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olá pessoal na aula de hoje vamos
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considerar um estudo de caso
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vamos ver a teoria da ciência de lacatus
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vamos examinar como esse autor um
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filósofo da ciência importante explica o
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que é ciência como ela se estrutura e
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qual é a relação da ciência com a
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realidade empírica que ela procura
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explicar essa teoria interessante porque
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faz parte de um ramo em que aquela de
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economia entre ciências sociais e
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ciências naturais é considerada
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anacrônica
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isso significa que o akatu defende uma
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ideia geral de ciência dessa maneira não
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é nem o caso de que as ciências sociais
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devam adotar o método das ciências
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naturais como alguns argumentaram
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e também não é o caso de que as ciências
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sociais têm um método completamente
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diferente próprio o que lacatus procura
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mostrar é que
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há uma ideia básica de como se faz
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ciência e do que ela é
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e essa ideia básica se aplica a qualquer
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que seja o objeto
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essa teoria da ciência de lacatus é
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chamada por ele de metodologia dos
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programas de pesquisa científica é uma
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concepção de tipo falsificasse honesta
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para expor então essa concepção nós
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vamos adotar o seguinte esquema vamos
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compará lá que é um procedimento que o
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próprio autor também faz vamos compará
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la com outros dois modelos de
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falsificação nismo e lakatos vai
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utilizar e vai aprimorar os outros dois
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modelos são conforme a nomenclatura que
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o próprio lacatus utiliza falsificasse
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organismo dogmático e falsificaçãio
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nismo metodológico
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a teoria dele nós vamos estudar sob o
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nome falsificasse organismo um
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sofisticado
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vejamos então o falsificação nismo
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dogmático
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quais são as características desse tipo
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de filosofia da ciência
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primeiro que todas as teorias
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científicas são falsificava weiss
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isso significa que de acordo com essa
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concepção diferente de uma concepção
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embute vista por exemplo não se trata de
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comprovar uma teoria científica
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trata-se de testá lá pra ver se ela é ou
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não falsificável
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a segunda característica é da aceitação
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de uma base empírica infalível uma base
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empírica é constituída de um conjunto de
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observações
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essas observações elas são adquiridas
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através dos nossos sentidos nós
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especialmente pelo uso na ciência
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contemporânea de equipamentos
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sofisticados
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então essa base empírica vai ser
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constituída das observações aquilo que
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independe de uma teoria específica e que
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vai servir então para testar qualquer
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teoria que se apresente
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a terceira característica é a idéia de
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uma refutação conclusiva usando então
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aquela segunda característica há base
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empírica se refutar ia uma teoria
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científica qualquer quando o que a
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teoria disso está em contradição com
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observações básicas
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ela é portanto então falsificada de
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forma definitiva a quarta característica
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se refere ao papel da experimentação que
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é considerado essencial
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o cientista elabora uma teoria essa
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teoria é testada pelo experimentar a dor
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que pode ser obviamente o próprio
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cientista ou um grupo de pessoas
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envolvidas na pesquisa a quinta
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característica de acordo com o
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falsificação mesmo dogmático é de que
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toda teoria científica deve ser
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apresentada em um sistema de duch vivo
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isto é a teoria através do uso do
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raciocínio dedutivo deve especificar
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observações que podem ser testadas
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isto é contra
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a idéia inducci vista ea 6ª e última
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característica é o progresso científico
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o que significa que de acordo com essa
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perspectiva dogma ática a ciência
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progride através da refutação de teorias
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científicas não suficientemente bem
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elaboradas
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analisando essas características
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lakatos apresenta algumas objeções a
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essa compreensão do que seja a ciência a
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primeira objeção se refere é um
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pressuposto do falsificação mesmo
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dogmático a saber que existe uma
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distinção natural entre proposições teor
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éticas e proposições observacionais
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proposições teorética são aquelas
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típicas da ciência são proposições
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gerais proposições observacionais são
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aquelas proposições que se referem ou
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pretendem referir a fatos observados
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fatos particulares são então proposições
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singulares
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vamos ver como é que essa questão desse
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pressuposto aparece em um diálogo
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baseado na peça teatral do autor alemão
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bertold brecht esta peça intitulada a
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vida de galileu
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em nosso ensaio dramático de brest sobre
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a vida de galileu vocês tocam eu posso
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ser o galeão você o filósofo foi você é
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uma temática não acho que prefiro você é
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matemático e filósofo olha vamos lá a
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mas não esqueçam lá na hora do teatro
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vocês vão ter um telescópio do lado de
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vocês
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então vamos lá já faz algum tempo que
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nós
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astrônomos encontramos grandes
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dificuldades em nossos cálculos
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nós nos baseamos um sistema muito antigo
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que está de acordo com a filosofia mas
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infelizmente não parece estar de acordo
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com os fatos segundo este velho sistema
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optou pelo mico supõe se que o movimento
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das estrelas seja muito complicado mas
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mesmo admitindo esses movimentos
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complicados não somos capazes de
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calcular com precisão a futura posição
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das estrelas não os encontramos no lugar
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em que deveriam estar e além disso há
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movimentos no céu para os quais o
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sistema ptolomaica não tem explicação
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alguma
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parece-me que algumas estrelas pequenas
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descobertas por mim descreve esse tipo
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de movimento à volta do planeta júpiter
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se os senhores estiverem de acordo
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poderíamos começar
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examinando os satélites disso eu receio
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que isto não seja tão simples
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o senhor galileu antes de aplicamos o
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seu famoso telescópio
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gostaríamos de ter o prazer de uma
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disputa assunto é possível que tais
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planetas existam uma disputa formal
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eu achava mais simples os senhores
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olharem pelo telescópio para terem
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certeza acho que nessa hora a gente
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podia olhar certinho nem dá uma baixa
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dinho só tá bom vencer de novo asfalto
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não vacina continua matemática
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claro claro o senhor naturalmente sabe
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que segundo a concepção dos antigos não
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é possível uma estrela que gira em volta
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de um centro que não seja a terra assim
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como não é possível uma estrela sem
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suporte no céu 66 mesmo
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considerar a possibilidade de tais
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estrelas que é o nosso matemático é
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parece duvidosa eu gostaria de perguntar
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com toda a modéstia e como filósofo
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seriam necessárias toys estrelas
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eu acho que se podia fazer uma refeição
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mais reverenciado pelo matemático é você
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dar uma baixada dinho assim a questão
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vou lá pedindo mais e mesmo sem
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considerar a possibilidade de tais
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estrelas que é o nosso matemático parece
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duvidosa eu gostaria de perguntar com
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toda a modéstia como filósofo seriam
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necessárias tais estrelas
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os senhores não querem ver as
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impossíveis e desnecessárias estrelas
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através do telescópio
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não seria o caso de dizer que é duvidoso
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um telescópio no qual se vê o que não
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pode existir
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o que o senhor quer dizer seria tão mais
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proveitoso senhor galileu se o senhor
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nos dessem as suas razões
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as razões que movem quando supõe que na
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esfera mais alta do céu e mutável as
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estrelas possam mover se pontuar
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livremente rasoul e senhor galileu
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erosões as razões mas se os olhos e as
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minhas anotações mostram o fenômeno
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meu senhor a disputa está perdendo o
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sentido se houvesse a certeza de que o
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senhor não se irritaria mais ainda seria
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possível dizer que os cinco que o que
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está no seu tubo e o que está no céu são
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coisas diferentes é impossível esse
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primeiro esse pensamento de maneira mais
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cortez o senhor está me acusando de
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fraude
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só espero que na hora h sair assim mas
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só essa taxa
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só não esqueça do que não é interessante
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nesse diálogo que é uma representação de
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um diálogo que galileu teria tido com
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outros cientistas naquela época
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o interessante é que o galileu insistia
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em que eles olhassem pelo telescópio e
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os outros não queria olhar a impressão
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quando a gente ouve ou lê pela primeira
00:11:42
vez
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esse texto é de que aqueles outros
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cientistas naquela época estavam sendo
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irracionais
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eles não queriam um olhar para as coisas
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mas isso não é bem verdadeiro porque
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eles não queriam era olhar através do
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telescópio porque eles duvidavam da
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confiabilidade do telescópio para nós
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hoje isso parece absurdo porque nós
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estamos habituados a idéia de que
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telescópios microscópios nos dão acesso
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a observar se o now a realidade mas
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naquela época não era assim
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o próprio uso do telescópio de galileu
00:12:32
foi o primeiro a apontar um telescópio
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para o céu já que era uma invenção
00:12:38
recente era usado mais navegação
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a questão é da confiabilidade disso os
00:12:49
outros não queriam colocar o telescópio
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porque eles não achavam confiável
00:12:53
a informação obtida através disso não
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havia uma boa teoria ótica que
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explicasse o funcionamento de um
00:13:02
telescópio a própria teoria do galileu
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não era suficientemente boa
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foi somente uma geração depois quando o
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filósofo francês de carta em sua ótica
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mostrou que o funcionamento de um
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telescópio é similar ao funcionamento do
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olho humano é que houve uma aceitação
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generalizada do uso do telescópio
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isso porque se um telescópio
00:13:33
funciona de maneira similar ao olho
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humano recusar as observações feitas
00:13:38
através de um telescópio significaria
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também a recusa das observações feitas a
00:13:45
olho nu
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razão pela qual então a partir daquele
00:13:50
momento
00:13:51
as observações do galileu foram mais e
00:13:54
mais aceitas
00:14:00
o segundo pressuposto que lacatus
00:14:02
crítica no falsificação smuda automático
00:14:04
é o pressuposto de que proposições
00:14:11
singulares são derivadas de fatos
00:14:16
essa é uma idéia que nessa versão
00:14:19
dramática o falsificação nismo
00:14:23
compartilhava com um hindu tive mesmo e
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outras teorias realistas da ciência
00:14:34
a idéia era que as proposições
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singulares
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relembrando são aquelas que descrevem
00:14:41
fatos particulares
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então por exemplo se eu digo a lua gira
00:14:50
ao redor da terra
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isso é um fato particular a sentença
00:14:58
descreve um fato particular
00:15:02
podemos entender essa objeção do lacatus
00:15:05
fazendo referência a uma distinção
00:15:08
importante a distinção entre prova e
00:15:11
fundamento
00:15:13
o que ele está criticando a idéia de que
00:15:16
uma sentença qualquer sentenças
00:15:20
particulares como essa que a gente falou
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há pouco ou sentenças mais simples como
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por exemplo a árvore é verde que essas
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sentenças
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elas são provados por fatos
00:15:35
isso não é verdadeiro uma sentença só
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pode ser provada por outra sentença ou
00:15:47
ela é uma sentença alto evidente
00:15:54
por outro lado uma sentença pode ter um
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fundamento no fato
00:15:58
mas aí é uma diferença ter um fundamento
00:16:02
no fato não garante a certeza da
00:16:05
sentença
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esse vai ser um ponto importante nessas
00:16:08
teorias
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por outro lado na concepção do akatu
00:16:16
sentença salto evidentes não são
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suficientes para o trabalho científico
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porque são poucas como por exemplo a
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igual a penso logo existo
00:16:30
mas a maior parte das sentenças
00:16:33
utilizadas na construção de teorias
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científicas não é desse tipo
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a terceira crítica que ele faz ao
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falsificação nismo dogmático tem a ver
00:16:47
com a separação entre o que a ciência e
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aquilo que é pseudociência ou aquilo que
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não é ciência
00:16:56
esse é o problema da demarcação
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de acordo com lacatus na versão do matic
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do falsificação mesmo o critério da
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demarcação é muito exigente e se ele for
00:17:11
aplicado a própria história da ciência
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acabará eliminando algumas teorias
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normalmente reconhecidas como
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científicas por exemplo a própria teoria
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dinâmica de newton
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nesse tipo de interpretação não poderia
00:17:29
mais ser considerado uma teoria
00:17:30
científica o que é um absurdo
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por essa razão essa versão do matic do
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falsificação nismo é muito ingênuo e
00:17:41
precisa ser reposta por uma versão mais
00:17:45
adequada
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vamos então agora considerar a versão
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metodológica lacatus utiliza de extinção
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entre tipos de teorias do conhecimento
00:18:00
por um lado nós teríamos então teorias
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passe vistas e teorias ativistas
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vejamos o que diz o próprio lacatus
00:18:10
teorias passe vistas defendem que o
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conhecimento verdadeiro consiste em uma
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impressão da natureza sobre uma mente
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perfeitamente inerte uma atividade
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mental só pode resultar em preconceito e
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distorção teorias ativistas defendem que
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não podemos ler o livro da natureza sem
00:18:32
atividade mental sem interpretá lo com
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base em nossas expectativas ou teorias
00:18:40
vamos ver como essa distinção funciona
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utilizando um exemplo histórico a
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discussão no século 16 e 17 sobre
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inativos mesmo isto é se nós temos ou
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não idéias e natas na nossa mente para
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explicar isso vamos comparar dois
00:19:01
grandes filósofos o filósofo britânico
00:19:04
filósofo inglês john locke e o filósofo
00:19:08
alemão lines
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de acordo com locke a nossa mente é como
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uma folha em branco
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a expressão que ele usava era tábula
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rasa no qual as experiências através dos
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sentidos imprimir um caracteres como se
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alguém estivesse escrevendo nessa folha
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em branco
00:19:30
dessa maneira todo o conhecimento
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proveria da experiência sensível
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ninguém nasce sabendo coisa alguma
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já a explicação do lines é oposta é essa
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de acordo com lines uma parte dos nossos
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conhecimentos não são adquiridos através
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da experiência
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nós já nascemos com eles
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nascer com eles obviamente não significa
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que nós temos consciência deles desde
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bebês não significa simplesmente que
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eles não se baseia na experiência
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assim haveria alguns conhecimentos
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chamados inatos e outros adquiridos 11
00:20:25
natos não dependem da experiência os
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adquiridos dependem só que desses dois
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de acordo com lights
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o mais importante é o tipo e nato porque
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os adquiridos devem ser julgados por
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meio desses aqui justamente a distinção
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que lacatus está apresentando
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corresponde a isso
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os pacifistas
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julgo que tudo vem pela experiência os
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ativistas de que nós contribuímos
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mentalmente para isso
00:21:01
hoje em dia a maior parte a quase
00:21:04
totalidade das explicações científicas
00:21:08
adota postura ativista
00:21:13
vejamos então o que diz o próprio lines
00:21:17
acerca disso
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a demonstração originária das verdades
00:21:22
necessárias vem exclusivamente do
00:21:24
entendimento ao passo que as demais
00:21:27
verdades procedem das experiências ou
00:21:30
das observações dos sentidos
00:21:32
o nosso espírito é capaz de conhecer
00:21:35
umas e outras mas é a fonte das
00:21:38
primeiras e qualquer que seja
00:21:40
número de experiências particulares que
00:21:43
possamos ter de uma verdade universal
00:21:46
não podemos ter certeza dela pela
00:21:49
indução sem conhecer pela razão sua
00:21:52
necessidade
00:21:54
essa concepção defendida por lines é que
00:21:58
vai antecipar as concepções que nós
00:22:01
vamos verificar no século 20
00:22:06
voltando à questão do ativismo lacatus
00:22:10
faz uma diferença que se verifica
00:22:13
historicamente na filosofia na ciência
00:22:16
entre o ativismo conservador e ativismo
00:22:21
revolucionário
00:22:23
o que nós vimos há pouco de lines é um
00:22:26
exemplo de ativismo conservador
00:22:28
no entanto o filósofo que mais tratou
00:22:33
desse assunto com propriedade em relação
00:22:37
ao qual quando se trata de ativismo
00:22:39
conservador se faz referência é o
00:22:43
filósofo alemão canto
00:22:46
de acordo com o ativismo conservador
00:22:50
nós temos um conjunto de estruturas
00:22:54
fixas na natureza humana por meio das
00:22:59
quais nós compreendemos a realidade por
00:23:05
exemplo como canto explica o chamado
00:23:08
princípio da causalidade por meio do
00:23:11
qual nós julgamos que tudo o que
00:23:12
acontece tem uma causa não é algo que
00:23:16
nós viemos a saber através da indução ou
00:23:21
da experiência é simplesmente a maneira
00:23:25
como nós pensamos e essas maneiras como
00:23:31
nós pensamos é que influenciam a forma
00:23:33
de fazer ciência e elas estão fixas
00:23:37
desde sempre
00:23:39
embora nós não tenhamos e precisamos de
00:23:42
muita filosofia para saber disso não
00:23:46
tenhamos consciência automática desses
00:23:50
princípios
00:23:51
já para o ativismo revolucionário que é
00:23:54
uma coisa
00:23:54
são mais recente do século 20 e que nós
00:23:58
encontramos exemplos nos filósofos e
00:24:01
cientistas
00:24:02
thomas com um de carpa
00:24:05
de acordo com o revolucionário essas
00:24:08
estruturas conceituais
00:24:11
elas não estão fixas desde sempre na
00:24:14
natureza humana a não ser um sentido
00:24:16
muito fraco
00:24:19
essas estruturas conceituais tem a ver
00:24:23
com a história
00:24:24
com o desenvolvimento da ciência humana
00:24:27
e elas podem portanto ser modificadas
00:24:31
porque num sentido preciso relação
00:24:35
criação nossa usando então esse esquema
00:24:39
classificatório
00:24:41
nós podemos ver que o falsificações um
00:24:45
metodológico é um tipo de ativismo
00:24:49
revolucionário ou também outra maneira
00:24:53
de dizer isso é um tipo de
00:24:55
convencionalismo isso porque depende de
00:25:03
decisões que são necessárias tomar para
00:25:08
a prática científica que decisões são
00:25:11
essas
00:25:12
lakatos menciona cinco delas
00:25:15
vamos ver e comentar cada uma a primeira
00:25:20
característica é que no falsificasse
00:25:23
organismo metodológico é preciso
00:25:25
escolher a base empírica diferente do do
00:25:29
match cup onde se julgava que essa base
00:25:32
empírica se dá naturalmente no
00:25:38
falsificação nismo metodológico nós
00:25:41
temos que proceder a uma escolha de
00:25:44
proposições singulares que funcionaram
00:25:47
como base empírica
00:25:49
essa escolha não é completamente
00:25:51
arbitrária isso depende da evolução do
00:25:55
conhecimento humano mas mostra que como
00:25:58
é uma escolha
00:26:00
isso pode ser e deve conforme o caso
00:26:04
será alterado
00:26:08
podemos ver isso
00:26:10
voltando à encenação porque os outros
00:26:16
não queriam olhar pelo telescópio porque
00:26:19
para eles aquilo não servia como base
00:26:22
empírica eles desconfiavam daquilo
00:26:24
hoje em dia serve serve porque houve uma
00:26:28
escolha de acordo com essa interpretação
00:26:31
metodológico a segunda decisão consiste
00:26:37
em separar essa base empírica do
00:26:41
restante das teorias
00:26:43
isso é importante porque como há base
00:26:46
empírica não é natural
00:26:48
ela pode ser mudada num certo sentido a
00:26:50
própria base empírica é uma teoria então
00:26:55
eu preciso separar essa das outras
00:26:58
teorias e essa que eu separei é que vai
00:27:01
ser usada para julgar as outras teorias
00:27:04
para ver se elas são falsificados ou não
00:27:08
a terceira decisão consiste em
00:27:11
estabelecer regras de rejeição isso
00:27:14
significa que como as regras de rejeição
00:27:18
não são naturais a refutação de uma
00:27:23
teoria não é infalível pode ser revista
00:27:29
por outro lado isso tem o benefício de
00:27:33
que se pode considerar como científicas
00:27:37
teorias do tipo probabilístico teorias
00:27:41
que não podem ser além disto além de
00:27:44
probabilidades a quarta decisão se
00:27:48
refere à elaboração de regras para
00:27:52
ajuizar sobre cláusulas adicionais como
00:27:55
qualquer teoria científica introduzir
00:27:58
hipóteses auxiliares para explicar
00:28:00
aquilo que de início a teoria científica
00:28:03
não tinha previsto é preciso elaborar um
00:28:07
conjunto de regras para saber quando
00:28:11
rejeitar essas cláusulas a quinta
00:28:14
decisão se refere à possibilidade de
00:28:16
rejeitar teorias quando elas estão em
00:28:19
choque com outras
00:28:20
teorias bem estabelecidas e essa é uma
00:28:25
diferença importante em relação à versão
00:28:28
do matic na versão do mate caoa uma
00:28:31
teoria recusada quando ela entra em
00:28:34
conflito com observações
00:28:38
nessa outra versão ela pode também ser
00:28:41
recusada quando entra em conflito com
00:28:44
uma outra teoria o problema do
00:28:50
falsificasse onirismo metodológico é que
00:28:53
ele pode facilmente degenerar numa
00:28:56
espécie de falibilidade um cético e é
00:28:59
para isso que lacatus a ponta e é por
00:29:02
isso que ele quer corrigir o
00:29:04
falsificações metodológico esse perigo é
00:29:09
representado pela idéia de que no fim
00:29:12
ciência tudo vale que é efetivamente a
00:29:15
ideia que alguns tiraram no século 20
00:29:18
especialmente um autor americano xará
00:29:20
chamado fire a anta
00:29:24
podemos agora então passará a versão do
00:29:30
lacatus propriamente dita e podemos
00:29:32
fazer isso de uma maneira mais resumida
00:29:34
por que essa versão toma diversos
00:29:38
elementos que nós já comentamos das
00:29:41
versões anteriores
00:29:42
vamos então falar sobre falsificação
00:29:46
nismo sofisticado o falsificasse
00:29:51
organismo sofisticado difere do
00:29:54
metodológico em relação a dois conjuntos
00:29:57
de regras regras de aceitação por um
00:30:01
lado e regras de refutação por outro no
00:30:05
que se refere à regras de aceitação
00:30:07
podemos ver uma diferença importante
00:30:09
entre a versão sofisticada e a versão do
00:30:13
matic na versão do mate cuca
00:30:17
a aceitação de uma terrorista
00:30:19
relacionada com a base empírica
00:30:22
infalível na versão sofisticada o
00:30:26
critério é outro
00:30:28
o critério aqui
00:30:32
uma teoria é aceita se ela tem um
00:30:36
conteúdo empírico excedente de uma
00:30:39
teoria diferente que compete com ela
00:30:42
isso quer dizer que se a nova teoria é
00:30:47
capaz de prever fatos novos e uma parte
00:30:52
dessa previsão por sua vez é corroborado
00:30:55
pela experimentação
00:30:59
podemos então perceber como mudá em
00:31:03
fazer tanto na versão do mate cuca
00:31:06
quanto na versão metodológica a ênfase
00:31:09
estava no aspecto negativo na idéia de
00:31:13
tornar falsificável uma teoria recusá la
00:31:18
enquanto que na versão sofisticada a
00:31:22
ênfase está na capacidade de heurística
00:31:26
quer dizer a capacidade que a teoria tem
00:31:29
de explicar e de predizer fatos novos
00:31:35
quanto ao segundo ponto as regras de
00:31:39
falsificação ou regras de refutação ação
00:31:43
termos sinônimos também a uma mudança de
00:31:46
perspectiva em lugar de julgar teorias
00:31:53
com base em fatos em observações
00:31:58
nós passamos a jogar teorias de acordo
00:32:01
com algumas características que elas
00:32:04
exibem em relação á teorias anteriores
00:32:08
isso significa que uma teoria
00:32:10
substituída por outra
00:32:13
se esta é capaz de explicar fatos novos
00:32:18
considerados improváveis ou impossíveis
00:32:21
na teoria anterior
00:32:24
nós podemos voltar ao exemplo de galileu
00:32:26
do diálogo
00:32:28
galileu passou a explicar fatos que de
00:32:32
acordo se vocês lembram do diálogo o
00:32:34
matemático dizia lá que isso é
00:32:36
impossível
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a teoria do galileu passou a explicar
00:32:40
fatos que na teoria anterior eram até
00:32:43
impossíveis
00:32:44
só que ele estava vendendo a droga
00:32:45
o telescópio esses fatos
00:32:49
além disso a nova teoria tem que ser
00:32:52
capaz de explicar todo sucesso anterior
00:32:55
da teoria que ela está substituindo
00:32:59
esses são então elementos importantes
00:33:05
podemos resumir a proposta do lacatus
00:33:09
apontando para algumas das suas
00:33:11
características fundamentais
00:33:13
vejamos quais são elas a primeira
00:33:16
característica importante do
00:33:18
falsificação mesmo sofisticado essa
00:33:21
idéia da falsificação de uma teoria por
00:33:25
outra teoria melhor que ela conforme nós
00:33:28
comentamos há pouco a segunda
00:33:31
característica é o reconhecimento da
00:33:33
utilidade na ciência da proliferação de
00:33:37
teorias é bom para o desenvolvimento
00:33:40
para o progresso da ciência que haja a
00:33:44
teorias alternativas
00:33:48
a terceira característica se refere a
00:33:52
uma teoria ter informação excedente uma
00:33:57
parte da qual pelo menos o 'quanto mais
00:33:59
melhor' tiver sido corroborado isso
00:34:03
permite a distinção entre ciência
00:34:05
progressiva e ciência regressiva ciência
00:34:10
progressiva é quando uma teoria um
00:34:12
conjunto de teorias como lacatus prefere
00:34:15
um programa de pesquisa constantemente
00:34:19
prevê fatos novos
00:34:21
antes de eles acontecerem já um programa
00:34:27
de pesquisa é regressivo quando os fatos
00:34:31
acontecem independente da previsão da
00:34:34
teoria e só depois da teoria vai tentar
00:34:37
explicar por que que aconteceu nesses
00:34:39
fatos
00:34:39
a quarta e última característica
00:34:42
economia metodológica
00:34:45
isto é não é necessária
00:34:48
cada uma daquelas decisões que nós
00:34:51
comentamos antes na versão metodológica
00:34:53
a decisão de número 4 e 5 por exemplo
00:34:56
nós podemos simplesmente eliminar
00:35:00
já as decisões de número 1 e 2
00:35:04
nós podemos reformula las
00:35:07
continuamos adotando mas numa versão que
00:35:11
amplia a possibilidade de compreender a
00:35:15
ciência para concluir essa aula sobre
00:35:22
lacatus vamos utilizar uma sentença
00:35:27
interessante em que ele parafraseia o
00:35:30
filósofo canta
00:35:33
vamos ouvir a sentença a filosofia da
00:35:36
ciência sem a história da ciência é
00:35:38
vazia
00:35:39
a história da ciência sem a filosofia da
00:35:42
ciência é cega
00:35:44
vejam a ideia que está presente aí e que
00:35:48
é muito interessante nessa concepção de
00:35:49
ciência é que para nós entendermos o que
00:35:53
a ciência
00:35:54
nós temos que entender a história da
00:35:57
ciência e lakatos aqui está falando
00:36:00
inclusive das ciências naturais como o
00:36:04
nosso tópicos são as ciências sociais
00:36:06
essa ideia é ainda mais importante
00:36:10
nós temos que prestar uma atenção
00:36:13
constante
00:36:15
as teorias sociais tais como elas foram
00:36:19
historicamente elaboradas no entanto não
00:36:24
basta isso é preciso ter uma boa
00:36:26
filosofia da ciência
00:36:28
e aí está a interação entre filosofia e
00:36:33
sociologia ou ciências sociais
00:36:36
[Música]
00:36:41
como dica de estudo para esta aula
00:36:44
recomendo um dos textos fundamentais de
00:36:46
laca dos esse texto se encontra no livro
00:36:50
intitulado a crítica e o desenvolvimento
00:36:53
do conhecimento um livro editado pelo
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lacatus e pormos grave e publicado aqui
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no brasil pela editora pensamento
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cultrix o título do texto é o
00:37:05
falseamento ea metodologia dos programas
00:37:08
de pesquisa científica
00:37:10
esse é um dos textos em que lacatus
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explica detalhadamente a sua proposta
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apesar de ser um texto de difícil
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leitura em algumas partes
00:37:20
é um texto que vale a pena nós deve ser
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lido cuidadosamente e vagarosamente
00:37:26
boa leitura