Filosofia das Ciências Sociais -Estudode caso: a teoria da Ciência de Lakatos

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摘要

TLDRA aula discute a teoría da ciencia de Imre Lakatos, enfocándose na súa concepción dos programas de investigación científica, que busca armonizar a relación entre as ciencias naturais e sociais, rexeitando a idea de que deben adoptar métodos completamente distintos. A teoría de Lakatos, chamada metodoloxía dos programas de investigación científica, enfatiza unha perspectiva falsificacionista, pero sofisticada. Distingue entre diferentes tipos de falsificacionismo, criticando as versións dogmáticas por non considerar a complexidade e a historia da ciencia. Lakatos propón que as teorías científicas deben ser aceptadas se teñen un contido empírico novo que poda ser corroborado, avanzando unha visión metodolóxica que é menos dogmática e máis realista. A aula tamén explora a importancia de entender a ciencia a través da súa historia, subliñando a interdependencia entre a filosofía da ciencia e a historia da ciencia. Recoméndase a lectura de 'A Crítica e o Desenvolvemento do Coñecemento' para unha comprensión máis profunda das ideas de Lakatos.

心得

  • 🔍 Lakatos propón unha metodoloxía científica común para todas as ciencias.
  • 📚 A teoría da ciencia de Lakatos enfatiza a importancia da historia e da filosofía.
  • 🔬 Aceptación de teorías depende do seu contido empírico excedente.
  • 🔭 Galileo enfrentouse á desconfianza no uso do telescopio.
  • ⚖️ Crítica á falsificación dogmática por ser demasiado estricta.
  • 🧠 Distinción entre teorías activistas e pasivistas no coñecemento.
  • 💡 Lakatos valora a proliferación de teorías na ciencia progresiva.
  • 📝 Importancia de revisar as regras de refutación e aceptación.
  • 🌌 Comparación entre ciencia progresiva e regresiva segundo Lakatos.
  • 📖 Lectura recomendada: 'A Crítica e o Desenvolvemento do Coñecemento'.

时间轴

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O estudo aborda a explicação de Lakatos sobre a ciência, propondo uma ideia básica que se aplica a todas as ciências. Sua teoria, metodologia dos programas de pesquisa científica, desafia a distinção tradicional entre ciências sociais e naturais, sugerindo que todas seguem um conceito científico geral.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Lakatos critica o falsificacionismo dogmático, que afirma que todas as teorias são falseáveis com base em observações empíricas, e discute a relevância de uma base empírica infalível e a importância da experimentação no processo científico.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Opostamente ao falsificacionismo dogmático, que acredita na comprovabilidade de teorias, são examinadas objeções como a separação de proposições teóricas e observacionais, e exemplos históricos ilustram as tensões entre teoria e observação, como no caso de Galileu e seu telescópio.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O diálogo dramatizado baseado na peça sobre Galileu explora a resistência da época em aceitar a evidência providenciada pelo telescópio, destacando a falta de confiança nos dispositivos ópticos modernos sem a teoria que os suportasse, uma questão crítica do debate entre teoria e evidência.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Lakatos critica a suposição de que proposições singulares são derivadas de fatos, apontando que sentenças particulares não são provadas por fatos, mas podem ter fundamentos neles. Discute-se a diferença entre prova e fundamento, e a insuficiência de sentenças autoevidentes nas ciências.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Há uma crítica à separação rígida entre ciência e pseudociência no falsificacionismo dogmático, implicando que critérios rigorosos podem desqualificar teorias cientificamente aceitas, como a de Newton. Lakatos propõe um falsificacionismo metodológico mais flexível com cinco decisões-chave.

  • 00:30:00 - 00:37:39

    Lakatos detalha o falsificacionismo sofisticado, que valoriza a proliferação de teorias científicas e a comparação entre teorias baseando-se em sua capacidade de prever novos fatos. Ele rejeita a ideia estagnada e dogmática, promovendo uma compreensão progressiva e dinamicidade na ciência.

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视频问答

  • Quen foi Lakatos?

    Lakatos foi un filósofo da ciencia que desenvolveu a teoría dos programas de investigación científica.

  • Cal é a teoría de Lakatos sobre a ciencia?

    Lakatos propuxo a teoría dos programas de investigación científica, unha metodoloxía que defende que todas as ciencias teñen unha base común.

  • En que se diferencia o falsificacionismo sofisticado de Lakatos doutras teorías?

    A diferenza clave é que o falsificacionismo sofisticado acepta unha teoría se ten contido empírico excedente e pode predicir novos feitos.

  • Que é a demarcación en filosofía da ciencia?

    A demarcación é o criterio usado para distinguir entre ciencias e pseudociencias.

  • Por que os contemporáneos de Galileo se resistían a usar o telescopio?

    Dubidaban da fiabilidade do telescopio, xa que non había unha boa teoría óptica que explicase o seu funcionamento neses tempos.

  • Cal é a crítica principal de Lakatos á falsificación dogmática?

    Critica a separación entre proposicións teóricas e observacionais, e a stricidade das regras de refutación.

  • Que importancia ten a historia da ciencia, segundo Lakatos?

    Lakatos afirma que comprender a ciencia require entender a súa historia, pois a historia e a filosofía da ciencia están intimamente ligadas.

  • Que son as regras de aceptación segundo Lakatos?

    Son criterios empregados para aceptar teorías, baseándose na súa capacidade de predicir novos feitos.

  • Como Lakatos ve a relación entre filosofía e historia da ciencia?

    Lakatos considera que a filosofía da ciencia sen historia é baleira e a historia sen filosofía é cega.

  • Que libro se recomenda para estudar a proposta de Lakatos?

    Recoméndase o libro 'A Crítica e o Desenvolvemento do Coñecemento', que contén textos fundamentais de Lakatos.

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    olá pessoal na aula de hoje vamos
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    considerar um estudo de caso
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    vamos ver a teoria da ciência de lacatus
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    vamos examinar como esse autor um
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    filósofo da ciência importante explica o
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    que é ciência como ela se estrutura e
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    qual é a relação da ciência com a
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    realidade empírica que ela procura
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    explicar essa teoria interessante porque
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    faz parte de um ramo em que aquela de
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    economia entre ciências sociais e
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    ciências naturais é considerada
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    anacrônica
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    isso significa que o akatu defende uma
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    ideia geral de ciência dessa maneira não
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    é nem o caso de que as ciências sociais
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    devam adotar o método das ciências
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    naturais como alguns argumentaram
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    e também não é o caso de que as ciências
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    sociais têm um método completamente
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    diferente próprio o que lacatus procura
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    mostrar é que
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    há uma ideia básica de como se faz
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    ciência e do que ela é
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    e essa ideia básica se aplica a qualquer
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    que seja o objeto
  • 00:01:35
    essa teoria da ciência de lacatus é
  • 00:01:39
    chamada por ele de metodologia dos
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    programas de pesquisa científica é uma
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    concepção de tipo falsificasse honesta
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    para expor então essa concepção nós
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    vamos adotar o seguinte esquema vamos
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    compará lá que é um procedimento que o
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    próprio autor também faz vamos compará
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    la com outros dois modelos de
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    falsificação nismo e lakatos vai
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    utilizar e vai aprimorar os outros dois
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    modelos são conforme a nomenclatura que
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    o próprio lacatus utiliza falsificasse
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    organismo dogmático e falsificaçãio
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    nismo metodológico
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    a teoria dele nós vamos estudar sob o
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    nome falsificasse organismo um
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    sofisticado
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    vejamos então o falsificação nismo
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    dogmático
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    quais são as características desse tipo
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    de filosofia da ciência
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    primeiro que todas as teorias
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    científicas são falsificava weiss
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    isso significa que de acordo com essa
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    concepção diferente de uma concepção
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    embute vista por exemplo não se trata de
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    comprovar uma teoria científica
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    trata-se de testá lá pra ver se ela é ou
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    não falsificável
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    a segunda característica é da aceitação
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    de uma base empírica infalível uma base
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    empírica é constituída de um conjunto de
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    observações
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    essas observações elas são adquiridas
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    através dos nossos sentidos nós
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    especialmente pelo uso na ciência
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    contemporânea de equipamentos
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    sofisticados
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    então essa base empírica vai ser
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    constituída das observações aquilo que
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    independe de uma teoria específica e que
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    vai servir então para testar qualquer
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    teoria que se apresente
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    a terceira característica é a idéia de
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    uma refutação conclusiva usando então
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    aquela segunda característica há base
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    empírica se refutar ia uma teoria
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    científica qualquer quando o que a
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    teoria disso está em contradição com
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    observações básicas
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    ela é portanto então falsificada de
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    forma definitiva a quarta característica
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    se refere ao papel da experimentação que
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    é considerado essencial
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    o cientista elabora uma teoria essa
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    teoria é testada pelo experimentar a dor
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    que pode ser obviamente o próprio
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    cientista ou um grupo de pessoas
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    envolvidas na pesquisa a quinta
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    característica de acordo com o
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    falsificação mesmo dogmático é de que
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    toda teoria científica deve ser
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    apresentada em um sistema de duch vivo
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    isto é a teoria através do uso do
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    raciocínio dedutivo deve especificar
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    observações que podem ser testadas
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    isto é contra
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    a idéia inducci vista ea 6ª e última
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    característica é o progresso científico
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    o que significa que de acordo com essa
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    perspectiva dogma ática a ciência
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    progride através da refutação de teorias
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    científicas não suficientemente bem
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    elaboradas
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    analisando essas características
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    lakatos apresenta algumas objeções a
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    essa compreensão do que seja a ciência a
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    primeira objeção se refere é um
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    pressuposto do falsificação mesmo
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    dogmático a saber que existe uma
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    distinção natural entre proposições teor
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    éticas e proposições observacionais
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    proposições teorética são aquelas
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    típicas da ciência são proposições
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    gerais proposições observacionais são
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    aquelas proposições que se referem ou
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    pretendem referir a fatos observados
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    fatos particulares são então proposições
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    singulares
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    vamos ver como é que essa questão desse
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    pressuposto aparece em um diálogo
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    baseado na peça teatral do autor alemão
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    bertold brecht esta peça intitulada a
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    vida de galileu
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    em nosso ensaio dramático de brest sobre
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    a vida de galileu vocês tocam eu posso
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    ser o galeão você o filósofo foi você é
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    uma temática não acho que prefiro você é
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    matemático e filósofo olha vamos lá a
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    mas não esqueçam lá na hora do teatro
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    vocês vão ter um telescópio do lado de
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    vocês
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    então vamos lá já faz algum tempo que
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    nós
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    astrônomos encontramos grandes
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    dificuldades em nossos cálculos
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    nós nos baseamos um sistema muito antigo
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    que está de acordo com a filosofia mas
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    infelizmente não parece estar de acordo
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    com os fatos segundo este velho sistema
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    optou pelo mico supõe se que o movimento
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    das estrelas seja muito complicado mas
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    mesmo admitindo esses movimentos
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    complicados não somos capazes de
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    calcular com precisão a futura posição
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    das estrelas não os encontramos no lugar
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    em que deveriam estar e além disso há
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    movimentos no céu para os quais o
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    sistema ptolomaica não tem explicação
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    alguma
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    parece-me que algumas estrelas pequenas
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    descobertas por mim descreve esse tipo
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    de movimento à volta do planeta júpiter
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    se os senhores estiverem de acordo
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    poderíamos começar
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    examinando os satélites disso eu receio
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    que isto não seja tão simples
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    o senhor galileu antes de aplicamos o
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    seu famoso telescópio
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    gostaríamos de ter o prazer de uma
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    disputa assunto é possível que tais
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    planetas existam uma disputa formal
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    eu achava mais simples os senhores
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    olharem pelo telescópio para terem
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    certeza acho que nessa hora a gente
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    podia olhar certinho nem dá uma baixa
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    dinho só tá bom vencer de novo asfalto
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    não vacina continua matemática
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    claro claro o senhor naturalmente sabe
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    que segundo a concepção dos antigos não
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    é possível uma estrela que gira em volta
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    de um centro que não seja a terra assim
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    como não é possível uma estrela sem
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    suporte no céu 66 mesmo
  • 00:09:34
    considerar a possibilidade de tais
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    estrelas que é o nosso matemático é
  • 00:09:40
    parece duvidosa eu gostaria de perguntar
  • 00:09:44
    com toda a modéstia e como filósofo
  • 00:09:46
    seriam necessárias toys estrelas
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    eu acho que se podia fazer uma refeição
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    mais reverenciado pelo matemático é você
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    dar uma baixada dinho assim a questão
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    vou lá pedindo mais e mesmo sem
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    considerar a possibilidade de tais
  • 00:10:01
    estrelas que é o nosso matemático parece
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    duvidosa eu gostaria de perguntar com
  • 00:10:08
    toda a modéstia como filósofo seriam
  • 00:10:12
    necessárias tais estrelas
  • 00:10:14
    os senhores não querem ver as
  • 00:10:16
    impossíveis e desnecessárias estrelas
  • 00:10:20
    através do telescópio
  • 00:10:22
    não seria o caso de dizer que é duvidoso
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    um telescópio no qual se vê o que não
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    pode existir
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    o que o senhor quer dizer seria tão mais
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    proveitoso senhor galileu se o senhor
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    nos dessem as suas razões
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    as razões que movem quando supõe que na
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    esfera mais alta do céu e mutável as
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    estrelas possam mover se pontuar
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    livremente rasoul e senhor galileu
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    erosões as razões mas se os olhos e as
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    minhas anotações mostram o fenômeno
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    meu senhor a disputa está perdendo o
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    sentido se houvesse a certeza de que o
  • 00:10:56
    senhor não se irritaria mais ainda seria
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    possível dizer que os cinco que o que
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    está no seu tubo e o que está no céu são
  • 00:11:02
    coisas diferentes é impossível esse
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    primeiro esse pensamento de maneira mais
  • 00:11:07
    cortez o senhor está me acusando de
  • 00:11:09
    fraude
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    só espero que na hora h sair assim mas
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    só essa taxa
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    só não esqueça do que não é interessante
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    nesse diálogo que é uma representação de
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    um diálogo que galileu teria tido com
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    outros cientistas naquela época
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    o interessante é que o galileu insistia
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    em que eles olhassem pelo telescópio e
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    os outros não queria olhar a impressão
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    quando a gente ouve ou lê pela primeira
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    vez
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    esse texto é de que aqueles outros
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    cientistas naquela época estavam sendo
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    irracionais
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    eles não queriam um olhar para as coisas
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    mas isso não é bem verdadeiro porque
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    eles não queriam era olhar através do
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    telescópio porque eles duvidavam da
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    confiabilidade do telescópio para nós
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    hoje isso parece absurdo porque nós
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    estamos habituados a idéia de que
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    telescópios microscópios nos dão acesso
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    a observar se o now a realidade mas
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    naquela época não era assim
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    o próprio uso do telescópio de galileu
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    foi o primeiro a apontar um telescópio
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    para o céu já que era uma invenção
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    recente era usado mais navegação
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    a questão é da confiabilidade disso os
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    outros não queriam colocar o telescópio
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    porque eles não achavam confiável
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    a informação obtida através disso não
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    havia uma boa teoria ótica que
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    explicasse o funcionamento de um
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    telescópio a própria teoria do galileu
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    não era suficientemente boa
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    foi somente uma geração depois quando o
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    filósofo francês de carta em sua ótica
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    mostrou que o funcionamento de um
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    telescópio é similar ao funcionamento do
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    olho humano é que houve uma aceitação
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    generalizada do uso do telescópio
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    isso porque se um telescópio
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    funciona de maneira similar ao olho
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    humano recusar as observações feitas
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    através de um telescópio significaria
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    também a recusa das observações feitas a
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    olho nu
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    razão pela qual então a partir daquele
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    momento
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    as observações do galileu foram mais e
  • 00:13:54
    mais aceitas
  • 00:14:00
    o segundo pressuposto que lacatus
  • 00:14:02
    crítica no falsificação smuda automático
  • 00:14:04
    é o pressuposto de que proposições
  • 00:14:11
    singulares são derivadas de fatos
  • 00:14:16
    essa é uma idéia que nessa versão
  • 00:14:19
    dramática o falsificação nismo
  • 00:14:23
    compartilhava com um hindu tive mesmo e
  • 00:14:28
    outras teorias realistas da ciência
  • 00:14:34
    a idéia era que as proposições
  • 00:14:37
    singulares
  • 00:14:38
    relembrando são aquelas que descrevem
  • 00:14:41
    fatos particulares
  • 00:14:43
    então por exemplo se eu digo a lua gira
  • 00:14:50
    ao redor da terra
  • 00:14:51
    isso é um fato particular a sentença
  • 00:14:58
    descreve um fato particular
  • 00:15:02
    podemos entender essa objeção do lacatus
  • 00:15:05
    fazendo referência a uma distinção
  • 00:15:08
    importante a distinção entre prova e
  • 00:15:11
    fundamento
  • 00:15:13
    o que ele está criticando a idéia de que
  • 00:15:16
    uma sentença qualquer sentenças
  • 00:15:20
    particulares como essa que a gente falou
  • 00:15:23
    há pouco ou sentenças mais simples como
  • 00:15:26
    por exemplo a árvore é verde que essas
  • 00:15:30
    sentenças
  • 00:15:32
    elas são provados por fatos
  • 00:15:35
    isso não é verdadeiro uma sentença só
  • 00:15:42
    pode ser provada por outra sentença ou
  • 00:15:47
    ela é uma sentença alto evidente
  • 00:15:54
    por outro lado uma sentença pode ter um
  • 00:15:56
    fundamento no fato
  • 00:15:58
    mas aí é uma diferença ter um fundamento
  • 00:16:02
    no fato não garante a certeza da
  • 00:16:05
    sentença
  • 00:16:06
    esse vai ser um ponto importante nessas
  • 00:16:08
    teorias
  • 00:16:11
    por outro lado na concepção do akatu
  • 00:16:16
    sentença salto evidentes não são
  • 00:16:21
    suficientes para o trabalho científico
  • 00:16:24
    porque são poucas como por exemplo a
  • 00:16:27
    igual a penso logo existo
  • 00:16:30
    mas a maior parte das sentenças
  • 00:16:33
    utilizadas na construção de teorias
  • 00:16:36
    científicas não é desse tipo
  • 00:16:42
    a terceira crítica que ele faz ao
  • 00:16:45
    falsificação nismo dogmático tem a ver
  • 00:16:47
    com a separação entre o que a ciência e
  • 00:16:51
    aquilo que é pseudociência ou aquilo que
  • 00:16:54
    não é ciência
  • 00:16:56
    esse é o problema da demarcação
  • 00:17:00
    de acordo com lacatus na versão do matic
  • 00:17:05
    do falsificação mesmo o critério da
  • 00:17:07
    demarcação é muito exigente e se ele for
  • 00:17:11
    aplicado a própria história da ciência
  • 00:17:14
    acabará eliminando algumas teorias
  • 00:17:17
    normalmente reconhecidas como
  • 00:17:19
    científicas por exemplo a própria teoria
  • 00:17:22
    dinâmica de newton
  • 00:17:24
    nesse tipo de interpretação não poderia
  • 00:17:29
    mais ser considerado uma teoria
  • 00:17:30
    científica o que é um absurdo
  • 00:17:34
    por essa razão essa versão do matic do
  • 00:17:39
    falsificação nismo é muito ingênuo e
  • 00:17:41
    precisa ser reposta por uma versão mais
  • 00:17:45
    adequada
  • 00:17:46
    vamos então agora considerar a versão
  • 00:17:52
    metodológica lacatus utiliza de extinção
  • 00:17:56
    entre tipos de teorias do conhecimento
  • 00:18:00
    por um lado nós teríamos então teorias
  • 00:18:03
    passe vistas e teorias ativistas
  • 00:18:08
    vejamos o que diz o próprio lacatus
  • 00:18:10
    teorias passe vistas defendem que o
  • 00:18:13
    conhecimento verdadeiro consiste em uma
  • 00:18:17
    impressão da natureza sobre uma mente
  • 00:18:19
    perfeitamente inerte uma atividade
  • 00:18:22
    mental só pode resultar em preconceito e
  • 00:18:25
    distorção teorias ativistas defendem que
  • 00:18:30
    não podemos ler o livro da natureza sem
  • 00:18:32
    atividade mental sem interpretá lo com
  • 00:18:36
    base em nossas expectativas ou teorias
  • 00:18:40
    vamos ver como essa distinção funciona
  • 00:18:42
    utilizando um exemplo histórico a
  • 00:18:46
    discussão no século 16 e 17 sobre
  • 00:18:51
    inativos mesmo isto é se nós temos ou
  • 00:18:55
    não idéias e natas na nossa mente para
  • 00:19:00
    explicar isso vamos comparar dois
  • 00:19:01
    grandes filósofos o filósofo britânico
  • 00:19:04
    filósofo inglês john locke e o filósofo
  • 00:19:08
    alemão lines
  • 00:19:10
    de acordo com locke a nossa mente é como
  • 00:19:13
    uma folha em branco
  • 00:19:15
    a expressão que ele usava era tábula
  • 00:19:17
    rasa no qual as experiências através dos
  • 00:19:21
    sentidos imprimir um caracteres como se
  • 00:19:25
    alguém estivesse escrevendo nessa folha
  • 00:19:27
    em branco
  • 00:19:30
    dessa maneira todo o conhecimento
  • 00:19:34
    proveria da experiência sensível
  • 00:19:38
    ninguém nasce sabendo coisa alguma
  • 00:19:41
    já a explicação do lines é oposta é essa
  • 00:19:48
    de acordo com lines uma parte dos nossos
  • 00:19:51
    conhecimentos não são adquiridos através
  • 00:19:55
    da experiência
  • 00:19:57
    nós já nascemos com eles
  • 00:20:03
    nascer com eles obviamente não significa
  • 00:20:05
    que nós temos consciência deles desde
  • 00:20:09
    bebês não significa simplesmente que
  • 00:20:13
    eles não se baseia na experiência
  • 00:20:16
    assim haveria alguns conhecimentos
  • 00:20:20
    chamados inatos e outros adquiridos 11
  • 00:20:25
    natos não dependem da experiência os
  • 00:20:28
    adquiridos dependem só que desses dois
  • 00:20:31
    de acordo com lights
  • 00:20:33
    o mais importante é o tipo e nato porque
  • 00:20:37
    os adquiridos devem ser julgados por
  • 00:20:39
    meio desses aqui justamente a distinção
  • 00:20:45
    que lacatus está apresentando
  • 00:20:47
    corresponde a isso
  • 00:20:50
    os pacifistas
  • 00:20:52
    julgo que tudo vem pela experiência os
  • 00:20:56
    ativistas de que nós contribuímos
  • 00:20:58
    mentalmente para isso
  • 00:21:01
    hoje em dia a maior parte a quase
  • 00:21:04
    totalidade das explicações científicas
  • 00:21:08
    adota postura ativista
  • 00:21:13
    vejamos então o que diz o próprio lines
  • 00:21:17
    acerca disso
  • 00:21:18
    a demonstração originária das verdades
  • 00:21:22
    necessárias vem exclusivamente do
  • 00:21:24
    entendimento ao passo que as demais
  • 00:21:27
    verdades procedem das experiências ou
  • 00:21:30
    das observações dos sentidos
  • 00:21:32
    o nosso espírito é capaz de conhecer
  • 00:21:35
    umas e outras mas é a fonte das
  • 00:21:38
    primeiras e qualquer que seja
  • 00:21:40
    número de experiências particulares que
  • 00:21:43
    possamos ter de uma verdade universal
  • 00:21:46
    não podemos ter certeza dela pela
  • 00:21:49
    indução sem conhecer pela razão sua
  • 00:21:52
    necessidade
  • 00:21:54
    essa concepção defendida por lines é que
  • 00:21:58
    vai antecipar as concepções que nós
  • 00:22:01
    vamos verificar no século 20
  • 00:22:06
    voltando à questão do ativismo lacatus
  • 00:22:10
    faz uma diferença que se verifica
  • 00:22:13
    historicamente na filosofia na ciência
  • 00:22:16
    entre o ativismo conservador e ativismo
  • 00:22:21
    revolucionário
  • 00:22:23
    o que nós vimos há pouco de lines é um
  • 00:22:26
    exemplo de ativismo conservador
  • 00:22:28
    no entanto o filósofo que mais tratou
  • 00:22:33
    desse assunto com propriedade em relação
  • 00:22:37
    ao qual quando se trata de ativismo
  • 00:22:39
    conservador se faz referência é o
  • 00:22:43
    filósofo alemão canto
  • 00:22:46
    de acordo com o ativismo conservador
  • 00:22:50
    nós temos um conjunto de estruturas
  • 00:22:54
    fixas na natureza humana por meio das
  • 00:22:59
    quais nós compreendemos a realidade por
  • 00:23:05
    exemplo como canto explica o chamado
  • 00:23:08
    princípio da causalidade por meio do
  • 00:23:11
    qual nós julgamos que tudo o que
  • 00:23:12
    acontece tem uma causa não é algo que
  • 00:23:16
    nós viemos a saber através da indução ou
  • 00:23:21
    da experiência é simplesmente a maneira
  • 00:23:25
    como nós pensamos e essas maneiras como
  • 00:23:31
    nós pensamos é que influenciam a forma
  • 00:23:33
    de fazer ciência e elas estão fixas
  • 00:23:37
    desde sempre
  • 00:23:39
    embora nós não tenhamos e precisamos de
  • 00:23:42
    muita filosofia para saber disso não
  • 00:23:46
    tenhamos consciência automática desses
  • 00:23:50
    princípios
  • 00:23:51
    já para o ativismo revolucionário que é
  • 00:23:54
    uma coisa
  • 00:23:54
    são mais recente do século 20 e que nós
  • 00:23:58
    encontramos exemplos nos filósofos e
  • 00:24:01
    cientistas
  • 00:24:02
    thomas com um de carpa
  • 00:24:05
    de acordo com o revolucionário essas
  • 00:24:08
    estruturas conceituais
  • 00:24:11
    elas não estão fixas desde sempre na
  • 00:24:14
    natureza humana a não ser um sentido
  • 00:24:16
    muito fraco
  • 00:24:19
    essas estruturas conceituais tem a ver
  • 00:24:23
    com a história
  • 00:24:24
    com o desenvolvimento da ciência humana
  • 00:24:27
    e elas podem portanto ser modificadas
  • 00:24:31
    porque num sentido preciso relação
  • 00:24:35
    criação nossa usando então esse esquema
  • 00:24:39
    classificatório
  • 00:24:41
    nós podemos ver que o falsificações um
  • 00:24:45
    metodológico é um tipo de ativismo
  • 00:24:49
    revolucionário ou também outra maneira
  • 00:24:53
    de dizer isso é um tipo de
  • 00:24:55
    convencionalismo isso porque depende de
  • 00:25:03
    decisões que são necessárias tomar para
  • 00:25:08
    a prática científica que decisões são
  • 00:25:11
    essas
  • 00:25:12
    lakatos menciona cinco delas
  • 00:25:15
    vamos ver e comentar cada uma a primeira
  • 00:25:20
    característica é que no falsificasse
  • 00:25:23
    organismo metodológico é preciso
  • 00:25:25
    escolher a base empírica diferente do do
  • 00:25:29
    match cup onde se julgava que essa base
  • 00:25:32
    empírica se dá naturalmente no
  • 00:25:38
    falsificação nismo metodológico nós
  • 00:25:41
    temos que proceder a uma escolha de
  • 00:25:44
    proposições singulares que funcionaram
  • 00:25:47
    como base empírica
  • 00:25:49
    essa escolha não é completamente
  • 00:25:51
    arbitrária isso depende da evolução do
  • 00:25:55
    conhecimento humano mas mostra que como
  • 00:25:58
    é uma escolha
  • 00:26:00
    isso pode ser e deve conforme o caso
  • 00:26:04
    será alterado
  • 00:26:08
    podemos ver isso
  • 00:26:10
    voltando à encenação porque os outros
  • 00:26:16
    não queriam olhar pelo telescópio porque
  • 00:26:19
    para eles aquilo não servia como base
  • 00:26:22
    empírica eles desconfiavam daquilo
  • 00:26:24
    hoje em dia serve serve porque houve uma
  • 00:26:28
    escolha de acordo com essa interpretação
  • 00:26:31
    metodológico a segunda decisão consiste
  • 00:26:37
    em separar essa base empírica do
  • 00:26:41
    restante das teorias
  • 00:26:43
    isso é importante porque como há base
  • 00:26:46
    empírica não é natural
  • 00:26:48
    ela pode ser mudada num certo sentido a
  • 00:26:50
    própria base empírica é uma teoria então
  • 00:26:55
    eu preciso separar essa das outras
  • 00:26:58
    teorias e essa que eu separei é que vai
  • 00:27:01
    ser usada para julgar as outras teorias
  • 00:27:04
    para ver se elas são falsificados ou não
  • 00:27:08
    a terceira decisão consiste em
  • 00:27:11
    estabelecer regras de rejeição isso
  • 00:27:14
    significa que como as regras de rejeição
  • 00:27:18
    não são naturais a refutação de uma
  • 00:27:23
    teoria não é infalível pode ser revista
  • 00:27:29
    por outro lado isso tem o benefício de
  • 00:27:33
    que se pode considerar como científicas
  • 00:27:37
    teorias do tipo probabilístico teorias
  • 00:27:41
    que não podem ser além disto além de
  • 00:27:44
    probabilidades a quarta decisão se
  • 00:27:48
    refere à elaboração de regras para
  • 00:27:52
    ajuizar sobre cláusulas adicionais como
  • 00:27:55
    qualquer teoria científica introduzir
  • 00:27:58
    hipóteses auxiliares para explicar
  • 00:28:00
    aquilo que de início a teoria científica
  • 00:28:03
    não tinha previsto é preciso elaborar um
  • 00:28:07
    conjunto de regras para saber quando
  • 00:28:11
    rejeitar essas cláusulas a quinta
  • 00:28:14
    decisão se refere à possibilidade de
  • 00:28:16
    rejeitar teorias quando elas estão em
  • 00:28:19
    choque com outras
  • 00:28:20
    teorias bem estabelecidas e essa é uma
  • 00:28:25
    diferença importante em relação à versão
  • 00:28:28
    do matic na versão do mate caoa uma
  • 00:28:31
    teoria recusada quando ela entra em
  • 00:28:34
    conflito com observações
  • 00:28:38
    nessa outra versão ela pode também ser
  • 00:28:41
    recusada quando entra em conflito com
  • 00:28:44
    uma outra teoria o problema do
  • 00:28:50
    falsificasse onirismo metodológico é que
  • 00:28:53
    ele pode facilmente degenerar numa
  • 00:28:56
    espécie de falibilidade um cético e é
  • 00:28:59
    para isso que lacatus a ponta e é por
  • 00:29:02
    isso que ele quer corrigir o
  • 00:29:04
    falsificações metodológico esse perigo é
  • 00:29:09
    representado pela idéia de que no fim
  • 00:29:12
    ciência tudo vale que é efetivamente a
  • 00:29:15
    ideia que alguns tiraram no século 20
  • 00:29:18
    especialmente um autor americano xará
  • 00:29:20
    chamado fire a anta
  • 00:29:24
    podemos agora então passará a versão do
  • 00:29:30
    lacatus propriamente dita e podemos
  • 00:29:32
    fazer isso de uma maneira mais resumida
  • 00:29:34
    por que essa versão toma diversos
  • 00:29:38
    elementos que nós já comentamos das
  • 00:29:41
    versões anteriores
  • 00:29:42
    vamos então falar sobre falsificação
  • 00:29:46
    nismo sofisticado o falsificasse
  • 00:29:51
    organismo sofisticado difere do
  • 00:29:54
    metodológico em relação a dois conjuntos
  • 00:29:57
    de regras regras de aceitação por um
  • 00:30:01
    lado e regras de refutação por outro no
  • 00:30:05
    que se refere à regras de aceitação
  • 00:30:07
    podemos ver uma diferença importante
  • 00:30:09
    entre a versão sofisticada e a versão do
  • 00:30:13
    matic na versão do mate cuca
  • 00:30:17
    a aceitação de uma terrorista
  • 00:30:19
    relacionada com a base empírica
  • 00:30:22
    infalível na versão sofisticada o
  • 00:30:26
    critério é outro
  • 00:30:28
    o critério aqui
  • 00:30:32
    uma teoria é aceita se ela tem um
  • 00:30:36
    conteúdo empírico excedente de uma
  • 00:30:39
    teoria diferente que compete com ela
  • 00:30:42
    isso quer dizer que se a nova teoria é
  • 00:30:47
    capaz de prever fatos novos e uma parte
  • 00:30:52
    dessa previsão por sua vez é corroborado
  • 00:30:55
    pela experimentação
  • 00:30:59
    podemos então perceber como mudá em
  • 00:31:03
    fazer tanto na versão do mate cuca
  • 00:31:06
    quanto na versão metodológica a ênfase
  • 00:31:09
    estava no aspecto negativo na idéia de
  • 00:31:13
    tornar falsificável uma teoria recusá la
  • 00:31:18
    enquanto que na versão sofisticada a
  • 00:31:22
    ênfase está na capacidade de heurística
  • 00:31:26
    quer dizer a capacidade que a teoria tem
  • 00:31:29
    de explicar e de predizer fatos novos
  • 00:31:35
    quanto ao segundo ponto as regras de
  • 00:31:39
    falsificação ou regras de refutação ação
  • 00:31:43
    termos sinônimos também a uma mudança de
  • 00:31:46
    perspectiva em lugar de julgar teorias
  • 00:31:53
    com base em fatos em observações
  • 00:31:58
    nós passamos a jogar teorias de acordo
  • 00:32:01
    com algumas características que elas
  • 00:32:04
    exibem em relação á teorias anteriores
  • 00:32:08
    isso significa que uma teoria
  • 00:32:10
    substituída por outra
  • 00:32:13
    se esta é capaz de explicar fatos novos
  • 00:32:18
    considerados improváveis ou impossíveis
  • 00:32:21
    na teoria anterior
  • 00:32:24
    nós podemos voltar ao exemplo de galileu
  • 00:32:26
    do diálogo
  • 00:32:28
    galileu passou a explicar fatos que de
  • 00:32:32
    acordo se vocês lembram do diálogo o
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    matemático dizia lá que isso é
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    impossível
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    a teoria do galileu passou a explicar
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    fatos que na teoria anterior eram até
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    impossíveis
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    só que ele estava vendendo a droga
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    o telescópio esses fatos
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    além disso a nova teoria tem que ser
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    capaz de explicar todo sucesso anterior
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    da teoria que ela está substituindo
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    esses são então elementos importantes
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    podemos resumir a proposta do lacatus
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    apontando para algumas das suas
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    características fundamentais
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    vejamos quais são elas a primeira
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    característica importante do
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    falsificação mesmo sofisticado essa
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    idéia da falsificação de uma teoria por
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    outra teoria melhor que ela conforme nós
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    comentamos há pouco a segunda
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    característica é o reconhecimento da
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    utilidade na ciência da proliferação de
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    teorias é bom para o desenvolvimento
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    para o progresso da ciência que haja a
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    teorias alternativas
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    a terceira característica se refere a
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    uma teoria ter informação excedente uma
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    parte da qual pelo menos o 'quanto mais
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    melhor' tiver sido corroborado isso
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    permite a distinção entre ciência
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    progressiva e ciência regressiva ciência
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    progressiva é quando uma teoria um
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    conjunto de teorias como lacatus prefere
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    um programa de pesquisa constantemente
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    prevê fatos novos
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    antes de eles acontecerem já um programa
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    de pesquisa é regressivo quando os fatos
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    acontecem independente da previsão da
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    teoria e só depois da teoria vai tentar
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    explicar por que que aconteceu nesses
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    fatos
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    a quarta e última característica
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    economia metodológica
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    isto é não é necessária
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    cada uma daquelas decisões que nós
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    comentamos antes na versão metodológica
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    a decisão de número 4 e 5 por exemplo
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    nós podemos simplesmente eliminar
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    já as decisões de número 1 e 2
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    nós podemos reformula las
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    continuamos adotando mas numa versão que
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    amplia a possibilidade de compreender a
  • 00:35:15
    ciência para concluir essa aula sobre
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    lacatus vamos utilizar uma sentença
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    interessante em que ele parafraseia o
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    filósofo canta
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    vamos ouvir a sentença a filosofia da
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    ciência sem a história da ciência é
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    vazia
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    a história da ciência sem a filosofia da
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    ciência é cega
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    vejam a ideia que está presente aí e que
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    é muito interessante nessa concepção de
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    ciência é que para nós entendermos o que
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    a ciência
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    nós temos que entender a história da
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    ciência e lakatos aqui está falando
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    inclusive das ciências naturais como o
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    nosso tópicos são as ciências sociais
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    essa ideia é ainda mais importante
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    nós temos que prestar uma atenção
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    constante
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    as teorias sociais tais como elas foram
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    historicamente elaboradas no entanto não
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    basta isso é preciso ter uma boa
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    filosofia da ciência
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    e aí está a interação entre filosofia e
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    sociologia ou ciências sociais
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    [Música]
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    como dica de estudo para esta aula
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    recomendo um dos textos fundamentais de
  • 00:36:46
    laca dos esse texto se encontra no livro
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    intitulado a crítica e o desenvolvimento
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    do conhecimento um livro editado pelo
  • 00:36:56
    lacatus e pormos grave e publicado aqui
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    no brasil pela editora pensamento
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    cultrix o título do texto é o
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    falseamento ea metodologia dos programas
  • 00:37:08
    de pesquisa científica
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    esse é um dos textos em que lacatus
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    explica detalhadamente a sua proposta
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    apesar de ser um texto de difícil
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    leitura em algumas partes
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    é um texto que vale a pena nós deve ser
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    lido cuidadosamente e vagarosamente
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    boa leitura
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