25:51
maiores também de alimento e quando isso
00:25:54
acontece observa aqui neste gráfico
00:25:56
as partículas consumidas pela droga
00:25:59
uveal agora são maiores do que aquelas
00:26:02
que eram consumidas quando essa espécie
00:26:04
estava em condição alô patríca e agora a
00:26:08
superposição dos nichos alimentares é
00:26:10
menor e portanto a competição também é
00:26:13
menor
00:26:14
em vista disso as duas espécies
00:26:15
conseguem coisas bem
00:26:19
vamos pensar agora nas interações inter
00:26:22
específicas positivas
00:26:25
nós vamos destacar o mutualismo que
00:26:27
muitas vezes é associado a uma outra
00:26:30
modalidade chamada própria operação mas
00:26:32
nós vamos considerar isso tudo como uma
00:26:34
coisa só aqui na nossa aula e o
00:26:36
comensalismo em que ele mesmo que são
00:26:39
duas modalidades muito próximas muito
00:26:41
assemelhados no mutualismo todas as duas
00:26:44
espécies né s são beneficiadas
00:26:47
enquanto que no começo a 'lista em
00:26:49
incline mesmo só uma das espécies é
00:26:51
beneficiada
00:26:52
vamos ver alguns casos no mutualismo
00:26:55
você tem uma primeira forma que é
00:26:58
chamada mutualista dispersivo no
00:27:00
mutualismo dispersivo animais dispersão
00:27:03
grãos de pólen olha a polinização frutos
00:27:08
e sementes
00:27:09
aqui a abelha e um beija-flor
00:27:11
polinizadores de flores
00:27:13
ali um pássaro que vai distribuir mais
00:27:16
vai espalhar vai dispensar frutos e você
00:27:18
tem formigas por exemplo que despertam
00:27:21
sementes
00:27:22
esse tipo de mutualismo é muito
00:27:24
frequentemente é uma forma obrigatória
00:27:27
porque a evolução levou uma
00:27:29
especialidade especificidade muito
00:27:31
grande entre a a planta eo animal uma
00:27:35
outra forma de mutualismo esta sim -
00:27:38
obrigatória e por isso muitas vezes ela
00:27:40
é considerada como pronta operação
00:27:43
envolve a defesa
00:27:45
aqui você tem um crustáceo que fica no
00:27:47
corpo na superfície do corpo de um peixe
00:27:50
e vai retirando a parasitas dessa
00:27:53
superfície então o crustáceo favorece o
00:27:56
o o seu
00:27:58
vamos dizer o seu associado é evitando
00:28:01
que ele fique com doenças isso é é
00:28:03
comprovado experimentalmente inclusive
00:28:05
aqui você tem um pássaro limpando lá os
00:28:08
dentes de um jacaré evitando portanto
00:28:10
infecções que fazem esses dentes caírem
00:28:13
e você tem ali dois exemplos
00:28:15
interessantes o de cima e corresponde ao
00:28:17
peixe palhaço o peixe-palhaço depende a
00:28:20
anêmona do mar na entre cujos tentáculos
00:28:22
ele vive e anêmona do mar
00:28:25
espanta predadores que poderiam atacar o
00:28:28
peixe palhaço então os dois saem
00:28:29
ganhando com essa associação e mais
00:28:32
embaixo você tem a planta da acácia que
00:28:35
faz uma associação com formigas incrível
00:28:38
essa associação as formigas dependem
00:28:40
acácia de lagartas de gafanhotos de
00:28:44
herbívoros em geral então as plantas de
00:28:46
acácia que são associadas com formigas
00:28:49
via de regra são mais saudáveis são mais
00:28:51
exuberantes e deixam mais descendentes
00:28:53
que esse é o ponto positivo
00:28:55
finalmente você tem o mutualismo trófico
00:28:58
que geralmente é muito é muito bem
00:29:01
estabelecido muito
00:29:02
se fico com relação aos envolvidos e o
00:29:05
exemplo mais comum mais clássico disto
00:29:08
são os rins né
00:29:10
uma associação de algas com fungos os
00:29:13
fundos são heterotróficas usam
00:29:15
carboidratos das algas e as algas usam a
00:29:18
água que os fungos devido à sua
00:29:20
estrutura são capazes de reter por isso
00:29:23
que ele quem podem sobreviver em
00:29:24
ambientes bastante seco inclusive
00:29:26
bastante dispostos inclusive diretamente
00:29:28
ao sol
00:29:29
aquele caso ali é o caso de uma
00:29:31
associação de plantas superiores com
00:29:33
fungos nas raízes por isso são chamadas
00:29:37
microempresas uma enorme quantidade de
00:29:40
espécies de árvores estabelece
00:29:42
micorrizas vamos lá aquilo que você está
00:29:45
vendo uma plantinha de pinheiro com as
00:29:47
suas raízes um pouco amareladas e toda
00:29:50
essa essa árvore de filamentos brancos
00:29:53
corresponde ao fun
00:29:55
o fungo capta nutrientes e água e passa
00:29:58
para a planta ea planta devolve ao fungo
00:30:02
carboidratos se o ambiente for muito
00:30:04
fértil no entanto a planta já num
00:30:06
precisa do fundo para auxiliar na
00:30:09
captação de água e nutrientes e nessa
00:30:10
hora o fungo continua cobrando os
00:30:13
carboidratos resultado ele passa a ser
00:30:16
um parasita da planta aquilo que eu
00:30:17
disse à a interação pode depender do
00:30:20
ambiente e para terminar
00:30:22
nós temos o comensalismo incline smo
00:30:25
onde um organismo se associa a outros
00:30:27
mas para usar alguma coisa que não faz
00:30:29
falta para esse outro por isso este
00:30:31
outro não é afetado de forma alguma
00:30:34
você tem um caso clássico da rêmora que
00:30:36
se associa peixes e vai se aproveitar de
00:30:39
restos de alimentos que ficam na água
00:30:41
depois da predação que esses outros
00:30:43
peixes realizam
00:30:44
você tem também o caso do inquilino smo
00:30:49
que é onde você tem o associado se
00:30:52
aproveitando só dá proteção às vezes do
00:30:54
transporte
00:30:55
ali você tem um exemplo muito bonito é
00:30:58
uma política que tenta os o que tope
00:31:00
teruz
00:31:00
ele forma um tubo e dentro desse tubo
00:31:03
vivem caranguejinho ali você tem um
00:31:05
casal a um casal de caranguejos afirma
00:31:08
inclusive está com ovos naquela massa a
00:31:10
laranjada aquele casal vive inclusive
00:31:12
permanentemente o bichinho cresce e não
00:31:15
consegue mais sair do
00:31:16
porque a abertura é estreita e fica
00:31:18
vivendo entre aspas na casa do que
00:31:20
tópicos mas não afeta em princípio este
00:31:23
que é top tours bom volta a recomendar
00:31:26
para você que não será tenha apenas ao
00:31:29
que eu comentei aqui agora nessa aula
00:31:31
vá estudar no material que acessório que
00:31:34
você tem à disposição
00:31:35
até a próxima
00:31:37
[Música]
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[Música]
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[Música]
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